quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Bye-Bye 2009, Welcome 2010 !!!

Mais um ano... nesse dia 31, último dia do ano é hora de refletir o que passou, lembrar momentos, contabilizar perdas e ganhos e sonhar com o universo de possibilidades que o ano-novo nos reserva.

Mas você já se perguntou : Como foi 2009 para você?

Para mim esse ano foi marcado por grandes mudanças e momentos impactantes. As pessoas tendem a visualizar sempre as perdas de cada ano, talvez porque nesse momento tudo é tom de despedida e seria então mais do que certo querer colocar as coisas ruins num saco e jogá-las fora ao vento para que nada assim aconteça no novo ano que chega. Então eu pergunto, e as coisas boas? Não merecem atenção?

Ah,2009 chegaste com um "Q" de esperança enorme e aos poucos fostes minando parte delas. Muito trabalho, desavenças o primeiro semestre foi povoado de situações de conflitos no profissional e de batalhas no pessoal. Aprendi demais contigo. Aprendi a valorizar conselhos, a ouvir mais, a aceitar aquilo que não posso mudar. Reconheci defeitos e virtudes em mim mesma.

De repente, você nos deu um susto 2009! Sim, minha querida vozinha foi para o céu, deixou o convívio terreno mas não o lugar no meu coração. Vó Irene, querida sei que a senhora está bem onde estiver e sei também que olhas por nós. Nosso primeiro dezembro sem você, lembrei das suas castanhas e da senhora... e sempre que escuto "Invece No" eu a sinto perto de mim.

Levamos outro susto no apagar das luzes desse ano, tio Hugo. Fique com Deus!

Está vendo 2009? Calma, tenho coisas boas pra contar!

E mais! Voltei a minha New York do coração, andei por aquelas ruas maravilhosas, assisti musicais, curti o Central Park e tive o privilégio de ver Diana Krall no Carnegie Hall! Um momento memorável!

Um sonho? Pois é, um sonho eu realizei em 2009. Assisti em São Paulo o show da Laura Pausini!

Um momento mágico que guardarei para o resto da minha vida. Incancellabile!!! Indescritível!!!

E o que dizer dos amigos? Os sempre presentes, os novos conquistados, as amizades postas a prova, o encontro com velhos amigos - amei rever minhas amigas de Sampa!

É 2009, parando pra pensar você foi um ano bom. Eu diria que a balança teve saldo positivo apesar de tudo.

Aprendi e muito, e cresci!

Creio que 2010 vai ter trabalho em superar suas emoções só que dessa vez lanço um desafio a ele! Que traga esperança, saúde e paciência a todos! Que nos una entre família e amigos cada vez mais e que crie momentos especiais para todos nós!

Eu gosto demais dessa citação (não é de minha autoria), ela é bem simples mas traz a lição essencial nesse período :

"Graças ao calendário, temos novos começos todos os anos - apenas aguarde por janeiro, nossa recompensa por sobrevivermos às festas de fim de ano é um Ano Novo. Traga a grande tradição das resoluções de ano novo, deixe seu passado para trás e comece de novo. É difícil de resistir à oportunidade de um novo começo, uma chance de enterrar os problemas do ano passado.

Quem determina quando o velho acaba e o novo começa? Não é o calendário, não é um aniversário, nem um ano novo - é um evento. Grande ou pequeno, mas algo que nos mude, que de preferência nos dê esperanças, uma nova maneira de viver e de olhar para o mundo, se desfazendo de velhos hábitos e memórias. O importante é nunca deixar de acreditar que possamos ter um novo começo, mas também é importante lembrar que entre todas as confusões há algumas poucas coisas que valem a pena guardar com a gente."


Seja Bem-vindo. Welcome, Benvenuto 2010!!!



Traga contigo toda a esperança e a renovação para nos fazer crescer sempre!!!



FELIZ ANO NOVO!!!!

Bjs,baci,besos,kisses ....... Ciao!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Bones Fic - "A X-Mas Carol" - Cap.11

Capitulo 11


28 de dezembro
16h

Brennan está em no seu escritório de casa debruçada sobre alguns livros de antropologia e no computador fazendo pesquisa para seu novo livro. Sua editora estava realmente cobrando uma nova história de Kathy Reichs mas já que o último livro que escrevera não tinha muito a ver com o perfil da sua personagem, ela teria que arranjar outra história.


Estava difícil de se concentrar. Desde o natal sua vida dera uma guinada de 180 graus e ela ainda não se acostumara com isso. Booth sempre vinha a sua mente em tudo que ela fazia mas agora de uma maneira bem diferente. Sorriu ao imagina-lo em sua mente. De olhos fechados, ela era capaz de ver cada pedaço do corpo dele, cada detalhe. Ela suspirou fundo e decidiu voltar aos livros. Nesse instante, o celular vibra.

- Oi, Booth!

- Tudo bem? O que você está fazendo Bones?

- Estou trabalhando na pesquisa para o meu livro.

- Porque você não está se aprontando? O jogo é 18h e não quero chegar atrasado.

- Jogo? Que jogo?

- Bones, o jogo de basquete que você me deu as entradas, esqueceu?

- Booth eu te dei 2 entradas para você levar o Parker.

- Isso foi antes de você virar oficialmente minha namorada. E mesmo que a gente não estivesse juntos eu a convidaria para ir comigo afinal foi você que me proporcionou a diversão.

- Mas e o Parker? Ele pode ficar chateado.

- Eu comprei um ingresso pra ele também. Não se preocupe, você só precisa estar pronta que às 17 eu passo aí.

- Booth eu nunca fui a um jogo de basquete. Você sabe que eu não aprovo esses esportes e...

- Tempe, pra tudo tem uma primeira vez. Eu garanto que você vai gostar e vai ter a melhor companhia ao seu lado.

Ele já a tinha ganhado no Tempe.

- Tá convencido! Eu vou estar pronta.

E Brennan cumpriu a palavra. As 17h ela estava pronta e quando Booth buzinou, ela rapidamente entrou no carro.

- Oi!

Ele se inclinou e deu um selinho rápido nos lábios dela. Algumas vezes esses pequenos atos a pegavam de surpresa, ela ainda não se acostumara com a novidade.

- Oi,Bones.

- Hey,Parker.

Ela vestia jeans e um top azul. Ela reparou em Booth, ele vestia calça jeans, camiseta branca e por cima a camisa do time de basquete da Philadelphia. O filho estava do mesmo jeito. Ela riu.

- Parker esse é o primeiro jogo de basquete da Bones, você quer explicar pra ela como funciona?

- Tá, Bones é o seguinte. Seis jogadores de cada lado devem bloquear, defender e armar as jogadas para fazer as cestas. Tem cestas de 2 pontos que são de dentro do garrafão e as cestas de 3 pontos que são as de fora do garrafão. Se você receber uma falta durante o ataque, você ganha arremessos livres. É acho que é isso. Vence o time que fizer mais cestas.

- Muito bem, garoto! Aprendeu direitinho.

Booth estava orgulhoso do filho. Brennan ainda não entendera bem a idéia.

- O que é garrafão?

- É uma área da quadra, quando chegarmos lá eu te mostro.


Ginásio de Washington

Booth ajudou Brennan e Parker a acharem seus lugares. Sentaram-se.

- Wow,Bones! Esses lugares estão ótimos.

Parker puxava a camisa de Brennan para chamar sua atenção. Ela olhou pra ele.

- Olha ali, Bones. Aquilo é o garrafão então fora daquela linha a cesta é de 3 pontos. Os telões são muito legais também.

- Ah, ok entendi.

- Ah, esqueci de te contar o melhor. Você assiste o jogo comendo. Você pode escolher pipoca, hotdogs, refrigerante e churros.

- Acho que vou ter que me contentar com a pipoca.

Ela sorriu pra ele.

- Olha, vai começar.

Nesse momento foram anunciados os times e seus respectivos jogadores. Brennan olhou para o lado e viu Booth vibrando com um boné virado pra trás. Tinha cara de moleque e ela não poderia deixar de sorrir, ela amava essa energia e simplicidade de menino, uma das características mais marcantes de seu parceiro.

- Bones nós vamos torcer pelo Philly 76ers então são os caras vestidos de vermelho ok? Nesse período eles tem que fazer cestas do lado direito do campo.

- Certo.

Mas ela não estava interessada no jogo e sim em observá-lo. Ver como ele se portava, suas reações, ela não esquecera que ele revelou a ela que queria ser jogador de basquete mas que infelizmente por problemas físicos não foi possível perseguir essa carreira, o que Brennan mentalmente agradeceu pois caso contrário ela não o teria conhecido.

Parker também vibrava e reclama de algumas coisas no jogo. Aparentemente e pelo placar o time deles estava perdendo por muito, a diferença era de 12 pontos. O que segundo Booth era muito. Parker perdeu o interesse no jogo e procurava algo pra comer. Logo viu um dos vendedores e pediu dinheiro do pai. Booth apenas deu as notas pra ele, nem piscava.

- Mas que juiz ladrão! Oh, ladrão!!!

Brennan riu e resolveu entrar na brincadeira também. Botando a língua pra fora ela gritou.

- Prrrrrrrrrrr ... ladrão, você tirou licença aonde? Uhuuuuuuuuuuuuu

Booth parou de reclamar para olhar pra ela. Uma sobrancelha levantada em sinal de indagação.

- O que foi? Não é pra xingar? Estou te ajudando.

Ele sorriu.

- Tá, é pra xingar sim.

Ele a abraçou rapidamente e depositou um beijo na testa. Parker voltou com as guloseimas. Um refrigerante de 1litro pra ele e o pai, uma pipoca e uma garrafa d’água pra Brennan, dois churros pra ele e dois hotdogs pro pai. Tudo numa bandeja ajudado pelo rapaz que vendia.

- Eu sabia que você ia querer água Bones e trouxe pipoca mas pode provar meu churros se quiser.

- Obrigada, Parker.

- Final do primeiro quarter e estamos perdendo, que saco!

Booth sentou-se e tomou um gole do refrigerante. Ela acariciou a perna dele como se desse consolo pela frustração do time. Ele pegou o hotdog e começou a comer.

- O que acontece agora?

- Intervalo. Ai teremos o segundo quarter e depois o terceiro e o quarto.

- Então seu time ainda tem chance?

- Se jogarem direito, podem ter sim.

Ela sorriu pra ele e tomou um gole da sua água.

- Eles vão ganhar, Booth.

Ela apertou a mão dele em sinal de força e apoio.

- Que nada,Bones! Eles estão jogando muito mal.

- Filho, não fale assim a Bones está tentando deixar o papai mais feliz só um pouquinho ok?

- Se quer deixar você feliz porque ela não te beija?

Booth arregalou os olhos.

- Parker!

- Come on,Booth! Ele não disse nada de mais.

- Olha, eles voltaram!

O jogo recomeçou e Booth voltou a se concentrar quase que 100% nele, salvo as vezes que ele procurava a mão dela ou a puxava para cheirar o pescoço dela ou beija-la no rosto. O 76ers parecia querer mais jogo e começou a reagir levando o ginásio ao delírio. A própria Brennan parecia ter se contagiado com o clima e ao seu modo torcia e gritava junto com Booth apoiando o time. Agora a diferença caira para 9 pontos o que era muito até acertarem uma cesta de 3 pontos.

- Yes! 3 pontos. Uhuuuuu! Go, 76ers!!!

Bones riu da reação de Booth mas foi na onda e gritou com ele.

- Go, 76ers! Go! Yeyyyyyyyy....

Parker se divertia com o jeito de Brennan torcer e a encorajava. Mais uma cesta de 3 pontos e o jogo estava quase empatado.

