terça-feira, 25 de março de 2014

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.19


Nota da Autora: Depois de um bom tempo devendo, essa autora resolveu se redimir e fazer algo especial para as leitoras, afinal é Valentine's Day (pelo menos nessa fic ainda!) e que melhor maneira de comemorar do que com aquilo que tanto amamos? Sim, NC! Mas além disso tem uma surpresinha nesse capítulo pra vcs, um toque especial... espero que gostem! Prometo não demorar para postar o outro afinal com esse hiatus forçado precisamos de algo para manter a sanidade, ou não! Hahaha... enjoy! 

Atenção....NC-17, go slow...

Cap.19

Finalmente a sexta chegara. O clima no set era bastante descontraido apesar do volume de trabalho. Terri e Dara receberam flores de seus respectivos maridos e no fundo Stana ficou imaginando como seria bom receber um mimo nesse dia, infelizmente sua relação secreta não permitia isso. Porém, alguém pensou na mesma coisa que ela.

Quando chegou ao estúdio, Nathan trazia uma sacola de papel grande. Por onde passavam as pessoas podiam sentir o cheiro de salgados e doces além do café expresso que ele trazia na outra mão, dois copos fumegando. Foi direto para a copa e passou uma mensagem para ela.

“Você pode vir aqui na copa? NF”

Cinco minutos depois, ela chega no local e o encontra com a mesa arrumada. Uma toalha de papel cheia de corações, alguns cupcakes, uma caixa de bearclaw e claro os dois copos de café. Tudo estava enfeitado com motivos do dia dos namorados. Ela sorriu ao ver o que ele aprontara.

- Você vai dar bandeira assim. Quem entrar aqui vai desconfiar, Nathan.
- Nada, não tive tempo de tomar café em casa. Apenas passei na confeitaria e comprei algumas coisas. Tome o seu café – estendeu o copo para ela – sente-se e aproveite os mimos – ela obedeceu e tomou um gole do café, delicioso e do jeito que ela gostava, ele tirou uma caixinha de dentro da sacola e entregou a Stana – Happy Valentine’s day, Staninha. Só tem bombom com chocolate branco, especialmente para você.

O sorriso que já estava bobo nos lábios se alargou. Ela piscou para ele e murmurou sem dizer uma palavra “ILY”. Pegou uma bearclaw e mordeu. Nesse instante, Penny entra na copa e Nathan logo se levanta para cumprimenta-la com um abraço apertado e um beijo estalado na bochecha. Penny começa a rir e tenta se livrar dos braços dele.

- Nathan, pare!

- Por que você não quer ser minha namorada, por que? – ele atuava dramaticamente.

- Já disse que você chegou tarde, sou comprometida. Agora só na outra encarnação.

- Assim você pisa no meu coração... mas gosto tanto de você que estou te convidando para tomar café comigo – pegou um cup cake – aqui, um cupcake só pra você, sente-se.

- Você estava com toda a fome do mundo? Pra que esse exagero de doces e salgados? – perguntou Penny.

- Saí atrasado de casa e não deu tempo de tomar café. Então você sabe que no meio do caminho sempre existem possibilidades. Cadê o resto do pessoal? Como você disse eu sou um tanto exagerado e agora preciso que comam essas coisas para não estragar.

Penny sentou-se ao lado de Stana que aproveitou o momento de descontração entre ela e Nathan para esconder no bolso do casaco a caixa que ganhara dele. Comia descontraída a bear claw que segurava. O dia começara muito bem para ela. Conversavam animadamente quando Dara surgiu na copa e foi logo agitando entre eles.

- Opa! Festa! Por acaso é um café especial para namorados? Por que não me chamaram?

- O exagerado do Nathan como sempre trouxe café para ele e a torcida dos Lakers – disse Penny.

- Ha! Menos, quem está sendo exagerada agora? Fique à vontade, Dara.

- Obrigada, mas vocês dois não deveriam estar gravando? – ela olhou querendo botar ordem para Nathan e Stana. Os dois se entreolharam e quase imediatamente viraram o café e comeram o último pedaço do doce levantando-se da mesa em seguida. Dara ria sozinha da reação deles. Nathan pediu a elas para chamarem os camêras para comerem os doces afinal seria uma pena jogar tudo aquilo fora. Eles seguiram para a maquiagem e logo estavam no set gravando.

Se a manhã passou vagarosamente, a tarde simplesmente voou. Por volta das seis, como havia prometido Dara e Terri dispensaram a todos para curtir o dia dos namorados tranquilamente. Stana se despediu de todos e mandou uma mensagem a Nathan para avisa-lo que estaria na casa dele mais tarde.

Stana foi para o seu apartamento arrumar-se, Monica combinara de passar por lá às 8h. Após se maquiar e ajeitar o cabelo, ela decidiu por usar um vestido curto vermelho e uma sandália alta com salto agulha. Queria algo simples e elegante. Pensava na praticidade do depois. Por um tempo, ela procurou tirar Nathan do seu pensamento e curtir o momento com as amigas. Seu plano era deixa-las um pouco antes das onze, voltar ao apartamento para pegar o presente dele e somente aí seguir para a casa de Nathan. Saiu de casa cantarola entrando sorrindo no carro da amiga. Ele, por outro lado, não estava tão animado assim.

Desde que chegara em casa, ele se preocupara em colocar vinho e champagne para gelar não sabendo o que ela preferiria beber naquela noite, também verificou se tinha alguns salgadinhos ou petiscos para acompanhar as bebidas. Se ela estivesse com fome, ofereceria uma boa salada Ceasar e um steak grelhado ao molho funghi acompanhado de arroz branco, tudo previamente preparado bastando ela dizer que gostaria de comer. Caso desejasse algo mais simples, ele poderia preparar uma macarronada ou um filé de frango grelhado com pure de batatas, opçòes não faltavam. Para sobremesa, ele não se preocupou tanto, tinha sorvete, calda de chocolate e frutas vermelhas além de um trunfo, bolinhos petit gateau.

Satisfeito, ele foi para seu quarto e verificou se o presente dela estava em ordem. Dessa vez, ele comprara algo simples. Ligou a tv e assistiu ao noticiário. Para matar o tempo, ele resolveu criar uma brincadeira no twitter com sua base de fãs, o objetivo era arranjarem para ele uma namorada. Além de ser uma forma de diversão também criava uma certa resposta para as possíveis divagações dos fãs, era como se dissesse “hey, olha eu aqui sozinho no Valentine’s” afinal ele recebera várias perguntas de como ia passar esse dia. Respondeu várias sugestões e riu de muitas delas, havia sempre aqueles que insistiam em perguntar sobre Stana, tinha consciência de que os dois faziam o possível para não demonstrar nada com relação a eles porém reconhecia que muitos fãs de Castle eram inteligentes o bastante para sacar que algo acontecia nos bastidores, haviam mistérios nas entrelinhas. Alguns tweets respondidos, outros ignorados somente então ele foi tomar um banho. Depois, sentou-se na cama ligou o PS4 e começou uma partida de um jogo online, a intenção era passar o tempo. Porém, a vontade de estar logo com ela era tão grande que mesmo o videogame parecia não preencher o tempo adequadamente. Estava na terceira partida e ainda não eram dez horas da noite. Definitivamente,estava entediado.

