quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

[Bones Fic] Between Love & War - Cap.1

Between Love & War

Autora: Karen Jobim
Classificação: NC-17
Gênero: AU
Advertências: Angst,Drama,Romance
Capítulos: 1 de ?
Completa: [ ] Sim [X] Não


Nota da autora: Essa fic é bem diferente das outras que já escrevi. Nela, B&B não se conhecem (ainda). Booth é um capitão do exército, Brennan uma cirurgiã neo-natal famosa. As personalidades são quase as mesmas mas em um novo contexto. Vocês não verão todos o elenco de Bones aqui,ok? Espero que gostem.

Resumo: Booth está de serviço a um ano no Afeganistão. Está cansado. Brennan é uma workaholic que não se dedica a curtir a vida mesmo com todos os conselhos da sua melhor amiga, a artista plástica Angela Montenegro. Mas isso está prestes a mudar...


Between Love & War

Cap.1


Afeganistão – 3 anos atrás


Booth estava sentado sobre uma pedra com o olhar no horizonte. Hoje fazia exatamente um ano que ele estava ali. Estava cansado. Ele tinha orgulho do trabalho que fazia representando seu país porém algumas vezes ele não entendia o propósito de certas guerras. O trabalho dele era de treinamento. Como exímio atirador de elite, ele tentava passar a jovens soldados táticas de guerra por ele aprendida seja na guerra do golfo, em represálias contra o Iraque e no próprio Afeganistão. Raramente ia a campo.

Ele sentia falta da sua cidade. New York era sua paixão. Criado no Queens, ele amava cada pedacinho daquela cidade. Queria muito caminhar pelas avenidas largas e iluminadas e fazer um passeio com direito a piquenique.

Também fez boas amizades no campo de concentração mas o seu melhor amigo era um rapaz mais jovem que ele. Wendell. Era sargento do exército apenas pela insistência de sua familia. Seu pai já falecido era do exército. Apesar de ótimo companheiro de guerra, forte, destemido e bom de tiro, Booth sabia que essa não era nem de longe a vocação do garoto.

Suas reflexões foram cessadas assim que o próprio Wendell sentou-se ao seu lado.

- O que faz aqui sozinho Capitão? Os rapazes estão jogando poker, estavam procurando pelo senhor.

- Não, hoje não quero jogar.

- Pensando na vida?

- Sim, lembrando da minha amada New York. E de quanto tempo eu já perdi aqui nessa terra.

- É verdade, eu espero ansioso pelo dia que alguém vai chegar e me dizer que posso voltar aos Estados Unidos.

- Você pretende voltar a estudar?

- Claro que sim. Toda vez que lembro que parei a faculdade de medicina no terceiro ano. Hoje poderia estar tão próximo de fazer as provas para estagiar e depois a residência.

- Vou torcer por você. Ainda quero ver você se transformar num grande médico. Eu vejo o jeito como você cuida dos seus companheiros feridos, a noite vejo você lendo aqueles livros... você vai sim realizar seu sonho,Wendell.

- E você capitão? Qual o seu sonho?

- Ah, sou uma pessoa modesta. Não tenho grandes sonhos, quero apenas o que todos querem: fazer o que gosto, me apaixonar perdidamente por alguém,casar, constituir família.

- E o que pretende fazer em New York?

- Eu não me iludo, continuarei no exército. Ajudando a formar homens de bem e servindo o meu país.

- Você reclama mas gosta disso aqui.

- Gosto sim de ensinar mas isso eu poderia fazer lá.

- Somos dois sonhadores, ansiosos por uma notícia que nos leve de volta a nossas origens.

- É,Wendell. Espero que esse dia não demore tanto.


New York
Hospital Presbiteriano de NY


Brennan estava no conforto médico. Ela descansava um pouco. Estava de plantão até às sete da manhã. 24h no hospital. Para muitos médicos, isso era um verdadeiro suplício. Não para ela. Dr.Brennan amava estar dentro de um hospital, principalmente dentro de uma OR. Formada em medicina com especialização em ginecologia/obstetrícia, ficou famosa pela sua dedicação em cirurgia neonatal. Cirurgiã neo-natal famosa na costa leste, ela como diziam os crentes, operava milagres. É claro que Temperance Brennan não acreditava em nada disso. Todos os seus feitos e as vidas que salvara deram-se por meio da ciência. Ciência esta que foi a grande responsável por ela ter se tornado quem ela era hoje.

Abandonada pelos pais quando tinha 15 anos, ela bolou em vários lares adotivos, não se dera bem com nenhuma família e sempre retornava para o sistema. Certa vez, conheceu um senhor que costumava visitar o lar para dar a eles suprimentos, presentes, fazia doações para as crianças. Chamava-se Max. Ele observou a forma como Temperance devorou um livro de curiosidades sobre ciência. Além disso, já reparava que ela era mais inteligente que a maioria e tentou se aproximar dela dando-lhe livros. Foi assim que Brennan se apaixonou pela ciência e decidiu que seria médica.

Anos depois, ela recebeu a notícia de que o velho Max falecera mas que ela foi a última pessoa a ser lembrada por ele e recebeu cerca de 50.000 dolares. Ela tinha acabado de entrar para a Universidade como bolsista e esse dinheiro veio bem a calhar enquanto estudava. O bipe soou.

911...acidente de carro

Brennan se levantou e espreguiçou-se, tinha trabalho a fazer.

Ao chegar no PS, ela viu 3 corpos bastante ensanguentados. Dois rapazes e uma moça, grávida. Brennan correu até a maca.

- O que aconteceu?

- Ela mal respira doutora, pulso fraco, hemorragia, o bebê corre risco de vida.

- Vamos para a OR2.

Ela sai correndo empurrando a maca.

Depois de 3 horas, ela finalmente deixou a sala de cirurgia. A mãe ainda corria risco de vida. O bebê, um menino pesando 2,6 kilos, passava bem. Temperance estava exausta. Seu plantão terminaria daqui a meia hora mas ela já estava preocupada o bastante para ficar ali por mais algumas horas apenas para se certificar que o bebê e a mãe ficariam bem.

Essa era Temperance Brennan, uma mulher dedicada a ciência, disposta a tudo para salvar vidas e sem a mínima preocupação com a sua própria.

Ao chegar em casa, próximo das 9 da manhã, encontrou sua roommate já de saída.

- Sweetie! Esperei você para tomar café!

- Ah, Angie desculpe. Tive que ficar um pouco mais um bebezinho que nasceu de madrugada, eu não podia sair sem saber se estava tudo bem com ele.

- É, sempre um paciente, um bebê, uma mãe... amiga eu admiro você, sério! Acho a sua dedicação incrível mas Tempe já tá na hora de você cuidar um pouquinho de si mesma. Precisa espairecer, viver. Você vive em New York mas garanto que faz mais de um ano que você não visita o Central Park.

- Nem faz tanto tempo assim, foi naquele piquenique com você em... julho.

- Do ano passado! Já estamos terminando agosto.

- Ah, eu não posso e quando vejo a tanto de vidas que ajudei a salvar, isso me deixa satisfeita.

- Tá, não vou discutir isso agora. Preciso trabalhar. Vai dormir, você tá com olheiras enormes.

- Tchau,Angie.

Brennan pegou uma caneca de café e um croissant. Sentou-se no sofá. Após o primeiro gole no café quente, ela se pegou pensando. Estava mesmo cansada. Ela não admitia mas sabia que a amiga tinha razão. Ela precisava diminuir o ritmo, mas porque? Para ficar em casa? Não gostava de se sentir inútil. Ela fechou os olhos.

Ainda assim, ela se sentia só. Isso parecia ser algo constante na vida dela. O relacionamento mais sério que tivera acabara mal. Infelizmente Brennan sentiu a dor da traição cedo demais e isso a deixou desgostosa com os homens. Por si só, decidiu que ela não precisava sofrer e para isso evitava os relacionamentos. Seu último envolvimento com alguém não passava de sexo casual. Temperance não tinha vergonha de dizer: nunca se apaixonara. Sua desculpa? Sempre esteve focada na ciência, na carreira e logo após se firmar ela se dedica a salvar vidas tal como jurou repetindo as palavras de Hipócrates.

Cansada, ela seguiu para o seu quarto. Jogou-se na cama e adormeceu imediatamente.


Duas semanas depois


Booth estava recolhendo algumas armas quando Wendell entrou correndo no galpão.

- Capitão, capitão!!!

- Que foi sargento? Estamos com problemas?

Wendell parou e tomou fôlego.

- Não Capitão, fomos liberados. Nós vamos para casa.

- Sério?

- Sério! Veja!

Wendell estendeu um papel a ele. Booth ao ver a assinatura do general, sorriu. O sorriso transformou-se em gargalhada. Ele abraçou o amigo.

- Sabe o que me deixa mais feliz, Wendell? Essa frase aqui...

Ele apontou para o canto do papel.

- Por tempo indeterminado.

- Vamos, Capitão. Temos que arrumar as malas.

Os dois deixaram o galpão sorrindo. Na manhã seguinte, Booth e Wendell entraram num avião com destino a New York. Ao olhar o Afeganistão de cima, Booth sentiu um alívio percorrer seu corpo. Sobrevivera mais uma vez. A felicidade tomava conta dele e saudade era uma palavra que ele certamente não usaria quando pensasse no Afeganistão novamente.


New York


Brennan deixava mais uma vez a OR. Infelizmente, após declarar o óbito de uma recém-nascida. Ela correu para as escadas de emergência. Apesar da pose de durona, Brennan tinha um coração enorme e quando ela um paciente morria em sua mão, ela se sentia péssima principalmente quando era bebês novinhos. Ela esmurrava a parede e deixava as lágrimas cair. Era uma das poucas vezes que ela se deixava chorar. A cada paciente que perdia, ela buscava forças para salvar mais vidas e caía de cabeça no trabalho.


Dias atuais


Booth caminhava pela rua. Ele adorava a sua vizinhança. Quando voltou para NY não tivera dúvidas em se estabeler no village. Além das facilidades de restaurantes, diversão, serviços, ele morava de frente ao metrô o que ajudava no seu dia-a-dia. Ainda trabalhava para o exército formando novos soldados. Lecionava na academia várias disciplinas dentre elas estratégia de guerra. Desde sua volta aos Estados Unidos, ele tivera alguns relacionamentos mas nada muito sério. Continuava solteiro.

Esporadicamente ele ainda falava com Wendell, pelo menos a cada duas semanas. Ele estava no último ano da faculdade e estava se preparando para os exames que lhe garantiriam a residência.
As vezes, ele não gostava de admitir mas sentia-se sozinho. Queria muito encontrar alguém especial disposta a curtir a vida como ele. Esse dia ainda não chegara.


Hospital Presbiteriano de NY


Brennan saia da OR, nascera mais uma menina. Enquanto ela preenchia o prontuário com os resultados da cirurgia, viu Mark se aproximando.

- Hey, dia agitado?

- Não, essa foi a primeira cirurgia de hoje.

- Você sai as 7?

- Saio, porque?

Ele se aproximou dela e acariciou o braço, falou meloso.

- Pensei em tomarmos um drink, namorar um pouco, talvez jantar e depois...

Ela riu.

- Já sei o que o depois significa.

- E o que acha?

- Parece ser uma boa idéia.

- Você merece um trato especial depois de salvar tantas vidas.

- Concordo mas hoje não vou fazer isso. Tenho as entrevistas com os estudantes da residência. Espero encontrar bons futuros médicos.

- Te espero as 7:30 no Guilty.

- Até lá...

