quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.30

Cap.30


Uma semana depois...


Dia 30 – pós Indonésia




Os resultados da fisioterapia eram muito bons. Booth está progredindo a olhos vistos. A respiração está melhor e certamente os braços e as coxas mais flexíveis e fortes. O fisioterapeuta sugeriu que nós voltássemos com o médico mas que por ele já estava decidido – as sessões poderiam ser reduzidas a uma por semana.

Diante do comentário do médico, decidi marcar uma nova consulta para ele a fim de me certificar que estava tudo bem. Infelizmente, a agenda do médico está lotada e a consulta ficara para a próxima semana.

Em casa, eu me divido entre escrever meu livro e dar a devida atenção a ele. Tenho momentos raros de tranquilidade que antes nem sonhava em desfrutar. Minha vida mudou bastante. Pra melhor. É claro que não vejo a hora de estar nos braços dele mais uma vez, de poder sasciar esse desejo que me consome porém, apenas de te-lo ao meu lado, ficar abraçada a ele, trocas carícias e beijinhos é algo tão íntimo, tão bom.

Ela deixou o computador de lado e resolveu verificar a despensa. Tinha quase certeza que precisava ir ao supermercado. Booth simplesmente parecia um adolescente em crescimento, devorava tudo que encontrava pela frente. Além de ter uma queda natural por doces, não havia um biscoito sequer no seu armário. Suspirando, ela resolveu arrumar-se para sair. Quando ele percebeu o que ela fazia, perguntou.

- Onde você pensa que vai?

- Preciso fazer compras, não temos mais nada para comer!

- Ah, então vou com você.

- Ah, Booth melhor não. Você vai acabar me atrapalhando...

- Eu? Atrapalhando? Porque?

Ele fez aquela carinha de desolado capaz de fazer ela esquecer de qualquer argumento sensato. Ela suspirou.

- Ok, o negócio é o seguinte: vamos fazer compras, alimentação normal, nada de exageros.

- O que você quer dizer com nada de exageros?

- Supérflos, Booth.

- Tipo chocolate, cerveja,biscoitos ?

- Por ai...

- Nossa! Deve ser um tédio fazer supermercado com você.

- Você tem sempre a opção de ficar em casa...

- De jeito nenhum! Eu vou com você. Não quero ficar longe de você.

Ela sorriu e o beijou.

- Vai se arrumar, amor.

Em quinze minutos eles estavam saindo de casa. Brennan teve uma experiência e tanto. Fazer compras com Booth era como ter uns 3 meninos a seu lado. Ela tirou vários produtos de dentro do carrinho e ele sempre dava um jeito de colocar outras coisas, na sua maioria guloseimas. Enquanto ela se preocupava com as frutas,verduras e comidas saudáveis, ele não dispensava sorvetes, chocolates, pizzas. Ao se dirigirem ao caixa, Brennan tentava separar os produtos.

- Incrível, Booth! Pra que 3 tipos de cereal? E nenhum é de grãos, só chocolate, snow flakes e tutti frutti. Sorvete de menta com chocolate, biscoitos. E olha o tamanho desse saco de batata frita! Família! Nós somos apenas dois e você colocou dois pacotes desses. Um pack de seis cervejas, hamburguer....não tem jeito você é um menino grande.

- Ah, Bones! Você gosta de tudo isso...

- Não mesmo! Você nem pegou o meu chocolate.

- Ah, eu volto já.

Ela balançou a cabeça e decidiu não se importar com isso. Começou a passar os produtos no caixa. Em dez minutos, os dois saiam do supermercado com um carrinho repleto de coisas.


Chegando em casa, ele a ajudou a guardar parte das compras. Brennan estava cansada, precisava de um banho e nem em sonho ia para cozinha hoje.

- Booth, vou tomar um banho. O que você pretende comer? Não estou com a mínima vontade de fazer o jantar.

- Podemos pedir tailandesa?

- Por mim tudo bem. Sua obrigação.

- Sim,senhora.

Quando Brennan saiu do banho trajando um short e uma camiseta e com os cabelos molhados, ela reparou no silêncio.

