domingo, 23 de outubro de 2011

No Sofá com Bruna Espindola!


Ok, estou exagerando mesmo! Na verdade tudo se deu por internet: email e msn!


Tudo começou com um convite da dona do blog http://coldhandswarm-heart.blogspot.com/


A Bruna conversou comigo e pediu para que eu desse a entrevista para um trabalho de escola. Ela queria explorar o mundo das fanfics! Topei na hora!


Espero q prestigiem a nossa estudante que tirou 10 btw, no seu trabalho e me deixou mega feliz com a notícia.


Então minhas leitoras, passem no blog dela acima e comentem!!!


Lembrando que o comentário é para a entrevistadora e a entrevistada viu?!


Bjo, bjo!!!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

[Bones Fic] Between Love & War - Cap.32

E esse é o último cap de BLW adorei escrever essa história. Espero que gostem!

NC-17......


Cap.32


Três anos depois...
Hospital Presbiteriano



Brennan estava fazendo uma cirurgia junto com Wendell. Era uma das suas cirurgias do clinical trial que eles estavam desenvolvendo para uma doença congênita. As crianças que participavam do tratamento, tinha casos bem difíceis e certamente pouco tempo de vida até que os médicos ajudassem com algum novo insight.

Wendell fechou a paciente e pediu para a enfermeira leva-la para o quarto. Agora apenas restava esperar a reação dela.

- Bom trabalho, Wendell.

- Obrigado, Dr.Brennan. Quando faremos o próximo?

- Acredito que amanhã, assim que tivermos cinco pacientes que passem das 48 horas críticas iremos verificar como o organismo reagiu. Temos 4, amanhã é a vez do Matheus. Você pode preencher as notas dessa cirurgia? Preciso pegar a Kat na escola hoje. Booth está enrolado no FBI...

- Não se preocupe. Cuido de tudo. Te vejo amanhã.

Brennan ia saindo quando lembrou do que precisava falar para ele.

- Ah,Wendell se o Dr. Newman ligar perguntando por mim, atenda o telefone. Na verdade, ele estava querendo falar com você.

- Falar comigo? Porque?

- Você vai descobrir...

- Dr. Brennan quer dizer o que está acontecendo?

- Algo bom, espero. Acabei descobrindo esses anos trabalhando com você que você tem outros talentos além da medicina...

- Vai me deixar na curiosidade mesmo?

- Acredito que um pouco de suspense não faz mal a ninguém.

Ela saiu rindo da OR. Foi até o seu armario e trocou de roupa. Deixou o hospital.

No dia seguinte, Brennan chegou cedo ao hospital mas não tao cedo como Wendell. Ele já aguardava por ela no consultório do quinto andar. Estava ansioso por falar com ela.

- Bom dia!

- Dr. Brennan, finalmente!

- Ansioso para me ver, Dr.Bray?

- O que você fez?

- O que eu fiz foi recomendar um talento importante para inspirar outros jovens a quererem ser médicos.

- Mas isso poderia ser feito por você! Dr.Brennan, você é uma inspiracao não eu!

- Acredito que você está equivocado. Posso até ser a inspiração mas já que você foi inspirado por mim, tenho certeza que terá sucesso nessa tarefa. A vaga é sua se quiser. Quero que você entenda que lecionar não é minha praia. Não me sinto confortável com tanta gente me olhando por horas tentando aprender algo comigo, ao contrário de você. Aceite Wendell. Vai ser um prazer ve-lo no corpo docente da Universidade de New York.

- Eu, eu não sei o que dizer... tão inesperado!

- Apenas diga sim, se eu não soubesse que você leva jeito, não tinha recomendado você. E eles não me convidaram para lecionar, convidaram para apontar um candidato. Apenas me pareceu logico recomenda-lo.

- Você não existe.

- Deixe disso Wendell, sou de carne e osso e fiz o que acho justo.

- Obrigado.


Central Park – domingo


Brennan estava sentada sobre uma toalha quadriculada. Ela arrumava algumas guloseimas compradas por ela antes de virem ao parque nesse domingo. O dia estava lindo. O outono em New York era a sua estação preferida. Tudo ficava mais bonito.

Ela observava Booth brincar com a filha. Definitivamente sua filha tem aptidão para os esportes. Eles jogavam basquete na pequena tabela que Booth improvisara. Ela encostou-se na árvore e ficou observado os dois enquanto beliscava umas nozes.

Assim que eles terminaram o que parecia ser uma partida improvisada de cestas, Katherine veio correndo ate a mãe. Os cabelos escuros grudados no rosto.

- Estou com fome, mãe!

- Menina, olha como você está! Sente-se para descansar um pouco ai você pode comer.

- Quero patinar!

- Já disse que somente iremos depois de comer e descansar um pouco, certo Tempe?

- É isso mesmo.

- Não disse? Obedeça a sua mãe.

Booth sentou-se ao lado dela. Beijou-a no rosto e pegou um sanduíche do prato à sua frente. A menina sabendo que não ia ganhar um argumento com a mãe decidiu comer também. Booth terminou o sanduíche e bebeu um pouco do suco de Brennan. Ao terminar, roubou uma das nozes que ela comia e tascou um beijo nos lábios dela. Brennan o puxou de volta para perto dela e aprofundou o beijo.

Katherine terminara seu lanche e queria arrancar o pai dali a qualquer custo. Para isso, ela só poderia usar de um único meio. A menina jogou-se no meio dos dois abraçando-os, só assim para quebrarem o beijo e darem atenção a pequena.

- Podemos ir patinar agora?

- Podemos sim.

Eles se levantaram e seguiram com a filha até o ringue de patinação. Brennan aprontou a filha enquanto Booth pagava sua entrada. Em questão de minutos, a menina já estava no gelo. Booth enconstou-se na grade e Brennan o abraçou por trás roçando o rosto nas costas dele.

- Olha como ela não tem medo de nada...

- Kathy é uma garota valente, independente.

- Puxou a mãe mesmo. Sério, Tempe. Nossa filha é você todinha.

- Exceto pela gana por esportes e pelo sorriso, esses são seus.

Ela acenava para a filha sorrindo.

- Ah, ela também é carinhosa ao extremo que nem você.

- Não, ela é manhosa e esperta , isso sim! Usa o jeito dengoso para conseguir o que quer. Parece alguém que eu conheço...

- Eu não sou assim, Booth!

- Não, imagina...

- Não sou...eu uso minha arma poderosa, o sexo.

Booth revirou os olhos.

- Não sei porque ainda teimo em discutir certas coisas com você, é inútil!

- Apenas aceite quando perder um argumento.

Ele riu e virou-se para beijá-la. Quando Katherine terminou de patinar, eles voltaram a sentar próximo a árvore. A pequena pegou a bola de basquete e avistou um grupinho de quatro crianças brincando. No mesmo momento, pediu para brincar com eles e Brennan consentiu. Enquanto observavam a filha, eles aproveitavam para namorar um pouquinho. Brennan adorava esses momentos só deles no parque.

