domingo, 30 de março de 2014

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.20


Nota da Autora: Anne está de volta! Especialmente hj que precisamos rir um pouco, esse cap vem em boa hora. Ainda não sei o que pensar sobre a próxima etapa dessa fic... tenho que achar um jeito de não me influenciar pelos últimos acontecimentos. Vcs já sabem, quando o cap é com Anne, algumas palavras são escritas de maneira errada.... espero que gostem e vamos continuar stalkeando....ainda não sei como será o proximo capitulo... enjoy! 


Cap.20


Sexta-feira bastante agitada no set. As gravações de Greater Good estavam na metade do processo e Stana acabou por descobrir que a irmã de Penny era tão adorável quanto ela. E como não era diferente da maioria dos atores convidados de Castle, ela se encantou por todo o elenco e os escritores especialmente por Nathan e Stana. Penny aproveitou para fazer a maior propaganda da atriz deixando a tímida e reservada Stana vermelha.

- Tudo que Penny falou sobre você era verdade, Stana. Além de deslumbrante é uma simpatia de pessoa. Agora entendo porque ela adora comentar sobre você. Aliás, acho que ela uma das suas maiores fãs. E de Nathan também! As vezes, ela fala tanto sobre algumas coisas que me sinto no set com vocês, como se fizesse parte disso.

- E agora você realmente está aqui! – disse Stana.

- E não é? Meio surreal ainda acho...  

Dara se aproxima deles e cheia de pose quis se fazer de chefa chata só pra tirar sarro da convidada.

- Hey! O que vocês pensam que estão fazendo? Deviam estar no set gravando, chega de conversinhas paralelas, cafézinho no corredor... vamos, circulando já! – Nathan olhou para ela e desatou a rir, gargalhou na verdade. Stana foi na corda e a própria Dara não aguentou o olhar arregalado da irmã de Penny e também riu – vocês dois são horríveis! Não sabem nem disfarçar! Não tenho moral nesse estúdio mesmo... era só o que me faltava... – ria novamente – mas na boa, está na hora de gravar as cenas do loft. Susan está esperando.

- Hey, já que você está aqui tive uma ideia – disse Penny – amanhã é o dia internacional da mulher. Nosso dia! Podíamos fazer algo.

- Que tal uma foto com as mulheres do set de Castle? – sugeriu Stana – eu mesma posto no twitter. Penny pode reunir as meninas daqui a vinte minutos? É o tempo de gravar a cena e voltar.

- Claro! – respondeu Penny.

- Gente, estou falando sério. De verdade, vocês dois precisam gravar... – falou Dara novamente. 

- É uma estraga-prazer mesmo – Nathan falou como se reclamasse e piscou para Stana – vamos lá, o dever nos chama.

Como Stana prometera, retornara para encontrar Penny e as demais mulheres no set do distrito, Na bagunça, as mulheres riam e se divertiam com a ideia de Stana. A foto ficou muito legal. Claro que a mesma foi parar no twitter para a alegria dos fãs de Stana que a postou mais tarde naquela noite já que passaram a tarde gravando adentrando pela noite e já haviam sido avisados que ficariam de folga esse fim de semana mas no próximo não tinha escapatória, precisariam gravar umas externas para o próximo episódio. Depois de muitas horas filmando, o diretor finalmente os dispensou. Stana checou o relógio e se assustou. Quase sete da noite. Precisava buscar Anne.

- Pessoal, vou nessa. Bom fim de semana!

- Hum... está bem animada hein, Stana... – era Dara implicando de novo com ela – tem planos digamos interessantes?

- Se você considera plano interessante passar o fim de semana com a minha sobrinha...

- Ah, mas é ótimo! Assim você já vai treinando... nunca se sabe! Stana revirou os olhos e riu.

- Tchau, Dara...

Hoje ela viera de carro porque tinha que buscar Anne. Assim que se trancou no carro, ela pegou o celular e enviou uma mensagem para ele. “Hey, babe que horas amanhã?”, ele respondeu quase instantaneamente “Por mim, a partir das nove. Bjo. Te ligo mais tarde. N”. Ela sorriu e ligou o carro, discava o número da cunhada para avisar que estava a caminho.  

Quando chegou com a sobrinha ao apartamento, assim que Stana abriu a porta, a menina saiu correndo direto para o quarto da tia. Colocou a mochila sobre a cama, tirou os sapatos e entrou no closet com a mochila nas costas. Havia uma prateleira cativa que era dela e a tia ensinara que devia manter suas coisas arrumadas e dera a ela um lugar na terceira prateleira do closet. Com cuidado, Anne tirou os itens de higiene e deixou a mochila com os brinquedos sobre o espaço reservado a ela. Stana chegou na hora que ela saia do closet com a outra sacola, essa realmente com as roupas da menina. Entregou a sacola para Anne e a acompanhou para supervisionar o que ela fazia.

- Por que devo arrumar as minhas coisas aqui tia? Não vamos para a casa de Nathan?

- Somente amanhã, lindinha.

- Por que?

- Porque hoje ele tem um compromisso de trabalho. Hoje você é somente minha – ela agarrou a menina e a encheu de beijos – como você já jantou, adivinha o que eu tenho para você? Sorvete de chocolate!

- Eba! Posso tomar agora?

- É exatamente o que vamos fazer – saiu puxando a menina pela mão até a cozinha onde ela serviu o sorvete com bastante calda e sentaram-se à mesa para saborear aquela maravilha. Ao terminar, Stana deu água para a menina e disse para ir ao banheiro escovar os dentes e trocar de roupa para irem para a cama.

- Já vamos dormir? – Anne fez cara de tristeza.

- Não, vamos conversar, ler, ficar agarradinhas. Na verdade, tenho uma surpresa para você.

- Surpresa? Um presente?

- Sim, um presente. Agora vá se aprontar que já chegarei lá. Stana nem viu a menina desaparecer tamanha presa em esperar o que a tia tinha para oferecer. Ela estava na cama entre os travesseiros quando Stana chegou ao quarto. Assistia a desenhos na TV. Ela avisou a sobrinha que ia tomar um banho rápido e já se deitava ao lado dela. Quinze minutos depois, Stana já de pijama se jogou na cama e sapecou vários beijos na menina. A risada de Anne era tão gostosa. Então ela abriu a gaveta da cômoda e tirou uma caixa de lá, entregou nas mãos dela.

- Abra. Com a avidez típica de criança, ela rasgou o papel a fim de matar a curiosidade de vez. Ao ver o que havia na caixa, arregalou os olhos e voltou-se para a tia.

- A pequena sereia? Livro e a princesa?

- É a sua preferida depois da Bella não? Como eu já te dei o livro de “A Bela e a Fera”, comprei esse. Ainda tem o DVD para você assistir quantas vezes quiser.

- Sim! – e ela se jogou sobre a tia e a abraçou muito forte distribuindo beijos no rosto inteiro dela – adorei, tia. Muito mesmo! Podemos assistir?

- Amanhã. Hoje vamos ler porque teremos que acordar cedo. O Nathan falou que devemos ir para a casa dele às nove horas se quiser aproveitar o sol e a piscina. Você leva e assiste na TV dele, tudo bem?

- Tá, vai ler para mim?

