sexta-feira, 30 de setembro de 2011

[Bones Fic] Between Love & War - Cap.31

NC-17! Atenção....


Cap. 31


Russian Tea Room



O salão estava enfeitado formalmente. Várias cadeiras expostas em fileiras para os convidados. A turma era pequena, quatro médicos se especializando em neurologia, dois em cirurgia geral, um em cirurgia plástica e um, Wendell, em cirurgia neonatal.

Brennan chegou acompanhada de Booth ambos vestindo trajes elegantes. O vestido de Brennan era um longuete preto com apenas uma alça. Booth estava de paletó. Logo avistaram Angela e aproximaram-se dela. Booth trazia Katherine no colo que estava uma princesa em um vestido azul turquesa que realçava os olhos graúdos.

Sentaram-se e esperavam a cerimônia começar. Como toda colação, essa não fugiu a regra das formalidades, discursos e homenagens. A sorte era que pela turma de formandos ser pequena, a duração não fora tão longa e tediante. Assim que receberam os certificados, o diretor do hospital presbiteriado deu por encerrada a cerimônia e convidou-os para desfrutar de um coquetel oferecido aos presentes.

Claro que todos cumprimentaram Wendell e logo serviram-se de salgadinhos e bebidas. Katherine se divertia com um pedaço de croissant que era servido para comer com algumas pastas. Estavam conversando animadamente quando o diretor do hospital se aproximou de Brennan, chamando-a a um canto.

- Dr.Brennan gostaria primeiramente de agradecer a sua participação nesse programa tão importante do nosso hospital.

- Faço porque acredito na dedicação e no bom trabalho.

- E olhando a forma como seu residente evoluiu, eu fico mais do que feliz em poder conceder uma vaga para ele na sua área. Você já contou a ele?

- Ainda não, vou informar.

- Ótimo! Boa festa.

- Obrigada.

Brennan voltou para junto dos amigos. Ao olhar para a filha viu que ela já segurava outro pão.

- Booth, quantos pães a Kat comeu?

- Não sei...

- Filha quantos pães você comeu?

A menina mostrou três dedinhos rechochudos.

- Tudo isso?

- Tô com fome, que hora é pra comer?

- Você não está comendo?

- Sim mas quero jantar...

Eles riram.

- Tá bom, filha mais um pouco e vamos ao restaurante jantar.

- Dr. Brennan trouxe champagne para você. E pra você Angie.

- Obrigada, Dr. Bray.

- Todos estão com copos? Tenho um anúncio para fazer.

- Oh, o que será? Booth já curioso...

- Primeiro, quero agradecer a doutora por tornar tudo isso possível, ela me deu a vaga para a residência e hoje estou aqui, médico cirurgião.

- Não tem a vaga a você, ela foi conquistada por você com seus estudos e dedicação, Dr.Bray.

- Ok, aceito seu ponto.

- E qual o anúncio? Fala logo!

- Calma, Booth! Não apresse o Wendell!

Eles riram.

- O que gostaria de comunicar é que eu e Angela, bem, nós resolvemos ficar juntos de verdade. Estamos noivos!

- Sério?! Ah, que ótima notícia! Booth abraçou o amigo.

- Você está grávida Angela?

- Não, sweetie... apenas amando!

- Vamos brindar...

Eles brindaram e beberam a isso. Brennan abraçou a amiga. Katherine começou a puxar o vestido da mãe.

- Que foi, Kat?

- Já vamos comer?

- Só mais um pouquinho...

- Gente, precisaremos sair logo. A Kat quer comer. Mas preciso fazer um anúncio importante também.

- Nossa! Que noite cheia de revelações...

- Espere, já que a Katherine está com fome, porque não vamos todos jantar? Assim ficamos juntos e comemoramos todos os anúncios. Que tal Wendell?

- Booth, hoje é a grande noite dele. Não vai querer jantar conosco...

- Como não? Vocês são as pessoas mais importantes para mim. Vamos todos jantar! E aposto que sei o que a Katherine quer comer...

- Adivinha tio...

- Macarronada!

- É taiarini tio!

Eles riram da menina apontando o dedo para Wendell repreendendo-o por dizer o prato errado. Brennan segurou na mão da criança e juntos deixaram o local. Se dirigiram, é claro, para o mama sbarro lugar preferido de Kathy.

Sentados numa mesa grande e após terem feito os pedidos, eles saboreavam um bom vinho tinto. Brennan então resolveu dar a boa notícia para Wendell.