A cada minuto, ele ficava ainda mais sem paciência até o momento que decidiu mandar uma mensagem para ela quase implorando para que viesse logo.

Stana bebia vodka e ria alto das histórias que uma das amigas contava. Nada como um momento assim descontraído após um dia de trabalho cheio mas igualmente divertido. Estava tão envolvida pela conversa que não ouviu o som da primeira mensagem chegando, apenas no terceiro som foi que decidiu verificar o celular. Eram por volta de nove e meia. A mensagem claro não poderia ser de outra pessoa. Isso demonstrava a ansiedade incontrolada de Nathan. Sorriu e disfarçou pedindo licença para ir ao toilete levando o celular oonsigo.

Sentindo-se finalmente em um lugar seguro, ela leu o que ele escrevera. Eram ao todo quatro mensagens.

“Hey, você está aí?“ e depois “Já está vindo? Isso aqui está um tédio...” – ela riu será que ele não encontrara nada para fazer? A terceira, uma nova súplica – “Por favor, Staninha não demore...” e por último aquilo que ela considerou o mais fofo “sdds, Staninha... não gosto de ficar longe de você, louco por seu beijo, I just want you! Felt my lips in your skin? That was my kiss right on your earlobe. Don’t make me wait. Love NF.”

Ela suspirou. Não ia aguentar ficar muito mais tempo naquele bar sabendo que ele estava em casa louco, esperando por ela. No fundo, por mais que gostasse da companhia das amigas, ela queria estar com ele. antes de voltar para a mesa, Stana respondeu a mensagem dele.

“Nate, hold on less then an hour, babe I promise. XS”

Ela saiu do toilete e retornou a mesa, a conversa estava animada e ela virou o copo tentando conter a ansiedade que acabara por aparecer somente por causa das mensagens dele. Tentou engajar-se na conversa, ria e demonstrava interesse porém a atenção não era mais a mesma, a vontade de interagir ali se fora. Tudo o que pensava era em sair dali e estar logo que pudesse nos braços de Nathan. Hoje ela iria aproveitar cada segundo da noite ao lado dele. Eram quinze para às onze quando ela desistiu. Após virar o resto da vodca no seu copo,Stana virou-se para Monica e disse que estava de saída.

- Stana, não são nem onze horas! O que você vai fazer em casa?

- Monica eu estou cansada, tenho trabalhado muito você sabe disso. preciso de umas boas horas de sono. Está muito divertido mas essa bebida... me deixou mais lenta....- e ria sozinha – por favor, Mon....

- Tudo bem, sua chata! Quer que eu te leve?

- Não, pego um taxi – ela levantou-se da cadeira e equilibrou-se, sabia que estava um pouco alta, beijou o rosto da amiga e se despediu das outras – aproveitem a noite, meninas. E obrigada.

Ela deixou o bar em um taxi que encontrou logo na esquina. Pediu para seguir ao endereço de seu apartamento e esperar por ela um pouco. Rapidamente, Stana ajeitou a maquiagem, pegou a garrafa de champagne na geladeira e a sacola com o presente. Desceu em quinze minutos e indicou a próxima parada. Ao descer na frente da casa de Nathan, ela respirou aliviada, finalmente estava ali. Segurando a carteira e as sacolas, pois adicionara mais uma sacola de antepastos que comprara no meio do caminho. Sacudiu os cabelos e apertou a campainha. Quase que imediatamente, a porta se abriu. Nathan abriu um largo sorriso ao vê-la. Estava linda como sempre, ela também sorria.

- Vai me deixar entrar handsome? – ela tinha uma cara de safada.

- Sem sombra de dúvida, por favor entre... – se afastou da porta dando espaço a ela. Assim que passou por ele, Nathan tirou as sacolas da mão dela dando uma oportunidade dela agir e decidir o que queria fazer a seguir. Mas ela logo puxou pelo menos a sacola do presente das mãos dele.

- Não vai me oferecer uma bebida,gorgeous? Estou morrendo por uma taça de champagne – ela se escorrou no balcão da cozinha. Ele notou que ela estava meio alta. Serviu-lhe a bebida da mesma forma que fez para ele e entregou-lhe o copo. Ela ergueu-o brindando e virou um gole. A bebida gelada desceu suavemente pela garganta. Ela deixou o copo de lado e avançou na direção dele esparramando suas mãos pelo peito dele, vagarosamente acariciando o que desejava e estava por baixo daquela camiseta preta. Nathan não estava arrumado para recebe-la e sinceramente ela não se importava afinal o objetivo final era deixa-lo sem nada mesmo. Usava uma calça jeans.

A mesa porém estava posta e arrumada com jeito. Talheres, pratos, velas e guardanapos. Ao centro um vaso com flores. Era bonito de se ver mas não o que ela realmente procurava ali naquela noite. A boca de Stana começou a percorrer o pescoço dele enquanto as mãos faziam um balé acariciando o peito dele. Após roçar seus lábios na mandíbula dele, finalmente chegou ao seu lugar mais desejado. Os lábios de Nathan. Provocando, ela passava a ponta da língua no lábio inferior para então roçar seu próprio lábio no dele e se afastar apenas para se aproximar e morder de leve o mesmo lugar c seus dentes e por fim usar a lingua para pedir passagem adentrando a boca sutilmente sorvendo o gosto e matando a vontade louca de beija-lo.

Nesse instante, Nathan já estava perdido. Ela o dominara completamente de uma maneira tão envolvente que por questão de segundos ficou sem ação. Porém, no segundo seguinte, ele a puxou pela cintura de uma vez só eliminado qualquer espaço existente entre eles. As bocas completavam-se e encarregavam-se de demonstrar todo o sentimento que os envolvia. O movimento dos lábios se assemelhava aos movimentos do corpo que Stana fazia provocando em Nathan maiores sensações que aquelas que já sentia apenas com o toque dos lábios. Então, da mesma maneira instigante que começou, o beijo terminou quando Stana se afastou. Sorria e o brilho no olhar não escondia o nível de paixonite que vivia por ele.

- Happy Valentine’s Day, Nate...

- Happy Valentine’s Staninha... a noite está apenas começando – ele a puxou pela mão até o sofá. Após sentarem, ele perguntou – não está com fome? Posso preparar um jantar dos sonhos para você.

- Não, apesar da mesa estar convidativa mas trouxe uns antepastos e algumas coisinhas para petiscar. Estão na sacola de papel. Que tal servir para nós?