- Claro! Vem deita aqui do meu lado no meio desses travesseiros. Me dá o livro – a menina obedeceu e aconchegou-se ao lado da tia. Pegou o dedo polegar dela e segurou com a sua mão. Desde pequena, Anne tinha essa mania. Sempre que ia se deitar pegava o dedo da tia e ficava cheirando, a mãe dizia que era uma maneira dela se acalmar até dormir mas Anne apenas fazia isso com Stana. Com a outra mãozinha, ela segurava um dos lados do livro, o mesmo fazia Stana que começara a contar a historia da sereia Ariel.

Anne ouvia a tudo atentamente. Apesar de conhecer a historia muito bem, adorava o jeito que a tia estava contando a ela. Por algumas vezes, ela comentava algo ou pedia para a tia repetir uma fala. Estava muito concentrada observando a tia e meia hora depois, Stana terminara a leitura. Estranhou o fato da menina estar calada por isso resolveu perguntar.

- Por que está tão calada, Anne? Não gostou?

- Não tia, eu adorei. É tão “boita”... a Ariel, parece com a tia quando tinha cabelo grande. E sabe o que mais? O príncipe Eric é mais “boito” de lindo que nem o Nathan – Stana franziu a testa, surpresa com o comentário – quando vai deixar seu cabelo grande igual da policial? Anne acha muito “boito”, é como o da Ariel, mas sem o vermelho.

- Também acho mas algumas vezes temos que mudar, você não gosta do meu cabelo como está agora?

- Gosto sim, mas o da policla é parecido com da Ariel...

- Tudo bem, que tal a gente ir dormir? Vamos rezar antes? – e Stana deitada com a menina fez uma oração onde ela agradeceu ao papai do céu e pediu saúde a todos da família, a sua amiga da escola e para Nathan surpreendendo novamente a tia. Depois do momento, a menina ficou calada por alguns instantes fato que Stana estranhou conhecendo a sobrinha falante que tinha. De repente, ela vira-se para a tia e sai com uma pergunta daquelas bem capciosas.

- Tia Stana, porque você não é minha mãe? Você gosta da Anne muitão e Anne ama a tia, gosta de tudo que a tia faz com ela.

- Lindinha, não sou sua mãe porque você é filha do meu irmão, não poderia. Você não nasceu de mim. Amo você demais, Anne. É a minha princesinha. Sabe, na verdade eu sou sua segunda mãe. Todas as pessoas tem uma segunda mãe é a pessoa que também ajuda a criar você, te ensina coisas importantes, te dá educação e carinho e faz de tudo para você ser feliz. Sou sua madrinha e se um dia você precisar que eu tome conta de você por um tempo, ou se algo complicado acontecer, é comigo que você vai ficar.

- Hum... posso morar com a tia?

- É uma possibilidade mas o certo é ficar com seus pais. Imagine o seguinte. Digamos que seus pais resolvem fazer uma longa viagem de meses, sendo assim você teria que ficar com alguém que cuidasse de você como sua mãe faz. Esse alguém sou eu.

- Ah... entendi. Aí a Anne poderia morar com a tia – a garota sorriu mas parecia estar buscando algo em sua mente para falar a Stana – tia, e você não quer uma bebezinha? Uma “peine” pra você cuidar?

- Claro que sim, um dia talvez.

- E se tiver bebê, vai esquecer da Anne e vai morar com o tio Nathan?

- Nunca vou me esquecer de você, amo você demais certo? Não sei quando posso ter filhos, isso não importa. Minha casa sempre estará te esperando.

- Mas a tia devia ter um bebê, Anne ajuda a tia e o tio Nathan a cuidar dele. Anne pode ficar com você quando for morar com o tio Nathan também. Stana riu da menina. Incrivel como ela sempre dava um jeito de colocar Nathan na conversa.

- Meu amor, eu ia adorar que você me ajudasse mas a tia não planeja nada para agora. A tia tem compromissos de adulto e muito trabalho para pensar em ter neném nesse momento. Não fique falando essas coisas de morar na casa dele está bem? Não é bonito ficar se convidando já expliquei isso a você.

- Mas o tio quer um bebezinho dele e da tia que eu sei. O tio Nathan quer ser pai, ele é bom que nem meu pai. Tia, pede do tio um bebê...

- Tá certo, vamos parar com essa conversa e tratar de dormir, já está tarde. E nada de papos de bebê amanhã na casa do Nathan, certo? A menina revirou os olhos e depois tascou um beijo estalado na bochecha da tia.

- Boa noite,tia. Anne te ama.

- Amo você também, lindinha. E Stana ficou velando o sono da garota por algum tempo pensando na maneira simples como uma criança encara as coisas da vida, em poucos minutos ela não só colocara Stana grávida como decidira que o filho seria do Nathan e morariam na casa dele. O que não deixava de ser algo que ela sonhava, um desejo que ainda esperava realizar. As vezes ela se perguntava porque perdíamos a essência da infância, o olhar simples de ver o mundo. Seria tão mais fácil. Aproveitou para postar a tal foto de hoje à tarde no twitter e percebendo que a sobrinha já entrara em sono profundo, virou-se de lado e adormeceu também.

No dia seguinte, Anne acordou cedo ansiosa com o dia que teria pela frente. Acordou a tia com gritinhos e beijos jogando o corpo sobre ela. Stana levantou-se ainda preguiçosa e tratou de arrumar as coisas para saírem de casa. Por volta das nove e meia chegaram à casa de Nathan. O fim de semana prometia muito para a menina. Ao vê-la, Nathan se agachou e abriu os braços recebendo-a num abraço tirando-a do chão. O sorriso da menina não podia ser maior. Deu um beijo estalado na bochecha dele e se segurou nos ombros dele enquanto Nathan ajeitava-a no colo.

- Que saudades da minha companheira de brincadeiras... pronta para um banho de piscina? Eu só estava esperando você.

- Vou tirar minha roupa já estou de biquini – ele a colocou no chão e continuou segurando a mão dela – ei, você não vai beijar a tia também? Você não é mal educado... – e cruzou os braços como quem ralha com criança e batia o pé esperando ele fazer algo, Stana fazia um esforço para não rir da cena. Nathan se aproximou dela e beijou-lhe o rosto.

- Dormiu bem?

- Sim, muito bem – ela passou a mão no peito dele. Sorriu e recebeu o sorriso dele de volta. A menina tinha uma cara brava e não se deu por satisfeita com a demonstração de Nathan.

- É só isso? Não! Tem que beijar direito, na boca oras! Stana olhou para Nathan e deu de ombros como quem concorda com a menina, já foi-se o tempo que ela tentava disfarçar algo na frente de Anne. Não tinha mais necessidade mas entendera a relutância dele afinal ela sempre o tolia para expressar os sentimentos abertamente quando a menina estava por perto. Sabia que ele entendera porém para não deixar duvidas, ela sinalizou para ele com o dedo indicador chamando em sua direção. Ele deu um passo a frente e enlaçou a cintura dela com um dos braços. Seus lábios encontraram os dela e o beijo carinhoso aconteceu. Ao se separarem, viram que Anne batia palmas.

- Pronto, agora vamos para a piscina.

- Pode ir na frente com Nathan, eu vou trocar de roupa.

Quando Stana se juntou aos dois, eles já estavam brincando com uma bola na piscina. Ela se sentou na borda da piscina rasa e brincou com os pés na água.