Booth mordiscava a orelha dela enquanto as mãos passeavam pelo corpo dela. Ao ver a forma que a filha brincava com as outras crianças, Booth não pode deixar de comentar.

- Deus, essa menina não nega que é sua filha.

- Porque diz isso?

- Olha o jeito como ela comanda todas as outras crianças. Ela é mandona que nem você.

- Acho isso muito bom. Significa que ela sabe muito bem o que quer e aparentemente não aceita qualquer coisa.

- E você está sempre pronta para defende-la não? Adoro esse seu jeito de mãe coruja.

- Devo ajuda-la e prepara-la para a vida não?

- Tá certa.

Depois de mais meia hora, eles deixaram o parque com a filha sorridente.



Hospital Presbiteriano



Brennan estava de plantão até as 8 horas da noite. Eram apenas 4 da tarde quando seu celular tocou. Ângela.

- Oi,Angie.

- Atrapalho?

- Não, acabei de sair de uma consulta.

- Ótimo porque não ia esperar mesmo. Está sentada?

- Não mas...Angela o que está acontecendo? Alguma coisa com a Kat? Cadê minha filha?

- Sua filha está estudando. Não é sobre ela, é sobre mim.

- Então pare de enrolar e conte logo!

- Amigaaa...! Eu e Wendell decidimos nos casar.

- Casar? Mesmo?

- Sim, acredito que já estava mais que na hora.

- Fico feliz por você.

- Decidimos que será uma cerimônia pequena, apenas para as pessoas mais chegadas. Mas darei os detalhes depois, eu só precisava te contar...

Brennan riu.

- Tudo bem, Angie. Gostei muito de saber.



Dias depois...
Apartamento do SoHo


Brennan acabara de acordar e ainda se espreguiçava na cama. Ela tinha um dia pesado pela frente. Kathy estava em semana de provas e ela fazia questão de ajudar a menina nos estudos.
Dava gosto de ver o jeito da menina com os livros. Ela adorava ler e a mãe já sabia que tinha uma filha bastante esperta e que certamente se destacaria dos demais. Isso somente deixava Brennan mais orgulhosa.

Quando ela pensava em se levantar, sentiu aquela bomba sobre si. Kathy se jogava sobre ela enchendo-a de beijos e abraços. Ela retribuía o carinho da filha e a mantinha agarrada ao seu corpo.

- Bom dia, princess...

- Ah, mammy gosto tanto quando você está em casa...

- A mammy também gosta, amor.

- Você pode fazer uma vitaminada caprichada pra mim e depois me ajuda na matéria da prova de ciências?


- É claro que sim!

Brennan se levantou da cama e foi ao banheiro. Enquanto lavava o rosto e escovava os dentes, a menina estava sentada no vaso admirando a mãe sorrindo, nem piscava. Brennan percebeu o jeito dela pelo espelho.

- O que foi,Kat?

- Você é tão linda, mammy... quando crescer quero ser igual a você.

- Mas Kathy, você já é...vem aqui, vou te mostrar.

A menina se aproximou dela e Brennan a suspendeu colocando-a sentada na pia.

- Se olhe no espelho.

A menina obedeceu.

- Está vendo o seu rosto? É igual ao meu, seus olhos, seu nariz, exceto a boca. Seus lábios e seu sorriso é igual ao do seu pai que também é lindo mas você não precisa dizer isso a ele. Não podemos deixá-lo muito convencido.

Kathy riu.

- A cor da sua pele também é igual a minha, portanto não se preocupe, você será igual a mim.

Brennan desceu a filha da pia e prendeu os cabelos.

- Porém, Kathy, tem uma coisa que é mais importante que a beleza, a inteligência. Não adianta ser bonita e não saber conversar. Odeio gente burra. Por isso a senhorita deve estudar muito para ter uma profissão boa e ter independência.

- Que nem você?

- Sim...

- Então me ensina ciências?

- Claro amor, vamos.

Brennan passou a tarde estudando com a filha. Satisfeita pela esperteza da menina, ela fez um jantar especial para eles.


Uma semana depois...


Brennan estava de plantão no hospital e sairia ao meio-dia. Ainda eram 11h quando viu um furacãozinho entrar na sua sala correndo e a abraçando. Ela deu um beijo na filha e perguntou.

- O que você faz aqui Kathy?

- Papai me buscou na escola e eu quis vir aqui com você. Queria te mostrar meu boletim.

- Mesmo? Já saiu?

- Já sim! E quero que você veja minha nota de ciências.

A menina tinha um brilho nos olhos. Brennan pegou o boletim da mão da filha e viu qual fora o resultado. Dez. Suspirou orgulhosa. Abraçou a menina com força e tascou um beijo estalado na bochecha dela.

- Ah Kathy! Parabéns! Viu só Booth?

- Sim, meu orgulho estar cercado de mulheres inteligentes.

- Mammy eu posso ver os bebês?

- Ok, vou leva-la até o berçário. Depois vamos almoçar juntos, acho que você merece um sorvete hoje.

Brennan levou a filha ao berçário. Enquanto a menina admirava os bebês fazia perguntas e a mãe respondia a todas com toda a informação científica que podia. Ela via o interesse da Katherine pela sua profissão e isso só a estimulava ainda mais a dar todas as informações necessárias para a menina.

Um mês se passou e finalmente Angela e Wendell resolveram se casar. A cerimônia restrita e simples aconteceu numa capela pequena do Bronx em New York. De convidados, alguns amigos de Wendell de faculdade, outros amigos da Angela da galeria e alguns do hospital além da família Booth que era na verdade a família deles também.

A celebração foi rápida e logo seguiram para um coquetel na galeria de Angela. Katherine ficara linda de dama de honra. Todos comeram, beberam, dançaram. Brennan estava muito feliz em ver a alegria da amiga.

Mais tarde em casa, Booth já colocara Katherine para dormir e quando chegou ao quarto encontrou Brennan deitada na cama esperando por ele vestindo um babydoll branco que cobria apenas os seios fechado na frente apenas com um lacinho e uma calcinha minúscula.

- Hum, o que é isso?

- Pensei que como hoje era dia de festa, um casamento, podíamos relembrar a nossa lua de mel. O que acha?

- Acho que temos muito o que celebrar...

Ele sentou-se na cama e Brennan fez o mesmo. Booth aproximou-se dela e após acaricia-lhe os cabelos e coloca-los para trás da orelha, ele a puxou para si e beijou-a. Com uma das mãos, ele acariciava o abdômen dela tocando os seios até encontrar o lacinho da camisola. Desfez com facilidade. Em seguida, ele jogou a peça no chão, expondo a pele alva.