- Booth?

- Aqui na sala.

Ele estava sentado no sofá esperando por ela. A mesa posta com velas e um vinho ao lado resfriando no balde cheio de gelo.

- Nossa! Tudo isso para comer delivery?

- Você merece, e não tem nada demais aí. Só um agradinho.

Ela acariciou o peito dele e sorriu. Ele deu um selinho nela quando a campainha tocou.

- Nosso jantar chegou.

Ele recebeu o entregador e se encarregou de pagar. Em seguida, ele mesmo arrumou os pratos na mesa e a chamou para comer.

- Vem, Bones... seu jantar está servido.

Eles sentaram-se a mesa e saborearam o jantar tranquilo.


Três dias depois...

Brennan estava escrevendo seu livro, nesse momento ela se concentrava em explicar parte de uma análise de um corpo bastante dilacerado. Os termos científicos pareciam voar no ritmo de seus dedos ágeis sobre o teclado. Ela estava no escritório e Booth estava na sala jogando videogame. Ele ainda não sabia como tinha convencido Bones de comprar um tv de LED de 60” para a sala, ele sabia que ela não era adepta a essas novas tecnologias. Depois ainda insistiu em trazer o videogame do seu apartamento.

Quando sua imaginação estava aguçada, ela esquecia do mundo. A tela do computador parecia hipnotiza-la. Linha após linha ela enchia as páginas com um facilidade surpreendente. Estava distraída nesse universo quando seu celular tocou na sala. Booth pegou o aparelho e levou até ela não sem antes reparar em quem ligava. Cam. Ele entrou no escritório.

- Hey, telefone para você. É a Cam.

- Obrigada.

Ela sorriu e tomou o celular da mão dele.

- Oi,Cam.

- Dr.Brennan, como você está?

- Estou bem.

- Notícias do Booth?

- Ah,sim. Ele está ótimo. Está se recuperando bem rápido.

- Que ótimo.

- Você ligou só por isso?

- Não, na verdade eu queria um favor seu. Sei que prometi não incomodá-la durante sua ausência mas você é a melhor antropóloga que connheço então...

- Do que você precisa,Cam?

- Recebemos um corpo de uma vítima de assassinato aqui no Jeffersonian e estamos tendo dificuldades em encontrar a causa da morte. O corpo está bem decomposto e ossos não são minha área.

- Quem está auxiliando no lado antropológico?

- Wendell.

- Olha, Dr.Brennan eu não pediria sua ajuda se não fosse importante. Precisamos concluir esse caso até amanhã. Você pode me dar umas horas do seu dia?

- Tudo bem, Cam. Chego no laboratório em uma hora.

- Obrigada Dr. Brennan.

Ela desligou. Booth estava atento a conversa dela. Brennan salvou o trabalho e fechou o computador.

- O que ela queria?

- Minha ajuda para descobrir a causa da morte de uma vítima.

- Você vai trabalhar? Sério?

- Tenho que ir, Cam está sendo muito compreensiva com toda essa situação, agora ela precisa de mim e não posso negar isso a ela.

- Você vai me deixar sozinho aqui?

Ele fez cara de cachorrinho abandonado. Droga, ele sabe fazer chantagem!

- Booth é só por algumas horas. Além disso, as pessoas não sabem do nosso envolvimento então não posso simplesmente dizer não.

Ele entortou a boca. Ela se aproximou dele e acariciando os cabelos e o rosto ela deu um selinho rápido nos lábios dele.

- Oh, Booth.... é pela Cam, ela é sua amiga também.

Ela deu outro beijinho nele. Ele a abraçou pela cintura.

- Você não me engana, Temperance Brennan. Eu sei o quanto você sente falta de estar no laboratório brincando com seus ossinhos.

- Hey! Isso não é brincadeira. Estamos falando de assassinato.

- Tá tudo bem, você pode ir ajudar a Cam só não demore se não fico com muita saudades.

Ele brincou roçando o nariz no tecido da blusa dela sobre o abdomen. Ela o puxou para si e o beijou novamente.