- Anne, venha aqui. A menina se aproximou. Stana tinha na mão um protetor solar – vou passar novamente esse creme porque o sol está forte apesar do vento e não quero levar bronca da sua mãe nem ouvir reclamações à noite na hora de dormir. Aliás, você também Nathan. Vem cá! Vai ficar todo vermelho e depois reclama se eu encosto em você – ele se aproximou dela e virou de costas fazendo caretas para Anne que desatou a rir. Stana percebendo que ele estava mangando dela, deu uma tapa no ombro dele.

- Ouch! Doeu Stana!

- Ótimo! Agora imagine se não tivesse o protetor, a dor seria o triplo. E pare de fazer caretas porque sei que está me remendando.

- Sim, mamãe.

- Se você continuar vai acabar de castigo – disse Anne.

- Isso mesmo, Anne. Se continuar, vai acabar ficando de castigo. E não preciso dizer o que farei com você certo, Nathan? – ele arregalou os olhos, castigo com Stana só podia significar uma coisa: greve de sexo.

- Certo. Desculpe, não vou desobedecer. Depois que ela terminou de lambuzar a pele dele com o creme, deixou-o de lado e entrou na água. Deu um bom mergulho e voltou a se aproximar da sobrinha. Mesmo próxima a menina, estar de volta aquele lugar lhe trazia ótimas memórias, sua última aventura com ele ali fora excitante em todos os sentidos da palavra. Ela tinha um olhar distante meio sonhador. A menina percebeu e já chamara por ela três vezes. Foi a voz de Nathan que a fez sair de seu pequeno momento de sonho acordado.

- Terra para Stana....hey, no que você estava pensando? Já chamamos você e nem sequer se mexeu.

- Nada não, só lembranças. O que foi?

Eles iniciaram uma nova brincadeira. Logo os risos enchiam o lugar misturando-se ao gritos e ao espirrar de água. Depois, ela se deitou em uma das bóias compridas para pegar um pouco de sol enquanto Nathan e Anne corriam pelo jardim. Ela podia ouvir as vozes quase gritando, estavam se divertindo. Quando checou a hora percebeu que o tempo voaram, já passava do meio-dia e certamente Anne deveria sair da exposição do sol. Tinha certeza que estava com fome mas diante da brincadeira, não ia lembrar que precisava comer. Sendo assim, ela deu um rápido mergulho na piscina e após se refrescar, vestiu o roupão e foi procura-los.

Stana os encontrou sentados com as mãos na terra, Nathan estava ensinando Anne a plantar e adubar uma planta. Ela ficou observando antes de interrompe-los.

- Alguem está com fome? Porque minha barriga já grudou nas costas.

- Tia, tia o tio Nathan me ensinou a cuidar de uma plantinha. Olha que flor linda! Lírio.

- Sim, muito bonita. Nate, vamos comer? Já chega de tanto sol, vocês não podem abusar. Ele se levantou e limpou as mãos no bermudão que usava, Anne também se levantou e ele indicou uma pequena torneira para ela lavar as mãos. Fez o mesmo para dar o exemplo.

- Tem razão. Afinal, temos que comer e descansar um pouco antes que eu possa arrasar com você no videogame!

- Você vai perder! – Anne gritou.

Eles entraram na casa e Stana se encarregou de cuidar da sobrinha enquanto Nathan verificava o almoço. Em meia hora estavam todos sentados à mesa e Stana nem quis saber como ele arrumara almoço tão rápido e isso realmente não importava pois tudo estava delicioso. Enquanto Anne e ele saboreavam a taça de sorvete de sobremesa, ela arrumava a cozinha para evitar maiores sujeiras. Viu quando levantaram e lembrou que não poderiam jogar agora. Anne correu para o quarto de hospedes que dormia o qual já denominava de seu. Voltou com algo nas mãos que a tia não identificou até se juntar a eles no sofá.

A garota trouxera o livro e o DVD da princesa Ariel e pediu a Nathan que o colocasse para assistirem. A tia se juntou a eles e o filme já havia começado. Durante sua exibição, ele fazia comentários algumas vezes aceitos por Anne outras vezes apenas deixavam a menina chateada e começava a explicar as coisas referentes a historia. A revirada de olhos clássica da tia era a mesma da menina e ele se divertia com a forma que ela se dedicava a explicar para ele. Stana ria do jeito de Anne e tomava seu lado apenas para implicar com Nathan.

Terminado o filme, a menina teceu o mesmo comentário que fizera com a tia na noite anterior quando lia.

- Tio, você acha a Ariel bonita?

- Sim, acho. Ela me lembra a sua tia quando tinha cabelos longos só que o da Ariel é vermelho.

- Não disse tia? – ela abriu o sorriso e os olhinhos brilhavam – falei pra tia que era como ela quando é a policial. E o príncipe Eric parece com você, tio. Cabelo preto, braço forte e os olhos azuis.

- A sua tia concordou com você? Também me acha parecido com ele? – Nathan perguntava desviando o olhar para Stana.

- Ela não respondeu mas acho que é porque ela acha você mais “boito” que o príncipe Eric.

- Verdade, Staninha?

- Ele realmente é lindo.... – disse Stana.

- Mas eu sou bem mais.

- Convencido? Com certeza – ela ria – sei que vou me arrepender de dizer isso mas é verdade, Nathan é mais bonito que o príncipe Eric na minha opinião, Anne. 

- Ela não resiste ao meu charme, Anne – ele falava e dava de ombro mexendo com a menina – agora, vamos deixar de enrolaçao e jogar.

- Oba!

A competição de videogame começou e os dois se perderam desafiando um ao outro. Por algumas partidas, Anne pediu a ajuda da tia para derrota-lo o que ela fez com prazer. As duas conseguiram derrota-lo algumas vezes mas ele é muito esperto quando se trata de jogos. Stana levantou-se para buscar algo para comer. Voltou com suco para Anne e biscoitos para todos. Para eles trouxe café. Nathan pausou o videogame e comeram. Terminada a refeição, Stana notou que a sobrinha estava sonolenta, o cansaço da piscina estava derrubando-a como era natural. Ela sequer precisou perguntar se a menina queria descansar um pouco, Anne logo se pronunciou.

- Tia, eu posso dormir um pouquinho? Estou com soninho. Tio, podemos jogar depois? Não vai ficar triste?

- Claro que não. Ainda temos muito tempo para brincar. Por que não sobe com sua tia? Ela te ajuda a deitar, prepara a cama bem gostosa para você descansar.

- Obrigada, tia você vai comigo?

- Sim, quer colinho?

- Eba! Eu quero. Stana ergueu a menina do sofá. Como estava pesando! Subiu as escadas com ela sob o olhar de Nathan que vinha atrás dela. Ele sinalizou que ia para o quarto. Depois de ajeitar a cama para a menina, ela a deixou confortavelmente coberta com a manta, viu a garota fechar os olhos e colocar um dedo na boca. Stana acariciou o seu cabelo e esperou até ter certeza que ela pegara no sono. Afastou-se e saiu do quarto deixando a porta entreaberta. Seguiu para a suíte máster. Ele estava deitado na cama com o controle remoto da TV nas mãos e zapeando entre canais. Ao vê-la, bateu com a mão no colchão indicando-a para deitar ao seu lado.