Brennan se ajoelhou na cama e sugou os lábios dele. O beijo era intenso. As línguas se tocavam numa dança que apenas excitava mais aos dois. Booth envolveu-a pela cintura e perdeu-se nos seios a sua frente. Ao sentir a língua dele sobre os mamilos dela, Brennan soltou um gemido gostoso. Jogou a cabeça para trás. Ele a provocava sugando um dos seios e colocando a mão sobre a calcinha dela apertando os dedos sobre o tecido.

Ela jogou o corpo todo para trás ficando arqueada na cama. Booth livrou-se do boxer que já o incomodava. O membro despontava ereto. Ele a trouxe novamente para seus braços e beijou-a mais uma vez.

Brennan sentou-se no membro a sua frente e segurando nos ombros dele, ela começou a se mover com ele. Primeiro lentamente. As mãos dele deslizando no corpo apertando, beliscando a pele e instigando ainda mais o desejo nela. O ritmo aumentou gradativamente e juntos eles desfrutaram de todo o prazer que os consumia.

O orgasmo a fez gritar e Booth tratou de calar-lhe com um beijo antes que ela pudesse acordar a filha. Exausta se deixou cair ao lado dele na cama. Esperou a respiração voltar ao normal para então voltar a falar.

- Você continua gostoso sabia?

- E quem disse que eu ia deixar de ser?

- Não sei, depois de anos de casada talvez perdesse a graça. Eu podia enjoar de você.

- Enjoar de mim? Impossível você é viciada nesse corpinho.

- Não mais que você é no meu.

- Porque você tem sempre que ser a certa e a melhor em tudo?

- Simplesmente porque eu sou! E foi por isso que você se apaixonou.

- Nem é verdade...

- E também porque sou eu que te excito...

- Não mesmo!

- Quer ver eu provar meu ponto?

Ela passou a mão pelo peito dele e apertou um mamilo. Em seguida, sugou-o com os lábios e mordiscou a pele. No mesmo instante, Booth gemeu e o membro já começara a dar sinais de excitação. Ela tornoua olhar para ele com um sorriso maroto.

- Viu como eu tenho razão?

- Golpe baixo , Temperance...

- Quer mais uma rodada?

- Safada! Você não presta! Fez isso só pra transar de novo!

- Transar não, fazer amor...e o que posso fazer se funciona toda vez?

Ele riu e deitou-se por cima dela. Começava mais uma brincadeira.


Três meses depois...


Brennan acabara de sair da Universidade de New York. Wendell tinha convidado a ela para dar uma palestra sobre o clinical Trial que realizavam juntos no hospital presbiteriano. Terminado o compromisso, ela tratou de correr para casa. Booth ia deixar a filha com ela enquanto cuidava de um caso pesado no FBI.

Ao chegar em casa, encontrou a menina já almoçando.

- Kathy, você nem me esperou!

- Estava com muita fome mammy... atchim!

- Oh, parece que alguém está querendo pegar um resfriado... vamos já dar um jeito nisso.

Brennan dirigiu-se a cozinha e preparou um suco de limão para elas. Além disso, fez uma mistura caseira que aprendera no hospital com Patricia, mel de abelha e gotinhas de limão, era ótimo para cortar resfriados. Sentando ao lado da filha, ela serviu o suco e colocou um pouco de salada em seu prato. A menina apresentava uma leve corisa.

- Ah, filha que hora pra ficar doente... o inverno ainda está intenso. Beba tudo.

A menina obedeceu e Brennan seguindo seus instintos de médica, sentiu a temperatura na testa da pequena. Sorriu, pelo menos ela não estava com febre. Assim que terminou de almoçar, Brennan disse a filha que fosse deitar um pouquinho enquanto ela arrumava a cozinha. Quando terminasse elas fariam o dever juntas.

Meia hora depois, Brennan entrou no quarto da filha e a encontrou cochilando com a TV ligada. Com pena, deixou-a dormir um pouco.

Por volta das cinco, elas já estavam sentadas na mesa e Katherine de banho tomado e após tomar o mel, preparava-se para fazer os deveres de casa. Booth chegou naquele momento e cumprimentou as duas com um beijo.

- Cedo em casa?

- Não tenho muito mais a fazer no caso agora, preciso dos resultados do laboratório. E vocês? Ainda fazendo tarefas? Sua professora resolveu implicar com você e mandar muitas coisas hoje?

- Eu dormi a tarde quase toda.

- Ela está no início de um resfriado, achei melhor deixá-la descansar. Está com fome? Tem um pouco de macarrão e salada na geladeira.

- Não, estou querendo mesmo um café...

- Mammy isso está certo?

- Deixa eu ver...Booth, você pode fazer o café pra gente?

- Estou aqui para servi-la, milady Temperance.

A filha achou graça no jeito do pai.

- Milady? O que é isso?

- É um cumprimento respeitoso que os cavaleiros usavam para dama a muitos séculos atrás, especialmente na Grã-Bretania.

- Mammy, tem algum assunto que você não conheça?

- A resposta é não! Sua mãe é uma espécie de enciclopédia ambulante... chega a ser irritante!

- Seu pai só fala isso porque é inferior intelectualmente em relação a mim...

- Temperance!

- E ele geralmente fica irritado quando digo isso mas seu pai tem muitas outras qualidades como ser carinhoso, forte, excelente atirador...

Booth revirava os olhos. Já terminara com o café e veio na direção das duas com as canecas para Brennan e ele. A menina sorria e voltou a atenção para o caderno pensativa. Depois de alguns minutos, ela decidiu tomar coragem e perguntar o que queria a mãe.

- Mammy, você e o papai fazem sexo?

Booth cuspiu o café longe. Brennan começou a rir.

- Filha onde você ouviu isso?

- Relaxa Booth... sim, nós fazemos sexo Katherine. Porque quer saber?

- Porque fazem? É bom?

- Tempe essa conversa não é apropriada e...

- Booth, quer deixar eu responder? Kathy fazemos sexo porque nos amamos, na verdade gostamos de dizer que fazemos amor, e sim, é muito bom. Sexo é uma das necessidades básicas do ser humano assim como comer só que isso só acontece mais tarde lá pelos 18 anos mais ou menos.

- 22, Tempe!

Ela repreendeu-o com o olhar.

- Não a nada de errado entre adultos praticarem sexo, principalmente quando são casados. Mas você não me disse porque está perguntando sobre isso...

- A Ashley comentou que os pais dela estão se separando e um dos motivos que o pai disse foi que ele não consegue nem mais fazer sexo com ela. Prefere a secretária.

Brennan riu e Booth continuava de olhos arregalados e totalmente sem graça.

- Bem, vai ver que no caso deles, não existe mais amor ou de repente a mãe de Ashley está feia ou gorda e isso não desperta mais a libido o que não faz ele ter vontade de transar com ela.

- Temperance! Olha as palavras que você está usando!

- O que é transar?

- Booth prefiro que ela aprenda comigo que na rua.

- É o ato de fazer sexo.

