domingo, 12 de dezembro de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.19

NC-17! Be aware!

Cap. 19




A trattoria era a mesma como David havia informado então Emily já sabia o que vestiria. Ela colocou um macacão cor de vinho que ela comprara recentemente. O modelo era de certa forma comportado não fosse pelo decote das costas que deixavam a pele alva exposta em quase sua totalidade. Ela colocou brincos com pequenos brilhantes e uma pedra vermelha que parecia um rubi é claro que era um imitação da pedra. Aplicou apenas uma sombra e o baton. Ela não era fã de grandes maquiagens, usava pela necessidade da profissão. Deixou os cabelos soltos. Os sapatos eram scarpan de 10 cm. Olhando-se mais uma vez no espelho ela se deu por satisfeita.


Consultou o relógio. 8:15 pm. David deveria estar chegando. Cinco minutos depois, o interfone toca.

- Srta. Deschanel, tem um amigo seu esperando pela senhora. O agente Booth.

Emily riu.

- Já estou descendo.

Ao sair pela porta do prédio, Emily viu David encostado no carro. Vestia uma calça cinza uma blusa preta de mangas compridas e segurava um blazer nas mãos. Ao encontrar o olhar dele, ela abriu o sorriso. Ele retribuiu deixando um wow silencioso escapar dos seus lábios. Ela se aproximou dele e David abriu a porta do carro para ela.

- Como eu disse, fácil você estar deslumbrante.

- David...

- É um simples elogio que não paga pela beleza da visão que eu estou tendo.

Ela entrou no carro e ele seguiu para o lado do motorista. Assim que ele deu a partida no carro ela falou.

- Você está muito charmoso...

- Tks.

De repente, ele desviou do caminho entrando uma rua a direita.

- Esse não é o caminho do restaurante David. Onde nós vamos?

Ele permaneceu calado por um instante. Ela sentia que ele a enganara.

- Eu só preciso de um minuto.

Dizendo isso, ele parou o carro e olhou para ela.

- O que foi?

- Eu precisava parar um momento para te beijar.

Ele inclinou-se e deixou os lábios provarem os dela singelamente. Ela entreabriu os lábios e deixou-o tomar sua boca aprofundando o beijo. Depois de uns instantes, ele quebrou o beijo sorrindo.

- Agora está melhor, não podia beijar você na frente do seu prédio com o porteiro nos olhando mas não podia deixar uma noite começar sem ao menos cumprimentá-la da forma correta. Você está linda como sempre.

Ela sorriu e balançou a cabeça.

- Você é doido. E lindo...

- Tem mais uma coisa que queria te dizer, não vamos para a cantina que mencionei. Vamos a outro lugar onde a gente possa ficar à vontade, sem se preocupar com quem poderia nos ver.

- Onde?

- Tenho um amigo que é dono de um hotel. Ele pedi para ele reservar a cobertura e pedi discrição.

- Um hotel mas isso não seria suspeito? Quer dizer, os empregados, os hóspedes?

- Não, a cobertura tem um elevador privativo e somente os funcionários da confiança dele vão nos atender.

Emily ficou pensativa. O que mais David havia escondido dela sobre essa noite? Haveríam mais surpresas?

Cinco minutos depois, David entrou numa garagem de subsolo e estacionou o carro em frente a um elevador. Abriu a porta para ela e estendeu a mão para ela. Entraram no elevador que sem qualquer botões os levou a cobertura. David enfiou um cartão magnético do lado direito e as portas do elevador se abriram. Emily estava em um amplo saguão bem decorado. A poucos metros a sua frente uma porta indicava a entrada da cobertura. David se antecipou e abriu a porta com o mesmo cartão.

Emily não acreditava no que seus olhos estavam vendo. O lugar era imenso. Uma ampla sala de estar com um sofá, mesa de centro e uma tv led de uns 60” com todo os demais aparatos eletrônicos. Um pequeno riso se formou no canto dos lábios. Um paraíso para David. Ela continuou examinado o lugar, além da sala via-se a direita um corredor que deveria levar ao aposento principal. Um pouco mais a esquerda, ela vislumbrou o que deveria ser a área de copa.


A sua frente, duas enormes portas de vidro davam para um terraço. Nesse momento, um rapaz bem vestido sorriu para eles e falou.

- Bem-vindos, Sr. Boreanaz , Srta. Deschanel. Sou Jeffrey e serei seu maitre essa noite. Posso acompanhá-los até o terraço?