Stana se aninhou na cama ao lado dele mas não sem antes trocar uns beijinhos com ele. Mantinha a cabeça sobre o peito dele e suspirou fechando os olhos por um momento. Beijou o peito dele e falou ainda de olhos fechados.

- Eu também estou cansada, o sol e a piscina sugam nossas energias. Acho que vou seguir o conselho de Anne e dormir um pouco.

- Pensei que queria fazer outra coisa, você me entende...

- Não agora, realmente estou com uma preguiça. Podemos dormir um pouco. Ela se aconchegou mais ainda ao peito dele mas alcançou os lábios dele trocando beijos e caricias. Em seguida, virou-se e colocou a cabeça no travesseiro. Automaticamente, ele virou para abraça-la e notou que logo ela adormecera.

Ela acordou uma hora depois bem mais disposta. Espreguiçou-se e virou para o lado percebeu que ele dormia. A disposição dela pedia outra coisa e Stana aproximou-se dele começando a passar a mão no seu peito, acariciando levemente até pressionar seu corpo no dele de forma a deixar os lábios e o nariz brincarem com o pescoço dele. os gestos que ela fazia acabaram despertando-o mas ele ainda fingia querer dormir. Então, ela ficou sobre ele e insistentemente fazia carinhos na pele do rosto e roçava seus lábios aos dele, remexia o corpo sobre o de Nathan provocando até o momento que ele não conseguiu mais resistir a pequena tortura que ela fazia. Abriu os olhos e um sorriso. Seu próximo passo foi responder sorvendo os lábios dela junto ao seu. As mãos já apertavam as costas dela contra si descendo até o bumbum.

Ela sorria entre os lábios dele apreciando o toque daquelas mãos firmes. Ele trocou de posição com ela colocando todo o seu peso pressionando-a contra o colchão. Continuou o beijo até vê-la ofegar. Com cuidado, tirou um pouco de peso deixando-a respirar enquanto se divertia com as outras partes do corpo dela. Saboreava a pele macia, tocava-lhe os seios e ouvia os gemidos dela como resposta ao que fazia. Ele apoiou o corpo nos braços e a fitou longamente, admirando-a. Stana tocou-lhe os braços sorrindo e brincava com as pernas deslizando-as na lateral do corpo dele. Podia sentir o membro já animado querendo mais, ela também queria mais.  Ela enfiou as mãos por debaixo da camiseta do pijama dele fazendo menção de querer tira-la. Ele apoiou os joelhos para ajudar o movimento dela, rapidamente ela se livrou da camiseta e puxou-o contra si. Nathan devorava o pescoço dela de uma tal forma que a fazia arquear-se na cama, enroscou suas pernas na cintura dele e se deixou levar pelos beijos que muitas vezes eram os culpados por a deixarem ligada.

Mais uma vez, sentiu a umidade se formando em seu centro enquanto era brindada pelos lábios sedentos e por uma lingua ávida que devorava sua boca com destreza. A sensação de calor causada por aquele amasso já deixava marcas nela, a pele vermelha em volta do colo, os mamilos rijos pelo roçar da pele nua dele e uns arrepios na pele atiçavam o desejo dentro dela. Não queria parar de beija-lo. O mundo lá fora não importava quando ela estava beijando Nathan.

- Tia, eu tô com fome... tia?

A voz assustou Nathan que quase caiu da cama ao se virar. Tinham esquecido completamente da menina. Stana arregalou os olhos não acreditanto que tinha sido pega em uma situação tão comprometedora. Por instinto, empurrou Nathan de cima dela por pouco não fazendo-o ir ao chão.

- Por que você tá vermelha tia? Tá passando mal? – disse a menina sem tirar o olhar dos dois, o grau de curiosidade era visivel na expressão do rosto que observava minuciosamente o que estava acontecendo.

- N-não, está t-tudo bem... – Nathan reparou no estado de susto que Stana ficara e tratou de ajuda-la.

- Anne, por que você não desce e liga o videogame, preciso ir no banheiro e já desço para pensar em algo gostoso para comer. Sua tia está com um pouco de dor de cabeça – ele se levantou da cama puxando um travesseiro para cobrir o membro que estava despontando na calça de moleton.

- Tá, vou descer... mas não demora tio! – sorrateiramente a menina virou na direção deles ao chegar a porta apenas para ver um pouco mais daquela confusão. Sorriu e desapareceu na escada.

- Ai, meu Deus! O que nós fizemos, Nate? – ela levava a mão na cabeça – Deus! O que vou dizer a ela? Eu não sei o que fazer, isso é tão...

- Hey... – ele segurou as mãos dela procurando acalma-la – está tudo bem, ela nem entendeu o que se passava. Não precisa se desesperar, vamos lidar com isso naturalmente. Você estava com dor de cabeça e eu estava te ajudando. Se precisar direi que estava te beijando para passar, não é assim a linguagem das crianças? Eu que preciso me acalmar, entende? – disse apontando para a calça – vou ao banheiro e descer para que ela não desconfie de algo mais e volte a subir à nossa procura.

Stana ficou sentada na cama recuperando o fôlego. O susto a deixara com o coração acelerado. Respirava devagar procurando se acalmar. Lentamente, ela saiu da cama e viu quando Nathan saiu do banheiro vestindo a camisa e aparentemente controlado. Ele jogou um beijo para ela no ar e saiu do quarto. Caminhou para o banheiro e lavou o rosto. Ao se olhar no espelho ainda notou as pupilas semidilatadas e uma marca no pescoço. Droga! Ele deixara um supão bem à vista. Teria que disfarçar com maquiagem para trabalhar porque certamente o cabelo de Beckett não esconderia. Prendeu o cabelo num coque e desceu as escadas.

Encontrou Nathan e Anne no balcão da cozinha discutindo o que poderiam jantar. Ele sugeria uma macarronada, ela queria frango assado. Ficou de longe prestando atenção na conversa onde cada um usava seus argumentos da melhor maneira possivel para convencer o outro. Finalmente, decidiu se fazer presente.

- Pensei que o jantar já estivesse pronto. O que estão fazendo?

- Estamos num impasse e será você quem vai decidir o que comeremos – disse Nathan. A menina pulou da cadeira e correu para o lado da tia, o cenho denotava preocupação.

- Você “melhoiou” tia? A cabeça dói?

- Estou melhor,lindinha mas estou com fome – a menina sentiu necessidade de abraçar a tia e se agarrou nas pernas de Stana apertando com vontade.

- Está tudo bem, tia. Nathan cuida de você. E pode dar beijo na boca quantas vezes quiser. Anne sabe que ajuda – Stana sorriu para ela e seu olhar procurou o de Nathan já arregalado. Ele balançou a cabeça ficando também sem entender a referência da menina. Melhor mudar de assunto.

- Então, o que vamos comer? Macarronada ou frango assado? Sua escolha, babe.

- Sinceramente, estou desejando uma comidinha japonesa. Uma barca de sushi e sashimi.

- Anne não come isso... quero frango.

- Tive uma ideia. Vou pedir seu frango de um restaurante muito gostoso que faz entrega e pedimos uma barca para nós. Que tal? Acho que temos que fazer a vontade da sua tia não?  

- Ótimo! Concordo. Assim todos ficam felizes – disse Stana.

