domingo, 19 de dezembro de 2010

[Bones Fic] Six Months or a Lifetime? - Cap.16

Cap.16




O final de semana não poderia ter sido melhor. Eles quase não saíram da cama e entre uma refeição e outra carícias não faltaram. Brennan sentia-se realizada. Depois de tanto sofrimento, enfim ela podia sentir-se viva e feliz. Ela se perguntava se esse era o sentimento que a maioria das pessoas que se diziam apaixonadas sentiam, viviam. Nesse caso, ela agora podia dizer que tinha provas quanto a prática do amor e quanto ao Booth, ela esperava muito poder estar a seu lado e aprender ainda mais com ele a como viver um relacionamento de verdade.


Infelizmente, o fim de semana acabou e ela precisava trabalhar. Booth passara o tempo todo com ela apenas deixando-a pela manhã. Brennan se arrumou e seguiu para o Jeffersonian.


Jeffersonian
9am

Brennan chega bastante sorridente no trabalho, por onde passava dava bom dia a todos. Cam até achou a coisa bem estranha mas vindo de Brennan ela não devia se preocupar tanto. Wendell aproximou-se dela e comentou.

- Dra Saroyan, você não achou estranho o jeito da Dr.Brennan hoje? Parece bem relaxada, feliz até.

- Ah,Wendell, eu já não perco muito tempo pensando nas atitudes dela, você sabe que nessa área é melhor não tentar entende-la.

Wendell deu de ombros mas esboçou um pequeno sorriso. Ele sabia que algo estava diferente.

Brennan estava em seu escritório lendo seus emails quando o celular tocou. Booth. Ela sorriu.

- Oi!

- Bom dia! Como você está?

- Muito bem. E você?

- Feliz mas nem tanto agora por estar tão longe de você.

- Faz apenas 2 horas...

- Eu sei mas já é suficiente para eu sentir saudades. Isso é amor, Bones.

- Tá certo. É bom te ver assim, agindo como o velho Booth.

- Velho? Não sou velho!

- Você entendeu o que eu quis dizer... eu sentia falta desse Booth.

- O que você está fazendo?

- Uma pesquisa para o meu livro. Porque? Tem algum caso?

- Nada agora.

- Então depois a gente se fala, ok?

- Poxa! Não vai me mandar nem um beijo?

- Booth...

- Tem alguém com você?

- Não mas...

- Então manda um beijo para mim.

Ela riu.

- Tá, um beijo.

Ela desliga o celular e volta sorrindo para o computador. Meia hora depois, o tefefone da mesa dela toca.

- Brennan.

- Dr. Brennan, tem uma pessoa aqui procurando pela senhora. Ela disse que a senhora a conhece.

O nome dela é Hannah, jornalista.

Brennan ficou muda. O que a Hannah queria com ela?

- Dr.Brennan?

- Ah ,sim. Eu, eu a conheço. Deixe-a entrar.

- Tudo bem,doutora.

Brennan colocou o fone no gancho e ficou pensativa. Hannah queria falar com ela. O assunto era óbvio: Booth. Mas o que ela pensa que pode falar comigo? Por mais estranho que pareça toda essa história, ela sempre fora uma mulher decidida e sua decisão raramente mudava e se Hannah queria falar com ela, não importava, ela saberia o que dizer.

Brennan estava perdida em pensamentos quando Hannah entrou em seu escritório.

- Temperance.

- Bom dia, Hannah.

- É, você deve estar mesmo num bom dia não?

- Você quer conversar comigo?

- Sim e acredito que você sabe muito bem do que se trata.

- Tudo bem... você poderia fechar a porta?

Com cara de poucos amigos, Hannah fechou a porta e voltou a olhar para Brennan.

- Sente-se, Hannah.

Ela obedeceu. O olhar fuzilava Brennan.

- O que você quer Hannah?

- O que eu quero? Ah, deixa eu ver... você sabe o que eu quero – meu homem de volta!

- Ah, você que dizer Booth.

- Sim, quero o Seeley de volta que você roubou de mim!

- Hannah, em primeiro lugar, Booth não é uma propriedade para ser roubada. Ele não pertence a ninguém, ele é livre para ir e vir. Em segundo lugar, Booth tem o direito de fazer escolhas, isso quer dizer que escolhe desde sua casa, comida e principalmente pode escolher a mulher com quem ele quer manter relações sexuais ou como vocês gostam de dizer fazer sexo.

- Ah pare de ficar explicando o que ele pode ou não fazer. Estou aqui para discutir o que você fez. Você foi a responsável pelo fim do nosso relacionamento.