- Claro, Jeffrey.

- Por aqui, por favor.

Eles seguiram o rapaz, Emily ainda impressionada com todo o tratamento. Ela ainda não vira o melhor.

Ao adentrarem o terraço, ela pode perceber que era bem maior do que ela imaginava. A mesa para o jantar deles estava majestosamente colocada no canto do terraço, do lado oposto havia uma pequena banda que começara a tocar um jazz suave, havia vasos de flores perto da sacada e a vista...que vista! De um lado milhares de luzinhas típicas de Los Angeles e do outro a lua brilhava sobre o mar do pacífico. Os olhos dela estavam arregalados e mareados.

- David isso é...

- Tudo para nós. Eu achei que depois de tanto trabalho, tanta dedicação você merecia algo assim, nós merecíamos comemorar o que nós já alcançamos até aqui.

Ela não disse nada, apenas colocou seus braços ao redor da cintura dele e deu-lhe um beijo.

Ele a levou para sentar a mesa. Jeffrey voltou a sorrir e perguntou se eles gostaria de começar com um vinho tinto. David concordou e ele serviu os dois. Depois que se distanciou, Emily voltou a fitá-lo e a falar.

- Eu não imaginei que nossa noite fosse assim, eu esperava jantar e depois quem sabe bem...

- É exatamente esse o plano.

- Não nessas proporções! Você é doido mesmo!

- Pode ser mas minha doidice tem nome. O seu. Emily, você é minha loucura.

Ela ruborizou e buscou a mão dele. Apertou-a.

Jeffrey retornou com a entrada. E pouco a pouco o jantar foi sendo servido para eles ao som de músicas bem suaves, velhos clássicos de jazz. Eles saboreavam cada prato e cada momento com alegria, conversavam amenidades, trocavam carícias, o riso enchia a noite. Até agora tudo tinha sido muito agradável, uma noite diferente para os dois.

Quando o maitre retirou os últimos pratos que restavam sobre a mesa, ele perguntou se eles aceitavam um café expresso seguido de uma taça de licor. Ambos aceitaram. Em alguns minutos, ele retornava com o pedido. Emily sorveu o café que imediatamente a deixou embriagada com o cheiro tão bom que exalava. Em seguida, ela pegou o copo com licor e levantou-se. David olhou-a intrigado e fez o mesmo seguindo-a.

Ela se dirigiu a sacada e encostou-se no apoio com o copo na mão.


- Essa vista é linda demais para não ser apreciada, onde você arranja esses lugares David?

- Você sabe, com amigos.

Ele colocou o braço ao redor da cintura dela e puxou-a um pouco para junto de si. Ela tomou o último gole da bebida e olhou para ele.

- Você imaginou que algum dia pudéssemos estar assim, à sós apenas curtindo um momento íntimo? Tantos anos trabalhando juntos, nos vendo todos os dias e lutando contra nós mesmos.

- Eu sempre imaginei esse momento e confesso que ele demorou mais do que eu queria para acontecer. Parece que estamos juntos a séculos por tão familiar que a sensção de tê-la a meu lado significa para mim.

- I love you so much,David. Isso me assuata as vezes...

- Não se assuste, eu estarei aqui.

Levantando um pouco o queixo dela de forma a deixá-lo nivelado ao seu ele a beijou novamente. Dessa vez um beijo mais intenso, cheio de sentimento e também desejo. Emily deixava suas mãos vagarem pelo peito dele ansiando por tocar a pele debaixo da roupa. Ele acariciava o rosto dela durante o beijo e o pescoço. Desviando sua atenção dos lábios, ele se concentrou em beijar-lhe o lóbulo da orelha, mordiscando e lambendo para logo depois deslizar beijinhos pelo pescoço dela. Emily jogou a cabeça para trás dando a ela mais espaço para fazer o que ele sabia fazer de melhor, seduzi-la. Ele traçou a linha da garganta dela com os dedos para então deixar a lingua entrar em ação e ela gemeu. Satisfeito, ele deixou de tocá-la apenas para fitá-la. Os olhos azuis eram puro desejo.


- Vem, dance comigo.

Ele a puxou da sacada até o meio do terraço. A banda tocava um jazz clássico. Ele a abraçou junto a si, colando seu corpo no dela. Emily aconchegou-se nos braços dele, os rostos colados, ela sorria.