Nathan pegou o telefone e tratou de providenciar o jantar. Após acertar tudo, pensou que deveria providenciar uma sobremesa. Na verdade, combinou com o restaurante japonês que pegaria a barca lá. Como era cliente cativo, os donos não se importavam que ele trouxesse os pratos de lá.

- Tenho uma sugestão. Enquanto esperam o jantar, que tal nos prepararmos para a brincadeira da noite? Em vez de videogame, vamos jogar Life! Estou desafiando vocês duas. Vão encarar?

- Hum....desafio, Nathan? Mesmo? O que você acha Anne? Vamos mostrar como dar uma surra nele?

- Vamos!

- Há! Veremos vou pegar o jogo – ele disse. Stana começou a abrir espaço na mesa de jantar e Anne sentou-se logo na mesa e esperou alegremente para começarem logo – aqui está. Vocês podem arrumar tudo por aí que eu vou buscar nosso jantar.

- Espera, não era entrega à domicilio? – perguntou Stana.

- Sim, mas como eu sou cliente assíduo eles me deixam trazer a barca pra casa. Por isso vou buscar. Não se preocupem, volto rapidinho. Pegou a chave do carro e saiu. Stana chamou a sobrinha e engajaram-se na arrumação. Quase meia-hora depois, Nathan abre a porta e traz na mão a barca de sushi enorme, a sacola do restaurante com a comida da Anne e uma outra sacola que Stana não sabia o que era. Ela foi ajuda-lo colocando a barca em cima da mesa. Ele deixou as outras sacolas sobre a mesa e abriu a primeira tirando a comida de Anne.

Da segunda tirou uma torta de morango e chantilly que parecia deliciosa. As duas abriram o sorriso.

- Oba! Torta! – exclamou a menina empolgada.

- Não é apenas uma torta, é a nossa sobremesa para comemorar o dia de vocês – ele tirou da sacola duas rosas e entregou uma para cada – para as duas mulheres maravilhosas da minha vida. Feliz dia da mulher!

- Eu tinha me esquecido... – disse Stana surpresa. Ela se aproximou dele e beijou-o de leve nos lábios.

- Mas eu não... vamos comer? – disse Nathan.        

Sentaram-se à mesa e Stana serviu a menina. Apenas quando ela começou a comer foi que a tia sossegou e passou a saborear a deliciosa comida japonesa. Entre um sushi e outro, ela o tocava. Deixava a mão acariciar a coxa dele, roçava o braço no dele, batia de leve no ombro. Ele por sua vez fazia coisas semelhantes e chegou a limpar o canto da boca de Stana sujo de shoyu. Mesmo em clima de romance, eles conversavam animadamente com Anne. Nathan passara a maior parte do jantar implicando com a menina dizendo que ia arrasar com as duas no jogo, que elas se preparassem para jogar. Stana ria e dizia para Anne não ligar para essas ameaças da boca pra fora. Também comentou com ele que explicara as regras do jogo para a sobrinha. Acabaram de comer e Stana serviu a sobremesa para todos. A torta estava realmente deliciosa.

Finalmente se reuniram em torno do tabuleiro para começar a jogar. No inicio, parecia que não havia muita diferença entre os jogadores mas do meio da partida para frente, Stana tomou a dianteira e o resultado não mudou. Vencera a primeira partida. Ela e Anne comemoraram juntas. Ele não se deixou abater. Na segunda partida, foi a vez de Anne ganhar. Mais uma vez, elas comemoraram. Para alguém tão competitivo como Nathan as coisas não iam bem. Jogaram mais duas, ele venceu uma e Stana a outra. Insistia que queria mais uma partida pois seria uma espécie de revanche. Sabendo que ele não desistiria, ela cedeu. Se ele soubesse que iria perder para Anne talvez não tivesse insistido.

- Tudo bem, já chega por hoje. Hora de ir dormir, mocinha. Mas antes, venha aqui do meu lado. Temos uma coisa importante para fazer para o Nathan – a menina ficou ao lado dela – vamos fazer a dancinha da vitória. Assim! E Stana rebolava arrancando gargalhadas da menina que a imitava bem na frente dele apenas para implicar – cadê o cara que ia arrasar conosco? Dançou! – e foi a vez dela gargalhar daquele jeito gostoso e encantador que só ela sabia fazer.

- Não tem graça nenhum. Repararam que não estou rindo.... e você Stana o que pensa estar ensinando para sua sobrinha?

- Estou ensinando a ser humilde, não aceitar provocação e comemorar a cada vitória, especialmente se ganhar de alguém competitivo ao extremo e cheio de si.

- Há, há... sei o que você está fazendo – ele já estava com cara de chateado.

- Oh, Nate... tudo bem perder de vez em quando. Anne, dá um beijinho nele para ficar mais alegrinho e sorrir – a menina obedeceu e Nathan acabou se rendendo.

- Tudo bem mas quero revanche! Stana e Anne reviraram os olhos ao mesmo instante da mesma maneira fazendo Nathan exclamar – wow! Como podem ser tão parecidas? Até nisso?

- Mocinha, vamos subir. Vá ao banheiro, troque de roupa e escove os dentes. Estou atrás de você – ela virou-se para Nathan e perguntou – você quer ajuda para limpar isso aqui?

- Não, vá com ela. Eu cuido disso.

Stana subiu com Anne as escadas e ficou supervisionando a atividade da menina. Após o asseio, ela pediu para a sobrinha sentar na cama de costas para ela apenas de calcinha. Pegou a escova e cuidadosamente desatava todos os nós existentes no cabelo dela. Estavam compridos quase no meio das costas. Era ondulado como o da tia, fez um coque prendendo para cuidar da pele de Anne. Stana pegou o vidro de hidratante espalhando o creme pelo corpo cuidadosamente. O sol a deixara vermelha e a última coisa que precisava é ver a menina descascando. A pele sensivel era coberta completamente pelo branco do liquido, ela espalhava um pouco nos braços pedindo para a menina virar-se de frente para ela.  

- Espero que esse hidratante ajude a sua pele a não descascar. Sua mãe não vai gostar nada se isso acontecer.

- É tão cheiroso, tia. Pode me dar de presente?

- Vou pensar no seu caso.

Enquanto elas estavam entretidas cuidando da beleza, não repararam que ele ao passar rumo à suíte master se pegou observando o que as duas faziam. Ele voltou e procurou se manter fora das vistas delas para realmente admirar o momento que acontecia entre elas. Viu Stana carinhosamente espalhando loção no corpo da menina. Quando ficaram frente a frente, enquanto continuava a cuidar da menina, beijava e brincava com ela. Era um sessão de carinhos explícitos que fez Nathan pensar em como ela era jeitosa e certamente será uma ótima mãe. O pensamento o fez sorrir permanecendo quieto para não ser percebido.

Anne finalmente vestiu a camisola e a tia a ajudou a deitar-se na cama cobrindo-a com a manta. Soltou os cabelos dela e beijou-lhe a testa. A menina abraçou-a dando um beijo estalado na bochecha. Stana brincou de roçar nariz com nariz fazendo ambas sorrirem.

- Deita aqui um pouquinho tia do meu lado...