- Claro! – ele se levantou e tratou de fazer o que ela pedira, a taça de Stana encontrou novamente seus lábios e ela saboreou o gosto delicado da champagne. A vontade de se jogar em cima dele e partir para o próximo nível era enorme mas não tinha porque apressar as coisas. Tinha a noite e a madrugada toda pela frente. Ele voltou com uma bandeja com tigelas, espátulas e torradinhas. Juntos provaram as deliciosas guloseimas que ela trouxera. Enquanto comiam, sempre havia um esbarrão de mãos, um aperto de coxas, um deslize para roubar um selinho. Essa já era uma espécie de preliminares entre eles.

Com o passar do tempo, eles deixaram a comida de lado e focaram num outro tipo de necessidade, a carnal,corporal. Ela se aproximou dele e voltou a beija-lo. Dessa vez as mãos de Nathan estavam em suas pernas, ele as puxou para cima do sofá se metendo no meio delas. O fato de Stana estar de vestido facilitava e muito o contato e a aproximação dos dois. Ele inclinou o corpo sobre ela e a forçou a deitar no sofá. Seu peso logo estava sobre ela mas nem por isso pensaram em parar o beijo. As pernas entrelaçaram a cintura dele e pode perceber o quanto ele estava animado. Ela mesma já sentia a reação de seu corpo às caricias dele. Estava úmida, ansiando por ele. Nathan quebrou o beijo apenas para encher o pescoço dela com seus lábios. Pelo decote do vestido, ele beijava o colo dela.

Estava louca por ele mas sequer trocaram presentes e Stana ainda tinha alguns pontos antes de se entregarem de vez ao momento de paixão e loucura. Foi assim que ela ergueu o rosto dele chamando sua atenção. Ele se afastou um pouco e ela levantou as costas sentando de volta no sofá. Podia ver o desejo expresso nos olhos dele da mesma forma que Nathan podia ver a mesma reação nos dela. O corpo gritava pelo toque dele e ofegava. Roçando o nariz ao dele, ela perguntou.

- Você não quer ver seu presente? Eu quero ganhar o meu...

- Não podemos deixar para depois?

- Não... vamos fazer isso agora. Temos tempo, Nate.

Ele se levantou e foi pegar a caixa do presente dela e uma pequena sacola. Tornou a sentar-se no sofá e Stana já tinha o presente dele nas mãos.

- Eu primeiro – disse ela – olha dessa vez não comprei nada super especial mas sei que você irá gostar. Vai combinar muito com você – ela entregou a caixa a ele – abra.

- Staninha você nem precisava me dar presente, você já me basta – ele falou enquanto desfazia o embrulho – ah! agora entendi o que você quis dizer com combinar – ele abriu a camisa na frente dele para admira-la, junto com ela Stana colocara uma gravata de cor contrastante – muito bonita.

- É a sua cor, um azul tão lindo mas que é impossível superar o azul dos seus olhos. Eles combinam – e sorriu.

- Só você para achar meus olhos tão lindos ou o que quer que seja... não vejo nada demais. Os seus sim, são enigmáticos, intensos e me enganam com a mudança de tonalidade – ela abriu o sorriso e fez uma cara que ele não compreendeu, o olhar ficou diferente por um segundo – viu? Você acaba de fazer isso com seu olhar, eu não sei o que se passou em sua mente mas seu olhar quis me dizer algo. Sua vez, aqui está. É simples.

Stana abriu a caixa delicadamente e tirou o item de lá. Era uma blusa linda vermelha bem ao estilo dela.

- Adorei, babe... – e inclinou-se para beija-lo rapidamente.

- Quando vi achei que ela tinha que ser sua. Você fica linda de vermelho. Tome, esse é mais um mimo.

- Nate, não precisa, basta um – ela abriu e viu uma bisnaga do seu creme preferido de mão e outra de rosto. Olhou para ele intrigada.

- Vi que o seu estava acabando, então. Sim, antes que você me pergunte como, eu presto atenção. Você usa esse creme de mãos pelo menos umas três vezes ao dia no set, está sempre na sua bolsa e o outro, já vi você usa-lo aqui em casa sempre antes de sair. Enfim, sei que você não vive sem eles.

- Estou impressionada. Não sabia que você me observava tanto assim. Obrigada.

- Como não poderia? Você tem um imã que me puxa para perto de você, Stana. Minha luta para disfarçar e me manter afastado é intensa e extremamente difícil.

- De novo, obrigada babe. O seu gesto valeu muito mais que o presente – ela ficou calada por uns instantes apenas fitando-o como se quisesse congelar o momento entre eles, mas logo tornou a falar – sabe o que está faltando? Uma música, não qualquer uma, na verdade – ela se inclinou para ele – pode tocar algo naquele piano para mim? Quero ver você tocar...

- Tudo bem, vem comigo – de mãos dadas ele a guiou até o piano. Nathan sentou-se a frente do instrumento e abriu-o. Tocou algumas teclas para ver a afinação. Stana se apoiara sobre o instrumento segurando o queixo com a mão apoiada no piano, fitando-o. Nathan dedilhou algumas notas antes de realmente começar a tocar. Ao ouvir os primeiros sons que invadiam a sala, ela sorriu. Eram os acordes do refrão de In my veins. Nada mais propicio para um dia como aquele não? Ela fechou os olhos deixando-se levar pelo som e pela melodia sem perder o sorriso do rosto murmurrando ao tom da canção. Ele continuou tocando a música símbolo de Castle e Beckett que insistia em dizer que era deles também.

Stana afastou-se do piano, o que intrigou Nathan mas não deixou de tocar. Ela voltou com algo nas mãos escondido atrás de si, ele podia dizer. Foi até ele e sorrateiramente sentou-se no colo dele e interrompeu a música. Ele reparou que ela tinha um envelope consigo assim que o envolveu pelo pescoço com seus braços. Beijou-o e sentiu as mãos dele sobre a cintura dela.

- É lindo. Muito mesmo. tenho outra coisa para te entregar – ela mostrou o envelope para ele – apenas algo que escrevi e combina com você, um complemento do presente – ele ainda com ela sentada em seu colo, pegou o envelope e abriu. Era um cartão cheio de corações vermelhos e rosas com letras em prata que diziam “Be my Valentine”. Ele abriu e deparou-se com a letra de Stana em tinta preta. Ela escrevera um recado? Uma mensagem? Uma declaração? Não sabia ao certo. Começou a ler sem fazer perguntas.


“Hey blue eyes, tomorrow became yesterday
What was will never be felt again
I fell in love with you
Over a smile so gold, I was through
Where did you come from, why did you come from there
Got yourself a woman, do I even care
I want you to want me, the way that I want you
Ain't it strange how god fixed a plan
Two worn worlds find solace in the bodies of a woman and a man
Come to me close boy, take my hand
And we'll fly off to a magic land”              
      

Ao terminar olhava encantado para a mulher sentada em seu colo. Stana tinha um sorriso genuíno no rosto e seus olhos estavam na tonalidade hazel que ele tanto amava. Ele olhou para ela e depois para o cartão como se procurasse algo para dizer mas o que dizer diante de palavras tão lindas? Não sabia. Vendo que o deixara sem palavras, ela resolveu demonstrar um pouco mais o que aquele cartão representava. Ao senti-la afastar-se e sentar no banco ao seu lado, ele falou.