- Acredito que essa seja uma boa hora para comunicar o que preciso...

- Capitão, acho que vai sobrar alguma coisa para você e pra mim...wendell fez um movimento simulando uma barriga de gravidez. Booth arregalou os olhos.

- Não é nada sobre mim, Wendell. Na verdade, é sóbre você.

- Eu?!

- Sim, gostaria de dizer que você agora faz parte do meu time no hospital presbiteriano, você é o mais novo médico cirurgião neonatal do quinto andar. Nada de residência, você é meu braço direito.

- Ótimo!

- Parabéns!

- Nem acredito, doutora. Muito obrigada!

- Você fez por merecer e por favor! Me chame de Temperance.

Eles brindaram de novo e continuaram conversando. Logo depois, jantaram e curtiram o resto da noite.


Seis meses depois...


Era outono em New York, a melhor época do ano na opinião de muitos. Também era o início da temporada da NBA e certamente a família Booth iria prestigiar o seu time do coração, os knicks. Na noite de quinta, Booth chegou animado.

- Amor...

Ela estava no quarto com a Katherine ajudando-a com as lições de casa.

- Aqui, Booth.

Ele entrou no quarto com um sorriso enorme no rosto. Beijou-a e fez o mesmo com a filha que pulou no pescoço dele. Brennan suspeitou que ele tinha algo bom para contar, aquele sorriso não era só alegria em ve-las.

- Sei que sou irresistível e você sente muita falta de mim durante o dia mas esse sorriso não deve ser por minha causa...

- Você sempre querendo ser o centro do universo... tem razão! Tenho ótimas notícias. Adivinha? Fui promovido para Agente Especial pleno!

- Ah, Booth...isso é ótimo!

Ela o abraçou e beijou-o carinhosamente.

- Acho que você fez a coisa certa quando decidiu trabalhar para o FBI. Estou muito feliz por você.

- E sabem como vamos comemorar? Com o jogo dos knicks amanhã! Será o seu primeiro jogo, filha!

- Basquete, pai?

- Isso...

Desde pequena, Booth a incentivou com a bola de basquete e parece que a menina tinha jeito e gosto para o esporte. Seria a primeira vez que ela veria um jogo ao vivo. E adorou a surpresa do pai. Pulou novamente no pescoço dele e abraçou-o com as perninhas.


Sexta
Madison Square Garden


Eles chegaram cedo. Os lugares que Booth arrumou eram muito bons, quase na beira da quadra. Brennan estava sentada na cadeira com a filha ao lado. Ambas vestidas apropriadamente para o jogo. Ela tinha um boné na cabeça e vestia a camiseta do time. Katherine vestia um calça e a blusa cor de rosa dos knicks que a própria Brennan comprara para substituir a primeira que já não cabia mais. Também usava uma faixa da mesma cor com o símbolo dos knicks na cabeça enfeitando os cabelos escuros.

Booth tinha descido para comprar cerveja, refrigerante e hot dogs para todos. Voltou com uma bandeja enorme cheia de guloseimas para elas.

- Você pretende nos engordar mesmo?

- Aposto que não vai sobrar nem uma batata frita.

Eles começaram a comer e quinze minutos depois a partida iniciou no ginásio. O barulho da torcida era contagiante. Para Katherine tudo era novo mas ao ver a mãe vibrar e gritar, ela logo aprendeu e se enturmou no ritmo.

As jogadas sempre rápidas e espetaculares enchiam os olhos de quem assistia. Katherine puxou a blusa do pai tentando chamar a atenção dele. o pai porém, estava tão envolvido no jogou que nem percebeu. A menina tentou mais uma vez sem sucesso.

Mas Katherine é filha de Temperance Brennan e não desistia fácil. Vendo que não tinha a atenção que queria, ela usou a arma que podia. Com sua força, ela deu um chute no pai. E mais outro.

- Hey...isso doeu!

Katherine olhou para o pai com a testa franzida e as mãos na cintura.

- Claro era pra você olhar pra mim!

- O que foi, filha?

- Quero ver as cestas....

Ele a carregou e colocou-a no ombro. O sorriso despontou. Ele ouvia os gritos da menina e a sentia pular excitada com a novidade. Brennan ria do jeito da filha e de vez em quando roubava um beijo de Booth por tudo que ele estava fazendo naquele momento.