- Só um pouquinho porque já está tarde e se você quiser ir para a piscina amanhã terá que acordar cedo, mocinha. E nada de histórias vou avisando – ela se aconchegou ao lado dela e a menina automaticamente pegou o polegar e prendeu-o na sua mão levando-o ao nariz como sempre fazia. Stana acariciava os cabelos da sobrinha, beijando-a seja na testa ou no rosto por várias vezes. Quando se deu conta que ela estava quase cochilando, fez menção de se afastar mas a menina apesar de sonolenta estava atenta.

- Já tia... – a carinha de manhosa acabava com qualquer resistência de Stana. Mesmo assim, ela procurou manter a sua palavra.

- Sim, você precisa dormir, lindinha. Boa noite, Anne – beijou a testa da menina.

- Cadê o Nathan? Quero dar boa noite para ele.

- Deve estar no quarto já.

- Chama ele tia, quero um beijo, por favor – Stana balançou a cabeça sorrindo. Nathan e o seu charme capaz de deixar as mulheres da família Katic loucas por ele. Vendo que ela vinha saindo, ele se esquivou ligeiramente para dentro do quarto. Fingiu estar saindo do banheiro. Disfarçando perguntou.

- Ela dormiu?

- Que nada! Está chamando por você quer te dar boa noite... não sei que fascínio é esse que você acabou exercendo sobre a Anne, é como faz comigo também. Que vicio você é, babe – ele sorriu e piscou para ela já se encaminhando para o quarto da menina. Aproximou-se da cama e Stana optou por ficar escorada na porta apenas observando os dois. Nathan sentou-se na cama ao lado dela que estava escorada no travesseiro também sentada.

- Queria falar comigo? Achei que já estava dormindo.

- Quero te dar boa noite, contar um segredo e te dar um beijo.

- Segredo? – ele fez cara de curioso brincando com a menina.

- Sim, mas não pode contar pra tia Stana, é um segredo só nosso – ela falava baixinho – promete?

- Prometo – ele respondeu com seriedade – segredo é segredo. Não contarei, ficará entre você e eu. A menina abraçou-o com força e sorriu. Aproximando-se do ouvido dele sussurrou o que queria dizer.              

- Eu sei que a tia não estava com dor de cabeça hoje, nem doente. Vocês estavam namorando mas não conta pra ela – Nathan fingiu parecer indiferente ao comentário da menina mas estava surpreso – a tia gosta de beijo então pode namorar e beijar a tia muitão, ela gosta e Anne deixa porque a tia fica bem alegre e sorrindo. Não conta pra ela tá tio? Anne sabe que se namora na cama.

- Não contarei. Ela deu um beijo estalado na bochecha dele e acariciou o rosto dele com as duas mãos de uma forma semelhante a que Stana fazia. Ele deu um beijo nela e sorriu – boa noite, princesa. Bons sonhos.

- Boa noite, tio. Ela se acomodou novamente na cama, Nathan a cobriu e desligou o abajur. Caminhando devagar até a porta onde Stana ficara, ele encostou a porta deixando-a entreaberta e desligou a luz principal. De mãos dadas com Stana, seguiu para o quarto deles. Ela foi direto ao banheiro e quando voltou encontrou-o pronto para dormir. Curiosa, ao se enfiar embaixo do edredom, ela perguntou.

- O que vocês tanto cochichavam?

- Você não ouviu Anne? É segredo – disse implicando e já vendo-a entortar a boca em desacordo – tudo bem, ela não precisa saber que te contei mas você tem que prometer que não vai encanar com isso, ok?

- Como posso concordar? Nem sei o que você vai me dizer.

- Ela disse ao meu ouvido que sabia que você não estava com dor de cabeça. Disse que nós estávamos namorando e que posso beijar você sempre que quiser porque isso te deixa feliz. Staninha, sua sobrinha não tem nada de boba. Contou que sabe que se namora na cama – ele viu o olhar meio chocado dela e acariciou-lhe o rosto dizendo as palavras para acalma-la – isso não quer dizer que ela saiba o que realmente estamos fazendo, na visão de criança como ela vê nos desenhos, são apenas beijos.

- Eu nem sei o que pensar... de onde ela deduziu isso? Será que já viu a mãe e o pai fazendo algo semelhante? Sei lá Nathan eu me preocupo porque certas coisas podem traumatizar nessa idade.

- Acredite, ela não soou nem um pouco incomodada, que dirá traumatizada. Disse pra eu te beijar muitão, vou obedece-la sem dúvida – ele puxou-a pela nuca e colou seus lábios ao dela. Ficaram apreciando o momento por alguns longos minutos até que Nathan quebrou o beijo e levantou-se da cama. Foi em direção à porta e trancou-a na chave.

- O que você está fazendo? – ela perguntou.

- Continuando a obedecer a Anne, nos dando um pouco de privacidade, gorgeous – voltou a sentar na cama e empurrou-a no colchão beijando a pele do colo e o pescoço. As mãos já passeavam pelo corpo dela ainda sobre o pijama que vestia. Stana o empurrou um pouco fazendo-o parar a fim de fita-la.

- Será que devemos? Tem uma criança dormindo aqui ao lado que está sob a minha responsabilidade. Não devíamos nos trancar e se ela precisar de mim, de nós?

- É claro que podemos, basta sermos silenciosos. Como você acha que os casais com filhos pequenos se viram? – ela ainda estava um pouco receosa, ele acariciou a bochecha dela com o nariz e apertou-lhe um dos seios. A reação do corpo foi automática – vamos Staninha, quero fazer amor com você... – ela cedeu e juntos agindo cautelosamente pela lei do silêncio, eles se amaram. Na madrugada, por precausão, ele abriu a porta e deixou-a entreaberta.

No dia seguinte, por volta das sete da manhã eles ainda dormiam. Nathan estava de bruços com um dos braços sobre Stana que dormia de barriga para cima mas com o rosto virado para o dele. Anne subiu na cama pelo lado da tia e acariciou-lhe o rosto antes de beijar o rosto da tia fazendo-a abrir os olhos.

- Bom dia, tia linda... hora de ir para piscina.

- Shhhh... ele está dormindo – disse Beckett ela se aproximou da tia e sussurrou.

- Posso acordar ele? – Stana pensou por um momento antes de responder.

- Acorde-o com cuidado, não pule nele especialmente nas costas. A menina passou sobre a tia e começou a mexer com ele sacudindo-o no ombro e chamando por ele. Nathan parecia não dar muita importância e sequer abriu os olhos. Ela aumentou a sacudida e mexeu no rosto dele. Foi quando ele se mexeu e mudou de posição ficando de lado. Agora Anne aproveitou para falar ao ouvido dele.

- Tio...acorda...tio Nathan...acorda! – ela tentava beliscar o braço dele com os dedinhos quando finalmente ele abriu os olhos – você já dorme! – exclamou a menina – bom dia, tio.

- Bom dia, Anne – fitou Stana e falou – bom dia, gorgeous.

- Vamos para a piscina?

- Você nem tomou café e já está animada desse jeito? Que ótimo... – Stana ria do jeito como ele dissera isso, sabia que ele estava louco por uma xícara de café e ela também.

- Vamos Anne, vou fazer café e você vai se trocar. Hoje a piscina é apenas até às dez. O tio Nathan já vem se juntar a nós.