Temperance seguiu para a sala de reunião. A uns dois anos, ela acabara se envolvendo com Mark, um cirurgião cardio-toráxico bastante competente e muito bonito. Ok, ela estava sendo modesta, Mark era gostoso mas também galinha, não queria compromisso nenhum portanto o melhor parceiro que Brennan podia ter. Ela gostava de estar na companhia de Mark, o que tinham era apenas para satisfazer suas necessidades básicas e o homem era um show na cama.

Na primeira hora, a Dr.Brennan entrevistou 4 candidatos juntamente com outro colega, apenas um parecia realmente atender o perfil que procuravam. Mais uma bateria de entrevistas e 3 novos escolhidos. O hospital precisava de seis internos ao todo e Brennan ainda não tinha encontrado o ideal para trabalhar com ela. Não que ela pudesse escolher mas até esse momento gostara apenas de um dos candidatos. A última leva de estudantes trouxera 4 novos rostos duas mulheres e dois homens. Um rosto chamou atenção dela. Ele parecia nervoso.

- Como você se chama?

- Wendell Bray.

- Você tem um bom desempenho na Universidade. Apesar de... 27 anos? É isso mesmo?

- Sim, estive servindo o exército por pouco mais de um ano e nesse período não pude cursar a universidade. Assim que voltei aos USA eu retomei os estudos.

- Certo. Você sempre quis exercer a medicina Wendell?

- Sim, desde meus 15 anos. Infelizmente tive que lutar muito para conseguir. Meu pai era do exército e morreu quando eu tinha 16 anos. Ele não queria que eu fizesse medicina, queria que eu seguisse carreira no exército como ele. Por isso me alistei e fui para o Afeganistão. Era uma espécie de dívida que eu tinha com meu pai.

- Entendo.

Brennan examinava a ficha dele. Gostara do rapaz, era perseverante e teve que cruzar obstáculos como ela para estar ali.

- Desculpe mas eu não posso evitar, você é a famosa Dr.Brennan. Eu sou um grande apreciador do seu trabalho. Gostei muito e concordo com a sua explanação na revista Scientifican American do mês passado sobre resultados metabólicos na cirurgia neonatal.

- Obrigada, Sr.Bray. você poderia esperar na antesala?

- É claro. Foi um prazer conhecê-la.

Depois de mais uma entrevista, eles se decidiram. Chamaram Wendell e mais uma moça para comunicarem que estavam aprovados para o programa.

Ao sair do hospital, Wendell estava nas nuvens. Ligou para a mãe e deu a boa notícia, teve que acalmá-la pois só fazia chorar.

Mais tarde, Brennan deixou o hospital e foi encontrar com Mark. Assim que ela chegou, ele acenou para ela. Levantou-se e beijou-a.

- E então? Conseguiu selecionar os internos?

- Ah,sim. Acho que pelo menos a metade tem chance de sucesso.

- Ouch! Você é muito exigente.

- Não, sou realista é de vida humana que estamos falando.

- E não sou exigente, sou seletiva.

- E por isso você me escolheu certo?

Ele a abraçava e mordiscava a orelha dela.

- De certa forma, você é atraente e bom de cama. Para mim é suficiente.

- Ah, adoro o fato de você ser tão carinhosa.

- Que tal pedir uma gin tônica para mim? E enquanto ela não chega...

Brennan puxou-o pela camisa e tascou um beijo sensual nele.

Do barzinho, foram direto ao apartamento dele onde transaram e acabaram por adormecer juntos.

Ela acordou pela manhã com o celular tocando. Angela.

- Oi..

- Onde você está? Não me diz que ficou no hospital de novo?

- Estou no apartamento do Mark.

- Ah, se lembrou que precisa espairecer de vez em quando. Ainda bem!

- Também sinto desejo e tenho direito.

- Claro! Apesar de não ter futuro nenhum nessa relação... de qualquer forma, liguei pra saber onde você se meteu. Que tal dar uma passada na minha galeria hoje? Podíamos almoçar juntas.

- Ok, hoje não estou de plantão.

- Ótimo! Te espero lá pro meio-dia. Podemos comer no Whole Foods.

- Tá, Angie. Até mais tarde.

Brennan se levantou e foi para a cozinha. O apartamento estava deserto. Tirou a caixa de suco da geladeira e ligou a cafeteira. Encontrou um bilhete preso a um magnético.

“Estou de plantão. Fique a vontade. Adorei a noite! Bjos, Mark”

Ela tomou o suco e suspirou. Rotina, a boa e velha rotina.


Academia do Exército


Booth acabara de ministrar sua última aula de hoje. Ao encontrar com Jeff no corredor, recebeu um cumprimento de respeito e logo deu a despensa.

- Fala, Jeff.

- Professor, nós iremos fazer uma festa ao final do curso. Vamos comemorar a formatura dos novos recrutas e queríamos sua presença.

- Festa? Aqui na academia?

- Não, será na casa do Ryan que mora no Upper East Side. Bebidas,garotas,amigos e banda tudo que uma boa festa deve ter. E aí, o que me diz?

- É posso aparecer. Quando será? Sem ser nesse sábado, o outro.

- Isso, às 8h. Tai o endereço.

Ele entrega um papel a Booth.

- Jeff, se importa que eu leve um amigo, ele também foi do exército.

- Claro que não, pode levar. Vejo o senhor lá.

Booth pegou o celular e discou para Wendell.

- Oi, Wendell.

- Capitão! Queria mesmo falar com você.

- Wendell, eu já te disse que para você é Booth. Sem formalidades de exército, somos amigos.

- Desculpe, é a força do hábito. Preciso contar a novidade! Você está falando com o mais novo interno do Hospital Presbiteriano.

- Sério? Isso é ótimo,cara! Eu disse que você conseguiria ser médico.

- Ah, estou muito feliz e ainda conheci uma das médicas que mais admiro - Dr.Brennan. além de competentíssima no que faz, ela é linda. Sabe aquelas mulheres de tirar o fôlego?

- Wendell, cuidado. Você está só começando...

- Não Booth, só estou mencionando.

- E quando começa?

- Daqui a duas semanas.

- Então precisamos comemorar. Vai ter uma festa dos soldados no próximo sábado, Upper East Side, tá afim?

- Mas só terá soldado?

- Nah. Mulheres,bebidas, música...

- Ah, agora melhorou. Eu topo.

- Eu te ligo para acertar os detalhes. Podemos nos encontrar na Grand Central Station ás 8h.

- Combinado,eu espero sua ligação.

XXXXX

Brennan checava o relógio. Mais de 11 e meia. Ela tinha que pegar o metrô. A galeria de Angela ficava na W 65th St próxima ao Lincoln Center. Ela saltaria na estação de lá e iria a pé. A linha vermelha estava bem cheia. Ela chegou a galeria quase meio-dia e meio.

- Ufa! Me atrasei.

- Tudo bem amiga, estava mesmo atarefada e bem acompanhada.

Ela sorriu para amiga mostrando o rapaz a seu lado.

- Tempe, esse é Ryan. Ele trabalha para o exército. É sargento. Formado pela universidade de NY em Engenharia de comunicação. Temperance Brennan, minha amiga e cirurgiã, a melhor.

Brennan estendeu a mão.

- Prazer.

- O prazer é meu.

- Ryan é cliente da galeria. Ele está aqui encomendando umas peças para dar de presente a mãe dele.

- Ah...

- Está tudo certo, Ryan. Estarei começando os trabalhos e na primeira semana de setembro te ligo.

- Obrigado,Angela. E não se acanhe apareça na festa, o convite é extensivo.

- Vou pensar querido.

Ele se despediu dela com um beijo no rosto e acenou para Temperance. Saiu.

- Ele é uma gracinha não?

- Angela... é cliente.

- Olha quem fala! Você dorme com seu colega de plantão. E aliás, para seu governo, Ryan é meu amigo. A mãe dele foi uma das minhas primeiras clientes e foi ele quem instalou o sistema de segurança da galeria.

- Não sabia disso.

- Que tal irmos andando? Estou morrendo de fome!

Angela pegou sua bolsa e saiu puxando a amiga.

- Não vamos pegar o metrô?

- De jeito nenhum. Vamos caminhar.

- Angela são quase dez quarteirões!

- Caminhamos, conversamos, observamos a paisagem e de repente estaremos lá.

E assim fizeram. Chegaram ao Whole foods e após escolherem o que comer sentaram-se numa mesa de canto. Angela puxou conversa.

- O Ryan me convidou para uma festa no próximo sábado. Festa do pessoal do exército. Ah, já estou sonhando com aqueles homens grandes, fortes...

- Você vai?

- Claro que sim e você vai comigo e trate de trocar plantão se tiver.

- Quem disse que vou com você?

- Você não tem querer, precisa sair e conhecer gente nova. Chega desse ambiente de hospital e médicos. Vamos conhecer uns soldados.

Ela riu. Adorava o jeito de bem com a vida de Angela.

- Vou pensar.

- Nada disso. Bren, você precisa sair. Queria muito te ver sorrindo, amando, um homem faz falta viu?

- Eu tenho um homem.

- Não, você tem um objeto sexual, um brinquedinho que você usa sempre que tem vontade. Não me entenda mal, acho Mark um pedaço de homem mas ele não quer nada sério.

- E nem eu, por isso é ótimo. Exatamente o tipo de relacionamento que preciso.

- Mentira! Você se fechou para o amor, a vida, você teve uma decepção. Isso acontece com todo mundo. O tempo está passando. Você não é mais uma jovem de 20 anos. É uma mulher bem sucedida com mais de 30 e sem vida social.

- Que foi? Você tirou o almoço para me analisar? Você sabe que eu detesto psicologia.

- Sei e não sou psicóloga. Estou sendo sua amiga. Eu sei que você se faz de durona,independente mas no fundo sabe que tenho razão. Você quer as mesmas coisas que as outras pessoas.

Brennan suspirou. Tomou um gole do seu chá e mudou o rumo da conversa.

- Acho que encontrei um interno muito bom esse ano.

- Ele é bonito?

- Angela! Ele é bem inteligente e batalhador...

A conversa das duas seguiu por mais de uma hora. Depois despediram-se e Brennan aceitou o conselho da amiga para passear na vizinhança. Passou um tempo na Borders, tomou um café e resolveu cortar o Central Park para pensar na vida.

Viu vários pais supervisionando os filhos brincarem. Outros colocavam os barcos no lago e festejavam ao ver o mesmo deslizar pela água. Uma garotinha linda de olhos azuis brincava com uma bola e chutou-a em sua direção. Brennan pegou e entregou a ela. A garota se encantou com seu colar. Brennan brincou um pouco com a criança sob os olhos atentos da mãe. Com um beijinho na barriga ela seguiu seu passeio. Ao avistar um carrinho de cachorro quente, ela sentiu uma vontade imensa de comer um.

Ali perto, Booth estava sentado na sombra de uma árvore com um ipod no ouvido. Alguns garotos jogaram futebol ali perto. A bola escapou e foi parar nos pés de Booth. Ele se levantou e começou a fazer embaixadinhas.

- Hey, tio! Devolve a bola aí...

Booth ainda fez alguns toques e chutou. A bola fez uma curva e acertou em cheio a mão de Brennan que segurava o hot dog melando toda a blusa.

- Droga!

Ele correu até ela. Pegou a bola e devolveu para os meninos.

- Eu não acredito! Só pode ser brincadeira!

Brennan tinha a blusa toda melada de mostarda e ketchup.

- OMG! Desculpe moça, foi minha culpa os meninos pediram a bola e...