- Eu apenas deu a ele uma opção. Booth fez a escolha.

- Ha! Você nunca me enganou. Esse seu lance nerd/cientista é apenas um golpe para fisgá-lo. Você não é burra, eu sei.

- Não, na verdade sou um gênio.

- Sim você é um gênio na manipulação de pessoas. Um lobo em pele de cordeiro e o Seeley caiu direitinho nesse seu disfarce sórdido.

- Eu não sei o que isso significa.

- Seu jogo comigo não cola. Eu sou mais esperta que você.

- Bem, apesar de não entender sua lógica o que eu posso dizer é que Booth escolheu a mim e de acordo com as palavras dele, ele me ama.

- Ah, sei. Acho que ele só queria te levar para cama. Realizar uma fantasia com a cientista fria. Você foi mais uma na longa lista dele. Ele também me disse que me amava. Viu? Ele faz isso com todas.

Hannah se levantou e apoiou-se na mesa de Brennan. O olhar fixo ao dela.

- Porque você acha que ele me trocaria por você? O que você tem a oferecer a ele? Nada.

- Acredito que você está errada mais uma vez, Hannah. Eu obviamente sou mais inteligente, mais bonita, intelectualmente mais dotada para conversas de vários assuntos diferentes, sou excelente na cama e tenho algo que posso considerar muito valioso nisso tudo : minha amizade de anos com Booth. Eu o conheço muito bem e ele a mim. Nossa amizade está além de conversinhas fúteis e happy hours após o trabalho. Nós do Jeffersonian somos uma família. Somos a família de Booth.

Hannah estava vermelha.

- Aceite os fatos, Hannah. Você perdeu. Sugiro você se concentrar no trabalho e quem sabe não voltar para o Afeganistão? Sei que você era uma ótima profissional lá.

- Ah, sua... eu queria quebrar sua cara...

Hannah levantou a mão rumo ao rosto de Brennan. Rápida no reflexo, Brennan se esquivou e segurou a mão de Hannah torcendo-a. Hannah deu um grito. Temperance não largou a mão dela.

- É melhor você ir embora, você não tem mais nada a ver comigo ou com o Booth. Eu errei uma vez, Hannah e não estou disposta a desperdiçar minha nova chance então vou falar apenas uma vez: desapareça. Eu amo o Booth e nada vai me separar dele. Para alguém tão esperta, você demora muito a entender o que se passa ao seu redor. Você perdeu.

Brennan largou a mão dela e viu que ela tinha lágrimas nos olhos. Hannah esfregou a mão machucada. Olhou mais uma vez para a mulher a sua frente. Ela sabia que perdera. Agora não restava nenhuma dúvida.

- Pode se retirar do meu escritório? Por favor.

Hannah se recompos e ainda segurando a mão, ficou frente a frente com Brennan.

- E não nos procure mais. Além de gênio eu sou excelente em artes marciais para auto-defesa.

Hannah olhou Brennan pela última vez de cima a baixo e saiu do escritório pisando firme.

Angela vinha saindo de sua sala quando viu aquela mulher passar a sua frente como um furacão.

- Hannah?

Mas ela se quer virou para trás.

Angela encontrou-se com Cam no corredor.

- Booth está por aqui?

- Não, porque?

- Er...nada. deixa pra lá.

Angela se dirigiu ao escritório da amiga. Aconteceu alguma coisa.

Brennan estava sentada no sofá, os olhos fechados. Trabalhava a respiração procurando se acalmar. Ela ficara nervosa. Nunca pensou que passaria por isso e nem que reajiria dessa forma. Ela não era mais a mesma, não e isso era muito bom.

Angela entrou na sala dela e viu a amiga sentada e apesar de estar alheia a tudo, ela viu que sorria.

- Bren?

Ela abriu os olhos.

- Oi,Angie.

- Está tudo bem?

- Sim porque?

- Eu estou louca ou vi a namorada do Booth deixando o Jeffersonian? A Hannah esteve aqui?

- Sim, esteve. Queria falar comigo.

- Aconteceu alguma coisa com Booth? Ele tá bem? O que ela queria?

- Hey, Angela... muitas perguntas de uma vez. Está tudo bem com o Booth.

- Mas então o que ela queria aqui e...

- Angela, eu vou conversar com você mas que tal no almoço?

Ela checou o relógio. Nem vira o tempo passar. Já era meio-dia e meia.

- Oh, olhe já está na hora do almoço.

- Brennan você não pode esconder nada de mim. Eu estou grávida e tenho o direito de saber.

- O que isso tem a ver com sua gravidez?

