sábado, 30 de janeiro de 2010

[Bones Fic] - What Happens in Vegas... - Cap 2

Cap.2

Em pouco tempo, eles estavam de volta ao saguão do hotel.Brennan vestia uma saia preta e uma blusa roxa com um certo decote que realçava os seios dela. Booth estava à vontade, calça jeans e camiseta.

- Vamos?

Ele ofereceu o braço a ela que aceitou de bom grado.

- Eu estava olhando os livros sobre esse hotel, temos muita diversão aqui.Podiamos ficar aqui mesmo.

Eles entraram na passagem do New York para o Paris.

- Booth, não vamos de carro?

- Pra que Bones? Os cassinos são interligados, a rua é clara e cheia de gente, vamos andar.

Eles assistiram ao show de piratas no Treasure Island e Brennan realmente se divertiu. Ele a observava, adorava ve-la sorrir e relaxar. Em seguida, foram ao Caesar. Depois do show, Booth comprou sorvete para eles.Caprichara no chocolate e na calda do seu.

- Deixa eu provar o seu,Bones.De que é mesmo?

- Soja com frutas vermelhas.

Ele tomou a mão dela na sua e lambeu o sorvete. Fez uma careta.

- Isso é horrível! Como você consegue?

- Nao é nada horrível, é muito bom e saudável.

- Sou mais o meu de chocolate.

Eles andavam pelas calçadas de Vegas.Brennan mantinha seu braço envolto no de Booth.Ele gostava disso.Quem os visse diria que eram um casal de namorados ou talvez recém-casados curtindo a cidade.

- Entao, você gostou do show?

- Ah, sim apesar da fantasia e das mentiras, eu me lembrei do nosso caso no circo.Eu gostei muito de ser Natacha.

- Eu percebi.

- Booth podemos ir jantar agora? Estou com fome.

- Tudo bem,Bones. Algum pedido especial?

- Ah,não podemos comer num dos restaurantes do nosso hotel mesmo.Assim fica mais fácil depois. Já passa das 8:30.

- Ok, você manda.

No caminho de volta para o hotel, eles deviam atravessar um dos cassinos.Brennan olhou para ele antes de realmente entrarem no salão, ele parecia apreensivo. Ela tinha que admitir, queria jogar.Da última vez que foi a Las Vegas com ele, ela acabou sendo levada pela vontade de ganhar e frequentou o cassino tarde da noite para não tenta-lo. Ele já se desvencilhava do braço dela.Brennan passou a observa-lo. Ele parecia angustiado, ela percebeu que os dedos dele coçavam, ele esfregava o polegar no indicador e no anelar.A testa dele estava franzida.Ela percebeu o suor se formando na testa dele.Não gostava de ve-lo sofrer. Instintivamente, ela estendeu a mão e entrelaçou os dedos nos dele. O polegar acariciando a costa da mão dele.Booth virou-se para ela e seus olhos se encontraram.Ela abriu um pequeno sorriso. O olhar intenso dela o envolvia.

- Vamos,Booth.Temos que jantar.

Ela saiu puxando-o pelo salão.Quando chegaram no restaurante ela sentou-se na mesa sem largar a mão dele.Booth sentou ao seu lado, só então largando a mão dela para pegar o cardápio da mão do garçon.

- Boa noite, bem-vindos ao Amazon RainForest Cafe. O que gostariam de beber?

- Uma coca. E você,Bones?

- Um suco de abacaxi.

Quando o garçon se afastou, ele virou-se para fitá-la.Sorriu.

- Tks,Bones pelo o que você fez a pouco.

- Tudo bem.Não precisa me agradecer.

Ele voltou a olhar o cardápio ainda sem graça. Com o tempo que trabalhavam juntos, Brennan conseguia perceber algumas coisas referente ao seu parceiro que não percebia nas outras pessoas. Sua ligação com ele era diferente e simplesmente ela não sabia explicar porque.

- O que você vai comer,Bones?

- Hum, acho que esse risoto veggie.Você?

- T-Bone!

Ela revirou os olhos nem ia começar a discutir com ele porque era inútil.

- Ë impressionante a quantidade de gente nessa cidade.

- Ah,sim aqui tem gente do mundo inteiro ,Bones.

- Booth porque eu vejo que você se sente meio fascinado por Vegas?

- Como não ficar? Essa cidade é energia pura, bebidas, mulheres, jogo, adrenalina a mil!

Ela abriu um sorrisinho mas os olhos demonstravam preocupação. Ela colocou sua mão na dele.

- Booth, por favor, promete que você não vai fazer nenhuma besteira aqui. Você não vai...

Ela não quis falar pois não sabia como ele iria reagir.

- Prometo,Bones.

- Poxa, eu queria beber... você acha que a gente resolve esse caso rápido?

- Hum, já quer voltar pra casa? Você me diz, é a especialista aqui.

- Espero que sim.

- Vamos combinar o seguinte, quando resolvermos o caso teremos uma noitada em Vegas, combinado?

- Vale tudo?

Ela não atentou para o poder das suas palavras.

- Você manda! Menos você sabe...
Booth arrependeu-se da frase que disse será que ela entenderia algo tipo sexo? Ia tentar consertar mas ela já respondia.

- Ok, combinado e nada de cassino.

Eles apertaram as mãos selando o acordo. Terminaram de jantar e foram passear ainda pelo hotel até que se depararam com a entrada da montanha-russa.

- Hey,Booth, que tal um passeio de montanha-russa?

Booth congelou. Oh,não. Ele tinha pavor dessas viagens malucas, o que era bem ridículo para um agente do FBI e ex-sniper.

- Er, não Bones, nós acabamos de comer não pode fazer bem...e, e temos que descansar amanhã temos trabalho.

- Ah,Booth uma volta não são nem cinco minutos, vamos... eu adoro andar de monatnha-russa. A quantidade de adrenalina liberada é muito boa para o corpo e a mente.

- Não, Bones...

Ela percebeu que ele estava gelado quando o puxou para a entrada. Ele tinha um olhar estranho. Como o Sweets classificaria esse olhar?

- Booth você está bem?

- Er- e-eu estou sim mas é que bem podemos deixar isso pra outra hora,amanhã temos que trabalhar e...

Brennan cortou a conversa, não acreditava no que via.Booth estava com medo?

- Booth, você está com medo? Você tem medo de montanha-russa? É isso?

Ela já começava a esboçar um sorriso. Ele ficou vermelho e mexia demais as mãos, gesticulando sem saber direito o que dizer.

- Não é que você, você tá entendendo tudo errado...e

- Booth! Não acredito! Você enfrenta bandidos, serial killers e tem medo disso?

Agora ela gargalhava. Era demais pra ela.

- Ah, legal agora você vai ficar tirando sarro da minha cara.
- Mas Booth isso é engraçado, um homem como você? Um macho-alfa?

Ela ainda ria mas tentou se controlar para não deixa-lo com raiva.

- Desculpe, Booth. Prometo que vou esquecer. Vamos subir.

Ela segura no braço dele e caminham juntos até o elevador. Chegando no seu quarto, despediram-se e combinaram o horário que desceriam para o café.Brennan ainda demorou a dormir pensando no que descobrira sobre seu parceiro hoje. Como pode conviver com alguem a cinco anos e não saber disso? Também,Brennan você não pergunta, não se envolve ou se abre para ele. Quantas vezes você desejou a companhia dele em um fim de semana? Quantas noites sonhou com ele? É claro que isso não é uma atitude de uma pessoa racional, lógica e que não acredita em monogamia mas o fato é que desde a cirurgia de Booth ela percebeu que o modo de observar e agir com ele mudara. Outro pensamento rondava sua mente, o que ele quis dizer com vale tudo menos .... o que era o menos? Seria sexo? Booth realmente considerava o fato de ter relações sexuais comigo? Não, isso não pode ser, somos parceiros, trabalhamos juntos e ainda assim... Cansada de remoer sobre o assunto acabou adormecendo.

7:20 am

Batidas leves na porta o alertaram. Ele saiu do banheiro ainda com a escova de dentes na boca.

- Oi, Bones...en-tra.

Ele escovava o dentes na frente dela.

- Ainda temos que tomar café,Booth.

Ele tentava concordar com ela quando derramou pasta na gravata. Soltou um palavrão e começou a limpar.

- Espera Booth você vai fazer ficar pior.

Ela foi até ele e removeu a gravata com cuidado. Dirigiu-se ao banheiro e habilidosamente limpou a pasta sobre o tecido. Ele parou para observa-la. Tratou sua gravata como se fosse um dos seus ossos preciosos. Saiu do banheiro e colocou a gravata para secar no ar condicionado.

- Booth! O que você está fazendo ai parado ainda? Vamos nos atrasar. Ele pareceu sair de um transe e correu pro banheiro, ao sair encontrou-a com a gravata na mão e sem pedir permissão, ela mesma a colocou e ajeitou o nó.

- Tks, Bones.

Deixaram o quarto, tomaram café e se dirigiram a delegacia. Chegando lá, foram logo para a sala do delegado que estava no telefone.

- Bom ver vocês novamente. Existe alguma coisa que precisam fazer antes de irmos ao local do crime?

- Não, podemos ir.

O delegado se levantou, pegou o chapéu e fez sinal para eles o acompanharem.

- Com todo o respeito agent Booth, você deveria ter colocado uma roupa mais leve. Vocês sigam o carro da polícia.

Ao entrarem na estrada, Brennan voltou-se para Booth.

- Eu também não entendi. Você me alertou para usar roupas leves e está de terno e gravata.

Ele a olhou. Vestia uma calça jeans e uma blusa de malha de manga curta sobre uma camiseta branca.

- É, sei lá acho que foi bobeira.

Cena do crime
Meio do deserto
9am

- Por aqui senhores.

Já de longe, Brennan detectou o corpo e reparou nos resíduos da área.