Os knicks venceram e eles esperaram ainda algum tempo no ginásio até ele esvaziar para saírem. Enquanto isso, eles aproveitaram para tirar foto e registrar o primeiro jogo de Katherine. A menina ainda arrancou mais alguns dólares dos pais ao ver um ursinho com a camiseta dos knicks.

- Acho que por hoje chega não filha? Vamos para casa.

- Ah...não quero ir para casa....

- Como não? Seu pai está cansado...você pesa, Kathy!

- Por favor mammy...

- E o que mais você quer fazer? São quase dez horas da noite, já passou da sua hora de dormir.

- Passear....

- Kathy...

- Quero um sorvete...

- Sei, tem mesmo a quem puxar...

Brennan revirou os olhos. Continuaram caminhando pelas ruas até achar a sorveteria. E lá, Katherine encheu a taça de sorvete. O seu preferido? Creme.

- Incrível como a nossa filha é parecida com você...

- Você não queria isso?

- Ok, bem que dizem cuidado com o que deseja...

Brennan deu um tapinha no ombro dele.

- Tá vendo? Sua filha me chutou também, herdou a agressividade de você. É bem mandona!

- E você adora esse meu lado não?

Ela piscou pra ele e deram um rápido beijo. Quando finalmente a menina se satisfez, eles voltaram para casa. Katherine já estava bêbada de sono e dormiu quase imediatamente. Ao voltar para o seu quarto, ela foi logo se livrando das roupas. Booth estava vendo o canal de sports com as últimas notícias do jogo de basquete. Nem percebeu o que ela fazia.

Então, Brennan se colocou nua na frente da tv. Olhou para ele com as mãos na cintura.

- Quer olhar uns marmanjos suados ou prefere um banho comigo? Decida-se!

Ela nem esperou resposta. Seguiu pro banheiro, ligou a água e preparou os sais de banho. Ela queria ficar de molho. Assim que prendeu os cabelos para cima, ela entrou na banheira. Nem bem se arrumou no espaço, viu a figura de Booth na porta somente de boxer.

- Desistiu, Booth?

- É, pareceu bem mais atrativo tomar banho. De repente me deu um calor...

- Sei, safado! Vem logo aqui.

Booth se livrou da última peça de roupa e entrou no mesmo espaço que ela. Envolveu-a com as pernas e puxou-a pelo pescoço sorvendo os lábios dela. A água morna entre eles só atiçava o clima. Brennan sentiu o membro dele apertando seu estômago. Booth deslizou a mão até o seio dela e o acariciou fazendo-a gemer.

Ela empurrou o corpo dele para trás e apoiou-se no chão da banheira de modo a encontrar a posição ideal para encaixar seus corpos. Segurando nos ombros dele, ela sentou-se sobre o membro ereto. O atrito com a água tornava a sensação ainda melhor. Ela começou a se mover vagarosamente, aproveitando o balanço da água da banheira. Ela continuava beijando ele sem perder o movimento.

Ele segurou a cintura dela e ajudou no movimento. Ela já sentia todo o corpo estremecer. Booth tocou os seios e acariciou-os apertando os mamilos. Ela gemeu. Estava quase cedendo ao orgasmo, então Booth provou um dos seios, sugando e lambendo o mamilo dela.

Não resistindo, ela gozou. Booth gozou logo em seguida. Ele beijou o pescoço dela. Permaneceram meio deitados na própria banheira. Ele a abraçava e ela mantinha as pernas enroladas. Depois de alguna minutos, ela lembrou.

- Nós precisamos mesmo tomar banho....de verdade!

- Ah, mas está tão bom aqui... desse jeito...

- Concordo mas se ficarmos muito aqui, vamos ficar enrugados por estarmos de molho na água.

- Mesmo? Tudo bem... vamos tomar banho.

Eles se levantaram e fecharam a cortina. Tomaram banho ainda no chuveiro mas sem deixar de curtir uns amassos. Depois, deitaram e dormiram abraçados.


Semanas depois...


Brennan chegara as 7 da manhã exausta de um plantão super puxado. Encontrou Katherine tomando café com Booth.

- Bom dia, amor.

- Bom dia mammy...

A menina correu para abraça-la. Deu um beijo estalado no rosto dela.

- Vamos passear hoje ?

- Filha, a mammy precisa descansar um pouco. E você vai para a escola.

- Eu sei...depois.

- Tá, vou pensar. Agora termine seu café e vá com o daddy.