- Vamos, bloqueia esse ataque! Vamos... yes! Muito bem, agora dois pontinhos...por favor!

Brennan ria do jeito do parceiro. Ele realmente era fanático.

- Não ria, Bones! Não!!! Isso foi falta! Rouba essa bola!

- É rouba! Melhor assim?

- Vaiiiiiiii.... é cesta! De 3 pontos!

A torcida vai ao delírio. O comentarista grita.

- Os 76ers passam na frente numa recuperação fantástica.

Booth não se contem de felicidade e puxa Brennan para si tascando um beijo nela que a princípio se segura mas apenas por dois segundos afinal como resistir aqueles lábios? Um beijo tão gostoso que ela quase esqueceu de onde estava até ouvir os gritos de Parker.

- Olha! Vocês estão no telão! Uhuuuuu

O ginásio todo está gritando.

Brennan quebra o beijo e olha para o telão. Ela arregala os olhos ao ver que estão repetindo o beijo dos dois. Fica vermelha.

- Ah, o amor é lindo! Diz o comentarista.

Booth a abraça pois percebe que além de estar envergonhada ela não gostou.

- Hey, está tudo bem?

- Não, estamos num telão e possivelmente nas tvs de todo os Estados Unidos, Booth!

- Ah,Bones que mal tem isso? Foi um gesto espontâneo de carinho. Você não é tão bem resolvida com relação a sexo? Então?

- Isso não é sexo, é revelar um relacionamento ao vivo para sei lá 30 milhões de pessoas?

- Ah, entendi. Mas não se preocupe, com exceção do Wendell não tem a mínima chance de um dos seus squints ver isso. E também eu não me arrependo do que fiz... e não vou pedir desculpas!

Ele olhou pra ela com aquela carinha de cachorro sem dono que tornava impossível ela demonstrar raiva dele mas ela não queria ceder tão fácil. Fez cara de brava e disse que ia ao banheiro. Assim que ela saiu, Parker perguntou.

- Pai, a Bones tá brava?

- Que nada, filho. Charme, coisa de mulher.

- Tem certeza? A cara dela não parecia boa.

- Tenho. Me dá esse refrigerante ai.

Brennan estava na pia lavando as mãos quando duas moças repararam nela.

- Você é a moça do telão.

Ah,ótimo. Agora todos vão me abordar.

- É seu namorado?

- Sim.

- Você tem muita sorte! Que homem! Deve ter uma pegada. Com todo respeito.

- Ele tem sim. Vocês viram na tela.

E sorriu orgulhosa. Taí algo que nem sonharia em contar pro Booth, ele já é convencido por natureza imagina se ela conta isso. Ela voltou até ele e tudo parecia estar bem, os 76ers continuavam ganhando. Ela se fez de durona por um tempo mas Booth realmente conseguia tirar o melhor dela, depois de muitas tentativas de brincadeira ela se rendeu quando ele a abraçou com carinho e colocou o boné dele na cabeça dela.

- Você não está chateada comigo, né Temperance? Porque se tiver, acho que vou ter que suspender meus beijos e outras coisinhas mais...


Ela olhou pra ele surpresa mas percebendo que ele estava brincando com ela. Ela deu um tapinha nele.

- Booth isso é chantagem!

- Não, se você está com raiva de mim não vejo porque te beijar.

Ela entortou a boca mas sorriu.

- Eu não estou com raiva, chantagista.

- Ah, não fala assim... vai, Bones.

Ela se encostou no ombro dele e sorriu. O resto do jogo foi tranquilo, os 76ers abriram larga vantagem e acabaram por derrotar o time dos Celtics. O mais interessante foi Booth observando a cara da Bones ao ver o beijo deles se repetir durante todos os intervalos cheio de corações ao redor com o pessoal empolgado pedindo mais. Bem que ele queria repetir mas achou melhor não. Já pensou se ela embirra e não quer mais falar com ele? E logo perto do ano-novo? Sem chance!

Eles deixaram o ginásio e no caminho até o estacionamento várias pessoas os cumprimentavam dando parabéns, sorrindo e até desejando feliz ano novo.

- Viu?, estamos famosos!

Ela virou-se para ele e deu língua. Booth a levou pra casa. Na frente do apartamento, ela apenas deu um tchau sem graça e saiu do carro.

- Vixi, pai ela tá brava mesmo.

Ela deu a volta no carro e ele a chamou da janela.

- Hey, como você sai assim sem me cumprimentar?

- Eu dei boa noite. Você não ouviu?

- Você sabe do que estou falando...

Ela se aproximou do carro e se debruçou na janela dele. Provocando, os seios bem a altura dos lábios dele.

- Que foi? Não consegue ficar um dia sem beijo? Aguentou cinco anos.

- Não, dois anos.

- Aquele beijo debaixo do mistletoe não conta.

- Como não? Pra mim contou.

Ela estava adorando mexer com ele daquele jeito.

- Você ainda está zangada comigo? É isso? Poxa eu não tive a intenção, foi espontâneo, você disse que queria que eu fosse mais liberal isso não conta?

- Então você está assumindo que fez isso de caso pensado?

- Não! Ah Bones para com isso...

Ela se inclinou e beijou-o no rosto.

- Boa noite, Booth.

Ele a puxou e deu um beijo de verdade nos lábios dela.

- Isso é um beijo de boa noite,Dr. Brennan.

Ela sorriu e virou de costas pra ele rumo ao seu apartamento.


No dia seguinte...

Brennan estava no Jeffersonian. Ela não precisava trabalhar mas como estava tentando se concentrar para escrever seu livro, o apartamento não estava sendo a melhor escolha. No instituto, acabou respondendo a algumas análises solicitadas por outros colegas. Quando ela finalmente se concentrou na pesquisa do livro, seu celular tocou. Booth.

- Hey, onde você anda?

- No Jeffersonian.

- Você é workaholic mesmo hein?!

- Não conseguia escrever em casa. Acabei vindo pra cá, já fiz algumas consultas para colegas e agora que vou começar a fazer minha pesquisa.

- Agora não, você vai almoçar comigo.

Só então Brennan reparou no relógio. Era uma da tarde. Ela não acreditava que o tempo passara tão rápido, a manhã já se fora.

- Eu perdi a noção do tempo.

- Passo pra te pegar em 15 minutos.

Founding Fathers

Booth e Brennan estavam devidamente acomodados e já com suas bebidas servidas. Olhavam o menu.

- Acho que vou de sopa de palmito e uma salada italiana.

- Não sei como você aguenta, Bones. Cadê a proteína dessa comida? Só coisas verdes argh!

- Booth você parece criança. Pra seu governo, verduras e legumes contém proteína sim. É um estilo de vida ser vegetariano, fax bem pra saúde e não agride o meio-ambiente. Você deveria tentar comer menos carne.

- O que? De jeito nenhum. Não tem coisa mais saborosa do que carne, com gordura então... delícia! Eu vou querer um T-bone com pure de batatas e molho gravy.

- Nossa! Super saudável!

- É mais você gosta desse corpinho não?

- Nem sei como você consegue não engordar com toda essa porcaria que você come.

- Eu malho, ora! Mas já chega de falar de comida. Vamos falar de coisas boas. O que você vai fazer no ano-novo?

- Ainda não pensei.

- Eu tenho um convite, vamos passar o ano-novo juntos. Podemos ver os fogos lá do obelisco o que você acha?

- É uma idéia. Mas e a ceia? Não é justo você cozinhar de novo.

- Não é problema nenhum.

- Ah, não eu topo passar o ano juntos se você deixar eu cozinhar.

- Mas você sabe fazer pernil? Tem que ter porco no ano-novo pra ciscar pra frente.

- Booth isso é crendice. Supertição.

- Faz parte da festa do ano-novo, poxa!

- Tudo bem se você não abre mão de comer o porco, eu deixo você preparar uma pequena porção pra você mas eu vou fazer algo para nós. Você topa a ceia na minha casa?

- Topo.

- Mas e o Parker?

- Ele vai estar com a mãe. Seremos só nós dois.

Ele tocou a mão dela sobre a mesa. Ela sorriu. Gostou disso. A comida chegou logo em seguida e eles conversavam alegremente enquanto degustavam os pratos. Ao terminarem, Booth pediu uma torta e Brennan uma salada de frutas.

- A que horas nos encontramos?

- Você faz questão de cear após a meia-noite? Se for assim podemos ver os fogos e depois vamos para o meu apartamento.

- Está ótimo. Umas 10 horas te pego.

Ele arrastou a cadeira para próximo dela e a abraçou pela cintura. Enterrou o nariz nos cabelos soltos dela buscando o pescoço.

- Booth, para isso faz cócegas.

- Bom...saber.

Ele traçava a linha do pescoço dela com vários beijinhos e depois foi para o rosto chegando até o canto da boca. Ele virou o rosto dela com a mão e por fim beijou os lábios. Ela deixou-se levar por um momento mas quebrou o beijo logo em seguida.

- Booth, todos vão olhar...

- E o que tem isso? Somos namorados.

- É que tudo isso é novo pra mim, a apenas alguns dias você era meu parceiro, trabalhávamos juntos e...

- E vamos continuar fazendo isso só que agora eu também posso passar mais tempo com você sem ser falando de trabalho. Nada de ossos, mortes, suspeitos. Só eu e você. Está preocupada em como isso vai afetar nossa relação profissional? Ou os seus squints?

Ela meneou a cabeça em afirmação. Ele segurou a mão dela na sua.

- Hey, não se preocupe com isso. Eles vão gostar. Angela vai fazer festa, a Cam conhece seu profissionalismo e também já passou por isso. Hodgins não vejo problemas também e Sweets, bem desde que ele não queira iniciar uma terapia de casal, a gente aguenta.

Brennan riu.

- Você sempre sabe o que dizer mesmo? Não consigo entender como você consegue.

- É um dom natural.

Ele sorriu para ela, aquele sorriso lindo que dava toda a confiança do mundo a ela, sinal de que tudo ficaria bem. Ela olhou-o fixamente e encostou sua testa na dele.

- E pensar que eu tinha raiva de você, te achava arrogante.

- Pessoas não é o seu forte, lembra?

Ela então colou seus lábios nos dele.

- Obrigada.

- Vamos embora, vou te levar pro Jeffersonian.

Eles deixaram o restaurante e em 10 minutos estavam na sala dela. Brennan sabia que tinha que trabalhar mas a vontade de beijá-lo e abraçá-lo era tão grande que mal entraram na sala ela já puxou-o pela jaqueta e novamente o beijou. Booth não se fez de rogado e a puxou contra o corpo. Ele se livrou do paletó dela para ter mais acesso ao corpo esguio. Acariciava a cintura e as costas dela por baixo da blusa. Ela sem desgrudar seus lábios do dele, o empurrou no sofá e se inclinou por cima dele, sentando no colo de Booth. Não queria pensar em mais nada além de tocar aqueles músculos. As coisas estavam realmente esquentando. Brennan passava as mãos pelo peito dele provocando-o com a ponta das unhas. Ele acariciava os seios dela sobre o tecido da blusa deixando-os ainda mais excitados. Ela mordiscava o pescoço dele alternando entre beijos e carícias. Quando Booth alcançou o meio de suas pernas por baixo da saia, ela sabia que devia parar.

Tentou livrar-se dos lábios e das mãos dele empurrando-o mas Booth era insistente e forte.

- Booth ... eu preciso trabalhar... temos que....

Ele mordiscava o lóbulo da orelha dela e sorria ao ve-la tentar escapar de seus braços.

- Please... eu tenho que... parar....