- Preciso me arrumar.

Quinze minutos depois, Brennan estava pronta para sair. Booth a olhava intensamente, secando-a com o olhar.

- Vou indo, prometo que quando voltar vou fazer o que você quiser ok?

- Qualquer coisa?

- Qualquer coisa permitida, Booth. Lembre-se que você ainda não está 100%.

- Tá, já entendi. Bom trabalho.


Jeffersonian Institute


Brennan caminhava pelos corredores do Jeffersonian, o cheiro do lugar a fazia sorrir. Adorava trabalhar ali, costumava dizer que era sua casa. Encontrou logo com Angela que veio ao seu encontro cheia de sorrisos.

- Bren! Que bom ver você! Esse lugar não é o mesmo sem você.

- Obrigada, Angie.

- Como está o nosso garoto?

- Está bem e por favor sem maiores comentários!

- Dr.Brennan! bem-vinda e desde já muito obrigada por se dispor a me ajudar.

- Tudo bem,Cam. É o mínimo que posso fazer.

- Como está o Booth?

- Se recuperando bem, fazendo as fisioterapias, já respira melhor.

- Ótima notícias.

- Então vamos trabalhar? Do que se trata o caso?

- Ah, ok. O corpo da vítima foi achado num camburão de lixo e...

Cam seguiu lado a lado com Brennan até a plataforma e começaram a trabalhar. As horas passaram bem depressa, Brennan se divertia no laboratório, sim Booth tinha razão, ela sentia falta disso. Depois de muita análise, ela detectou algo novo na mandíbula e no lado esquerdo do crânio e pela descrição da cena, ela já tinha uma boa idéia do que poderia ter sido a arma do crime. Chamou Angela e pediu por uma simulação. Em poucos minutos, ela teve sua confirmação. Satisfeita, foi ao encontro de Cam para dizer exatamente o que o FBI deveria procurar. Por agora seu trabalho ali terminara.

Vendo a satisfação de Cam, ela se despediu e Cam agradeceu novamente a ela. Já estava de saída quando Angela a alcançou.

- Você já vai? Não quer tomar um drink comigo?

- Angela, não posso. Tenho que ir pra casa.

- hum, esqueci que agora você tem alguém para mimar.

- Poxa não fale assim.

- Oh, boba estou brincando com você. Divirta-se.

Brennan agradeceu e sorriu. No caminho para casa, ela parou no diner para comprar algo que com certeza Booth ia adorar.

Ao chegar em casa, Brennan não o encontrou na sala. Deixou a sacola sobre o balcão da cozinha e dirigiu-se ao quarto.

- Booth?

Sem resposta, ela percebeu o barulho do chuveiro. Ela sentiu uma vontade de espia-lo. Institivamente, ela livrou-se das roupas ficando apenas de calcinha e soutian. Na ponta dos pés, ela entrou no banheiro. Booth estava de costas e tinha sabonete por todo o corpo. Ela se esquivou pela porta do box e abraçou-o por trás. Booth pulou em reflexo ao susto mas reconheceu de imediato as pequenas e macias mãos sobre a pele dele.

- O que você faz nesse chuveiro, Bones?

- Não posso tomar banho, me refrescar?

- Claro que pode mas geralmente a gente tira toda a roupa.

- Tá, você me pegou.

Ele virou-se para ela e sorriu. Acariciando o rosto dela falou.

- Estava com saudades...

- Eu também, me acostumei a ter você por perto.

Ele a beijou.

- E como foi o caso? Você ajudou a Cam?

- Claro! Você já viu eu não resolver um caso?

- Ah, essa modéstia que eu tanto amo...

Ela beliscou a pele do abdomen dele. Brennan começou a passar as mãos pelo peito dele e beijou-lhe a boca com vontade. Ela estava louca para sentir novamente toda a paixão e o desejo de quando eles estavam juntos. Porém, ela tinha que ser paciente, tinha que dar o exemplo. Então, ela sentiu as mãos deles tocando-lhe o seio sobre o soutian e o raciocínio desapareceu no momento. Booth continua a beijar-lhe o pescoço e falando.