- Você não pode esconder nada de uma grávida, não pode negar nada. Se fizer, vai nascer um tersol no seu olho!

Brennan riu.

- Angela isso é absurdo. Você não pode fazer surgir um terçol em mim. Isso é um mito.

- Não me conte e espere para ver seu mito virar realidade.

- Ok, Angela vamos almoçar e conversar. Você não pode ficar nervosa, não é bom para o bebê.

- Porque você não pode me dizer...

O celular de Brennan tocou. Ela ignorou o que Angela estava dizendo e atendeu.

- Brennan.

- Hey, sou eu. Acabaram de me ligar, temos um caso.

- Agora?

- Sim, qual o problema? Você já atendeu a casos de madrugada.

- Eu estava de saída para almoçar com a Angela.

- Sem tempo para almoçar, depois comemos um sanduíche.

- Não dá mesmo para esperar?

- Não, estou chegando em cinco minutos. Não era você que estava doida por um caso? Agora temos um.

- Tudo bem.

Ela desligou.

- Era o Booth. Temos um assassinato para resolver.

-Ah não... você prometeu almoçar comigo e me contar.

- Angela o Booth está chegando em cinco minutos! Desculpe mas preciso trabalhar.

- Booth não se importa em esperar. Aliás ele merece esperar pelo jeito que está te tratando ultimamente. Eu sou sua amiga, Booth não.

- Angie, vai almoçar. Eu prometo que depois converso com você. Eu preciso ir.

- Mas Bren...

Ela já saía da sala. Detestava fazer isso com Angela mas não podia comentar nada com ela antes de conversar com Booth. Assim que chegou na frente do instituto, Booth encostou o carro. Ela entrou.


- Porque tanta pressa Booth?

- Ah, porque é um caso interessante. E queria muito voltar a trabalhar com você como antigamente.

- Angela ficou chateada comigo.

- Ah, por causa de um almoço? Ela esquece e depois você pode almoçar com ela outro dia. Temos trabalho.

- Mas não era um simples almoço...

Booth enrugou a testa.

- Você acha que ela desconfia de algo?

Brennan suspirou.

- Booth, Hannah veio me ver.

- O que? Quando?

- Hoje no Jeffersonian.

- Mas porque?

- O motivo é bem óbvio. Ela queria discutir porque eu roubei você dela. É claro que expliquei usando fatos bem relevantes e compreensíveis para tal decisão, também deixei claro que você não é um objeto para se roubar. Ela não pareceu encarar muito bem as minhas respostas. Então, eu... eu acho que eu torci a mão direita dela.

- Você o que?

Booth freou o carro bruscamente.

- Booth, cuidado!

Ele manejou o carro para o acostamento e encarou-a.

- Porque você fez isso Bones?

- Foi um reflexo natural. Apenas reagi rapidamente a uma ação. 3ª lei de Newton. Ela levantou a mão em direção ao meu rosto e eu me defendi. Pensando bem, acho que o alvo era o meu cabelo.
Booth ainda estava atônito a revelação de que Bones tinha torcido a mão de Hannah.

- Aliás, eu sugeri que ela voltasse ao Afeganistão e não nos procurasse mais.

- Não acredito que você fez isso!

- Fiz o que tinha que fazer, disse a ela a verdade mas como ela pareceu preferir a violência apenas me defendi. Foi uma reação completamente lógica e racional.

- Não, Bones. Isso não foi lógico! Isso foi louco.

- Eu cheguei a me arrepender de ter feito isso mas então lembrei de como ela nunca foi uma boa pessoa para mim e para os meus amigos então, está feito. Sem arrependimentos e não sou louca, não agi loucamente.

- Parabéns, Bones. Bem-vinda a um relacionamento amoroso.

- Eu fiz tudo errado, não? Droga, sou péssima nessa coisa de relacionamento.

Ele riu e olhou para ela.

- Não, você acertou direitinho. Com um pouco de exagero talvez...

Ela sorriu.

- Mas isso ainda não resolve o problema.

- Com Hannah?

- Não, tenho certeza que Hannah voltará para o Afeganistão. Estou preocupada é com Angela. Ela viu quando Hannah deixou o Jeffersonian e me fez muitas perguntas.

- Ela está desconfiada?

- Ainda não mas a Angela é boa em relacionamentos como você, ela vai descobrir facilmente.

Booth ficou pensativo. Foi Brennan que falou novamente.

- Booth, eu não quero mentir para ela e nem para meus amigos. O que faremos?

- Primeiro, cuidaremos do caso e depois, bem vou pensar em algo. Á noite conversamos ok?

- Ok.