Booth se calou quando a viu levantar o rosto e o fitar. Ela era linda, espetacular. Ele ficou boquiaberto diante dela.

- Definitivamente não devia ter seguido o conselho de Angela. Droga.

- Er...d-desculpe.

- Foi você quem chutou a bola?

- Foi, ia devolver para os garotos e ela fez uma curva e...

- Tá entendi. Não importa já perdi meu hot dog mesmo.

- Eu te compro outro.

- Não precisa. Perdi a vontade. Você é bem grandinho para jogar futebol não?

- Gosto de esportes, mas eu não estava jogando.

Brennan sentiu a raiva se dissipar. Suspirou. Só então reparou no homem a sua frente. Era muito

bonito. Másculo. Do estilo que ela gosta.

- Tem certeza que não quer mesmo o hot dog? Você pode sentar ali debaixo da árvore, que tal?

- Não, vou pra casa.

Booth passou a mão na cabeça nervoso. Não queria que ela fosse.

- Por favor, é o mínimo que posso fazer depois de ter te sujado.

Ela o observava. Havia algo nele diferente. Aqueles olhos, pareciam hipnotiza-las.

- Um hot dog. Depois vou pra casa. Não posso andar por aí toda suja.

- Ah, mas isso eu posso resolver. Espere ali debaixo da árvore.

Sem esperar resposta, Booth desapareceu da frente dela.




Continua......

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

[Bones Fic] Bored (NC-17)

Título: Bored
Autora: Karen Jobim
Classificação: NC-17
Gênero: One-shot.
Advertências: Sexo, puro e simples sem storyline. Fantasia sexual.
Capítulos: One-shot
Completa: [ x] Sim [] Não


Nota da Autora: A idéia dessa fic surgiu do nada! Queria apenas escrever uma NC, decidi escrever uma rapidinha! Leiam sem compromisso e esqueçam tudo o que vocês viram em Bones. Pra se situarem em algum lugar entre a S4 e a S5 apenas relaxem e enjoy!


Disclaimer: Booth está entediado... e quando isso acontece Brennan pode ser o antídoto.

Essa fic é dedicada a JaqB e Fernanda por manterem o NFF de Bones sempre ativo! Bjks!

Um agradecimento especial a @Estebones, @luceliadutra e @Team_Brennan por dividir noites engraçadíssimas com minha pessoa e alimentar minha imaginação. Tks!

NC-17!!!!



Bored


FBI Headquarters


Booth estava em sua sala entediado. Durante toda essa semana ele estava preso no escritório. Nada de caso e por isso, seu chefe pediu para ele fazer um monte de relatórios. Papelada. Isso deixava Booth louco. Ele é um homem de ação! Um sniper! Não tem que ficar dentro de quatro paredes olhando para um computador.

- Droga!

Ele dizia isso enquando esperava a impressão de mais um dos infindáveis reports que já fizera. Pela sua conta, ele tinha certeza que fizera toda a papelada do bureau por vinte anos!

Pegou o relatório e deixou na mesa do chefe. Exausto, resolveu ir para casa. Nunca dirigira tão rápido. Tudo que ele queria nesse momento era uma cerveja, um banho e cama.


Só tinha um pequeno problema, todas as vezes que ele ficava entediado a primeira pessoa que vinha na sua mente era sua parceira. Ele não conseguia resistir em pensar nela, era errado! Tá, ele sabia mas ela é tão linda, tão sensual, tão não interessada em ter um relacionamento com ele.


Ah, como ele gostaria de te-la em seus braços nem que fosse por uma noite.

Chegou em casa e ao abrir a porta quase tem um ataque cardíaco. Sacudiu a cabeça e abriu e fechou os olhos por várias vezes não acreditando na visão a sua frente.

Bones estava sentada no sofá dele com as pernas cruzadas. Tinha um óculos fino e sofisticado no rosto. As pernas longas ficavam ainda mais bonitas de onde ele a via. Nas mãos, dois livros e o cabelo preso em um rabo de cavalo.

- Boa noite, Sr.Booth.

Ele não conseguia falar. Brennan descruzou as pernas e ele pode perceber que ela não usava roupa íntima. Ela levantou-se e deu um passo na direção dele. Ela vestia uma saia preta e uma blusa de seda vinho decotada que mostrava a curva dos seus seios. Brennan tirou os óculos, mordia uma das hastes analisando-o.

- Sr. Booth, reconhece esses livros?

- N-não...

- Tem... – ela aproximou-se mais ainda dele e sussurou no ouvido dele – certeza?

Um arrepio se espalhou no corpo de Booth e ele sentiu o sangue ferver nas partes de baixo.

- Bones ...eu..o que...

- Não adianta fingir, mentir. Eu sei que você não seguiu as regras.

Ele não estava acreditando. Bones estava ali realizando uma das fantasias sexuais dele. Mas porque?

Ela puxou-o pela gravata e o empurrou no sofá. Afroxou o nó e desfez o primeiro botão da camisa. De frente para ele, jogou os livros no chão. Botou a mão na cintura e encarou-o. Jogou o óculos no chão e soltou o cabelo. Inclinou-se sobre ele de modo a possibilitar Booth ver a forma de seus seios.

- Você sabe qual a punição para quem entrega livros atrasados,Sr.Booth?

Booth gemeu. A razão estava cada vez mais longe e desapareceu por completo quando ele sentiu a mão dela sobre a barguilha da calça. Ela tirou a calça dele que deslizou para o chão. Os lábios tocaram a mandíbula proeminente dele, ela começou a distribuir beijinhos ao longo do pescoço até chegar ao lóbulo da orelha, as mãos desfaziam os botões da camisa. Booth fez menção de tocá-la mas ela o impediu. Sozinha, ela desabotoou toda a camisa, ficou somente de soutian. Ela podia ver o membro de Booth já ereto para ela. Livrou-se do boxer dele.

Calmamente, sentou-se no colo dele, os joelhos pressionavam a cintura de Booth.

- Me toque, Booth.

Ele não precisou de segunda ordem. As mãos dele foram direto para os seios dela,apertou-os. Deslizou a mão pelo estômago, pela costa e desfez o soutian. A boca alcançou os mamilos e sugou-os arrancando gemidos dela. Brennan inclinou o corpo para trás. Ele sugava os seios e apertava os biquinhos dela. A lingua passeava pela pele alva. Provando-a. Não aguentando mais o desejo ela tomou os lábios dele nos seus.

O beijo era quente, urgente. Brennan explorava cada pedacinho daquela boca. A dança das linguas era forte, ágil. Ela mordiscava o lábio inferior dele. Os olhos pura luxúria. Ele acariciou os cabelos dela e mordiscava o pescoço, ela sabia que ficaria marcas, não se importava. Ele estava sedento de desejo. Ela arranhava a pele do peito dele com as unhas. Apertou o mamilo dele o que provocou uma mordicada mais forte na sua pele. Ela puxou o cabelo dele fazendo-o olhar para ela.

- Me possua...

Ele a ergueu e ajeitou o pênis para então recebe-la sobre ele. O membro rijo e grande a penetrava sem pudor. Firme e rápido preenchendo o vazio úmido dentro dela. Ele a estocava agora. Feliz por ela estar sem calcinha. Os movimentos eram fortes, ela gemia rebolando sobre ele. Roubava beijos dele sempre que podia. O ritmo era acelerado. Ela cavalgava sobre ele. Os gemidos tornaram-se mais constantes. Altos e intensos. Ela sentia a pele arrepiar. Um fogo a consumia. Ela podia sentir as ondas do prazer a dominando. Booth sentiu que ela estava prestes a gozar e aumentou o ritmo. Ela fincou as unhas no ombro dele e gritou.

Nossa! Ele era bom... o orgasmo se multiplicava enfraquecendo-a. De repente, Booth a suspendeu e levantando-se pressionou-a contra a parede. De pé, ele tinha mais mobilidade para dar e sentir prazer. O ritmo das estocadas eram maiores e Brennan ainda sentia os efeitos do último orgasmo. Ele a beijou sensualmente.

Ele estava quase no seu limite mas não podia se entregar, não antes de fazê-la gozar novamente. Ele massageava o clitóris dela com uma mão, a boca beijava e lambia os seios dela. Impossível resistir aquele toque. Brennan sentia seu corpo quase desfalecer antes da explosão que a dominou. Ela pode sentir ele próprio liberando o gozo dentro dela. Sentia-se plena. Viva.

Ela deixou o corpo desabar sobre o dele. Soltou um grito e gemeu o nome dele.

- Boothhiie...

Ele a segurou perdido em seu próprio prazer. Isso tudo era sublime. Ele a levou para o quarto e ambos cairam exaustos na cama. Ele sentiu a mão dela pegar seu membro e acaricia-lo, estava com ele na mão quando sussurrou.

- Gostoso...

O movimento já deixara seu pênis ereto novamente, ambos eram insaciáveis...

Um barulho estranho no ar... pareciam batidas...vozes...batidas na porta.

- Booth! Booth! Cadê você?

Batidas na porta? Bones?

Ele levantou de supetão. Olhou para a cama, vazia.

- Mas que diacho... ah,não!

Ele olhou para baixo. O corpo suado e o membro alerta.

- Droga! Sonho erótico, Booth! Droga!

Ele ouviu de novo ela o chamar.

- Booth?

- Já vou!

- Ótimo, agora a dona da sua fantasia está batendo a sua porta.

Ele correu até o banheiro e enrolou-se numa toalha. Jogou água no rosto. Correu até a sala e abriu a porta.

- Bones...

- Está tudo bem Booth?

Ela o olhou dos pés a cabeça. Percebeu que ele estava vermelho e com uma certa “alegria” viva despontando no lençol. Sorriu com o canto da boca. Se ele acordava assim todas as manhãs deveria ser bem interessante estar ao lado dele.

- Tá, tudo ótimo. Er- é o que faz aqui, Bones? É sábado.

Ela ainda olhava para o peito nu a sua frente. Sentiu um calor súbito.

- Você está vermelho. Está com febre?

Ela esticou a mão para tocá-lo.

- Não.

- Olha Bones eu...

- Estou atrapalhando algo? Você está acompanhado?

- Não, eu- eu estou sozinho.

Booth não conseguia tirar os olhos dos lábios dela. Parecia magnetismo. Ele tentou disfarçar mas ela se aproximou ainda mais. Booth reparou que ela usava exatamente a roupa dos seus sonhos.

- Você andou malhando, Booth?

- Er... um pouco.

- Está quente aqui Booth...

Ela abriu um botão da blusa e abanou-se com as mãos.

- Isso são arranhões?

- O que? Aonde?

Ela tocou o peito dele deslizando a ponta dos dedos pela extensão do arranhão.

- Aqui.

Booth se desequilibrou e a toalha escorregou. Brennan imediatamente viu a ereção pronta.

- Você me parece bastante saudável... e viril...de repente até fiquei com vontade de...

Mas ela não terminou a frase. Booth a pegou pelo pescoço e a beijou. Um beijo intenso, apaixonado e cheio de desejo. Brennan retribuiu o beijo. De repente, sentiu-se tomada pelo próprio desejo. Já fazia tanto tempo...

Ela encostou-se nele, pressionando o corpo. Ele a empurrou contra a parede e a suspendeu. A calcinha se perdeu no chão e antes que ela pensasse, ele a penetrou.

Brennan não se lembrava de como acontecera, depois de algum tempo se viu nos braços de Booth na cama ainda sentindo tremores provocados pelo orgasmo que tivera. Ela olhou para ele.

- Booth, porque fez isso? Porque me beijou e...