- Você disse que .... ia fazer qualquer coisa para mim...

- Sim, eu ...hum...disse. Menos, você sabe...

- Posso pedir?

Ele apertou o mamilo sobre o tecido arrancando um grito dela. Recuperando-se respondeu.

- Sim...

- Você faz aquele macarroni & cheese que você já fez pra mim? Pleaseee...

Ela tornou a beijar os lábios dele ficando debaixo d’água com ele.

- Faço mas primeiro, preciso realmente tomar banho. Você deixa?

- Quer que eu dê banho em você?

- Por mais tentador que isso seja melhor não, posso não responder por mim e não quero botar tudo a perder.

- Ahhh, deixa de ser assim tão certinha.

- Você e eu já aguentamos tanto tempo mais uns dias não é o fim do mundo,Booth. Eu sei o quanto é difícil... acredite!

- Ta bom, vou fazer isso por você.

Ele roubou mais um beijo dela e saiu do box com a toalha enrolada na cintura. Brennan tirou a roupa intima e se concentrou no banho, tentando ocupar a cabeça com outra coisa porque seu corpo ainda sentia toda a agitação do desejo causado por ele, em poucos minutos Booth foi capaz de deixa-la úmida e acesa.

Booth vestiu um boxer e secou um pouco os cabelos. Pegou o perfume que ela tanto gostava e passou no corpo. Era ótimo provocá-la.

Em dez minutos, Brennan estava vestida com uma bermuda e camiseta que por sinal era dele e foi para a cozinha. Booth estava na sala.

- Quanto tempo pra você fazer o jantar?

- Ah, não demora muito. Meia hora. O macarrão é rápido tenho apenas que preparam o molho e o tempero.

- Estou com fome....

- Porque você não come uma maçã ou toma um copo de suco?

Ele torceu a boca.

- Você sempre natureba.

- É saudável! Preso pela sua saúde, deveria me agradecer.

Ela tornou a se concentrar na receita. Vinte minutos depois, o jantar estava pronto. Ela arrumou a mesa e chamou por ele.

- Booth, o jantar está servido.

Ele deu um pulo do sofá e antes que ela percebesse já estava a seu lado. Sentaram-se a mesa. Estranhamente, Brennan percebeu que eles haviam sentado exatamente nos mesmos lugares que haviam sentado naquela noite em que ela o convidara para jantar. Sorriu. Ele percebeu o olhar divertido dela.

- O que foi?

- Você reparou que sentamos da mesma forma que da primeira vez que comemos esse prato?

- Ah, você teve uma sensação de deja vu?

- Diria que tive uma lembrança de anos atrás.

- Mas ao contrário daquele ano, Bones, nós estamos juntos agora. Somos um casal.

- Percorremos um longo caminho não?

- Longo e perigoso eu diria.

- Ah,Booth também tivemos muitos momentos bons e engraçados.

- É verdade. Temos muito o que recordar não?

- E da mesma forma, muitas novas memórias a construir não Booth?

- Sim, e esse jantar é apenas uma delas Tempe.

Ele alcançou a mão dela sobre a mesa e apertou-a levemente.

- Vamos comer ou vai esfriar!

Ele nem esperou ela falar mais nada, encheu o prato de macarrão. Provou.

- Hummm... melhor que da última vez. Deve ser o novo tempero.

- A receita é a mesma da outra vez Booth, não mudei nada.

- Mudou sim, você cozinhou esse prato com amor e carinho para mim e isso faz toda a diferença.

Ela sorriu.

- Mais uma lição sobre relacionamento Booth?

- Sim, pode anotar nessa mente prodigiosa que você tem.

Eles terminaram de jantar e Brennan não deixou ele ajudar na limpeza.

- Apenas vamos colocar as louças na pia, amanhã a diarista limpa tudo.

Booth adorou a idéia, tudo que ele queria era ficar juntinho dela e matar as saudades do dia. Ele sentou-se no sofá. Brennan terminou de guardar a comida e pegou o pacote que trouxe da rua e um garfo. Sentou-se ao lado dele.