Ela deu um beijo em Booth e seguiu para o quarto. Estava louca para descansar.

Ela acordou cinco horas depois e checou o relógio. Não estava a fim de fazer almoço então ligou para o delivery de seu restaurante favorito do Soho e pediu comida para os três. Sempre que ela estava em casa de dia, Booth fazia questão que almoçassem juntos.

Uma hora depois, ele chegou com Katherine da escola. A menina estava com a farda toda suja de terra e suada.

- Kathy! O que você aprontou na escola? Porque está toda suja?

- Adivinha? Estava jogando bola na hora da saída...

- Incrível! Essa menina não tem jeito...vai já pro chuveiro, Kat. Você precisa estar limpa pra almoçar.

Depois que a menina voltou de cabelo molhado e cheirosa a bebê, Brennan serviu o prato dela. Comeram juntos e conversaram sobre o dia de cada um. Era parte do costume de almoçarem juntos. Depois Booth voltou ao trabalho e Brennan colocou a filha para fazer as lições. Mais tarde, ela ligou para Angela e combinaram de sair depois das cinco.

Angela chegou uns quinze minutos depois que elas estavam prontas. Brennan achou melhor aproveitar a saída para comprar um tênis novo para a filha. Ela estava crescendo muito e além de apertados já estavam bem feinhos.

Depois de muita prova e vários comentários da madrinha, Katherine finalmente escolheu dois modelos. Brennan pagou e ao estarem de volta na rua, ela perguntou.

- Onde você quer ir, Kathy?

- FAO!

- Se prepara!

- Ok,vamos a FAO mas você não vai comprar nada caro certo? Vamos passear...

Na loja, a menina se fez. A companhia da madrinha era motivo para alegria. Pareciam duas crianças realmente e Brennan ria do jeito da menina com a amiga. Depois de virar a loja do avesso brincando ao máximo com aqueles brinquedos disponíveis, ela parou em frente a um espaço especial. Katherine estava vidrada com a boca aberta admirando as bonecas à sua frente.

Brennan aproximou-se e agachou ao lado da filha. Acariciando o braço dela, perguntou.

- O que foi filha? Você gostou dessa boneca?

- Linda, você pode comprar uma para mim?

- Você não quer segurar primeiro?

Brennan pediu a vendedora que desse uma das bonecas para ela carregar. Kathy encostou a boneca no seu peito e ninou-a um pouquinho. Cantou um pouco da música que a mãe normalmente cantava para ela dormir a algum tempo atrás. Sentou no chão, Brennan fez o mesmo. Angela ficou observando.

- Gostei muito dessa boneca, mamy...

- Sabe, quando eu estava esperando você, eu vim aqui e segurei uma boneca assim como você fez, queria entender como seria ter você no meu colo. Quase comprei uma.

- Pode comprar uma hoje? Pra Kathy? Eu deixo a mamy brincar quando quiser, sou boazinha...

- Você quer mesmo essa boneca?

- Hum,hum.

- Tudo bem... Brennan sorriu e beijou a testa da filha.

Ela se levantou e esticou a mão para ajudar a filha a se levantar. Pega a boneca da mão dela e devolve para a vendedora.

- Queremos uma.

A vendedora pegou uma boneca nova na prateleira. Entregou a Brennan que de mãos dadas com Kathy se dirigiu ao caixa. Depois de pagar, ela entregou o presente à filha. A menina sorriu e falou para ela.

- I love you,mamy...

Brennan mordeu os labios, abriu o sorriso e respondeu.

- Love you too, baby.

Angela sorria sozinha. A amiga encostou do seu lado ainda segurando a mão da filha.

- Vamos?

- Vamos.

Angela esperou um tempinho e sussurrou para a amiga.

- Super mãe você hein?! Tenho orgulho de você, Tempe.

Brennan apenas sorriu e saíram da loja.



Continua....

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

[Bones Fic] Between Love & War - Cap.30

NC-17....BE aware!!!



Cap.30



Brennan estava a caminho da sua sala após uma cirurgia quando bipou Wendell. Ela sentou-se na cadeira e esperou.


- Chamou Dr.Brennan?

- Sim, Dr.Bray. Sente-se por favor.

Ele obedeceu.

- Chamei você aqui para lhe dar o feedback da sua avaliação anual.

- Ah, claro. Pode falar.

