terça-feira, 12 de dezembro de 2017

[Castle Fic] A (Im)Perfect Love Story - Cap.32


Nota da Autora: Esse capitulo é diferente. Sei que muitas de vocês amam Caskett, mas uma historia se faz de diferentes plots e personagens secundários, muitas vezes tão importantes quanto os principais. Eles servem de apoio e dão outra dinâmica a historia. Aprendi isso com alguns dos melhores Nora Roberts, Diana Gabaldon, J.K.Rowling para citar alguns. Portanto, aviso de antemão que esse e o proximo estão focados no casal Grey's Anatomy. Bom divertimento e bem-vindos a Paris!


Cap.32 

Durante o voo, Paul decidiu que o melhor a fazer era tentar dormir. Seriam mais de sete horas em um avião na madrugada. Chegariam em Paris por volta das 8 da manhã. Após o jantar onde fez questão de tomar vinho obrigando Johanna a fazer o mesmo, ele usou um dos cobertores e forçou seu corpo a relaxar e dormir. Acabou cochilando por umas três horas quando acordou para ir ao banheiro. Para sua surpresa, Johanna não tinha pregado os olhos. Ela estava sentada ereta na poltrona com o olhar fixo na pequena tela a sua frente. Ele chegou a pensar que ela estava assistindo um filme, na verdade, a tela mostrava o percurso de voo de Nova York a Paris. Tocou gentilmente seu ombro para não assusta-la. A namorada virou-se para fita-lo. 
— Hey, você não dormiu? 
— Não… acho que não consigo - ele sabia porque. Ela estava ansiosa e preocupada. 
— Eu vou ao banheiro, mas volto já para conversarmos - Paul levantou-se da poltrona e caminhou pelo corredor. Em menos de cinco minutos, ele estava de volta com dois copos com agua e duas barrinhas de chocolate. Sentou-se ao seu lado e lhe entregou o doce. 
— Onde você conseguiu isso? 
— Lá trás com as comissárias de bordo. 
— Andou flertando para que lhe dessem chocolate, Paul? Se alguma delas aparecer por aqui oferendo qualquer coisa, você vai se ver comigo. 
— Deixa de ser ciumenta e coma seu chocolate. Enquanto isso, pode me contar porque não dormiu apesar de eu saber a razão - Johanna suspirou. Abriu a embalagem do doce e tirou o primeiro pedaço. 
— Estou nervosa. Eu sei que já concordei, que minha filha é responsável, trata-se de seu sonho então não devia me sentir assim. É impossível, me pergunto milhares de vezes se estou fazendo a coisa certa, se Audrey não está empolgada com Paris por outro motivo e… estou deixando-a só em outro país, se acontecer alguma coisa? Eu não vou me perdoar! - ele a puxou para perto de si de modo que Johanna aconchegasse a cabeça em seu peito. 
— Joh, não tem nada de errado em se preocupar. Você é mãe. E suas dúvidas são naturais, mas acho que infundadas. Audrey é uma menina decidida, sabe o que quer. Ela é sua cópia. Pare de procurar justificativas além do que a própria Audrey lhe deu. Ela quer estudar gastronomia. Que melhor lugar que Paris? Pense que você pode e está proporcionando a sua filha uma experiências que muitos dariam o braço, o sangue para ter. Eu certamente seria uma dessas pessoas a querer isso na idade dela. Nem todos os pais podem ajudar a realizar o sonho dos filhos, algumas vezes não por culpa deles. Apenas a vida não lhes dá essa chance. Você tem que se preocupar em aproveitar ao máximo esses cinco dias com sua filha, comigo. Joh, é Paris. 
— Eu não sei como você faz isso. E-eu já estou mais calma apenas por ouvir o que falou… obrigada. Tem razão eu devo aproveitar Paris - ela o fitou, um pequeno sorriso se formou em seus lábios. Ele a beijou. Johanna voltou a aconchegar a cabeça no peito dele. Estava se sentindo sonolenta. Paul acariciava seu braço. De repente, ela tornou a fita-lo, como se percebesse algo muito importante - Paul, você está me dizendo que é a sua primeira vez na França? - ele ficou vermelho - por que não me disse isso antes? Eu jurava que já tinha estado lá. 
— Nunca. Uma vez quase fui para um congresso, mas acabou não dando certo. Acho que precisava de uma companhia especial - ela riu. 
— Menos, moreno. Não precisa jogar charme para me conquistar. Você já fez isso. Eu te amo, Paul. 
— É sempre bom ouvir isso. Também amo você. Agora procure dormir.  
Eram cerca de oito e meia da manhã quando eles finalmente deixaram a alfândega e pegaram as bagagens. Audrey esperava por eles no saguão do aeroporto. Ao avistar a mãe, ela respirou fundo e acenou. Johanna caminhava apressada louca para abraçar a filha. 
