quarta-feira, 30 de junho de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.15

Cap. 15

Presente


Temperance Brennan desceu do avião no aeroporto Charles De Gaulle, foi até um pequeno lanche e após escolher um bom café e um croissant, ela sentou-se e sorveu a bebida. O gosto forte lhe deu um novo ânimo após 13 horas de viagem. Sorrindo, ela deixou a mente vagar para cerca de seis meses atrás. A verdade era que pode-se passar 20, 30 anos, ela ainda lembrará de cada detalhe daquele dia.

Flashback


Dia 205

Brennan estava no site verificando junto a paleontóloga algumas diferenças encontradas em uns ossos. Estava discutindo o que poderia ter afetado de forma tão estranha aqueles ossos, se seria alguma substância química que reagira com os itens quando Daisy chegou correndo.

- Dra. Brennan, precisam da sua presença no laboratório urgente. Parece que houve um acidente, um componente químico que chegou para ajudar os paleontólogos nas análises derramou e comprometeu parte da área, querem que você esteja lá para averiguar antes que eles limpem tudo. Parece que você precisa assinar um relatório, algo assim.

- Certo Daisy, melhor você vir comigo Laura posso precisar do seu diagnóstico.

- Não!

Brennan olhou surpresa para Daisy.

- Porque não,Daisy?

- Eu...eu só achei que podia continuar seu trabalho aqui com Laura até que você voltasse, além do mais o outro paleontólogo está lá. Ele pode lhe ajudar.

- Tudo bem mas espero quue tenham feito progressos quando eu voltar.

- Pode deixar... e boa sorte!

Brennan não entendeu o “boa sorte”de Daisy alinhado ao sorriso, vindo dela Brennan não poderia questionar. Ao chegar no laboratório não viu grandes movimentos.

- Olá?! Alguém aí? Fui informada de que houve um acidente nesse laboratório. Sou a Dr. Temperance Brennan, responsável pelo projeto.

Então uma voz meio abafada a respondeu.

- Sim doutora não se aproxime muito. Estou verificando a extensão da substância e provavelmente o laboratório deverá ficar fechado por pelo menos 4 dias.

- Quatro dias? Mas isso pode atrasar essa etapa do projeto!

Ela foi caminhando e de repente congelou. Brennan não conseguia se mover. Ela não estava acreditando. A sua frente, o sobretudo negro escondia a velha calça jeans e a camiseta. As mãos nos bolsos do casaco.

- Hey, Bones!

Ele abriu o sorriso. Aquele que sempre a acalmava. Ele estava ali. Como? Ele se dirigiu até ela.

- Não vai me cumprimentar?

Ela sai do transe direto para os braços dele. Como era bom sentir os braços dele ao redor do seu corpo de novo. O momento de reencontro era deles, não tinha pressa alguma. Ela gostava de ficar assim. Podia sentir as batidas do coração dele. Foram seis meses e ela não podia evitar as lágrimas que se formavam nos olhos e o sorriso bobo nos lábios. As mãos dele passeavam pelas costas dela acariciando.

- Eu senti tanto a sua falta, Bones.

Ela quebra o abraço e encara-o com um sorriso. As mãos entrelaçadas. As pernas fracas, isso foi uma surpresa e tanto para ela.

- O que você está fazendo aqui,Booth?

- Cumprindo o que prometi a mim mesmo, dei um jeito de te ver. Você recebeu minha carta?

- Recebi mas achei que você talvez fosse usar um computador ou um celular e não se tacar do Afegasnistão até aqui.

- Você não gostou de me ver?

- Não é isso, estou surpresa. É claro que gostei, mas você estava num campo de concentração. Como conseguiu sair?

- Pedi uma dispensa de 5 dias e vou passá-los com você. Da mesma forma, você não vai trabalhar esses dias. Você vai me mostrar a ilha “Maloko”. Será um descanso pra você também, Bones. Sei que você está trabalhando muito.

Ela sorriu e abraçou-o novamente num impulso. Sussurou ao ouvido dele.

- Também senti sua falta, Booth.

Sem soltar a mão dele o foi conduzindo para fora do laboratório. Sua mente estava a mil. Te-lo ali a seu lado tào inesperadamente causava a ela um misto de sensações novas e até ali desconhecidas. Lembrou-se imediatamente da promessa que fizera, de voltar atrás e aceitar o relacionamento, esquecer e seguir em frente... ela teria que mostrar coragem.

- Onde estão suas coisas?

- A Daisy já me arranjou um alojamento.

- Ah... ok. Bem, já que não vou poder trabalhar mais, vou tomar um banho e trocar de roupa, estava no campo. Você vem comigo?

- Claro.

Eles caminharam de mãos dadas até o chalé de Brennan. Ao entrarem, Booth sentou-se na beira da cama.

- Como estão as coisas no Afeganistão?

- Monótonas. Você que está se divertindo hein? Karaokê.

Ela gritou já do banheiro.

- Coisas de Daisy.

Ele ficou quieto por um momento, ao ve-la seu primeiro impulso foi correr e agarra-la, queria tanto beijar aqueles lábios mais uma vez... mas não podia antecipar as coisas, ele acharia o melhor momento.

Ela sai do banho já vestindo uma calça jeans e camisa babylook. Os cabelos molhados e o perfume de lavanda envolvia todo o ambiente. Ele percebeu que ela tinha um brilho diferente nos olhos.

- Vamos conhecer o lugar mais bonito dessa ilha. A praia.

Ela segurava numa das mãos o seu ipod e a outra agarrou a dele sem cerimônia.


Na praia


Eles caminharam até a beira do mar. Brennan tirou o tênnis e sentiu a areia misturar-se em seus dedos. Ela levantou as calças para entrar na água e sentir as ondas. Booth fez o mesmo.

- Wow... que vista! Um mar azul com essa montanha coberta de gelo...

- É aqui que eu venho quando preciso pensar, refletir.

- Sem dúvida um lugar inspirador.

- Que tal uma caminhada?

Eles caminhavam com os pés na água sentindo as ondas geladas. Conversavam amenidades, nenhum dos dois querendo dar o próximo passo. Booth com cuidado envolve seus braços na cintura dela e se espanta com a reciprocidade dela em colocar a cabeça no ombro dele e também envolve-lo. Ela chuta a água na direção dele querendo tirar uma graça. Ele ri e revida. Antes que ela pudesse continuar, ele a envolveu nos braços e entrou mais um pouco no mar. A onda bateu com força na calça dela e ela se desequilibrou puxando-o pela camisa e levando-o para o chão com ela.

A gargalhada dela era gostosa. Ele ria também.

- Booth! Olha o que você fez!

- Foi você que começou.

Ele ajudou-a a ficar de pé em tempo da próxima onda atingi-la.

- Já que estamos aqui...

Brennan mergulhou no mar, quando voltou encontrou Booth a admirando. A camiseta grudada no corpo realçava a forma esbelta e os mamilos salientes. Ao tentar se aproximar dele, Brennan acaba pisando mal num buraco e tomba pra frente. Booth já estava lá para segurá-la. Ficaram com os corpos colados. Brennan sente um arrepio na espinha. Seus olhos encontram os dele.

- Tudo bem?

- Tudo.

E caiu na gargalhada.

- Que foi agora?

- Acho melhor a gente sair da água...

Mas ela não descolava o corpo dele. A sensação era boa demais. Ele ajeitou os cabelos dela com a mão sem quebrar o olhar. Ele pressionava de leve o corpo sobre ela. Segurou-a pela cintura quando percebeu a próxima onda e com o impacto os lábios de Brennan roçaram os dele. Ela baixou a cabeça e suspirou. Voltou a olhar pra ele, séria. Ele sorriu e entendeu que não deveria forçar. Ainda a segurando pela cintura, eles deixaram a água.

Brennan encostou-se na pedra e tomou coragem para enfrentá-lo.

- Porque você veio até aqui, Booth?

- Eu já disse, não fui claro na carta que escrevi?

- De certa forma, sim.

Ela olhou pra ele serena e tomou a mão dele na sua.

- Booth, na sua carta você fala o quanto a distância de mim te fez mal, que você odiou tudo isso.

- E fez mesmo. Nunca pensei que ficaria tão claro, me senti sozinho. Eu já me acostumei com você.

- Eu quero falar sobre isso. O que eu te disse naquela noite, que sou uma cientista, que queria te proteger de mim, foi tudo verdade.

- Eu sei Bones mas...

- Hey, ainda não terminei. Eu mantive minha posição mas então veio a distância. E só depois da sua carta foi que eu percebi que estava errada. Isso não é proteger, isso é machucar. Eu não sei como fazer, como agir , eu apenas sei que preciso voltar atrás. Sei reconhecer que errei. Você me ajuda a consertar?

- Bones, consertar o que? Você não me machucou, você me deixou triste é verdade mas não há o que consertar. Está tudo bem. Somos amigos, e isso por hora me basta. Apenas estar ao seu lado me basta.

- Você não entendeu, Booth. Eu preciso saber. Você ainda me ama?

Booth abriu o sorriso.

- Como não poderia te amar, Bones? Eu faço tudo por você, eu luto, eu mato e morro. É claro que eu te amo!

Ela puxou-o pela camisa e beijou-o com paixão. Booth de primeiro assustou-se mas logo correspondeu ao beijo sugando os lábios dela. As mãos urgentemente passeavam pelas costas e laterais dela indo para na altura dos seios. Ela quebrou o beijo e olhou pra ele, os olhos azuis estavam mareados.

- Diz que me ama.... e me ensina a amar, Booth.

- Oh, Temperance... I love you! Mais do que você sequer pode imaginar... e você não precisa aprender a amar, você já ama. Você acabou de demonstrar.

Ele enxugou as lágrimas dela com os dedos e a abraçou. Uma sensação nova, gostosa se apoderou dela. Ela beijou-o no pescoço e sussurou ao ouvido dele.

- Vamos sair daqui, estou com frio que tal você me esquentar?