Com um rápido giro no corpo, Temperance conseguiu se soltar e se colocar de pé de frente para ele. Apoiando-se nos joelhos dele com a mão, ela sorriu. A posição mostrava um pouco mais dos seus seios devido ao decote da blusa.

- Desculpa, eu preciso mesmo trabalhar.

Ela dá um último beijo nele e encosta-se na mesa. Ele se levanta, ajeita a jaqueta e olha uma última vez pra ela.

- Te ligo à noite.

- Te vejo à noite lá em casa.

Ela o acompanha pelo salão com o olhar. Volta a sentar-se na frente do computador, totalmente satisfeita com a nova fase que estava vivendo.





CONTINUA...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Bones Fic - "A X-Mas Carol" - Cap.10

Atenção.... NC-17!!!! Be aware!!!



Meu presente de natal pra vocês!!! Merry X-Mas!!!!



Capitulo 10


Assim que terminaram de tomar café, Booth foi para a cozinha lavar as louças enquanto Brennan sentou-se ao lado de Parker para ajudá-lo com a montagem do microscópio. Ela explicava como funcionava e como se chamava cada coisa para ele que prestava muita atenção e aprendia rápido também. Quando virou-se para pegar um tubo de ensaio, o garoto notou um presente por abrir na árvore. Pegou-o.

- Olha, Bones mais um presente pro meu pai. Temos que entregar a ele.

- É eu sei, fui eu que deixei ai.

- Posso entregar?

- Posso pedir um favor pra você?

- Pode!

- Você deixa eu entregar esse presente pro seu pai depois? Quero entregar depois só quando tiver eu e ele, você deixa?

- É coisa de adulto?

- Na verdade não, só tem um significado muito especial.

O garoto sorriu e segurou o pingente do colar dela na mão.

- Como o colar que ele te deu?

- Como sabe?

- É que ele estava sem saber o que comprar pra você queria uma coisa especial e eu disse que mulheres gostavam de jóias mas ele disse que você era diferente, que não sabia se você gostaria. Então eu disse que sim desde que fosse algo que lembrasse você.

Os olhos de Brennan encheram-se de lágrimas. Não podia acreditar que aquele menino soubesse tanto sobre ela sem mesmo conviver com ela. Ele continuava a falar.

- Eu disse que a coisa que você mais gosta são ossos então...

- Onde você aprende essas coisas, Parker?

- Com a minha mãe e na escola. Minha mãe sempre diz que as mulheres amam ganhar flores e jóias.

- Sua mãe está certa. Então, foi você que sugeriu esse presente?

- É um pouco mas a decisão foi do papai.

- Vou contar pra você o que é o meu presente,tá?

Brennan se inclinou e cochichou algo no ouvido de Parker.

- Eu não sei,mas você deve saber se ele vai gostar, você conhece ele.

Booth entra na sala e encontra os dois rindo com algumas substâncias na mão.

- Filho, sua mãe ligou. Disse que vem te buscar às 11. Vocês ainda não se cansaram dessa coisa de ciências? Vamos parar com isso já. Bones pegue seu jogo. Vamos fazer algo mais divertido.

Ele afastou as coisas de cima da mesa de centro e começou a arrumar o tabuleiro. Explicou as regras e em 15 minutos estavam jogando. Para azar de Booth, Brennan captou a essência do jogo rapidamente e usando sua lógica venceu as 3 partidas. Na seguinte, ela o induziu a adivinhar o conteúdo do envelope errado.

- Ah,Bones você roubou!

- Eu ? Não mesmo. Você que não presta atenção nas pistas.

- Eu perguntei se vocês tinham o Cap. Mostarda e ninguém me mostrou!

- Eu não tenho o capitão Mostarda,Booth!

- Nem eu! Parker respondeu defensivo.

Booth olhou suas cartas e entre elas estava o cap.mostarda. ele ficou sem graça. Disfarçando, consultou o relógio entre os risos de Brennan e Parker.

- 10 e meia filho, melhor você ir tomar seu banho e se arrumar. Não vai querer atrasar sua mãe.

O garoto se levantou e foi para o quarto. Booth começou a arrumar os brinquedos do filho e Brennan percebeu que ele poderia ver o presente que ela ainda deixara embaixo da árvore. Decidiu então desviar a atenção dele. Puxou-o pela camisa.

- Hey...vem aqui.

Ele não pensou duas vezes. Sentou-se ao lado dela e já foi trazendo o rosto dela para perto do seu. Os olhos azuis brilhavam mais do que antes. Ela olhava para ele marota.

- Você não me deu um beijinho hoje. Porque? Já acabou o encanto do natal?

- Claro que não, já disse que meus beijos, meus carinhos e meu amor vão durar o quanto você quiser.

Ela segurou o rosto dele com as duas mãos e o beijou. Quebrando o beijo ela o forçou a deitar no colo dela e fazia cafuné nos cabelos dele.

- Booth, eu acho bonito você conservar essa tradição do natal com o Parker mas acho que você não pode exagerar.

- Ah,Bones. Tenho que conservar o lado infantil dele. Não quero que ele já comece a ver maldade em tudo nem que já se interesse por garotas, quero que ele aproveite cada etapa da infância.

- Eu sei e acho correto mas achei muito estranho ele agradecer a um mito por nós estarmos juntos! Não foi isso que nos uniu, foi a decisão sensata de duas pessoas adultas que...

- Bones, eu sei porque ele fez isso. Espere um minuto.

Booth se levantou e foi até o quarto, voltou com um envelope pequeno na mão. Brennan reconheceu a carta de papai noel de Parker.

- Você lembra disso, mas você não viu a segunda folha.

Ele entregou a Brennan que abriu curiosa. Ela queria muito saber o que dizia o resto da carta. Avançou na leitura até onde havia parado e começou a ler.

“Meu pai sempre é bom, e eu tava pensando se ele não deveria ganhar um presente. Então que tal você trazer uma namorada para ele? Ele é um cara legal, sabe cozinhar, adora crianças e tá ele é bonito também. Eu ficaria feliz se ele tivesse alguém que tomasse conta dele do jeito que ele faz comigo. E bem, eu até abriria mão dos meus presentes se o senhor trouxesse uma namorada pra ele. Tenho uma sugestão, que tal a Bones? Já disse que ela é bonita e inteligente e papai vive falando nela. Espero que o senhor me ajude.
Love, Parker. “

Brennan mais uma vez ficou sem palavras por conta de um garoto. Parker a surpreendeu de uma maneira tão simples e tão bonita como ela jamais vira antes.

- Booth...isso é... tão inesperado e tão inocente.

- Eu te disse, é isso que mais amo no meu garoto. A inocência e a simplicidade de tornar coisas aparentemente insignificantes em maravilhas.

- Igual a alguém que eu conheço.

Ela acariciou o rosto dele com a mão e beijou-o mais uma fez nos lábios. Ela aprofundou o beijo e deixou as mãos passearem pelas costas dele instigando por baixo da camisa, sentindo a pele. Booth quebrou o beijo e olhou pra ela com uma carinha safada.

- Você me acha inocente? Mesmo?

- Você sabe o que eu quis dizer, mas talvez em matéria de sexo acho que você tem muito o que aprender.

- Como é?

- Ah, você é cheio de manias, de restrições pra falar de sexo que eu não sei se você realmente já fez algo diferente ou louco além das quatro paredes.

Ele olhou pra ela passado. Os olhos arregalados pela naturalidade de Brennan ao falar sobre como ele deveria se comportar na cama e suas experiências sexuais.

- Você tem certeza do que está falando? Cadê a tal prova científica que você tanto exige?

Pronto. A colocação dela virou discussão e Booth apelara para argumentos que ela não podia usar.

- Eu não preciso de provas, eu sei. Você mesmo me fala isso a 5 anos.

- Temperance Brennan, você não pode falar isso ao meu respeito e não dar um único exemplo.

Ela estava conseguindo o que queria, provocá-lo para aproveitar o resultado. Ela segurou o riso. Cínica, ela desafiou.

- Então prove! Você me diz que estou errada. Eu te desafio,Seeley Booth.

Eles se olhavam fixamente nos olhos e ele apertou um dos seios dela sobre a camisa. Ela segurou um gemido,não ia ceder tão fácil. Ela se esquivou dele e desconversou.

- Preciso tomar um banho. Acho que vou pra casa.

- Casa? Você está fugindo?

- Não, mas eu preciso tomar banho, trocar de roupa, além do mais a Rebecca já deve estar chegando pra pegar o menino então eu não deveria estar aqui.

- Como não? Vamos por partes: tem água na minha casa, logo você pode tomar banho, você também pode usar minhas roupas apesar que não precisa, vai só dar trabalho pra eu tirar. E o que a Rebeca tem a ver com isso? Você mesma não disse para o Parker que éramos namorados? Qual o problema?

Ela sorriu.

- Tá bom, então me diz onde consigo toalhas e eu vou tomar banho ok?

Ele levantou e ajudou-a a levantar. Puxou tão forte que o corpo dela colou no dele deixando a boca de Brennan colada ao pescoço dele, ele a segurou próximo e passou as mãos por baixo da camisa que ela vestia. Ela, claro, aproveitou pra beijar e mordiscar de leve, sussurrando.

- A toalha Booth...

- Toalha, pra que mesmo?

- Booth... ela mordiscou o lóbulo da orelha dele antes de se esquivar dele.

Nesse momento Parker entra na sala todo arrumado, só os cabelos desgrenados iguais ao do pai depois de tomar banho.

- Já garotão! E esse cabelo?

- Deixa Booth tá lindo assim. Agora é minha vez. Vou tomar banho. Feliz natal, Parker.

Ela acariciou os cabelos do menino e ele a abraçou. Depois saiu rumo ao quarto.

Rebeca chegou uns 10 minutos depois e não demorou nada. Apenas desejou um feliz natal e levou o filho. Claro que Booth achou ótimo, mais tempo pra ele ficar com sua Bones. Assim que ela saiu, foi a cozinha preparar um mini lanche com o resto do jantar de ontem. Ele queria deixar tudo pronto para desfrutar de todo o tempo com ela. Brennan apareceu já com um boxer dele e uma camiseta preta do FBI.

- O que você está fazendo?

- Preparando nosso suposto almoço. Você vai comer a piccata ou quer de novo peru?

O trocadilho não poderia ser mais interessante. Ela provocou.

- Hummm piccata, peru... primeiro a piccata e depois, bem não é bem esse peru que eu quero Booth.

Ouvindo as palavras dela, ele esqueceu o que queria fazer. Largou tudo e a pegou pela cintura, colocou-a sentada sobre a mesa da cozinha e tascou-lhe um beijo. Ela abriu os lábios e deixou sua língua enroscar na dele atiçando. Booth colocou as mãos por baixo da roupa dela e ela agarrou os cabelos dele aprofundando o beijo. Ele tocou os seios dela e um gemido escapou dos lábios dela.


Ele continuava por baixo da camisa tocando os seios dela fazendo pequenos círculos ao redor dos mamilos. Deixou as mão escorregarem até o boxer e rapidamente livrou-se dele descobrindo que ela estava sem calcinha. Ele livrou-se do seu próprio boxer e penetrou-a de uma única vez. Ela gritou. Sem perguntar nada, ele começou a mexer-se dentro dela segurando-a pela cintura. Ele a empurrou levemente de modo a ficar deitada na mesa, ela relutou mas Booth não só tirou a camisa dela como a deitou na mesa sem maiores protestos. Ela já sentia o corpo ceder em resposta a ele, a umidade entre as pernas era bastante e a pele antes alva estava vermelha enquanto ela se contorcia na mesa respondendo a cada estocada dele.