- Isso é uma declaração sua? Por que eu.... – ela colocou o dedo nos lábios dele.

- Shhhh apenas ouça.

Stana dedilhou no piano uma melodia com a qual pudesse cantar para ele a canção. Nathan a ouvia, perplexo. A voz era angelical mas poderosa. Os dedos longos perdiam-se nas teclas alvas do piano com graciosidade. Quando ela acabou e olhou para ele, Nathan estava boquiaberto. Sorriu e apontou para o final do cartão onde estava escrito as três palavras mágicas e assinada por ela com um X e um grande S seguido de seu nome.

- É uma canção. Sim, escrita por mim a quatro anos atrás. É sua agora, blue eyes.

- Co-como se chama?

- Hey Blue Eyes...

- Claro... – ele parecia ainda atuardido - É linda, você escreveu para mim? A quatro anos atrás?

Ela não respondeu mas seu olhar dizia tudo. Ele estava presente na vida dela muito mais do que sequer ousara imaginar. Isso o deixava lisongeado e ainda mais apaixonado. Nunca ninguém fizera algo parecido por ele. Queria desvendar a letra, entender o que ela queria dizer com as palavras.

- O que você queria dizer, além do que já parece óbvio? O que a levou a escrever uma canção que é uma declaração de amor sim! Quero saber tudo sobre ela.

- Não agora, babe. Depois talvez. O mais importante é que finalmente ela é sua.

- Essa é a nossa canção então?

- Talvez uma delas, assim como “In my veins” tem um significado especial.

- Quando você vai parar de me surpreender, Stana? Só me faz te amar ainda mais.

- Acho que está na hora de colocarmos tudo em prática não? Vamos partir para uma terra mágica?  – ela se levantou e estendeu a mão para ele que a tomou sorrindo. Seguiram para o quarto dele e já pelo corredor as roupas iam marcando o caminho percorrido. Ao chegarem no quarto, ela só tinha a calcinha no corpo, o resto ficara para trás. Ele ainda usava as calças jeans apesar do zíper já estar aberto. Ele a empurrou contra a parede e devorou-lhe os lábios em um beijo intenso. Ela se deixou levar fazendo suas mãos passearem pelas costas dele até segurar o cós da calça em seus dedos e puxar o jeans para baixo. Nathan aproveitou para pressionar mais seu corpo contra o dela. As mãos delicadas estavam dessa vez sobre o bumbum dele. Ao sentir Nathan apertando seus seios, ela agarrou a bochecha do traseiro dele e beliscou-a com vontade. Sentiu a ereção dele aumentar pressionada contra seu estomago. Dar e receber. A troca era sempre mágica.

Nathan deixou os lábios dela para beijar-lhe os seios fazendo-a arquear e gemer diante dele. Continuou determinado a faze-la implorar por mais ou para que ele parasse. Saboreava a pele clara sem a tonalidade bronzeada devido ao frio insistente do inverno e se deliciava. Doce, macia, sublime. A língua tracejava toda a região do seio até o momento que ele julgava ideal para abocanha-lo com os lábios e suga-lo. Os gestos de Nathan tinham reação imediata nela. O centro úmido começava a se manifestar e ela sentiu o arrepio percorrer e eriçar todos os pelos do seu corpo. Sentia o orgasmo se formando. Tinha certeza que esse era o objetivo dele ao fazer isso. Nathan desceu os lábios um pouco para o estomago mas manteve as mãos provocando os seios. Não podendo mais segurar, ela cedeu ao turbilhão que a invadira. Ao perceber o que acontecera, Nathan tomou-lhe os lábios em um beijo frívolo que tornou-se avassalador mediante o tremor do corpo de Stana. Ele a segurou e esperou-a recuperar o fôlego em seus braços. Ao abrir os olhos, ela estava ainda mais bonita que antes e o tom amendoado de seus olhos quase sumira devido as pupilas dilatadas. Ela beijou-lhe o ombro e deixou-se respirar ofegante no pescoço dele.

Mas não era porque estava recuperando-se que simplesmente esquecera a quem estava agarrada. Os dedos ágeis deslizaram e seguraram o elástico da boxer dele puxando-a para baixo. Queria ver livre o membro e a ereção dele. Era hora de mais. Ela começou a descer os lábios pelo peito dele e uma das suas mãos seguira para tocar o membro. Tomou-o em sua mão e acariciou-o enquando brincava com os dentes e a língua em seu peito. Percebeu que ele prendeu a respiração por um momento apenas para no próximo segundo soltar um gemido. Em um movimento rápido, ela o jogou na cama e subiu nele. Com a mesma determinação que fez isso, ela esparramou as mãos no peito dele e roubou um beijo. Mas não foi apenas isso que Stana roubou dele, seu furto mais significativo foi tirar-lhe a sanidade ao colocar o membro dele na boca.

Ela trabalhava calmamente buscando uma forma de enlouquecer o homem já totalmente rendido ao seu comando e poder. Genuinamente ela o provocava e proporcionava a ele sensações tão incríveis que ele não conseguiria descrever, eram de tirar o fôlego, fazer a mente explodir. Quando finalmente largou do membro dele, ela debruçou-se no corpo de Nathan totalmente. Mexendo com o seu nariz na pele do rosto dele, ela sentiu as mãos dele tocarem seu bumbum. Ele tirou a calcinha dela em um puxão, na verdade rasgou-a. Ela não se importou, esfregava o corpo nele e beijava a linha da mandíbula carinhosamente. O corpo dela já estava eriçado e pronto para recebe-lo. Queria senti-lo dentro dela imediatamente.

- Nate.... por favor, preciso de você. Agora.

Antes de fazer o que ela pedia, Nathan mudou de posição e encontrou os lábios dela novamente. O beijo dessa vez foi gostoso, lento e demorado. Instigante. Somente então ele a penetrou. Ao senti-lo, ela sorriu e gemeu. Fechou os olhos e intimou a si mesma para apenas aproveitar o momento.

Os corpos se moviam em sincronia. Não havia erros ou mãos perdidas ou encontrões. Era como se antecipassem o pensamento e o desejo de ambos, suas necessidades, exatamente o que queriam. Não demorou muito para o êxtase atingi-los e juntos cederam ao orgasmo.

Ficaram um bom tempo recuperando o fôlego, ela ainda sobre o corpo dele. Quando tentou rolar para o lado, Nathan até deixou mas apenas para se debruçar de lado e já acariciar o corpo dela novamente. Em questão de minutos já estavam um em cima do outro querendo mais. E como para eles querer era poder naquele instante, o casal se entregou ao prazer mais uma vez culminando num orgasmo tão intenso que arrancou gritos de ambos mas não antes de Nathan faze-la quase levitar após um sexo oral mais que perfeito.