- Bones...

- Vai arregar agora, Booth? Provocando, ela fez pose. No rosto, a face moleca denunciava o prelúdio do que viria.

- E desde quando sou homem de fugir da guerra?

Ela saiu correndo com ele atrás. Ela escorregou e caiu, ele foi logo tombando por cima dela. Brennan sentiu o peso do corpo dele e isso a excitou mais.

- Tem certeza que quer sair daqui agora?

Ele tocou um dos seios dela e ela se contorceu por baixo dele gemendo.

- Auto-controle, Booth.

Mas de propósito roubou mais um beijo mordiscando o lábio inferior dele e empurrando-o de lado. Ficou de pé.

- Você adora provocar hein?

- Minha especialidade!

Ela o ajudou a ficar de pé e sairam agarrados da praia.


No quarto....

Mal a porta fechou, ela se livrou da camiseta dele. Booth segurou-a pelos pulsos.

- Hey, hey calma! Sexo selvagem não!

- Ah, Booth lá vem você com a falta de inibição...

- Bren, você me pediu pra amá-la, eu vou fazer amor com você. A noite toda.

Ele tomou-a nos braços carinhosamente e roçou os lábios nos dela. Provocando seguiu até o lóbulo da orelha e mordiscou. Voltou a boca e selou-a com os lábios e com a língua roçando nos dentes dela pediu permissão para entrar. Ah, como ele amava aquela boca. Ele manteve uma das mãos na nuca dela, a outra se esgueirava por baixo da camiseta molhada. A palma quente sobre a pele dela fria proporcionou arrepios a Brennan. Os mamilos logo reagiram ao toque por debaixo da camisa. Ela gemeu e jogou a cabeça pra trás. Booth aproveitou e deslizou os lábios pelo pescoço dela. Beijando, lambendo e dando chupadinhas de leve. Levantou a camiseta dela e jogou no chão. Tornou a abraça-la pra pressionar sua pele na dela enquanto a boca descia pelo colo. Com um toque, ele se livrou do soutian. As mãos desceram até a calça jeans dela e desabotoaram rapidamente deixando-a apenas de calcinha. Pegando-a no colo, ele levou-a a cama. Ela olhava pra ele, ansiosa. Queria sentir novamente o peso do corpo dele junto ao seu. Ele tirou sua calça e logo em seguida ia tirar o boxer mas ela reclamou.

- Não, deixe...

Ele obedeceu. Então debruçou-se ao lado dela na cama. E depois debruçou-se sobre o corpo dela. Arrumando uma mecha do cabelo dela, sorriu.

- Como você pode ser tão linda? Perfeita. Amo seus olhos, duas safiras brilhantes. Posso me perder neles por um bom tempo.

- Issso chama-se genética. Você também tem uma excelente estrutura óssea e...

- Shhh...

Ele colocou os dedos nos lábios dela.

- Nada de ciência doutora, hoje não. Seremos apenas um homem e uma linda mulher.

- Correção: um homem muito gostoso e uma mulher extraordinariamente linda.

- Essa sua modéstia me mata...

Ele então mordiscou o queixo dela e foi descendo a boca pelo pescoço, colo e parando na área dos seios. Primeiro, ele roçou a ponta dos dedos nos mamilos, depois foi a vez da língua provar os seios dela. Ela gemeu e quando achou que ele tinha acabado a provocação, ele abocanhou-os e chupou-os de leve fazendo-a gemer e chamar por ele.

Brennan sentiu a excitação molhar a calcinha que ela vestia. Ele realmente sabia como levar uma mulher a loucura. Mas ele estava só começando. Devagar, descia os lábios provando o abdomen e acariciando a pele alva. Booth prendeu o elástico da calcinha nos dentes e brincou com ele. Depois, devagar com a ponta dos dedos retirou a última peça entre ele e seu oásis.

Ele voltou calmamente subindo beijinhos pelas pernas dela até chegar ao interior das coxas. Beijou-lhe o centro fazendo Brennan se contorcer. Com a língua, ele provou-a lentamente e enfiou um dedo na área úmida enquanto outro massageava a zona erógena. Ela gemia e respirava forte. Sentia o corpo responder se empurrando para ele. Ela mesma tocava os seios e resmungava coisas que nem ele entendia. Ele se dividia entre o clitóris e os seios dela, degustando-a calmamente. Era mais do que ele imaginava e esperava. Seu cheiro, seu gosto. Era o paraíso na terra. Te-la assim, vulnerável somente para ele. Booth voltou a beijar os seios e escapou dando um selinho rápido nos lábios entreabertos e foi surpreendido pela urgência com que ela sugou os lábios dele.

Com maestria, ele movia os dedos dentro dela e sabia que faria o impossível para satisfaze-la. E assim agiu. Ela não aguentava mais segurar, a explosão do prazer veio em ondas gigantes. Ela gritou por ele, gemeu e contorceu-se sentindo o prazer espalhar-se ao corpo.

Novamente ele voltou sua atenção aos seios dela. Provou-os mais uma vez, um e outro. Induzindo a continuação do prazer, ele chupava um deles e acariciava o outro com os dedos apertando o mamilo. Sentiu as pernas dela envolverem sua cintura instigando contra seu membro, pressionando e gemendo ao reflexo dos orgasmos múltiplos. Ele sorveu os lábios dela com carinho. Sua lingua passeava explorando a boca ansiosa por seus beijos. Ele a fitou. Ela respirava descompassada, o rosto e o colo vermelhos. Ele deixou o peso do corpo sobre ela por um momento e dedicou-se ao pescoço. Arrepiada ela tentou balbuciar palavras e por fim ele as entendeu.

- Booth ... isso... mais...oh, Booth....

Ela tentou em vão alcançar o boxer dele, estava muito envolvida no prazer para conseguir fazer o que queria.

- Shhh eu sei...

Ele livrou-se da peça de roupa por ela. O membro rijo e armado, imponente.

Ele então começou a penetrá-la devagar, foi enchendo-a, preenchendo o vazio úmido que se formara entre as pernas dela. Booth fantasiara muito com esse momento mas a realidade se mostrou infinitamente melhor. Estar dentro dela, pele contra pele. Temperance experimentava algo totalmente novo, senti-lo dentro dela era algo indescritível. Ele a preenchia e a aquecia. Era como uma primeira vez, só que diferente. Ele já estava totalmente dentro dela e tornou a fitá-la.

- Tudo bem?

- Hum...hum...

- Você é tão especial, Tempe.

- Booth, você pode tentar provar sua teoria agora?

- Quantas vezes você quiser... minha demonstração de amor pra você.

Ele começou a movimentar-se devagar. Ela acompanhava o ritmo sem desviar os olhos dos dele. O modo como ele se movimentava era totalmente diferente do que ela já havia experimentado. Ele resolveu apimentar um pouco mais o momento e passou a beijar o pescoço dela e descendo logo para a região do colo e subindo novamente usando lábios e lingua, mordiscando e chupando de leve. Ela tinha os olhos fechados, atenta apenas aos sons e movimentos ao seu redor. Sentia o prazer a tomar gradativamente. Booth aumentou o ritmo e concentrou-se em satisfaze-la. Levemente, apertava os mamilos dela entre os dedos e ouvia os gemidos contínuos que ela emitia. Ele tirou o pênis e tornou a penetrá-la de uma só vez. Ela gritou de prazer e pediu.

- Mais.... por ....favor...

Ele movia-se a um ritmo mais frenetico e ela sentiu o corpo começar a reagir, pequenos tremores, os pelos eriçados. Ela não aguentaria muito mais tempo. Ele percebeu e moveu-se rebolando dentro dela para excitá-la ainda mais. E então aconteceu. O gemido de prazer ecoou no quarto enquanto ela se contorcia sob ele. Era uma explosão louca, mágica. E quanto mais ela sentia a força do orgasmo, mais parecia que ele estava longe de acabar. Booth estava no seu limite também mas a noite era dela, só pra ela. Ele beijou-a nos lábios calando os gemidos urgentes dela até que finalmente ele cedeu ao prazer com uma última estocada.

O corpo tombou sobre o dela. Ficaram imóveis por alguns minutos. Ela o abraçou, envolvendo-o em seus braços. Ele podia sentir o coração dela batendo forte. Ela acariciava as costas dele, estava sem palavras. Sentiu as lágrimas arderem nos olhos. Não conseguiu segurar, era uma sensação nova e tão ....tão faltava a palavra certa. Ele elevou o rosto para fita-la e percebeu as marcas das lágrimas no rosto.

- Tudo bem?

Ela confirmou com a cabeça. Ele ajeitou os cabelos que teimaram cobrir parte do rosto dela. Ele fez menção de sair de dentro dela e virar-se mas Brennan o impediu.

- Não ainda. Vamos ficar assim por mais um tempo. A sensação é tão boa.

Ele não se conteve e beijou-a apaixonadamente, ela puxou-o pela nuca intensificando o beijo e com um impulso, mudou de posição ficando por cima dele. Quebrou o beijo e sorriu pra ele, os olhos azuis brilhavam intensamente e ainda cheios de desejo. Ela deu mais um selinho nele e moveu-se um pouco sobre ele. As mãos dele exploraram a cintura, subindo pelas laterais e terminando na altura dos seios onde a ponta dos dedos roçou nos bicos ainda duros. Ela se contorceu um pouco sobre o pênis dele. Brennan beijou o tórax dele e por fim aninhou-se no peito dele sendo envolvida pelos braços musculosos dele. Ele beijou o topo da cabeça dela e depois a testa.

- Tks,Booth.

- Hey, você não tem que agradecer. Fiz tudo com prazer, fiz por amor.

- Isso é tão estranho...

- Estranho de um modo bom?

- De um modo maravilhoso, eu já tive minha cota de namorados, amantes, mas isso é diferente. Eu não sei o que isso significa mas é tão gostoso que quero senti-lo milhares de vezes.