Elas desceram e após uma boa caneca de café, Stana se sentia bem melhor. Preparou uma caneca para ele e já ia subir as escadas quando o viu descer usando um roupão. Ela estendeu o café para ele que agradeceu e sorveu quase todo o conteúdo rapidamente. Anne estava sentada comendo uma banana. Ela disse que ia subir e trocar de roupa. Quando voltou ela seguiu para piscina com Anne cuidando para ela não ficar exposta ao sol demais. Nathan juntou-se as duas e mais uma vez eles se divertiram juntos. Nathan cozinhou para elas e tornaram a comer o resto da torta de ontem.

Pela parte da tarde, Anne assistia desenhos enquanto Stana lia deitada no colo dele recebendo carinhos em seu rosto ou nos cabelos. Ele conversava com a menina. Em um dos intervalos, Anne no meio da conversa com ele começa a falar de aniversário.

- Meu aniversário está chegando. É no mesmo mês da tia. Você sabe quando é o dela?

- Claro que sim. É dia 26 de abril, não esqueço.

- Muito bem, o meu é dia 20 e você não pode esquecer porque quero presente e vou te convidar para a minha festa.

- Ah está certo. Sendo assim, o que você vai me dar de presente? O meu aniversário é dia 27 desse mês.

- Sério?! Vai ter festa? “Bigadeio”? Anne adora “bigadeio...” – os olhos da menina brilhavam na possibilidade de uma festa de aniversário ali na casa dele.

- Ainda não sei se terá festa mas você terá que me dar um presente mesmo assim. O que vai ser? A menina olha para ele com a cara mais fofa e diz.

- Eu! Vou te encher de beijos, pode tia? – ela olhou para tia como se pedisse permissão.

- Claro! – respodeu Stana rindo. Nathan olhou para Anne e depois para ela claramente achando muita graça no jeito da menina e não pode deixar de comentar.

- Stana você tem certeza que essa menina não é sua filha? Nunca vi duas pessoas tão parecidas! Stana riu e Anne tratou de responder revirando os olhos tal qual a tia fazia fazendo Nathan apontar e exclamar – acho que isso prova meu ponto.

- Nãoooo... a tia Stana não é minha mãe. Eu não saí da barriga dela, entende tio? Minha mãe é outra. Mas a tia é especial. Pode cuidar de Anne quando quiser e quando meus pais pedirem.

- Expliquei para ela qual o meu papel como madrinha. Desde sexta ela vem fazendo perguntas sobre eu ser mãe dela, é por isso que te respondeu. Mas agora você já entendeu certo, Anne?

- É tia, vou explicar pro tio. Se mama e dad viajarem por um tempo grande, a tia Stana pode ficar com a Anne. Vou morar com ela assim dormindo e acordando todo dia não só no fim de semana.

- Muito bom. E você cuide muito bem da sua tia pois como madrinha ela é muito especial, merece muito carinho viu? Stana sorriu ao ouvir o que ele dizia. Apertou a mão dele e recebeu um beijo na testa. Do nada, Anne fez uma pergunta diretamente para ele, sem rodeios.

- Você não quer ter filhos, tio? Porque não dá um neném para a tia logo? Queria muito ter você como meu tio de verdade.

A pergunta pegou a ambos de surpresa fazendo-a sentar-se ereta no sofá e antes de encarar a menina olhar para ele. Parecia mais chocado que ela. Nathan travou, abria e fechara a boca sem emitir um único som. Stana tentou salva-lo chamando a atenção dela.

- Anne, eu já disse para não fazer esse tipo de pergunta. Não é educado.

- Mas tia mama diz que sempre temos que responder as perguntas que fazem para gente. Estou esperando a resposta do tio.

- Tudo bem, eu respondo Stana. Anne, eu adoraria ter filhos, talvez uma menininha como você mas agora ainda não podemos. Temos muito trabalho e precisamos de um ritmo melhor, mais lento para nos dedicarmos a uma gravidez. Como sua tia vai fazer a policial durona com uma barriga enorme? Apesar que ia ser engraçado ver isso acontecer. Acho que vou apresentar essa ideia a Marlowe – ela o fuzilou com o olhar – é, pensando bem não seria muito original. Já fizeram isso.

- Poxa, eu queria um neném... Anne ajudaria a tia e o tio a cuidar dele. Promete que não vão demorar muito?

- Sabe, isso depende bem mais da sua tia do que de mim, Anne – ótimo, me jogue no fogo Nathan ela pensou.

- É isso mesmo tia? Você quer um bebê não?

- Sim, lindinha. Eu quero. Mas é como Nathan disse, precisamos ajustar nossas vidas. Prometo que você terá seu priminho ou priminha só não posso dizer quando.

Para quebrar o clima um pouco estranho e difícil, Nathan levantou-se para ir à cozinha voltando com chocolate e café para eles. Mudaram de assunto e os dois sentiram-se mais aliviados por não estarem mais na berlinda. Como pode uma criança de cinco anos conseguir deixa-los em uma situação tão complicada? Era algo que Stana não conseguia entender e depois do que ouvira hoje, ela também tinha novas perguntas sobre o assunto porém bastava de pressão por um dia. O resto da tarde correu bem, Nathan se distraiu brincando com ela e desafiando a tia com situações engraçadas. Ao fim da tarde, Stana avisou Anne que precisavam ir embora. Tinha que leva-la para casa e não podiam chegar muito tarde. Meio contrariada a menina arrumou suas coisas. Ela se despediu de Nathan com um abraço apertado e um beijo lembrando que ia esperar o convite de aniversário dele.
Nathan se despediu dela com um beijo carinhoso e um abraço. Ela disse que ligava para ele mais tarde. Stana deixara Anne em casa vinte minutos depois de sair da casa de Nathan. Na frente da casa dela, a tia relembrou alguns assuntos desse fim de semana para evitar que a menina deixasse escapar alguma coisa dita por Nathan para os pais.

- Lindinha, a tia queria conversar um pouco com você antes de bater na porta da sua mãe. Sobre o fim de semana. Nós falamos de muitas coisas que são importantes e íntimas para mim e para Nathan. Coisas que a gente não quer ainda dizer para as outras pessoas.

- A tia está falando do segredo?

- Sim, disso e das outras coisas que nós falamos como bebês, aniversários. Você é a única que sabe disso e quero que continue assim. Se a sua mãe perguntar sobre o fim de semana, fale do banho de piscina no meu apartamento, dos jogos de tabuleiro, sempre falando que fez tudo comigo. Posso contar com você para manter o segredo?                  

- Tudo bem mas por que você não conta logo? Não quer continuar namorando o tio e morar na mesma casa?

- Quero sim mas temos ainda muito para acertar antes disso acontecer. Agora me dá um beijo aqui – ela puxou a menina e abraçou-a carinhosamente, beijou-lhe o rosto e disse – eu te amo, lindinha. Você é meu tesouro sabia?

- Também te amo, tia Stana. Muitão.

Elas desceram do carro e Stana bateu à porta da casa do irmão. Uma hora depois estava em casa tomando um café e já de pijama. Ligou para Nathan e conversaram por meia hora no celular antes de se despedirem. Mesmo deitada na sua cama, Stana recordou o fim de semana na casa dele com a sobrinha. Apesar de algumas saias justas, ela não podia deixar de pensar em como por alguns instantes os três pareciam uma família de verdade. O pensamento a deixava feliz mas também receosa. Será que algum dia ela poderia ter a sua própria família? Estaria próxima de realizar esse sonho? Suspirou e resolveu dormir, as respostas ela buscaria depois.