Booth não pediu permissão para nada, ele tomou seus seios na boca e sugou-os levando Brennan a loucura. Ela não conseguia pensar, apenas gemia e murmurava palavras soltas. Booth tirou o membro de dentro dela e ela sentiu-se vazia, sem norte.

- Booth...por favor.... mais....

Ele sorriu malicioso e sussurrou no ouvido dela.

- Diz que você quer mais... diz que eu sou inocente agora.... hum Tempe, fala o que você quer.
Entre respirações rápidas e gemidos ela falou.

- Quero que você me possua... quero sentir você em mim...

Ele voltou a penetra-la de uma sóvez fazendo Brennan gritar e arquear o corpo. Em movimentos rápidos ele a levou ao clímax. O corpo dela sentiu a explosão e contorceu-se abaixo do dele. Mas ele não estava satisfeito. Com cuidado, abraçou-a junto ao seu corpo sem sair de dentro dela e ainda se movendo, ele foi até o sofá e se sentou. Ela estava agora de frente pra ele, olhos fechados apenas sentindo o prazer. Ela tinha as mão na cabeça e gemia.

- Olhe pra mim,Bones.

Ela abriu os olhos que estava escuros de tanto desejo. Vendo-se numa posição mais dominante, ela fincou as mãos no peito dele e começou a movimentar-se com ele já sentindo novamente o corpo explodir. Orgasmos múltiplos. Nossa! Isso é o céu! Ele acariciava os seios dela e ela inclinou-se buscando a boca dele. Mordiscou os lábios e beijou-o. a língua deslizava pelos lábios dele e voltava ao interior da boca. Ela quebrou o beijo quando sentiu o espasmo a dominar novamente e tremeu. Ele também se entregou. Ela caiu sobre o corpo dele envolvendo os braços no pescoço dele.

Assim ficaram por algum tempo. Suada e totalmente relaxada, ela desenhava pequenos círculos no ombro dele e depositava beijinhos no pescoço e na clavícula. Não falava nada.

- Tudo bem com você?

Ela demorou para responder e ele a afastou do corpo dele para olhar para ela.

- Hey...

Ela sorriu.

- Tudo bem. Mais que bem, perfeito.

- Você está com fome?

- Um pouco.

- Vou te levar pro quarto e vejo algo pra gente comer ok?

Ela apenas balançou a cabeça em acordo. Ele a carregou pro quarto e antes que pudesse sair, ela o puxou para mais um beijo. Booth demorou certa de 10 minutos e voltou com uma bandeja de frutas, a piccata e alguns pedaços de peru. Além disso, uma garrafa de vinho branco e taças.

Ela se serviu das uvas enquanto Booth lhe entregava uma taça de vinho. Com um garfo ele pegou um pouco da piccata e levou até a boca de Brennan como um aviãozinho. Ente um pouco de comida e bebida, sempre um carinho acontecia. Terminada a refeição, os dois permaneceram deitados na cama, agarradinhos adormeceram.

Brennan despertou e olhou o relógio. Cinco da tarde. Ela levantou-se e vestiu a camisa de Booth novamente. Foi até a sala. Quando voltou tinha o presente nas mãos e viu que Booth estava olhando-a de modo diferente. Seria esse o que as pessoas chamam de olhar apaixonado?

- O que foi? Porque está me olhando assim?

- Só estou te admirando, te olhando... é difícil não fazer isso, você é tão linda, faz bem te olhar.

Ela enrubesceu e sentou-se na cama perto dele.

- Você também é bem agradável de se olhar.

- Além do mais, agora posso te olhar quanto quiser. Tenho esse direito como namorado,sabia?

Ela riu.

- Seeley Booth é meu namorado.

- Que tem de engraçado nisso?

- Nada. É só diferente, novo. Parceiro, amigo, namorado.

- O que é isso na sua mão?

- Um presente pra você.

- Outro?

- Sim, mas esse é especial.

- Wow, fiquei curioso!

Ele pegou o pacote e o abriu. Um livro, mas não um livro qualquer. Era o livro que ela escrevera durante o coma dele. The Lab. Ele folheou as primeiras páginas parando na dedicatória.

"Para o meu amigo e parceiro Agente Especial Seeley Booth que do seu jeito simples me ensinou muitas coisas importantes na vida."

- Puxa Bones, não sabia que você ia publicar o livro. Adorei a dedicatória. Obrigado. É difícil imaginar que eu tenha ensinado algo a você, afinal você é um gênio.

- Não vou publica-lo.

- Como não? Está todo pronto.

- Esta é uma edição especial. Feita com um único propósito. Vá para a próxima página.

Ele virou a página e encontrou uma nova folha escrita a mão. Outra dedicatória.

"Booth, são cinco anos de jornada. Lembro das primeiras discussões, brigas, atos de proteção, mortes. Como duas pessoas tão diferentes conseguiram se entender e trabalhar tão bem ao redor de mortes? Acho que a principal razão foi o respeito. Depois, fomos melhorando a cada caso, a amizade cresceu, a cumplicdade, a confiança. E de repente, eu descobrir que não saberia o que fazer caso você não saísse daquela cirurgia. O que será da minha vida sem Booth? Eu não tinha essa resposta e nem gostaria de responder a essa pergunta. Então fiz o que sei fazer: escrevi. Essa história tão diferente das outras mas tão facilmente descrita, parecia real. Porque no fundo eu queria que fosse real. Não o crime, a boate mas nós dois. Estava claro, certo, lógico e ainda assim a escolha foi feita pelo coração. Você me completa e hoje posso dizer que Temperance Brennan não existe sem Seeley Booth. Não é lógica, não é razão. Apenas um fato. Obrigada por não ter desistido de mim. E continue tentando não desistir. Sempre que eu quiser fugir, me agarre. Não me deixe ir. I love you, Booth. Mais que tudo no mundo, mais do que a ciência. Simplesmente te amo... e não esqueça: “what goes on between us, is ours.”


Love, Tempe."

Ela percebeu que as mãos dele tremiam ao segurar o livro. Respirava pesado. Ela mesma tinha segurado a respiração ansiosa pela reação dele. Puxou o ar devagar e entrelaçava as mãos inquietas. Ela queria uma resposta. Será que exagerara? Booth estava pronto para ler aquilo? Um arrepio percorreu o corpo dela. Ela tocou o braço dele de leve.

- Booth?

Ele finalmente elevou o rosto. Seus olhos na altura dos dela. Estavam cheios de lágrimas, com um brilho intenso.

- Eu...eu não sei o que dizer...

Ela gentilmente fechou o livro e tirou das mãos dele. Enroscou suas mãos nas dele e olhou-o fixamente.

- Apenas diga as três palavras que quero ouvir mais uma vez.

Ela abriu o sorriso percebendo que uma lágrima escapara traçando o rosto másculo dele. Ela inclinou-se e depositou um selinho nos lábios e tornou a olhar pra ele.

- Deus, como eu te amo Tempe... eu só quero te amar. Nunca esqueça disso.

Ela o abraçou por um longo momento sorrindo, murmurando ao ouvido dele.

- Eu sei, Booth. Merry Xmas.

Ele a puxou para si e um beijo apaixonado selou aquela que seria a maior de todas as verdades entre eles. Eles se amavam como nunca se quer pensaram que fosse possível.



CONTINUA....

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Bones Fic - "A X-Mas Carol" - Cap.9

Esse seria o penúltimo capitulo da fic, mas se vcs toparem extendo até o ano novo... me digam o q acham!








Capitulo 9


Apto de Booth – 4am


Booth dormia sereno. Brennan acordou meio desorientada. Olhou o relógio de cabeceira. 4 da manhã. Viu o homem ao seu lado dormindo tranquilo. O homem que amava. Com cuidado, ela se levantou da cama vestiu o roupão dele que estava atras da porta e saiu do quarto. Na ponta dos pés caminhou até a sala pegando um embrulho retangular no saco que havia trazido com os presentes. Com o embrulho na mão, ela deu uma olhada na árvore de natal. Colocou-o ali. Os presentes de Parker não estavam lá. Booth acabara esquecendo de colocá-los devido aos acontecimentos da noite. Foi até o quarto do menino. Ele dormia tranquilo.



Sem pestanejar ela voltou ao quarto de Booth e devagar abriu a mesma porta do armário de onde ele tirara a caixa antes. Lá estavam os presentes. Ela retirou-os e levou para a sala procurando fazer o mínimo de barulho possível para não acordar aos dois. Ao voltar para o quarto, Booth se remexia na cama. Tirou o roupão e deitou-se. Ele resmungou.


- Onde você foi?


- Banheiro...


Ele a puxou pra si e afundou o nariz entre os seios dela adormecendo novamente.


8 am


Booth levanta da cama meio zonzo. Veste o boxer automaticamente e pega uma camiseta branca atras da porta. Esfrega os olhos e entra na sala.


- Pai! Vem ver o que o papai noel deixou pra mim.


Um tremor percorreu o corpo de Booth que então se deu conta da data e do que acontecera na noite anterior. Uma rápida busca pelo apartamento revelou a mesa posta com xícaras para tomar café, garrafa térmica, as rabanadas e pães mas nem sinal dela. Bones deve ter ido embora pra evitar problemas com o seu filho, deve ser isso, assim pensou.


Ele se aproximou da árvore e sorriu para o filho.


- O que ganhou garotão?


- Um microscópio eletrônico! Melhor do que eu tinha visto pai! E olha, o kit de produtos.


- Que ótimo!


Ele sorriu diante da alegria do filho e tudo isso por causa dela, literalmente pois ele sabia que fora ela quem colocara os presentes embaixo da árvore. Bones realmente acertou. Queria que ela estivesse ali para ver o quanto ela fizera seu filho feliz. O menino não conseguia parar de falar e Booth se sentou ao lado dele para entender como tudo funcionava.


Encostada na porta da cozinha com um copo de suco de laranja na mão, Brennan sorria calada frente a alegria do menino. Estava feliz por poder apreciar essa bela cena entre pai e filho. Tomou um gole do suco e continuou observando. Parker disse o nome de alguma substância de modo bem engraçado para o pai e ela riu. O som chamou a atenção de ambos.


- Bones vem ver isso.


Booth virou a cabeça e abriu o sorriso de orelha a orelha. Ela estava ali. Escorada na porta vestindo um boxer de Booth e uma das camisas de botão que ele usava para trabalhar. Ela caminhou até o menino.


- Wow, Parker. Que microscópio legal.


Ela posou o copo na mesa de centro e puxou a caixa do brinquedo.


- Se quiser, posso te ajudar a usar.


- Claro! E sorriu pra ela. Brennan sorriu de volta e olhou pra Booth que parecia estar aéreo a tudo aquilo.


Sim, era a realização de um sonho. Seu filho e a mulher que amava juntos e se divertindo no dia de natal. Ela olhou pra ele e um hey silencioso escapou pelos lábios dela chamando sua atenção.


- Que tal tomarmos café? Estou faminta! Depois a gente monta tudo direitinho.


Os dois se levantaram e seguiram-na até a mesa. Parker então notou que ela usava as roupas do seu pai.


- Bones, porque você está usando a roupa do papai?


Ela virou-se para ele para responder mas Booth interveio.


- É porque ficou tarde pra Bones ir pra casa e ela não podia dormir com aquele vestido bonito ai, bem eu... eu emprestei umas roupas pra ela.


- Ela dormiu no seu quarto?


- Er... foi. Mas eu dormir na sala.


Brennan fez uma cara de repreensão para Booth.


- Booth...


- Mas se você dormiu na sala, porque não estava aqui quando eu vim abrir meus presentes? A Bones já estava na cozinha.


Booth se surpreendeu com a pergunta. Brennan aproximou-se de Parker e olhou pra Booth com cara de “sai dessa agora”.