Eles moviam-se graciosamente ao ritmo da música. Embalada pela canção, ela fechou os olhos. Sentir David tão perto era algo que a acalmava, a fazia sentir-se leve.

Ao embalar da música, ela sentia a mão de David pressionando contra a parte inferior de suas costas como se não quisesse soltá-la, evitando o mínimo espaço entre seus corpos. Em outro momento, ela sentiu os dedos dele fazendo pequenos círculos na sua pele exposta. Aquilo era tão bom!

O ritmo da música mudou, era italiano e ela pode perceber ele se aconchegando ainda mais a ela. Os lábios dele alcançaram novamente a orelha dela. Primeiro, ela sentiu um beijo e a lingua acariciando-a e em seguida, David começara a recitar a letra da canção em italiano ao seu ouvido.


Io che non vivo più di un'ora senza te
Come posso stare una vita senza te
Sei mia, sei mia, mai niente lo sai
Separarci un giorno potrai

Vieni qui ascoltami
Io te voglio bene
Te ne prego fermati
Ancora insieme a me

Io che non vivo più di un'ora senza te
Come posso stare una vita senza te
Sei mia, sei mia...

Io che non vivo più di un'ora senza te
Come posso stare una vita senza te
Sei mia, sei mia, sei mia.


Aquela voz sexy e rouca cantando naquele idioma mágico a levava a loucura. Ela sentia o desejo tomando o corpo. Queria estar sozinha com ele, agora. Não podia esperar mais um minuto. Assim que ele terminou de cantar no seu ouvido ela sussurrou para ele.

- Preciso ficar sozinha com você, por favor...

Ele sabia que esse momento chegaria. Afastando-se um pouco dela, ele falou baixinho.

- Tudo bem, fique na sacada. Vou dispensá-los e volto com bebidas para nós.

Ela fez o que ele pediu. Em menos de cinco minutos, ele estava de volta ao lado dela com uma taça de vinho que entregou a ela. Emily virou-se para ele. Suspirou.

- Eu te amo sabia? Você me deixa maluca cantando ao pé do meu ouvido... não posso resistir.

Ela foi a té ele e beijou-o. As mãos ágeis foram direto para a camisa e começavam a abrir os botões um a um enquanto a boca se deliciava com o gosto dele. Em poucos segundos, ela puxava a camisa dele para fora da calça deixando o peito exposto. Ela deu o primeiro beijo no tórax dele e quando ela ia começar sua pequena aventura ele a deteve.

- Hey... calma! A noite é nossa, nada de pressa... vamos fazer isso da maneira correta.

Dizendo isso, ele a tomou em seus braços e seguiu rumo ao corredor onde ficava a suite principal. Quando chegaram ao quarto, Emily deixou escapar um suspiro.

- Ow...

Ela estava boquiaberta. Todo o caminho até a cama e sobre ela várias pétalas de rosas traçavam o caminho. Ao lado da cama um balde suspenso abrigava uma champagne. As taças sobre a cabeceira. Ele a colocou no chão. Ela olhava para ele e depois para o ambiente para novamente voltar a fitá-lo. Não sabia o que dizer apenas o nome dele escapou pelos seus lábios.

- David...

- Nada disso chega a seus pés mas é um começo.

Ela livrou-se da camisa dele joagando-a no chão. Ia beijálo novamente quando David a deteve para alcançar o zíper do macacão que ela vestia e em um movimento, a roupa estava no chão deixando Emily apenas de calcinha na frente dele. Só então ele a puxou para si e colou seus lábios nos dela.

Pele contra pele, a sensação apenas aumentava ainda mais o desejo que os consumia por dentro. Ele a ergueu e a colocou na cama. Tirou as calças ficando apenas de boxer quando ela falou.

- Tire tudo de uma vez.

Ele não contestou. E assim que se livrou da roupa, a ereção ficou exposta mostrando o quanto ele a queria. Ela fez sinal para ele ir até ela. David colocou o corpo sobre o dela fazendo-a gemer. Logo em seguida, ele começou a distribuir carícias pelo corpo dela. Sugando a pele perfumada e alva que el tanto amava, chegando ao mamilos rosa já duros e eriçados somente para ele. Tomou-os em seus lábios e os sugou arrancando gemidos gostosos dela. Isso só fazia o tesão de Emily aumentar. Ela pressionava os quadris nele e atracou suas pernas na cintura dele.

