Nota da Autora: Depois de um bom tempo devendo, essa autora resolveu se redimir e fazer algo especial para as leitoras, afinal é Valentine's Day (pelo menos nessa fic ainda!) e que melhor maneira de comemorar do que com aquilo que tanto amamos? Sim, NC! Mas além disso tem uma surpresinha nesse capítulo pra vcs, um toque especial... espero que gostem! Prometo não demorar para postar o outro afinal com esse hiatus forçado precisamos de algo para manter a sanidade, ou não! Hahaha... enjoy!
Atenção....NC-17, go slow...
Cap.19
Finalmente a sexta chegara. O
clima no set era bastante descontraido apesar do volume de trabalho. Terri e
Dara receberam flores de seus respectivos maridos e no fundo Stana ficou
imaginando como seria bom receber um mimo nesse dia, infelizmente sua relação
secreta não permitia isso. Porém, alguém pensou na mesma coisa que ela.
Quando chegou ao estúdio,
Nathan trazia uma sacola de papel grande. Por onde passavam as pessoas podiam
sentir o cheiro de salgados e doces além do café expresso que ele trazia na
outra mão, dois copos fumegando. Foi direto para a copa e passou uma mensagem
para ela.
“Você pode vir aqui na copa? NF”
Cinco minutos depois, ela chega
no local e o encontra com a mesa arrumada. Uma toalha de papel cheia de
corações, alguns cupcakes, uma caixa de bearclaw e claro os dois copos de café.
Tudo estava enfeitado com motivos do dia dos namorados. Ela sorriu ao ver o que
ele aprontara.
- Você vai dar bandeira assim.
Quem entrar aqui vai desconfiar, Nathan.
- Nada, não tive tempo de tomar
café em casa. Apenas passei na confeitaria e comprei algumas coisas. Tome o seu
café – estendeu o copo para ela – sente-se e aproveite os mimos – ela obedeceu
e tomou um gole do café, delicioso e do jeito que ela gostava, ele tirou uma
caixinha de dentro da sacola e entregou a Stana – Happy Valentine’s day,
Staninha. Só tem bombom com chocolate branco, especialmente para você.
O sorriso que já estava bobo
nos lábios se alargou. Ela piscou para ele e murmurou sem dizer uma palavra
“ILY”. Pegou uma bearclaw e mordeu. Nesse instante, Penny entra na copa e
Nathan logo se levanta para cumprimenta-la com um abraço apertado e um beijo
estalado na bochecha. Penny começa a rir e tenta se livrar dos braços dele.
- Nathan, pare!
- Por que você não quer ser
minha namorada, por que? – ele atuava dramaticamente.
- Já disse que você chegou
tarde, sou comprometida. Agora só na outra encarnação.
- Assim você pisa no meu
coração... mas gosto tanto de você que estou te convidando para tomar café
comigo – pegou um cup cake – aqui, um cupcake só pra você, sente-se.
- Você estava com toda a fome
do mundo? Pra que esse exagero de doces e salgados? – perguntou Penny.
- Saí atrasado de casa e não
deu tempo de tomar café. Então você sabe que no meio do caminho sempre existem
possibilidades. Cadê o resto do pessoal? Como você disse eu sou um tanto
exagerado e agora preciso que comam essas coisas para não estragar.
Penny sentou-se ao lado de
Stana que aproveitou o momento de descontração entre ela e Nathan para esconder
no bolso do casaco a caixa que ganhara dele. Comia descontraída a bear claw que
segurava. O dia começara muito bem para ela. Conversavam animadamente quando
Dara surgiu na copa e foi logo agitando entre eles.
- Opa! Festa! Por acaso é um
café especial para namorados? Por que não me chamaram?
- O exagerado do Nathan como
sempre trouxe café para ele e a torcida dos Lakers – disse Penny.
- Ha! Menos, quem está sendo
exagerada agora? Fique à vontade, Dara.
- Obrigada, mas vocês dois não
deveriam estar gravando? – ela olhou querendo botar ordem para Nathan e Stana. Os
dois se entreolharam e quase imediatamente viraram o café e comeram o último
pedaço do doce levantando-se da mesa em seguida. Dara ria sozinha da reação
deles. Nathan pediu a elas para chamarem os camêras para comerem os doces
afinal seria uma pena jogar tudo aquilo fora. Eles seguiram para a maquiagem e
logo estavam no set gravando.
Se a manhã passou
vagarosamente, a tarde simplesmente voou. Por volta das seis, como havia
prometido Dara e Terri dispensaram a todos para curtir o dia dos namorados
tranquilamente. Stana se despediu de todos e mandou uma mensagem a Nathan para
avisa-lo que estaria na casa dele mais tarde.
Stana foi para o seu
apartamento arrumar-se, Monica combinara de passar por lá às 8h. Após se
maquiar e ajeitar o cabelo, ela decidiu por usar um vestido curto vermelho e
uma sandália alta com salto agulha. Queria algo simples e elegante. Pensava na
praticidade do depois. Por um tempo, ela procurou tirar Nathan do seu
pensamento e curtir o momento com as amigas. Seu plano era deixa-las um pouco
antes das onze, voltar ao apartamento para pegar o presente dele e somente aí
seguir para a casa de Nathan. Saiu de casa cantarola entrando sorrindo no carro
da amiga. Ele, por outro lado, não estava tão animado assim.
Desde que chegara em casa, ele
se preocupara em colocar vinho e champagne para gelar não sabendo o que ela
preferiria beber naquela noite, também verificou se tinha alguns salgadinhos ou
petiscos para acompanhar as bebidas. Se ela estivesse com fome, ofereceria uma
boa salada Ceasar e um steak grelhado ao molho funghi acompanhado de arroz
branco, tudo previamente preparado bastando ela dizer que gostaria de comer.
Caso desejasse algo mais simples, ele poderia preparar uma macarronada ou um
filé de frango grelhado com pure de batatas, opçòes não faltavam. Para
sobremesa, ele não se preocupou tanto, tinha sorvete, calda de chocolate e
frutas vermelhas além de um trunfo, bolinhos petit gateau.
Satisfeito, ele foi para seu
quarto e verificou se o presente dela estava em ordem. Dessa vez, ele comprara
algo simples. Ligou a tv e assistiu ao noticiário. Para matar o tempo, ele
resolveu criar uma brincadeira no twitter com sua base de fãs, o objetivo era
arranjarem para ele uma namorada. Além de ser uma forma de diversão também
criava uma certa resposta para as possíveis divagações dos fãs, era como se
dissesse “hey, olha eu aqui sozinho no Valentine’s” afinal ele recebera várias
perguntas de como ia passar esse dia. Respondeu várias sugestões e riu de
muitas delas, havia sempre aqueles que insistiam em perguntar sobre Stana,
tinha consciência de que os dois faziam o possível para não demonstrar nada com
relação a eles porém reconhecia que muitos fãs de Castle eram inteligentes o
bastante para sacar que algo acontecia nos bastidores, haviam mistérios nas
entrelinhas. Alguns tweets respondidos, outros ignorados somente então ele foi
tomar um banho. Depois, sentou-se na cama ligou o PS4 e começou uma partida de
um jogo online, a intenção era passar o tempo. Porém, a vontade de estar logo
com ela era tão grande que mesmo o videogame parecia não preencher o tempo
adequadamente. Estava na terceira partida e ainda não eram dez horas da noite.