- Parker, eu na verdade...


- Bones! Ele a puxou pelo braço e sussurrou.


- Ele é só um menino.


- Booth ele merece a verdade.


- Eu dormir sim aqui no quarto do seu pai e ele dormiu comigo também. Porque eu e seu pai nós nos sentimos atraídos um pelo outro e...


- Bones, olha a linguagem!


Parker abriu o sorriso e a abraçou. Os olhinhos ansiosos a fitavam querendo fazer a única pergunta que para ele importava.


- Vocês são namorados?


- O que você acha?


- Eu acho que se meu pai não quiser ser seu namorado, ele é um bobo.


Brennan riu.


- Você acha seu pai bobo?


Ele olhou pro pai que estava sem graça observando a cena.


- Não, se não como ele seria do FBI?


- Então a resposta é sim. Nós somos namorados.


Ele abraçou-a novamente e deu um beijo na bochecha dela.


- Obrigado Bones.


Ele olhou pra árvore de natal e para a cara do pai a essa altura realmente bobo diante do que presenciara.


- Obrigada papai noel. Esse é o melhor natal de todos!


Ele correu e sentou-se na mesa, Booth e Brennan o seguiram.


- Você realmente tem certeza que não quer filhos?


Ela sorriu pra ele.


- Agora não mais... o tempo dirá.


Sentaram-se a mesa e tomaram café como uma família de verdade.



CONTINUA...

sábado, 19 de dezembro de 2009

Bones Fic - "A X-Mas Carol" - Cap.8

ATENÇÃO!!! NC-17 A VISTA...be aware!!!



Capítulo 8


Temperance Brennan ainda não acreditava no que estava para acontecer. Mas como resistir? Aqueles lábios eram muito convincentes. O beijo de Seeley Booth afastou qualquer resquício de racionalidade e ainda provocou as mais diversas sensações em seu corpo. Ela pensou no que estaria por vir, sorrindo foi até a cozinha e pegou o espumante e procurava por duas taças quando foi surpreendida por duas mãos másculas na sua cintura e um abraço gostoso. Sentiu os lábios dele na sua nuca e os pelos de seu braço eriçaram.

- O que você está fazendo?

Ela gemeu ao contato dos lábios com o lóbulo da sua orelha.

- Taças...

Ele esticou-se por trás dela para alcançar o armário de cima e Brennan pode sentir o calor do corpo dele. Ele tirou as taças e entregou a ela. A abraçou pela cintura e sem afastar os carinhos feitos pelos seus lábios do pescoço dela, ele a guiou pela sala rumo ao quarto.

A cama tinha uma colcha grossa azul marinho e vários travesseiros. Ele tomou o balde com o espumante e as taças da mão dela colocando sobre o criado-mudo. Ela tirou os sapatos e ficou observando o quarto. Booth a observava também, não tinha pressa, poderia olhá-la por horas apenas queria que ela estivesse a vontade. Ela virou-se para ele e sorriu. Ficando de frente pra ele, ela deixou as mãos vagarem pelos ombros descansando no peito dele, uma das mãos brincava com a gola da camisa pólo soltando os pequenos botões. Seus olhos encontraram os dele ,serenos, sinceros.

- Eu preciso saber se você está comigo pra valer nisso, Tempe. Preciso saber se você está pronta pra se entregar. Você vai ter que confiar em mim porque o que está pra acontecer irá mudar tudo para nós e eu sei que será para melhor, mas você vai ter que se adaptar. Eu não quero só sexo, one night stand, eu quero um relacionamento, cumplicidade, uma vida. O que me diz?

Brennan já tinha se perdido nas primeiras frases, ela queria se entregar e ao ouvir o som do seu nome nos lábios dele, ela teve a certeza de que isso era real. Ela confia nele a qualquer custo e agora mais ainda. Teria muito a aprender com Booth, não sobre sexo, sobre amor.

- Eu confio em você, Booth. Eu estou 100% com você. Quero que você me ensine a amar. Mostre-me.

Ele sorriu e a beijou suavemente no rosto, os lábios dele beijavam a testa, o canto dos olhos, o nariz, as bochechas, o queixo e por fim a boca. Brennan abriu os lábios para dar a ele acesso, mantinha os olhos fechados apenas apreciando o toque. Booth beijou-a sem pressa. A língua penetrou na boca de Brennan explorando, provocando,saboreando. Encontrou a dela e se perdeu em movimentos rápidos e sensuais. Ela deixou escapar um gemido ao sentir as mãos fortes a puxando de encontro ao corpo dele. Um calor emanava de seus corpos enquanto se perdiam aprofundando o beijo. As mãos dela acariciavam os cabelos dele. Com uma das mãos, Booth passeou pelo colo dela rumo aos seios tocando um deles por cima do vestido. Ela jogou a cabeça pra trás e gemeu. Ele aproveitou o gesto e passou a deslizar seus lábios quentes pelo pescoço dela. Com a outra mão, Booth abriu o fecho do vestido e puxou por toda a sua extensão. Por um rápido momento, ele afastou a boca do corpo dela para abaixar as alças do vestido. Ela permanecia de olhos fechados, quando sentiu o vestido cair nas suas pernas, ela livrou-se dele e o encarou finalmente. Os olhos azuis eram só desejo, intensamente olhavam para Booth com vontade de possuí-lo. Aquele olhar quase o deixou paralisado por mais que ela estivesse apenas de calcinha na sua frente, ele se sentiu vulnerável e o aperto na calça realmente estava insustentável.

Brennan alcançou o botão da calça dele e em poucos segundos ela livrou-se da peça de roupa deixando-o apenas de boxer. Ela riu. Ele usava um boxer cheio de renas de papai noel. Olhou pra ele e gargalhou. Deus, como eu amo essa risada. Booth não se melindrou e Brennan parou de rir ao ver o tamanho da ereção dele sob o boxer. Um arrepio percorreu o seu corpo e ela pode sentir a umidade tomando seu centro. Ela segurou a beira da camisa mas ele a impediu. Num rápido movimento, ele jogou a camisa no chão. Ela não queria perder um segundo longe daquele corpo e envolveu seus braços no pescoço dele colando seu corpo no dele.

A sensação era incrível. Ela o beijou apenas para aproximá-los ainda mais. As mãos de ambos deslizavam pelos corpos a sua frente explorando. Booth a suspendeu e colocou-a na cama com cuidado sem sequer quebrar o beijo. Então, ele começou a viajar pelo corpo dela provando cada parte dele com seus lábios e língua. Suas mãos o acompanhavam. Uma delas percorreu o abdômen liso e foi parar no meio das pernas dela pressionando seu centro sobre a calcinha.


Brennan gemeu ao toque. Mas isso era só o começo. Com outra mão, Booth tocou um dos seios fazendo pequenos círculos ao redor do mamilo já eriçado com seu toque. Ela arqueou o corpo em resposta e gemeu. Ele pode sentir a umidade na calcinha dela e decidiu que era hora de tirá-la. Com os dedos ágeis, ele tirou a calcinha preta deixando-a totalmente exposta para ele. Ela tinha os olhos fechados.

- Abra os olhos, Temperance.

Ela obedeceu e sorriu pra ele.

- Você é linda demais. Como você acha que eu conseguiria não me apaixonar por você? Impossível!

Ele a beijou apaixonadamente e ela retribuiu o carinho enroscando suas pernas na cintura dele querendo senti-lo ainda mais. Aquele boxer estava atrapalhando e suas mãos tentaram tira-lo mas foi impedida por Booth.

- Não tão rápido.
Ele a impediu segurando as duas mãos dela sobre a cabeça, presas e firmes enquanto a beijava nos lábios. Então ele as soltou para segurar os seios dela e prová-los um após o outro com a boca. Ela gemeu alto e sentiu o efeito entre as pernas. Ele abocanhou um deles e sugou-o lentamente. Aquilo a estava levando a loucura. Ele sugava e lambia o mamilo torturando-a, um a um. Suas mãos desceram para as coxas dela acariciando a parte interna e ela afastou as pernas para dar a ele maior acesso. Booth queria vê-la indefesa e com isso ele penetrou dois dedos nela. A reação foi imediata. Ela levou a mão à cabeça e contorceu-se sob ele. Booth começou a movimentar os dedos dentro dela sentindo a umidade já presente. Com a língua ele massageou o clitóris fazendo-a gemer palavras sem nexo. Ela balbuciava algo ininteligível. Ele a provava com a língua provocando ainda mais com os dedos. Ele estava adorando aquilo, o gosto dela na sua boca, a sensação de poder, o prazer que aflorava dela. Ele sabia que faltava pouco pra ela atingir o orgasmo. Então ele retirou os dedos e enfiou de uma só vez. Foi o limite pra ela. O corpo tremeu e sucumbiu a melhor sensação de todas. Pleno prazer. Ele ainda a provocava, os dedos não paravam e tudo o que Seeley Booth viu foi a bela mulher a sua frente render-se ao seu toque. Ela gemia e contorcia-se. Nada mais importava.

Ele retirou o boxer ficando por fim nu. Ela ainda experimentava os efeitos do orgasmo quando abriu os olhos para vê-lo de pé a sua frente. Sim, ele era um perfeito macho-alfa. Que corpo! Ela sorriu, gostou muito do que viu e já não via a hora de experimentar. Ela fez sinal com o dedo o chamando. Ele sorriu e curvou-se sobre ela retirando uma mecha de cabelo e a beijando na testa e depois nos lábios. Ela passava a mão no peito dele. O pênis dele pressionado no abdômen dela, duro feito pedra. Ela precisava senti-lo. Booth massageou um dos seios e o gemido dela escapou entre os lábios dele. Ele continuou a acariciar o seio e a boca deslizou pelo pescoço até mordiscar a orelha dela. Sussurrava.

- Diga, Temperance. Diga o que quer.

- Você...

- Mais.

Ele voltou a tocá-la com os dedos ela arqueou.

- Você...agora, dentro de mim...

Ele mordiscou o lóbulo da orelha mais uma fez enquanto a mão massageava o clitóris. Ela não podia mais aguentar.

- Please, Seeley... agora.

Ele sorriu e tomou-lhe os lábios com vontade. Ao mesmo tempo, ele a penetrou devagar.


Brennan deixou escapar um grito e quebrou o beijo. Ele começou a mover-se dentro dela. Era demais para ambos. Tão perto, tão íntimos, tão intenso. Brennan sentia-se plena, finalmente completa. Ele se movimentava ritmado dentro dela e ela o envolveu com as pernas para senti-lo ainda mais próximo ao seu corpo como se cada milímetro separados fosse algo inconcebível para ambos. Ele aumentou o ritmo, sentia que ela estava perto de ter outro orgasmo. Sentiu as unhas dela passeando pelas costas dele, sempre pinicando em resposta a um movimento mais forte dele. Ele sussurrou para ela.

- Vem, entregue-se novamente.... Temperance, quero olhar pra você, abra os olhos.

Ela o obedeceu. A respiração já estava difícil, suor e excitação misturavam-se a pele antes alva e agora vermelha. Ele deu um beijo rápido nela e voltou a penetrá-la forte. Ela gritou e contorceu-se. Ele tirou o penis e um gemido de insatisfação escapou dos lábios dela para então sentir a penetração mais uma vez, e finalmente ela se rendeu. O corpo experimentava novamente a sensação do prazer mais puro e pleno. Ele não parava de movimentar-se mesmo já chegando ao seu limite, queria vê-la perdida.

- Seeleeeyyy...