David voltou a beijá-la nos lábios enquanto sentia as mãos dela nas costas apertando-o e deslizando as unhas pela pele dele. Ele estava muito excitado e não podia esperar tanto para estar dentro dela. Quebrou o beijo e enquanto depositava vários beijinhos ao longo do corpo dela, as mãos livravam-se da calcinha. Tão logo essa etapa estava completa, ele massageou o clitóris dela de leve. Ouviu seu nome escapar dos lábios dela. Uma, duas, três vezes.

- David.... não demore, quero você em mim...

Ele tornou a olhá-la. Estava vermelha e muito excitada. Tanto quanto ele. Não esperaria mais.


Ele a penetrou. O grito de prazer ecoou no quarto. Começou a mover-se dentro dela procurando o melhor ritmo. Ela o incentivava, pressionava os quadris contra ele. David apertava os seios dela de vez em quando e isso era um estímulo a mais. Completos, plenos, eles achavam seu prórpio tom e aumentava o ritrmo, um jeito único só deles de fazer amor como se nada mais importasse. A cada movimento de David ela gemia e em uma última penetração ela cedeu e ele a acompanhou.

Os corpos suados sentiam cada poro se abrir, cada tremor, o sangue vivo nas veias.

Minutos depois, ele deitou-se ao lado dela e puxou-a para si. Beijou-lhe a testa. Ela aconchegou-se no corpo dele.

- É tão bom ficar assim com você David...

- Também acho...

- Essa noite foi maravilhosa.

- Ainda não terminou,Em.

Ele se levantou e pegou o champagne e as taças. Tornou a ficar do lado dela. Emily sentou-se na cama. Ele entregou a taça para ela.

- Sabe a letra daquela canção diz o que quero pra mim, como ele fala: vem aqui me escute, eu te quero bem te peço que fique ainda comigo, eu não vivo nem uma hora sem você, não posso ficar uma vida sem você , és minha, és minha.

- Sou uma propriedade agora?

Ela falou rindo mas percebeu o quanto ele estava sério. David fitou-a longamente até falar novamente.

- Emily, vocêé a minha vida. Eu sei que passamos por momentos difíceis, nosso caminho foi cheio de adversidades mas agora estamos aqui, juntos. Como tudo de bom na vida, os momentos felizes são raros, únicos e a realidade sempre nos mostra outros obstáculos e nós passaremos por todos eles contato que estejamos juntos, se seguirmos nos amando, tudo é possível.

- David porque você está falando assim? Porque está tão sério?

- Nào estou sério, estou apenas dizendo o que você representa na minha vida. Por isso, eu quero que saiba que você não me pertence como diz a canção, nem eu a você, nós nos completamos. Posso me declarar todo o dia para você e ainda assim isso não é suficiente para expressar meu amor por você.

Ela já tinha os olhos cheios d’água.

- Espero um dia poder fazer isso corretamente por agora, quero que aceite essa aliança em sinal do meu amor por você, do meu compromisso e da minha fidelidade. I love you, Emily.

Ele abriu uma caixinha e mostrou a ela uma linda aliança de ouro branco com três brilhantes. As primeiras lágrimas correram pelo rosto dela.

- Oh, David...

Ele tirou o pequeno anel e tomou a mão direita dela na sua, de leve ele colocou o anel no dedo dela. Emily admirou a jóia por um segundo e abraçou-o forte. Encostando sua testa na dele, ela ainda chorava. David limpou o rosto dela. Olhando para ele, ela sussurrou.

- I love you, David. Meu amor e meu coração são seus.

Ela o beijou com paixão. David pegou o champagne e serviu-a mais uma vez. Eles brindaram e beberam o delicoso chandon. Emily estava muito feliz, percebeu que ele a fitava de modo estranho.

- O que foi? No que você está pensando?

Ela tinha o corpo enrolado no lençol, segurava a taça na mão. Ele gentilmente tirou a taça da mão dela. Puxou o lençol expomdo o corpo dela.

- Estava pensando em como seria beber champagne no seu corpo .

- Mesmo?

Ela sorri safada e se deita na cama.

- Experimenta....vem.

- Oh, amore...

David derrama o champagne no meio dos seios dela e com a lingua traça o caminho da bebida arrancando risos dela. Em um minuto, ele se perdia nela completamente.




Continua....

2 comentários:

Francieli. disse...

OMG OMG, que perfeito *o*

mika disse...

Muitooo perfeito, continuaa por favor!!