- É normal essa sujeira toda no deserto?

- Não mas infelizmente não conseguimos cobrir toda a área, o deserto é imenso.

Brennan se abaixou rente ao corpo, calçou as luvas e fez as primeiras observações.

- Homem, a arcada dentária sugere ao redor dos 30, branco. Tem pouca porção de carne mas vou recolher assim mesmo para Cam. Booth, você pode me passar alguns sacos para evidência?

Ao olhar pra ele, viu que Booth já se livrara do paletó e da gravata. Enrolava as mangas da camisa.

- Tá Bones, peraí.

Ela própria estava sentindo o efeito do calor. Sentia o suor descer pelos cabelos e molhar o rosto. Ela tentou enxugar com o braço ou a manga da camisa sem sucesso. Como suas mãos já estavam contaminadas, ela não podia tirar a camisa. Quando Booth estendeu os sacos a ela, Brennan pediu.

- Booth, você poderia limpar o suor do meu rosto?

Booth olhou pra ela meio sem jeito.

- Eu faria mas minhas mãos estão sujas e cobertas de evidência.

Ele pegou o lenço que trazia no bolso e aproximou-se dela. Brennan fechou os olhos instintivamente. Booth suspirou e passou levemente o lenço sobre a pele do rosto dela. Demorou o quanto pode fazendo isso. Assim que Brennan percebeu a falta do toque no rosto, abriu os olhos e sorriu.

- Tks,booth. Mais uma coisa. Você pode tirar meu casaco? Eu mesma tiraria mas...

Ele se aproximou por trás dela e cuidadosamente tirou o casaco.Ao faze-lo, seus dedos tocaram a pele alva exposta pela camiseta. Ela estava quente. Assim que se viu livre do casaco, Brennan voltou ao corpo.
- Essas amostras são pra Cam. E... essas para Hodgins, aposto que ele pode descobrir muita coisa com esse pedaço mínimo de tecido.

Ela colocou as amostras na bolsa de apoio e voltou a se concentrar no corpo. O calor a deixava cansada, sentia-se pesada mas precisava recolher todas as amostras necessárias para enviar ao Jeffersonian. Examinando os ossos, ela percebeu no esterno a marca do que aparentemente era uma bala.

- Parece que temos um tiro no peito, veja a marca no esterno.

Booth se aproximou para examinar o osso que ela mostrava. Ao faze-lo, o perfume dela encheu suas narinas. Além disso, ele percebeu o efeito do sol no corpo dela. A pele reluzia de suor, a camiseta estava grudada no corpo e mesmo não querendo ele percebeu o caminho de suor entre os seios e no colo dela.

- Deve ter uma bala por aqui em algum lugar. Detetive, o senhor por acaso encontrou algum projétil perto do corpo?

- Não mexemos em nada, se tinha uma bala, ela continua aí.

Brennan revirava metodicamente os ossos a procura de uma bala,Booth estava passando por um momento muito perigoso. Ver sua parceira ali, tão concentrada mesmo com a influência do calor, o sol queimando a pele, o suor deslizando pelo corpo, os mamilos sobressaindo na camiseta, nossa, ele sentiu uma pontada na virilha. Ela estava tão linda e tão sexy naquele momento, ele não conseguia pensar em mais nada a não ser em como gostaria de tocar, beijar e lamber aquela pele. O calor começou a tomar conta do seu próprio corpo mas não era efeito do sol, era tesão, desejo e ele não podia estar sentindo isso agora! Estava trabalhando! Precisava ocupar sua mente com outra coisa. Ele forçou a si mesmo de distanciar-se dela. Procurando por água para aliviar a sensação de agonia, ouviu quando ela falou.

- Achei!

Brennan se levantou rapidamente e sentiu o mundo girar ao seu redor. Cambaleou nas próprias pernas e antes que ela se desequilibrasse, sentiu os braços fortes a suportando.

- Você está bem,Bones?

Ela não estava, sabia que o sol a consumira mas ela não se entregava fácil.

- Sim, estou apenas levantei rápido demais.

- Bones,o sol está muito forte, é melhor parar. Vamos levar os restos para um laboratório, lá você pode trabalhar melhor.

- Eu estou bem Booth.

- Não quero arriscar.

Ele permanecia segurando-a rente ao seu corpo. Ele também estava suado e mais que isso, ela percebeu que ele estava em uma situação "desconfortável". Aquilo certamente era interessante, o que será que aconteceu com ele para ficar assim? Ela se afastou devagar tentando mostrar a ele que estava tudo bem mas titubeou.
- Não disse,Bones? Larga de ser teimosa! Vamos embora. Delegado, pode arranjar transporte para os restos, precisamos deles em um laboratório decente para que a doutora possa trabalhar.

- Claro, Agente booth. Enviarei o corpo para o laboratório de pesquisa da universidade de Nevada, uma unidade aqui mesmo em Las Vegas. Se quiserem podem se dirigir para lá imagino daqui a uma hora.

- Combinado. Vamos,Bones!

- Mas booth ainda tenho que coletar evidências e...

- Você já tem evidências suficientes, vamos voltar a cidade e enviar o material aos nossos amigos do Jeffersonian e em seguida iremos para o laboratório.

Ela seguiu até o carro. Ainda se sentia zonza mas não ia falar para o Booth. Em dez minutos, Booth encontrou uma loja de conveniência e estacionou o carro.

- Fique aí, eu já volto.

Em cinco minutos ele estava de volta, o ar condicionado do carro já melhorara a sensação de calor e cansaço que ela sentia. Ele estendeu a ela uma garrafa d’água e uma barrinha de chocolate.

- Coma logo isso pra se sentir melhor. Não quero você doente.

- Booth, não estou doente. Eu tive uma indisposição natural.

- O calor está muito forte e você tem que parar de teimosia.

Ela entortou a boca e bebeu a água. Tinha que admitir, sentia-se renovada após beber e comer. Satisfeito que ela finalmente o ouvira, ele deu partida no carro. Chegaram em Las Vegas e já providenciaram o despacho das amostras para o Jeffersonian.Brennan ligou para Cam e explicou exatamente o que precisava e qual o estado dos materiais. Em seguida, eles dirigiram-se ao laboratório da universidade.

Sem perder tempo, Brennan calçou as luvas e pos-se a examinar o corpo. Conectada com sua equipe em Washington, eles trocavam idéias a fim de identificar a vítima e a causa da morte. Booth andava de um lado a outro, levantava e sentava e sua movimentação estava realmente irritando a parceira.

- Booth, quer fazer o favor de ficar quieto? Você está tirando minha concentração.

- Ah, Bones! Eu estou entediado. Não aguento mais esperar, ficar sem fazer nada!

- Então já que são 2pm que tal arranjar algo para almoçarmos? É o tempo que eu termino aqui e ficamos no aguardo das respostas dos exames.

- Ótima idéia! Alguma preferência?

- Salada, quero algo leve por causa do calor.

- É pra já!

Ela sorriu finalmente. Sabia que ele estava entendiado. Voltou ao exame que fazia. Quando ele retornou, ela já tinha muitas novidades. Falava com Hodgins,Cam e Angela pelo computador.

- Todas as análises foram concluídas e os resultados certamente ajudarão Booth a solucionar o problema. Fácil,fácil.

- Esperem um momento que ele está chegando. Booth vem aqui, temos novidades.

Ele ficou ao lado de Brennan para ouvir. Ela foi quem primeiro falou.

- Encontrei marcas de tiros no esterno e na vértebra C5 sugerindo execução. A bala encontrada casa com o formato do tiro no esterno. Acredito que a idéia era acertar o coração e como deu errado, usou a nuca.

- Nas amostras enviadas pela Dr.Brennan encontrei no tecido rastros de sangue que aparentemente não eram da vítima.

- Então você quer dizer que pode ser do nosso assassino?

- Muito provavelmente, Angela tem mais informações sobre a identidade da vítima.

- Oi, como está Las Vegas?

- Hot!

Angela e Cam se entreolharam pois já haviam reparado que Brennan vestia somente uma camiseta e estava vermelha.

- Em que sentido,Booth?

Ele revirou os olhos.

- Será que podemos falar da nossa vítima?

Angela riu e concordou.

- Ok, o nosso rapaz é Charles Miller. Ele é motoqueiro e lidera um ferro velho nos arredores de Las Vegas. O DNA de Cam confirmou a identidade juntamente com as partículas de Hodgins.

- Já o sangue do tecido, é de outra pessoa pois a vítima é O+ e o sangue encontrado é A-.

- Espere um minuto.

Booth ligou rapidamente para o FBI e pediu a ficha de Charles.

- Pessoal, parece que o nosso amigo tinha uma vida social bem agitada. Tem passagem pela polícia por brigas de gangues com outros motoqueiros. Aposto que esse sangue é de um cara chamado Lou Rivers.

- Angela, você pode verificar se encontra algum registro médico desse cara?

- Me dê um minuto.

- Acho que o motivo do crime está relacionado com disputas entre gangues, ao que tudo indica Charles e Lou eram rivais na disputa de territórios entre motoqueiros.

- Achei. Lou Rivers, 34 anos. Excelente saúde. Sangue tipo A-. E bem bonitão devo acrescentar.

- Ótimo Angela, pessoal obrigado. Vou procurar o delegado.

- Vou desligar agora.

- Espera Bren, quando você volta?

- Assim que terminar o caso, talvez amanhã.

- Bren, faz um favor pra mim?

- O que é Angela?

Angela olhou pra Cam e sorriu.

- Está vendo esse pedaço de homem que estava ao seu lado? Pegue ele e Viva Las Vegas,baby!

- Angela, eu não sei do que está falando.

- Ah, sweetie você sabe sim... pare com isso. Viva um pouco. Quebre barreiras.

- Angela, se está falando do Booth, nós somos apenas parceiros.

- Sei, essa frase já perdeu sentido pra nós ok? Pense nisso e divirta-se.