Deitados na cama, por fim descansavam. Stana vestira a camisa que ele usava para dormir e Nathan ainda estava nu, enrolado ao lençol. Ela mantinha a cabeça escorada no estomago dele. Ele brincava com os cabelos dela tendo uma das mãos entrelaçadas a dele. Fora uma noite maravilhosa para ambos mas ele ainda estava curioso para descobrir o que estava por trás da música que ela escrevera. E por que escondera isso por tanto tempo?

- Hey... no que está pensando?

- Em como nós estamos bem, nossas vidas, tudo. Estou muito feliz nesse primeiro valentines com você, babe. E você?

- Estava querendo entender esse talento desconhecido que você tem e acabei de descobrir. Eu já sabia que você podia cantar mas ainda estou impressionado com o que você me proporcionou essa noite. A letra daquela canção, sua voz. A forma como você transitou entre as notas começando com tons baixos e subindo o tom até alcançar notas mais altas e voltando ao tom anterior. Simplesmente linda – ele esperou mais um pouco para pedir – cante novamente, só preciso ouvir a sua voz. Pura, emocional.

- Já cantei para você, babe.

- Por favor Staninha, quero ouvir novamente – ele levou a mão dela aos lábios, beijou-a e depois lambeu apenas um dedo dela. O gesto dele a fez gemer baixinho, tudo bem faria o que ele estava pedindo.              

- Tudo bem... mas será diferente porque estou deitada – ela limpou a garganta e começou a cantar. Nathan fechou os olhos e se concentrou nos detalhes de como ela cantava e da letra. Stana conseguiu mais uma vez fazer Nathan se admirar. E em nada atrapalhou o fato dela estar deitada, a forma como ela sentia a letra e despejava emoção ao cantarolar aqueles versos era incrível. Claro que isso ocorria porque a música tinha um significado profundo demais para Stana. Algo que ele não entenderia a princípio e ainda duvidava que algum dia compreendesse por completo. Ao terminar, ele aplaudia.

- Bravo! Belíssimo! – ela olhou sorrindo para ele – nessa segunda vez eu percebi um quê de ciúmes nessa letra quando você diz “Got yourself a woman, do I even care”. Com certeza você estava com ciúmes de alguém. Quando foi isso? Quem era? – ela sabia que isso aconteceria, a curiosidade de Nathan não deixaria que ele apenas aproveitasse a canção, no fundo ele não sossegaria até saber o que estava por trás de toda aquela letra. Porém, não era esse o momento.

- Nate, sweetie me responde uma coisa. Quantas músicas você já escreveu na vida, já compôs?

- Nenhuma. Nunca escrevi música, quer dizer letras de músicas. Já escrevi textos, contos, críticas. Na faculdade eu era péssimo com poesia, admirava Poe e tanto outros poetas mas tinha consciência que nunca seria como eles.

- Sendo assim você não pode querer decifrar uma letra de uma canção tão facilmente. Quando você se dedica a escrever uma letra, uma frase tem múltiplos significados, não é apenas uma ideia. Há outros significados nas entrelinhas. É como quando você traduz um texto para outro idioma, não necessariamente você tem o mesmo numero de palavras ou um pensamento tão igual. O mesmo acontece com uma letra de uma canção. Uma frase pode esconder uma história. Apenas quem a escreveu é capaz de desmembra-la porque sabe exatamente o sentimento que gerou aquilo. Música é um reflexo de emoções sentidas, vividas ou sonhadas. Não tente desvendar o que está por trás disso porque assim a magia simplesmente desaparecerá.

- Nossa! Isso foi uma verdadeira aula. Wow! Tudo bem, entendi mas promete para mim que um dia você vai me contar a história por trás dessa canção?

- Tudo bem, um dia... – ela virou-se e se mexeu na cama esfregando-se no corpo dele até a altura dos lábios e beijou-o – sabe, estou com fome. Acho que o efeito da bebida e do sexo passou. Está muito tarde pra jantar. Que tal fazer um café? Depois podemos dormir.

- Vou fazer apenas por você ter cantado para mim. Ele se levanta e some das vistas dela. Stana se aconchega no travesseiro que ele estava deitado. Dez minutos depois, ele volta com as canecas de café e para a surpresa de Stana um petit gateau caprichado com bastante calda de chocolate sobre o sorvete de creme. Depois de um sexo maravilhoso, aquele doce era o paraíso. Eles comem e preparam-se para dormir. Enroscados no corpo um do outro, o sono apareceu quase que imediatamente.

Na manhã seguinte, ele a acordou com uma bandeja de café da manhã. Suco, frutas, pães, croissants, queijo, ovos e bacon. Comeram na cama trocando caricias. Ela percebeu que o sol lá fora estava lindo, o céu limpo e azul. Era um sábado encantador em LA. Acabado o café, ele desceu com as louças e ela foi até o armário dele pois sabia que havia deixado roupas ali, depois seguiu para o banheiro. Quando desceu encontrou Nathan mexendo na geladeira. 

- O que você está fazendo?

- Decidindo nosso almoço... – ela se aproximou dele e o abraçou por trás. Beijou as costas dele.

- Não precisa se preocupar, babe. Tenho que ir embora daqui a pouco.

- Não e não. Você não vai a lugar nenhum. Vai passar o dia todo comigo. Você não tem filhos, é livre e se tiver algum compromisso desmarque Staninha. É tão difícil passarmos um tempo juntos. Olha que tempo maravilhoso, o que acha de irmos para a piscina? Aliás, primeiro diga: ficarei o sábado inteiro com você, Nate.

- Ok, ficarei o sábado inteiro com você, Nate. Nossa! Como sou difícil! - Ela riu de si mesma – quanto a piscina, eu não tenho roupa...


- Ah, Staninha! Viva um pouco, faça igual a sua personagem. Arrisque-se!

- Você está sugerindo que eu vá para sua piscina nua?

- Por que não? A área é segura. Ninguém vai ver mesmo. Pensei que podíamos aproveitar – a cara de safado dele a fez rir, como pode ser tão pervertido? Mas a ideia dele a agradava e muito. O que estava acontecendo com ela? Passara quase toda a madrugada se amando e ela queria muito mais.

- Você não cansou de mim ainda, Nate?

- Como poderia? Nunca...

- Nesse caso, quanto tempo você pretende demorar aí? De repente me deu um calor... – ela começou a balançar a camisa que vestia dele. Nathan arregalou os olhos e mordeu os lábios deixando escapar um suspiro. Ela enfiou a mão por debaixo da blusa dele provocando – não está quente aqui – sussurrou ao ouvido dele aproveitando para mordiscar o lóbulo da orelha. Ouviu o gemido dele na hora e encostou o seu corpo ao dele empurrando-o contra a pia. De imediato pode sentir a ereção dele se formando contra sua coxa. Ela subiu um pouco mais as mãos e apertou um mamilo dele. Stana roçou os dentes no queixo dele – então, vai demorar aí, babe?