— Mama! Que maravilha ver você! Está linda… Paul anda te tratando muito bem. Ah, mama… - encheu a mãe de beijos, Johanna não conseguia largar do abraço da menina. Depois de muito tempo, Audrey conseguiu se livrar e fitou Paul - bem-vindo a Paris! - ela beijou o rosto de seu suposto padrasto. Vocês tem uma agenda cheia, mas primeiro vamos para o hotel. A entrada do metro fica para aquele lado. 
— Que historia é essa de agenda cheia? - perguntou Johanna. 
— Eu programei quase todos os dias de vocês aqui. Hoje, por exemplo, depois de passarmos no hotel para deixar as bagagens iremos a escola encontrar minha professora de francês e a diretora de onde irei estudar. Ela quer muito conhecer você, mãe. Prometi que estaríamos lá por volta das onze. Depois, eu tenho que trabalhar às duas horas o que não é um problema porque vocês irão dar uma volta pela cidade. Amanhã vocês vão ao Louvre, Notre Dame,  Torre Eiffel, passeiam pelo centro e jantaremos com a minha host mom. E eu pensei que…
— Hey! Quer ir devagar? Você está me deixando zonza - Audrey gargalhou. 
— Ah, mãe! Tem que aproveitar muito bem os cinco dias aqui. Eu estou de folga amanhã e depois. Iremos ter bastante tempo para conversar. E Paul, se quiser ir ao Moulin Rouge sugiro depois de amanhã. Eles tem um show ótimo. Não que eu tenha ido, sou menor de idade. Foi Marie que sugeriu. 
— Gostei da sugestão, Audrey. 
— Claro que gostou! Ver um bando de francesas exibindo curvas e peitos! - Paul e Audrey caíram na gargalhada. 
— Deixa de ser ciumenta, mamãe! É mandatório vir a Paris e assistir um espetáculo no Moulin Rouge da mesma forma que se aprecia a vista do alto da torre Eiffel - Johanna revirou os olhos e Audrey piscou para Paul. 
Eles chegaram ao hotel, deixaram as bagagens em um pequeno depósito e seguiram para a escola. Johanna estava impressionada com a facilidade que a filha se locomovia e se comunicava pela cidade. A diretora já estava a espera deles. Audrey havia comentado que a mãe viria com o namorado para evitar qualquer situação constrangedora com Paul. O teor da reunião começou sério. A diretora se apresentou e fez uma pequena explanação sobre a instituição de ensino fazendo questão de elencar os pontos fortes e o que eles prezavam no lugar. Depois, chegou a hora de falar de Audrey. Passou a palavra primeiramente para a professora de francês. 
— Audrey chegou na minha sala de aula ávida por conhecimento. Logo ao se apresentar, ela mencionou que queria ganhar fluência em francês o mais rápido possível. Era sua meta aprender a lingua quase como uma nativa. Confesso que achei engraçado a desenvoltura e força de vontade daquela menina. A medida que avançávamos nas aulas, eu pude perceber que ela não estava brincando. Desde o primeiro dia que pisou na escola, Audrey sabia o que queria. Ela estudava com afinco, sempre pedia exercícios extras, ficava horas depois das aulas no laboratório de informática aprimorando pronúncia e vocabulário. O crescimento dela com a lingua foi exponencial. Eu a vi ler livros em francês, os clássicos sem grandes dificuldades. As notas eram sempre excelentes. Foi por isso que conversei com Josephine para que ela fizesse o teste. Ao falar da oportunidade para Audrey, vi seus olhos brilharem. Topou na hora. E o resultado não nos surpreendeu. Ela teve uma pontuação muito próxima aos alunos do primeiro ano do ensino médio, estou me referindo aos melhores das turmas. Você deve se orgulhar dessa menina, Dr. Marshall. 
— Por favor, me chame de Johanna. E claro que me orgulho de Audrey. 
— Talvez agora a senhora entenda porque eu ofereci uma bolsa de estudos parcial para ela aqui. Merece estudar com os mesmos alunos que eu tenho. Eu sei que parece inesperado, estudar três anos longe de seu próprio país, em outra cultura, contudo eu acredito que apenas estamos proporcionando a Audrey uma experiência diferenciada. Ela nos contou o que pretende fazer na universidade. É difícil encontrar jovens tão certos e decididos do que querem fazer a vida inteira. Geralmente acontece com aqueles que escolhem carreiras na medicina, porque acredito ser um dom ou advocacia, seguem a linha familiar. A maioria chega aos 18 anos sem ideia do que fazer após a escola. Confesso que me surpreendi com a escolha de sua filha. Achei que fosse seguir os passos da mãe. 
— Acontece que se Johanna não fosse cirurgiã, ela seria chef. Acredite, é a mais pura verdade. Portanto, pode-se dizer que ela está seguindo o outro sonho da mãe - disse Paul surpreendendo até mesmo Johanna com sua declaração. 