- Certo Angie vou desligar.

Brennan ficou pensativa por um momento. Como Angela podia afirmar tantas coisas sobre a vida dela? Coisas que nem mesmo ela entendia direito. Lembrou-se da noite anterior com Booth. Realmente se divertira e gostaria de fazer isso novamente.

Nesse momento Booth entra no laboratório acompanhado do delegado.

- Bones, trouxe o delegado e contei quem é nossa vítima. Adivinha? Persona non grata!

- Charles Miller é um encrenqueiro de primeira, chefe da gangue Hellboys e rival incondicional da gangue Spirits of Satan, recentemente Charles melou um grande negócio do chefe da outra gangue e abocanhou cerca de usd 25mil pelo ato.

- Agora só falta vocês me dizerem que o chefe dos Spirits of Satan é Lou Rivers.

- Jackpot,Bones!

- Já acionei meus homens para prenderem Lou Rivers como suspeito de assassinato. Daqui pra frente é com o estado de Nevada.

- É só isso? Simples assim?

- Simples assim. Muito obrigada Dr.Brennan sem o seu trabalho não teríamos avançado. O Agent Booth estava certo quando me falou que você é a melhor.

Ela olhou pra Booth.

- Que é Bones? Não vai confirmar o que eu disse?

- Claro, eu sei que sou.

- Amo essa modéstia dela.

Eles apertaram as mãos e despediram-se. No caminho para o hotel, Booth comentou.

- Essa foi mais fácil que tirar doce de criança. Podemos voltar a Washington ainda hoje se quiser pra trabalhar no seu soldado múmia.

Ela sorriu, não definitivamente não.

- Espera aí, você me prometeu uma noitada em Vegas. Desistiu ou você julga que não sou boa companhia?

- Desistir? De jeito nenhum. Vamos aproveitar a noite então.

- Ótimo!

Ela virou-se para a janela e sorriu, talvez Angela tenha razão, ela precisava viver um pouco.

- E Bones, você é a melhor companhia que eu poderia ter.
CONTINUA...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

[Bones Fic] What Happens in Vegas... - Cap.1

Pessoal, mais uma história de B&B começa. Inspirada na cidade mais divertida do mundo. Las Vegas! Espero que vocês curtam... e claro, comentem!




What Happens in Vegas...


Capítulo 1

Jeffersonian Institute


Brennan estava avaliando os restos mortais de um soldado de guerra encontrado no sul da França, os restos mortais eram do século XVIII. Ela gostava muito de mexer em material antigo oriundos de sítios arqueológicos que foram palco de grandes revoluções. Não que ela preferisse isso, não ela adorava o seu trabalho no Jeffersonian com Booth, desvendando assassinatos e fazendo justiça. Era apenas diferente.

Ela lembrou-se da viagem que fizeram para a China e que ela revelou gostar muito da análise de restos arqueológicos. Isso mexeu muito com seu parceiro Seeley Booth. Tinha que admitir que as vezes ela era sincera demais e isso, já aprendera, podia magoar as pessoas. Ela não falara por mal e hoje ela podia afirmar com toda a certeza que tinha o melhor emprego e o melhor parceiro do mundo. Ela adorava desvendar crimes com Booth.

Ela voltou sua atenção ao cadáver. Cam estava do seu lado observando a sua avaliação e também fazendo observações sobre o estado do corpo. Nessa semana era Nigel Murray que a assessorava e como era de costume já havia recitado várias curiosidades sobre o século XVIII , sobre a Inglaterra e a própria França. Brennan lembrou de suas aulas de história medieval e da guerra dos cem anos.

- Oi, pessoal! Tudo bem com vocês?

- Oi, Booth.

- Wow! Quem é esse? Tava trancafiado a quantos anos? Está bem acabadinho.

- Booth! É um soldado, um guerreiro do século XVIII. O grau de decomposição é alto mas ainda conserva bons indícios da época. Talvez pelo lugar onde foi encontrado.

- Ah,tá que seja. Bones posso falar com você um instante?

- Pode falar Booth.

- Agent Booth você sabia que a guerra dos cem anos durou mais que isso? Ela durou aproximadamente 116 anos.

- Legal, o Google está te ajudando hoje? Tudo bem, Nigel?

Ela repreendeu-o com o olhar fuzilante. Nigel sorriu.

- Temos um caso pra resolver,Bones. Arrume as malas doutora, vamos para Vegas!

- Não posso Booth, tenho que terminar essa análise para enviar ao escritório do serviço secreto de Paris. E além disso, porque um caso em Nevada se você é responsável por Washington ?

- O escritório pediu a minha cooperação porque sabe que eu trabalho com a melhor antropologista forense e os restos definitivamente precisam ser avaliados por você. Porque os franceses não fazem o trabalho deles sozinhos?

Ela olhou pra ele como quem diz. Adivinha?

- Er... ok, pelo mesmo motivo que eu preciso de você, certo. Poxa, esse cara já tá morto há séculos ele pode esperar mais uns dias, o Nigel e a Cam podem cuidar disso. Algum problema Cam?

- Não nenhum, a Dr. Brennan decide.

- Você sabia que apesar de Paris ser chamada de cidade-luz tecnicamente Las Vegas conta com milhares de lâmpadas e leds?

- Vamos, Bones, Vegas!

Ele fez aquela cara de pidão que o tornava irressistível e tomou sua mão na dele. Ela suspirou.

- Ok, mas você tem que me deixar trabalhar hoje e passar as informações ao Sr. Nigel Murray antes de ir. Viajamos amanhã.

- Ótimo! Vou cuidar de tudo e te ligo dando os detalhes do vôo.

Bones não discutia mais e afinal era sempre bom sair de Washigton. Ela ainda se lembrava da última vez que fora a Las Vegas. Tivera que se disfarçar de casal com Booth e ve-lo lutar para tentar desvendar o caso. Foi divertido.

Á noite a caminho de casa seu celular toca.

- Oi,Booth.

- Bones está tudo certo. Iremos amanhã as 9h e chegamos em Vegas por volta da 1 da tarde. Nos encontramos com o xerife às 4 da tarde. Amanhã durante o vôo te dou os detalhes do caso.

- Booth onde vamos ficar hospedados? Não será em nenhuma espelunca que o FBI usa pra economizar porque se for, eu prefiro fazer minha própria reserva.

- Bones relaxa! Prometo que ficaremos num hotel bom, ok? Ah, antes que me esqueça, traga roupas leves o calor do deserto está de derreter.

- Olha lá, Booth!

- Confia em mim ok? Quer que eu te pegue amanhã para irmos ao aeroporto?

- Não precisa, vou de táxi mesmo.

- Ok, te vejo amanhã.

Dulles Airport
8 am

Booth estava ansioso.Faltavam apenas 30 minutos para a saída do avião e nada de Brennan. Ele olhou mais uma vez o monitor de partidas. Vôo confirmado on time. Sentiu um toque leve nos ombros e virou-se. Respirou aliviado.

- Bones! Voce está atrasada.

- Ainda temos meia hora além do mais não preciso entrar em filas. Cade seu bilhete?

Booth entregou a ela. Essa era uma das vantagens de viajar com uma escritora de best-sellers, adorava se livrar de filas e desfrutar de certas regalias.

- Econômica de novo,Booth? O FBI e muito mesquinho com seus funcionarios.

Ela se aproximou do balcao de cliente VIP e comecou o check-in. Em 15 minutos, estava tudo finalizado.

- Aqui está seu cartão de embarque,Booth. Não o perca.

- Tá, você pediu pelo menos corredor?

- Não.

- Ah,Bones! Já não basta eu ir de econômica ainda vou ficar pedindo pras pessoas se levantarem quando quiser ir ao banheiro? Muito bom,viu!

- Booth o corredor é meu mas prometo que levanto todas as vezes que voce me pedir.

Ele olhou pra ela intrigado. checou a passagem. Classe executiva. Não estava acreditando.

- Bones, você...

- Fiz um upgrade na sua passagem com os meus bônus. Assim viajamos juntos e você pode me atualizar no caso.

Ele abriu o sorriso e encostou no ombro nela dando um leve empurrão.

- Tks Bones.

- É pra isso que servem os amigos, além disso é um absurdo um homem com a sua estatura e sua estrutura óssea viajar apertado na classe econômica.O FBI deveria cuidar melhor dos seus agentes, especialmente os melhores.

- Wow, um elogio!

- Um fato,Booth. Acho que vou falar com o Andrew sobre isso.

Booth se assustou, a última coisa que queria era Brennan perto do seu chefe de novo.

- Er, não! Não precisa Bones e vamos andando o avião está para sair.

Ele saiu andando conduzindo-a com a mão na parte inferior das costas dela.

Durante a viagem, Booth explicou pra ela do que se tratava o caso e quais seus próximos passos. Ela deu uma olhada na ficha do caso e por fim perguntou a ele.

- E quanto ao nosso hotel? A julgar pela sua passagem não deve ser boa coisa.

- Bones, relaxa. Não vamos para uma espelunca ok?

- Assim espero, Booth.

Ela voltou a atenção para o livro que trouxera em mãos. Booth permaneceu calado fingindo interesse no filme. Sabia que ela tinha razão de reclamar do hotel e o FBI novamente tinha escolhido outro motel barato mas depois da dificuldade que ele encontrou de traze-la nessa viagem, ele mesmo reservou o hotel deles do próprio bolso, não queria decepciona-la dessa vez.

Las Vegas
3pm

Booth e Brennan pegaram um carro e desciam a Las vegas Blvd. Brennan ainda estava preocupada com o possível hotel que teria que enfrentar.Booth parou o carro na frente do New York,New York. O porteiro abriu a porta do lado de Brennan e sorriu.

- Boa tarde, senhora. Bem-vinda a Las Vegas!