Definitivamente,estava entediado.
A cada minuto, ele ficava ainda
mais sem paciência até o momento que decidiu mandar uma mensagem para ela quase
implorando para que viesse logo.
Stana bebia vodka e ria alto
das histórias que uma das amigas contava. Nada como um momento assim
descontraído após um dia de trabalho cheio mas igualmente divertido. Estava tão
envolvida pela conversa que não ouviu o som da primeira mensagem chegando,
apenas no terceiro som foi que decidiu verificar o celular. Eram por volta de nove
e meia. A mensagem claro não poderia ser de outra pessoa. Isso demonstrava a
ansiedade incontrolada de Nathan. Sorriu e disfarçou pedindo licença para ir ao
toilete levando o celular oonsigo.
Sentindo-se finalmente em um
lugar seguro, ela leu o que ele escrevera. Eram ao todo quatro mensagens.
“Hey, você está aí?“ e depois
“Já está vindo? Isso aqui está um tédio...” – ela riu será que ele não
encontrara nada para fazer? A terceira, uma nova súplica – “Por favor, Staninha
não demore...” e por último aquilo que ela considerou o mais fofo “sdds,
Staninha... não gosto de ficar longe de você, louco por seu beijo, I just want
you! Felt my lips in your skin? That was
my kiss right on your earlobe. Don’t make me wait. Love NF.”
Ela suspirou. Não ia aguentar
ficar muito mais tempo naquele bar sabendo que ele estava em casa louco,
esperando por ela. No fundo, por mais que gostasse da companhia das amigas, ela
queria estar com ele. antes de voltar para a mesa, Stana respondeu a mensagem
dele.
“Nate,
hold on less then an hour, babe I promise. XS”
Ela saiu do toilete e retornou
a mesa, a conversa estava animada e ela virou o copo tentando conter a
ansiedade que acabara por aparecer somente por causa das mensagens dele. Tentou
engajar-se na conversa, ria e demonstrava interesse porém a atenção não era
mais a mesma, a vontade de interagir ali se fora. Tudo o que pensava era em
sair dali e estar logo que pudesse nos braços de Nathan. Hoje ela iria aproveitar
cada segundo da noite ao lado dele. Eram quinze para às onze quando ela
desistiu. Após virar o resto da vodca no seu copo,Stana virou-se para Monica e
disse que estava de saída.
- Stana, não são nem onze
horas! O que você vai fazer em casa?
- Monica eu estou cansada,
tenho trabalhado muito você sabe disso. preciso de umas boas horas de sono.
Está muito divertido mas essa bebida... me deixou mais lenta....- e ria sozinha
– por favor, Mon....
- Tudo bem, sua chata! Quer que
eu te leve?
- Não, pego um taxi – ela
levantou-se da cadeira e equilibrou-se, sabia que estava um pouco alta, beijou
o rosto da amiga e se despediu das outras – aproveitem a noite, meninas. E
obrigada.
Ela deixou o bar em um taxi que
encontrou logo na esquina. Pediu para seguir ao endereço de seu apartamento e
esperar por ela um pouco. Rapidamente, Stana ajeitou a maquiagem, pegou a
garrafa de champagne na geladeira e a sacola com o presente. Desceu em quinze
minutos e indicou a próxima parada. Ao descer na frente da casa de Nathan, ela respirou
aliviada, finalmente estava ali. Segurando a carteira e as sacolas, pois
adicionara mais uma sacola de antepastos que comprara no meio do caminho.
Sacudiu os cabelos e apertou a campainha. Quase que imediatamente, a porta se
abriu. Nathan abriu um largo sorriso ao vê-la. Estava linda como sempre, ela
também sorria.
- Vai me deixar entrar
handsome? – ela tinha uma cara de safada.
- Sem sombra de dúvida, por
favor entre... – se afastou da porta dando espaço a ela. Assim que passou por
ele, Nathan tirou as sacolas da mão dela dando uma oportunidade dela agir e
decidir o que queria fazer a seguir. Mas ela logo puxou pelo menos a sacola do
presente das mãos dele.
- Não vai me oferecer uma
bebida,gorgeous? Estou morrendo por uma taça de champagne – ela se escorrou no
balcão da cozinha. Ele notou que ela estava meio alta. Serviu-lhe a bebida da
mesma forma que fez para ele e entregou-lhe o copo. Ela ergueu-o brindando e
virou um gole. A bebida gelada desceu suavemente pela garganta. Ela deixou o
copo de lado e avançou na direção dele esparramando suas mãos pelo peito dele,
vagarosamente acariciando o que desejava e estava por baixo daquela camiseta
preta. Nathan não estava arrumado para recebe-la e sinceramente ela não se
importava afinal o objetivo final era deixa-lo sem nada mesmo. Usava uma calça
jeans.
A mesa porém estava posta e
arrumada com jeito. Talheres, pratos, velas e guardanapos. Ao centro um vaso
com flores. Era bonito de se ver mas não o que ela realmente procurava ali
naquela noite. A boca de Stana começou a percorrer o pescoço dele enquanto as
mãos faziam um balé acariciando o peito dele. Após roçar seus lábios na
mandíbula dele, finalmente chegou ao seu lugar mais desejado. Os lábios de
Nathan. Provocando, ela passava a ponta da língua no lábio inferior para então
roçar seu próprio lábio no dele e se afastar apenas para se aproximar e morder
de leve o mesmo lugar c seus dentes e por fim usar a lingua para pedir passagem
adentrando a boca sutilmente sorvendo o gosto e matando a vontade louca de
beija-lo.
Nesse instante, Nathan já
estava perdido. Ela o dominara completamente de uma maneira tão envolvente que por
questão de segundos ficou sem ação. Porém, no segundo seguinte, ele a puxou
pela cintura de uma vez só eliminado qualquer espaço existente entre eles. As
bocas completavam-se e encarregavam-se de demonstrar todo o sentimento que os
envolvia. O movimento dos lábios se assemelhava aos movimentos do corpo que
Stana fazia provocando em Nathan maiores sensações que aquelas que já sentia
apenas com o toque dos lábios. Então, da mesma maneira instigante que começou,
o beijo terminou quando Stana se afastou. Sorria e o brilho no olhar não
escondia o nível de paixonite que vivia por ele.
- Happy Valentine’s Day,
Nate...
- Happy Valentine’s Staninha...
a noite está apenas começando – ele a puxou pela mão até o sofá. Após sentarem,
ele perguntou – não está com fome? Posso preparar um jantar dos sonhos para
você.
- Não, apesar da mesa estar
convidativa mas trouxe uns antepastos e algumas coisinhas para petiscar. Estão
na sacola de papel. Que tal servir para nós?