— Ah, isso torna a nossa participação no futuro de Audrey ainda mais importante. Johanna, quero que saiba que daremos todo o apoio a sua filha para que ela seja bem sucedida e consiga uma vaga na tao sonhada Le Cord’e blue. Quanto a sua documentação, o consulado já tem o processo dela e deverá nos retornar com o visto aprovado de quatro anos para estudante internacional em uma semana. Se tiver qualquer pergunta, por favor, não se intimide. Nosso papel é tirar todas as suas dúvidas para que tenha certeza de que sua filha ficará em boas mãos. Nós aqui no St. Germain não hesitaremos em acolhe-la. 
Johanna tinha perguntas. Algumas relacionadas a escola, horários e outras que envolviam a compatibilidade com o ensino americano. A diretora respondeu a todas, em seguida eles fizeram um pequeno tour na escola. Satisfeita, a médica agradeceu não apenas pela reunião, mas principalmente pela confiança depositada em sua filha. As palavras da diretora não poderiam ter deixado a mãe mais feliz e coruja. 
— Sabemos reconhecer um talento quando vemos um, Johanna. 
Ao sairem da reunião, na frente da escola Audrey passou algumas informações básicas a mãe de como se locomover em Paris. 
— Audrey, não é minha primeira vez em Paris. 
— Eu sei, estou apenas refrescando sua memória. Eu preciso ir trabalhar. Se estiverem com fome tem um bistro muito aconchegante e com uma comida ótima na avenida principal Champs-Élysées antes de chegar ao Lido. Aproveitem para andar por ela. ver as lojas, a paisagem. Vão ao arco do triunfo. Eu posso encontra-los na Place de la Concorde às sete horas, tudo bem? Amanhã vocês farão mais passeios turísticos também - deu um beijo no rosto de Paul, outro na mãe - divirtam-se! Au revoir! - Johanna ficou observando a filha caminhar até a esquina onde desapareceu. Paul entrelaçou os dedos nos da namorada. 
— Que tal me mostrar um pouco de Paris, Joh? - eles caminharam até a próxima estação de metro para seguir o conselho de Audrey. Quando estavam andando pelos Champs-Élysées, Johanna não parava de tagarelar relembrando a reunião. Falou das notas da filha, do potencial, já imaginava o futuro com um restaurante. 
— Sabe o que é estar entre os melhores alunos nativos? Isso não é para qualquer um! Eu sempre soube que ela era uma excelente aluna, mas isso? Ela me nocauteou, de verdade - Paul não resistiu. Parou-a no meio da rua e ergueu seu queixo fazendo-a fitar seus olhos verdes. 
— Como estamos orgulhosos de Audrey, não? Seus olhos brilham, Joh. Mamãe coruja. Eu adoro quando esse seu lado maternal desponta. Eu vejo uma outra faceta da Johanna, mais uma para admirar e amar - ele beijou-lhe os lábios - gosto de vê-la empolgada e sorrindo.  
— É, estou me sentindo bem. E faminta! Preciso comer… - eles acharam o tal bistro, comeram e retomaram o passeio. Paris é uma cidade linda, cativante. Paul estava adorando cada minuto ao lado da namorada. Conforme combinado, Joh e Paul esperavam por Audrey na place de la concorde tomando um sorvete. A menina apareceu por volta das sete e quinze pedindo desculpas por causa do ônibus. Eles seguiram até o hotel. Paul insistiu que ela jantasse com eles, Audrey aceitou desde que não fosse no hotel. Arrumou um pequeno restaurante nas proximidades. Sentados à mesa e saboreando uma ratatouille, Paul perguntou sobre a programação. 
— Então amanhã você está de folga? Por que não passa o dia conosco? 
— Estou de folga amanhã e depois. Quero que vocês aproveitem os pontos turísticos. Prometo fazer alguns com vocês no outro dia. Vão ao Louvre, explorem bem aquele lugar, passeiem a margem do Senna, tem Versalles. Mamãe saberá onde te levar. Deixe a torre para fazer comigo e o Moulin Rouge para o mesmo dia. Marie está louca para te conhecer, mamãe. Você vai gostar muito dela. 
— Filha, eu quero ver onde você trabalha. Sabe que adoro confeitarias, padarias e as francesas são as melhores! 
— Depois de amanhã vou leva-los lá. E nada de comer no hotel. Tomaremos café lá. 
— Que horas é o jantar? 
— Às sete e trinta. Estarei sete no saguão do hotel, tudo bem? Sugiro vocês sairem às nove, comecem cedo para o dia render - vendo a mãe bocejar, completou - Acho que os dois estão cansados. O fuso bagunça nosso corpo e nossos horários. Jetlag. Melhor dormirem cedo e descansarem para a maratona de amanhã. 
— Sua mãe precisa mesmo dormir. Não aproveitou para fazer isso no avião, sei que está quebrada só de olhar para ela. Fica assim mesmo depois de um longo e difícil plantão. Vou pedir a conta e podemos ir. Como você vai para casa, Audrey? Não quer ficar conosco? 
— Claro que não. Vocês precisam de privacidade. Vou pegar o ônibus na esquina. Em vinte minutos estou em casa - Paul pagou a conta. Do lado de fora, ela se despediu da mãe desejando boa noite. Fez o mesmo com Paul. 