Ela olhou para Booth surpresa. Ele entregou as chaves do carro para o manobrista e colocou a valise de mão de Brennan e sua pasta nas mãos do mensageiro que os acompanhou pelo interior do hotel até a recepção. Uma vez lá dentro, Brennan aproveitou para observar o lugar, o hotel era imenso e em cada canto que ela olhava se sentia em Nova York. Booth voltou com duas chaves magnéticas e fazendo sinal para o mensageiro que guardava suas malas, dirigiram-se ao elevador. O andar deles era o 7o e seus quartos ficavam um de frente para o outro.

- Bones vamos nos encontrar no lobby às 3:30 precisamos falar com o delegado.

- Ok, Booth.

Ao entrar no quarto,Brennan se deparou com uma cama king size.Estava surpresa que o lugar. Ainda bem que dessa vez o FBI não jogou-os em um buraco qualquer. Ela foi até o banheiro se refrescar. As 3:30, ela estava no lobby onde Booth já a esperava. Na delegacia, eles se apresentaram e logo foram levados a sala do delegado.

- Agent Booth, Delegado Morris. É um prazer recebe-lo.

- Obrigado Delegado, está é Temperance Brennan, minha parceira e especialista em ossos.

- Encantado. Sentem-se por favor.

Após se acomodarem, o delegado puxou uma pasta e abriu na frente deles. Havia fotos da cena do suposto crime e do corpo.

- Como informei a você agent Booth, esse corpo foi encontrado no meio do deserto de Nevada o local mais próximo e uma propriedade particular a 100km. Pela condição do corpo, ficou quase impossível para os nossos profissionais locais identificarem ou trabalharem.

Brennan pegou as fotos e começou a observar minunciosamente.

- Pelo que pude ver, é homem. Saberei mais olhando os restos. A cena do crime está intacta ou vocês já levaram o corpo para um laboratório?

- Não, a cena do crime permanece intacta.Porém, apenas poderei leva-los lá amanhã pois a essa hora o deserto ferve.

- Amanhã?

Ela olhou para Booth.

- Regras são regras,Bones.

- Alguma atividade suspeita na área, ou algo incomum?

- Bem incomum não mas eu suspeito que seja alguma vingança afinal isso aqui é Vegas, tudo é sobre dinheiro,drogas e mulheres. Sem ofensa,Dr.Brennan.

- Certo, a que horas amanhã?

- Sugiro as 8h.Pegaremos meia hora de estrada.

- Se precisarmos levar os restos para um laboratorio,como faremos?

- Temos o laboratorio da universidade de Nevada, assumo que poderiam usar as instalações do FBI também.

- Não! Nada de FBI.

Booth ficou sem graca.

- A Dr.Brennan gosta de fazer suas proprias análises.

- Podemos levar para o Jeffersonian.

- Desculpe mas isso não será possível.A jurisdição do crime é minha, portanto o corpo não sai de Nevada.

Booth se levantou e sinalizou com o olhar pra Brennan fazer o mesmo.Como ela não percebeu, ele tocou o braço dela e a fez levantar.

- Obrigado, delegado. Amanha estaremos aqui.

A caminho do hotel, Brennan se perguntava o que poderiam fazer até amanhã.Sabia que não podiam ir para o casino devido ao problema de Booth.

- Booth,as acomodações do hotel são bastante satisfatórias.Ainda bem que o FBI acertou dessa vez.

- Que bom que gostou,Bones.

Booth sorriu da sua idéia. Ela voltou a olhar para a estrada e quando entraram na Las Vegas Blvd, ela falou.

- O que vamos fazer até amanhã?

- Bones! Olhe o que tem aí fora.Las Vegas,baby!O que não falta é diversão.

- Booth nós não vamos tentar a sorte voce sabe...

- Não é disso que estou falando,temos ótimos restaurantes, shows, lugares para visitar. Vai faltar tempo.

Ele estacionou o carro na frente do hotel.Desceram e Booth seguiu até a recepção.Ela ficou esperando um pouco afastada.

- Sua chave e já sei o que vamos fazer.

Ele estendeu pra ela um folheto com vários shows de Vegas.

- Vamos ao Treasure Island ver o show dos piratas e podemos ver o show dos deuses no Caesar Palace, visitar o Veneza...

- Parece que você já tem tudo planejado.

- Tenho mesmo, vamos subir, trocar de roupa e viver Las Vegas!




CONTINUA...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Bones Fic - "A X-Mas Carol" - Cap.13 & Epílogo

ATENÇÃO! NC-17!!!


Pessoal, é isso! Os dois últimos capítulos da fic. Espero que tenham gostado, foi um prazer escrever.Bjks!



Capitulo 13


Apartamento de Brennan

Brennan foi direto para a cozinha esquentar a comida. Booth arrumou o seu pequeno pernil na mesa e abriu a garrafa de vinho indicada por ela. Também colocou o champagne na mesa. Ela veio trazendo uma travessa de comida. Arroz com lentilhas e logo em seguida trouxe uma salada maravilhosa.


- E você não segue as tradições, sei.

- Booth lentilha é um dos melhores grãos, muito apreciado pelos vegetarianos pelo seu alto valor nutritivo.

- Ok, Bones. Não precisa justificar cientificamente. O cheiro está maravilhoso. Vamos comer!

Primeiro, ela ligou o som e um jazz suave no piano começou a tocar. Ela se sentou na mesa ao lado direito da cabeceira onde ele havia sentado. Olhou para o pernil à mesa e sorriu. Pegou o prato dele e o serviu de lentilhas enquanto ele cuidava do champagne.

- Bones não esqueça do pernil.

Em seguida ela se serviu de lentilhas e salada. Pegou o copo nas mãos e elevou para fazer um brinde.

- A nós!

Brindaram e Brennan virou todo o copo. Ela estava ansiosa pelo resto da noite. Comiam relativamente quietos, vez por outra ela se pegava olhando para ele com rabo de olho, observando, admirando o jeito dele se portar, seus gestos e movimentos. Um pequeno sorriso formava-se no canto da boca ao ver o quão relaxado ele estava.

- Hum, isso está muito bom. Você também tem dotes culinários hein Bones?

- Não, eu me viro. Não é fácil quando se é vegetariana.

- Bones você não é modesta.

- Eu sei por isso mesmo afirmo, cozinhar não é minha habilidade.

- Tudo bem, mais vinho ou champagne?

- Champagne.

Ele a serviu novamente e permaneceram comendo sem maiores comentários. Assim que terminaram, ela levantou-se da mesa e recolheu os pratos. Booth levantou-se e fez menção de ajuda-la mas ela o proibiu dizendo que ele era convidado. Ele estava de pé na janela observando a lua quando ela o abraçou pela cintura e mostrou o que tinha na mão. Um pequeno prato de sobremesa.

- O que é isso? Torta?

- De maça, fiz especialmente para você.

O sorriso parecia de menino. Ele quis pegar o prato das mãos dela porém Brennan não deixou. Ela tirou um pedaço da torta e levou o garfo a boca dele. Booth saboreou o pedaço suspirando e de olhos fechados.

- Deliciosa!

Ele tascou um beijo nela tentando tirar a atenção dela do prato mas Brennan foi mais esperta, desviou dele o prato e o colocou num console próximo a janela aproveitando para intensificar o beijo. Ela enroscava sua língua na dele provocando e antes de quebrar o beijo,mordiscou-lhe o lábio inferior. Ele gemeu baixinho.

- Tempe...

- Tem certeza que prefere a torta,Booth?

Ela olhava pra ele maliciosa.

- Ah,Bones faz isso não, me dá a torta que eu faço tudo que você quiser.

- Mesmo? Tudo?

- Tudo!

- Ok.

Ela entregou o prato a ele e sorriu. Disse que ia ao banheiro. Quando voltou, ele estava sentado no sofá. Ela chegou devagarinho e apoiando apenas um dos joelhos no meio das pernas dele se inclinou e deu um selinho nos lábios dele.

- Satisfez a vontade de comer torta?

Ele podia ver que ela já demonstrava estar excitada, os mamilos roçavam no tecido do vestido.

- Muito boa, gostosa...

- Melhor que eu?

- Nunca.

Ela inclinou-se para beija-lo, dessa vez segurou a gravata nas mãos e roçou os lábios nos dele tocando apenas a ponta da língua neles. Mordiscou o lábio inferior e quando ele entreabriu os lábios gemendo, ela o invadiu com a língua sem pedir permissão. Booth a recebeu em sua boca com prazer, deslizando suas mãos pelas costas nuas dela. Brennan mantinha a gravata puxada firme numa mão e a outra passeava pelo peito dele rumo a calça. O beijo tornou-se urgente e selvagem quando Booth reagiu ao toque dela em seu membro mesmo que sobre o tecido. Queria te-la por completo o mais rápido possível. Ela o massageava sobre o tecido da calça sem deixar os lábios parados, agora estava chupando e beijando o pescoço dele. Com as duas mãos ela desafogou um pouco a gravata apenas para desabotoar a camisa dele, deixando o peito másculo à amostra. Ela apertou um dos mamilos dele enquanto sua boca descia pelo ombro ainda mordiscando. Brennan fazia um passeio pelo peito dele beijando e lambendo, mordiscou os mamilos dele de leve e arrancou gemidos de Booth que apenas aproveitava o prazer que ela o proporcionava. Ela sentiu o membro dele crescer sobre sua mão. Finalmente quebrou o beijo e se distanciou dele. Booth arfava e estava vermelho. Os olhos de ambos brilhavam de desejo, densos e escuros.

Brennan se levantou e de pé, ocupou-se em desabotoar as calças dele. Tão logo seus dedos roçaram e baixaram as calças, ela mesma apertou de leve as bolas dele sobre o boxer. Ele gemeu.

- Você tem roupa demais.

- Estou bem assim.