- Claro! – ele se levantou e
tratou de fazer o que ela pedira, a taça de Stana encontrou novamente seus
lábios e ela saboreou o gosto delicado da champagne. A vontade de se jogar em cima
dele e partir para o próximo nível era enorme mas não tinha porque apressar as
coisas. Tinha a noite e a madrugada toda pela frente. Ele voltou com uma
bandeja com tigelas, espátulas e torradinhas. Juntos provaram as deliciosas
guloseimas que ela trouxera. Enquanto comiam, sempre havia um esbarrão de mãos,
um aperto de coxas, um deslize para roubar um selinho. Essa já era uma espécie
de preliminares entre eles.
Com o passar do tempo, eles
deixaram a comida de lado e focaram num outro tipo de necessidade, a
carnal,corporal. Ela se aproximou dele e voltou a beija-lo. Dessa vez as mãos
de Nathan estavam em suas pernas, ele as puxou para cima do sofá se metendo no
meio delas. O fato de Stana estar de vestido facilitava e muito o contato e a
aproximação dos dois. Ele inclinou o corpo sobre ela e a forçou a deitar no
sofá. Seu peso logo estava sobre ela mas nem por isso pensaram em parar o
beijo. As pernas entrelaçaram a cintura dele e pode perceber o quanto ele
estava animado. Ela mesma já sentia a reação de seu corpo às caricias dele.
Estava úmida, ansiando por ele. Nathan quebrou o beijo apenas para encher o
pescoço dela com seus lábios. Pelo decote do vestido, ele beijava o colo dela.
Estava louca por ele mas sequer
trocaram presentes e Stana ainda tinha alguns pontos antes de se entregarem de
vez ao momento de paixão e loucura. Foi assim que ela ergueu o rosto dele
chamando sua atenção. Ele se afastou um pouco e ela levantou as costas sentando
de volta no sofá. Podia ver o desejo expresso nos olhos dele da mesma forma que
Nathan podia ver a mesma reação nos dela. O corpo gritava pelo toque dele e
ofegava. Roçando o nariz ao dele, ela perguntou.
- Você não quer ver seu
presente? Eu quero ganhar o meu...
- Não podemos deixar para
depois?
- Não... vamos fazer isso
agora. Temos tempo, Nate.
Ele se levantou e foi pegar a
caixa do presente dela e uma pequena sacola. Tornou a sentar-se no sofá e Stana
já tinha o presente dele nas mãos.
- Eu primeiro – disse ela –
olha dessa vez não comprei nada super especial mas sei que você irá gostar. Vai
combinar muito com você – ela entregou a caixa a ele – abra.
- Staninha você nem precisava
me dar presente, você já me basta – ele falou enquanto desfazia o embrulho –
ah! agora entendi o que você quis dizer com combinar – ele abriu a camisa na
frente dele para admira-la, junto com ela Stana colocara uma gravata de cor
contrastante – muito bonita.
- É a sua cor, um azul tão
lindo mas que é impossível superar o azul dos seus olhos. Eles combinam – e
sorriu.
- Só você para achar meus olhos
tão lindos ou o que quer que seja... não vejo nada demais. Os seus sim, são
enigmáticos, intensos e me enganam com a mudança de tonalidade – ela abriu o
sorriso e fez uma cara que ele não compreendeu, o olhar ficou diferente por um
segundo – viu? Você acaba de fazer isso com seu olhar, eu não sei o que se
passou em sua mente mas seu olhar quis me dizer algo. Sua vez, aqui está. É
simples.
Stana abriu a caixa
delicadamente e tirou o item de lá. Era uma blusa linda vermelha bem ao estilo
dela.
- Adorei, babe... – e
inclinou-se para beija-lo rapidamente.
- Quando vi achei que ela tinha
que ser sua. Você fica linda de vermelho. Tome, esse é mais um mimo.
- Nate, não precisa, basta um –
ela abriu e viu uma bisnaga do seu creme preferido de mão e outra de rosto.
Olhou para ele intrigada.
- Vi que o seu estava acabando,
então. Sim, antes que você me pergunte como, eu presto atenção. Você usa esse
creme de mãos pelo menos umas três vezes ao dia no set, está sempre na sua
bolsa e o outro, já vi você usa-lo aqui em casa sempre antes de sair. Enfim,
sei que você não vive sem eles.
- Estou impressionada. Não
sabia que você me observava tanto assim. Obrigada.
- Como não poderia? Você tem um
imã que me puxa para perto de você, Stana. Minha luta para disfarçar e me
manter afastado é intensa e extremamente difícil.
- De novo, obrigada babe. O seu
gesto valeu muito mais que o presente – ela ficou calada por uns instantes
apenas fitando-o como se quisesse congelar o momento entre eles, mas logo
tornou a falar – sabe o que está faltando? Uma música, não qualquer uma, na
verdade – ela se inclinou para ele – pode tocar algo naquele piano para mim?
Quero ver você tocar...
- Tudo bem, vem comigo – de
mãos dadas ele a guiou até o piano. Nathan sentou-se a frente do instrumento e
abriu-o. Tocou algumas teclas para ver a afinação. Stana se apoiara sobre o
instrumento segurando o queixo com a mão apoiada no piano, fitando-o. Nathan
dedilhou algumas notas antes de realmente começar a tocar. Ao ouvir os
primeiros sons que invadiam a sala, ela sorriu. Eram os acordes do refrão de In
my veins. Nada mais propicio para um dia como aquele não? Ela fechou os olhos
deixando-se levar pelo som e pela melodia sem perder o sorriso do rosto
murmurrando ao tom da canção. Ele continuou tocando a música símbolo de Castle
e Beckett que insistia em dizer que era deles também.
Stana afastou-se do piano, o
que intrigou Nathan mas não deixou de tocar. Ela voltou com algo nas mãos
escondido atrás de si, ele podia dizer. Foi até ele e sorrateiramente sentou-se
no colo dele e interrompeu a música. Ele reparou que ela tinha um envelope
consigo assim que o envolveu pelo pescoço com seus braços. Beijou-o e sentiu as
mãos dele sobre a cintura dela.
- É lindo. Muito mesmo. tenho
outra coisa para te entregar – ela mostrou o envelope para ele – apenas algo
que escrevi e combina com você, um complemento do presente – ele ainda com ela
sentada em seu colo, pegou o envelope e abriu. Era um cartão cheio de corações
vermelhos e rosas com letras em prata que diziam “Be my Valentine”. Ele abriu e
deparou-se com a letra de Stana em tinta preta. Ela escrevera um recado? Uma
mensagem? Uma declaração? Não sabia ao certo. Começou a ler sem fazer perguntas.
“Hey
blue eyes, tomorrow became yesterday
What
was will never be felt again
I
fell in love with you
Over
a smile so gold, I was through
Where
did you come from, why did you come from there
Got
yourself a woman, do I even care
I
want you to want me, the way that I want you
Ain't
it strange how god fixed a plan
Two
worn worlds find solace in the bodies of a woman and a man
Come
to me close boy, take my hand
And
we'll fly off to a magic land”
Ao terminar olhava encantado
para a mulher sentada em seu colo. Stana tinha um sorriso genuíno no rosto e
seus olhos estavam na tonalidade hazel que ele tanto amava. Ele olhou para ela
e depois para o cartão como se procurasse algo para dizer mas o que dizer
diante de palavras tão lindas? Não sabia. Vendo que o deixara sem palavras, ela
resolveu demonstrar um pouco mais o que aquele cartão representava. Ao senti-la
afastar-se e sentar no banco ao seu lado, ele falou.