- O que você está sentindo eu não vou nomear, o que eu sinto é amor, pra mim isso é amor, puro e simples. E eu te amarei quantas vezes quiser. Você não tem idéia do quanto estou feliz, Bones. Do quanto eu te amo por me deixar fazer parte da sua vida. E se depender de mim, vou passar a minha vida toda te fazendo entender o amor. I love you so much, Tempe...

- Diga de novo, diga!

- O que? Que te amo?

- Sim e meu nome.

- Eu te amo, Tempe. I love you, I love you. So love you Temperance. Com todo o meu coração.

Ela beijou-o novamente dessa vez mais urgente, mais intenso e tornou a deitar no peito dele.

Segundos depois.

- Booth?

- Hummm

- Eu acho que estou me apaixonando por você.

- Oh, Bones.... eu sei que está....

Adormeceram.



Continua....

segunda-feira, 28 de junho de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.4

Atenção... breve NC-17!!!


Cap. 4

Sábado
3:15 pm

Emily chegou ao ginásio atrasada. David já estava jogando mas assim que a viu acenou. Quinze minutos depois, ele já deixara o ringue para sentar-se ao lado dela e já veio beijando-a na bochecha. Ela dá um grito.


- Ai,David! Que susto....você está suado!

- Hum, desde quando isso é um problema?

Ela entorta a boca e dá um tapinha nele.

- Desistiu de jogar?

- Prefiro ficar aqui com você.

- Se é assim, porque não vai tirar esse uniforme, toma um banho e vamos para algum lugar comer algo?

- Hum, comer... ótima idéia!

- Nada dessa sua idéia de comer...

Ele riu.


- Sua estraga-prazer! Ok, vou tomar banho... certeza que não quer me acompanhar?

- Sai logo daqui, criatura!

Emily ficou rindo dele.

Minutos depois, eles deixaram o ginásio.

Num café próximo dali...

Emily e David sentam-se lado a lado, ela beberica um café gelado pelo canudinho e David bebe suco de laranja.

- O que você anda fazendo?

- Agora que me livrei das filmagens que vou ver o que fazer, estava pensando em tirar uns dias pra viajar, sair de Los Angeles.

- Sozinha?

- Sim, porque não? A Zooey ainda tá em turnê... como vão as coisas? Melhoraram?

- É por isso que queria falar com você. Emily, eu sei que não deveria te aborrecer com isso, você não tem culpa de nada mas se eu não disser pra você, vou explodir. Você é a única pessoa em que eu confio.

- David você está me deixando preocupada. Fale logo por favor.

- Eu estou chegando no meu limite, não estou mais aguentando essa pressão. Meu casamento não é mais o mesmo, minha convivência com a Jamie tá cada dia mais difícil, não sei o que fazer pra tentar reverter isso tudo, na verdade, não tem mais volta. Meu casamento chegou ao fim,Emily.

- Oh, David!

Ela segurou a mão dele tentando apoiá-lo enquanto falava. A coisa mais difícil do mundo pra mim era ter que aconselha-lo e ir contra meu coração.

- Eu nem consigo imaginar o que você deve estar passando. Eu mesma sei o quanto você tem lutado para resolver isso de uma vez. Mas peço pra você calma, não tome nenhuma decisão que vá se arrepender. Pense nos seus filhos.

- Nesses últimos meses foi somente neles que pensei, lutei esse tempo todo pra não ter que tomar uma decisão tão ruim. Tentei não ser egoísta porém não posso mais viver na mentira, forçar uma situação que nào existe. Meu coração e minha mente não pertence mais a ela, pertencem a você.

Oh,deus. Ele está quase chorando. Como vou resistir? Tenho que dar forças a ele mas não posso fraquejar. Ela o abraçou forte.

- David, não vou dizer a você para seguir seu coração porque estaria sendo injusta e egoísta. Quero apenas que saiba que qualquer decisão que você tome, estarei ao seu lado. Se você está feliz, eu estou feliz não importa como.

- Emily, o que eu fiz pra merecer uma amiga assim e uma mulher maravilhosa como você na minha vida?


- Você só estava na hora certa e no lugar certo.

Ela tomou mais um gole do café tentando disfarçar o nervosismo do momento. Eu não quero mesmo que ele me deixe, eu quero que ele me escolha. Só que não posso fazer campanha, não posso me oferecer. A decisão é dele, mesmo que me parta o coração.

Ele tornou a chamar a atenção dela movendo o queixo dela de forma a encontrar aqueles olhos azuis que tanto o fascinavam.


- Emily, preciso te dizer de uma vez por todas. I love you. Não importa o que aconteça. É você que eu quero, você é minha alma gêmea. Não adianta você dizer que está 100% comigo em qualquer decisão. Quero 100% de você mas a meu lado. Entendeu?


Ela piscou e suspirou.

- Entendi. 100%. E o que você vai fazer?

- Preciso pensar no como mas a decisão já foi tomada. Não quero sofrer e fazer outros sofrerem como o fiz naqueles meses. Principalmente, não vou te magoar. Nunca mais.

Esse homem me quebra, me arrasa. Impossível segurar as lágrimas.

- I love you, David. Meu coração é seu.

Ele enxuga as lágrimas que rolam pelo rosto dela. Com a outra mão ele a puxa pra si pela cintura e a pressiona na lateral do corpo. Adora ficar juntinho dela.

- Meu lado "Brennan" está pedindo pra sairmos daqui antes que demos bandeira.

- Seu lado "Brennan" está correto. Até porque o meu lado Booth está louco pra te beijar.

- David, por favor... aqui não.


Ele fez sinal para o garçon e pagou logo a conta. Saíram juntos no carro dela. Tinham que voltar ao ginásio para que ele pegasse o carro. Na frente do local, ele acariciou a perna dela.

- Tenho que ir, amor. Preciso pegar o meu filhote na casa de um amiguinho.

- Tá, vai lá.

- Não antes sem um beijo...

- David... aqui?

- Agora!

Ele a puxou pela nuca e beijou-a com carinho e em segundos o beijo tornou-se urgente. Ela cedeu aos apelos dele e foi encostando o corpo dela ao dele, diminuindo qualquer distância entre eles. As mãos deles acariciavam a perna exposta fazendo-a gemer no ouvido dele que era agora mordiscado por ela.

Tenho que parar, preciso parar... oh,David!

Ele foi levemente desabotoando a camisa dela, um a um os botões cediam aos dedos ágeis dele até ter acesso aos seios dela. Apertou um mamilo sobre o tecido do soutian e Emily sentiu molhar a calcinha em resposta ao clima de tesão proporcionado por ele. David beijou a pele entre os seios dela, deslizando a lingua até a altura do pescoço para roubar mais um beijo dela. Só então ela criou coragem para frea-lo.

- Para! Pare por favor.

Ela o empurrou pra longe dela. Ambos com as respirações afetadas. O desejo evidente no olhar.

- Não faz isso, David. Eu te apóio, eu sou louca por você mas David, preciso de espaço, preciso que você tome a sua decisão. Não posso ser o consolo de cada hora. Me entende,por favor.

Ele sorriu.

- Você acaba comigo sabia? Tudo bem. Você está certa, você não é objeto, é a minha amada.

- Tks, David!

- Eu te ligo.

E sai do carro.


Apartamento de Emily

Ela está no computador verificando seus emails. Emily nunca foi de computador mas por insistência de Hart e da própria irmã, ela concordou em usar um notebook e instalar pelo menos um msn para matar as saudades de Zooey. Nesse momento, alguém a chama pelo msn.

- Oi, mana!

- Fala sis! Como você está?

- Bem, na medida do possível.

- E o nosso agente? Resolveu a vida dele?

- Ainda não.

- Ah, Em... fico preocupada com você. Queria tanto te ver bem... feliz.

- Eu sei, estou tentando.

- Você dormiu com ele depois daquela ultima vez?

- Não. Ficamos só nos beijos.

- E você está se segurando?

- Difícil, mana. Estou subindo pelas paredes!!!

Uma chuva de emoticons surgiu na tela do computador rindo dela.

- Ei! Você acha engraçado? Não tem nada pra rir dessa situação.

- Tá mana, parei.

- Queria tanto que você estivesse aqui... você podia viajar comigo.

- Ah, porque você não vem me encontrar em New York? Estou em Dallas, depois Houston e daqui a cinco dias estou em NY. Vem pra cá!

- Vou pensar...

- Não se prenda por ele, Emily. Se ele não resolver nada, não fique isolada.

- Tá Zooey, vou pensar com carinho.

- Preciso ir maninha, se cuida e juízo com o bonitão viu?!

- Ok... bjo.

Emily desligou o computador. Resolveu tomar um banho precisava se acalmar.

Debaixo do chuveiro porém, ela acabou por voltar seus pensamentos a ele. Tudo porque chuveiro lembrava uma certa diversão durante a 5ª temporada logo depois do episódio 5x07 chicken farm.

Flashback

Aquela cena na frente da fazenda onde levamos o banho de ovos acabou com meu cabelo. Está duro e ressecado! Preciso lavá-lo urgentemente.

- Ei, Stephen! Terminamos por hoje? Por favor diz que sim!

- O que foi Emily? Algum problema?

- Todos! Preciso lavar meu cabelo... tá um lixo!

David pos se a rir.

- É uma exagerada!

- Sei, eu sou a exagerada... mas depois querem que Brennan apareça linda e maravilhosa! Pois aviso aos navegantes que será impossível com esse cabelo.

- O que deu nela? TPM?

Já me provoca! Peguei a primeira coisa que vi na minha frente. Uma almofada na cadeira do diretor e joguei nele.

- Ouch! E tá violenta! Melhor você liberá-la Stephen.

- Ok, Emily. Você está dispensada.

- ótimo, estou indo pra casa também.

- Hey, ele me dispensou não você!

Estava a fim de implicar com ele.

- Pra seu governo Srta. Cabelo ruim minha última cena hoje era com você, portanto...