Ela o puxou pela gravata fazendo-o levantar. Booth sabia que o movimento era para que se disfizesse das calças o quanto antes. Agora, ele estava a frente dela vestindo apenas a gravata e o boxer que já mostrava a ereção armada sob ele. Ela sorriu e novamente segurando a gravata o puxou guiando-o ao quarto dela.

Ao chegarem lá, Booth reparou no lençol bege e preto e na colcha preta já atirada aos pés da cama. As luzes eram somente as do abajur ao lado de cada cabeceira e a música suave permanecia no ambiente. Usando a gravata, ela puxou-o para si e beijou-o sensualmente passando suas mãos pelo tórax musculoso dele. Quando quebrou o beijo para mordiscar o lóbulo da orelha dele, ele sussurrou.

- Você tem algum fetiche com gravatas?

- Fetiche? Não. Eu apenas gosto delas são fáceis de manusear.

A cara dela era de mistério e malícia. Booth sorriu.

- Você está com cara de quem quer aprontar...

- Você ainda não viu nada.

Mal terminou a frase, ela o empurrou na cama.

- Fique deitado ai, ok? Já volto.

Ela foi rapidamente a cozinha e trouxe a garrafa de champagne consigo. Colocou-a sobre a mesa de cabeceira. Em seguida, foi até seu guarda-roupa e tirou uma caixa de lá. Ele a observava curioso.

- O que tem nessa caixa,Bones?

- Shhh, você disse que faria tudo que eu quisesse. Então fique quieto.

Ela tirou da caixa duas echarpes e um chapéu estilo italiano. Foi até onde ele estava na cama e fez sinal para ele desabotoar o vestido dela. Ele o fez e quando ia puxa-lo para deixa-la sem a peça ela o impediu segurando as mãos dele. Pegou uma echarpe e com calma amarrou um pulso dele na beira da cama.

- O que você está fazendo?

Ela rodeou a cama até o outro lado e prendeu o outro pulso. Sorrindo, ela colocou o chapéu na cabeça e olhou fixamente pra ele.

- Lembra quando eu disse que era desinibida e passional na cama? Vou fazer uma demonstração pra você,Booth. Apenas observe.

Ela acionou outra musica no aparelho de som. A melodia invadiu o quarto na voz grossa de Joe Cocker.

“Baby take off your clothes…real slow/take off your shoes…oh I´ll take off your shoes”

Ela devagar, passou a deslizar o vestido pelo corpo deixando a pele a amostra. Ela balançava no ritmo da canção.

“Baby take off your dress, Yes Yes Yes.../but you can leave your hat on, you can leave your hat on, you can leave your hat on”

Ela estava apenas de calcinha e com o chapéu na cabeça dançando e se aproximando da cama. Booth queria tanto toca-la, sentia a dor na virilha, o desejo o consumindo. Não podia. Ela estava a seu lado, passava a mão no rosto dele e deu-lhe um beijo rápido suficiente para morder o lábio inferior dele. Tomou uma tça de champagne enquanto uma das mãos o acariciava no peito e no abdômen. Deixou a bebida de lado e subiu na cama. Sentou-se no abdômen dele e suas mãos continuavam a passear no peito,no pescoço e de volta ao abdômen. Agora era vez dela pousar sua boca sobre a pele quente dele. O contato parecia choque elétrico, Brennan sentiu o membro dele contra ela.

Ela ia trilhando um caminho de beijos sobre a pele dele até chegar no elástico do boxer. Ela olhou pra ele maliciosa e com os dedos ágeis, baixou a cueca até os joelhos dele deixando o pênis finalmente livre e ereto a sua frente. Na mesma rapidez se livrou da própria calcinha.

You give me a reason to live /You give me a reason to live /Sweet darling
You can leave your hat on /You can leave your hat on/ feeling

Ela o pegou nas mãos e ele gemeu ao toque. Brennan massageava a cabecinha com uma das mãos e a outra massageava a extensão do membro. Booth balbuciava qualquer coisa que ela não parecia se importar, para ela apenas a sensação de prazer que estava proporcionando a ele importava, isso e as suas próprias reações. Estava molhada e excitada, queria te-lo dentro de si com urgência mas não ainda, ela tinha que satisfaze-lo primeiro, provoca-lo.

- Tempe...por favor...

Ela deitou-se sobre ele sem largar o membro e beijou-lhe o pescoço. Ele pode sentir o peso do corpo dela quente e as batidas rápidas do coração dela sobre a própria pele. Como era angustiante não poder toca-la.

- Me deixe tocar você, isso é loucura...

Ela beijou o rosto dele, lambeu o lóbulo da orelha e sussurrou.

- Fale o que sente...

- Desejo...

Ela chupou o mamilo dele.

- Loucura...

Ela se distanciou dele ficando ereta mais uma vez e lambeu a cabecinha do membro dele.

- Isso é ...é tortura!

Ela chupou apenas a cabecinha do penis dele e soltou o membro que já dava sinais de estar mais do que pronto para penetra-la. Ela voltou a se deitar sobre ele e beijou-o, dessa vez com mais carinho sem deixar de ser sensual. A dança das línguas era o único toque que ele podia apreciar, ela não agüentava mais.

- Eu preciso senti-lo dentro de mim,Booth.

Dizendo isso, ela se afastou e vagarosamente se posicionou sobre o membro dele deslizando calmamente em busca do encaixe perfeito. Ela gemeu. A sensação era maravilhosa. Booth arfou com o contato e ela soltou um grito de prazer.

Devagar, Brennan cavalgava nele ditando o ritmo, as mãos apoiadas no peito dele e oras acariciando seus próprios seios. Mantinha os olhos fechados. Movia-se graciosa e compassadamente. Ela podia sentir o orgasmo se formando e aumentou o ritmo. Ele a acompanhava com os quadris impulsionando e estocando nela. A respiração dela tornou-se mais pesada, ofegante, os gemidos constantes, ele sabia que ela estava quase no clímax. De repente ela soltou um grito e ele a estocou novamente, então os gemidos ficaram mais rápidos e intensos. Por fim, ela jogou o corpo para trás e deixou o tremor se espalhar pelo corpo numa onda gigante de prazer. O chapéu caíra no chão.

Ele observava cada reação dela, cada fisionomia, cada gemido. Estava intoxicado pela beleza da mulher a sua frente. Ela gemeu mais uma vez e deixou o corpo cair sobre ele. A cabeça sobre o peito dele e uma das mãos na gravata. Ele ainda estava dentro dela, apertado e úmido. Sentiu a pequena e habilidosa mão tocar o seu pulso e desfazer o laço deixando um dos braços livres. Ele a envolveu pela cintura. Mais calma, ela esticou-se e desfez o outro laço. Livre agora ele estava.
Booth a envolveu pela cintura e em um rápido movimento trocou de posição com ela. Agora Brennan podia sentir o peso do corpo dele a comprimindo. Ainda sentia o membro entre suas pernas. Ele tocou um dos seios dela e deu uma leve estocada, ela arfou.

De repente, um vazio. Ela gemeu em protesto. Olhando para ele, ordenou.

- Booth, você disse que fazia qualquer coisa pra mim então me complete.

- Você é bem mandona,hein Temperance?

- Você que pediu. Agora faça o que digo.

Ele sorriu enigmático e penetrou-a de uma vez. o grito de prazer misturaram-se aos próprios gritos de Booth ao sentir as unhas dela marcarem sua pele. Ele a beijou nos lábios suavemente e sussurrou.

- Eu te amo, cientista maluca.

Ela riu e beijou-o de volta.

- Faça amor comigo,Booth.

Sem pensar duas vezes, ele deslizou as mãos pelo corpo dela e movimentou-se ritmadamente. Não havia mais nada nem ninguém entre aquelas quatro paredes. Somente amor e desejo. Êxtase e paixão. Um segredo só deles e da lua cheia de Washington que pairava sobre os corpos em movimento buscando apenas a união, a magia, o prazer.



Epílogo


Booth acordou desorientado, porém apenas por dois segundos. Ao olhar para o lado, viu a bela mulher que apoiada no cotovelo, velava seu sonho.

- Hey, bom dia.

- Dia. O que você está fazendo?

- Te olhando, te admirando.


Ele abriu o sorriso e Brennan se inclinou para beija-lo. Ele a abraçou contra o corpo. Ela ainda estava nua e mesmo com o ar condicionado ela podia sentir a pele quente dele em contato com a sua.

- Dormiu bem, Tempe?

- Maravilhosamente, como a muito tempo não dormia.

- Que horas são?

- Cedo.

Ela afastou-se e Booth percebeu um brilho diferente no olhar dela. Brennan deitou-se de lado com as costas para ele. Foi a vez dele se apoiar sobre o corpo e olha-la.

- O que foi?

- Nada.

E suspirou profundamente.

- Com certeza é alguma coisa. Diga.

Ela virou-se para ele, os olhos mostravam hesitação e insegurança.

- Eu...eu nunca pensei que sentisse tanta falta de alguém pra dividir a cama comigo até ontem. Depois de dormir com você esses dias não queria ter que experimentar o vazio de novo, a solidão.

- E quando penso que você já me surpreendeu o bastante, você me pega de surpresa mais uma vez.

Ela permaneceu calada. O mesmo semblante. Parecia estar ponderando tudo o que aconteceu. Booth sabia que ela pensara se ele a abandonaria também. Ele sabia que no fundo a cientista racional tinha um lado emocional abalado e inseguro.

- Bones, isso é real, eu e você, não é um amor de verão, uma noite de prazer, é real. É amor, carinho, compromisso, eu quero me perder pra sempre em você e não ouse fugir de mim.

- Promete?

- Você sabe que sim.

- Apenas prometa.

- Eu prometo Tempe, eu prometo.

Ele beijou a testa dela e ficaram deitados e abraçados por um bom tempo.

Em um sábado qualquer...

Brennan estava vidrada na TV a sua frente. Os olhos analíticos e o rosto denunciava a pose da cientista diante de um problema.