- Isso é uma declaração sua?
Por que eu.... – ela colocou o dedo nos lábios dele.
- Shhhh apenas ouça.
Stana dedilhou no piano uma
melodia com a qual pudesse cantar para ele a canção. Nathan a ouvia, perplexo. A
voz era angelical mas poderosa. Os dedos longos perdiam-se nas teclas alvas do
piano com graciosidade. Quando ela acabou e olhou para ele, Nathan estava
boquiaberto. Sorriu e apontou para o final do cartão onde estava escrito as
três palavras mágicas e assinada por ela com um X e um grande S seguido de seu
nome.
- É uma canção. Sim, escrita
por mim a quatro anos atrás. É sua agora, blue eyes.
- Co-como se chama?
- Hey Blue Eyes...
- Claro... – ele parecia ainda
atuardido - É linda, você escreveu para mim? A quatro anos atrás?
Ela não respondeu mas seu olhar
dizia tudo. Ele estava presente na vida dela muito mais do que sequer ousara
imaginar. Isso o deixava lisongeado e ainda mais apaixonado. Nunca ninguém
fizera algo parecido por ele. Queria desvendar a letra, entender o que ela
queria dizer com as palavras.
- O que você queria dizer, além
do que já parece óbvio? O que a levou a escrever uma canção que é uma
declaração de amor sim! Quero saber tudo sobre ela.
- Não agora, babe. Depois talvez.
O mais importante é que finalmente ela é sua.
- Essa é a nossa canção então?
- Talvez uma delas, assim como
“In my veins” tem um significado especial.
- Quando você vai parar de me
surpreender, Stana? Só me faz te amar ainda mais.
- Acho que está na hora de
colocarmos tudo em prática não? Vamos partir para uma terra mágica? – ela se levantou e estendeu a mão para ele
que a tomou sorrindo. Seguiram para o quarto dele e já pelo corredor as roupas
iam marcando o caminho percorrido. Ao chegarem no quarto, ela só tinha a
calcinha no corpo, o resto ficara para trás. Ele ainda usava as calças jeans
apesar do zíper já estar aberto. Ele a empurrou contra a parede e devorou-lhe
os lábios em um beijo intenso. Ela se deixou levar fazendo suas mãos passearem
pelas costas dele até segurar o cós da calça em seus dedos e puxar o jeans para
baixo. Nathan aproveitou para pressionar mais seu corpo contra o dela. As mãos
delicadas estavam dessa vez sobre o bumbum dele. Ao sentir Nathan apertando
seus seios, ela agarrou a bochecha do traseiro dele e beliscou-a com vontade.
Sentiu a ereção dele aumentar pressionada contra seu estomago. Dar e receber. A
troca era sempre mágica.
Nathan deixou os lábios dela
para beijar-lhe os seios fazendo-a arquear e gemer diante dele. Continuou
determinado a faze-la implorar por mais ou para que ele parasse. Saboreava a
pele clara sem a tonalidade bronzeada devido ao frio insistente do inverno e se
deliciava. Doce, macia, sublime. A língua tracejava toda a região do seio até o
momento que ele julgava ideal para abocanha-lo com os lábios e suga-lo. Os
gestos de Nathan tinham reação imediata nela. O centro úmido começava a se
manifestar e ela sentiu o arrepio percorrer e eriçar todos os pelos do seu
corpo. Sentia o orgasmo se formando. Tinha certeza que esse era o objetivo dele
ao fazer isso. Nathan desceu os lábios um pouco para o estomago mas manteve as
mãos provocando os seios. Não podendo mais segurar, ela cedeu ao turbilhão que
a invadira. Ao perceber o que acontecera, Nathan tomou-lhe os lábios em um
beijo frívolo que tornou-se avassalador mediante o tremor do corpo de Stana.
Ele a segurou e esperou-a recuperar o fôlego em seus braços. Ao abrir os olhos,
ela estava ainda mais bonita que antes e o tom amendoado de seus olhos quase
sumira devido as pupilas dilatadas. Ela beijou-lhe o ombro e deixou-se respirar
ofegante no pescoço dele.
Mas não era porque estava
recuperando-se que simplesmente esquecera a quem estava agarrada. Os dedos
ágeis deslizaram e seguraram o elástico da boxer dele puxando-a para baixo.
Queria ver livre o membro e a ereção dele. Era hora de mais. Ela começou a
descer os lábios pelo peito dele e uma das suas mãos seguira para tocar o
membro. Tomou-o em sua mão e acariciou-o enquando brincava com os dentes e a
língua em seu peito. Percebeu que ele prendeu a respiração por um momento
apenas para no próximo segundo soltar um gemido. Em um movimento rápido, ela o
jogou na cama e subiu nele. Com a mesma determinação que fez isso, ela
esparramou as mãos no peito dele e roubou um beijo. Mas não foi apenas isso que
Stana roubou dele, seu furto mais significativo foi tirar-lhe a sanidade ao
colocar o membro dele na boca.
Ela trabalhava calmamente
buscando uma forma de enlouquecer o homem já totalmente rendido ao seu comando
e poder. Genuinamente ela o provocava e proporcionava a ele sensações tão
incríveis que ele não conseguiria descrever, eram de tirar o fôlego, fazer a
mente explodir. Quando finalmente largou do membro dele, ela debruçou-se no
corpo de Nathan totalmente. Mexendo com o seu nariz na pele do rosto dele, ela
sentiu as mãos dele tocarem seu bumbum. Ele tirou a calcinha dela em um puxão,
na verdade rasgou-a. Ela não se importou, esfregava o corpo nele e beijava a
linha da mandíbula carinhosamente. O corpo dela já estava eriçado e pronto para
recebe-lo. Queria senti-lo dentro dela imediatamente.
- Nate.... por favor, preciso
de você. Agora.
Antes de fazer o que ela pedia,
Nathan mudou de posição e encontrou os lábios dela novamente. O beijo dessa vez
foi gostoso, lento e demorado. Instigante. Somente então ele a penetrou. Ao
senti-lo, ela sorriu e gemeu. Fechou os olhos e intimou a si mesma para apenas
aproveitar o momento.
Os corpos se moviam em
sincronia. Não havia erros ou mãos perdidas ou encontrões. Era como se
antecipassem o pensamento e o desejo de ambos, suas necessidades, exatamente o
que queriam. Não demorou muito para o êxtase atingi-los e juntos cederam ao
orgasmo.
Ficaram um bom tempo
recuperando o fôlego, ela ainda sobre o corpo dele. Quando tentou rolar para o
lado, Nathan até deixou mas apenas para se debruçar de lado e já acariciar o
corpo dela novamente. Em questão de minutos já estavam um em cima do outro
querendo mais. E como para eles querer era poder naquele instante, o casal se
entregou ao prazer mais uma vez culminando num orgasmo tão intenso que arrancou
gritos de ambos mas não antes de Nathan faze-la quase levitar após um sexo oral
mais que perfeito.