- Na opinião dos avaliadores, você foi considerado um bom médico, atencioso e responsável. Cumpridor de horários e regras além de ser bom em trabalho em equipe.

- Posso perguntar qual a sua opinião, Dr. Brennan?

- Certamente, eu concordo com toda a avaliação feita e acredito que você seja uma boa aquisição futura para este hospital e esse departamento. Tanto que indiquei seu nome para Residente-Chefe.

- Mesmo? Fico realmente contente em saber que a doutora me apoia.

- Mais que isso, você foi escolhido de maneira unânime para a vaga. Parabéns, Dr.Bray. Você é o novo Residente-chefe.

Wendell abriu o sorriso. Não podia acreditar na sua sorte.

- Muito obrigado, nem sei o que pensar...

- Pense que você conseguiu o cargo pela sua dedicação e responsabilidade com a sua profissão, o que espero é que continue fazendo isso.

- Pode contar comigo.

Wendell apertou a mão dela e saiu radiante da sala.

Era quase final de novembro e um novo thanksgiving se aproximava. Brennan tinha deixado a filha por umas horas com Angela porque Booth precisava trabalhar no sábado e seu plantão somente acabava meio-dia.

Ela chegou no apartamento e estava brincando com a filha enquanto a amiga tomava um banho.

- Angie, o que você está pensando para o feriado? Repetiremos o que fizemos no ano passado?

Angela gritou do quarto.

- Acho que podemos sim, você já falou com o Booth?

- Ainda não, lembrei disso hoje no hospital. O pessoal estava comentando.

Nesse momento, a campainha tocou. Ao abrir a porta, Brennan estranhou.

- Wendell? O que faz aqui?

O rapaz ficou todo errado. Não sabia bem o que dizer.

- Dr. Brennan, e-eu ...estava...eu fiquei de trazer um remédio para Angela...ela estava com dores.

- Mas ela sempre me fala quando está doente...

Angela surgiu na sala.

- Oi, Wendell! Pode entrar, Tempe cadê a sua educação?

- Angela você não me disse que estava doente o que você tem?

- Doente, eu?

Wendell se antecipou.

- Pro estômago...lembra?

Ele mordia os lábios.

- O que você andou comendo Angela e porque você não falou nada?

- Ai, parem vocês dois! Não tem mais nenhuma criança aqui. Tempe, eu e Wendell estamos juntos.

- Juntos? Mas como?

- Você pode vir aqui comigo? E você, Wendell sente-se e toma conta da Katherine um segundo.
Quando chegaram no quarto de Angela, Brennan foi logo perguntando.

- Você pode me explicar o que está acontecendo? Como você e o Wendell...

- Foi na sua viagem para Washington. Kat tinha uma corisa no nariz e fiquei na dúvida se deveria dar o remédio ou não, então liguei para ele. Wendell veio até aqui, me ajudou e ficou para jantar.


Uma coisa levou a outra e agora estamos juntos.

- Você fez sexo enquanto deveria estar cuidando da Katherine? E se tinha dúvida porque não me ligou?

- Shhh...eu não fiz sexo com Wendell, pelo menos não naquele dia, foram uns amassos e você devia me agradecer por não atrapalhar sua noite com Booth!

- Vocês estão juntos?

- Sim, estamos namorando porque? Você tem algum problema com isso?

- Não, acho ótimo. Como ele é na cama?

- Tempe!

Elas riram. Voltaram para a sala e encontraram Wendell brincando com a Katherine. Angela fez sinal para amiga e sussurrou.

- Peça desculpas.

Mas Wendell se antecipou.

- Desculpe, doutora. Eu não queria ter causado um problema e...

- Tudo bem, Wendell. Só estranhei você por aqui mas a Angela já me informou que vocês estão dormindo juntos.

- Temperance!

- O que foi? Você preferiria que eu dissesse fazendo sexo?

Angela levou a mão ao rosto.

- Você não tem jeito mesmo.

Ela deu de ombros. Pegou a filha no colo.

- Bem, vou deixar vocês sozinhos. Tem coisas mais interessantes para fazer do que cuidar de criança. Tchau, Angie, Wendell. Filha dá tchau pra madrinha.

A menina balançou a mãozinha e mandou um beijo para Angela. Rindo, Brennan deixou o apartamento.

Era thanksgiving novamente. Eles estavam todos reunidos dessa vez no apartamento do Soho. Comiam, bebiam e dessa vez Katherine estava na mesa com eles na sua cadeirinha. No meio do jantar, enquanto conversavam, a menina começou a chamar a atenção.