- Já sei! Assassinado com uma faca de cozinha e jogado no lixo de trás do restaurante pelo ajudante de cozinha. Motivo: ambição. O ajudante queria o lugar do chef, as fibras encontradas no corpo são dele e a lasca de pele encontrada no cabo da faca combina com o DNA do suspeito.

Ela terminou de apertar alguns botões e deu enter. Um quadrado verde apareceu na tela com as palavras: “você solucionou o caso! Parabens!”

- Wow! Você é muito boa nisso,Bones. Melhor que o papai.

- Hey!

Brennan riu da reação de Booth.

- Ciúmes?

Ele resmungou algo que ela não se importou em entender. Parker já estava selecionando um novo caso quando Booth o interrompeu.

- Chega vocês dois. Estão grudados nesse videogame já tem duas horas.

- Precisamos de tempo para investigar os casos, booth. Até parece que resolvemos os nossos casos do FBI em cinco minutos.

- É pai, leva tempo.

- Já chega, nós vamos sair. Fazer atividades ao ar livre. Levante-se e vá se vestir Parker, você também Bones. Nós vamos jogar bola, tomar sorvete. Sentir um sol na pele. Nada de ficar num quarto fechado.

O menino obedeceu o pai e se arrumou.

- Eu não vou jogar bola,Booth.

- Vou pensar no seu caso, Bones mas pode levar o notebook. Sei que você está quase terminando o seu livro agora.

- Tudo bem.

Riverside Park – 3pm

Brennan estava sentada embaixo de uma árvore próxima a uma pequena quadra de basquete improvisada com o notebook no colo. Estava relaxada e quase terminando o livro. Alternava entre a escrita e observar Booth e Parker jogando. Por vezes se esquecia olhando para eles. A interação entre pai e filho era algo bonito de se ver, interessante de analisar também do ponto de vista antropológico mas não era esse o tipo de avaliação que ela queria fazer agora. Ali de frente pra eles, Brennan observava Booth ensinando algumas dicas de como arremessar a bola na cesta, gesticulava, sorria e levantava o menino o colocando mais próximo do alvo. Ambos possuíam um sorriso luminoso no rosto. Era um momento feliz, sublime somente deles e ela não podia deixar de sorrir para isso.

Voltou a atenção a tela, era a última página, as considerações finais de sua mais nova história. Acreditava que sua editora ficaria satisfeita. Absorta em pensamentos e rápida no teclado, nem percebeu quando Booth sentou-se ao seu lado. Apenas ao sentir os lábios no pescoço e a cócega que ele provocava nela foi que riu e se desconcentrou.

- Para, Booth. Você faz de propósito.

Ela se desvencilhou dos lábios e pos o computador de lado. Com ambas as mãos no rosto dele, o beijou. Colou sua testa na dele.

- Implicante.

- Bones, o papai duvida que você acerte uma cesta. Eu disse pra ele que você conseguia.

- Seu pai está me desafiando,Parker?

O menino abriu o sorriso. Sabia que ela gostava de jogos.

- Está sim. E aposto que vai perder.

- Booth você acredita mesmo que eu não consiga acertar?

- Qual é Bones! Você mesma disse que não gosta de esportes e acha um desperdício essa mistura de suor e exercício.

- Você não respondeu minha pergunta? Quer apostar comigo?

Booth sabia muito bem o que se passava na cabeça de Temperance Brennan quando a desafiavam. Ela se transformava e só existia uma possibilidade: ganhar.

- Ele quer, ele quer!

- Parker, quem decide sou eu. E você sabe a Bones ela tem que terminar o livro dela e...

- Está com medo Booth? Vai desistir na frente do seu filho?

- Não é que você precisa terminar o livro e...

- Já terminei.

- Oba! Vamos pai.

- Er...er está bem. O que vamos apostar?

- Uma rodada de sorvete!

- Certo, uma rodada de sorvete pro Parker e uma semana eu dirigindo no trabalho. E você?

- Oh, droga! Tá uma semana sem tofu pra você.

- Booth!


- Nah, aposta é aposta.

- Ok.

Eles apertaram as mãos e antes de irem pra quadra, Brennan salvou o trabalho e já ia fechar o notebook quando Booth a impediu.

- Você terminou mesmo?

- Terminei. Veja.

Booth olhou a tela do computador. As palavras “The end” marcavam a última página. Convencido fechou o notebook. Eles rumaram para a quadra.

- Quer treinar um pouquinho antes,Bones?

- Não que eu precise mas tudo bem.

Booth riu da ousadia dela. Brennan vestia uma calça legging e uma blusinha babylook. Ela bateu a bola diversas vezes contra o chão antes de arremessar. Ao impulsionar o corpo, a blusa subia denunciando a barriga alva e lisa. Errou. Ela olhou pra ele como quem diz poxa, parecia fácil. Ele sorriu. Isso vai ser bem fácil, pensou ele.

Três tentativas e três erros. Na última, a bola chorou rodopiando no aro e finalmente entrou. Ela virou-se para ele.

- Estou pronta. Podemos começar?

- Espera quais as regras?

- Ah pai três chances pra cada. Quem acertar mais leva.

- Ok, Bones você primeiro.

Ela se posicionou na frente da cesta na marca determinada. Sem bater a bola uma única vez sequer, ela arremessou. Cesta.

- Yes!

Ela sorriu e fez hi-five com Parker. Segunda tentativa e mais uma bola encestada.

- Sorte de principiante, a terceira você era.

Ela sorriu pra ele e jogou a bola. Cesta novamente.

- É isso aí,Tempe. Quero ver o papai acertar as três.

Booth sorriu pra ela e tomou-lhe a bola das mãos. Posicionando-se a frente da cesta, ele quicou a bola algumas vezes e arremessou. Cesta. Olhou pra ela com ar de convencido. Segunda chance e cesta. E Bones achava que podia ganhar dele. No terceiro arremesso, ele quicou a bola e jogou. A mesma bateu no aro e espirrou.

- A Bones ganhou!

- Não, não, não. Melhor de três.

- Que isso Booth a regra é clara. Três tentativas e pronto.

- É pai, ela ganhou.

Booth ficou emburrado enquanto Brennan fazia outro hi-five com Parker.

- Vamos comprar sorvete.

Booth puxou a carteira e deu dinheiro a ele.

- Qual o sabor de vocês?

- Chocolate.

- Eu não quero Parker você pode comer o meu.

- Tem certeza,Bones?

- Vai lá garoto.

Ela sentou-se ao lado dele e colocou o computador de novo a sua frente. Ele estava chateado. Ela apertou a mão dele e beijou-o no rosto.

- Quem diria, pra quem não pensava em filhos ganhei dois de uma vez. Você é um menino grande Booth. Poe um sorriso nesse rosto. Vai, aquele sorriso que me tira o fôlego.

Ele olhou pra ela e sorriu. Ela se aconchegou entre as pernas dele e inclinou seu corpo contra o dele. Os dedos no teclado davam os últimos retoques. Booth viu de relance seu nome na tela.

- Hey, eu estou nesse livro? Sou o agente gostoso dessa vez?

- Quantas vezes vou ter que dizer que Ryan não é você?

- Tempe, acho que você não precisa esconder mais isso. Você é minha namorada agora.

Ela revirou os olhos.

- Tá bom, eu me inspirei em você e no Sully pra compor o Ryan.

- Temperance...

- Ok, ok foi só em você. Satisfeito?

- Agora sim.

Nesse momento, Parker voltava com o sorvete do pai e duas bolas de sorvete para ele.

- Você podia ter colocado duas bolas pra mim também, né Parker!

- Ganhei duas bolas porque a Bones não quis a dela.

- É isso mesmo, vocês não podem abusar do sorvete, engorda e é gorduroso. Ainda vamos jantar hoje.

- Sim, mamãe.

Parker começou a rir e Brennan tacou um murro no braço de Booth.

- Ai! Grossa!

Ela desatou a rir. Booth resolveu retomar a conversa.

- Eu vi meu nome ai nesse computador, Bones.

- Como você é curioso!

Ela digitou algo e apareceu a dedicatória do livro.

- Taí seu nome e o do Parker.

- Sério?

- O meu também Bones?

- Também, impossível manter segredo de vocês. Podem ler.

Ela entregou o computador para Booth e apenas ficou olhando. Parker se aconchegou próximo ao pai para ver o que estava escrito.

“Para Seeley Booth e Parker que me mostraram como é ter uma família novamente. Love you,Tempe.”

- Legal! Obrigado Bones. Espera só eu contar que meu nome aparece num Best-seller.

O garoto correu até ela e beijou-lhe o rosto.

- Eu ainda não sei se será um Best-seller, Parker.

Booth permanecia calado.

- O que foi?

- Quando você irá parar de me surpreender,Tempe?

- Espero que nunca.

E abriu um sorriso. Ele aproximou-se dela e beijou-a suavemente nos lábios. Ela se aconchegou nele por um lado e o filho de outro. Uma imagem digna de porta-retrato. Alguns metros dele, Brennan viu uma menina brincando com um bambolê. Sorriu marota pra ele.

- Que tal uma competição de bambolê?

- Isso é coisa de menina!

- Quem disse? Se fosse por isso eu não jogaria bola.

- Bones não inventa.

- Que foi? Está com medo de perder de novo?

- Wow, sai dessa pai.

- Vamos,Booth apenas uma tentativa.

- Bones é melhor não. Você vai querer tirar o bambolê da menina?

- Só tomar emprestado.

Parker já estava de pé na maior alegria. Correu até a menina e começou a conversar.

- Vamos, olha o seu filho. Não seja estraga-prazer. Se ganhar, eu posso fazer um strip tease pra você.

Ela piscou e olhou-o maliciosa. Booth se levantou rapidamente e saiu gritando.

- Hey, garotinha me empresta esse bambolê.