Deitados na cama, por fim
descansavam. Stana vestira a camisa que ele usava para dormir e Nathan ainda estava
nu, enrolado ao lençol. Ela mantinha a cabeça escorada no estomago dele. Ele
brincava com os cabelos dela tendo uma das mãos entrelaçadas a dele. Fora uma
noite maravilhosa para ambos mas ele ainda estava curioso para descobrir o que
estava por trás da música que ela escrevera. E por que escondera isso por tanto
tempo?
- Hey... no que está pensando?
- Em como nós estamos bem,
nossas vidas, tudo. Estou muito feliz nesse primeiro valentines com você, babe.
E você?
- Estava querendo entender esse
talento desconhecido que você tem e acabei de descobrir. Eu já sabia que você
podia cantar mas ainda estou impressionado com o que você me proporcionou essa
noite. A letra daquela canção, sua voz. A forma como você transitou entre as
notas começando com tons baixos e subindo o tom até alcançar notas mais altas e
voltando ao tom anterior. Simplesmente linda – ele esperou mais um pouco para
pedir – cante novamente, só preciso ouvir a sua voz. Pura, emocional.
- Já cantei para você, babe.
- Por favor Staninha, quero
ouvir novamente – ele levou a mão dela aos lábios, beijou-a e depois lambeu
apenas um dedo dela. O gesto dele a fez gemer baixinho, tudo bem faria o que
ele estava pedindo.
- Tudo bem... mas será
diferente porque estou deitada – ela limpou a garganta e começou a cantar.
Nathan fechou os olhos e se concentrou nos detalhes de como ela cantava e da
letra. Stana conseguiu mais uma vez fazer Nathan se admirar. E em nada
atrapalhou o fato dela estar deitada, a forma como ela sentia a letra e
despejava emoção ao cantarolar aqueles versos era incrível. Claro que isso
ocorria porque a música tinha um significado profundo demais para Stana. Algo
que ele não entenderia a princípio e ainda duvidava que algum dia compreendesse
por completo. Ao terminar, ele aplaudia.
- Bravo! Belíssimo! – ela olhou
sorrindo para ele – nessa segunda vez eu percebi um quê de ciúmes nessa letra
quando você diz “Got yourself a woman, do I even care”. Com certeza você estava
com ciúmes de alguém. Quando foi isso? Quem era? – ela sabia que isso
aconteceria, a curiosidade de Nathan não deixaria que ele apenas aproveitasse a
canção, no fundo ele não sossegaria até saber o que estava por trás de toda
aquela letra. Porém, não era esse o momento.
- Nate, sweetie me responde uma
coisa. Quantas músicas você já escreveu na vida, já compôs?
- Nenhuma. Nunca escrevi
música, quer dizer letras de músicas. Já escrevi textos, contos, críticas. Na
faculdade eu era péssimo com poesia, admirava Poe e tanto outros poetas mas
tinha consciência que nunca seria como eles.
- Sendo assim você não pode
querer decifrar uma letra de uma canção tão facilmente. Quando você se dedica a
escrever uma letra, uma frase tem múltiplos significados, não é apenas uma
ideia. Há outros significados nas entrelinhas. É como quando você traduz um
texto para outro idioma, não necessariamente você tem o mesmo numero de
palavras ou um pensamento tão igual. O mesmo acontece com uma letra de uma
canção. Uma frase pode esconder uma história. Apenas quem a escreveu é capaz de
desmembra-la porque sabe exatamente o sentimento que gerou aquilo. Música é um
reflexo de emoções sentidas, vividas ou sonhadas. Não tente desvendar o que
está por trás disso porque assim a magia simplesmente desaparecerá.
- Nossa! Isso foi uma
verdadeira aula. Wow! Tudo bem, entendi mas promete para mim que um dia você
vai me contar a história por trás dessa canção?
- Tudo bem, um dia... – ela
virou-se e se mexeu na cama esfregando-se no corpo dele até a altura dos lábios
e beijou-o – sabe, estou com fome. Acho que o efeito da bebida e do sexo
passou. Está muito tarde pra jantar. Que tal fazer um café? Depois podemos
dormir.
- Vou fazer apenas por você ter
cantado para mim. Ele se levanta e some das vistas dela. Stana se aconchega no
travesseiro que ele estava deitado. Dez minutos depois, ele volta com as
canecas de café e para a surpresa de Stana um petit gateau caprichado com bastante
calda de chocolate sobre o sorvete de creme. Depois de um sexo maravilhoso,
aquele doce era o paraíso. Eles comem e preparam-se para dormir. Enroscados no
corpo um do outro, o sono apareceu quase que imediatamente.
Na manhã seguinte, ele a
acordou com uma bandeja de café da manhã. Suco, frutas, pães, croissants,
queijo, ovos e bacon. Comeram na cama trocando caricias. Ela percebeu que o sol
lá fora estava lindo, o céu limpo e azul. Era um sábado encantador em LA.
Acabado o café, ele desceu com as louças e ela foi até o armário dele pois
sabia que havia deixado roupas ali, depois seguiu para o banheiro. Quando
desceu encontrou Nathan mexendo na geladeira.
- O que você está fazendo?
- Decidindo nosso almoço... –
ela se aproximou dele e o abraçou por trás. Beijou as costas dele.
- Não precisa se preocupar,
babe. Tenho que ir embora daqui a pouco.
- Não e não. Você não vai a
lugar nenhum. Vai passar o dia todo comigo. Você não tem filhos, é livre e se
tiver algum compromisso desmarque Staninha. É tão difícil passarmos um tempo
juntos. Olha que tempo maravilhoso, o que acha de irmos para a piscina? Aliás,
primeiro diga: ficarei o sábado inteiro com você, Nate.
- Ok, ficarei o sábado inteiro
com você, Nate. Nossa! Como sou difícil! - Ela riu de si mesma – quanto a
piscina, eu não tenho roupa...
- Ah, Staninha! Viva um pouco,
faça igual a sua personagem. Arrisque-se!
- Você está sugerindo que eu vá
para sua piscina nua?
- Por que não? A área é segura.
Ninguém vai ver mesmo. Pensei que podíamos aproveitar – a cara de safado dele a
fez rir, como pode ser tão pervertido? Mas a ideia dele a agradava e muito. O
que estava acontecendo com ela? Passara quase toda a madrugada se amando e ela
queria muito mais.
- Você não cansou de mim ainda,
Nate?
- Como poderia? Nunca...
- Nesse caso, quanto tempo você
pretende demorar aí? De repente me deu um calor... – ela começou a balançar a
camisa que vestia dele. Nathan arregalou os olhos e mordeu os lábios deixando
escapar um suspiro. Ela enfiou a mão por debaixo da blusa dele provocando – não
está quente aqui – sussurrou ao ouvido dele aproveitando para mordiscar o
lóbulo da orelha. Ouviu o gemido dele na hora e encostou o seu corpo ao dele
empurrando-o contra a pia. De imediato pode sentir a ereção dele se formando
contra sua coxa. Ela subiu um pouco mais as mãos e apertou um mamilo dele.