- Eu estava entediado...

- Entediado? Mesmo? Imagina o que você faria se tivesse bem esperto...

- Você quer descobrir?

- Você aguenta? Não desisto fácil...

- Que tal uma fantasia sexual?

- O que tem em mente?

- Quer ser minha bibliotecária? Sei exatamente o que você deve fazer.

Ele mordiscou a costela dela e ela gargalhou.

- Louco...



THE END.


Ok, não me recriminem é só pra relaxar!!!


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

[Bones Fic] six Months or a Lifetime? - Cap.17

Cap.17


Quando Brennan voltou ao Jeffersonian acompanhada de Booth, eram quase seis da tarde.

- Mais um caso solucionado, Squints. E pela rapidez, quero convidar todos para tomarmos uma bebida no dinner, que tal?

Angela e Cam se entreolharam.

- Tem certeza? Você ainda se lembra da última vez que foi tomar algo conosco Booth?

- Não seja tão cruel, Angela.

- E a Hannah?

- Cam, estou convidando os amigos para um happy hour, que mal a nisso?

- Nada... é só estranho.

Angela olhava para Brennan que disfarçava ao máximo.

- Você está de acordo com isso,Bren?

- Porque não? Eu estou mesmo precisando de uma boa taça de vinho.

- Vamos, o Sweets já está esperando a gente lá.

- Até o Sweets?

- Claro! Ele me ajudou durante o interrogatório a pegar o culpado.

Cam deu de ombros.

- Por mim ok, vou pegar minha bolsa.

- Tá, - angela ainda olhando estranho pro Booth – vou chamar o Hodgins.

- Eles não gostaram muito do seu convite...

- Acho que me afastei demais mesmo.

- Eu concordo.

No dinner, todos já estavam bebendo e conversavam alegremente. Brennan evitava estar próximo de Angela para que a mesma não perguntasse de Hannah novamente. Angela observava tudo atentamente e comentou com Cam.

- Não parece tão bom estarmos todos reunidos novamente? Como nos velhos tempos? Olha só, a Bren até está conversando com o Sweets! Booth parece relaxado, você não acha Cam?

- É, ele parece bem mais tranquilo que das últimas vezes que esteve conosco. Pena que no fundo sabemos que ele vai para casa e se atirar para aquela loira sem graça.

- Acho que algo na nossa conversa ficou... ele está tentando se redimir do que vem fazendo aos amigos.

- Você conversou com ele?

- Semana passada, disse tudo que queria só não o chamei de santo.

- É se tiver servido, fico feliz que você tenha feito isso Angela.

Do outro lado da mesa, Booth fez sinal para Brennan que concordou com a cabeça.

- Hey, pessoal! Posso pedir a atenção de vocês um minuto?

Todos se entreolharam, Brennan deu de ombros ao sentir o olhar inquisidor de Angela sobre si.

- Eu queria dizer umas coisas para vocês. Sei que ultimamente eu não tenho sido o mesmo Booth que brigava com vocês, trabalhava, saia, e se divertia. Aquele Booth que sempre olhava pelos amigos e os defendia. Vários de vocês me xingaram que eu sei. Angela me procurou e disse muitas verdades e ela estava certa em todas elas.

- Estava mesmo!

- Bem, não foi somente você que me procurou para abrir meus olhos mas alguém foi decisivo para que eu realmente acordasse e compreendesse que tudo o que fazia era me enganar.

- Ah, Booth para de enrolar! Afinal você terminou ou não com a Hannah? É só isso que nos interessa.

- Bem direta você hein Angela! E a resposta é sim, terminei com a Hannah.

- Aleluia!

Cam riu.

- Seeley já não era sem tempo!

Todos brindaram a isso. Até que Angela falou.

- Isso explica parte da história mas porque a Hannah foi procurar a Brennan no Jeffersonian?

- Ela foi? Cam parecia surpresa.

- Foi, Cam. Ela me procurou ontem.

- Deve ter sacado que você poderia ter sido o motivo da separação, ou que você teria alertado o Seeley.

- Na verdade, Cam. Você acertou. A Bones foi o motivo do meu rompimento. Foi ela que me trouxe de volta.

Ele pegou a mão de Brennan na sua e sorriu. olhando para todos os seus amigos, ele tornou a olhar para ela.

- Eu e a Bones somos um casal agora.

- OMG!

- Eu não acredito!

Angela foi correndo até a amiga e a abraçou. Olhou para Booth e sorriu. Também o abraçou.

- Eu sabia que tinha algo estranho nessa história toda. Porque você não me contou Bren? Sou sua melhor amiga! Quando isso aconteceu?

- No fim de semana. Angie eu queria tanto te contar mas não podia. Nós tinhamos que resolver como íamos fazer com o FBI, por isso procuramos o Sweets.

- O Sweets já sabia?! Ah, não!

- Soube hoje pela manhã. Eu sei que você teria sido a primeira a saber pela Dr.Brennan se não fosse esse lance da parceria deles...

Ela voltou a abraçar a amiga pulando de alegria.

- Ah, estou tão feliz! Vamos fazer um brinde!

- Angie você não pode beber.

- Eu brindo com suco de laranja.

Booth riu.

Eles encheram o copo novamente e Angela puxou o brinde.

- A Booth e Brennan! Que ele a faça esquecer da antropologia por um tempo e viva a vida!

Todos riram. A noite entre amigos seguiu adiante como nos velhos tempos.


Dois dias depois


Brennan e Booth tiveram sua primeira consulta com Sweets. Dessa vez, ele pegara leve e se concentrou apenas na defesa que apresentaria ao FBI e principalmente ao chefe de Booth. É claro que para ele o caso complicava um pouco por dois aspectos: ele era amigo dos dois e Brennan já saíra com Andrew anteriormente. Sweets não sabia como ele aceitaria sua defesa. Ele pediu aos dois que esperassem do lado de fora da sala de Andrew e que somente entrassem se fossem chamados. Sweets já marcara hora com o Diretor-Assistente.

Logo que foi anunciado, recebeu permissão para entrar.

Booth olhou preocupado para Brennan.

- O que você acha que vai acontecer?

- Não sei. Espero que o Sweets faça a coisa certa. Quer dizer, eu não aprovo o trabalho dele com psicologia mas se de alguma forma ele usar esses conceitos sem nexo para conseguir a aprovação de Andrew ficarei satisfeita.

- Se você não confia no trabalho dele como isso pode dar certo? E você ainda saiu com o meu chefe!

- Booth o fato de eu ter saído com Andrew algumas vezes, não quer dizer que ele se recusará a aceitar o nosso relacionamento. Andrew é uma pessoa racional e profissional acima de tudo, ele sabe como nossa parceria é importante para o FBI.

- Espero que você tenha razão.

- Eu tenho.

- Oh, modesta...


Na sala do diretor

- Dr. Sweets, a que devo essa visita?

- Bom dia, Diretor Hacker. Estou aqui para tratar um assunto importante referente ao agente Booth.

- Agente Booth? Você não vai me dizer que ele voltou a ter alucinações depois do período do Afeganistão certo? Isso seria muito ruim para o FBI.

- Não,senhor. O agente Booth está ótimo, ele não apresenta nenhum sintoma de pós-guerra e nenhuma das síndromes.

- Bom, bom. Sabe Dr. Sweets, o agente Booth é um dos meus melhores agentes. O FBI se orgulha do modo como ele trabalha e de sua eficiência em pegar os bandidos. Sei que ele tem uma excelente parceira que o ajuda mas ele tem faro além de ser um exímio atirador.

Aquelas palavras deixaram Sweets nervoso. Ele percebeu o quanto o diretor admirava Booth e isso poderia ser um mal sinal quando ele contasse qual era o problema. O diretor continuou.

- O futuro do Agente Booth é bastante promissor. E aqui entre nós, ele é meu provável substituto.

- Isso é excelente, senhor. O agente Booth certamente é um homem astuto e ético, um agente muito envolvido com as causas do bureau.

- Mas afinal Dr. Sweets porque você me procurou? Disse que era importante.

- Então, como estava dizendo o agente Booth por ser cumpridor das regras do FBI me procurou para confessar uma mudança em sua vida. Na verdade, ele não veio sozinho. Sua parceira, Dr. Brennan veio com ele. O agente Booth e ela me procuraram para se aconselharem sobre algo importante para os dois, o relacionamento pessoal.

- Sim mas é por esse motivo que você fazia terapia com eles. O que está havendo? Eles estão brigados, se desentenderam?

- Não, ao contrário, eles estão apaixonados, eles agora são mais que parceiros profissionais, estão envolvidos romanticamente. Eles gostariam de saber como o FBI encararia isso e portanto vieram conversar comigo.

Andrew permaneceu calado mas atento as palavras de Sweets.

- Como psicólogo e terapeuta dos dois, eu avaliei os prós e contras dessa nova situação e a verdade senhor é que a forma como a Dr. Brennan se portou durante a explicação da união e quanto aos seus sentimentos me fez perceber que a minha maior preocupação quanto ao envolvimento deles estava resolvida. Particularmente falando, eu não tinha visto a Dr.Brennan tão feliz antes. E quanto ao agente Booth, por ele ser uma pessoa mais emocional, saberá dosar as ações na medida correta afim de não prejudicar o relacionamento profissional de ambos e nem arriscar a parceria entre o FBI e o Jeffersonian.

Sweets suspirou. Percebeu que Andrew tinha a testa franzida. Não sabia ao certo o que pensar afinal não conhecia o diretor tanto assim.

- É meu parecer profissional de que eles não constituem nenhuma ameaça ao FBI. E se o senhor, como chefe de Booth estiver de acordo, eu os acompanharei com a terapia quinzenal e farei relatórios para o FBI relatando o progresso deles.

Depois de uma longa pausa, Andrew finalmente falou.

- Temperance e Booth, juntos. Não posso dizer que estou surpreso. Achei até que eles já tinham se envolvido e decidiram não ir adiante. Entendi seu ponto de vista Sweets. Porém, gostaria de ver os dois.

- Se o senhor quiser, eu mandei eles esperarem lá fora.

Andrew alcançou o telefone.

- Rose, você poderia mandar o agente Booth e a Dr. Brennan entrarem?

- Claro,senhor.

Rose fez sinal para os dois.

- O Diretor quer ve-los.

- Tks, Rose.

Booth olhou para Brennan mais uma vez como quem procura pela coragem. Ela suspirou.

- Vamos.

Ao entrarem na sala do diretor, viram Sweets sentado a frente dele.

- Agente Booth.

- Bom dia, senhor.

- Dr. Brennan, é sempre um prazer reve-la.

- Olá, Andrew.

Ele perdeu o sorriso e tornou-se sério.

- Agente Booth, o Sweets acabou de me contar uma novidade curiosa. Você e a doutora Brennan estão juntos romanticamente. Você conhece as regras do FBI certo, Agente Booth?

- Sim, senhor.

- Então sabe o quanto nos opomos a envolvimentos com parceiros de trabalho. O bureau não vê com bom olhos o relacionamento além do profissional entre agentes.

Booth estava ficando nervoso. Não gostava do rumo da conversa. Brennan resolveu falar.

- Andrew, concordo com a regra que você citou porém devo concluir que ela não se encaixa ao nosso caso afinal todos sabem no FBI que sou uma antropóloga forense que trabalha no Jeffersonian, não sou uma agente federal.

- Sim, Dr. Brennan, sua análise está correta porém eu preciso saber algo do Agente Booth.

- Pois não senhor.