- Porque o papai está vermelho?

- Porque ele foi pego de surpresa pela sua pergunta e se sente um pouco envergonhado com essa conversa.

- Vocês fazem muito sexo?

- É natural que façamos porque nos amamos e somos casados. É uma forma de demonstrar o quanto nós gostamos um do outro. Quando você estiver mais velha, vai passar com isso e quando tiver dúvidas, eu estarei aqui para ajudá-la. Tudo bem?

- Sim, obrigada mammy.

- Por nada. Agora vamos nos concentrar na tarefa.

Booth estava surpreso. A forma como Brennan lidara com as perguntas difíceis de Katherine o fez amá-la ainda mais. O jeito direto e ao mesmo tempo meigo com a filha fez tudo parecer tão fácil. Ele jamais conseguiria fazer isso.

Mais tarde da noite, logo após Brennan colocar Katherine para dormir e medicá-la por causa da corisa, ela voltou ao quarto e se aconchegou ao peito dele. Começou a beijar cada pedacinho de pele ao seu alcance. Ela queria fazer amor. Buscou a boca dele e beijou-o sensualmente. Deitou-se sobre ele. Mordiscou a mandíbula e o pescoço mas Booth parecia estar em outro planeta.

- O que foi? Está preocupado com alguma coisa?

- Não...

- Então porque você não quer...

- Tempe, eu acabei de ver minha filha perguntar sobre sexo para você, acho que tenho o direito de não querer pensar a respeito disso agora não?

- Não vejo lógica nesse seu pensamento.

- Tempe, ao contrário de você, não sou uma pessoa tão evoluída e aberta quando o assunto é sexo. Acredite, invejo a maneira como você lidou com a situação. Você foi maravilhosa mas não estou a fim, ok? Você entende?

Ela suspirou. Deitou-se novamente no peito dele.

- Ok, vou respeitar isso.

Ela fechou os olhos e acariciou a pele do abdômen dele bem devagar com as pontas dos dedos e as unhas. Estava quase cochilando quando ouviu o gemido vindo do outro quarto. Levantou-se e encontrou a filha gemendo baixinho.

- Hey, o que foi princess?

- Minha cabeça dói muito e estou com frio mammy...

Brennan colocou a palma da mão na testa dela. Ardia em febre. Rapidamente, ela pegou o termômetro na gaveta e checou a temperatura. 39 graus. Levou-a para o chuveiro. Meia hora depois, ela estava deitada ao lado da filha com um edredon sobre elas e com Katherine devidamente medicada. A febre começava a ceder e a menina dormia mais tranqüila. Booth estava de pé ao lado da cama. Ele nem sequer percebera quando Brennan levantou para ver a filha. Achou que tinha se chateado com ele. Agora, ele a observava cuidar com zelo da filha.

- Hey, é melhor você vir pra cama... também precisa descansar,Tempe... ela já está melhor.

Brennan beijou a testa da filha e saiu devagarinho da cama. Ajeitou a coberta e o puxou pelo braço para deixarem o quarto. Quando deitou na cama, foi tomada por um beijo apaixonado de Booth. Inesperado e muito bom. Ao quebrar o beijo, sorriu.

- O que deu em você, amor?

- Amo esse seu jeito de cuidar da Kathy, amo sua preocupação...eu te amo demais sabia, Tempe?

- Eu sei...

- E você fica ainda mais sensual com o ar de preocupação...

Ele mordiscou o lóbulo da orelha dela e apertou um dos mamilos dela. Brennan gemeu.

- O que aconteceu com o “não estou a fim”, Booth?

- Você tem razão, sempre me convence a querer explorar esse seu corpinho...

Ela gargalhou e sorveu os lábios dele nos dela.


XXXXX



Era maio. Faziam exatos dez anos que eles se conheceram. Hoje era o primeiro jogo de Katherine na liga de basquete infantil feminina. No ginásio da escola, Temperance Brennan fazia o papel de mãe orgulhosa e Booth de treinador do time da filha. O jogo estava na metade e o time de Kathy vencia com vantagem. Ela não era a cestinha, sua filha era a armadora do time, mesma posição do pai quando jogava. Porém, nesse momento tudo o que Brennan queria era ver esse jogo acabar logo. Tinha combinado de deixar Katherine com Angela e Wendell que agora estavam esperando seu primeiro bebê, um menino. Ângela adorava ficar com Kathy especialmente quando era para dar um pouco de privacidade a sua amiga.

O jogo terminou com a vitória do time de Kathy o que fez Brennan vibrar e abraçar a filha com vontade. Beijou Booth e o cumprimentou como treinador. Em seguida, levaram a filha até a casa de Angela e seguiram para o apartamento deles no Soho. Apesar de terem condições de se mudarem para o Upper West Side, região privilegiada de NY, eles preferiam seu canto próximo a botiques badaladas e a tão adorada e frenquentada Dean & Deluca. Chegando em casa, Brennan foi logo se livrando das roupas ficando à vontade apenas de calcinha e soutian. Ela foi a geladeira e voltou com um espumante e duas taças.

- O que deu em você, mulher?

- Quero ficar a vontade para curtir nossa tarde à dois. Você deveria fazer o mesmo.

E rapidamente se livrou da camisa dele. Booth se encarregou da calça jeans ficando apenas de boxer.

- Agora está bem melhor.

Sorrindo, ela entregou a taça a ele. Sentou-se no colo dele e bateu a sua própria taça na dele brindando. Depois, beijou-o apaixonadamente. Adorava sugar aqueles lábios. Não se cansava de beijá-los mesmo após dez anos.

- I Love you...já disse isso hoje?

- Não Tempe, é sempre bom ouvir.

- Dez anos, Booth! Já passou tanto tempo assim? Parece que foi ontem que nos encontramos, que Kathy nasceu... é tudo tão louco!

- E bom não?

- Sim, muito bom...especialmente a parte em que eu posso abusar de você hoje o dia todo...

Ela voltou a beijá-lo após virar o resto da bebida na boca. Ele apertou a cintura dela e encaixou-a perfeitamente em seu corpo de forma a ter acesso para lhe dar prazer. E assim, ele o fez. Começou provando-a na sua área proibida e preferida para depois devorar boca, língua, pele, tudo que possui a sua disposição ali mesmo no sofá da sala. Viu-a sucumbir ao prazer e gozar em suas mãos.

Mas com Temperance Brennan, sempre havia espaço para mais. Fora a vez dela lhe dar prazer e assim que tomou-o na boca Booth quase explodiu. Ela abusava dele como ninguém e ele amava aquilo. Deixou o seu lado macho-alfa aflorar e tomou-a sem qualquer pudor penetrando-a com força. Fizeram sexo selvagem em plena sala e gozaram juntos pela segunda vez. Assim que recuperaram a respiração, ela o obrigou a irem para o quarto e fizeram amor pela terceira vez naquele dia. Dessa vez, algo mais sereno, mais delicado, algo bastante íntimo, só deles.