Com mais uma estocada, ele ouviu o que queria e deixou-se gozar também. Os corpos em êxtase, suados e ofegantes se completavam, se pertenciam,se uniram. Ele deixou-se cair sobre ela por alguns instantes, depois moveu-se para o lado. Brennan ainda não recuperara o fôlego. O coração batia frenético. Não experimentava nada igual até aquele momento. Era a perfeição. Sublime.

Recuperando um pouco das forças perdidas, ela deitou-se de lado na cama para observá-lo. Ele já parecia mais calmo apesar de ainda vermelho.

- Hey.

Ele virou a cabeça na direção dela e só então percebeu que ela o observava. Virou-se de lado na mesma posição que a dela.

- Que foi?

- É assim que duas pessoas se tornam uma?

Ele sorriu.

- Sim, Dr.Brennan. Isso é amar, fazer amor. E é o que quero fazer todos os dias com você. Amar você.

Uma lágrima escapou dos olhos dela.

- Obrigada por me devolver a magia do natal, Booth. Obrigada por me amar.

- Hey, você não precisa me agradecer. Amá-la não é nenhum sacrifício.

Ela acariciou o rosto dele com a mão e em seguida com o próprio nariz deslizando-o pelo rosto dele e finalmente colando seus lábios nos dele. Um beijo terno e apaixonado, ela o envolveu nos seus braços novamente mas Booth quebrou o beijo.

- Espere um pouquinho.

Ele se levantou da cama e foi até o guarda-roupa. Ela aproveitou para servir-se de champagne. Bebericava o líquido na taça quando Booth voltou a sentar na cama de frente pra ela e entregar uma caixinha pra ela.

- Merry X-mas, Bones.

Ela abriu a caixa para encontrar um lindo colar de ouro branco com um pingente. Um osso em ouro branco. Ela pegou-o nas mãos maravilhada.

- Booth...

Apenas quando o pingente virou na palma da mão dela,ela viu que tinha algo escrito atrás do osso.

“I LOVE YOU S.B.”

Ele vendo a reação de surpresa dela, tomou o colar das mãos dela, abriu e colocou no pescoço dela. Ela tocou o pingente mais uma vez e beijou-o com paixão. Ela já podia sentir a ereção dele se firmando mais uma vez. Ao quebrar o beijo um sussurro escapou dos lábios dela.

- Me too.

Ela o abraçou deixando as mãos envolverem-se nas costas dele. Dando outro beijo na bochecha dele, ela o fitou.

- O que você acha de quebrarmos as leis da física mais uma vez,Booth?

Ele riu e antes que pudesse responder, Brennan já tinha empurrado-o na cama e agora era a vez dela provar cada centímetro do corpo dele.

Por mais uma vez, a plenitude tomou conta deles e o amor se fez presente entre aquelas quatro paredes.



CONTINUA...

Bones - #1st by TVGuide !!!




É oficial!!!



Hoje foi divulgada a relação dos melhores shows de 2009 e guess what?!


Bones foi eleito o #1 pelo TVGuide!!!



Parabéns a Hart Harson, David Boreanaz, Emily Deschanel e todo o resto do elenco e produção.






Não podemos esquecer de uma pessoa em especial : Kathy Reichs, sem ela Temperance Brennan não existiria e consequentemente HH não teria criado a nossa Bones e Emily simplesmente a trouxe a vida da melhor maneira possível.


Demorou mas enfim o reconhecimento.

Parabéns a toda a equipe de produção e atores...


Bones rocks – A Partnership to Die For!




Celebrate!!! =)

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Bones Fic - "A X-Mas Carol" - Cap.7

Capítulo 7


- Atenção, aqui está o peru.


Booth colocou a travessa na mesa. O cheiro estava fantástico e Brennan sentiu a boca encher de água. Ele retornou a cozinha e trouxe mais quatro vasilhas : pure de batatas, arroz, molho gravy e uma salada linda.

- Booth tudo está com uma cara ótima.Sente-se e vamos logo comer.

- Espera Bones, ainda falta um prato.

Assim que ele colocou o prato na mesa, ela não reconheceu que prato era aquele de primeira.

- O que é isso?

- Seitan Piccata, um prato vegetariano que eu achei na internet próprio para as festas de fim de ano.

Brennan não sabia o que dizer, ela olhava para o prato e depois para Booth. Ele se preocupou com o que eu ia comer.

- Booth, isso é por minha causa?

- Claro! Afinal você é minha convidada e como bom anfitrião tenho que agradar.

Ele estava ao lado dela, Brennan puxou-o pelo braço e tascou um beijo no rosto dele.

- Obrigada,Booth.

Ele ficou vermelho, não esperava a reação dela.

- É claro que vou comer e também irei provar o peru.

Ele sentou-se na cabeceira e Parker de frente para Bones. Booth esticou as mãos e enlaçou seus dedos nas mãos do filho e da amiga.

- Bones, eu sei que você não aprecia muito o natal, nem acredita em religião mas hoje estou na minha casa e eu sigo a tradição cristã, portanto vou fazer uma prece. Feche os olhos, Parker e você também.

Brennan olhou pra ele e sorriu. De alguma forma, ela aprendera a apreciar o que Booth falava sobre o natal e suas próprias convicções.

- Senhor, abençoai essa comida e as pessoas que estão prestes a saboreá-la. Também gostaria de agradecer por todas as graças que recebemos nesse ano, pelos nossos amigos, família, pelas dificuldades superadas e por poder compartilhar esse momento tão importante com o meu filho e com a minha melhor amiga que sempre está ao meu lado. Espero que essa noite, ela possa sentir um pouco da magia do natal que ela perdeu a alguns anos atrás. Amém!

- Amém!

Quando Booth abriu os olhos se deparou com uma Brennan ainda de olhos fechados e a luz refletia a marca da lágrima em seu rosto. Lentamente, ela abriu os olhos. Parker também a observava.

- Merry X-mas, Bones!

Ela olhou para ele ainda derramando uma lagrima mais.

- Hey... é uma noite feliz e especial.

- Eu sei, muito obrigada Booth. Merry x-mas!

- Ok, vamos comer pai!

- Deixa eu te servir filho.

Booth fez o prato do filho e em seguida se ofereceu para fazer o prato de Bones.

- Você quer um pedaço do peru ou apenas a piccata e a salada?

- Eu quero provar o seu peru, Booth.

Ops, isso não saiu como o esperado. Ela percebeu o risinho cínico dele ao servi-la. Corou.

- É todo seu.

Ele mesmo se serviu e colocou mais vinho na taça de ambos.

- Bom apetite!

Parker já estava devorando a comida quando Brennan provou a piccata. Ela fechou os olhos, saboreando. Cortou um pedaço do peru e levou a boca. Mastigava devagar. Booth parara de comer para observar a mulher a seu lado. Como uma pessoa consegue ser tão sensual mesmo comendo? Ela abriu os olhos e ainda surpresa virou-se para ele.

- Booth, isso está maravilhoso! Porque você nunca cozinhou pra mim antes?

- Ah,Bones sei lá!

Ele estava envergonhado. Ela impressionada. Parker calado já quase terminara seu prato.

- Quero fazer um brinde!

- Agora, Bones?

- Sim, pegue seu copo. Você também, Parker. Aos amigos que mesmo não concordando com minhas idéias e convicções estiveram sempre ao meu lado. Em especial, a você Booth que me fez perceber o valor da amizade e das pequenas coisas da vida.

- Obrigado,Bones. Saúde!

Os copos titilaram e Brennan tomou o vinho, logo voltando sua atenção para o prato. Eles continuaram conversando alegremente apreciando a refeição. Quando finalmente terminaram, depois de um repeteco do peru por Brennan e Parker, Booth pediu para eles se sentarem no sofá enquanto ele arrumava as coisas na cozinha e fazia uma jarra de eggnog para comerem a rabanada. Voltou rapidamente e sentou-se ao lado dela, pousando a bandeja na mesa de centro. O cheiro da rabanada era incrível. Brennan sem cerimônias, pegou uma delas e provou. Divina!

- Booth, nossa! Está fantástica, igual a da minha mãe.

Ela pegou mais uma e devorou. Booth estava satisfeito por ver que ela estava aproveitando a noite e parecia feliz. Parker terminou a sua rabanada e começou a apressar o pai.

- Já podemos trocar presentes?

Booth olhou pra Brennnan pedindo a opinião dela com os olhos, ela pegou a caneca de eggnog e piscou pra ele.

- Parker, você podia pegar um embrulho azul no saco que trouxe?

Os olhos do menino brilharam. Ele correu até a árvore. Brennan tirou mais um pedaço de rabanada e levou a boca, lambendo cada um dos dedos depois. Booth estava hipnotizado, será que ela não via que isso o matava? Sentiu um aperto nas calças. Comporte-se! Recriminou-se mentalmente. Ele percebeu que ficou um pedaço de açucar e canela no canto da boca dela. Como ele queria lamber...

- Bones, você tem um resto de ...

Ela passou a mão no canto da boca sem sucesso.

- Saiu?

Booth não respondeu, apenas retirou o pedaço com o polegar deslizando propositalmente pelo lábio dela. Brennan deixou a mão deslizar para a coxa dele involuntariamente. Um sorriso no canto dos lábios dela se formou. Parker voltou com o presente nas mãos.

- Trouxe logo o saco.De quem é esse?

- É seu, merry xmas Parker.

O sorriso no rosto do garoto se iluminou. Ele rasgou o pacote e deparou-se com um livro sobre o corpo humano que trazia um esqueleto.

- Wow! Obrigado,Bones! Que máximo!

Ele correu até ela a abraçou e deu um beijo na bochecha dela.

- Olha pai, meu primeiro esqueleto.

- É filho, muito bom. Agora você pode pegar aquele embrulho verde?

O menino obedeceu. Entregou ao pai.

- Esse é seu mas não tem mistério você sabe.

- Obrigada,Booth.

Ela abriu o presente e viu a caixa do jogo que ele insistira em comprar para ela.

- Clue? Pai porque o senhor deu um brinquedo pra ela? Ela não é criança!

- Filho, adultos também podem jogar e a Bones vai gostar desse jogo. Posso ensinar aos dois.

- Booth eu tenho dois presentes para o Parker se você não se importa...

- Claro que não. Você não vai dar a ele um daqueles seus ossos nojentos de verdade né?

- Não, aqui Parker esse também é seu.

O menino desembrulhou a embalagem e se deparou com um cofre na forma de um crânio humano.

- Legal! Valeu, Bones.

Booth retornara da árvore de natal com mais 2 embrulhos na mão. Sentou-se do lado de Brennan. Ela já tinha outro pacote nas mãos.

- Como eu te conheço também trouxe dois presentes pra você.

Ela entregou uma caixa pequena para ele. Booth abriu e sorriu.

- Whoa! Tickets para a temporada de basquete! Tks, Bones.

- Eu queria de hockey mas parece que a temporada já acabou. Então, lembrei que você jogava basquete.

Ele apertou a mão dela e a abraçou. Brennan pode sentir o calor do corpo dele e um arrepio percorreu sua espinha.

- E esse é seu garotão!

- Wow, pai o jogo de CSI!

Ele correu e abraçou o pai. Depois de um beijo, ele queria mesmo era jogar.

- Pai posso jogar agora?

Como Booth queria ficar a sos com Bones cedeu.

- Tudo bem mas só meia hora ok? Depois você tem que dormir senão como o papai noel vai te visitar?

- Ok! E saiu como um foguete.

Booth se alinhou melhor no sofá ao lado dela. Pagando o último embrulho, ele entregou a ela. Brennan abriu cautelosamente o pacote, ela se surpreendeu com o que viu. Um lindo porta retrato com a foto da sua mãe, linda. Ela passou os dedos na foto, imaginando a última vez que ela a viu.

- Oh,Booth. Isso é tão.... inesperado. Obrigada.