Audrey tinha razão. Assim que chegaram no quarto, Johanna foi tomar uma ducha e praticamente desabou na cama ao lado de Paul. Ele usou o banheiro e voltou para a cama puxando-a para si, adormecendo em seguida. 
Eles acordaram bem melhor na manhã seguinte. Após o café reforçado, seguiram para o Louvre. Passeavam pelos corredores e galerias apreciando a beleza das artes. Caminharam pelo Senna, visitaram Versailles, almoçaram em um pequeno restaurante francês onde Paul se esbaldou com um filé enquanto Johanna escolheu um magre de pato acompanhado de um vinho francês delicioso. Fizeram o máximo de passeios turísticos que podiam. A namorada explicava o que sabia da historia da França, o que gostava na cidade e o clima contribuiu para o namoro dos dois.  
Retornaram ao hotel a fim de se arrumarem para o jantar com a host mom de Audrey. A menina os encontrou no saguão e de lá pegaram um taxi para a casa de Marie. A mulher os recebeu animada. Estava muito curiosa para conhecer Johanna. Não deixou de tecer altos elogios a Audrey. Também cumprimentou Paul e parecia ter aprovado o casal. 
— Você é muito mais bonita e jovem que na foto que Audrey me mostrou. Podia passar como irmã dela tranquilamente. E vocês formam um belo casal. O que querem beber? Tenho um vinho muito gostoso da região de Nice. Aceitam? 
— Claro. 
— Audrey me contou que ambos são cirurgiões. Vivem para salvar vidas. Eu admiro demais a profissão de vocês. Um dos meus meninos é paramédico e o outro quer ser engenheiro como o pai. Está na universidade de Paris. A propósito peço desculpas por meu marido não estar presente. Está viajando a trabalho. 
— E você? Qual é sua profissão? 
— Fui professora por vários anos até aceitar um cargo na universidade de conselheira educacional. Basicamente oriento os jovens a escolherem suas carreiras seja por testes vocacionais ou conversas. Quase uma terapeuta. Foi assim que comecei a abrigar estudantes internacionais na minha casa. Com meus filhos crescidos, foi a melhor decisão que tomei - ouvir aquilo certamente acalmou ainda mais o coração de Johanna, mas ela tinha que perguntar. 
— Você fez isso com Audrey também? Ajudou-a a entender o que queria para o futuro? 
— Ah, não. Sua filha já sabia o que queria no instante que pisou nessa casa. Acho que o trabalho na padaria somente serviu para confirmar isso. Na nossa primeira conversa, ela já mencionou a gastronomia embora tenha rasgado elogios a sua profissão. Se quer minha opinião, ela está no caminho certo. Você verá essa noite. Foi ela quem fez o jantar - Johanna trocou um olhar com Paul e depois olhou para a filha claramente impressionada. 
— Você fez o jantar? 
— Sim, foi por isso que não sai com vocês hoje. Tinha muito o que resolver. Não é nada cinco estrelas, um jantar simples. 
— Joh, acho que Audrey está querendo provar seu ponto sobre seguir a gastronomia e se ela herdou metade do seu talento para a cozinha tenho boas expectativas sobre esse jantar. 
— Você gosta de cozinhar? - perguntou Marie. 
— Adoro. É meu hobby. 
— Está explicado então. O fruto não cai muito longe da arvore. O que acha, Audrey, pode servir a entrada? Vamos dar inicio ao nosso jantar? 
— Phillipe não vem? 
— Ele ligou, está enrolado na universidade. É meu filho - explicou Marie - não se preocupe com ele. Disse que se der vem para a sobremesa. 
— Tudo bem, vou providenciar as entradas - Audrey seguiu para a cozinha. 
— Vou ajuda-la. Fiquem à vontade e não se acanhem com o vinho, tenho mais três garrafas - assim que Marie se afastou, Johanna olhou para Paul ainda um pouco mexida com a novidade. 
— Ela fez o jantar, Paul… o que mais essa menina pretende fazer para me chocar? - ele riu. 
— Se ela quer ser chef, fazer um jantar para sua mãe não é nenhum sacrifício - em menos de cinco minutos, Audrey os chamava para a mesa. 
A entrada era um consume de legumes, uma receita tipicamente francesa. Como Paul previra estava delicioso. O prato principal era medalhão de filé servido com arroz a piemontesa e aspargos na manteiga. Johanna estava encantada com tudo. Sua garotinha tinha talento. Após  o jantar, Audrey anunciou que ia servir a sobremesa na sala e Marie foi providenciar um café para acompanhar o doce. Johanna não resistiu e abraçou a filha enchendo-a de beijos. 
— Estava tudo delicioso, Audrey. Como você aprendeu a cozinhar assim? 
— Parte observando você, parte estudando. Mamãe, você sempre foi fera na cozinha. Adorava vê-la brincando com as panelas. Isso me inspirou. Desde que cheguei aqui leio bastante sobre a cozinha francesa. Vivo aperreando Pierre para me ensinar coisas na padaria. Ele vai falar para você amanhã. E Marie me deixa usar a cozinha dela para testar receitas também. Adora servir de cobaia para minhas invenções e tentativas. 