Booth murmurou um ILY depois do ato e acabou adormecendo. Brennan ficou deitada acariciando os cabelos dele. Estava muito feliz. Tinha tudo o que queria, um marido apaixonado, uma profissão que amava, uma filha linda. Temperance viu sua vida mudar em questão de segundos, hoje ela tinha tudo que lhe fora tirado a muito tempo atrás. Uma família.

Olhando mais uma vez para o homem ao seu lado, beijou-lhe o ombro e levantou-se rumo a cozinha. Quando voltou, escorou-se na porta do quarto e chamou por ele. Booth já estava desperto e bem aceso o que a agradava bastante. Essa era uma das partes que mais adorava em seu relacionamento. Sexo. O ato de fazer amor sempre que tinha vontade, onde e quando lhe desse na telha. Ele sorria para ela.

- Pensei que tinha fugido e me deixado sozinho...

- Não, apenas quis deixar você se recuperar um pouco, não é fácil agüentar esse vulcão que dorme a seu lado.

- Você é pouco modesta não?

Ela sorriu.

- O que você tem aí nas mãos?

Brennan fez uma carinha de safada e sentou-se na cama deixando à vista o pote de sorvete.

- De repente me deu uma vontade de comer sorvete de creme... quer um pouco, Booth?

- Oh, não! Temperance você sabe muito bem qual foi o resultado dessa brincadeira da última vez...

- E qual o problema? Pelo que me recordo você adorou...

Ela se chegou mais próxima a ele e deixou a colher sujar seus lábios. Com a língua, lambeu e provocou com o sorvete sorvendo os lábios de Booth num beijo intenso. Ele a puxou para senta-la em sua cintura e suspirou.

- Deus, como eu te amo sua maluca!

- Eu sei...

E derramando uma colher do sorvete no peito dele, Brennan passou a saborea-lo mais uma vez. A noite estava apenas começando para aquele eterno casal de namorados em New York City.



THE END


Deixo por conta da imaginação de vocês, ok? Kkkk - amei demais escrever essa história! Esse final dedico a minhas maluquinhas preferidas que fizeram do sorvete de creme um perigo e uma marca minha :)


Pra vcs : Lu, Carol, Nina e Fany! Amo vcs! E juízo.....hahahaha

[Castle Fic] Ready to Fall - Parte 2

Parte 2 (POV de Castle e Beckett)




Música: Talking to the Moon - Bruno Mars




Em algum lugar de NY....




Rick Castle vagava pelas ruas sem um rumo especifico. Ele não estava muito bem esses dias, nem mesmo o trabalho na 12ª delegacia de policia ao lado da sua musa parecia fazê-lo sentir-se bem.



O problema realmente era um só, sua musa, sua inspiração : Kate Beckett.


Desde o acontecimento onde a viu fugir lentamente de suas mãos, desmaiar e quase morrer, ele não conseguia imaginar o que significaria perde-la. Por isso, ele criou coragem e abriu seu coração.


Castle entrava agora no Central Park. Buscou um banco em frente ao lago para sentar-se e ali ficou observando o movimento. Não se surpreendeu em ver alguns casais de namorados passeando de mãos dadas, afinal a noite estava linda, digna para celebrar o amor.


“ E eu aqui sozinho... ela me rejeitou. Beckett não quis meu amor. Quer dizer, ela não se lembra de nada do que aconteceu. Não se lembra das minhas palavras. Não posso culpá-la. Ela esteve à beira da morte porque se lembraria do que eu disse? ”


Ele ouviu um som vindo da pista de patinação. Uma musica que não conseguia identificar. Ele voltou os olhos para o céu e depois tornou a observar as coisas ao seu redor.


“ Beckett me ignorou, por três meses. Ela me deu um banho de água fria quando fui visitá-la naquele hospital. Tudo bem dela querer um tempo para se recompor mas três meses? Ela simplesmente me tirou da vida dela. Sinceramente não esperava vê-la novamente e aquilo me magoou demais. Será que ela não percebe que estar longe dela me faz mal? Porém quando ela apareceu naquela tarde de autógrafos, fui tomado pela raiva. Quem ela pensa que é ao aparecer assim de supetão achando que basta pedir e eu volto correndo?”
Ele fechou os olhos aparentemente lembrando daquele dia.


“ A quem você quer enganar Castle? Ela apenas queria ver você novamente. E sim, você iria correndo se ela chamasse mesmo com toda a raiva que senti naquele momento, olhar para Beckett era muito bom. E ela estava mesmo sentindo a minha falta. De certa forma, ela queria me ver. Voltei a trabalhar com ela mas ainda me sinto um estranho, parece que algo se perdeu. Será que não sou mais boa companhia? Será que eu não atraio mais a atenção dela nem que seja para me repreender? “


Ele sorriu. Levantou-se e voltou a caminhar. Fora em direção a pista de patinação. Encostou-se na barra de ferro e viu novamente os casais de namorados na pista. Agora podia ouvir melhor a música.




I know you're somewhere out there
Somewhere far away
I want you back
I want you back
My neighbors think
I'm crazy
But they don't understand
You're all I have
You're all I have



Ele sabia que para um escritor, ele tinha várias manias. Falar sozinho era definitivamente uma delas.


At night when the stars
Light up my room
I sit by myself

“O que será que ela esta fazendo agora? Será que sou um tolo por pensar que Kate poderia gostar realmente de mim? Me amar de verdade? Kate está desperdiçando uma boa parte da sua vida pessoal. É claro que ela ama o que faz mesmo que isso traga lembranças ruins. Mas ela poderia ser tão mais feliz se desse uma chance a um relacionamento, se ao menos sorrisse mais. Eu poderia fazê-la sorrir, mostraria a ela as pequenas e boas coisas da vida. Ora, poderíamos estar aqui nesse instante patinando no gelo como um casal de namorados apaixonados. Mas não. Essa não é a prioridade de Kate Beckett.”

Talking to the moon
Try to get to you
In hopes you're on
The other side
Talking to me too
Or am I a fool
Who sits alone
Talking to the moon

“Me pergunto inúmeras vezes, se eu a ajudasse a descobrir e prender o assassino da mãe, seria eu então a próxima prioridade? Serei eu quem quebrará aquele murro e a fará feliz? Oh,Castle! Como pode um homem tão famoso, capaz de ter qualquer mulher à sua disposição estar assim, sozinho numa noite tão bonita e falando sozinho. Parece tão patético! Ah, dane-se! o amor é um sentimento patético muitas vezes.”