Stana roçou os dentes no queixo dele – então, vai demorar aí, babe?
Ela se distanciou dele e com
uma cara de maliciosa tirou a blusa que vestia ficando apenas de calcinha na
frente dele. Virou-se de costas e começou a sair da cozinha mas voltou para
mexer com ele mais uma vez.
- Você vem? – ela olhou com
cara de moleca para ele.
- Com certeza! – ele largou a
travessa onde colocara a carne para derreter e fechou a geladeira. Ela apressou
o passo e dirigiu-se à área externa. Não olhou para trás. Stana chegou à beira
da piscina e molhou primeiramente os pés. Sentou-se na beirada e sentindo a
temperatura da água, ela decidiu entrar sem procurar por ele. Mergulhou e molhou
o cabelo. Quando retornou a superfície, Nathan a observava de pé à beira da
piscina.
- A água está uma delícia! Vem
logo!
Nathan tirou a camisa e a
bermuda ficando apenas de boxer. Pulou na água indo ao encontro dela no meio da
piscina. Ficaram frente a frente. Ele deslizou a mão pelas curvas laterais de
Stana puxando-o para perto de si. A fricção da água entre o corpo deles causava
uma sensação gostosa. Como estava de cabelo curto a visão dela era bem
diferente daquela última que ele se lembrava de biquíni saindo da piscina
naquele episodio em LA ou mesmo quando filmaram Always, teve um deja vu. Ele
acariciou o cabelo dela e o rosto.
- Sabe que acabei de ter uma
sensação de deja vu? Seu cabelo mais curto me remeteu as nossas aventuras da
primeira e segunda temporadas. Lembra?
- Como esquecer? Estávamos
sempre grudados, flertando e jogando charme como somente você sabe fazer. Sinto
falta das nossas entrevistas juntos. Nossa! Eu era tão boba naquela época e
você o experiente. Era quase uma relação de professor e aluna.
- Nesse tipo de relação
normalmente quando o professor é atencioso e charmoso, a aluna acaba se
apaixonando por ele. Por acaso foi isso que aconteceu com você? Ao invés de
responder, Stana aproveitou que ele estava distraído e deu um caldo nele. Ria
sozinha por tê-lo pego de surpresa mas não percebeu que ele já se recuperara e
num deslize, deu o troco. A brincadeira de criança começara e além de água para
todo o lado, as risadas contagiavam o ar.
Cansado de ficar nessa
enrolação, ele a prendeu em seus braços e os olhos se encontraram. Bastou um
segundo para ambos quererem mais que uma simples diversão de crianças. Stana
segurou o rosto dele com ambas as mãos e beijou-o apaixonadamente. Nathan a
envolveu agora de maneira mais carinhosa em seu abraço e sentiu as pernas dela
agarrem a sua cintura. Começou a caminhar com ela pela piscina até uma das
paredes. Prensou seu corpo contra os azulejos e quebrou o beijo devorando o
pescoço dela.
Pele contra pele na água
causava um outro tipo de reação neles. O calor e o desejo continuavam ali mas a
vontade de fazer amor na água era ainda mais excitante. Nathan não perdeu tempo
e puxou a última peça de roupa que ela usava. Abriu as pernas dela e tocou-a
com uma das mãos. Ela sentiu os dedos dele penetrando-a, a água fazia o
movimento ser diferente. Ele abocanhara um dos seios e brincava com os lábios e
a língua nele intercalando com o outro. Stana apenas deixava-se levar pelo
momento. Ela queria beija-lo mais, queria manter seu corpo em movimento com o
dele antes de tê-lo dentro dela. Sentiu os primeiros sinais do orgasmo a
tomando, ela chamou por ele. Gentilmente o empurrou o suficiente para sair da
parede de azulejos, voltou a envolver seus braços no pescoço dele e beijou-o
novamente forçando-o a mergulhar com ela. Continuaram se beijando por alguns
segundos debaixo d’água. Ao emergirem, eles quebraram o beijo.
- Sempre quis fazer isso com
você...
- Mesmo? Foi divertido. Tem
algo mais que você gostaria de fazer? – ele perguntou já imaginando o que poderia
se passar na cabeça pervertida da sua namorada porque ela sempre tinha algum
truque na manga.
- Já que você perguntou tem
algo sim... posso demonstrar – ela se afastou dele e sorriu. Movimentava-se
devagar na água e viu o membro dele flutuar ereto. Deu a volta e ficou atrás
dele. Nathan estava tentado a virar e conhecendo a peça ela já advertiu – nem
pense em virar – ela abaixou-se e preparou-se para mergulhar. Tomou fôlego e
submergiu. Seu alvo era apenas um. O bumbum de Nathan. Segurando-se na cintura
dele, ela mordeu primeiro uma bochecha do bumbum depois a outra. Satisfeita,
reapareceu na água e antes de fita-lo de frente, ela deu um tapinha na bundinha
gostosa dele. Ao estar de frente para ele, Nathan pode ver um sorrisinho
malicioso no canto dos lábios dela.
- Você não tem jeito!
- Não foi você que me perguntou
o que eu queria fazer? Apenas respondi sua pergunta agindo. E falando em ação,
o que me diz de agitarmos um pouco isso aqui, handsome? Estou morrendo de
vontade de tê-lo pertinho, dentro de mim...
Ela não precisou falar mais
nada. Nathan avançou até ela e dessa vez, Stana deixou-o tomar o controle da
situação. Queria apenas sentir o prazer de tê-lo dominando-a e levando-a ao
êxtase. E assim aconteceu. Ele a colocou novamente contra a parede e tomou de
uma vez. Os movimentos na água tornavam o prazer mais intenso, diferente e a
explosão aconteceu muito rapidademente para ambos tamanho era o desejo de
estarem juntos, ligados completamente formando um só ser.
Foram dois orgasmos seguidos
para ele, alguns múltiplos para ela. Stana tinha o poder de desafia-lo, de
fazer com que ele ultrapassasse seu limite. Literamelmete quase o matava de
prazer. Estavam agora debruçados à beira da piscina, tomavam uma cerveja
procurando recuperar as energias perdidas. Após recuperar parte das suas
forças, ele foi buscar um balde cheio de gelo e garrafas de longnecks. Ela
pegou mais uma garrafa. Tomou alguns goles e sorriu para ele.
- Hey... – ela mexeu com ele
batendo seu ombro ao dele.
- Hey...
- Como você está?
- Excelente. Relaxado. Você?
- Ótima! – ela bebeu um pouco
mais da cerveja e deixou-a à beira da piscina. Ficou por trás dele e começou a
massagear as costas de Nathan – hum, está mesmo relaxado. Sabe o que é bom
fazer quando estamos assim? Relaxados? – ele apenas olhou para ela dando
permissão para continuar falando – dar uns amassos, namorar... você sabe.
- Meu Deus, mulher! Você é
terrível! Insaciável! – e desatou a rir.