Ela se distanciou dele e com uma cara de maliciosa tirou a blusa que vestia ficando apenas de calcinha na frente dele. Virou-se de costas e começou a sair da cozinha mas voltou para mexer com ele mais uma vez.

- Você vem? – ela olhou com cara de moleca para ele.

- Com certeza! – ele largou a travessa onde colocara a carne para derreter e fechou a geladeira. Ela apressou o passo e dirigiu-se à área externa. Não olhou para trás. Stana chegou à beira da piscina e molhou primeiramente os pés. Sentou-se na beirada e sentindo a temperatura da água, ela decidiu entrar sem procurar por ele. Mergulhou e molhou o cabelo. Quando retornou a superfície, Nathan a observava de pé à beira da piscina.

- A água está uma delícia! Vem logo!

Nathan tirou a camisa e a bermuda ficando apenas de boxer. Pulou na água indo ao encontro dela no meio da piscina. Ficaram frente a frente. Ele deslizou a mão pelas curvas laterais de Stana puxando-o para perto de si. A fricção da água entre o corpo deles causava uma sensação gostosa. Como estava de cabelo curto a visão dela era bem diferente daquela última que ele se lembrava de biquíni saindo da piscina naquele episodio em LA ou mesmo quando filmaram Always, teve um deja vu. Ele acariciou o cabelo dela e o rosto.

- Sabe que acabei de ter uma sensação de deja vu? Seu cabelo mais curto me remeteu as nossas aventuras da primeira e segunda temporadas. Lembra?

- Como esquecer? Estávamos sempre grudados, flertando e jogando charme como somente você sabe fazer. Sinto falta das nossas entrevistas juntos. Nossa! Eu era tão boba naquela época e você o experiente. Era quase uma relação de professor e aluna.

- Nesse tipo de relação normalmente quando o professor é atencioso e charmoso, a aluna acaba se apaixonando por ele. Por acaso foi isso que aconteceu com você? Ao invés de responder, Stana aproveitou que ele estava distraído e deu um caldo nele. Ria sozinha por tê-lo pego de surpresa mas não percebeu que ele já se recuperara e num deslize, deu o troco. A brincadeira de criança começara e além de água para todo o lado, as risadas contagiavam o ar.

Cansado de ficar nessa enrolação, ele a prendeu em seus braços e os olhos se encontraram. Bastou um segundo para ambos quererem mais que uma simples diversão de crianças. Stana segurou o rosto dele com ambas as mãos e beijou-o apaixonadamente. Nathan a envolveu agora de maneira mais carinhosa em seu abraço e sentiu as pernas dela agarrem a sua cintura. Começou a caminhar com ela pela piscina até uma das paredes. Prensou seu corpo contra os azulejos e quebrou o beijo devorando o pescoço dela.

Pele contra pele na água causava um outro tipo de reação neles. O calor e o desejo continuavam ali mas a vontade de fazer amor na água era ainda mais excitante. Nathan não perdeu tempo e puxou a última peça de roupa que ela usava. Abriu as pernas dela e tocou-a com uma das mãos. Ela sentiu os dedos dele penetrando-a, a água fazia o movimento ser diferente. Ele abocanhara um dos seios e brincava com os lábios e a língua nele intercalando com o outro. Stana apenas deixava-se levar pelo momento. Ela queria beija-lo mais, queria manter seu corpo em movimento com o dele antes de tê-lo dentro dela. Sentiu os primeiros sinais do orgasmo a tomando, ela chamou por ele. Gentilmente o empurrou o suficiente para sair da parede de azulejos, voltou a envolver seus braços no pescoço dele e beijou-o novamente forçando-o a mergulhar com ela. Continuaram se beijando por alguns segundos debaixo d’água. Ao emergirem, eles quebraram o beijo.

- Sempre quis fazer isso com você...

- Mesmo? Foi divertido. Tem algo mais que você gostaria de fazer? – ele perguntou já imaginando o que poderia se passar na cabeça pervertida da sua namorada porque ela sempre tinha algum truque na manga.

- Já que você perguntou tem algo sim... posso demonstrar – ela se afastou dele e sorriu. Movimentava-se devagar na água e viu o membro dele flutuar ereto. Deu a volta e ficou atrás dele. Nathan estava tentado a virar e conhecendo a peça ela já advertiu – nem pense em virar – ela abaixou-se e preparou-se para mergulhar. Tomou fôlego e submergiu. Seu alvo era apenas um. O bumbum de Nathan. Segurando-se na cintura dele, ela mordeu primeiro uma bochecha do bumbum depois a outra. Satisfeita, reapareceu na água e antes de fita-lo de frente, ela deu um tapinha na bundinha gostosa dele. Ao estar de frente para ele, Nathan pode ver um sorrisinho malicioso no canto dos lábios dela.

- Você não tem jeito!

- Não foi você que me perguntou o que eu queria fazer? Apenas respondi sua pergunta agindo. E falando em ação, o que me diz de agitarmos um pouco isso aqui, handsome? Estou morrendo de vontade de tê-lo pertinho, dentro de mim...

Ela não precisou falar mais nada. Nathan avançou até ela e dessa vez, Stana deixou-o tomar o controle da situação. Queria apenas sentir o prazer de tê-lo dominando-a e levando-a ao êxtase. E assim aconteceu. Ele a colocou novamente contra a parede e tomou de uma vez. Os movimentos na água tornavam o prazer mais intenso, diferente e a explosão aconteceu muito rapidademente para ambos tamanho era o desejo de estarem juntos, ligados completamente formando um só ser.

Foram dois orgasmos seguidos para ele, alguns múltiplos para ela. Stana tinha o poder de desafia-lo, de fazer com que ele ultrapassasse seu limite. Literamelmete quase o matava de prazer. Estavam agora debruçados à beira da piscina, tomavam uma cerveja procurando recuperar as energias perdidas. Após recuperar parte das suas forças, ele foi buscar um balde cheio de gelo e garrafas de longnecks. Ela pegou mais uma garrafa. Tomou alguns goles e sorriu para ele.

- Hey... – ela mexeu com ele batendo seu ombro ao dele.

- Hey...

- Como você está?

- Excelente. Relaxado. Você?

- Ótima! – ela bebeu um pouco mais da cerveja e deixou-a à beira da piscina. Ficou por trás dele e começou a massagear as costas de Nathan – hum, está mesmo relaxado. Sabe o que é bom fazer quando estamos assim? Relaxados? – ele apenas olhou para ela dando permissão para continuar falando – dar uns amassos, namorar... você sabe.

- Meu Deus, mulher! Você é terrível! Insaciável! – e desatou a rir.

- A culpa é sua por ser tão cativante e gostoso. Mas não estou falando necessariamente para fazermos sexo novamente. Estou falando de amassos, uns beijinhos, umas mãos bobas, do tipo que se faz atrás de um carro quando se é jovem – ela se distanciou dele e rumou para a parte mais rasa da piscina e sentou-se lá – vem, Nate. Ficaremos aqui abraçados, curtindo um ao outro. Traga o balde com as cervejas e vou te deixar doido com meus beijos.