Ela revirou os olhos e viu os dois se cumprimentando num high-five.

- Tchau pra vocês! Moleques....

Ela caminhou para o camarim, louca pra se livrar da sensação grudenta do cabelo. Tirou a roupa e entrou calmamente no chuveiro. Nada melhor que a sensação da água gelada no corpo. Tão relaxante... ela fechou os olhos sentindo as gotas lavarem o corpo. Em seguida colocou shampoo nas mãos e virou-se de costas para o blindex. Foi quando sentiu um braço forte a envolver por trás e tentou gritar mas foi abafada por uma mão a sua boca.

- Shhhhh

Sentiu o beijo no pescoço.

- Não grita sua exagerada.

- David! Você é doido?

O coração estava disparado.

- Você ainda vai me matar! Como entrou aqui?

- Esqueceu da cópia da chave que peguei com você no início da temporada?

- ah... aquela que você deveria usar apenas para emergências?

- Sim e por acaso isso não é uma emergência?

- Não entendi.

- Ora, você faz aquela cena toda dizendo que precisa tomar banho, dá um ataque de TPM e acaba conseguindo que a gente não trabalhe mais. Só posso interpretar que você precisava de mim. Sabe, precisava mesmo...

- Você é um convencido mesmo! Nem tudo no mundo gira em torno de você bonzão!

- Ah, não? Certo... deixa eu ver...

Então ele a impressou na parede do banheiro e beijou-a com urgência. As mãos foram direto para o centro úmido e massagearam o clitóris dela. Gemendo, Emily mordeu o ombro dele. David não quis esperar mais nem um segundo. Penetrou-a de uma só vez calando o grito dela com seus próprios lábios. As mãos urgentes acariciavam os seios e os braços dela envolviam o pescoço dele tentando manter o peso do corpo em equilíbrio. Ele levantou uma das pernas dela para ter mais acesso. Em movimentos rápidos, ele a levou ao êxtase. Afundou-se nos cabelos dela já ensaboados tentando sufocar os gritos. Por alguns minutos permaneceram embaixo d’água sentindo as reações dos próprios corpos.

Devagar, David a soltou e olhou-a com um sorriso no rosto.

- Melhor agora, Srta?

- É até que você é bem aplicado.

- Mas que coisa! Você não dá mesmo o braço a torcer hein?!

- David...

Ela vem toda manhosa acariciando o peito dele.

- Você esfrega as minhas costas?

- Claro... tudo que você quiser.

Ele pega o sabonete líquido e começa a esfregá-lo nas costas dela. Ele, claro, não se ateve as costas e ela sabia disso. Deslizou suas mãos até os seios dela e acariciou-os com a espuma. Apertava os biquinhos e pressionava seu membro contra o bumbum dela. Emily jogou a cabeça para trás e logo encaixou sua boca na dele para um beijo sensual. David deixou os dedos deslizarem pelo pescoço dela fazendo-a virar-se para ele. Foi a vez dela explorar com a boca e a língua o peito dele, mordiscando de leve os mamilos dele fazendo-o gemer o nome dela.

Ela pegou o membro dele nas mãos e acariciou-o lentamente. Sussurando ao ouvido dele, as palavras racionais que vinham a sua cabeça mas que não queriam ser obedecidas.

- Somos loucos... isso é loucura, David. Porque fazemos isso? Quero parar...

Nesse instante ela sentiu suas pernas deixarem o chão e ele a encaixou entre a parede e o próprio corpo. Novamente a penetrou.

- Fazemos porque não suportamos viver sem nos tocarmos... porque você desperta meus sentidos, me embriaga de prazer... louca!

E começou a movimentar-se dentro dela. Em minutos, eles chegaram novamente ao orgasmo.

Fim do flashback

Emily estava ofegante e vermelha. Uma volta ao passado, o poder do pensamento é tão forte que ela reviveu tudo de novo em mais um orgasmo.


Saiu do banho com a decisão tomada. Iria encontrar Zooey em New York.



Continua...

domingo, 27 de junho de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.14

Cap.14

Dia 197


Ontem não consegui dormir direito. A carta de Booth ainda mexe comigo. Isso está afetando minha concentração. Pedi a Daisy para assumir a análise que estava fazendo. Preferi fugir um pouco. Estou sentada na praia novamente tentando colocar as idéias em ordem, tentando entender e raciocinar sobre tudo que está acontecendo. Eu tinha prometido pra mim mesma que não escutaria mais Coldplay por um tempo porém, aqui estou eu olhando para o mar com o meu ipod no ouvido tocando Coldplay.

Engraçado. Essa é a segunda vez que ouço essa música e não tinha me atentado para o título nem para a letra. The scientist... não, isso não é possível.... será ?


Dia 200

Precisei do fim de semana para poder avaliar e digerir tudo que se passava na minha mente. Demorei horas ouvindo e lendo a letra daquela música. Estou na praia, meu refúgio quando me sinto perdida, quando preciso me concentrar e entender o que está acontecendo. Confusão é o meu sentimento nesse momento então resolvi fazer aquilo que sei de melhor analisar racionalmente.

Come up to meet you,

tell you I'm sorry

You don't know how lovely you are

I had to find you

Tell you I need you

Tell you I've set you apart

Tell me your secrets

And ask me your questions

Oh, let's go back to the start

Essa primeira parte descreve tão bem o que Booth quis me dizer na carta. Descreve o quanto eu fui injusta com ele, o afastando de mim, querendo manter um muro de concreto entre nós, enganando a mim mesma. Deixei a ciência, a razão ser responsável pelas decisões na minha vida. Foi assim que aprendi, que sobrevivi após ter sido deixada pra trás.

Running in circles

Coming up tails

Heads on the science apart

Nobody said it was easy

It's such a shame for us to part

Nobody said it was easy

No one ever said it would be this hard

Oh take me back to the start

Minha vida é baseada na lógica e na ciência. Elas ditam quem é Temperance Brennan. Ao decidir aceitar o convite para chefiar o projeto das Ilhas Maluku, pensei na ciência, na importância de participar de um momento histórico. Como cientista, ter meu nome ligado a isso é uma honra mas por essa escolha acabei por descobrir que paguei caro demais. Pela primeira vez em 6 anos eu me separei dele, deixei meu habitat natural, meu laboratório no Jeffersonian e principalmente me afastei do meu porto seguro Seeley Booth. Nunca pensei que seria tão difícil! E cada dia que passa eu percebo que gostaria de voltar atrás.

I was just guessing

At numbers and figures

Pulling the puzzles apart

Questions of science

Science and progress

Do not speak as loud as my heart

Antes de conhecer Booth, tudo pra mim restringia-se a fatos e dados. Razão, sempre. Emoções são para pessoas fracas. Era o que eu pregava por conta do que aconteceu comigo, pensava assim por ter me fechado. Fui magoada, sofri e criei meu mecanismo de defesa. Até ele aparecer. Com ele, aos poucos fui deixando o meu convívio social melhor, expandi minhas amizades. Ainda tenho muito o que aprender é verdade. Disse a ele que não tinham medo de nada, não é verdade.

Eu morreria por ele? Sim – FATO

Eu mataria por ele? Sim, já quase fiz. – FATO

Sinto falta do sorriso dele e das palavras – Sim, outro FATO.

Tenho medo? Sim, mas ele não sabe. Tenho medo de ouvir meu coração.

Oh tell me you love me

Come back and haunt me

Oh and I rush to the start

Running in circles

Chasing our tails

Coming back as we are

Quando Booth me disse que deviamos dar chance a um relacionamento que ele sabia desde sempre que era o certo a fazer, eu o renegei pela segunda vez. Tudo que eu quero agora é que ele me diga que ainda me ama, sei que ele o fez na carta mas quero ouvi-lo dizer mais uma vez. Eu não posso mais negar que tomei a decisão errada. Talvez eu tenha calculado mal o momento, interpretei erroneamente.

Nobody said it was easy

Oh, it's such a shame for us to part

Nobody said it was easy

No one ever said it would be so hard

I’m going back to the start

Ficar longe dele apenas me mostrou isso. Por mais que lute e diga que essa não é a postura de uma cientista movida pela razão não posso mais manter o discurso. Eu não estava protegendo a ele, eu estou fazendo mal a nós dois. Quero zerar tudo, começar de novo, voltar aquele encontro no bar e dessa vez não entrar no táxi.


Se eu o amo? Verdadeiramente não sei como definir o que sinto. Porém isso também não importa agora, quero virar a página, quero mudar, quero deixar Booth me ensinar a amar.

Então só me resta saber: por onde começo? Sinceramente.... não sei!


Dia 201 - Afeganistão


Ele sabia que estava jogando alto. Não tinha a mínima noção de como ela reagiria ao receber a última carta, arriscara. Não era de ferro e não podia se guardar por causa dela. Por medo que ela não aguentasse as suas palavras. Faltou pouco para dizer I love you, mas estava nas entrelinhas. Seria o fim das cartas entre eles? O que Brennan responderia a ele? Só havia um modo de descobrir: perguntando.

Presente


- Com licença senhora. Precisa desligar o computador, estamos iniciando nosso procedimento de aterrisagem em Paris.

- Ah, claro! Vou fazer isso.

Brennan sorriu e deu uma última espiada na tela antes de guardar o notebook.


Dia 205

Como escritora falta-me as palavras, como cientista falta-me a explicação. Como pessoa, apenas digo - sinto que hoje é o dia mais feliz da minha vida.



Continua...

sábado, 26 de junho de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.13

Cap. 13

Dia 188

Hoje vou escrever pouco, estou muito atarefada. Cumprimos mais uma etapa do projeto e o que não falta é relatório para escrever. Fui ouvir o primeiro disco de Coldplay e estou amando o grupo. Ao comentar com a Daisy porém, ela me informou que “Parachutes” não é o melhor disco na opinião dela e se eu já gostei desse, quando escutar o tal do “A rush of blood to the head” vou me apaixonar (palavras de Daisy). Preciso me concentrar no trabalho.