Ele voltou a dirigir pela estrada. Sozinho começou a rir.

- Do que você está rindo?

- Estou tentando imaginar a cena onde você torceu o punho de Hannah.

- Você acha isso engraçado?

- Não, Bones. Acho incrível saber que seu coração não é um músculo. Ele está vivo e cheio de sentimentos.

- Não vou discutir com você, nesse assunto você é o especialista.

Eles chegaram a cena do crime e após um rápido exame do corpo, Brennan declarou traços da vítima e concordou que realmente era um assassinato. Booth encarregou a equipe do FBI de remanejar o corpo para o Jeffersonian e Brennan adiantou algumas amostras de particulados para as análises de Hodgins. Ela voltou ao laboratório e passou a tarde debruçada nos ossos juntamente com Wendell. Procurou liberar o crânio rapidamente para manter Angela ocupada e também decifrar o quanto antes a identidade da vítima.

Hodgins descobriu a data da morte em pouco tempo e Wendell acabou achando uma prótese na rótula com um número de série. A partir daí, a identidade da vítima fora algo bem fácil de conseguir. Com a equipe focada, Booth conseguiu reunir dados suficientes para encontrar um primeiro suspeito. Chamou Brennan ao FBI para o interrogatório. Quando ela estava saindo, Angela a confrontou novamente.

- Onde você vai?

- FBI, temos um suspeito para interrogar.

- Você está fugindo de mim, Brennan. O que realmente está acontecendo?

- Estamos trabalhando num caso e precisamos pegar um assassino, Angela.

- Sweetie, eu te conheço. Tem algo acontecendo e voê está me evitando.

- Não estou te evitando, Angela. Preciso trabalhar. Depois conversamos.

Ela saiu e Angela suspirou.

Sem muito sucesso, Booth e Brennan interrogaram o suspeito e o descartaram. A única informação boa que obtiveram foi o nome de um suposto inimigo da vítima. Já passava das sete da noite e Brennan não via muitos motivos para voltar ao Jeffersonian hoje.

- Vamos pra casa?

- Cansada Bones?

- Nem tanto estou com fome. Esqueceu que não almocei hoje por sua causa?

- Você comeu frutas.

- Comi uma maçã. Estou com fome.

- Ok, pegamos comida chinesa e vamos para o seu apartamento?

- Tudo bem.


Apartamento de Brennan


Eles jantaram e limparam a cozinha. Brennan já estava de pijamas sobre o sofá esperando Booth retornar do banho. Ela lia um livro. Booth chegou de mansinho e começou a masaagear os ombros dela. Percebeu que ela ainda estava tensa o que provavelmente se devia ao encontro com a Hannah. Ele inclinou-se a beijou nos lábios. Sentou-se no sofá ao lado dela.

- Quis fazer isso várias vezes hoje.

Tornou a beija-la. Dessa vez com mais paixão. Brennan aproveitou te bom grado o carinho que ele a dispensava. Também sentira falta disso durante o dia. Em apenas um final de semana, Booth a deixou mal acostumada.

- O que faremos, Booth? Como vamos lidar com esse relacionamento? Eu não gosto de mentir para Angela.

- Eu sei. Estive pensando, talvez seja melhor contarmos a verdade a todos no Jeffersonian.

- Você acha que eles vão ficar satisfeitos com a notícia? Cam aprovaria nosso relacionamento?

- Sim, todos vão gostar da novidade.

Ela brincava com os dedos dele. Acariciando e entrelaçando entre os dela.

- Teremos que contar para o Sweets.

- Mas ele não trabalha no Jeffersonian e não devo satisfações para ele.

- Ele é do FBI,Bones.

- Você se importa com a opinião do Sweets?

- Não, Bones.

- Nem eu então está decidido. Não precisamos contar para ele.

- Mas ele é do FBI, nós somos parceiros.

Ela suspirou sabia exatamente o que Booth queria dizer.

- Ele provavelmente vai querer retomar as sessões de terapia conosco.

- Provavelmente.

- Você acha que o FBI vai querer nos separar?

- Não, porém fica mais fácil se tivermos o apoio de Sweets. Ele é psicólogo e pode nos defender com aquelas teorias malucas dele de abandono e problemas félicos.

- Fálicos.

- Que seja.

- Tudo bem, embora não goste de psicologia eu gosto do Sweets. Sei que ele pode nos ajudar. Aceito o que você propos Booth. Confio no seu julgamento.

- Tks, Bones.

- Você falará com ele?

- Falaremos juntos. Amanhã. E podemos chamar os outros para um happy hour e contar tudo.