Ela abriu o sorriso e beijou o rosto dele.

- Agora meu presente ficou muito sem graça.

Ela estendeu o embrulho pra ele.

- Sem graça? Com essa caixa?

Ao abrir, Booth ficou calado olhando para o conteúdo sem dizer nada. Ela se preocupou.

- Que foi? Não gostou? Eu errei não foi? Eu não sei comprar essas coisas e...

- Bones é perfeita! Não ia imaginar nunca que você me desse um presente desses, uma camisa oficial do Luc Robitaille. Como você encontrou? Deve ter sido muito caro, você não devia ter feito isso!

- Mas eu fiz! Eu queria te dar um presente que você gostasse. Que fosse apreciar e não importa o quanto paguei. O importante é que você fique feliz.

Booth colocou a camisa de lado e tomou as mãos dela nas suas. Olhou-a diretamente nos olhos criando coragem para dizer o que queria realmente. Os polegares dele acariciavam a pele dela.

- Bones , não há presente de natal melhor que você aqui hoje comigo, celebrando. Você aceitar meu convite foi a melhor coisa que aconteceu. Eu queria tanto que você tivesse um natal diferente que pudesse se lembrar, talvez não capaz de apagar mas de amenizar as noites ruins. Queria poder te mostrar que é possível construir novas lembranças e melhores.

- Booth...

Os olhos azuis estavam brilhando de modo diferente. Ela estava emocionada com as palavras dele.

- O que eu queria, que eu preciso nesse natal é só de você. Aqui, assim. Mais nada.

Ela sorriu pra ele já com o rosto vermelho e o coração a galope.

- Só isso? Tem certeza que não precisa disso?

Ele inclinou-se e seus lábios tocaram os dela. Foi como se uma corrente elétrica percorresse seu corpo causando choques. Ela entreabriu os lábios e se deixou levar. O beijo era sereno, lento e sensual. A língua dele explorava cada parte da boca, as línguas se enroscavam, se sentiam, o calor era intenso. Ela mordiscou os lábios dele antes de intensificar o beijo, puxando-o pelo pescoço. As mãos de Booth passeavam pelo corpo dela sem medo, sem culpa. Somente após um ofegante gemido dela, quebraram o beijo buscando por ar.

As mãos voltaram a se entrelaçar. Os olhos falavam em silêncio, palavras não eram necessárias. Ambos sabiam o que queriam, o que aquele momento podia significar na vida deles. Ela se aconchegou ao peito dele e ele a abraçou sentindo o perfume dos cabelos dela. Com os dedos, ela traçava linhas imaginárias sobre a camisa, em seguida beijou o pescoço dele inalando o perfume. Por fim, sussurrou ao ouvido dele:

- Booth?

- Hum?!

- Poe o Parker pra dormir... eu preciso de você.

Ele olhou pra ela e sorriu. Deu um beijo rápido nela e levantou-se.

- Eu volto já...





CONTINUA...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Bones Fic - "Underneath Your Clothes"

ATENÇÃO!!! SPOILERS!!! NC-17...



Resumo: Esqueçam todo o resto que vocês viram no episódio 510, estamos em um universo alternativo onde só existe a cena de Booth como evidência. O que aconteceu após a análise de Temperance Brennan? Sugiro vocês lerem escutando a música da Shakira – Underneath my clothes, ela não podia ser mais perfeita para a ocasião.


Underneath your clothes


Apartamento de Brennan
00:01


Temperance estava sentada em sua cama com o notebook no colo. Por mais que tentasse, ela não conseguia dormir. Estava agitada, não, excitada era a palavra correta. O dia de hoje proporcionou a ela algo que nem sequer imaginara antes. Algo capaz de balançar suas estruturas e colocar a sua tão impecável razão totalmente de escanteio.

A cena se repetia inúmeras vezes ao longo do dia em sua mente. Cada detalhe minucioso que pode ser percebido por ela durante aqueles dez minutos sozinha com seu parceiro. Para tentar recuperar um pouco da sua sanidade científica, Brennan pensou em escrever, colocar no papel o acontecimento de maneira científica afinal tratava-se de evidência para o caso que estava investigando. Assim, ela começou seu relato:

“Após a explosão ocorrida na frente do banco Capitol houve uma distribuição de partículas por uma área de 30 m2. Dentre o raio do espaço afetado encontrava-se o Agente Especial Seeley Booth, meu parceiro e agora evidência do caso de número 432667. Ao retornar ao laboratório do Jeffersonian, como antropóloga forense responsável pelo caso, tive que examinar as evidências, meu parceiro nesse caso.
Na sala de exames, pedi para ele se manter quieto a fim de remover todos os possíveis particulados que se encontravam espalhados pelo terno dele. Após remover a evidência das costas do paletó, avisei a ele que precisaria tirar suas roupas para ter certeza que nenhuma provável substância ficasse de fora.
Calmamente, retirei o paleto, em seguida a gravata. Ao fazer isso, pude sentir o perfume masculino com aroma amadeirado no pescoço dele. Próximo passo foi desabotoar a camisa branca e cuidadosamente remove-la sem qualquer intromissão dele. Nesse momento, ao ve-lo a minha frente sem camisa, pude apreciar a perfeição do seu tórax. Bem delineado, desprovido de pelos, musculoso. A pele alva tornou-se uma tentação para minhas mãos. Senti meu corpo reagir a imagem dele ali exposto. Um arrepio percorreu minha espinha. Estava difícil manter o controle racional.

Pedi para que ficasse de pé e revelei que teria que remover suas calças. Ao agachar-me na frente dele alcancei o cinto dele apesar de demonstrar frieza e agilidade na tarefa, meus dedos tremiam.O abdomen liso e o traçado de pelos formavam um caminho para o proibido. Isso era o mais próximo e íntimo que eu já estivera do corpo de Booth. Controlar a respiração passou a ser uma tarefa ainda mais complexa e eu sabia que ele estava com problemas também, sentia-se desconfortável com a situação e mais do que isso quando retirei a calça bem, digamos que percebi uma certa elevação sob o boxer que ele usava. Eu mesma me surpreendi ao ver o que acontecia com ele e sentir o que acontecia a mim mesma, a excitação no meio das minhas pernas que me fez agir em surpresa e foi exatamente nessa hora que a Cam entrou. Que situação embaraçosa! Por mais que eu dissesse que estava apenas recolhendo evidência, a cara de Cam era de quem não acreditava na cena que via. Após a saída de Cam, eu não podia pensar em mais nada senão na perfeição do homem a minha frente. O que dizer, Seeley Booth é o homem mais charmoso, sexy e atraente que já conheci. "

Brennan parou de escrever. Seus dedos tremiam, seu colo estava vermelho. Ela releu o que escrevera e se recriminou.

- Isso está errado! Não tem nada de científico nesse relatório! O que aconteceu com você Temperance? Porque você não consegue tirar Booth da cabeça?

Ela sabia bem porque, ela queria muito tocar aquele corpo, sentir aqueles músculos e sim, voltar a beijar aquela boca mais uma vez. Sua razão tentava explicar o que estava acontecendo justificando que era apenas uma reação física fruto da necessidade fisiológica básica que ela não praticava já algum tempo, sexo. Mas ela sabia que não era só isso, nao era só atração física e desejo era mais. Pela primeira vez em muito tempo, Temperance sentiu-se a vontade para admitir que ela gostaria de ter um pouco de sentimento na sua vida, de compartilhar momentos especiais com alguém. Talvez fosse a época do natal ou as palavras do seu pai sobre amor, amar e ser amada... fato é ela não conseguia imaginar alguém além de Booth para estar a seu lado.

Ela ouviu o zumbido da campainha. Estranhou. Já eram meia-noite e meia, quem poderia ser a essa hora?

Ela se levantou e vestiu um hobby sobre a camisola. Ao checar a porta, ela não pode evitar o sorriso. Lá estava ele parado a sua porta com uma camiseta branca e uma jaqueta de couro preta, os cabelos molhados e um olhar de apreensão que o deixava mais sexy ainda. Ela abriu a porta.

- Booth, aconteceu alguma coisa?

- Oi,Bones.

Ela deu passagem para ele entrar o que deu a ela tempo suficiente para examina-lo novamente. Ao perceber que ela estava vestida para dormir, ele passou a mão na cabeça e suspirou. O hobby era curto mostrando as pernas bem torneadas e a pele alva.

- Desculpa, pela hora. Devia ter ligado antes e...

- Tudo bem, Booth. Não estava dormindo. Me diz o que houve? Você não está com uma cara muito boa. Descobriu mais alguma coisa do caso?

Ela ficou em pé na frente dele e tudo o que Booth conseguia pensar era na bela mulher a sua frente. Ele não conseguia mais lutar contra seus sentimentos, não podia. Ela se aproximou ainda mais e segurou a mão dele.

- Booth? O som da voz saiu como um sussurro. Uma gota de desejo reprimido aos ouvidos de Seeley Booth.

- Eu...eu não posso mais... não consigo.

Seus olhos exprimiam desejo puro, negros como o fel. Temperance suspirou fundo, será que o medo dele era o mesmo dela? Será que ele percebeu que o muro de proteção que ela impusera entre eles tinha se quebrado? Só havia um jeito de descobrir.

Ela aproximou-se ainda mais dele de modo que os corpos estavam quase colados. Ela podia sentir a respiração difícil dele no seu rosto. Sem soltar a mão dele, ela pousou a outra mão no rosto dele, fazendo-o encara-la. Os olhos fixos que silenciosamente diziam a ele o que ela queria. O pensamento dela era um único: que Booth usasse seu dom de ler pessoas e nesse momento lesse a mulher a sua frente. Booth engoliu em seco e falou quase quebrando o momento não fosse pela voz rouca e baixa:

- Nós precisamos conversar, Temperance.

Mentalmente, ela desmorou ao ouvir seu próprio nome. Arrepios intensos a dominavam e naquele instante ela sabia que não precisava ouvir mais nada. Inclinando-se até o ouvido dele, ela sussurrou:

- Não, não temos necessidade de falar Booth.

E então, Booth foi pego de surpresa pela sua parceira pela segunda vez no mesmo dia. Brennan deslizou seus lábios pelo rosto dele e sua boca encontrou a dele. Um selinho, e outro e então ela tomou os lábios dele com vontade, como se fosse a única coisa que importasse no mundo. Ele abriu a boca levemente e sentiu a língua dela penetrar na sua boca a procura da dele, explorando, sentindo, provando. E ele se rendeu. Tomou-a em seus braços puxando-a para perto dele, colando o corpo pequeno ao seu. O movimento dele puxou o hobby dela para cima e ela enroscou os braços no pescoço dele aprofundando o beijo.

Booth não queria pensar nas consequencias desse ato, tudo o que importava nesse momento era fazer de Temperance Brennan a mulher mais desejada e feliz da face da terra.

Ele afagava os cabelos dela e a puxava pela nuca dando ao beijo um rimo intenso mas carinhoso quebrando a urgência antes imposta por ela. As mãos dele começaram a passear pelo corpo dela e assim que tocaram a extremidade dos seios dela, Brennan gemeu e quebrou o beijo. Sorrindo maliciosa, ela o repreendeu segurando as duas mãos dele.

- Não tão rápido, Booth. Eu ainda preciso fazer alguns exames na minha evidência.