— Eu disse que ela tinha a sua mão para cozinha, Joh. Eu adorei o jantar. Fico imaginando se as duas estivessem morando comigo. Eu já estaria bolando… - elas riram. 
— Nem vem, moreno. Você também não é nada mal na cozinha. 
— Tenho meus truques, mas nem chego perto de vocês duas! 
— Vou buscar a sobremesa - Audrey sumiu e retornou junto com Marie. Cada uma segurava uma bandeja. A de Marie continha xícaras, um bule de café, leite e açúcar além de pequenas taças próprias para licor. A de Audrey tinha quatro pedaços de uma torta. A principio, Johanna reconheceu apenas os morangos que enfeitavam o prato. A menina entregou um prato para cada um dos seus convidados incluindo Marie. 
— Fiz um shortcake de morango. 
— A sobremesa preferida da sua mãe - comentou Paul. 
— Não somente a preferida. É a receita dela, Paul. Eu pedi para Pierre me ensinar o dele, francamente? O da dona Johanna é mil vezes melhor - Johanna provou o primeiro pedaço já com lagrimas nos olhos. Era delicioso. Ela ainda estava absorvendo tudo o que sentia quando Paul se antecipou e falou. 
— Wow! Está quase igual, Audrey. Parabéns! - Johanna não resistiu. Deixou o prato sobre a mesa e abraçou a menina permitindo as lagrimas escaparem. Encheu-a de beijos. 
— Oh, Audrey… oh, filha… está igual ao meu. Você conseguiu. Meu Deus! Você será uma chef incrível! - Johanna se convencera por fim que estava fazendo a coisa certa. 
— Tá bom, mãe. Não precisa chorar… 
— Foi a sua comida. Essa é a melhor recompensa de um cozinheiro. Ver as pessoas vibrarem, se emocionarem com a sua comida. Esse jantar foi feito com muito amor. Esse é o primeiro requisito para ser um bom chef - o beijo estalado deixou Audrey vermelha. 
— Não se preocupe, Audrey. Ela adora nos deixar com vergonha - disse Paul - sua especialidade. 
Terminaram a sobremesa, Johanna quis outra fatia. Paul foi na onda. Depois do café, Paul sabia que a namorada gostaria de conversar à sós com Marie. Coisas de mãe. Ele também estava interessado em ter uma conversa particular com Audrey, por isso sugeriu sutilmente. 
— Audrey, que tal você me mostrar as receitas que já aprendeu com Pierre? De repente, posso pegar algumas para impressionar sua mãe - ele piscou para a menina - acho que sua mãe quer conversar com Marie e eu também tenho algo que quero saber e garanto que é um assunto não muito apreciado por Joh - ele apertou a mão da namorada dando-lhe um incentivo para tirar o resto das suas dúvidas. Johanna sorriu de volta, porém não se contentou em ficar no escuro. 
— Que assunto seria esse? 
— O mesmo que você não quer que eu converse com Castle? 
— Não, você vai falar de videogame com a minha filha em Paris? Ah, Paul! Por favor! 
— Você curte videogame? Que máximo! Vou adorar conversar sobre isso com você - ela viu Johanna revirando os olhos. Rindo, ela levou Paul até seu quarto. À sós com Marie, Johanna foi bem direta. 
— Marie, eu sei que como mãe e educadora você está cuidando muito bem da minha filha e quero agradecer o fato de apoia-la e mante-la aqui por esses próximos anos. Também ouvi você falar das decisões da minha menina, do quanto ela é determinada. Mas, como mãe eu preciso saber. Essa decisão de Audrey permanecer em Paris tem, de alguma forma, relação com algum namorado? Ela está saindo com alguém? Quer dizer, de repente ele deu a ideia dela ficar e sei lá… eu só preciso saber que ela está mudando completamente sua vida porque escolheu. Ela optou por isso e não foi influenciada, sabe? Desculpa soar um pouco desesperada ou paranóica, mas é uma virada enorme na vida de uma menina de quinze anos. 
— Johanna, tudo o que falei da sua filha é verdade. Audrey já tinha um plano em mente ao chegar em Paris. Ela se apaixonou sim pela cidade, pela lingua e pela culinária. Sua decisão em nada tem a ver com o namorado. 
— Então ela está namorando… eu desconfiava. Por que ela não me disse nada? Você o conhece? 
— Sim, seu nome é Charles. Ele é um ótimo rapaz. Ela o conheceu na padaria. Charlie faz serviços de entrega para Pierre. Está no ultimo ano do ensino médio e quer entrar na Universidade de Paris para cursar medicina. Eu conheço seus pais. A irmã dele estudou com Phillipe. Faz arquitetura. Eles são ótimas pessoas, Johanna. Não tem com o que se preocupar. E antes de pressiona-la para saber porque ela escondeu o namorado de você, espere. Audrey me disse que irá apresenta-lo amanhã para você e Paul. Acredite, Johanna, sua filha não é influenciada por ninguém. O próprio Charlie ficou surpreso com a decisão dela de ficar em Paris. Ele me disse que ela é a menina mais corajosa que ele já conheceu. Acalme seu coração de mãe… 
— Não é uma tarefa fácil, mas você está conseguindo acalma-lo. 