- O que é isso?

- Uma surpresa que trouxe para você, para compensar em parte minha ausência de hoje.

Ela abriu o pacote e fez brotar um lindo sorriso no rosto de Booth.

- Pra mim? Sério?

- Sim, você sempre se sente melhor ao comer torta de maçã.

Ela pegou o primeiro pedaço e levou até a boca dele. Booth saboreou a torta de olhos fechados.

- Hum, que delícia!

Ela aprontou mais uma garfada e deu a ele. Booth estava adorando aquele tratamento vip. Brennan repetiu o gesto. Dessa vez, um pouco de creme ficou no canto dos lábios. Sem cerimônia, ela aproximou-se dele e lambeu com a ponta da língua.

- Tem razão. Parece deliciosa mas ainda não senti o gosto direito...

Ela beijou-o então sentindo o gosto do doce nos lábios e na lingua dele. O beijo teve um teor totalmente diferente. Ele segurava o rosto dela e intensificou o contato com ela. Depois de alguns segundos, Brennan quebrou o beijo.

- Desse jeito torta de maçã pode se tornar minha sobremesa preferida.

Ele riu e provocou.

- Você anda bem safadinha hein Bones?

- Ando? Na verdade sempre disse a você que sou bastante desinibida quando o assunto é sexo. Você que não acreditava e se dizia puritano.

Ele riu e voltou a comer a torta. Assim que terminaram ficaram abraçados vendo tv.


Véspera da consulta
9pm

Brennan estava checando algumas mensagens de emails quando a vontade de escrever a tomou. Abriu o arquivo do diário que mantinha e começou a redigir seus pensamentos.

Dia 38

Interessante, estou vivendo uma fase maravilhosa na minha vida. Quando eu pensei que toda a excitação de estar num relacionamento de verdade acabara, eu descobrir que tem muitas coisas nesse campo que ainda tenho que aprender. Durante a recuperação de Booth, eu me vi como uma adolescente pré-relações sexuais. Porque não dizer uma virgem? Passamos horas namorando, trocando carícias, usando outro tipo de amor que hoje posso dizer que não conhecia. Nunca estive em um relacionamento assim, tudo é novo, diferente.

Como um simples jantar com macarroni e cheese pode se tornar um momento mágico? Algo que precisa ser guardado na memória com carinho? Estou feliz por descobrir tudo isso com Booth.

É claro que sinto falta do sexo, do frisson, de saciar meu desejo. Mas todo esse tempo de namoro ajudou a abrandar a ansiedade de semanas atrás.

Amanhã é a consulta dele e se tudo correr bem, as fisioterapias serão reduzidas e mais importante, estaremos liberados para apagar o fogo que nos domina. O amanhã nunca pareceu tão longe apesar de isso ser uma besteira já que o tempo é uma grandeza invariável mas meu sentimento esquece alguns conceitos básicos da física.

Fato claro : Temperance Brennan está contando os segundos para ter Booth por completo em sua cama.

Dia seguinte
10am


Booth e Brennan estavam no elevador da clínica rumo ao quinto andar onde ficava o consultório do médico de Booth. Ao sairem do elevador, trocaram um olhar e automaticamente as mãos se encontraram e se entrelaçaram. Caminharam assim por todo o corredor. Na porta do consultório, Brennan suspirou profundamente e voltou a olhar para ele.

- Está pronto?

- Sim, quero saber se estou 100% recuperado.

- Eu também e espero que ele nos libere logo para o sexo.

- Não Bones nada de sexo.

- Como não?

- Sexo não faz parte das nossas vidas. De agora em diante nós fazemos amor, é o que um casal apaixonado faz em um relacionamento : amor.

- Está bem, Booth. Faremos amor.

Eles entraram na sala de espera do consultório. Brennan checou o horário da consulta e eles seriam os terceiros, sentaram num sofá e ao ver a ansiedade presente no rosto de Booth, ela segurou a mão dele mais uma vez e encostou a cabeça no ombro dele enquanto esperavam.



Continua....

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