Dia 194

Depois de vários dias e noites de trabalho finalmente consegui terminar todos os relatórios. Não foi uma tarefa fácil! Daisy me ajudou na maioria deles e sorte que Mark e Laura são bem proativos e aplicados. Estou realmente cansada! Eles até me chamaram para sair, beber alguma coisa mas prefiro minha cama. Nem acredito que se passaram seis meses...


Dia 195


Hoje estou mais descansada e como recompensa acabei passando no centro de comunicação e adivinha? Recebi uma carta do Booth! Para le-la inspirada, resolvi faze-la escutando Coldplay, Trouble.

Dear Bones,

Primeiro notícias do Afeganistão. As coisas estão bem na medida do possível, sinceramente não sei mais o que fazer em relação aos meus soldados, alguns dias aqui são bem tediosos. Estou vendo que você está bem mais atarefada que eu mas quero falar de coisas mais interessantes.

Daisy achou um karaokê? Sério? E você cantou sem mim... adoro te ver cantando. Que bom que você está se divertindo.

Bones, você não precisa me agradecer pelos conselhos e nem ficar com medo de dizer que sente minha falta. Eu sinto a sua falta demais! Acho que aprendi minha lição nessa viagem. Quando aceitei a vinda para o Afeganistão, queria servir meu país mas no fundo agarrei a oportunidade para tentar tirar você da minha cabeça. Mesmo dizendo a você que iria seguir em frente, não consegui. E não tenho vergonha de dizer que você me faz falta que é por você que aguento essa ausência, essa loucura em que me meti. Sei que não deveria falar mais disso com você pois sei que a sua decisão já foi tomada. Apenas queria que você soubesse (talvez se anulasse sua racionalidade por um momento) que independente do que aconteça conosco, meu amor e minha amizade serão eternamente seus.

Hoje posso dizer que aquilo que muitos dizem – longe dos olhos, longe do coração – é a mais pura bobagem. A distância em nada contribuiu para que eu esquecesse você, Bones. Acredito na verdade que essa experiência, essa distância é terrível e espero que seja a última vez que fazemos essa loucura. Um oceano entre nós... te dividir com a ciência, a terra e o mar que nos separa. Mesmo sozinho, você está comigo. Não posso mais ficar aqui a esperar.... precisava ouvir sua voz, ver seu rosto... só assim acalmaria essa ansiedade. Tenho que descobrir um jeito, já são seis meses sem olhar pra você.

Desculpe Tempe pelo desabafo e não se preocupe. Minha promessa estará mantida por você e somente pra você.

Yours 4ever,

Booth

PS: Procuro na noite entre as estrelas seu reflexo... a lua é minha companheira. Miss you,Bones.

Depois de ler a carta do Booth vi o quanto ele está sofrendo. Eu admiro demais o modo como ele expressa seus sentimentos. Ainda lembro do rosto tenso, do semblante triste, dos olhos cheios de lágrimas. Eu tinha razão, procuro protege-lo de mim e nem a distância parece ajudar. Meus próprios olhos estão cheios d’água. Como um homem tão forte, tão decidido pode se deixar dominar pelas emoções e enfraquecer? Não estou dizendo que Booth é covarde, de jeito nenhum, ele é o homem mais corajoso que conheço e fiel. Parece que quanto mais eu luto pra afasta-lo, protege-lo, mais ele se apega a mim. Como pode? Obviamente a minha estratégia está errada, eu tentei manter distância, achei que essa viagem pudesse enfim faze-lo desistir. Tomei a decisão certa em não aceitar o que ele me propos. Então porque tudo parece confuso? Estranho? Essa música está me afetando, melhor não ouvi-la mais.



Continua...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.3

Atenção... NC-17!!!


Cap. 3



Assim que saiu da massagista, Emily aproveitou para abastecer seu apartamento. Fez supermercado, passou na rotisserie e deixou algumas roupas na lavanderia. Depois, resolveu dar uma geral na casa deixando apenas o escritório para amanhã cedo. Tomou um banho e preparou algo para jantar a frente da tv saboreando um bom vinho tinto.

Sábado

Emily acordou cedo e logo após o café, foi arrumar o escritório como já planejara. Desde as filmagens do episódio 100, ela não vinha organizando seus materiais direto.

- Nossa, que bagunça!

Ela começou a organizar os scripts que estavam espalhados pela mesa e pelo chão. Arrumou-os por ordem de execução e foi até a estante procurar sua pasta onde começara a guardar os scripts da 5ª temporada. Ao tirar a pasta, a outra veio ao chão espalhando boa parte do conteúdo.

- Droga!

Agachou-se para juntar e seus olhos caíram sobre um script em particular. Não somente por ser um episódio especial mas principalmente pela declaração escrita na capa. Script 4x26 The End in the beginning e logo abaixo do título “I love you! David”.

Ela pegou o script nas mãos e passando os dedos sobre a escrita, sentou-se no sofá.

Ainda me lembro perfeitamente o que senti ao me deparar pela primeira vez com esse script.


Medo, ansiedade. Senti que estava realmente enrascada.


Flashback

Emily chegou no estúdio aquele dia e foi direto ao camarim de David. Não acreditava que seria testada justo agora. Essa seria a cena mais difícil que faria em Bones. Bateu na porta.

- David?

- Pode entrar!

Ela entrou e fechou a porta.

- Oi, Emily. Tudo bem?

Ele percebeu a cara apreensiva dela.

- Você já leu o script da season finale?

- Por alto, porque?

Ela balançou a cabeça.

- David, não brinca agora. Vai me dizer que não viu a cena que teremos que fazer logo no início do episódio?

- Você está se referindo a cena da cama?

- É claro! Fora todos os beijos desse episódio!

- Relaxa, Em. Não é nada demais. É uma cena na cama mas não é como se nós estivessemos nus, você estará apenas insinuando uma cena de sexo.

Ela jogou-se no sofá. Não posso acreditar que ele ache isso tudo normal, será que sou eu o problema?

- David, eu e você numa cama. Não importa a quantidade de roupa, eu estou com medo, ansiosa. E se eu não conseguir? E se der bandeira demais? Eu nunca fiz uma cena assim com você.

A preocupação dela era genuína. Ele ficou tocado. Segurando a mão dela, ele acariciou de leve e depois levou aos lábios para beijá-la.


- Em, se você está com medo de parecer falsa, ou não corresponder, eu posso te ajudar. Eu já fiz muitas cenas assim, podemos ensaiar, você pode sentir como prefere agir. Não tenho nenhum problema em fazer isso por você.

- Ah, David... estou com tanto medo! E ainda fazer isso na frente de todo mundo. Não sei se consigo.

- Calma, primeiro você não vai fazer isso na frente de todo o estúdio, provavelmente seremos eu, você e o diretor. Você quer ensaiar agora?

- Ainda não, preciso digerir isso tudo.

- Ok, vamos fazer assim. Você vai para seu camarim, avalia e depois das gravações de hoje, a gente treina no estúdio sem ninguém por perto combinado?

- Ok.

Ela se dirigiu para a porta.

- Hey, você vai ficar bem?

- Vou...

Mais tarde...

- Emily?

Ela estava sentada numa das cadeiras do ultimo cenário onde tinha filmado. O roteiro na mão.

- Hey... podemos ensaiar agora?

Ele pegou-a pela mão e saiu puxando-a pelos corredores até um cenário de quarto. O mesmo que gravariam a tal cena.

- Sorte nossa que o cenário já está pronto. Como você quer fazer?

- Eu, eu não sei...

- Relaxe, tire esse casaco. Eu vou deitar na cama, você entra pela porta e tenta fazer a primeira parte da cena,ok?

- Tá. Er... David?

- Diga.

- E se eu não conseguir? Tenho que beijar você, colar meu corpo no seu...

- Nossa! E isso é uma coisa ruim?

- Não! Justamente o contrário.

Ele se aproximou dela e tocou-lhe o ombro, acariciando devagar.

- Hey, qual o problema? Eu não vou fazer nada além do que está no roteiro, não farei nada que você não queira.

Ela estava de cabeça baixa. Ele ergueu o queixo dela de modo a ter os seus olhos junto aos seus. Ele beijou-a no rosto. Um simples beijo me deixa elétrica! Você precisa relaxar, precisa sorrir.

E então tentamos a primeira, foi tão estranho! David parecia não saber onde me tocar. Pediu desculpas. Tentamos novamente, já melhor ele se soltou e eu travei. Na terceira, já parecia mais natural.

- E se não conseguirmos? Se soarmos falsos?

- Isso não vai acontecer. Temos química esqueceu? Vamos pra casa, amanhã filmaremos a cena.

Dia seguinte

Emily chegou cedo no estúdio. Estava concentrada na cena que faria logo mais porém antes eles tinham uma reunião com Hart e Stephen.

Demorei muito pra dormir, sentir o toque de David ontem foi uma prova de fogo pra mim, tudo o que eu queria era poder esquecer o que eu estava fazendo ali e aproveitar, minha pele pega fogo junto a dele e se isso acontecer na cena tenho medo que possamos fazer besteira.

Meia hora depois, ela entrava na sala de Hart. David e Stephen já estavam lá.

- Oi, Emily! Preparada?

- Espero que sim.

- Sente-se primeiro. O motivo que chamei vocês aqui é pra discutir um pouco do que eu quero de vocês nesse último episódio. Vai ser algo bem diferente do que fazemos, uma espécie de universo alternativo.

- E o que você espera da gente?

- O de sempre David, a interação de vocês, a química. Sei que parece meio estranho fazer uma cena de intimidade mas afinal não é isso que o povo quer? Brennan e Booth juntos? Vamos dar a eles um gostinho.

- Hart eu sei que seria algo natural, eu mesma quero que os dois fiquem juntos mas estou nervosa, como você espera que a Brennan se comporte?