- Dadadadadada... essaaaa, essaaaa...mamy,mamy...

- Você ouviu isso? Ela disse mamy?

- O que ela quer?

- Filha, fala o que você quer?

Temperance chegou do lado da filha. Ela tinha um morango na mão.

- Dadadada...

- Você quer o morango?

Ela deu o morango a filha que chupou com vontade.

- Mamy... dei...

Brennan estava com lágrimas nos olhos. Booth segurou a mão dela. Com certeza foi o melhor momento do jantar.


XXXXXXXXX


O aniversário de Katherine se aproximava. Como a data era 20 de dezembro, Brennan sugeriu comemorarem no natal, afinal a menina nem sabia o que era aniversário realmente e Booth acabou concordando com a condição deles terem uma ceia caprichada e com presentes para todos.

O cenário foi de novo o apartamento do Soho.

Eles sentavam-se à mesa e começavam a jantar. Na segunda rodada de bebidas e comidas, Katherine experimentava seu primeiro peru. A árvore de natal muito bem iluminada chamava a atenção da menina. Booth não parava de brincar com a filha e fazer ho!ho!ho! Brennan ria do jeito dele. Todos estavam se divertindo.

Após a ceia, sentaram-se no sofá e nas cadeiras da sala exceto Booth que escolhera sentar-se ao lado da árvore de natal. Chegava a hora da troca dos presentes. Várias caixas coloridas enfeitavam debaixo da árvore e com um gorro de papai noel, ele começou a brincadeira.

- De quem será o primeiro presente? Será da Katherine?

A menina estava em pé bem na frente de Brennan segura pelas mãos da mãe. Ele puxou uma caixa e balançou. Entregou pra filha.

- Vamos abrir?

Brennan ajudava a menina a rasgar o papel e abriu a caixa em seguida revelando uma boneca de pano toda colorida.

- Neném...ó mama, neném...

- É sim, filha.

Katherine ninava a boneca cantando. Sim, ela tinha o talento da mãe.

- Agora é a vez da Angela... Booth pegou o embrulho e entregou a ela com um beijo.

- Obrigada! Já que estou aqui, esse é seu Wendell. Será que tem presente pra Kathy de novo?

A menina que já tinha deixado a boneca de lado para prestar atenção nas outras coisas, bateu palmas.

- A Kathy “que masi” ....

- É mais, filha. Corrigiu Brennan. Angela riu e entregou o embrulho pra ela. Ao abri-lo a menina, abriu a boca em sinal de espanto.

- “Tique Ange... é osa neném gosta fica boniiiitaaaa “

- É dinda... viu o que dá você ficar me chamando de Ange, Tempe? Assim ela não vai me chamar de dinda...

Brennan riu.

- Vai dar um beijo na sua dinda.

A menina esticou os bracinhos chamando pela Angela e beijou a bochecha dela. Em seguida, Brennan entregou um presente para Booth e outro para Wendell. Quando achavam que tinham acabado, Booth puxou uma caixa pequena e falou.

- Está sobrando um...de quem será?

- Da Kathy? É ?

- Mas eu não ganhei nenhum presente... Brennan reclamou fazendo beicinho para a filha.

- Acho que esse é dela, Kat. Da mamãe.

- Mesmo? Então me entregue Booth...

Ele ficou fazendo joguinho para entregar o presente da Brennan apenas para irritá-la e se divertir com a filha. Porém, antes que ele continuasse Katherine surpreendeu aos dois. Ela estava apoiada no sofá e olhava fixamente para o pai e o embrulho na mão dele.

Devagar, deu um passo e mais dois passinhos e mais um até chegar ao pai. Tentou puxar a caixa mas se desequilibrou e Booth a segurou mas mesmo assim ela pegou a caixa e brigou com ele.

- Deideidei eche é da mamy, Boof...

- Oh, Kat...

Brennan estava encantada ao ver a filha dar os primeiros passinhos à sua frente. Isso que era presente na noite de natal. Ela entregou a mãe e sentou-se no colo do pai como se tivesse exausta pelo esforço. Ficou olhando interessada para a mãe que nem tinha vontade de abrir a caixa. Ela apenas olhava para a menina e para Booth,aqueles olhares que dizem tudo. Ele percebeu a emoção no semblante dela.

- Lindo não?

- Queee? Gosti? Katherine queria saber do presente da mãe.