- Eu preciso dizer que você é um dos meus melhores agentes, sua produtividade e eficiência é uma das maiores do bureau. Portanto quero saber se tenho seu compromisso em honrar sua posição e não deixar qualquer acontecimento pessoal influenciar em seu trabalho para o FBI.

- Com certeza, senhor.

- Agente Booth, eu levo a vida muito a sério. Foi bem difícil ficar um ano sem você aqui na unidade de Washington quando você foi para o Afeganistão. Não quero sequer pensar em ver seu trabalho cair de rendimento de agora em diante. Estamos entendidos?

- Perfeitamente, senhor.

Andrew olhou para Brennan e depois para Booth. Sorriu.

- Sabe, não fico surpreso com isso. Era meio óbvio.

- Não para eles.

- Sweets!

- Andrew, você está dizendo que está de acordo com o parecer do Sweets?

- Sim, Temperance. Estou de acordo. E agradeço por terem procurado o FBI antes de qualquer coisa.

Booth abriu o sorriso pela primeira vez. Sentiu a tensão se dissipar dos seus ombros.

- Senhor, desculpe a pergunta mas sem ressentimentos?

- Sem ressentimentos, agente Booth. Afinal só sendo mesmo um tolo para não perceber que quando eu saía com uma mulher tudo o que ela falava era em outro homem, nesse caso, você.

Booth olhou para Brennan. Ela sentiu o rosto corar.

- Apenas respeite-a e cuide muito bem dela. E parabéns aos dois.

- Obrigado, senhor.

- Obrigada, Andrew.

- Dr. Sweets confio ao senhor a missão de mante-los na linha e de me fornecer relatórios das sessões de terapia.

- Sem problemas, senhor.

- Podem se retirar.

Eles deixaram a sala do diretor sorrindo. Lá fora, Booth não resistiu e deu um empurrão seguro em Sweets quase o derrubando.

- Tks, Sweets!

Juntos, Booth e Brennan deixaram o FBI.


XXXXXX


Os meses passavam tranquilamente. Angela anunciou para todos que teria uma menina. Brennan ficou feliz com a notícia. Vários casos se passavam sem maiores problemas. A parceria de Booth e Brennan continuava de vento em polpa.

Hoje era dia de sessão com Sweets. Brennan ficou de encontrar com eles no FBI. Bateu na porta.

- Olá,Dr.Brennan! Entre.

- Bom dia,Sweets. Oi Booth.

- Bem, vamos começar. Está tudo bem com vocês?

- Claro.

- Sim tudo.

- Vocês estão morando juntos?

- Não, cada um no seu lugar. Porque pergunta?

- É apenas para checar como anda o grau de intimidade de vocês. Não pretendem fazer isso?

- Por várias noites Booth dorme na minha casa. As vezes, eu na dele. Achamos bem conveniente.

- E você agente Booth, concorda com a Dr.Brennan?

- Sim, é claro que talvez mais tarde nós podemos pensar em morar juntos mas ainda estamos naquela fase inicial do relacionamento,Sweets. Tudo é novo.

- Especialmente para mim, tenho aprendido muito com o Booth.

Sweets ainda não estava satisfeito então arriscou a pergunta mais importante.

- Vocês se amam?

- Claro! – a resposta foi imediata de ambos.

Sweets sorriu. Isso dizia muita coisa.

- Mais alguma coisa que gostariam de comentar sobre a semana que passou, seus últimos casos?

- A melhor notícia desses dias foi a do bebê de Angela. É uma menina.

- Você parece bem interessada e feliz com o bebê de Angela.

- Estou sim. Angela disse que vai dar meu nome a ela.

- Mesmo?

- Sweets olha o que você vai falar...

- Sim, como nome do meio.

- Ah... isso despertou algum instinto maternal em você?

- De certa forma mas acho que esse assunto é algo que só interessa a mim e a Booth.

- Mas você falou uma vez que...

- Isso foi antes de eu estar envolvida emocionalmente com Booth.

- É Sweets, você ouviu a Bones.

- Ok, vou respeitar isso.

- Que tal fazermos um teste?

- Ah,não! Esses testes não servem para nada!

- Eu concordo. Não entendo como isso pode ser considerado algo científico. Isso é pura suposição!

- Ok, vocês podem pensar o que quiserem mas estão sob minha supervisão e não podem questionar meus métodos de terapia. Agora o que terão de fazer é...

Sweets passou mais uma hora com eles afinal tinham que seguir suas orientações para evitar problemas.


Duas semanas depois...

Brennan estava analisando um crânio quando Angela apareceu.

- Hey, Angie. Como foi a consulta?

- Tudo bem. Ela está linda,Bren. A mãe é que anda acabada com as dores nas pernas.

- É natural, você está no 8º mês de gravidez,quase no nono. Tem certeza que não quer entrar de licença?

- E ficar em casa sem fazer nada quando posso ajudar vocês trabalhando nesse crânio? No way!

- Você já escolheu o nome?

- Depois de muito conversar com o Jack acho que chegamos a um acordo sim.

- E?

- Ela vai se chamar Anne.

- Anne... bonito nome.

- E sei qual será sua próxima pergunta, sim será Anne Temperance. Eu prometi lembra?

Brennan sorriu.

- Ah, Angie.

Ela abraçou a amiga.

- E não se esqueça, você e Booth serão os padrinhos dela. Quero que ela seja inteligente como você e perspicaz como Booth.

- Ela será incrível Angie afinal com uma mãe como você...

- Tks,Sweetie.

- Agora você poderia tentar achar um rosto para essa vítima?

- Claro...

Brennan estava saindo do Jeffersonian quando seu celular toca. Booth.

- Hey...

- Oi, está a fim de uma comida chinesa?

- Pode ser no meu apartamento ou no seu?

- No seu, assim você fica mais a vontade. Chego em vinte minutos.


Apartamento de Brennan

Brennan já saboreava os pratos trazidos por Booth. A tv ligada no noticiário.

- Angela me disse o nome da filha dela hoje.

- E como será?

- Anne. Anne Temperance.

- Espero que ela puxe para você na inteligência porque a personalidade tenho certeza que será de Angela.

- Que o Hodgins não te ouça.

Eles riram.

- Bones, aquele papo do Sweets não te deixou cabreira não?

- Sobre bebês? Não. Booth isso não é para agora. E essa é uma decisão nossa.

- Na verdade, é uma decisão sua,Bones. Eu já sou pai. Você que precisa decidir se quer ser mãe.

Ela beijou-o.

- Teremos tempo,Booth. Além do mais, teremos que cuidar da pequena Anne. Seremos padrinhos dela.

- Mesmo?

- Sim, Angie confirmou hoje.

- Isso é ótimo!

- é parece que você estava certo mais uma vez. A família Jeffersonian está crescendo.

- Bones... você não sabe o quanto fico feliz em participar dessa família.

Ele a beijou novamente.

- E vou ser ainda mais feliz se eu for a pessoa responsável por te dar um filho.

Brennan tinha as mãos sobre a coxa dele. Deixou deslizar até a virilha. Olhou para ele com uma cara malandra.

- Não é porque não quero filhos agora que não podemos praticar...

Ela apertou o membro dele e mordiscou a orelha dele. Booth a puxou contra si e tomou-a nos braços. Em instantes, ele estava deitado sobre ela no sofá e a brincadeira estava apenas começando.




Continua....

[Demily] Hiatus - Cap.21 Season Finale Parte 2

Season Finale




Três dias para a véspera de ano novo




Emily tinha recebido uma ligação da irmã para almoçarem juntas. Combinaram se encontrar no restaurante ao meio-dia. Emily estava saindo de casa e sabia que com o trânsito chegaria atrasada. No meio do caminho, ela recebe uma ligação de David.


- Hey, amore, onde estás?

- No trânsito, esqueceu que vou almoçar com a Zooey?

- Ah,verdade. Mande um beijo do vampirão para ela.

- Dave não incentive as doidices dela...

- Ah, eu adoro o jeito dela Em...

- O que você vai fazer agora?

- Supermercado... a geladeira tá vazia.

- Hum, tá bom mais tarde te ligo pra saber se você precisa da minha ajuda.

- Tá bacio Bella.

- Outro pra você.

Emily ainda ficou presa no trânsito por mais 15 minutos até chegar ao lugar marcado. Ótimo! Quase meia hora atrasada...


Quando ela chegou logo avistou a irmã sentada do lado direito na área externa do restaurante, acenou para ela. Assim que chegou a mesa, deu um beijo nela e já foi se desculpando.

- Oh, sis desculpe! O trânsito estava demais. Não pretendia me atrasar tanto. Você já está aqui a muito tempo?

- Nah, relaxa. Não tenho pressa e estava bem acompanhada desse gin tônica.

- Novidades?

- Claro que tenho! Mas primeiro, o que você vai beber?

- Acho que um suco por enquanto...

- Nem uma vodca para acompanhar?

- Ainda não só o suco de laranja, quando pedirmos a comida, eu peço algo alcoólico.

- Beleza.

Zooey chamou o garçon e pediu.

- Traz um suco de laranja e um daqueles pastéis de abobrinha e uma porção de babaganush.

Emily franziu a testa.

- Você vai amar essas entradas, o pastel é de morrer!

- Recebi um cartão postal do papai e falei com eles pelo skype. Mamãe está adorando a neve em Paris.

- É big sis, falei com eles por telefone.

- Papai perguntou do natal e disse para eu ficar de olho em você no ano-novo.

- Sim e você não disse que fui eu quem cuidou do natal?

- Disse sim!

- Papai esquece que sou casada... pensa que sou ainda criança!

- Ele conhece a filha que tem...

- Sim Srta Perfeição... sou bem eu que escondi do papai e da mamãe que estou namorando o meu parceiro de elenco.

- Ouch! E não escondi, ia contar no natal mas eles viajaram.

- Sei...

- Por falar nisso, Dave mandou um beijo para você.

- Aw, ele é um fofo aquele vampirão...

- E quais são as novidades?

- Você já sabe o que vai fazer na véspera do ano-novo?

- Ainda não decidi com David. Provavelmente passaremos na casa de um dos dois...

- Hum, querem ficar sozinhos?

- Ah, você sabe que é sempre bom... não me incomodo de ficar em casa com ele.

- Também, alguém se incomodaria Emily em ficar com aquele pedaço de homem a seu lado? Duvido!


- Zooey! Não fala assim!

- Tá não precisa ficar chateada, ele é da família agora. O óbvio não precisa ser dito.

- E você? Já decidiu o que vai fazer?

- É por isso que te chamei aqui. Que tal passarmos a véspera do ano-novo numa festa reservada para 100 convidados num iate?

- Nossa! Quem tá patrocinando?

- Na verdade, foi o Michael que me convidou. Ele está fazendo essa festa privada e quis reunir poucas pessoas, quer que cante com ele.

- Michael?

- Michael Bublé. Tenho 4 convites. Que tal?

- Ah, Zo não sei, David e eu não podemos estar frequentando lugares badalados, onde podem ter jornalistas, ainda estamos mantendo nosso relacionamento as escondidas...

- Então, essa é a beleza desse evento. Michael só chamou as pessoas mais chegadas a ele. Família, produtores, amigos mais intimos, nada de jornalistas. Pode acreditar.

Emily sorriu pensativa, seria muito bom estar longe de Los Angeles, não ter imprensa por perto, será que deveria aceitar o convite da irmã?

- Vou deixar você pensar um pouco. Enquanto isso, vamos pedir nosso almoço. Vou escolher por você ok? Sei que vai gostar.

- Tá bom.

- Porque ele convidou você para cantar com ele?