- Exatamente como ela é. Liberal, faceira. Use sua beleza e a química a seu favor. Vamos filmar hoje à noite. Vocês, eu e o diretor! Você deve ser como você imagina a Temperance de Booth.

No set

Emily tenta se concentrar. Preciso acertar essa cena de primeira caso contrário vai ficar cada vez mais difícil o auto-controle. Ai, porque que David tem que ficar desfilando sem camisa? Porque não espera pra tirar a roupa só no momento da cena? Parece que é de propósito! E ainda vem na minha direção. Dai-me forças pra resistir!

- Tudo bem? Você está pronta?

- Acho que sim, ainda nervosa.

- Hey, vai dar tudo certo. Vai acontecer naturalmente, você vai ver. Siga seu coração.

Esse é o problema...

- Prontos?

- Sim.

- Em seus lugares... atenção! Gravando.

Ele entra pela porta calmamente se dirigindo a cama. E de repente, tudo parece real, como andar de bicicleta. A naturalidade imposta por ela na cena foi impressionante. Para quem assistia, ela parecia acostumada a fazer aquilo todos os dias. Para ela entretanto, as sensações eram bem diferentes.

O calor do corpo dele me deixa zonza, o peso dele sobre mim... e os beijos, ah! Beijos urgentes. Sinto o prazer me envolver no centro das pernas, um arrepio percorre minha pele, eriçando cada poro.

- E corta!

David olha pra ela e percebe o desejo no olhar. Ela está vermelha.

- Ficou ótima. Nem precisamos repetir. Vocês foram excelentes, amanhã continuamos as demais cenas.

O diretor foi desligando o equipamento e todos saíram do estúdio deixando apenas Emily e David. Ela já vestiu uma camisa mas David continuava desfilando o peito nu na frente dela.

- Viu só? Tudo certo. Você foi maravilhosa.

- Foi mais fácil do que eu esperava.

Tenho que parecer calma mas no fundo estou me segurando, estou excitada e o desfile de David não ajuda! Porque não põe a camisa logo?

- Em, acho que te devo desculpas...

- Pelo que? Você se comportou bem.

- Dá uma olhada no seu pescoço.

Ele chega bem perto e toca o lugar levemente com os dedos. Assim tão perto é difícil não sentir vontade de abraça-lo. O perfume dele me embriaga.

Ela olha no espelho e entende o que David queria dizer. Um chupão bem no fim do pescoço dela. Sorriu.

- Tudo bem, nada que uma maquiagem não resolva.

- Quer comer alguma coisa?

- Você tem que ir pra casa. A sua esposa está te esperando.

Droga! Acho que exagerei na colocação da esposa... a cara dele não me parece boa, tenho que consertar.

- O que você quer comer?

- Tailandesa?

- Vamos.

- E pra seu governo, Jamie não está em L.A. foi visitar a mãe.

Nesse momento o coração de Emily disparou. Ele está sozinho...

No caminho do restaurante, David acabou convencendo-a a levar a comida para o apartamento dela. Ao chegarem lá, Emily arrumou a mesa de centro da sala para comerem e enquanto o fazia vivia um dilema próprio. Seu instinto lhe dizia que se deixasse, David ia querer mais que um jantar.

Comeram calados. Assim que ela recolheu os pratos, David se esparramou no sofá e serviu mais uma taça de vinho a ela. Emily senta-se ao lado dele.

- Estava pensando, agora que você está mais relaxada que tal treinarmos os beijos?

Ela olhou pra ele surpresa. Não esperava que ele fosse tão direto.

Ele a imprensa no sofá. Ela o empurra.

- Nada de treino, não precisa.

- Tem certeza? Não quer mesmo exercitar?

Ele estava falando a um palmo dos lábios dela. Ela o empurrou.

- Droga, David! Porque você faz isso? Fica me tentando.

- Tentando? Eu apenas estou querendo te ajudar.

- Cínico.

Ela deu um tapinha no braço dele e sorriu. Ele abriu o sorriso pra ela.

- Não tenho condições de encarar isso. Não posso. É contra meus princípios.

- Como assim? Trabalhar? Seguir o script?

- David não se faça de besta. Você sabe o que eu estou falando.

- Sei mas não sei, Emily. Porque você não me explica todo o seu nervosismo em fazer a cena do quarto comigo? Na minha opinião, você está sem saber o que fazer.

- Ah, claro! A mulher nunca sabe o que fazer. Você quer a verdade? Nua e crua?

- Quero!

- Sim, eu quero ficar com você, fico nervosa só de estar ao seu lado. O limite pra mim já se foi. Você acha que é fácil ter que te beijar numa cena? É a melhor e a pior coisa ao mesmo tempo. Sentir seus lábios nos meus é o paraíso só que eu me sinto suja, errada por ter um único pensamento em mente: querer você, dormir com você, amar você.

Uma lágrima rolou pelo rosto dela. David não esperava que ela se abrisse assim tão facilmente.

- Você me embriaga, seu cheiro, seu toque, seu sorriso. Eu não sou amante, David! Não quero ser responsável por brigas e casamentos desfeitos. Mas não consigo lutar contra esse sentimento.

Ele se levantou devagar. Tomou a mão dela na sua e fitou-a.

- Emily, eu sabia que você estava mexida mas não sabia que era tanto. Eu já disse que vou respeitar você sempre porém, você precisa saber que o sentimento é recíproco. Tudo que eu queria era te-la em meus braços, fazer amor com você. Você sabe porque, Emily? Não é porque sou metido a garanhão, ou porque você é uma mulher deslumbrante, é porque me apaixonei por você. Não interessa se sou casado, tenho filhos é maior que eu, você está no meu pensamento 24h por dia. Eu sinto muito por isso, se meu coração obedecesse eu juro que não faria você sofrer, mas eu te amo.

Oh,David! Não sabia que era tão forte assim, eu não sabia...

Ele se levantou e pegando sua jaqueta foi em direção a porta. Antes de partir, porém, ele tornou a falar.

- Desculpe Emily por te amar mas eu vou me segurar. Por você. Eu já vou.

Estava ali talvez a primeira e única chance que eu tinha. Amar e ser amada, uma única vez pelo homem da minha vida. Dane-se!

Ela puxou-o pelo braço e tascou um beijo apaixonado nele. Automaticamente, David colocou os braços ao redor dela aprofundando o beijo. O roçar das línguas, o sorver dos lábios. O toque das mãos contra sua pele por baixo da camisa a fez gemer nos lábios dele. David quebrou o beijo e olhou para ela intensamente.

- Faça amor comigo, David.

- Tem certeza?

- Absoluta, com todo meu coração.

Ele livrou-se da sua camiseta rapidamente. Emily passou as mãos calmamente pelo tórax dele. Começou a beijar a região do pescoço dele deixando os dentes roçarem na pele. As unhas deixavam pequenos arranhões nas costas dele quando David a puxou pela nuca e invadiu com vontade a boca de Emily. A dança das linguas e dos lábios era sincronizada. David levantou a camiseta dela e quebrou o beijo apenas para diminuir as roupas entre eles, tão logo a peça estava no chão, Emily tornou a deliciar-se nos lábios dele. O encontro das peles só atiçou mais o desejo de ambos. Sem quebrar o ritmo dos beijos e das carícias, David foi conduzindo-a até o quarto. Lá, ele a fez deitar na cama enquanto ainda a beijava. Ele livoru-se das calças e só de boxer se colocou sobre ela. Os olhos se cruzaram para então David seguir sua exploração com a língua e os lábios daquela pele alva e macia. Ele desabotoou o soutian e acariciou os seios que estavam rijos e os mamilos em evidência. Ele beijou cada um deles para somente arrancar um gemido dela ao abocanha-los. As mãos continuavam deslizando até o abdomen procurando o objeto de desejo. Com a ponta dos dedos, ele removeu a saia. Acariciava a parte interna da coxa dela até pressionar sua mão sobre o centro dela.

- Oh, David...

Ela estava excitada. Provocando, ele passou a língua nos mamilos dela. Emily podia sentir o membro rijo contra sua coxa, o que a fazia reagir mais sentindo a umidade invadir a calcinha. Ele por fim livrou-se da calcinha e sem avisar enfiou dois dedos no centro dela. O prazer a fez gritar. Habilmente, ele movimentava os dedos e massageava o clitóris dela. Emily se contorcia sob o corpo dele. A sensação era incrível e sem aviso, ela começou a tremer dando lugar ao orgasmo por ele provocado. David procurou novamente os lábios dela, sugando-o. Ela mordiscou o lábio inferior dele e gemeu. Ele retirou os dedos e de leve chupou o clitóris dela. Ela arqueou o corpo de prazer e cravou as unhas nos ombros dele.

- David...por favor... eu preciso...

Ele voltou a encara-la. Sorriu.

- Precisa do que?

- De você... dentro de mim, agora!

- Wow! Mandona!

Ela riu e o riso foi substituído por um gemido de prazer enquanto ele a penetrava. Os movimentos seguiram-se ritmados e fortes. Ele acariciava os seios dela e imprimia velocidade tentando segurar seu próprio prazer para atender somente a ela. O desejo e o sentimento de ambos era grande demais o que tornava a união dos corpos mais intensa.

Suor. Pele. Calor. Ambos ofegantes e vermelhos incapazes de ceder ao clímax. Ele aumentou o ritmo pronto para leva-la a mais um orgasmo. Sentiu o corpo esbelto começar a tremer abaixo de si e com uma forte estocada, Emily sentiu a explosão tomar conta de si e entregou-se. Ele já em seu limite deixou o prazer o dominar.

Segundos depois, ele deixou o corpo tombar sobre ela que instintivamente o abraçou. Pele contra pele, eles ouviam os corações batendo no mesmo ritmo. Ele depositou um beijinho no pescoço dela e virou-se para o lado, ofegante.

Emily fechou os olhos por um momento e suspirou tentando recuperar o fôlego. Melhor, ela abriu os olhos para dar de cara com ele a observando.

- Isso foi....