I'm feeling like I'm famous
The talk of the town
They say
I've gone mad
Yeah, I've gone mad
But they don't know
What I know
Cause when the
Sun goes down
Someone's talking back
Yeah, they're talking back

“O que ela estaria fazendo agora? Estaria deitada lendo seu novo livro? Saboreando uma taça de vinho? Talvez dormindo... não queria que ela estivesse fazendo nenhuma dessas coisas. O que eu mais queria era saber que ela está pensando em mim nesse exato momento. Beckett pensa em mim? Ou ela ainda me vê como o escritor irritante que a segue em cada cena de crime? Sou um amigo? Posso ser mais que isso? Uma vez ela disse que me protegeria, isso indica parceria. Não quero somente isso, quero mais. Muito mais. Quero tê-la em meus braços, beijá-la…”

Do you ever hear me calling?
Cause every night
I'm talking to the moon
Still trying to get to you
In hopes you're on
The other side
Talking to me too
Or am I a fool
Who sits alone
Talking to the moon

“ Um tolo sem correção, um apaixonado não correspondido. Não posso me contentar apenas com a parceria. Como ela reagiria se eu a procurasse e falasse o que eu sinto? Ela aceitaria ou seria realmente o fim da nossa suposta parceria?”


Castle mordeu os lábios. Suspirou fundo. Resoluto, ele tornou a caminhar. Só existia uma forma de descobrir.




XXXXX




Ela permanecia sentada no sofá, já estava no terceiro copo de vinho. Comera uma fatia de pizza que estava na geladeira de ontem. Beckett já tentara achar alguma coisa interessante na TV mas era inútil. Então ela lembrou-se do livro que Castle assinara para ela.


“Quem sabe ler o livro não é uma forma de estar perto dele? De ver como ele me julga e me descreve? Não dizem que todo escritor passa para o papel um pouco de si mesmo? Os livros podem ser uma boa maneira de eu me ver através dos olhos dele.”


De repente ela arregalou os olhos.


“A cena no Nikki Heat... do poker e da bebedeira e... será que Castle pretendia fazer algo assim comigo? Seria essa a nossa primeira vez? Não seja tola, Kate! Ao que parece, Castle é um cara romântico. A primeira noite com ele deveria ser bem especial. Provavelmente levaria a garota para jantar em um daqueles badalados restaurantes de Manhattan, pediria um excelente vinho e bem caro afinal Rick Castle é um exibicionista acima de tudo. E como terminaria a sua noite,Beckett? Ele a levaria para seu apartamento? Faria amor com você como um cavalheiro? Sussurraria ILY varias vezes nos meus ouvidos? Dormiríamos abraçados?”


Ela mordeu os lábios. Balançou a cabeça.


“ Deus! Estou ficando louca! Preciso parar com isso! Chega de pensar em Castle, nem vou ler o livro. Vou dormir!”


Ao levantar-se do sofá, ela ouviu as batidas leves na porta. Consultou o relógio.


“Onze da noite mas quem seria a essa hora?”


Ao abrir a porta, arregalou os olhos tamanha foi a surpresa.


- Castle?!


Por impulso, ela ajeitou o roupão.


- O que você faz aqui uma hora dessas?


- Você estava dormindo Kate?


“Kate...adoro quando ele me chama assim, demonstra intimidade.”


- Ainda não mas pretendia.


- Desculpe...melhor eu ir, não quero incomodar.


“Pelo menos um dos meus pensamentos estavam corretos. Ela estava bebendo. Sinto o doce aroma do vinho em seu hálito.”


- Você deve ter um bom motivo para vir aqui a essa hora da noite. Entre.


De repente, Castle sentiu-se intimidado. Um arrepio percorreu a sua espinha. Relutante, ele caminhou ate o sofá. Sentou-se.


“O que eu faço agora? Como posso começar? Nem sei onde coloco minhas mãos! No colo? Sento casual? Mais que droga! Pareço um adolescente bobo e ela, bem, ela esta tão linda nesse robe...os cabelos soltos e desalinhados...foco, Castle, foco!”


Beckett sentara-se ao lado dele. Mordia os lábios inferiores.


“Isso está estranho... ele está misterioso. Deve ser algo bom para vir a essa hora a minha casa não? Tinha que ser! E pensar que a poucos minutos eu estava imaginado um encontro com Rick Castle...agora ele esta aqui...oh,shit! Meu coração está acelerando...disfarce a ansiedade de vê-lo sua besta!”


- Então? A que devo a honra da sua visita? O que é tão importante que não pode esperar até amanhã?


- Kate...eu andei pensando muito essa semana, e depois de avaliar tudo o que já passamos nesses três anos, as coisas boas e ruins, eu tomei uma decisão hoje. Precisava fazer isso.


“OMG! Ele vai se declarar de novo?”


- Que decisão,Rick?


A voz saiu como um sussurro.


- Kate...eu...e-eu


- Sim?


- Eu vou deixar o 12º distrito. Acredito que seja melhor para todos nós.


- Você o que?!


- Beckett você não precisará trabalhar comigo, não irei atrapalhar sua carreira com a nova Capitã. Será melhor assim.... para mim e para você.


Ela mordia ainda mais os lábios. Tentava se controlar para poder replicar o que ele dissera.


“ Controle-se Kate! Você precisa manter a calma... ótimo! O coração está pra sair pela boca.”


- Você tomou essa decisão sozinho? Sem me consultar?


- Sim, creio que isso cabe a mim.


- E ainda assim diz que será o melhor para mim, você, para nós?


“Ela está brava. Acho que cheguei onde queria.”


- Nós? Não existe um “nós” Beckett.


- Como não? Somos parceiros e... eu disse que protegeria você e...


- Não somos parceiros, você é a policial, a detetive, eu sou apenas um escritor...será melhor assim, acredite.


- Não, não posso acreditar em você, nas suas palavras. Esse não é o Castle que eu conheço, o Castle que transforma cada investigação em uma charada, em uma história, o Castle que transforma cada cena de crime em um parque de diversões. O que aconteceu com o Castle que eu aprendi a admirar?


Ele permaneceu calado. Era parte de sua estratégia.


- Então é isso? Você simplesmente vai sair pela porta da mesma forma que entrou? Sem se importar com ninguém a sua volta?


Silêncio.


“O que foi que eu fiz? Eu realmente o magoei...”


- Castle, você ainda está com raiva de mim? É esse o real motivo de toda essa historia? Isso é uma espécie de birra que você resolveu fazer para me atingir?


- Não se trata de birra, é apenas uma decisão baseada nas últimas circunstâncias.


“Não posso deixar ele sair da minha vida assim, não posso perder meu parceiro. Tenho que dizer que ele é importante. Mas devo dizer o que sinto? Ele mesmo falou, não existe um nós. Será que ele esta fugindo de mim? Se eu disser que o amo, ele ficaria? E ele ficando, como poderei lidar com tudo isso? Como seria o trabalho?”


Kate estava absorta em pensamentos quando viu Castle já de pé. Ele estava indo embora.


“É agora ou nunca... diga que estou certo, Kate”


- Eu preciso ir. Talvez a gente se veja por ai. Quando lançar um novo livro quem sabe?!