Brennan desatou a rir. Esse era o seu menino, seu parceiro,seu amor.




The End

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Bones Fic - "A X-Mas Carol" - Cap.12

Capitulo 12

31 de dezembro


Eram 3 da tarde e Brennan estava na cozinha dando os últimos retoques na sobremesa que acabara de fazer especialmente para Booth. Também checou os outros ingredientes do jantar que acabaria de preparar apenas à noite, bem bastava misturar mesmo o azeite e as lentilhas ao arroz.


Seguiu para seu quarto com a intenção de preparar-se para a noite. Abriu a porta do guarda-roupa e puxou o cabide com proteção. Abriu o zíper e ficou admirando o vestido que comprara para a ocasião. Será que Booth gostaria? O vestido era preto sem mangas comportado na frente e com um decote em forma de losango nas costas, tinha ainda uma fenda do lado esquerdo da perna que deixava quase toda a perna de fora. Sim, acho que Booth vai gostar. Ela pegou uma caixa na prateleira de cima do armário e checou. A caixa da Armani era muito bonita mas o conteúdo era o que importava para Brennan. Ela iria surpreendê-lo mais uma vez, a seu favor claro! Sorrindo, ela dirigiu-se ao banheiro onde preparou um banho aromático especial para dar a ela toda a energia necessária nesse dia.

XXXXXXXXX

Booth estava sentado no sofá assistindo ao noticiário. Na TV mostrava vários lugares que já festejavam o novo ano com música, fogos e muita festa. Ele não queria muito nessa noite, o que ele mais queria já tinha, sua Brennan. Apenas tentaria fazer todo o possível para agradá-la ao máximo. Uma noite romântica,isso bastava para eles.

O barulho do telefone tirou-o dos seus pensamentos.

- Alô. Ah, oi Rebeca.

Ele escutava o que ela dizia.

- Certo, 15 minutos. Tá, sem problema.

Booth desligou o telefone e gritou.

- Parker! Você já está pronto? Sua mãe já ligou.

Ele entrou no quarto e encontrou o filho ainda na frente do videogame.

- Pai, esse CSI é ótimo!

- Filho você devia ter se arrumado, sua mãe vai chegar em 15 minutos.

- Tá pai, eu já vou.

Ele desligou o jogo e começou a juntar suas coisas. Em cinco minutos tudo estava pronto.

- Pai, posso vir amanhã pra cá?

Booth ficou meio sem graça em responder pro filho que não iria dormir em casa. O menino esperto, percebeu.

- Pai você vai passar o ano-novo com a Bones, né?

- É filho, vou sim.

- Tá tudo beleza, se é a Bones não tem problema. Mas, promete uma coisa?

- Claro, o que você quiser.

- Promete que vai desejar Feliz ano novo pra ela por mim?

- Porque você mesmo não faz isso? Eu te dou o número dela e você liga ok? Usa o celular da sua mãe.

- Posso mesmo?

- Claro! Ela vai gostar.

Ele estendeu um pedaço de papel com o celular dela.

- Beleza! E pai?

- Sábado eu venho pra cá então você pode chamar a Bones pra vir também? Quero jogar CSI com ela.

- Mas você ainda nem jogou comigo!

- E daí? Promete vai...

- Ok, vou tentar mas talvez ela te ouça mais do que a mim.

- Ah, duvido! Ela ta caidinha por você, pai.

Booth só pode rir com o comentário do filho.

- Onde você aprende essas coisas moleque?!

Nesse momento o interfone toca e Parker já sabe que é sua mãe. Dá um abraço apertado no pai e deseja um feliz ano-novo.

- Eu ligo pra você mais tarde,ok?

- Se você não ligar, eu falo quando ligar pra Bones.

Parker entrou no carro da mãe rapidamente e pelo vidro dava vários tchaus para o pai. Rebeca vendo aquilo,sorriu. Ela sabia o quanto o seu filho era louco pelo pai. Passados uns cinco minutos, o menino permaneceu calado no carro. Ela então resolveu puxar conversa e distraí-lo um pouco.

- Parker, eu sei que você queria passar a noite com seu pai, mas você já ficou no natal com ele. Será que não pode ficar feliz só um pouquinho comigo?

- Oh, mãe não é nada disso. Estou feliz por ficar com você essa noite. Papai tem um compromisso muito importante hoje e não quero que ele perca por nada.

- Compromisso? Tipo um encontro?

- É tipo um encontro. Ele ta namorando.

- Mesmo? Que bom, faz tempo que ele deveria arrumar uma namorada.

- É eu sei, fui eu que pedi pro papai Noel e ele realizou o meu desejo.

A mãe estava mais interessada na história agora.

- Ele voltou com a Camile?

- Não! É a Bones.

- A cientista, a mulher dos ossos?

- Ela mesma e não chame ela assim, a Bones é muito legal.

Rebeca achou engraçado a repreensão do filho e riu.

- Ok! Tudo bem. Quero mais é que dê certo isso. Seu pai precisa de alguém na vida dele.

O menino sorriu e pensou “ Papai tirou a sorte grande” .

Apartamento de Brennan – 9 pm

Ela já estava maquiada e penteada. Optara por deixar o cabelo solto no vestido. O tempo em Washington estava frio, fazia -3 graus e ela se preocupou em separar um sobretudo comprido o bastante para esconder o vestido e para se proteger, afinal iam ficar ao ar livre. Ela olhou uma vez mais para o vestido preto. Esperava sinceramente que Booth gostasse.

Ela checou as demais coisas na cozinha e a arrumação da mesa de jantar. Tinha que concordar que estava perfeita. Tinha vinho e champagne no freezer, mas lembrou-se que o primeiro brinde seria feito ainda fora de casa. Será que Booth pensou nisso? Sem pensar duas vezes, ligou pra ele.

- Oi...

- Hey, você lembrou que vamos brindar fora de casa? Como faremos?

- Bones, não se preocupe eu tenho tudo sob controle. Você já está pronta?

- Quase.

- Daqui a uns 15 minutos saio de casa ta? Não agüento mais esperar.

- Saudades?

- Muitas.

- Tá te espero, um beijo.

- Hey, eu já te disse que te amo hoje?

- Não... ela riu.

- Então eu te amo, beijo.

Brennan desligou o celular sorrindo. Precisava se arrumar.

Eram 9 e meia quando a campainha tocou. Ela sabia que ele chegaria cedo então estava pronta e de sobretudo, não queria estragar a surpresa ainda. Queria muito ver a reação dele ao ver o vestido dela. Abriu a porta e lá estava ele, lindo em branco. Calças e camisa de manga comprida brancas e segurando a jaqueta preta numa das mãos. O sorriso capaz de derreter qualquer iceberg.

- Boa noite Temperance Brennan, você está pronta para receber 2010?

- Com certeza, Seeley Booth.

Os dois riram e ele alcançou-a roçando os lábios nos dela para em seguida beijá-los de leve.

- Booth, cadê sua gravata?

- Eu uso gravata todos os dias! Hoje não precisa.

- Mas eu gosto de te ver de gravata... espera!

Ela caminhou até o quarto. Booth aproveitou para olhar a sala, estava toda arrumada. Ela caprichara mesmo.

Brennan voltou segurando uma gravata em tons bege e dourado que ela tinha comprado na Armani.

- Ponha essa.

- Você jura que quer que eu vista gravata? Sério?

- Hum,hum.

Ele suspirou e cedeu. Vestiu a gravata.

- Não sei porque isso.

- Vou demonstrar.

Ela puxou-o pela gravata e tascou um beijo nos lábios dele. Ele aproveitou pra tentar se livrar do sobretudo dela mas o beijo dela tirava sua razão. Quando ela o soltou sorriu.

- Entendeu agora?

- Com certeza!

- Vamos?

- Você não vai tirar esse casaco?

- Booth ta frio lá fora. E deixa de ser curioso!

- Tira vai, eu te aqueço.

Brennan olhou pra ele avaliando o pedido.

- Please,Tempe...

- Não prometo que tiro quando chegarmos ao Obelisco. E não adianta me chamar de Tempe.

Ele entortou a boca e fingiu estar emburrado.

- Você é má Temperance Brennan.

Ela riu e deixaram o apartamento.

Monumento de Washington – 10 pm

Brennan saltou do carro ainda de casaco. Booth abriu o porta-malas e tirou de lá uma geleira pequena onde trazia o champagne e uma garrafa de vinho. Eles caminharam até encontrar um lugar com vista boa para ver o show de fogos. Booth como agente do FBI, descolou entradas para um passeio ao monumento logo após a meia-noite. A vista da cidade era magnífica principalmente hoje que o céu estava de brigadeiro.


Arranjaram um lugar bem em frente a um banco. Booth esticou uma toalha de mesa que trouxera para o caso deles quererem sentar-se no chão. Brennan sentou-se no banco admirando a beleza do monumento e a noite. A lua cheia estava bela digna de uma noite especial. Refletia sua imagem nas águas.

- Que lua linda!

- Especialmente para nós.

A alguns metros dali, uma banda tocava músicas clássicas americanas, jazz, blues acompanhados por alguns instrumentos de orquestra. Brennan decidiu que era hora de tirar o sobretudo. Devagar ela desfez o nó aproveitando que Booth estava entretido servindo vinho a eles. Quando ele se virou para entregar a taça a ela, viu aquela mulher deslumbrante a sua frente. Seu queixo caiu, estava boquiaberto analisando-a dos pés a cabeça. Suprimiu um gemido na garganta. Ela estava de tirar o fôlego, estonteante mas preto?

- Que foi Booth, o gato comeu sua língua? É melhor você fechar a boca podem entrar mosquitos.

Finalmente os olhos arregalados piscaram e caminhou até ela. Balançou a cabeça tentando recuperar um pouco de raciocínio para falar com ela.

- Bones você está linda! Fabulosa! Mas preto? No ano-novo?