No dia seguinte, a vida normal voltara. Eles continuavam filmando as cenas de The greater good e em ritmo acelerado. Na parte da tarde, Terri os chamou na sala dos escritores para fazer algumas mexidas no cronograma de gravações da semana. A irmã de Penny que vivia também a Irmã de Gates no episódio, tinha que se ausentar do set por dois dias e para não deixar os atores e a equipe parada, eles decidiram começar as filmagens do próximo que se passava no clima dos anos 70. Terri identificou qual das cenas seriam filmadas nesses dois dias e que retornariam as filmagens na quinta para finalizar o 619. Avisou também que trabalhariam no sábado já adiantando um pouco mais as filmagens. O objetivo deles era começar a filmar o episódio entitulado Veritas na semana do dia 22. Todos concordaram com Terri e ela tornou a agradecê-los.

Na quinta-feira, eles retomaram na parte da tarde as gravações pendentes do episódio centrado em Gates. Trabalharam até tarde e começaram cedo na manhã seguinte. Nathan insistira em passar na cada dela na noite anterior e de certa forma foi bom ficar um tempinho com ele longe de todas aquelas câmeras. Quando estavam na cama deitada no peito dele, Stana se lembrou das palavras de Nathan na conversa sobre filhos do último domingo. Resolveu arriscar tirando a limpo algo que a incomodara naquela conversa.

- Nate, quero te perguntar uma coisa. No domingo, quando Anne nos colocou contra a parede falando de filhos, você deu uma boa resposta usando o trabalho como apoio. Aquele lance de esperar o nosso ritmo diminuir, realmente acredita nisso? Na sua opinião, enquanto tivermos trabalhando em Castle uma gravidez está fora dos planos?

- Eu usei o trabalho como a melhor resposta para Anne. Sei que não é impossível, pode-se considerar uma gravidez mesmo trabalhando. Mas pense um pouco em você com essas longas horas que trabalhamos poderia levar uma gravidez na boa? Será que curtiria o momento como ele merece ser aproveitado? Se você se recorda da conversa, também disse que depende muito mais de você – ele acariciava o braço dela.

- Várias mulheres já fizeram isso, levaram uma gravidez trabalhando em séries. É possível adaptar horários, gravações, mas talvez você tenha razão, não sei como seriam as fases da gravidez, a curtição. Ela suspirou.

- Hey, gorgeous não fique encucada com isso. Acharemos um momento – ele ergueu o queixo dela e beijou-a. O coração dela estava mais calmo agora. Ele acabou dormindo por lá mesmo. 

Stana seguia se mantendo nas gravações com café, muitas canecas de café. As filmagens estavam previstas para terminarem pela manhã. Ela e Nathan gravariam a última cena em meia hora. A semana voara e ela sequer percebera. Hoje tinham uma aniversariante no set. Todos começaram desde cedo a brincar com Penny pedindo bolo. Nathan foi um cavalheiro ao trazer um buque de rosas para ela. Eram esses pequenos gestos dele que faziam Stana suspirar e se apaixonar ainda mais por ele, se é que isso era possível. Estavam em suas cadeiras repassando o texto enquanto o diretor ajeitava as luzes de cena.

Ela já lera várias vezes aquela cena, sabia suas falar de cor. Mas não era por esse motivo que ela gostara tanto dessa cena e sim por que ela ultrapassava a vida das personagens. Os detalhes no diálogo era algo que pelo menos para Stana podia ser interpretado como um reflexo do relacionamento deles. A constatação de que apenas eles bastavam um para o outro era uma espécie de tradução do que viviam em segredo. Não sabia o que Nathan pensava sobre isso, mas ela adorara o toque singelo e sua interpretação. O diretor chamou pelos dois, hora de gravar.

A cena correu muito bem, tudo correra como o previsto e se encaminhava para ser gravada em um take. Era o que todos queriam. Realmente foi mas após escreverem o YOU em papel, quando Nathan se inclinou para beija-la Stana foi pega de surpresa. Ela esperava por um beijinho, uma bitoca. O beijo que ele lhe deu foi mais forte que o normal. Colou os lábios nos dela e fez questão de puxar seu rosto para perto. Não esperava por isso, apesar de ter curtido o jeito como ele decidiu beija-la na cena. Seja por tudo o que conversaram nos últimos dias, seja pela forma como ela interpretara a cena, a bela surpresa deixou Stana um pouco zonza tanto que ao se separarem, ela não sabia onde colocar a mão que antes segurava o braço dele e se atrapalhou um pouco nos movimentos. Mesmo assim, finalizaram a cena de primeira.

O diretor reviu a gravação e considerou-a muito boa dispensando-os em seguida. Menos um episódio pensou ela. Caminharam lado a lado para a copa pois ela já estava morrendo de fome. No caminho, ela sussurrava para ele, queria saber o porquê daquele beijo, para ela havia algo diferente ali.

- O que foi aquilo?

- Do que você está falando?

- Do beijo. Me pegou de surpresa.

- De surpresa? Apenas te beijei como faço.

- Não foi mais...não sei descrever, tipo com mais vontade. Sei lá, devo estar sensível.  

- Sei, mas nem se compara com o do baile concorda? – ele piscou para ela que riu balançando a cabeça em acordo. Ao chegarem na copa, viram a algazarra. Gritos para um lado, falatório para outro, o cheiro de salgadinhos e de chocolate enchiam o ar. Várias pessoas disputavam um lugar na copa sempre mirando a mesa. Era a comemoração do aniversário de Penny que já começara.

- Nathan! Stana! Pensei que não iam acabar de filmar nunca! Se juntem a nós tem muita comida – disse Penny. Eles se aproximaram dela. Stana deu um abraço desejando parabéns e novamente tudo o que podia desejar. Nathan fez o mesmo. Depois foram comer. Um pouco mais tarde naquele dia, entre os intervalos das gravações do episódio vinte, ela ainda estava na vibe do beijo de encerramento do episódio anterior. Essa temporada estava sendo muito prazerosa de se fazer. Foi por isso que ela pegou o celular e fez mais um post como seus fãs adoravam, shipper. Sobre Caskett, claro. Apenas dizia: “Casketting again,like a boss!We only exist cuz of fans like u!Thanku 4making an incredible 6season journey possible”. Como toque especial, ela anexou uma foto dela e de Nathan de um photoshoot que fizeram juntos. Taí uma foto que podia ser considerada atual, mesmo sendo tirada a uns dois anos. Sorriu com o feito, afinal a chuva de respostas fora imediata.

Terminaram as gravações por volta de nove da noite. Ela estava cansada demais, precisava dormir. Nem todo o café podiam substituir algumas horas de sono. Despediu-se de todos e foi direto para casa. Antes de dormir mandou uma mensagem para Nathan desejando boa noite e pedindo para ele levar café para ela pela manhã no estúdio. Afinal, às cinco da manhã eles já estariam lá. Ele respondeu que faria isso e desejou boa noite a ela.

O último pensamento de Stana antes de dormir era que precisava resolver o que fazer para o aniversario de Nate. O tempo estava passando e tinha menos de duas semanas para se decidir.



Continua....