— Que bom! E quais são as outras perguntas? Pode mandar - enquanto as duas mamães continuavam a se entender, Paul e Audrey mergulhavam no mundo do videogame. 
— Esse console de Xbox é do Phillipe. Como quase não tem tempo com a faculdade, ele me deixa usa-lo o que é ótimo porque sinto muita falta do meu. Não sou super viciada, mas não abro mão de um jogo para relaxar de vez em quando. Eu me sinto energizada. 
— Puxa! Achei que era só eu. A propósito, eu pedi seu XBox para sua mãe. Eu não sei se ela negou porque é seu ou porque detesta a ideia de que o namorado possa tornar-se um viciado - a menina riu. 
— Acho que é o primeiro. Vinculo emocional. E você não tem cara de quem vai se viciar. Passar 24 horas jogando. 
— Também acho que não, mas na minha primeira tentativa eu fiquei tão vidrado que perdi a hora e esqueci de fazer o jantar dela. Quase tivemos uma briga feia por causa disso. 
— Ah, Paul! Deixa de bobagem, você não precisa da permissão da minha mãe para comprar um videogame. Você trabalha, tem direito a uma recompensa - ele sorriu. 
— Sabe, Audrey, quando vejo você falar fico impressionado e orgulhoso por você e por ela. Johanna criou uma menina incrível. Essa oportunidade que ela está lhe proporcionando, acreditando no seu sonho, apenas prova isso. Sei que você vai honrar tudo o que ela está fazendo. Eu tive que ralar muito para alcançar meu sonho. Vim de uma familia humilde, meu pai trabalhou duro, minha mãe era mexicana ficou anos como ilegal no nosso país antes de conhecer meu pai. Eu tive que lutar para conquistar o que tenho hoje. Noite em claro, estudando, trabalhando. Quando vejo o resultado, me sinto orgulhoso. Acredito que o mesmo acontece com a Joh ao ver que todo o sacrifício que ela fez para criar você valeu a pena. 
— Eu só quero ser feliz fazendo o que gosto, minha mãe é uma guerreira que merece tudo de bom que a vida possa lhe dar. 
— Eu sei. Tenha um pouco de paciência com ela, especialmente esses dias. Não é fácil abrir mão da pessoa mais importante da sua vida. Deixa-la ganhar mundo. 
— Acho que isso nos leva ao segundo assunto que você queria conversar comigo. O videogame foi apenas um pretexto, Paul. 
— Sagaz como sua mãe - ele riu - você está certa. Eu tenho um segundo assunto. Com a sua permanência em Paris, Joh provavelmente irá alugar o antigo apartamento de vocês. Ela comentou comigo que seria mais fácil e esse dinheiro poderia ajuda-la com as despesas. Acho que é o melhor a fazer. De qualquer forma, ela já está morando comigo, Nós nos damos bem. Eu reconheço que eu não vivi as mesmas fases da vida que Johanna, não me casei, não tive filhos, mas isso não me impediu de tentar ser feliz, recomeçar. Sua mãe me proporcionou isso. E agora que você está tomando seu próprio caminho, eu quero lhe dizer que no que depender de mim eu farei sua mãe feliz. Eu a amo demais. Nosso relacionamento não é um caso passageiro. Eu não sei se ela algum dia estaria disposta a se casar novamente, essa pergunta apenas Johanna pode responder. 
— Ela só responderá se você perguntar, Paul. 
— Você é jovem, sua maneira de ver a vida é um pouco diferente de nós que já vivemos diversas experiências. Mas em uma coisa você tem razão, é necessário perguntar. O que eu estou querendo dizer é que gostaria da sua permissão para fazer a promessa de que cuidarei de sua mãe, a farei feliz, estarei ao seu lado em todos os momentos - Audrey sorriu. 
— Paul, eu nunca duvidei disso. Eu vi o quanto você fez bem para a minha mãe. Não precisa da minha permissão para nada. Como você mesmo disse, são maduros, experientes, ninguém mais que vocês sabe qual deve ser o proximo passo. E esse mito de casamento, sinceramente? Vocês moram juntos, são praticamente marido e mulher. Vejo que ambos estão felizes. Você tem meu apoio para o que quiser fazer, propor… meu único conselho? Faça aqui em Paris, mas somente depois que dona Johanna finalmente se sentir segura com toda a minha historia. Amanhã será um novo dia. 
— Meu Deus! Quantos anos você tem, menina? Fala como uma mulher experiente - Audrey sorriu - Eu tinha pensado em Nice. Ir a uma das vinícolas, andei pesquisando. 
— É uma ótima ideia. Se quiser agilizar algo tenho certeza que podemos improvisar algo amanhã. Ou pode leva-la a um dos melhores restaurantes de Paris. Um com três estrelas Michellin. Já sabe, tem meu apoio em tudo. 