Louco? Maravilhoso? Perfeito?

- Foi divino.

- E louco, insano. Tudo que eu mais temia.

- Não fala assim...

- Agora, como vou poder olhar pra você sem pensar no seu corpo nu?

- Eu não tenho problema com isso.

Ela riu e dá um soquinho no braço dele.

- É sério, David. Você tem consciência do que nós acabamos de fazer?

- Sim, consumamos um sentimento a muito desejado. Fizemos amor, nos tornamos um só. Está arrependida?

- Não, nem poderia. Eu precisava tentar, melhor que ficar na incerteza, viver de “se” mas agora como eu vou conseguir resistir?

- Eu não sei... isso tudo foi muito especial.

- Promete que as coisas não irão mudar entre nós?

- Prometo, serei sempre o seu amigo mas se quiser é só falar. Basta me chamar e estarei lá pra você.

Ele tornou a beija-la apaixonadamente.

- Eu preciso ir...

- Não, por favor, fica somente mais um pouco aqui comigo. Me abraça.

Ele não ousaria negar o pedido. Deitou-se ao lado dela e acariciou seus cabelos.

A partir daquela noite, eu sabia que estava perdida. As barreiras foram ao chão e nada as colocaria de volta ao seu devido lugar.

Mais tarde naquela noite, ele deixou Emily dormindo. Pela manhã, ela encontrou o script com a declaração sobre a mesa.

Fim do Flashback

E assim começou a montanha russa da minha vida amorosa. Tudo que eu jurei não ser, acabei fazendo. Não sou uma amante realmente, por várias vezes disse não mas como qualquer ser humano eu fraquejo e cedo. Meu lado Brennan está definitivamente estragado. Ao contrário da minha personagem, sou dominada pelo coração, não sou Temperance Brennan.



Continua....

quinta-feira, 24 de junho de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.12

Cap.12



Dia 158

Hoje de novo me irritei com aquele idiota do Daniel. Ainda bem que justo na hora que ia confrontá-lo, Daisy e Laura chamaram minha atenção. Acabei perguntando o que fazer pra Daisy e ela me disse que deveria ter calma pois ela já ouvira falar que o Daniel estava perguntando se eu era comprometida. Ela sugeriu que eu usasse um anel que sugerisse compromisso só por precaução. Embora não concorde muito com a lógica dela, eu acabei colocando uma pequena aliança de brilhante no dedo anelar direito.


Dia 163

Quando acordei hoje, passei por uma série de eventos que não foram bons. Estatisticamente, isso poderia significar um dia ruim. E foi!

Quando cheguei no laboratório, fui direto terminar uma avaliação que estava fazendo ontem numa tíbia. Fiquei desligada do que acontecia ao meu redor durante umas duas horas. Quando percebi, estava sozinha, pelo menos foi o que pensei. Me dirigi até um dos depósitos para pegar umas embalagens apropriadas para alguns particulados que coletei para a paleontóloga avaliar quando ouvi um barulho estranho. Devagar, sai do depósito me protegendo com os objetos ao redor da sala mas não havia ninguém mais ali, pensei ser minha imaginação então voltei para a mesa de análise. Ao debruçar-me com uma lente sobre o objeto a ser examinado, senti alguém me olhando por trás. Era Daniel. Veio com uma conversa estranha, perguntando o que se fazia nas noites por aqui e teve a audácia de me chamar pra sair. Mesmo eu explicando que ele era meu subordinado e que isso não era permitido, ele insistiu. Dizia “quem vai saber?Estamos no meio do nada! E você manda aqui,não? Pode estipular a regra que quiser.” Respondi a primeira coisa que me veio a cabeça: “Eu saberei e isso já me basta, além do mais sou comprometida. “ “Esse anelzinho de nada? E ainda no dedo direito? Não me faça rir! E onde ele está agora? Aqui com certeza não. Deve ser bem algum físico de merda”. Aquilo me irritou ainda mais “Não que eu te deva satisfações mas meu namorado é um ex-atirador de elite e agente federal. Ele chutaria seu traseiro em um segundo e você já era”. Eu estava bufando e acabei por me distrair, quando percebi, ele estava me agarrando por trás e me levantando do chão. O grito foi apenas o reflexo. A criatura me pos contra a parede e pude ficar cara a cara com ele.

Aquele idiota de novo. As palavras que ele me disse. Argh! “Então, gostosa, vamos fazer uma experiência juntos?Seu namorado nem vai saber” Ele me pressionou sobre a parede e esfregou aquelas mãos nojentas pelo meu corpo. Imobilizada, nào consegui me mexer mas então o idiota tentou me beijar e eu aproveitei pra escapar. Quando os lábios dele tocaram os meus, ele relaxou. Mordi os lábios dele e fiz ele se afastar me xingando, aí desci o golpe de defesa sobre ele deixando-o no chão, já coloquei meus joelhos sobre ele imobilizando-o e já ia torcer o braço quando Laura e Mark entraram e me impediram. Ele esbravejava palavrões e me chamava de louca. Imediatamente reportei a agressão ao comitê do projeto e o idiota do Daniel teve que pegar um avião de volta pra Inglaterra.

Já foi tarde! Quem ele pensa que eu sou? Mulher-objeto? Não, mesmo! Temperance Brennan nào leva desaforo pra casa.

Nem penso em contar isso pro Booth. Daniel seria um homem morto. De certa forma até gostaria de ver Booth enche-lo de porrada. Isso me deixaria bem satisfeita.

Dia 170

Ontem me diverti muito e mais uma vez devo isso a Daisy. Como ela conseguiu encontrar em plena Indonésia um bar-karaoke? Fomos passar o fim de semana em Jacarta, tudo porque ela disse que precisavamos de tempo e diversão. Ela disse que era a unica coisa que sabia que eu gostava pois Sweets contara a ela que eu cantei em karaokê e que tinha uma voz muito boa. Laura pareceu não gostar muito da idéia mas Mark adorou. Ele foi o primeiro a escolher uma música dos Beatles pra cantar.

Eu acabei cantando a minha preferida de karaokê e invariavelmente lembrei de Booth. Fiz uma nota mental para escrever a ele.Todos me elogiaram muito, se cuida Cindy Lauper!

Além do karaokê tinha uma banda muito bacana que interagia com a platéia e a convidava para cantar com eles também. De tanto Mark me aperrear sobre rock, dizendo que Beatles isso, Beatles aquilo, resolvi mostrar a ele o que é boa música. Subi ao palco e perguntei ao grupo se podiam me ceder a guitarra e me acompanhar num solo. Não deu outra, a noite estava ótima, faltava apenas meu parceiro.


Dia 172

Finalmente terminei a carta de Booth hoje e coloquei no correio. Espero que ele goste.

Tinha parado de ler o livro mas preciso voltar, só pra constar não fui com o jeito desse tal de Mr. Wickham. Espero que a Elizabeth não se deixe levar por ele. Vou ouvir Coldplay agora.


Dia 185 – Afeganistão

Booth acabara de sair de uma reunião com os seus superiores. Estava muito feliz com a repercussão do seu trabalho e com a resposta de uns questionamentos que recebera. Faltava apenas uma única coisa que seria capaz de deixá-lo ainda mais feliz, notícias de Brennan.

Ao cruzar com um dos seus cabos no corredor, o mesmo lhe entregou alguns papéis e entre eles, Booth percebeu um envelope amarelo. O sorriso tomou forma no rosto. Era ela. Rapidamente ele livrou-se das demais papeladas e sentou-se a sua mesa de instrutor na sala de aula vazia. Começou a ler.


Dear Booth,

Só posso começar essa carta agradecendo a você. Mais uma vez, suas palavras e conselhos foram essenciais para que eu entendesse parte do que acontecia comigo. Seu jeito de enxergar a mim mesmo de longe ainda me surpreende. Aliás, já perdi a conta das vezes que você já me aconselhou. De qualquer forma, eu acabei seguindo seus conselhos.

As coisas por aqui apertaram, temos muito trabalho e mal tive tempo pra ler ou ouvir música. Recebemos pessoas novas na equipe e tivemos alguns contratempos mas tudo resolvido agora.
Voltando aos conselhos, você não vai acreditar no que Daisy fez. Acredita que ela encontrou um karaoke aqui ? fomos no último final de semana. Me diverti muito, cantamos, bebemos. A diversão só não foi maior porque você não estava aqui comigo, estava nos meus pensamentos e quando tomei a guitarra do grupo emprestada, nossa música fez sucesso. Hot Blooded,baby! Faltou meu parceiro de cantoria.

De qualquer forma,queria que soubesse que estou bem. Espero que as coisas aí pelo Afeganistão estejam sob controle.

Se cuida... beijo,

Bones

PS.: Não fique se gabando mas sinto sua falta :)



Ao terminar de ler, o sorriso continuava nos lábios. Sua Bones estava mudando e ele sentia que aos poucos ela estava percebendo que há outro sentimento além da amizade e ele achava que isso não ia demorar muito mais. A sua parte, ele faria.

Pegou uma folha de papel e começou a responder a ela.



Continua...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.2


Cap.2



Emily chega em casa e vai direto para o chuveiro. Depois de um bom banho, ela já de pijamas vai até a cozinha e se serve de uma taça de vinho levando a garrafa até a sala. Sentada no sofá, ela começa a pensar alto.

Como foi que cheguei aqui? Nessa situação? Quando ganhei o papel de Temperance Brennan sabia do desafio mas nunca pensei encontrar pessoas tão maravilhosas no ambiente de trabalho. Todos sem exceção mas David, bem ele é outra história.

Seu jeito honesto, brincalhão e carinhoso logo teve espaço comigo e a amizade aconteceu em minutos. Verdadeiros amigos de longa data. A amizade evoluiu e viramos confidentes. No meu íntimo, sabia que eu brincava com fogo e a amizade com David poderia facilmente ultrapassar a linha tênue de um outro sentimento. Além disso, David é muito esperto e galante. Não foi uma nem duas vezes que ele tentou me beijar, fosse em entrevistas ou em momentos de bastidores, ele sempre tentava. No início, achava engraçado mas com o tempo fiquei envergonhada. Isso porque comecei a olhá-lo de maneira diferente. Não era mais engraçado, era constrangedor.