- Ah, pela diversão. Ele disse que não será um show mas que pretende cantar um pouco para alegrar a noite e colocar o pessoal para dançar. Aí perguntou se eu cantaria se fosse preciso, é claro que não ia recusar.

- E você acha que está tudo bem para eu e David irmos? Sem riscos?

- Acho. Vamos sair da casa dele em Santa Monica. Deixaremos a marina umas 4 da tarde e retornamos no dia seguinte umas cinco da tarde. A festa não tem hora para acabar e de qualquer forma, podemos dormir no iate.

- Esse iate é dele?

- Não, alugado. Ah, vamos Em... liga logo pro vampirão e decide.

- É acredito que seria um ano-novo bem diferente. E gosto do Michael.

- Liga logo,sis...

Emily ligou para David.

- Oi,amore. Já terminou o almoço com a Zooey?

- Não, ela esta aqui na minha frente. Ela está nos fazendo um convite para o ano-novo.

- Mesmo? Ela vai cozinhar para nós de novo?

- Não, tem uma festa reservada,num iate. Com Michael Bublé.

- Mas e a imprensa? Você sabe ainda estamos...

- Sim, foi uma das minhas primeiras perguntas mas ela disse que não tem problema.

- Você quer ir?

- Ah, eu gostaria de ir sim.

- Então nós iremos. Resolvido.

- Mesmo?

- Claro! Só quero estar junto de você amore...

- Ah, love you.

- Me too.

Ela desligou sorrindo.

- Pela sua cara a resposta é sim.

- É, nós iremos.

- Ótimo! Ben vai ficar feliz de ter a companhia de vocês, ele gostou mesmo do David. Disse que dessa vez você acertou.

- E me diz, alguém não gosta do David?

As duas cairam na gargalhada. O resto do almoço foi bem tranquilo e ao se despedirem, elas combinaram de se ligarem para acertar os detalhes. Emily perguntou qual o traje da noite e Zooey disse que era elegante mas nada de extravagância, que podiam esquecer o black-tie.

Á noite

Estavam sentados na cama, Emily encostada no peito dele e David distraido com a tv vendo as notícias de esportes.

- Jaden vai passar o ano-novo com a mãe?

- Sim, ele vai para a casa da avó. Vai passar o fim de semana por lá. Na segunda vou pega-lo para ficar comigo, já combinei com Jamie que ele ficará três dias comigo.

- Que bom.

- Amanhã vou comprar uma roupa para a festa. Não sei se visto branco...

- Você fica linda de branco.

- Fico nada, sou transparente desapareço de branco.

- Deixa de bobagem. Só aceito branco ou prata hein?

- Hum mas você está gaiato!

- Estou dando minha opinião e sei que você quer saber.

Ela riu e beijou-o.


Véspera de ano-novo
2pm


Emily estava checando pela última vez as suas coisas para ver se não esquecera nada. David estaria chegando a qualquer momento. O vestido que ela comprara estava bem guardado com o protetor. O interfone tocou anunciando que ele chegara. Ela pegou a pequena sacola, o protetor e saiu. Ele estava esperando por ela lá em baixo e ajudou-a a colocar as coisas na mala do carro. Assim que saíram do apartamento de Emily, Zooey ligou.

- Onde vocês estão?

- Saímos de casa.

- Ah, ok. Encontramos vocês na estrada para Santa Monica, na primeira rest area.

- Certo. A gente se liga.

- Devemos encontra-los na primeira rest area da estrada para Santa Monica.

- Ok. Vamos lá.

Eles encontraram os dois e seguiram para Santa Monica. Chegaram a casa de Michael às 3 e meia. Quase todos já estavam lá. Seus pertences foram levados para o iate assim que chegaram e Zooey foi atrás de Michael. Minutos depois ela voltou com ele a tira-colo.

- O Ben meu marido você já conhece.

- Sim, seja bem-vindo cara!

Eles trocaram um aperto de mão.

- E esses aqui são minha irmã, Emily e David Boreanaz.

- Dr. Brennan!

- Ai não acredito...

- O que? Que sou seu fã? Fã de Bones? Ha! Você não contou a ela Zooey?

- É verdade...

- É um prazer conhece-la. E devo dizer que a beleza é de família. Encantado.

Ele beijou a mão dela.

- E você também David apesar de que posso dizer que seu personagem Booth anda com o gosto meio estranho ultimamente. O que você viu naquela loira?

- Você vai ter que perguntar para o Hart Hanson.

- Nossa! Aproveitem e sejam muito bem-vindos!

- Obrigada.

- É sis, por onde passa arrasa corações!

Ela chegou bem perto de David e falou baixinho.

- Abre teu olho vampirão...

David riu alto. Emily apenas repreendeu-a com o olhar. Eles seguiram para o iate.


No meio do pacífico
9pm


David estava pronto esperando Emily no deck do iate. A festa seria no salão na parte de cima do barco com todo o deck a disposição deles, a vista do oceano estava magnifica, a lua parecia encomendada para aquela noite. Seu reflexo clareava a água do oceano a frente dele.

- David...

Ao ouvir seu nome, virou-se.

- Emily... wow!

Ela estava deslumbrante. vestia um vestido branco com detalhes em prata. Era longo e de alças.

- O que você acha?

- Linda demais. Piú bella cosa non che.

Ele se aproximou e beijou-a carinhosamente nos lábios.

- Nossa primeira passagem de ano juntos..

- Tem tudo para ser inesquecível,Dave.

- E será. Vamos?

Ele deu o braço a ela. Seguiram para o salão. Zooey e Ben já estavam lá. Sentaram-se a mesa e logo um garçon veio recebe-los com uma taça de espumante.

- Sis e vampirão, vocês arrasaram!

A noite transcorria maravilhosamente bem. Michael Buble começou a cantar as 10 e todos pareciam bem animados. Poucos casais se arriscaram na pista pois queriam mesmo ve-lo cantar. Ele sempre bem humorado, conversava sempre com seus convidados e contava o porque de cantar essa ou aquela canção.

- Essa próxima canção é para os apaixonados. Ela se chama Dream a little dream. Não se acanhem, venham dançar.

Stars shining bright above you,
night breezes seem to whisper: "I love you".
Birds singing in the sycamore tree:
"Dream a little dream of me"

David olhou para Emily. Levantou-se e estendeu a mão.

- Me dá o prazer dessa dança, Em?

- Claro.

Ela deu a mão para ele que a conduziu até a pista. Apertando seu corpo junto ao dele, eles começaram a dançar. Emily encostara o seu rosto no dele e fechara os olhos. Os dois dançavam embalados pelo ritmo, parecia que não existia ninguém mais além deles no mundo, ou pelo menos naquele lugar. Uma vez ou outra, ela roçava os lábios no pescoço dele e David disfarçadamente mordiscava o lóbulo da orelha dela.

Say "night-night" and kiss me
Just hold me tight and tell me you´ll miss me.
While I?m alone and blue as can be
dream a little dream of me.
Stars fading, but I linger on, dear
Still craving your kiss
I?m longing to linger till dawn, dear
Just saying this:
Sweet dreams till sunbeams find you
Sweet dreams that leave all worries behind you
But in your dreams whatever they be,
dream a little dream of me.
Stars fading, but I linger on, dear
Still craving your kiss
I?m longing to linger till dawn, dear
Just saying this:
Sweet dreams till sunbeams find you
Sweet dreams that leave all worries behind you
But in your dreams whatever they be,
dream a little dream of me.

Quando o último acorde da música foi tocado, eles ainda se balançavam na pista. As pessoas aplaudiram e aquilo os trouxe de volta a realidade.

Michael avisou que faltavam apenas meia hora para o novo ano. Emily e David voltaram a mesa e Zooey nào perdeu tempo em zoar com eles.

- Tão bonitinho os pombinhos, quase não acordam quando a música terminou hein?

- Zooey!

- Amor pare de encher sua irmã, deixa o casal curtir o momento...

- Tks,Ben.

Emily também não perdia a chance. Tomou mais um pouco do espumante. David acariciava a perna dela. Michael chamou atenção dos presentes.

- Pessoal, quero dizer que esse momento é muito especial para mim. Quero chamar para cantar comigo uma amiga muito querida e talentosa. Ela sabe que tenho meu próprio estilo e perguntei a ela se tinha alguma música antiga no estilo jazz que a cativava e que estivesse disposta a cantar comigo. Pra minha surpresa, ela disse que sim. Senhoras e senhores, Zooey Deschanel!

Zooey andou até ele, cumprimentou-o com um beijo no rosto e sorriu para a platéia.

- Boa noite a todos! É uma honra dividir o palco com alguém como o Michael e nossa cantar uma daquelas músicas super clássicas, wow! É bem excitante. Sem muita enrolação, a música que escolhi para cantar com ele, todos vocês devem conhecer. É do eterno rei do jazz and blues, Nat King Cole. Unforgettable. Dedico a canção a minha irmã amada Emily e que toda a felicidade esteja a seu lado nesse ano que se inicia.

Emily jogou um beijo para ela e David levantou-se puxando-a de volta para a pista de dança.

- Essa música é você, Emily. Vem comigo...

Unforgettable, that's what you are
Unforgettable, though near or far
Like a song of love that clings to me
How the thought of you does things to me
Never before has someone been more
Unforgettable in every way
And forevermore (and forevermore)
That's how you'll stay (that's how you'll stay)
That's why darling, it's incredible
That someone so unforgettable
Thinks that I am unforgettable too

No, never before has someone been more
Ooh unforgettable (unforgettable)
In every way (in every way)
And forevermore (and forevermore)
That's how you'll stay (that's how you'll stay)
That's why darling it's incredible
That someone so unforgettable
Thinks that I am unforgettable too.

Enquanto dançavam juntinhos, David cantava ao ouvido dela, Emily não poderia estar mais feliz.

No, never before has someone been more
Ooh unforgettable (unforgettable)
In every way (in every way)
And forevermore (and forevermore)
That's how you'll stay (that's how you'll stay)
That's why darling it's incredible
That someone so unforgettable
Thinks that I am unforgettable too.

Quando a música terminou, eles foram aplaudidos de pé. Emily deu um beijo na irmã caçula e disse que ia ao banheiro, David a seguiu. Na verdade, ela apenas procurava um lugar mais reservado, ao encontrar um canto escuro, ela parou. David vinha logo atrás e sentiu o puxão no blazer.

- Hey!

- Estava louca pra te beijar...

E tomou os lábios dele nos seus. O toque da língua dela era sensual, urgente. Ele intensificava o beijo apertando o corpo dela contra si. Ele deslizava as mãos tocando os seios dela sobre o vestido. Queria tanto ficar a sós com ela...

Ao quebrarem o beijo, ela olhava-o com desejo.

- Falta pouco para meia-noite...

- Promete que assim que as doze badaladas tocarem, a Cinderela se recolherá comigo aos nossos aposentos?

- Somente se o meu príncipe prometer me beijar a meia-noite, afinal é ano-novo e essa Cinderela não tem sapatinho de cristal.

- É isso que você quer?

- Mais do que tudo...

- Então está combinado. Vamos voltar.

Eles retornaram a mesa e já avisavam que a contagem regressiva aconteceria em 10 minutos.


Um minuto para a meia-noite


As taças com o champagne já estavam sendo distribuidas a todos. A contagem seria puxada pelo próprio Michael. David e Emily trocavam olhares que indicavam não somente o nivel do desejo de estarem juntos mas também o quão apaixonados estavam.

- Atenção pessoal! Peguem seus copos, seu par e se preparem pois a contagem vai começar...10...