— Obrigado, Audrey. Não é muito chique, esses lugares tendem a ser maravilhosos o problema é que no final você sai com fome catando o primeiro McDonalds que encontrar - Audrey gargalhou. 
— Você é muito americano, Paul. Eles tem uns menus especiais, posso ajuda-lo a escolher. Porque não faz assim, eu reservo o restaurante para depois de amanhã e você leva mamãe para Nice, sei que ela vai adorar passear numa vinícola tipicamente francesa. 
— Eu vou aceitar sua sugestão, mas não sei como retribuir tudo isso. 
— Não precisa. Você já faz muito pela dona Johanna, somente a mantenha sã com toda essa historia. Obrigada por proporcionar uma segunda chance a minha mãe - ela abraçou Paul e beijou seu rosto - acho que devíamos voltar para a sala ou dona Johanna vai achar que nos perdemos no videogame - ele concordou. Ao retornarem para a sala, as duas estavam numa conversa animada com um rapaz. 
— Oi, Phillipe! Você não resistiu e veio comer a sobremesa. 
— Me disseram que era especial… - ele se levantou, abraçou e beijou Audrey no rosto. Em seguida, se dirigiu a Paul - olá, muito prazer, sou Phillipe. 
— Paul, prazer em conhece-lo. Hey, Audrey se você for servir o bolo para o Phillipe eu adoraria outra fatia. 
— Alguém vai ter que correr o dobro quando voltar a Nova York se continuar se empanturrando de doce - disse Johanna. 
— Xi, Audrey… acho que alguém está com ciúmes porque eu adorei seu bolo. Não se preocupe, Joh. Prometo que assim que voltarmos a Nova York você fará a sua versão e nós dois iremos correr dobrado na High line - ele piscou para a namorada que entendeu perfeitamente que a corrida tinha uma conotação completamente diferente da real, afinal ela não resistia a ele quando estava correndo. 
— Vou pensar no seu caso, moreno… - ela riu. Com a fatia de bolo pela metade, Paul perguntou. 
— Qual a programação para amanhã? Podemos ir ao Moulin Rouge? 
— Alguém está empolgado para ir ao cabaré mais famoso de Paris… talvez o segundo, o Lido também é muito bom. Recomendo os dois - disse Philipe. 
— Phillipe é uma das minhas referências, viu? 
— Vou já acabar com essa empolgação - retrucou Johanna. 
— Vai nada. Acho que amanhã é o melhor dia para vocês irem. Comprem o pacote com jantar - disse Audrey - podemos fazer isso. Vamos primeiro tomar café na padaria de Pierre, assim mamãe o conhece, vê onde eu trabalho e tenho certeza que vai gostar. Qualquer pessoa apaixonada por gastronomia adora. 
— Sim, aquele lugar é um crime. Você nunca consegue comer somente um doce ali - disse Phillipe. 
— Depois do café, passearemos por Paris. É o dia da torre Eiffel comigo! Vamos a galeria lafayette e alguns outros lugares. À noite vocês seguem para o Moulin Rouge. 
— Ótimo! Eu aprovo a programação - disse Paul. 
— Então acho bom irmos andando, Marie deve estar cansada e temos um dia agitado pela frente. Confesso que o fuso ainda me atrapalha e o vinho me deixou mais aérea - ela se levantou e despediu-se agradecendo Marie e Phillipe. O rapaz se encarregou de pedir um taxi para leva-los de volta ao hotel. 
— Tudo bem - disse Audrey se despedindo de Paul e depois da mãe - passo para pega-los às nove, combinado? 
— Combinado. Amo você, Audrey. 
— Também te amo, mama. 
Mais tarde deitados na cama, a curiosidade de Johanna falou mais alto. Apoiando a cabeça com a mão, ela encarou Paul e perguntou. 
— O que você tanto conversou com Audrey? Ela disse algo sobre o namorado? 
— Ah, então ela tem namorado. 
— Sim, Marie me disse. Falou que é um bom rapaz. Ela conhece os pais dele. Disse que Audrey vai nos apresentar amanhã. 
— Já vi que você pegou a ficha completa do rapaz. Coitado! - ela deu um soco no peito dele - ouch! 
— Deixa de ser implicante. Ela é minha filha, tenho que me preocupar. 
— Sério, Joh. Vá devagar. Nada de interrogatório. Pensando bem, você quer que eu o ameace? Posso fazer isso - foi a vez de Johanna rir. 
— Aposto que deixaria o menino com medo. Olha o seu tamanho, seus músculos. Pode ser intimidador. Obrigada, mas não precisa. E nem pense que esqueci, vai me dizer o que vocês dois tanto conversavam naquele quarto? 
— A maioria da conversa foi sobre videogame. A menina é fera! Aliás, ela disse que você não pode me privar de ter meu aparelho. 
— Sei, sei… o que mais? 