- A culpa é sua por ser tão
cativante e gostoso. Mas não estou falando necessariamente para fazermos sexo
novamente. Estou falando de amassos, uns beijinhos, umas mãos bobas, do tipo
que se faz atrás de um carro quando se é jovem – ela se distanciou dele e rumou
para a parte mais rasa da piscina e sentou-se lá – vem, Nate. Ficaremos aqui
abraçados, curtindo um ao outro. Traga o balde com as cervejas e vou te deixar
doido com meus beijos.
- Ah, Staninha... assim você
acaba comigo.
Ele fez exatamente tudo o que
ela mandou. Assim que chegou perto dela, Stana o agarrou e ficaram trocando
caricias por um bom tempo. Entre uma cerveja e outra, ela afagava a pele dele,
os cabelos, por um instante ela estava deitada sobre ele. Em outro momento
estavam sentados na piscina rasa com as pernas entrelaçadas sorvendo os lábios um
do outro, vagarosamente, como numa dança. Ela adorava ficar horas assim,
beijando-o, acariciando e tocando aqueles músculos do braço dele. Sim, Stana
adorava os bíceps de Nathan.
Duas horas depois, as cervejas
acabaram e a fome começava a se fazer presente. Usando de seu charme, ela o
convenceu a sair da água e preparar umas carnes para eles comerem continuando
na piscina sobre uma bóia grande tomando um pouco de sol. Estava quase
cochilando quando foi surpreendida pelo toque dele em sua perna, os lábios dele
fazendo uma trilha suave de beijos nas coxas dela e subindo pelas costas. Stana
virou o rosto para fita-lo e ele puxou a bóia em sua direção para beijar-lhe os
lábios. Avisou que a comida estava pronta. Ela mergulhou na água e refrescada
por ela, saiu da piscina de mãos dadas com Nathan. Ele trouxera um roupão para
ela, afinal estava nua.
Após comerem, ela sentiu o
corpo amolescer. Efeito claro do sol. Convenceu Nathan que estava na hora de
encerrar o expediente na piscina. Com um rápido selinho, ela deixou-o sozinho
ainda tomando a ultima cerveja e foi tomar banho. Quando Nathan entrou no seu
quarto para se livrar do cloro do corpo a encontrou de calcinha e soutian
passando hidratante. Ele não perdeu a oportunidade para agarra-la por trás e
tascar beijinhos na região da nuca e dos ombros dela fazendo cócegas.
- Para, Nathan...para! Por
favor...e já contorcia o corpo e ria por causa das cócegas e da sensação dos
pelos que despontavam na barba dele por fazer.
- Como você está cheirosa,
Staninha...
- E você está puro a cloro, vai
tomar banho Nate...
- Ouch! Insensível! A algumas
horas você não reclamava do cloro... – ela fez careta pra ele – maluca! E
seguiu para o banheiro.
A piscina realmente acabara com
as forças dele, como se apenas o calor tivesse culpa nisso tudo. Se não fossem
tão afoitos, talvez não tivessem tão cansados. Acabaram adormecendo pela parte
da tarde e ela despertara já por volta das sete da noite. Levantou e fez um
café para eles. Apesar da insistência de Nathan para que ela ficasse mais essa
noite, Stana agradeceu mas não aceitou o convite. Precisava resolver algumas
coias em casa e ainda queria visitar a mãe no domingo. Ele entendeu e por volta
das nove, ela deixou a casa dele não sem antes dar um beijo de tirar o fôlego nele
como agradecimento pelo maravilhoso dia dos namorados.
A segunda-feira começava
agitada para Stana, ela estava na reta final de filmagem do episódio centrado
em sua personagem onde Kate cumpria uma missão disfarçada e infiltrada numa
rede de narcóticos que acabou se tornando mais perigosa do que ela previra. As
cenas de Stana foram bem puxadas e ela dispensou a dublê. Agora que a fase mais
pesada já passara, ela precisava filmar apenas a cena da floresta com a
convidada e a cena final da delegacia. Eram suas gravações pela manhã. Ela mal
teve tempo de tomar um café antes de se maquiar e preparar para entrar em ação.
Apenas depois do almoço que pode sentar-se um pouco para relaxar e aproveitar
para navegar na internet. Estava distraída checando o celular quando Dara
chegou e sentou-se ao lado dela.
- Hey... tudo bem com você?
- Tudo bem, Dara.
- Não te vi hoje cedo pensei
que ainda estava de ressaca pelo Valentine’s – piscou para ela – você sabe do
que estou falando, esse sorriso no rosto e o brilho nos olhos não enganam
ninguém.
- Nem comece – Stana revirava os
olhos – sei muito bem o que você quer com esse papinho...
- Claro que sabe! Quero
detalhes! Como foi? O que ganhou?
- Dara, por favor... você sabe
que não gosto de comentar sobre certas coisas – sim, ela sabia o quanto Stana
era reservada.
- Você corta o barato de
qualquer um, quer ficar com as experiências do homem só pra você, egoísta! – e
desatou a rir. Stana balançou a cabeça rindo também do jeito dela.
- E que tal você falar da sua
comemoração?
- Ah, eu não tenho... – antes
de Dara completer o pensamento, Nathan surge na copa.
- Ai,está você. A Terri está te
procurando Stana. Oi, Dara! Tudo bem?
- Oi, Nathan. Muito bem, vou
aproveitar que você chegou e voltar para a sala dos escritores quer me
acompanhar? Quero sua opinião numa cena que estou escrevendo.
- Claro.
- Nossa! Ela saiu tão rápido
que pareceu ninja... – exclamou Dara – aliás, falando em ninja... – e seguiram
para a sala dos escritores.
As filmagens do episódio apenas
terminaram na quinta para ela porém, o próximo episódio já estava em produção.
Nathan e os rapazes já filmaram várias cenas. Estava na hora dela entrar de
cabeça no episódio do ninja. No final do dia, Nathan a abordou perguntando se
estava tudo bem nas filmagens que ela fizera externa ou se teriam que regravar
alguma coisa. Ela explicou que ficaram boas. Aproveitando, ela perguntou se ele
estava bem afinal eles usaram e abusaram no fim de semana. A pergunta fazia
sentido pois ela reparara durante o dia que ele levara a mão nas costas algumas
vezes. Ele sorriu antes de responder.
- Quer saber se você sugou o
suficiente da minha energia? É, devo dizer que sim. Mas cada momento valeu a
pena. Não se preocupe, nada que um relaxante muscular não resolva.
- Tem certeza? – ela logo
esboçou preocupação.
- Claro que sim, na verdade não
vejo a hora de repetirmos a dose.
- Não me tente, temos muito
trabalho... vamos confirmar nossas agendas de gravações e quem sabe posso fazer
algo por você.
- Hum, começou a ficar
interessante...
Mas os trabalhos e as agendas
de compromissos especialmente de Nathan estavam lotadas. Ele tinha fechado
aparições em várias nerdcoms e outros programas para boa parte dos finais de
semana de fevereiro e março. As gravações continuavam e rapidamente duas semanas
se passaram. Faltavam duas cenas para terminarem as filmagens do episódio do
ninja e Stana já recebera o script do próximo episódio. No intervalo entre
gravações, ela estava sentada na mesa de Beckett navegando na internet com o seu
ipad. Nathan conversava com Jon na outra mesa quando o celular dela tocou.