- Ah, Staninha... assim você acaba comigo.

Ele fez exatamente tudo o que ela mandou. Assim que chegou perto dela, Stana o agarrou e ficaram trocando caricias por um bom tempo. Entre uma cerveja e outra, ela afagava a pele dele, os cabelos, por um instante ela estava deitada sobre ele. Em outro momento estavam sentados na piscina rasa com as pernas entrelaçadas sorvendo os lábios um do outro, vagarosamente, como numa dança. Ela adorava ficar horas assim, beijando-o, acariciando e tocando aqueles músculos do braço dele. Sim, Stana adorava os bíceps de Nathan.

Duas horas depois, as cervejas acabaram e a fome começava a se fazer presente. Usando de seu charme, ela o convenceu a sair da água e preparar umas carnes para eles comerem continuando na piscina sobre uma bóia grande tomando um pouco de sol. Estava quase cochilando quando foi surpreendida pelo toque dele em sua perna, os lábios dele fazendo uma trilha suave de beijos nas coxas dela e subindo pelas costas. Stana virou o rosto para fita-lo e ele puxou a bóia em sua direção para beijar-lhe os lábios. Avisou que a comida estava pronta. Ela mergulhou na água e refrescada por ela, saiu da piscina de mãos dadas com Nathan. Ele trouxera um roupão para ela, afinal estava nua.

Após comerem, ela sentiu o corpo amolescer. Efeito claro do sol. Convenceu Nathan que estava na hora de encerrar o expediente na piscina. Com um rápido selinho, ela deixou-o sozinho ainda tomando a ultima cerveja e foi tomar banho. Quando Nathan entrou no seu quarto para se livrar do cloro do corpo a encontrou de calcinha e soutian passando hidratante. Ele não perdeu a oportunidade para agarra-la por trás e tascar beijinhos na região da nuca e dos ombros dela fazendo cócegas.

- Para, Nathan...para! Por favor...e já contorcia o corpo e ria por causa das cócegas e da sensação dos pelos que despontavam na barba dele por fazer.

- Como você está cheirosa, Staninha...

- E você está puro a cloro, vai tomar banho Nate...

- Ouch! Insensível! A algumas horas você não reclamava do cloro... – ela fez careta pra ele – maluca! E seguiu para o banheiro.

A piscina realmente acabara com as forças dele, como se apenas o calor tivesse culpa nisso tudo. Se não fossem tão afoitos, talvez não tivessem tão cansados. Acabaram adormecendo pela parte da tarde e ela despertara já por volta das sete da noite. Levantou e fez um café para eles. Apesar da insistência de Nathan para que ela ficasse mais essa noite, Stana agradeceu mas não aceitou o convite. Precisava resolver algumas coias em casa e ainda queria visitar a mãe no domingo. Ele entendeu e por volta das nove, ela deixou a casa dele não sem antes dar um beijo de tirar o fôlego nele como agradecimento pelo maravilhoso dia dos namorados.

A segunda-feira começava agitada para Stana, ela estava na reta final de filmagem do episódio centrado em sua personagem onde Kate cumpria uma missão disfarçada e infiltrada numa rede de narcóticos que acabou se tornando mais perigosa do que ela previra. As cenas de Stana foram bem puxadas e ela dispensou a dublê. Agora que a fase mais pesada já passara, ela precisava filmar apenas a cena da floresta com a convidada e a cena final da delegacia. Eram suas gravações pela manhã. Ela mal teve tempo de tomar um café antes de se maquiar e preparar para entrar em ação. Apenas depois do almoço que pode sentar-se um pouco para relaxar e aproveitar para navegar na internet. Estava distraída checando o celular quando Dara chegou e sentou-se ao lado dela.

- Hey... tudo bem com você?

- Tudo bem, Dara.

- Não te vi hoje cedo pensei que ainda estava de ressaca pelo Valentine’s – piscou para ela – você sabe do que estou falando, esse sorriso no rosto e o brilho nos olhos não enganam ninguém.

- Nem comece – Stana revirava os olhos – sei muito bem o que você quer com esse papinho...

- Claro que sabe! Quero detalhes! Como foi? O que ganhou?

- Dara, por favor... você sabe que não gosto de comentar sobre certas coisas – sim, ela sabia o quanto Stana era reservada.

- Você corta o barato de qualquer um, quer ficar com as experiências do homem só pra você, egoísta! – e desatou a rir. Stana balançou a cabeça rindo também do jeito dela.

- E que tal você falar da sua comemoração?

- Ah, eu não tenho... – antes de Dara completer o pensamento, Nathan surge na copa.

- Ai,está você. A Terri está te procurando Stana. Oi, Dara! Tudo bem?

- Oi, Nathan. Muito bem, vou aproveitar que você chegou e voltar para a sala dos escritores quer me acompanhar? Quero sua opinião numa cena que estou escrevendo.

- Claro.

- Nossa! Ela saiu tão rápido que pareceu ninja... – exclamou Dara – aliás, falando em ninja... – e seguiram para a sala dos escritores.

As filmagens do episódio apenas terminaram na quinta para ela porém, o próximo episódio já estava em produção. Nathan e os rapazes já filmaram várias cenas. Estava na hora dela entrar de cabeça no episódio do ninja. No final do dia, Nathan a abordou perguntando se estava tudo bem nas filmagens que ela fizera externa ou se teriam que regravar alguma coisa. Ela explicou que ficaram boas. Aproveitando, ela perguntou se ele estava bem afinal eles usaram e abusaram no fim de semana. A pergunta fazia sentido pois ela reparara durante o dia que ele levara a mão nas costas algumas vezes. Ele sorriu antes de responder.

- Quer saber se você sugou o suficiente da minha energia? É, devo dizer que sim. Mas cada momento valeu a pena. Não se preocupe, nada que um relaxante muscular não resolva.

- Tem certeza? – ela logo esboçou preocupação.

- Claro que sim, na verdade não vejo a hora de repetirmos a dose.

- Não me tente, temos muito trabalho... vamos confirmar nossas agendas de gravações e quem sabe posso fazer algo por você.

- Hum, começou a ficar interessante...

Mas os trabalhos e as agendas de compromissos especialmente de Nathan estavam lotadas. Ele tinha fechado aparições em várias nerdcoms e outros programas para boa parte dos finais de semana de fevereiro e março. As gravações continuavam e rapidamente duas semanas se passaram. Faltavam duas cenas para terminarem as filmagens do episódio do ninja e Stana já recebera o script do próximo episódio. No intervalo entre gravações, ela estava sentada na mesa de Beckett navegando na internet com o seu ipad. Nathan conversava com Jon na outra mesa quando o celular dela tocou. Atendeu automaticamente sem checar quem ligava.

- Alô…

- Oi, tia Stana. É a Anne.