Só então, ao chamado da filha foi que ela abriu o pacote. Era um perfume que Brennan sempre usava.

- Adorei. Obrigada, Booth.

- Viu, Booff. Mamá gosti.

- Filha, não é Boof é daddy...

Brennan sussurrou pra ele.

- Bem feito! Quem mandou ficar fazendo graça com o meu presente? Ela já quis resolver o problema.

- É, saiu como eu imaginava. Puxou à mãe. Mandona.

Brennan sentou-se ao lado dele e falou com a filha.

- Vamos Katherine, repete com a mamãe: daddy, esse é o daddy...

- Boof...

- Não filha é daddy...

- Deidei...

- Daddy...

- Dadaddy ...

- Isso só mais uma vez...daddy

- Daddyiiii ...daddyyy Boof... daddyiii

- Isso, muito bem Kat! Brennan apontou para ela – Mammy e daddy – apontando pro Booth.

- Mammy e daddyiiii

Ela deu um beijo estalado na menina. Angela e Wendell de mãos dadas sorriam para a cena. Não satisfeita Angela perguntou.

- E quem sou eu?

- Angeeee cool....

Todos caíram na gargalhada. Angela foi tentar colocar Katherine para dar mais uns passos. Brennan aconchegou-se a Booth e perguntou.

- Gostou do seu presente de natal?

- Que presente?

- Você quer mais do que ver sua filha andar e dizer daddy?

- Ela é linda não?

- É sim, Booth. Nossa princesinha...

- Eu te amo, Tempe.

- Eu sei!

Ele riu e beijou-a.

Mais tarde quando todos já tinham ido embora, Brennan estava na cozinha terminando de ajeitar o básico enquanto Booth se responsabilizava de colocar Katherine para dormir. Ela viu Booth passar para o quarto de casal e apressou-se em terminar.

Quando chegou a porta do quarto, ela viu que ele já estava de calça de moleton deitado na cama. Encostou-se na porta do quarto.

- Ela dormiu?

- Sim, estava exausta. Abusamos dela hoje não?

- Eu nem acredito que ela andou ainda...

- E me chamou de daddy...

- Graças a mim.

- Lá vem você...

Eles riram.

- Porque está ai na porta? Vem pra cama...

- Já vou mas antes darei uma olhada nela e vou tomar um banho.

- Ok.

Booth se entreteu na tv e esperou Brennan sair do banheiro. Acabou cochilando. Quando Brennan saiu do banheiro, estava nua. Percebeu que ele tinha os olhos fechados. Em silêncio e com muito cuidado, ela pegou a embalagem que trouxera da cozinha escondida e espirrou um pouco de chantilly sobre o peito dele, ao redor dos mamilos e no abdomen. Em seguida, ela inclinou-se sobre ele e começou a lamber o creme. Booth abriu os olhos e gemeu ao toque. Só então entendeu o que ela estava fazendo.

- Hey...mas o que é isso?

- Comemoração de natal...gosta de chantilly Booth?

Ela continuou a lamber a pele dele concentrada no que fazia. Ele acariciou os cabelos dela e gemeu quando sentiu os dentes roçarem próximos ao elástico da calça. Ela ergueu a cabeça apenas para com as mãos puxar devagar a calça de moleton que ele vestia deixando o membro dele exposto à sua frente. Ele já estava um pouco excitado.

Sem pensar duas vezes, ela pegou o chantilly e segurando o pênis dele com uma das mãos, espirrou um pouco do creme sobre a cabecinha dele. A boca encontrou o objeto de desejo e provou. Ela apenas escutou o gemido dele. Riu sozinha e repetiu o ato. Em seguida, largou o brinquedinho e espirrou um pouco do creme na mão. Esfregou no queixo e nos lábios dele.

Debruçou seu corpo nu sobre o dele e começou a beijar e lamber as partes do rosto melecadas de chantilly até por fim perder-se nos lábios dele em um longo beijo. Booth abraçou-a apenas para intensificar o contato entre eles, aprofundando o beijo.

De repente, Brennan foi surpreendida com um movimento rápido dele que a deixou agora debaixo dele. lentamente, ele beijava o pescoço dela e as mãos acariciavam o corpo. Entrando no jogo dela, ele pegou o chantilly e espirrou o mesmo sobre os seios dela e o abdomen. Repetiu o mesmo que ela fez com ele, porém Booth conhecia muito bem os pontos fracos dela e sugando um a um os mamilos dela, ele a viu gemer e se contorcer. Ele deixou uma das mãos escapar para o centro dela e massagear o clitóris simultaneamente.