- Não! Você não vai a lugar nenhum.


Castle olhou para ela. A sobrancelha levantada.


“Será que ela vai dizer o que quero?”


- Beckett por favor....


- Rick Castle você não vai sair daqui antes de me ouvir. Sente-se!


Ele voltou rapidamente para o sofá, sabia exatamente como ela ficava com raiva e não tinha a mínima intenção de despertar a fera dentro dela. Beckett suspirou e voltou a falar.


- Castle eu não fui totalmente honesta com você. Venho relutando a dias, minha mente está em conflito. Eu tenho uma carreira a zelar, um objetivo a cumprir. Uma luta diária com a cidade de NY e comigo mesma...


- Achar o assassino da sua mãe. Eu sei.


- Não me interrompa Castle.


- Ok.


- E entre todas essas lutas racionais que travo a cada dia está você. Você trouxe uma nova perspectiva para meu trabalho, para minha vida. Esses três meses que nós estivemos separados foram muito estranhos. Acredite, me acostumei a ter você a meu lado discutindo os casos, me trazendo o café, me dizendo aquelas teorias malucas que me fazem rir. Você me fez rir Castle. Isso não é algo que se faça todo dia, nem todos tem esse poder. Somos parceiros, somos amigos. E francamente ? Eu preciso de você a meu lado, Castle. Quero que esteja lá quando eu terminar com o filha da mãe que tirou a vida da minha mãe. Quero que esteja ao meu lado para comemorar comigo. Você não pode desistir assim tão fácil...


- Não está sendo fácil, Beckett.


- Então não vá. Fique e continue escrevendo e pegando os bad guys comigo.


- Não é tão simples como você colocou...


Ela se aproximou dele. Segurou-lhe a mão. Os olhos castanhos encontraram os deles. Brilhavam intensamente.


- Eu sei o que você esta sentindo, Rick. Eu sei o quanto sofreu. Mas e quanto a mim? Você acha que não sofri? Você consegue imaginar o conflito entre a minha mente e o meu coração nesse momento?


- Como assim Beckett?


- Eu menti, Castle. Eu me lembro de tudo. E não posso deixar você simplesmente sair da minha vida sem saber o que sinto.


Ele a fitava curioso pela próxima declaração.


- Eu sou muito controladora. Gosto de ter a minha vida e o meu trabalho sob controle. É assim que funciono. Quando algo me tira do sério, me escapa a essa situação de liderança e poder, eu me sinto perdida. E não gosto disso. Esse é um dos motivos que construí barreiras ao meu redor. Eu estava bem, levando minha vida até o instante que você decidiu se juntar ao distrito e fazer de mim sua musa. No início, isso me deixou irritada. Depois eu me acostumei ao seu jeito e ultimamente você já faz parte da minha vida. Isso me assustou e eu fiz a única coisa que sabia estar ao meu alcance, eu o afastei. Castle eu não sei lidar com a dependência, não gosto nem de pensar. Quando tive que dizer aquelas palavras duras a você no hospital sabendo exatamente quais foram suas últimas palavras para mim antes de apagar, aquilo me fez sentir suja, me partiu o coração fazer você sofrer mas era o único meio de eu voltar a ter o controle da situação que insistia em se esvair pelos meus dedos.


- Não precisava ser desse jeito, Kate. Você não é invencível. Ninguém é uma ilha, todo mundo precisa de alguém. Você não é diferente de todo mundo.


- Eu sei, Castle. E foi por isso que acabei indo procurá-lo novamente. Para trazê-lo para perto novamente. Mesmo assim, isso não é suficiente. Você pode querer não olhar mais na minha cara agora que já sabe que eu menti e que o magoei sabendo de tudo. Não o culpo por isso. O problema é que não se trata apenas de trabalhar com você, eu quero mais...


- Diga o que você quer, Kate...


Ele se aproximou dela, os rostos bem próximos. Os olhos atentos. Kate engoliu em seco. Não havia volta.


- Você... quero você. Eu estou apaixonada por você, Castle.


Ele sorriu. Passou os dedos pelo rosto dela e o polegar sobre os lábios. Kate sabia o que viria a seguir. Sentiu os lábios dele roçarem os seus quando fechava os olhos. A mão dele encontrava-se na nuca de Beckett e impulsionava aumentando o ritmo e a intensidade do beijo. Beckett deixou-se envolver. Aquele beijo era bem diferente do primeiro deles. Era mais macio e ainda assim sexy. Era forte e delicado ao mesmo tempo. Ela se perdeu naquela boca, explorando-a com a língua. Agora tinha as mãos nas costas dele puxando-o para si.


Minutos depois, eles finalmente cederam à falta de oxigênio. Beckett ainda mantinha os olhos fechados.


- Você fica linda depois de ser beijada...


- E você beija muito bem, Castle.


- Eu sei, sou irresistível.


Ela riu. Ele pegou a sua mão e envolveu-a na dele. Os olhos dela ainda brilhavam. Ele queria mais.


- Beckett, é crime se eu tirar o roupão de uma policial?


Ela abriu um sorriso magnífico.


- Não se a policial em questão for sua namorada...


- Então temos um problema....estou prestes a cometer um crime.


- Crime? Eu entendi direito?


- Da última vez que chequei você não era minha namorada... ele provocou.


- Castle você quer continuar meu parceiro ou posso inutilizar seu “equipamento”.


- Ouch! Sempre abusando do poder não?


- Nunca esqueça que sou eu quem possui o distintivo.


- Vem Beckett, vamos levar nossa parceria a outro nível.


Ele se levantou e a puxou rumo ao quarto. Ele já ia tomar as rédeas da situação quando ela o parou.


- Não tão rápido, Castle. Meu quarto, minhas regras. Ou você esqueceu que eu sou controladora?


- Hum, uma dominadora na cama. Isso deve dar uma ótima cena para o próximo livro de Nikki Heat...


- Cala a boca, Castle.


E ela beijou-o novamente deixando-se cair na cama com ele. No quarto escuro apenas os pequenos gemidos deles se sobressaiam. E tal como ela imaginara, ele sussurrou ao seu ouvido.


- I Love you, Kate...






THE END




Bem, é isso! Espero que tenham gostado da minha primeira experiência com Castle...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

[Castle Fic] Ready to Fall

Minha primeira fic de Castle....




Ready to Fall
Autora: Karen Jobim
Classificação: PG-13
Gênero: AU / Songfic POV Beckett
Advertências: Angst,Drama,Romance – pos SP da season 4 (4x01)
Capítulos: Era para ser One-shot, mas tera 2 capitulos.
Completa: [ ] Sim [ x ] Não

Resumo: Após os momentos tensos e difíceis da sua recuperação, Beckett pega-se pensando no que deveria fazer em seguida na sua vida. Da mesma forma, Castle está desiludido. Será que realmente eles não teriam uma chance?