Ela se aconchegou ao corpo dele.Booth a envolveu com os braços. Beijou-lhe o rosto.

- Booth?

- OI...

- Não conte pro Sweets que eu gosto dele.

- Ok.

- E Booth?

- Hum...

- I love you.

- Me too.


Dia seguinte

Brennan ligou para Cam e avisou que ia direto ao FBI investigar o outro suspeito com Booth. Pediu para que a mantivessem informada de qualquer novidade encontrada. Ao chegar na sala de Booth, ele já a esperava com Sweets. Brennan entrou e fechou a porta.

- Bom dia, Dr.Brennan. Não a esperava tão cedo no FBI.

- Bom dia Sweets. O Booth me chamou para um interrogatório, acredito que esse é o mesmo motivo que o traz aqui.

- Claro.

- É, o cara já está esperando então vamos?

Sweets se levantou e encaminhou-se para a porta. Brennan fez sinal para Booth e perguntou sussurrando.

- Você falou a ele?

Booth negou com a cabeça.

- Ah, Sweets depois do interrogatório podemos conversar com você no seu escritório?

- Claro mas sobre o que você precisa falar comigo Agente Booth? Problemas com Parker?

- Não, eu disse nós. Eu e a Bones.

Sweets se admirou.

- Você e a Dr.Brennan? Mesmo? Isso tem a ver com a sua namorada Agente Booth?

- Sweets sem perguntas agora ok? Temos um suspeito para interrogar.

- Tá entendi.

Mas a curiosidade era visível nos olhos de Sweets.

Terminado o interrogatório, Booth fez a prisão. Graças a uma prova encontrada por Hodgins nos resíduos que analisara cabendo a Wendell ligar a mesma aos ossos e ao homem sendo interrogado por Booth.

Brennan e ele foram até a sala de Sweets para que pudessem conversar. Assim que se sentaram, Sweets começou a divagar.

- Deixa eu adivinhar. Você está preocupado que seu relacionamento com Hannah está afetando, conforme eu previ para você antes, seu relacionamento com a Dr.Brennan. Sobre isso posso oferecer ajuda e não posso deixar de concordar com você, seu comportamento está alterado e...

- Sweets quer parar?

- Isso de certa forma atrapalha a parceria de vocês...

- Sweets, cala a boca! Quer deixar eu falar?

- Entendo sua preocupação Agente Booth e sei que sua amizade com a ...

- Sweets eu e a Bones estamos juntos.

- Claro são parceiros...

- Não Sweets estamos juntos e...

- Fizemos sexo.

- Bones!

- O que?

- Viu? Agora ela presta atenção em você Booth.

- Vocês fizeram o que?

- Sweets, eu e a Bones estamos juntos, em um relacionamento amoroso, entendeu? O motivo porque estamos aqui é que queremos sua ajuda profissional para nos defender frente ao FBI se for preciso.

- É não quero trabalhar com outro agente. Somente com Booth.

- E Hannah?

- Terminei com ela.

- Vocês pretendem contar ao seu chefe Booth?

- Acredito que sim mas você pode nos orientar sobre o que fazer. Iremos contar a equipe no Jeffersonian.

- Entendi. Dr. Brennan como você se sente com essa nova situação?

- Muito bem.

- Certo, posso defender vocês mas terão que voltar a terapia comigo, dessa forma posso monitora-los e informar ao FBI como anda sua parceria e se há alguma influência do relacionamento amoroso no profissional. Estão de acordo?

- Estamos.

- Então vocês devem comparecer 3 vezes por mês ao meu escritório para uma sessão de 2 horas.

- Duas vezes por mês.

-Três vezes por uma hora,Dr.Brennan.

Booth intercedeu.

- Duas vezes por mês e não é negociável Sweets.

Ele suspirou.

- OK. Temos um acordo. Podemos começar agora e... hey!

Booth e Brennan já estavam na porta de saída.

- Isso não começa hoje Sweets.

- Esperem eu só queria dizer uma coisa.

Brennan e Booth se entreolharam e voltaram a olhar para ele. Sweets sorriu e falou.

- Parabéns. Já não era sem tempo. Eu sempre soube que vocês se amavam.

Booth sorriu e Brennan institivamente correu e abraçou Sweets. Sussurrou um “thank you” no ouvido dele e juntou-se a Booth para finalmente deixarem o lugar.




Continua...

Um comentário:

Nicole Muniz disse...

AISUAIUSAUSAIUIU estou rindo até agora pelo fato dela ter quebrado o pulso da Hannah, isso é prazeroso! IAUISAUSIAUSIU
Nossa, adorei esse capítulo!! *-*