David se levantou da mesa e entrelaçou seus dedos ao de Emily.

- 9...8...7

Eles estavam um pouco afastados da mesa, um de frente para o outro.

- 6...5...4

Seguravam suas taças de champagne e mantinham os olhares fixos.

- 3...2...1

- Happy New Year!!!

David levantou a taça e brindou com ela.

- Happy New Year, amore.

- Happy New Year David.

Eles tomaram um gole da bebida e David colou seus lábios aos dela. Um beijo carinhoso, apaixonado que dizia muito do que ele sentia por ela. Emily quebrou o beijo e indicou a taça.

- Que esse seja o primeiro de muitos ano-novos juntos.

As taças tirintaram novamente e ela bebeu o champagne.

- I love you,Em.

- Love you too.

Ela o abraçou apenas para sussurrar no ouvido dele.

- Vamos sair daqui...

Antes porém, ela abraçou a irmã e o cunhado. David fez o mesmo e sentiu um puxão no braço quando se despedia de Ben. Saiu rindo atrás de Emily. Chegaram a cabine do iate rapidamente e assim que fecharam a porta, ela sorriu.

- Enfim sós...

Ele riu e a empurrou contra a porta.

- Agora a diversão vai começar...

Ele a beijou intensamente, o desejo finalmente suprimido durante toda a noite fora liberado naquelas quatro paredes. David a beijava com sofreguidão enquanto Emily acariciava seus cabelos e seus ombros. Ela se empurrava para ele. De repente,ela sentiu o vestido afrouxar de seu corpo. David abrira o fecho e agora pelas alcinhas deslizava o mesmo pelo corpo dela até atingir o chão. David ficou surpreso ao ver a rapidez com que ela tirara sua camisa. Emily já ia retirar as calças dele quando ela a deteve e fez isso ele mesmo.

Ali estava a ereção pulsando de desejo por ela. Agora apenas uma fina calcinha os separava do contato total dos seus corpos. David a tomou nos braços e a guiou até a cama, ela aproveitava para beijar os ombros e o pescoço dele mas ao chegar na beira da cama, foi Emily quem deu as cartas. Ela empurrou David no colchão e cuidadosamente subiu na cama se debruçando sobre ele. Ela desenhava um caminho de beijos no peitoral dele, as mãos desvendavam cada pedacinho de pele a sua disposição. Emily apertou o mamilo dele fazendo-o gemer. David passava as mãos pelo corpo dela que tinha acesso. Ele queria demais tirar a calcinha dela nesse momento. Emily mordiscou a pele do peito dele e sugou os mamilos dele uma a um. David gemeu alto e a ereção dele doeu ainda mais. Ela podia senti-la pressionando contra o próprio corpo. Ela tomou o pênis dele nas mãos acariciando. Ela ficou de pé e livrou-se da calcinha. Rapidamente, voltou a estar sobre ele e posicionou-se de modo a recebe-lo dentro dela. Ao deslizar sobre o pênis dele, ela soltou um grito de satisfação, sentia-se completa agora. Antes de começar a mover-se, ela passou um instante sentindo o membro grande e duro dentro de si. Inclinou-se sobre ele e beijou-lhe os lábios uma vez mais antes de movimentar-se sobre ele. David estava extasiado com a mulher a sua frente. Ele a encorajava segurando-lhe a cintura e ajudando a proporcionar o máximo de prazer que podia a ela. Emily já sentia o efeito do prazer dominar-lhe o corpo e bastou alguns movimentos a mais para que ela se rendesse ao orgasmo. David a tocava, estômago, cintura, seios. Ele sentou-se e continuou movimentando-se dentro dela apenas para continuar dando-lhe prazer. Ele beijou-lhe os lábios. Um beijo carnal, urgente. Ele estava prestes a sucumbir ao desejo. Com um novo grito dela, ele se sentiu no limite.

- Vem...Dave...vemmm

E ele gozou. Eles gemiam juntos, os corpos colados ainda se movimentavam sentindo todo o prazer consumir-los. Emily o agarrou forte quando sentiu suas forças se esvaindo. Ele a suportou. Devagar, eles penderam sobre a cama. Emily deitou-se sobre ele, ainda ofegante.


Roubou-lhe mais um beijo. Fechou os olhos.

Vários minutos transcorreram para que ela voltasse a falar.

- Happy New Year, Dave.... com muito amor...

- Sim, bella um ano novo com muito amor...

Ele acariciou o rosto dela, tirando uma mecha dos olhos e sorriu. ela deitou-se de lado aconchegada ao corpo dele. Pela janela, os fogos ainda queimavam saudando o novo tempo cheio de promessas pela frente.

The End


Na próxima temporada...

- Até quando a Hannah vai ficar entre nós?

- Pergunta pro Hart oras!

E também...

- David estou tão nervosa... acho que vou desistir de dirigir esse episódio...

- Chão da cozinha? David o que você anda pensando?

E...

- Não pode ser, Michaela!

- Porque não?




Hiatus – S2 breve em 2011...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.21 Season Finale Parte 1

Cap.21 - Season Finale Parte 1




23 de dezembro


Emily estava em casa arrumando os presentes de natal quando o celular tocou. Ela sorriu.


- Fala,sis!


- Hey, tudo bem ?

- Tudo ótimo.

- Papai ligou pra você?

- Não porque? Deve querer saber do natal não?

- É, na verdade ele vai te comunicar que ele e a mamãe estão viajando hoje de madrugada. Vão passar o natal em Paris.

- Sério? Ah, bom pra eles mas como ficamos?

- É por isso que estou ligando pra você. Vai passar o natal com o Vampirão?

- Zooey! Já disse pra não chamá-lo assim! Ele me convidou para passar dia 25 junto com o filho dele.

- E a véspera?

- Ainda não sei...

- Você quer passar sozinha com ele???

- É uma idéia.

- E o ano-novo?

- Também não tenho planos mas se você tiver uma sugestão...

- Então tá resolvido. Passaremos a véspera juntas com nossos parceiros aqui na minha casa. Não se preocupe com a ceia, eu me viro. Só traga champagne e vinho. Depois pensamos no ano-novo.

- Zooey, não é justo. Tenho que ajudar mais você.

- Nada disso, eu nem vou ter trabalho!

- Ok, vou falar com o David e te aviso.

- Tá, beijo.

Emily resolveu acertar logo com David o que fariam antes de qualquer coisa. Ligou para ele.

- Oi, amore.

- Hey, acabamos de receber um convite para a véspera de natal.

- De quem?

- Zooey. Ela nos chamou para passarmos o natal juntos na casa dela. Falei que dia 25 iríamos estar juntos comemorando mas sobre a véspera eu ia checar com você.

- Por mim tudo bem! Só precisamos preparar as coisas para o dia seguinte.

- Isso não é problema. Você já sabe o que vai preparar para a ceia?

- Será almoço, Emily. Vou fazer peru e batatas tostadas, arroz e uma salada especial. De sobremesa temos panetone e torta de maçã.

- Você vai fazer tudo isso?

- Claro que não, encomendei.

- E você comprou os presentes dele?

- Falta apenas um jogo. Vou sair daqui a pouco para comprar.

- Vai enfrentar shopping hoje?

- Que jeito!

- Tá bom, te vejo hoje?

- Sim, depois que eu comprar esse presente e enfrentar as multidões no shopping, eu certamente precisarei de uma massagem.

- Ah, então eu serei sua massagista hoje.

- Um bacio.

- Beijo.

Emily voltou a sentar-se na mesa da sala para arrumar os presentes. Ela esperava que David gostasse do presente dele.


Á noite

Emily estava sentada no sofá com o notebook no colo. Seu pai a telefonara a tarde e contara sobre a viagem que ele e a mãe decidiram fazer no último minuto para passar natal e ano-novo em Paris. Sua mãe estava tão feliz. Ela desejou-o uma boa viagem e feliz natal.

A campainha tocou e ela se levantou. Abriu a porta e sorriu. david parecia exausto.

- Hey!

- OI, estou morto!

Ele tirou o casaco e deixou as sacolas de presente no canto da sala. Inclinou-se e a beijou.

- Porque você subiu com essas coisas?

- Porque estou tão cansado e se eu pensar em dirigir mais um minuto eu morro!

- Aw, tadinho.

Ela acariciou o peito dele e beijou-o no rosto.

- Porque você não faz assim: tome um banho relaxante, vista seu pijama e sente-se aqui na sala. Vou apenas preparar alguma sopa para jantarmos e depois posso fazer uma massagem em você depois. Que tal?

- Humm parece ótimo!

- Pelo visto você comprou tudo que precisava...

- Sim, encontrei o presente do Jaden e acabei comprando mais outras coisas.

- Algo para mim?

- Hum acho que não.... quer melhor presente do que eu?

- Engraçadinho... deixa de ser convencido!

Ele veio até ela e beijou-a mais uma vez.

- Vai tomar logo seu banho,amor.

- Estou indo...

Depois de vinte minutos, eles jantavam a mesa. Assim que terminaram, Emily pegou na mão dele e o levou para o quarto. Primeiro beijou-o várias vezes nos lábios, no rosto, no pescoço.


Depois, ela fez David deitar na cama e ela se debruçou sobre as costas dele. Pegou um óleo de amendoas e começou a espalhar nas costas dele. As mãos ágeis seguiam massageando os músculos das costas com carinho e precisão. Ele gemia com gosto.

- Está bom?

- Sim, muito bom... você leva jeito mesmo para essas coisas.

- Seus músculos estavam muito tensos, Dave. Porque você está tão nervoso? Estamos tão bem ultimamente.

- Ah, não sei.

- Pronto, amore. Já terminei.

- Ah, só isso?

Ela saiu de cima dele e ele revirou-se na cama expondo o peito másculo. Ela acariciou o peito, beijou os mamilos e depois apoiou-se na cama e dispos o peso do seu corpo sobre o dele.

- Na verdade, pensei em outra forma de aliviar a tensão.

- Foi é?

- Hum,hum... que tal isso aqui?

Ela desceu a mão até o boxer dele e apertou o membro dele arrancando um gemido de prazer de David. Ele a puxou contra si e se virou ficando sobre ela. Com a boca, ele mordiscou as costelas dela fazendo Emily gargalhar. A noite prometia.


Véspera de natal
9pm

David e Emily chegaram a casa de Zooey de mãos dadas. Ao abrir a porta, Zooey deu um grito.

- Ahh! Que fofos de mão dadas!

Emily riu do jeito da irmã.

- Oi, sua boba, feliz natal!

Ela abraçou a irmã e beijou-a.

- Entrem, por favor. Ben, Emily chegou!

- Feliz natal, Zooey.

- Ah vampirão! Vem cá me dá um abraço!

Ela abraçou e beijou David e sussurrou no ouvido dele “Já vi que minha irmã está bonitona hein?”

Ele riu dela. Ben apareceu na sala e cumprimentou os dois.

- Então, o que querem beber?

- Trouxemos Merlot e uma garrafa de champagne.

- Começaremos com o merlot então.

Ben serviu a todos e eles sentaram para conversar. Com meia hora, Zooey pediu licença e desapareceu com a irmã na cozinha. Depois de arrumarem tudo, chamaram os dois para juntarem-se a elas à mesa.

A noite continuou muito boa, eles comeram, beberam, riram. Foi uma noite diferente de natal em família. Antes de irem para casa, Zooey entregou o presente de natal da irmã que fez o mesmo com ela e o cunhado. Despediram-se e seguiram para casa de Emily.

- O que você achou?