Atendeu automaticamente sem checar quem ligava.
- Alô…
- Oi, tia Stana. É a Anne.
- Oi, meu amor. Tudo bem com
você?
- Tudo bem, Anne tá com saudade
da tia.
- Eu também meu anjo, a sua tia
tem trabalhado muito.
- Eu quero ver a tia e o
Nathan, cadê ele? Tá aí do seu lado? Quero falar com ele...
- Hum, não sei se ele vai poder
atender, Anne.
- Ah tia por favor, quero
conversar com ele... Anne tá com saudade de brincar com o tio.
- Tudo bem, deixa ver se
consigo... – Stana se levantou e foi até a mesa onde ele estava rindo de algo
que Jon contara – Nathan, tem uma pessoa no telefone para você.
- Estranho, porque não ligaram
para o celular? – mas viu que ela sinalizava algo para ele.
- Como vou saber? Apenas
pediram para te chamar. Ele se levantou e a acompanhou para fora do set onde
estavam, discretamente Stana entregou o seu celular a ele – é a Anne.
- Olá, minha companheira de
videogame favorita. Tudo bem com você?
- Oi, Nathan… tô com saudade do
tio. Quando posso ir brincar e tomar banho na piscina? – ele olhou para Stana
que escutava próxima dele tentando escutar a conversa.
- Ah, lindinha... adoraria
repetir a dose mas o tio está trabalhando muito não posso responder agora para
você. Posso ver como está minha agenda para dizer a sua tia quando você pode
ir?
- Pode mas você vai ter que
convencer a tia. Ela também trabalha muito quando é a policia. Tio, só não
demora tá?
- Prometo que vou tentar ver um
dia o quanto antes. E deixa que resolvo as coisas com sua tia.
- Tá, um beijo para você agora
quero falar de novo com a tia Stana. Dá o telefone pra ela.
- Ok, outro beijo estalado pra
você – ele entregou o celular para ela rindo – se prepara que a garota está
exigente...
Stana voltou a conversar com a
sobrinha e Anne contou o que pedira a Nathan. Ela chamou a atenção dela dizendo
que não podia fazer isso, era feio se convidar para a casa dos outros assim.
Ela ainda passou uns dez minutos conversando com a menina até desligar. Teria
que pedir desculpas a Nathan, às vezes esquecia de como a sobrinha era esperta
e sabia dobrar qualquer um para conseguir o que queria, ela era afinal sua
maior vítima.
No fim da semana, ele tinha
compromissos dos eventos mas achou um tempo para ligar para ela antes de sair
de casa. Tinha que combinar algo com ela.
- Hey,gorgeous...
- Oi, Nate. Você não tem um
evento hoje?
- Sim, estou de saida mas antes
queria falar com você para saber como foi seu dia e também falar sobre um outro
compromisso.
- Ah, meu dia foi normal.
Coloquei algumas coisas em ordem e aproveitei para fazer uma sessão de yoga e
pilates. É sempre bom esticar o corpo, nunca se sabe quando pode ser útil.
- Oh, Staninha você sempre
provocando... isso é algo que você deveria evitar de dizer se não vou te ver.
Melhor mudar de assunto antes que eu comece a pensar em outra coisa e tenha que
me atrasar por sua causa.
- Poxa – ela disse chorosa – eu
ia sugerir uma conversa diferente no estilo, hum...como se diz? Ah…sex talk.
- Ui! – ele ouviu a gargalhada
dela do outro lado da linha – foco, Nathan, foco – ele dizia a si mesmo mudando
de assunto desesperadamente – gorgeous eu chequei minha agenda e tenho uma
folga no dia oito de março coincidentemente dia internacional da mulher.
Acredito não ter melhor data para passar com as minhas mulheres preferidas você
e Anne. Pode marcar com ela, minha agenda está bloqueada para vocês.
- Nate, babe você não tem que
ceder aos pedidos de Anne, quando puder faço algo com ela e irá esquecer logo o
que te pediu. Não precisa mexer na sua agenda e remarcar compromissos por isso.
- Não Stana, eu quero tê-las
novamente em minha casa. É um prazer.
- Desse jeito você vai virar o
novo herói dela.
- Hum… detecto ciúmes? Com medo
de perder seu lugar de pessoa preferida na vida de Anne?
- Não é nada disso, Nate. Só
não faça todas as vontades dela ok? Aquela menina é fogo, muito esperta!
- Como se você não fizesse tudo
o que ela quer... – ouviu o riso dela confirmando que ele estava certo – bem,
você comunica a ela. Dia 8. Tenho que ir agora.
- Então não vai mesmo rolar um
sex talk?
- Stana... vou desligar – já
morrendo de medo que ela insistisse e ele tivesse uma reação nada agradável
para quem precisava falar em público em menos de vinte minutos - Um beijo.
- Beijo, love ya.
No dia seguinte, Stana ligou
para a sobrinha e marcou o compromisso. Disse a mãe dela que queria passar o
fim de semana com Anne e iria busca-la na sexta assim que saisse do trabalho. A
mãe perguntou se a menina não ia incomodar e ela retrucou na hora dizendo que
não seria incomodo algum estava com saudades da menina. Sendo assim, a cunhada
concordou. Os dias passaram acelerados e muitas vezes ela esquecia que dia era
pois chegavam a filmar de dia e de noite, o que bagunçava o seu ritmo. Fora
apenas na quinta quando Nathan a lembrou do compromisso no sábado que ela
percebera o quanto o tempo voara. A primeira semana de março já fora e somente
agora ela se tocara que tinha cerca de vinte dias para decidir o que fazer no
aniversário dele.
5 comentários:
OMG!!! Amooo essa fic....valeu a espera ..dmais dmaiss esse capítulo... ...*-*
Nossa! Já imagino como vai ser esse aniversário. Uhuuuuu
Kareeeeeeeeeeen .... ô/ dsclp o surto mas simplesmente amooo sua fic . Tipo mtooooooo prfta . Não comentei os outros caps pq a ansiedade de ler os caps ja postados foi maior ^^ . Amoooo demais essa fic, acompanhando sempreee a a partir de agr *-*-*-*-*-*-* .. mtoooooo diva
Aaaaaaaaaaaah Valentine's Day!!!!!
Ameeeeeeei!!!!!!
Penny e Nate sempre sai algo cutie,Xxxtana sai com as amigas e fica alegrinha Nate aprovaaaa pq isso é bom para ele...se é que vc me entendi 66666666
Ela chega e mostra quem manda tudo isso na casa dele...Muié te atitude,tem meu respeito quando crescer quero ser igual a ela U-U
Aaaaaaaaah Hey Blue Eyes!!!!!
Já posso morrer????Pq vomitei arco-iris genteeeeeee eu amei ela no piano imaginei tuuuuuuudo e me emocionei.
Ai temos a Anneeeee coisa linda da Mah,dá ela pra mim????E ainda tem o gênio da tia....te cuida Nate pq as 2 juntas é igual a vc ferrado no bom sentido.
Amei o cap. e sorry pela demora =)
So um detalhe, em fevereiro é inverno nos EUA.
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