— Nada muito diferente disso. Eu aproveitei para dizer que a admirava e estava orgulhoso da decisão que ela tomou, pedi que não a decepcionasse. Essas coisas… - de repente, Johanna se calou. Paul percebeu a mudança em seu semblante, virou o rosto dela segurando seu queixo forçando-a a fixar o olhar no dele - hey, o que foi? Disse algo errado? 
— Não… pelo contrario, você… fez tudo - ela tinha lagrimas nos olhos, engoliu em seco - tudo que um pai deveria fazer. Desculpe, eu não devia me referir a você assim. Não é o pai dela. É só que… 
— Hey, tudo bem. Eu sei que não sou o pai dela. Os conselhos que dei foi como amigo, alguém mais experiente e Joh, eu teria o maior orgulho de ter uma filha como Audrey - ele viu a lagrima escapar. 
— Assim você me quebra, moreno… se torna impossível resistir. 
— Quem falou em resistir? - ele a beijou apaixonadamente tombando seu corpo sobre o dela. Johanna deixou escapar um gemido prazeroso e retribuiu o carinho do namorado. Novas aventuras ainda os aguardavam em Paris. 
Na manhã seguinte, conforme combinado Audrey apareceu no saguão do hotel às nove. Avisou que iriam de metro e depois fariam uma caminhada de três quarteirões. 
— Vai servir para aumentar o apetite. 
— Como se eu já não tivesse morrendo de fome. 
— Releve, Audrey. Ela está irritada pela falta da cafeína. Assim que tomar uma dose, melhora. 
Eles chegaram na padaria por volta de nove e meia. Toda sorridente, Audrey cumprimentava todos os empregados e tagarelava em francês perguntando como estavam, as novidades e quis saber de Pierre. Alguém comentou que ele estava no deposito que fica atras da padaria. Ela não hesitou em ir até lá busca-lo. Apresentou a mãe e Paul. Novamente Johanna ouviu vários elogios. Pierre fez questão de servi-los com o melhor da casa. Audrey deu sugestões do que a mãe gostaria de provar e logo a farra da comida começava. Eles estavam aproveitando as guloseimas quando Audrey recebeu uma mensagem no celular e pediu licença para ir ao banheiro. Johanna desconfiava que era o namorado. 
Não deu outra. Ao voltar, Audrey tinha ao seu lado um rapaz alto, magro embora atlético, de cabelos castanhos na altura do ombro com cachinhos nas pontas e olhos verdes. 
— Mãe, Paul, quero que conheçam Charlie. Meu namorado. 
— Dr. Marshall, é um prazer conhece-la pessoalmente por fim. Ouvi muitas historias ao seu respeito - ele esticou a mão para cumprimenta-la, mas Johanna ainda estava perdida admirando o rapaz. Algo era muito familiar nele. Então, ela sorriu ao descobrir o que. 

Ele era uma versão jovem de Paul.   


Continua....

2 comentários:

cleotavares disse...

Somos e seremos sempre "Casket´s" mas, é bom ter outro casal para shippar e o casal Grey´s ganhou todo meu respeito.
A Joh como não seria diferente, preocupada com a filha. Porém, já vimos que a menina está muito a frente da sua idade. Amei a conversa dela com Paul e incentivando-o a pedir a Joh em casamento.
E agora me explica esse "mini-moreno"? kkk

Vanessa disse...

Imaginei que o capitulo seria centrado no casal Grey´s.

Vamos viajar então.
Joh toda preocupada. Da vontade de abraçar ela mesmo. Paul foi maravilhoso acalmando a amada.
Eu to rindo de Joh ciumenta hahaaha
Primeira vez de Paul em Paris, acho que vai ser épico
Audrey programou os cinco dias, até eu estou zonza hahaha
Johanna toda orgulhosa da filha. Eu amei a reação de Paul, e a demonstração publica de amor.
Gosto dessa menina, decidida, desencanada, bem mini Joh. hahaha
Achei bonitinho Joh e Paul explorando Paris.
Joh ligada no modo mãe é muito legal de ver hahah
Audrey cozinhou para a mãe. Essa menina é danada, conhece bem a mãe pra saber que precisava provar seu ponto e provou.
Eu amei a interação de Paul nisso tudo, sempre tecendo comentarios pertinentes.
Gente eu to chocada com Audrey. Que conversa maravilhosa é essa com Paul. Adorei saber dos pais dele, eles falando sobre jogos e o mais importante, ele querendo a aprovação dela. Falando em casamento algum dia. Acho que ele tem receio dela não querer.
E Audrey lacrando, quanta maturidade aos 15 anos.
Eles se provacando no meio dos outros. Cadê Paul travado? Será que ele vai propor mesmo? hahahah
To ansiosa e imaginando Kate gritando ao saber hahaha
Joh não contente em arrancar tudo de Marie ainda foi interrogar Paul hahahahah
Eu tb me emocionei, ele foi fofinho. Foi bem pai mesmo. Ate eu to orgulhosa dessa garota, virei fã.
E ela ainda tem sua versão de Paul. Isso so fica melhor.