Não sei precisar quando efetivamente me apaixonei por ele, talvez entre os bons momentos da segunda temporada. Quando soube que iria beijá-lo naquele episódio de natal já na terceira temporada , fiquei extremamente nervosa. E se eu der bandeira? Tinha que ser algo convincente e sem suspeitas. Ele ainda me provocou querendo ensaiar. Foi de momento e a apartir dali, tudo realmente mudou. David passou a ser o meu objeto de afeição, de desejo que infelizmente tinha que ser reprimido. Não que o considerasse descartável, de jeito nenhum! Era a vontade de te-lo em meus braços...

Ela virou a taça de vinho e tornou a encher o copo.

O segundo beijo aconteceu de maneira inesperada.


Foi nas filmagens do episódio 4x19 quando ficamos cara a cara com David me imprenssando na parede. Alguém sem querer no estúdio espirrou e derrubou uma das luzes de apoio e o diretor teve que falar o “Corta!” mas a ligação entre eu e David era tão grande que não percebemos e permanecemos sem quebrar o olhar. E de repente, eu me denunciei e entreabri os lábios, pelo menos eu gosto de pensar que fui eu que dei a permissão e ele me roubou um beijo. Meu corpo todo ficou em alerta, um arrepio percorreu minha espinha, ele pressionou o corpo contra o meu e eu cedi aqueles lábios. O beijo deve ter durado uns dez segundos e acabei empurrando-o sem fôlego e brigando com ele, chamando-o de louco.


Foi muito difícil regravar aquela cena, tensa. Era cada vez mais eminente a quebra de limites, as situações no série entre nossos personagens também contribuíram, não houve um só momento em cenas supostamente românticas que David não tivesse tentado um contato, outras vezes eu mesma me deixei levar, era uma questão de tempo, da oportunidade certa .... e finalmente ela apareceu.

Um toque de celular conhecido tira Emily dos seus desvaneios. O sorriso abriu-se nos lábios. É ele.

- Oi...

- Hey, o que você está fazendo?

- Saboreando uma taça de vinho, David você sabe que horas são?

- Sim, mais de uma da manhã.

- Você não deveria estar dormindo? Está em casa?

- Estou mas até onde eu sei, estou de folga. Você que deveria dormir, não vai gravar amanhà?

- Vou...mas não consegui ter sono ainda, estava perdida em pensamentos.

- Eu estava neles?

- David...

- Já respondeu.

- Porque ligou?

- Você me disse pra ligar. Eu só esperei para ser no outro dia, não quis parecer ansioso.

Ela riu.

- Imagina!

- Quer companhia? Posso ajudar você a virar a noite.

- Não, David. O vinho é boa companhia.

- Emily, promete que a gente não vai deixar de se falar nesse período? Diz que você vai ligar pra mim, pra saber como eu estou.

- David... não brinca com fogo.

- Eu adoro o fogo.Especialmente um de brilhantes olhos azuis. Promete? Como amiga vai...

Um longo suspiro foi ouvido.

- Ok, como amigos.

- Yey! Agora estou mais feliz.

- Acho bom você ir dormir, não quero confusão pro meu lado.

- Boa noite, Em.

- Boa noite, David.

- Sonha comigo...

- Você é impossível hein?!

- É parte do meu charme. Beijo.

- Outro.

Desligou o telefone. Agora vou dormir mais feliz também David.


Uma semana depois....


Emily nem acreditava que estava livre! Agora sim ela teria um tempo para si. Despedindo-se do pessoal do elenco, ela saiu do estúdio e nem bem sentou na frente do volante ligou para sua massagista e avisou que estava precisando de seus cuidados e já saiu.

Ao chegar no salão já instalada, ela deitada de costas tinha o celular em mãos e um dilema a resolver: ligo ou não ligo?

Desde cedo, Emily estava pensando nele e agora ela ainda não sabia o que fazer.

Uma semana sem falar com alguém que você já é acostumada a passar 10,12 horas por dia é muita coisa. Ainda mais quando esse alguém é David. Ele é totalmente espaçoso, presente, carinhoso. Ficar longe dele provoca uma sensação estranha de vazio, de marasmo. Talvez me contente apenas em ouvir sua voz, saber como ele está, o que está fazendo. Não é pedir muita coisa,hum? E acredito não correr perigo, afinal é só um telefonema nada de mais.

Sentindo as mãos suaves da massagista desfazer os nós da suas costas, ela sorriu e apertou o botão verde do celular. No terceiro toque, ele atendeu.

- Que milagre! Pensei que já tinha me esquecido.

- Oi, pra você também David.

Amo ouvir essa voz...

- Oi, amore... como você está? Já de folga?

- Finalmente. Agora vou poder descansar um pouco.

- E no que você está pensando?

- Talvez numa viagem.

- E me deixar sozinho aqui?

- Até onde eu me lembro você não mora só. E você, o que anda fazendo?

- Brincando de videogame, bola, matando as horas do dia, me mantendo ocupado de maneira suficiente a não me deixar pensar em você mas a noite... as noites são impossíveis!

- Não diz isso...

- Quero te ver, por favor, Em!

- Não posso!

- Pode... não me deixa triste. Tenho uma idéia! Venha me ver jogar hockey amanhã na L.A. arena as 15h. Depois tomamos um café e conversamos. Que tal?

- Hummmm

- Toda essa alegria? Sabia que ia gostar.

- Não, esse gemido não foi por você, foram as mãos maravilhosas de Paty, minha massagista.

- Como? Você está nua, fazendo massagem?

- Sim, porque?

- Ah, não acredito! Você é má Emily! Como ousa me ligar quando está nua numa mesa de massagem?

- E o que tem de mais seu bobo?

- Tudo!!! Como você acha que vou ficar agora? Pensando no seu corpo perfeito e cheio de óleo, cheirando minhas mãos podendo passear por ele... isso é tortura.

OMG! Tortura é o que você está fazendo com essas palavras ao meu ouvido! Droga David! Meus mamilos estão doidos só de ouvir isso.

- Hey....quer parar?

- A culpa é sua! Agora você vai ter que se encontrar comigo. Amanhã, sem falta.

Droga, não consigo resistir. Sei que posso pagar caro por isso mas é mais forte que eu.

- Ok, estarei lá.

- Um beijo linda...

- Beijo e juízo.

- Hum que maravilha, Paty... estava mesmo precisando dessa massagem.

Também preciso de outra coisa mas só pagando pra ver amanhã.


Continua...

terça-feira, 22 de junho de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.11

Cap.11





Dia 145



Finalmente consegui baixar a discografia do Coldplay. Ainda não escutei nada só que já carreguei no meu ipod. Estou bastante curiosa para ouvir as músicas e as letras. Ah, hoje recebi a informação de que daqui a dois dias chegam mais três membros para realizar mais análises específicas e ajudar o time em algumas áreas. Dois PhDs e uma doutoranda, Geólogo, arqueólogo e paleontologista respectivamente. Espero que sejam tão boas quanto o currículo mostra.

Dia 148


Ontem recebi junto com os outros membros da equipe os 3 novos profissionais. A primeira impressão tive contato com a paleontóloga Laura que me pareceu bem competente e também simpática. O geólogo Mark é britânico formado por Oxford e também parece ser na dele. Como diria Booth, um típico cientista de laboratório, nerd.

Ainda não conheci o arqueólogo pois assim que chegou foi chamado pelo seu companheiro para acompanhá-lo no site. Apenas sei seu nome, Daniel. Amanhã certamente falarei com ele.


Dia 150

Hoje fiquei profundamente irritada! Se fosse em outros tempos, eu tinha dado um soco na cara daquele idiota. Sujeito abusado esse tal de Daniel. Primeiro mal cumprimentou minha equipe e já foi botando banca se sentindo o dono do pedaço. Criticou o trabalho da Daisy e ainda fez a seguinte declaração :”É, não se pode esperar muito de antropólogos”. Ai eu perdi a compostura. Retruquei perguntando porque ele pensava que era melhor que eu e quando me olhou, ah! Que raiva! Ele me olhou dos pés a cabeça, me secando... e ainda teve a audácia de lamber os lábios e dizer que muito se admirava que uma mulher linda como eu pudesse perder seu tempo com esses cientistas medíocres. Disse que eu e ele devíamos tocar sozinhos esse projeto e quem sabe fazer outras coisas mais interessantes. Ele roçou o dedo no meu braço e aí perdi a cabeça. Num movimento rápido, eu entortei o dedo dele sem pena. Ele me chamou de louca e eu respondi que o único medíocre ali era ele e que ele não tinha nem um terço da minha experiência e competência e se ele ousasse tocar um único dedo em mim novamente, ele seria demitido por mim com prazer.

Odeio gente prepotente e abusada. Pior, ele me chamou de Ice Queen e frígida se não fosse a Daisy e o Mark tinha avançado e quebrado a cara dele. Nessas horas é que gostaria de poder esquecer minha posição no projeto e encher aquele palhaço de porrada. Eu ainda tenho a impressão de que ele vai aprontar. Mais uma dessas e vou tomar uma decisão drástica não me interessa se ele é formado em Harvard ou se é indicado de qualquer pessoa importante, se fizer besteira vai se ver comigo.


Dia 155

Parece que as coisas acalmaram. O abusado está muito ocupado no site com seu companheiro pra ficar tirando gracinha. Recebi um postal de Angela hoje, ela está na Toscana. Está tudo bem com ela e voltou a pintar. Apesar de cansada, ainda vou ler hoje. Não acredito que já estou a cinco meses aqui. Parece uma eternidade. Queria muito saber notícias de Booth. Acho que vou escrever mais uma vez pra ele.





Continua...