- Oi, meu amor. Tudo bem com você?

- Tudo bem, Anne tá com saudade da tia.

- Eu também meu anjo, a sua tia tem trabalhado muito.

- Eu quero ver a tia e o Nathan, cadê ele? Tá aí do seu lado? Quero falar com ele...

- Hum, não sei se ele vai poder atender, Anne.

- Ah tia por favor, quero conversar com ele... Anne tá com saudade de brincar com o tio.

- Tudo bem, deixa ver se consigo... – Stana se levantou e foi até a mesa onde ele estava rindo de algo que Jon contara – Nathan, tem uma pessoa no telefone para você.

- Estranho, porque não ligaram para o celular? – mas viu que ela sinalizava algo para ele.

- Como vou saber? Apenas pediram para te chamar. Ele se levantou e a acompanhou para fora do set onde estavam, discretamente Stana entregou o seu celular a ele – é a Anne.

- Olá, minha companheira de videogame favorita. Tudo bem com você?
- Oi, Nathan… tô com saudade do tio. Quando posso ir brincar e tomar banho na piscina? – ele olhou para Stana que escutava próxima dele tentando escutar a conversa.

- Ah, lindinha... adoraria repetir a dose mas o tio está trabalhando muito não posso responder agora para você. Posso ver como está minha agenda para dizer a sua tia quando você pode ir?

- Pode mas você vai ter que convencer a tia. Ela também trabalha muito quando é a policia. Tio, só não demora tá?

- Prometo que vou tentar ver um dia o quanto antes. E deixa que resolvo as coisas com sua tia.

- Tá, um beijo para você agora quero falar de novo com a tia Stana. Dá o telefone pra ela.

- Ok, outro beijo estalado pra você – ele entregou o celular para ela rindo – se prepara que a garota está exigente...

Stana voltou a conversar com a sobrinha e Anne contou o que pedira a Nathan. Ela chamou a atenção dela dizendo que não podia fazer isso, era feio se convidar para a casa dos outros assim. Ela ainda passou uns dez minutos conversando com a menina até desligar. Teria que pedir desculpas a Nathan, às vezes esquecia de como a sobrinha era esperta e sabia dobrar qualquer um para conseguir o que queria, ela era afinal sua maior vítima.

No fim da semana, ele tinha compromissos dos eventos mas achou um tempo para ligar para ela antes de sair de casa. Tinha que combinar algo com ela.

- Hey,gorgeous...

- Oi, Nate. Você não tem um evento hoje?

- Sim, estou de saida mas antes queria falar com você para saber como foi seu dia e também falar sobre um outro compromisso.

- Ah, meu dia foi normal. Coloquei algumas coisas em ordem e aproveitei para fazer uma sessão de yoga e pilates. É sempre bom esticar o corpo, nunca se sabe quando pode ser útil.

- Oh, Staninha você sempre provocando... isso é algo que você deveria evitar de dizer se não vou te ver. Melhor mudar de assunto antes que eu comece a pensar em outra coisa e tenha que me atrasar por sua causa.

- Poxa – ela disse chorosa – eu ia sugerir uma conversa diferente no estilo, hum...como se diz? Ah…sex talk.

- Ui! – ele ouviu a gargalhada dela do outro lado da linha – foco, Nathan, foco – ele dizia a si mesmo mudando de assunto desesperadamente – gorgeous eu chequei minha agenda e tenho uma folga no dia oito de março coincidentemente dia internacional da mulher. Acredito não ter melhor data para passar com as minhas mulheres preferidas você e Anne. Pode marcar com ela, minha agenda está bloqueada para vocês.

- Nate, babe você não tem que ceder aos pedidos de Anne, quando puder faço algo com ela e irá esquecer logo o que te pediu. Não precisa mexer na sua agenda e remarcar compromissos por isso.

- Não Stana, eu quero tê-las novamente em minha casa. É um prazer.

- Desse jeito você vai virar o novo herói dela.

- Hum… detecto ciúmes? Com medo de perder seu lugar de pessoa preferida na vida de Anne?

- Não é nada disso, Nate. Só não faça todas as vontades dela ok? Aquela menina é fogo, muito esperta!

- Como se você não fizesse tudo o que ela quer... – ouviu o riso dela confirmando que ele estava certo – bem, você comunica a ela. Dia 8. Tenho que ir agora.

- Então não vai mesmo rolar um sex talk?

- Stana... vou desligar – já morrendo de medo que ela insistisse e ele tivesse uma reação nada agradável para quem precisava falar em público em menos de vinte minutos - Um beijo.

- Beijo, love ya.


No dia seguinte, Stana ligou para a sobrinha e marcou o compromisso. Disse a mãe dela que queria passar o fim de semana com Anne e iria busca-la na sexta assim que saisse do trabalho. A mãe perguntou se a menina não ia incomodar e ela retrucou na hora dizendo que não seria incomodo algum estava com saudades da menina. Sendo assim, a cunhada concordou. Os dias passaram acelerados e muitas vezes ela esquecia que dia era pois chegavam a filmar de dia e de noite, o que bagunçava o seu ritmo. Fora apenas na quinta quando Nathan a lembrou do compromisso no sábado que ela percebera o quanto o tempo voara. A primeira semana de março já fora e somente agora ela se tocara que tinha cerca de vinte dias para decidir o que fazer no aniversário dele.

5 comentários:

Unknown disse...

OMG!!! Amooo essa fic....valeu a espera ..dmais dmaiss esse capítulo... ...*-*

cleotavares disse...

Nossa! Já imagino como vai ser esse aniversário. Uhuuuuu

Unknown disse...

Kareeeeeeeeeeen .... ô/ dsclp o surto mas simplesmente amooo sua fic . Tipo mtooooooo prfta . Não comentei os outros caps pq a ansiedade de ler os caps ja postados foi maior ^^ . Amoooo demais essa fic, acompanhando sempreee a a partir de agr *-*-*-*-*-*-* .. mtoooooo diva

Unknown disse...

Aaaaaaaaaaaah Valentine's Day!!!!!
Ameeeeeeei!!!!!!
Penny e Nate sempre sai algo cutie,Xxxtana sai com as amigas e fica alegrinha Nate aprovaaaa pq isso é bom para ele...se é que vc me entendi 66666666
Ela chega e mostra quem manda tudo isso na casa dele...Muié te atitude,tem meu respeito quando crescer quero ser igual a ela U-U
Aaaaaaaaah Hey Blue Eyes!!!!!
Já posso morrer????Pq vomitei arco-iris genteeeeeee eu amei ela no piano imaginei tuuuuuuudo e me emocionei.
Ai temos a Anneeeee coisa linda da Mah,dá ela pra mim????E ainda tem o gênio da tia....te cuida Nate pq as 2 juntas é igual a vc ferrado no bom sentido.
Amei o cap. e sorry pela demora =)

Iza Mendes Di Biase disse...

So um detalhe, em fevereiro é inverno nos EUA.