Musica: One and Only – Adele.


Ready to Fall



Beckett chegara ao seu apartamento muito cansada. A mente fervia depois daquela sessão de terapia. Ela jogou a bolsa no sofá e fez o mesmo com o casaco. Precisava de um banho. Ela dirigiu-se ao banheiro e encheu a banheira com água quente. Derrubou alguns sais de banho e começou a despir-se. escovou os cabelos e prendeu-os num coque. Encarou o rosto no espelho.


Estava com olheiras o que era perfeitamente aceitável após os últimos acontecimentos. Falava consigo mesma.

“Já fazem três meses que tudo aconteceu. Você já está trabalhando a um bom tempo, tem casos novos, Castle está de volta a delegacia graças a sua relação com o prefeito... você não deveria estar com olheiras. Não deveria estar cansada, mas...”

Ela não terminou a sentença pelo menos por enquanto, em vez disso resolveu ligar o rádio e entrar na banheira para relaxar. A água estava uma delícia. Os primeiros acordes de uma canção de rock alternativo começava a tocar. Satisfeita com o ritmo, ela relaxou e fechou os olhos.

E ali estava ele, sempre presente em cada momento do seu dia. A imagem de Rick Castle era a primeira que vinha a mente assim que ela fechava os olhos.

“Castle... porque você me persegue?”


Um pequeno sorriso brotava em seu rosto. Ela sabia muito bem a resposta.

“Desde o funeral do Capitão, daquele fatídico tiro, daquelas palavras em meio a agonia e angústia. I Love you...três palavrinhas poderosas e agora Castle não sai da minha mente. Foi tudo tão rápido, tão confuso. Eu nem tive tempo de absorver tudo aquilo, mas eu lembro de tudo, cada momento, cada detalhe. Na verdade eu revivo aquele momento todos os dias, ou melhor dizendo, todas as noites. É o mesmo sonho, todo dia desde que aconteceu.”

Uma nova canção surgiu no rádio. Ela conhecia a voz poderosa de Adele mas a música não parecia familiar. Ela concentrou-se em escutar os versos.


You've been on my mind
I grow fonder every day loose myself in time
Just thinking of your face God only knows
Why it's taking me so long to let my thoughts go
You're the only one that I want


E novamente o rosto de Castle se fez presente. Talvez por influência da música, talvez pelo momento de relaxamento na banheira, Beckett apenas se entregou a uma pequena viagem de reflexão.

“Não consigo parar de pensar em Castle. E isso vem acontecendo antes do tiroteio. Na verdade, desde quando estive em Los Angeles. Daquela vez foi por muito pouco que eu não me arrisquei. Hoje penso que foi melhor assim. Mas agora que já escapei da morte e depois dessa declaração de Castle, eu não sei... porque tenho tanto medo? Porque não consigo encarar que preciso dele na minha vida? Eu namorei o Josh, tentei...porém ele não me entende. Não consegue perceber o quanto amo minha profissão, o quanto preciso ser a policial dedicada. Não me preocupo com a morte, quer dizer, não me preocupava. Levar aquele tiro me fez perceber que não sou imune, que adiar algumas decisões na minha vida pode ser pior. E se eu tivesse morrido? Minha vida teria valido a pena? Não prendi o assassin da minha mãe, não conheci a Espanha, não me apaixonei perdidamente por alguém. Não me deixei me entregar a Castle. E isso foi talvez meu grande erro.”


I don't know why I'm scared, I've been here before
Every feeling every word, I've imagined it all,
You never know if you never tried to forgive your past
And simply be mine


Ela esfregou os braços com a espuma. Suspirou e resolveu terminar o banho. Foi para o chuveiro e livrou-se da espuma e ensaboou o corpo com um sabonete liquido. Deixou a água escorrer por longos minutos no corpo. Finalmente pegou a toalha e começou a enxugar-se. Enrolada no roupão, ela voltou a frente do espelho e começou a pentear o cabelo.

“Ele ficou magoado. Com raiva de mim. Eu agi por impulso,medo. Não sei o que fazer, ele voltou a trabalhar comigo mas sinto que ele já não é o mesmo. Eu o feri. E mesmo que eu tenha tentado me explicar indiretamente que não estou pronta para um relacionamento nesse momento, que não conseguirei ser feliz enquanto não colocar um ponto final no caso da minha mãe, sinto que ele não aceitou minha justificativa, ele deve me achar uma covarde. Castle tem razão, eu sou uma covarde em matéria de relacionamentos, em assuntos do coração. A policial destemida não passa de uma adolescente indefesa e inocente quando o assunto é amar. “

Ela saiu do banho e seguiu para a cozinha. Serviu-se de um pouco de vinho tinto. Sentou-se no sofá. Ainda era possível ouvir os acordes da música.


I've been on your mind.
You hang on every word I say, lose yourself in time
At the mention of my name, will I ever love
How it feels to hold you close
And have you tell me which ever road I chose you'll go


“Seria tarde demais? Seria estranho se eu entrasse em contradição e pedisse para Castle esquecer tudo o que eu dissera antes e simplesmente pedir que ele me ame? Ele aceitaria? Ou já desistira completamente de mim? Está tudo tão confuso, tão embaçado em minha mente. Como devo agir? Estou disposta a me expor e cair de cabeça em um relacionamento? Estou pronta para cair em tentação absolutamente apaixonada por Castle e esquecer tudo mais que importa?”

“Voce está pronta Katherine Beckett?”

I dare you to let me be all, the one and only
Promise I'm worthy to hold in your arms
So come on and give me the chance
To prove up I'm the one who can
Walk them miles until the air starts
I know it ain't easy
Giving up your heart
Nobody's perfect, it ain't easy, trust me I've given up your heart


Ela suspirou. Sorriu.

“Pronta ou não, tenho apenas uma certeza. Eu estou apaixonada por Rick Castle. Muito apaixonada. Seria isso suficiente? ”

Ela terminou o vinho e fitou a janela de um ceu estrelado em uma noite atipica em NY.



Continua.......

Ausencia....

Olá pessoas!


Sentiram a minha falta?


Estava curtindo umas merecidas ferias, afinal ninguem e de ferro!!!


Preciso colocar esse blog pra funcionar de novo não?


Primeiro vamos as pendencias :


Estou devendo o ultimo capitulo de BLW, sei que muitas leitoras vão ficar chateadas com essa noticia mas ---well--- C'est la vie!


Não se preocupem! Tenho algumas novidades para esse mês de Outubro. Fics one-shot, Demily, a continuação de ATGB e estou entrando no universo de Castle, começando com pouca coisa. Peco paciência das minhas leitoras, ainda estou aprendendo a definir os personagens então ano sejam tão duras comigo!


Bem, chega de papo e vamos trabalhar! Daqui a pouco tem fic nova de Castle....


Bjks!


PS: Desculpem a escrita, meu note ta doido com os acentos, de novo!