- Foi a melhor noite de natal que tive em anos. Sua irmã é maravilhosa, divertida. E Ben também.

- E agora são sua família também, se você os aceitar.

- Já estão aceitos e eu adoro família.

Chegaram em casa e foram direto pro quarto. Ela começou tirando o paletó dele e beijando-lhe o pescoço. Ele envolveu-a nos braços dele.

- Feliz Natal, David.

- Feliz Natal, Emily.

Ele a beijou apaixonadamente. Abraçou-a forte contra si sentindo o corpo rente ao seu. Desfez o fecho do vestido vermelho de Emily e deixou o mesmo cair ao chão.

- Você sabe que não tem presente hoje, né?

- Porque? Você não vai dormir comigo hoje? Não vai fazer amor comigo?

- Claro!

- É um dos meus presentes de natal.

Ele a tomou no colo e a colocou sobre a cama. Devagar, ele beijou vagarosamente cada pedacinho do corpo dela. Enchi-a de carinhos e mimos. Chegou até seu lugar favorito. Tirou a calcinha dela e Emily abriu as pernas para dar a ele mais espaço. Então, ele a provou. Emily arqueou o corpo e gemeu baixinho. David acariciava o centro dela com a ponta da língua. Massageava o clitóris com os dedos. Ela se contorcia e sentia o seu corpo tremer ao toque dele. David sentiu a umidade dela aumentar e os primeiros sinais do orgasmo aparecerem. Ele subiu até a altura dos seios dela e beijou-os, um a um, sugando os mamilos duros e ávidos pelo toque.

Ele a beijou mais uma vez nos lábios e a penetrou. Senti-lo dentro de si era reconfortante. Sublime. Ele movimentava-se com ela beijando e tocando-a enquanto seus corpos estavam fervendo de prazer e desejo.

O orgasmo era iminente, com um ultimo movimento ele sentiu a explosão tomar conta do corpo dela, segundos depois ele sucumbiu ao próprio prazer.

Deitaram-se abraçados, Emily jogava sua perna sobre o corpo de David. Ele a beijou novamente.

- Que noite de natal maravilhosa. Obrigada, David!

- Isso não foi nada. Você merece.

- I love you, David.

- Love you too.


Dia de natal


David acordou cedo e despediu de Emily. Disse que ia preparar tudo para o almoço deles de natal. Combinaram de se encontrar ao meio-dia no apartamento de David.

Mais tarde, Emily separou todos os presentes e também as bebidas para o almoço na casa dele. Vestiu-se de maneira simples, um vestido florido bem leve e arrumou o cabelo. Satisfeita, recolheu as coisas e saiu.


Apartamento de David
11:30am


David já tinha arrumado a mesa para três e checou a pecan pie que estava no forno. O celular tocou e David atendeu. Era Jamie avisando que estava chegando ao prédio dele para deixar Jaden. Ele desceu e esperou pelo filho. Jaden abraçou o pai com vontade e perguntou se tinha presentes de natal para ele. David riu e subiu com o filho. A campainha tocou dez minutos depois e ele foi abrir. Emily sorria a sua frente segurando um saco cheio de presentes.

- Olá, meninos! Feliz natal!

- Emily!

Jaden correu para abraça-la e beijá-la.

- Hey, e eu?

- Seu pai está com ciúmes, Jaden.

David foi até ela e segurou o saco de presentes. Beijou-a.

Ela entrou e foi reparando no que David fez.

- Nossa! Tá tudo tão lindo.

- Gostou?

- Adorei.

- A programação é a seguinte. Primeiro bebidas, aperitivos e depois do meio-dia sentamos a mesa e comemos. Depois, sobremesa. Por último, trocamos os presentes. O que acham?

- Pra mim está ótimo!

- É já sei que tenho que aceitar. Mas beleza estou com fome mesmo.

David entregou uma taça a Emily e um copo de refrigerante a Jaden. Eles conversavam alegremente e Jaden contava a eles como tinha sido sua noite de natal. Depois de um tempo, David se levantou para checar a comida. Em minutos, a mesa estava arrumada com as guloseimas e o cheiro da refeição tomou o apartamento.

- Vamos comer?

Emily e Jaden se dirigiram a mesa. Sentados, David pediu para darem graças e fazerem uma oração silenciosa. Eles fecharam os olhos e depois de um tempo, David voltou a falar.

- Estou muito feliz em estar aqui hoje com você filhão e com você meu amor. Esse natal é muito especial.

- Pra mim também, David.

- Ok, fala logo que ama ela pai pra gente poder comer.

Emily caiu na gargalhada.

- Melhor comermos logo, estou morrendo de fome!

- Tá bom! Vocês venceram. Me dá seu prato, filho.

David serviu o menino enquanto Emily observava. Assim que Jaden estava com o prato na sua frente, David falou.

- Prove essa pecan pie. É especialmente para você.

Eles comeram tranquilos e riam durante as conversas do jantar. Tudo estava uma delícia. Depois do jantar, David foi buscar o panetone e a torta de maça para eles comerem perto da árvore de natal. Jaden estava agoniado na maior ansiedade para ver os presentes.

Finalmente, David decidiu que era a hora de acabar com a ansiedade do filho.

- Então quem quer presente?

- EU!!!

O sorriso de satisfação do menino era algo lindo de ver. David sentou-se ao lado da árvore e pegou o primeiro presente.

- Quem começa?

- Porque não começamos vendo se tem algum presente pro Jaden ?

- Isso mesmo Emily!

- Hum, vamos ver acho que esse é seu, vê ai Jaden.

O menino pegou o pacote e rasgou a embalagem como um furacão.

- Um DS XL! Ah pai, obrigado!

Ele se atirou no colo do pai e beijou-o. Os olhos do menino brilhavam.

- Agora que tal esse?

David pegou uma caixa pequena e mostrou a eles.

- Acho que esse é seu, Emily.

- Oh, obrigada!

Ela abriu o pacote e sorriu. Um relógio lindo da Donna Karran.

- David é lindo!

Ela tirou o relógio da embalagem e colocou sobre o pulso.

- Olhe atrás.

Emily virou o objeto e viu gravado suas iniciais, a frase: “ With S2, D.”

Ela o beijou apaixonadamente.

- Adorei!

- Tem mais, pai?

- Hum, deixa eu ver...

- David, espera e você?

- Eu?

- Sim...

- Um minuto, esse é seu Jaden.

O menino abriu novamente com rapidez.

- Jogo do PS3. Legal!

- Agora é a vez de seu pai não?

- Tá bom.


Emily estendeu a caixa para ele.

- Nossa! Como é grande essa caixa!

- Que presentão hein, pai!

Ele abriu a caixa com cuidado. Tirou algo grande coberto com papel manteiga. Era um porta-retrato grande para seis fotos. Estava pronto. Uma foto de David, outra de Emily, uma foto deles na festa do episódio 100 de Bones, uma foto do elenco, uma foto linda de David e Jaden e um espaço vazio.

- Wow! Isso é lindo! Onde conseguiu essas fotos?

- Fiz um apanhado nas minhas próprias. Gostou?

- Gostar? É lindo! Veja só filho essa foto nossa. Como você conseguiu, Em?

- Aproveitei um momento de vocês e tirei a foto. Ficou linda não?

- Maravilhosa. Obrigado!

Ele a beijou e a abraçou.

- Esse espaço em branco é para colocarmos uma foto nossa nova. Nada de Bones, nossa.

- Emily, você sempre me surpreendendo...

- E esse aqui é seu Jaden.

- Presente pra mim? Sério?

Ele pegou a caixa e rasgou o papel. Era um LIFE.

- Lembra quando falei dos meus jogos de tabuleiro? Esse é um deles que jogava com minha irmã. Tenho certeza que você vai gostar!

- Podemos jogar daqui a pouco que tal?

- Ótima idéia! Vamos jogar os três certo filho?

- Tudo bem.

- Mas antes, tem mais um presente p você Emily.

- Outro?

- Esse foi o Jaden que escolheu.

- Mesmo?

- Filho entrega pra ela.

- Feliz natal, Emily.

- Ah,obrigada.

Ela abriu a embalagem. Emily sorriu. era um pijama de malha onde a camiseta babylook tinha uma foto de David e Jaden, abaixo da foto uma frase. “Musa do basquete” e uma bola de basquete no canto.

- Foi você que pediu pra seu pai fazer?

- Foi tudo idéia dele.

- Ah, vem cá garoto. Quero te dar um beijo.

Ela puxou o menino e beijou-o por várias vezes no rosto.

- Adorei. Você é fofo como seu pai.

David olhava para ela com o filho. Com os lábios, ele disse: I love you. Ela jogou um beijo no ar para ele.

- Vamos jogar LIFE?

Emily sentou-se ao chão e começou a separar as peças. Jaden observava e prestava atenção as instruções que ela ensinava. Depois de arrumarem tudo começaram o jogo. Eles se divertiam diante das situações de dividas que levaram David a falência por duas partidas. Na terceira, Jaden ganhou e pegou a manha.

- Esse jogo é muito bom!

- Viu só? Nem sempre os jogos de videogame são os melhores.

- Pai, quero mais torta de maça.

- Vem ,guri. Eu sirvo pra você.


David ficou admirando o jeito dos dois. Sorriu.

A tarde passou voando e quando eles se deram conta, já era 8 da noite. David anunciou que era hora de levá-lo pra casa.

- Ah, pai... mesmo? Gosto tanto de ficar com você e a Emily...


- Eu sei filho mas prometi a sua mãe.

- Poxa....

- Outro dia nós marcamos para jogar ok?

- Tá bom.

David arrumou todas as coisas dele e levou para o carro.

- Despeça-se da Emily.

- Tchau Emily, feliz natal.

Ela beijou-o.

- Feliz natal, Jaden.

- Você me espere aqui ok?

- Tá, não vou a lugar nenhum.

Vinte minutos depois, David estava de volta. A sala já estava toda arrumada e ela não estava ali. Ao chegar no quarto, ele a viu já usando o pijama novo deitada na cama. Assistia tv.

- Hey...

- Oi. Vem pra cama.

- Seu pedido é uma ordem.

Ela riu. David ficou somente de boxer e deitou-se ao lado dela. Trocaram carícias e um beijo gostoso.

- Amor, acho que foi tudo ótimo não?

- Ótimo? Foi excelente! Jaden está apaixonado por você. Como eu. Acho que você tem esse efeito sobre os homens Boreanaz, também quem mandou ser tão encantadora?

- Ah, vocês que são incríveis. A cada dia me apaixono mais por você.

Ela o beijou novamente.

- O que me lembra uma outra coisa... ainda tenho um presente para você.

- Mais presentes? Assim fico sem graça.

- Você merece.

Ela estendeu a ele uma caixinha quadrada. Era pequena e David se perguntava o que podia ser. Ao abrir, David encontrou uma chave com um laço vermelho.

- O que é isso?

- A chave do meu apartamento para que você não tenha que pedir mais permissão para entrar. E de certa forma, simbolicamente a chave do meu coração.

David ficou sem palavras. Os olhos azuis brilhavam e ele pode ver pequenas lágrimas se formarem neles. Ele respirou fundo.

- Emily eu não sei o que dizer...

- Não precisa dizer nada, apenas use-a bem. E aceite claro!

- Ti voglio tanto benne, Emily. I love you so much...

- Você pode provar mais uma vez?

- Quantas você desejar.

Ele a tomou nos braços e beijou-a. Em segundos, a calça do pijama estava ao chão e a união de seus corpos e almas aconteceria novamente naquela noite especial.



Continua.........