Ela revirou os olhos. Não acreditava que ele iria querer discutir isso agora. Não se arrumou toda pra isso.

- Booth nem comece com as suas explicações. “Vestir preto no ano-novo dá azar, atrai coisas ruins.”

Ela disse com uma vozinha engraçada como se tivesse tirando onda com a cara dele.

- Bones, é tradição. O preto é uma cor morta, triste.

- Preto é elegante, é sexy! Não tem nada de errado em vestir preto no ano-novo, isso é pura superstição e eu não acredito nisso, lenda urbana.

Agora foi a vez dele revirar os olhos. Não adiantava mesmo discutir com ela. Brennan era capaz de desenvolver uma tese sobre o assunto. Antes mesmo dele render-se, ela se aproximou dele e brincou com a gravata sorrindo.

- Seeley, hoje não é dia de discutir. Não me arrumei toda pra receber o tal ano-novo, me arrumei pra você. Ou vai dizer que eu ficaria melhor com um vestido branco? É só olhar.

Dizendo isso, ela deu uma volta na frente dele e só assim ele percebeu a fenda que deixava a perna quase em sua totalidade à amostra e no decote ousado das costas mostrando claramente que ela estava sem soutian.

- Então, você ainda vai discordar que o preto é sexy?

Ele abriu o sorriso, aquele mesmo capaz de roubar a sanidade de qualquer ser humano do sexo feminino. Ela sabia que tinha vencido. Ele a tomou pela cintura e fixou seus olhos nos dela.

- Nada é mais lindo e sexy que você, Tempe.

Ele elevou o queixo dela e beijou-a suavemente. Ela amava aqueles lábios. Entreabriu os seus para receber a língua quente na sua boca e começou uma dança sensual intensa. As mãos dela sobre o peito dele enquanto as deles acariciavam as costas nuas dela. Depois de vários carinhos e de longos beijos, Booth se distanciou apenas para contemplá-la mais uma vez. Tinha a mão entrelaçada a dela e a trouxe até o banco. Entregou a ela uma taça de vinho e sentou-se ao lado dela.

- Um brinde a mulher mais bela do universo. A razão da minha vida.

- A nossa felicidade,Booth!

Tomaram o vinho e Booth passou o braço na cintura dela. Ficaram admirando a paisagem e namorando. Uma melodia conhecida se espalha no ar. Brennan sorri pela coincidência. Ela quer dançar.

- Booth, dança comigo essa canção?

- Com prazer.

Ele se pos de pé e esticou a mão pra ela que já se levantara e se acomodou nos braços dele.

Someday, when I'm awfully low
when the world is cold
I will feel a glow, just thinking of you
and the way you look tonight

Ele a apertava firme contra o próprio corpo e ela tinha uma mão sobre a nuca dele. Os rostos colados.

- Você gosta dessa música?

- Muito, quando a escuto penso em você.

Oh but your lovely
with your smile so warm
and your cheeks so soft
there is nothing for me, but to love you
just the way you look tonight

Ele sorria e cantarolava ao ouvido dela.

with each word your tenderness grows
tearing my fear apart
and that laugh
that wrinkles your nose
touches my foolish heart

Ele enfatizou a parte seguinte a olhando nos olhos sorrindo.

lovely, never ever change
keep that breathless charm
won't you please arrange it
because i, i love you
just the way you look tonight

Brennan tinha lágrimas nos olhos.


- I Love you, Booth.

E novamente os lábios se tocaram apaixonados sob a luz da lua.

A melodia continuou tocando agora outra canção para os enamorados mas eles apenas permaneceram abraçados. Booth a segurava por trás enquanto fazia carícias no pescoço dela, ambos balançando ao som da música. Um toque diferente se fez ouvir. Vinha do bolso de Booth. Ele viu que era Parker.

- Oi, filho.

- Pai você está com a Bones?

- Estou.

- Porque ela não atende o celular dela?

- Você trouxe seu celular?

- Sim, ta no bolso do sobretudo. Porque?

- Liga de novo que ela vai atender.

- Pegue seu celular. Tem alguém querendo muito falar com você.

Mal ela achou o celular, ele tocou.

- Brennan.

- Oi,Bones! É o Parker.

- Oi,Parker. Tudo bem?

- Tudo ótimo! Eu liguei pra desejar um feliz ano novo para você e também pra te agradecer por fazer meu pai feliz.

Brennan sorria com as palavras do menino.

- Ah, feliz ano novo pra você também e continue sendo esse garoto esperto ok?

- Bones, você sabe que eu gosto muito de você né?

- Eu também gosto de você.

- Um beijo Bones.

- Outro pra você e Parker? Pode me chamar de Tempe se quiser.

- Legal! Tchau,Tempe.

Ela desligou o celular ainda sorrindo.

- Hey, e eu ? Ele não vai falar comigo?

- Não disse nada. Você deu meu número a ele?

- Ele pediu. Disse que tinha que falar com você hoje. Esse menino é fogo!

- Ele é maravilhoso e tem a quem puxar.

Ela envolveu os braços no pescoço dele e beijou-o até um toque de celular os separar. Booth riu.

- Adivinha? Oi,filhote!

Ele falou por alguns minutos com o filho e assim que desligou o telefone, uma voz ecoou nos auto-falantes.

- Pessoal, vamos nos preparar. Faltam 10 minutos para a meia-noite!

- Vem,Bones.

Ele pegou a geleira e começou a preparar as taças. Um cacho de uvas roxas. Ele colocou duas uvas em cada taça.

- Você pode segurar as taças enquanto me preparo.

- O que você está fazendo Booth?

Ele colocava a nota de $1 dolar no sapato. Separava algumas uvas nas mãos e checava a champagne.

- Bones são rituais de ano novo,ok? Se você não acredita então não faça.

- Você leva isso a sério mesmo não?

Ele sorriu.

- Levo sim. Posso te perguntar uma coisa?

- Claro.

- Que cor é a sua calcinha?

Ela olhou intrigada pra ele.

- Bem, eu queria preta mas a vendedora não tinha e acabei comprando rosa. Quer ver?

Ele abriu o sorriso e beijou-a.

- Excelente! Rosa simboliza amor.

- Você quer ver ou não?

- Melhor não ou posso fazer besteira.

- Pessoal, um minuto para a meia-noite!

Ele pegou a champagne e se aconchegou ao lado dela de pé ansioso pela contagem, os dedos entrelaçados e o sorriso no rosto mostravam a felicidade de Seeley Booth naquele momento. Não existia outro lugar no mundo que ele gostaria de estar. Ele a olhou com ternura, os olhos azuis brilhavam e refletiam as luzes do lugar. Verdadeiras pedras preciosas.

- Pronta pra contar?

- 10...9....8...7...6....

Ela contava com ele e sorria. Envolveu seus braços na cintura dele ficando de frente pra ele.

- 5...4...3...2...1

Os gritos de Happy New Year ecoaram no ar mas naquele momento nada mais importava, Brennan estava nos braços de Booth sentindo mais uma vez os lábios sedentos de amor junto aos seus. O beijo demorado anulava qualquer barulho, qualquer multidão. Eram somente os dois, unidos. Booth quebrou o beijo e balançou a champagne. A rolha voou longe derramando espuma perto deles. Brennan deu um grito de felicidade ao sentir o líquido a atingir no braço. Ele encheu as taças e eles brindaram. Segurando a garrafa e sua taça numa mão, ele pegou a mão dela na outra e a puxou.

- Vem comigo.

Ele a levou até o monumento. Booth mostrou a credencial.Tomaram o elevador. Ao passarem pela porta de vidro, Brennan prendeu a respiração. A vista era espetacular. Os fogos pareciam tão próximos que o calor era intenso. Ele a abraçou por trás e beijou-lhe a nuca, e o rosto, o pescoço e sussurrou.

- Feliz ano novo, Temperance.

Ela virou-se pra ele e sorriu.

- Feliz ano novo, Seeley.

Ele ofereceu a champagne e ela aceitou de bom grado. Quando terminou de tomar, pegou uma uva da taça nos lábios e ofereceu a ele. Booth mordeu o pedaço da uva tocando os lábios dela. Brennan reparou nas gotas de champagne que escorriam pelo queixo dele e lambeu-as somente para colar seus lábios nos dele novamente. Os fogos já haviam cessado. Ele olhou pra ela com ternura e acariciou a bochecha dela.

- Acho que podemos ir pra sua casa.

- Também acho.

Brennan aproveitou para dar uma última olhada na vista da cidade e na lua plena no céu estrelado.

- Acho que nunca vi uma noite tão linda como hoje em Washington.

- Eu já, toda noite que olho pra você.

Ela enrubesceu. Eles deixaram o monumento de mãos dadas.



CONTINUA...

2010 - New Year´s Resolutions!!!

Todo mundo fala de mudança com a chegada de um novo ano, prometem, tendem a dizer que tudo vai ser diferente mas a grande maioria não leva suas resoluções a sério. Eu tenho feito isso a cada ano e claro que algumas metas não são cumpridas por problemas ou sitiações inerentes a nosso domínio mas é sempre bom listar e procurar atingí-las.

Para 2010, essas são as minhas :

1) Re-educação alimentar - 21st steps to Veggie world, ou seja, serei uma Veggie Girl
2) Investir em novo imóvel
3) Planejar e executar minha viagem a Itália
4) Melhorar de verdade meu italiano
5) Dar uma resolução definitiva a minha carreira profissional
6) Find A NEW LOVE
7) Continuar a escrever muito...
8) Ler mais do que em 2009
9) Aproveitar pequenos momentos da vida, sim trabalhar menos!
10) E voltar a minha cidade natal mais uma vez,New York me aguarde! Com direito a um pulinho em Washington D.C. dessa vez!

E você? O que espera realizar nesse 2010?
Pensem nisso!!! Namasté!=)