Ele olhou pra ela intrigado. Ela tomou uma certa distância dele e observou-o de cima a baixo. Booth ainda não tinha visto esse olhar na sua parceira, um olhar analítico capaz de devorar todo o seu corpo e te roubar toda a energia. Ele sentiu o aperto na caiça. Brennan voltou para perto dele e devagar retirou a jaqueta dele jogando-a no chão. Ele ficou parado esperando o próximo passo dela. A camisa branca realçava a musculatura do corpo dele. Ela sorriu e passou a mão sobre a camisa por todo o tórax dele até chegar a cintura. O gemido dele foi involuntário. Ela segurou as bordas da camisa puxando para cima. Ele levantou os braços para ajuda-la. O perfume amadeirado novamente chegou a suas narinas. Desfazendo-se da camisa também, ela começou a deslizar a ponta dos dedos pelo tórax dele examinando.

- Músculos do peitoral rijos e firmes, ombros largos. Bíceps bem desenvolvidos.

As mãos passeavam por cada parte do corpo dele, apalpando, sentindo. Ela mantinha-se séria ao fazer isso. Retornou ao peito e ao deslizar as mãos pela região das costelas dele, ela as contou uma a uma provocando cócegas nele.

- Caixa toráxica e costelas normais e reagindo perfeitamente ao toque.

Ela subiu uma das mãos e apertou o mamilo dele fazendo-o gemer. Ela seguiu tocando e acariciando o peito dele chegando ao abdomen malhado e esguio. Booth sentia a dor aumentar nas suas calças e mais uma vez ele foi surpreendido por ela. Brennan colocou sua língua sobre o mamilo dele lambendo e mordiscando em seguida.

- Oh, deus...Bones!

Ela entre sorrisos chegou até a calça dele. Dessa vez nada de cinto, rapidamente ela desabotou a calça dele e puxou-a para baixo.

Pela primeira vez, Brennan pode ver o que ela provocara nele. A ereção estava a ponto de explodir dentro do boxer. Ela sorriu novamente e ele a puxou para si.

- Chega de exames... está na hora de prática.

Ele a envolveu nos braços e a beijou com uma onda de carinho e sedução que a fez gemer entre os lábios dele. Seeley Booth beija como ninguém e se a teoria fosse correta era um excelente amante. Isso ela estava prestes a descobrir. Ela sentiu ele a puxar ainda mais para perto dele e acabou por envolver suas pernas na cintura dele. Booth quebrou o beijo e sorriu pra ela. Começou a andar rumo ao quarto enquanto acariciava a extensão do rosto e da orelha com sua boca. Ao mordiscar o lóbulo da orelha dela, ele ouviu algo mágico...

- Seeley...

O coração não continha a emoção daquele momento batia descompassado no peito.

Ele a colocou sentada na cama cuidadosamente. Ela tirou o hobby expondo a camisola de malha curta e de tom azul bebê. Os seios estavam firmes e os mamilos alerta em sinal de prazer. Ela é linda demais!

- Meu Deus, você é linda demais.

Ela corou ao elogio dele, envergonhada. Ele se aproximou e devagar, retirou a camisola dela deixando-a somente de calcinha. Arrumando uma mecha de cabelo para tras da orelha dela, ele sorriu e beijou-lhe os lábios suavemente.

- Seeley, faça amor comigo.

Aquelas palavras foram responsáveis por uma onda de calor e paixão no corpo de Booth que a deitou levemente na cama e se colocou ao seu lado. Deslizando a mão pelo corpo dela sentindo a maciez da pele alva, quente, sim ele sabia que ela estava excitada. Com a ponta dos dedos, ele ia deslizando o toque sobre os seios dela. Brennan gemeu e contorceu-se. Ele continuou descendo até a calcinha e mexendo com o elástico, ele instigava o toque na pele. Ele voltou a atenção aos seios dela e tornou a beija-la enquanto apertava os mamilos que duros respondiam ao toque com gemidos. Certo de cada movimento, Booth pressionou dois dedos sobre a calcinha dela fazendo-a contorcer-se contra o corpo dele.

Ela sentiu a ereção dele contra sua coxa e esticando-se alcançou a borda do boxer. Tentando puxa-la, Booth a deteve, sabia que ela tinha uma certa pressa. Ele tirou o boxer finalmente nu a sua frente. Brennan sorriu largamente. Realmente gostara do que via. Ele se debruçou sobre ela e deu mais um beijo carinhoso nela.

- Paciência,Temperance...

Ele começou a explorar todo o corpo dela com os lábios, depositando um caminho de beijos na pele, inalando o cheiro dela, o perfume tão desejado. Brennan o incentivava com as mãos ora nos ombros ora nos cabelos dele. Quando Booth abocanhou um dos seios dela, ela gritou de prazer. Sentiu a excitação no meio das pernas ainda mais forte. Ela precisava senti-lo. Como quem lê pensamentos, Booth deslizou uma das mãos até a calcinha dela livrando-se desta e enfiando dois dedos no centro dela. Brennan sentiu o ar faltar, uma mistuta de prazer e ansiedade a tomou. Ele começou a mexer os dedos nela e a excitar o clitóris. Ela já estava muito úmida e tudo o que ele queria era ve-la indefesa e gozando para ele. O que a essa altura era bem fácil de acontecer. Ele continuou acariciando e sentiu que ela estava mais excitada que antes, o corpo dela começava a sentir os primeiros sinais do orgasmo, a respiração ofegante e difícil, e por fim Booth sentiu o corpo dela tremer embaixo do seu e finalmene cedeu a força do clímax. Uma onda forte de prazer a invadiu e Brennan tremia e gemia com os efeitos causados no seu corpo.

Booth não podia parar de sorrir, ela era um encanto. Ela conseguia ficar ainda mais linda após um orgasmo. Finalmente ela abriu os olhos e focou nele, ainda sobre a influência do orgasmo ela o puxou pra si e beijou-o com paixão. Booth acariciava a pele dela com as mãos e Brennan estava adorando sentir o peso e o calor do corpo dele sobre o seu. Quebrando o beijo, ela sussurrou no ouvido dele.

- Por favor, eu quero você Booth....

Era tudo que ele queria ouvir. Ele tornou a beija-la e deslizou a mão pelo corpo dela carinhosamente subindo e descendo até parar na curva do seio dela,o dedo dele acariciava o mamilo vagarosamente fazendo-a gemer entre os lábios dele. A mão tornou a descer para as pernas e uma vez que ele acariciou a coxa, Brennan abriu as pernas para dar a ele melhor acesso. Ele quebrou o beijo e olhou com carinho para ela antes de penetra-la, sorrindo ele parecia pedir permissão a ela. Ela balançou a cabeça nunca desviando o olhar.

- Pleaseee....

Ele a penetrou devagar para que ela sentisse o que era fazer amor. Ela gemeu prazerosamente. Senti-lo dentro dela era incrível. Ela sentia-se plena, pelo menos era o que ela pensava até Booth começar a se movimentar dentro dela. O ritmo era compassado, movimentos firmes e que começavam a se tornar mais rápidos. Ela segurava dele com as mãos no ombro e tórax, a sensação era maravilhosa mas ela queria mais, ela queria se perder nele, apenas sentir. E como um adivinho, ele mudou o ritmo e ela soltou um grito de prazer, ele acariciava o clitóris dela e movimentava-se ao mesmo tempo. Brennan estava indo a loucura, ele sabia disso ao sentir as unhas dela cravando nas costas dele. O corpo dela arqueava a cada movimento dele, as sensações de prazer já dominavam seu corpo e os primeiros sinais de orgasmos apareciam, Booth já estava chegando a seu limite também mas ele não podia gozar, não antes dela.

Ele acariciou o rosto dela vendo o puro desejo nos seus olhos.

- Você é tão linda...vem, deixe ir... se entregue, Temperance.

Ele a instigou novamente mudando o ritmo, ela já não podia mais aguentar, o prazer dominava seu corpo que começava a tremer impulsivamente, ele a beijou rapidamente nos lábios e empurrou-se nela forte e rápido. Ela finalmente se entregou e gozou deixando o corpo absorver e apreciar cada segundo de prazer. Gemidos e sussuros no ar e ela sussurrou o nome dele.

- Booth...oh,Booth...

Com o som do seu nome, ele se entregou deixando a frase no ar antes de se perder em Temperance Brennan.

- I love you, Bones...

Entre gritos de prazer ele deixou o corpo cair sobre ela, os corações acelerados. Ele deslizou o corpo para o lado. A respiração dos dois ainda ofegante, rápida. Brennan apoiou-se no cotovelo e segurou a própria cabeça olhando pra ele. Booth contemplou os olhos azuis enigmáticos, estavam mareados. Ela abriu um sorriso e perguntou:

- O que você disse há pouco... você disse...

- Disse, você ouviu bem. Eu disse I love you, Bones. É sério. Mas você não precisa dizer, eu quis falar, por mim.

Uma lágrima escorreu pelo belo rosto.

- Hey, não era essa a minha intenção...

- Booth, eu não sei o que dizer... eu nunca me senti assim antes é tão estranho e ... e tão tão maravilhoso...

Ele abriu um sorriso e beijou-a mais uma vez. Ela se aconchegou no peito dele permanecendo calada por uns minutos. Booth queria saber mais.
- Hey, Bones me conta o que você sentiu quando estava me examinando la no Jefersonian.

- Como assim?

- Quando você estava examinando meu corpo como evidência...

Ela levantou a cabeça e o encarou.

- Não tinha que sentir nada, eu estava realizando um exame analítico de evdências pertinentes ao caso, coletando evidências. Só isso.

- Bones, não minta pra mim...

- Booth não sou mentirosa!

- Então diga a verdade, o que passou pela sua mente naquele momento, Dra.Brennan?

Ela saiu de cima dele e inclinou-se na beira da cama. Pegou o notebook e colocou no seu colo.

- Ah, qual é Bones! Isso não é hora de mergulhar no trabalho só porque você não quer dizer o que sentiu.

Ela entregou o computador para ele.

- Leia.

Booth olhou pra ela sem entender e voltou a sua atenção a tela. A cada palavra lida, Brennan podia ver as reações no rosto dele. Ele sorriu e em seguida gargalhou.

- Wow! Bones isso foi... wow.

- Qual é o problema? Como um macho alfa você já deveria saber disso.

- Ah, claro. Tudo bem que eu sei que sou bonito, atraente mas vindo de você isso é muito mais que um elogio.

Ela bateu nele com o travesseiro.

- Você é ridículo, Booth. Metido!

- Sabe qual a minha parte preferida?

- Não...

- Sua rendição. Fale sem a razão Dr. Brennan.

Ele a puxou para o colo dele. Ela aconchegou-se nele envolvendo seus braços no pescoço dele. Os olhos azuis fixos nos do seu parceiro, amigo e agora amante.

- O que você quer ouvir, Booth? Tudo isso é novo pra mim e ainda não sei o que vai acontecer mas ok, eu posso admitir que estou sim apaixonada por você, Seeley Booth. E você não ouse fugir de mim.

- Eu jamais fugiria de você, Temperance Brennan. I love you.

Ele a beijou apaixonadamente e ao separarem-se ela acariciou o rosto dele. Os grandes olhos azuis passavam uma tranquilidade que ele ainda não vira em todos esses anos que trabalhava com ela.

- Merry X-mas, Bones!

- X-mas?

- Sim, é véspera de natal.

- Booth?

- Hum?

- Quero meu presente.

- Presente?

- É, quero você. Faz amor comigo de novo mas dessa vez podemos apimentar?

- Bones!

- Que foi? Eu nunca escondi de você que era desenibida na cama. Então, vai encarar?

- Nunca me desafie Temperance Brennan!

Ele a puxou pelas pernas e jogou-a de costas na cama colocando seu corpo sobre o dela e mordiscando o pescoço dela. O sol começava a adentrar o quarto.Ao longe, era possível ouvir a gargalhada de Brennan mostrando que ali alguém celebrava e existia amor e felicidade.


THE END