O efeito foi imediato. Quanto mais ele pressionava, mais ela se excitava. Após lamber o creme do abdomen, ele espirrou um pouco no interior da coxa dela e saiu lambendo por toda a extensão até chegar onde ela mais esperava. Provou-a. Brennan gritou de prazer. Rindo da reação dela, ele continuou a estimula-la.

Ela queria mais.

Incentivava a ele empurrando-o com as mãos nos cabelos dele e flexionando o próprio corpo contra ele. O orgasmo era inevitável agora. Ao sentir a reação do corpo dela, ele voltou-se aos lábios dela cobrindo-os com os seus evitando que ela gritasse.

Brennan nem bem se recuperara da primeira explosão, quando sentiu Booth penetrá-la. Ela abafou o grito mordendo os lábios e segurando com força o lençol da cama. Ele começou a mover-se dentro dela. O corpo de ambos em sincronia. Brennan arqueava as costas empurrando-se contra ele, instingando. As mãos dela passeavam nas costas dele apertando a pele. Booth deixou um espaço entre eles e ela aproveitou para, apoiada nos ombros dele, ergue-se e forçar um contato mais profundo.

Ele mordiscou o lóbulo da orelha dela e manteve uma das mãos apertando o seio dela. Brennan estava quase sucumbindo ao segundo orgasmo. Booth mal sentia o controle da situação. Ela pressionou o ventre contra ele e sentiu o tremor percorre-lhe a espinha. Com um grito, ele gozou com ela.

Um singelo movimentos de corpos ainda acontecia. Ela arfou para trás e deitou-se na cama. Booth deixou-se cair sobre ela. O canto da boca de Brennan estava sujo com um resto de creme. Ele lambeu o local e beijou-a mais uma vez. Deslizou o corpo para o lado dela. Esperou a sensação de excitação passar.

Brennan manteve os olhos fechados por alguns minutos. Sentiu uma das mãos dele pesar sobre o seu estômago. O leve roçar dos dedos. Abriu os olhos e virou o rosto para beijá-lo. Ao separar seus lábios dos dele, ela sentou-se na cama. Procurou com os olhos o creme. Pegou-o na mão e sorriu para ele.

- Está com fome, Booth?

- Você ainda não cansou?

Ela pegou o spray e apertou jorrando chantilly na boca. Espirrou um pouco nos dedos.

- Está uma delícia.... quer?

Ele riu. Os lábios marcados pelas beiras com o creme e um pequeno bolinho nos dois dedos indicador e anelar. Ela estendia para ele. Booth se inclinou até ela e lambeu os dedos.

- Gostou?

- Humhum...

Ele passou o polegar no rosto dela para limpa-lo. Lambeu a ponta do dedo.

- Agora vou ter que tomar um banho...

- Também, eu penso que você vem dormir e você inventa isso.

- E você gostou não? Ah quase esqueci...quer mais um pouco de eggnog?

- Você não vai despejar a bebida na nossa cama não certo?

- Relaxa... estou oferecendo uma bebida.

- Aceito.

Ela se levantou para buscar duas taças de eggnog, despejou chantilly na sua e ofereceu a ele. Espirrou no outro copo. Brindaram e beberam.

- Feliz Natal, Booth.

Somente depois de terminar a bebida, ela foi ao banheiro.


XXXXXXXXXXXX


Meses se passaram e a vida deles caminhava normalmente.

Booth estava muito feliz e satisfeito no trabalho. Acabou percebendo que o seu tempo no exército ajudou a melhorar sua visão do nosso ambiente principalmente durante a estratégia para planejar e prender bandidos. Estava sendo bem reconhecido na divisão que trabalhava.

Brennan continuava fazendo o que amava. A cada dia,ela salvava bebês e trazia mais uns tantos ao mundo. Wendell tornara-se seu braço direito na área de cirurgia obstetra e neonatal além de estar muito focado na atividade de residente-chefe. No pessoal, tudo continua as mil maravilhas com Angela.

E a pequena Katherine sempre chamando a atenção de todos.


Dois anos depois...


Brennan estava de folga e com a filha resolveu fazer um passeio por New York. Passaram na frente da galeria de Angela e de longe a amiga já fazia festa para a menina. Elas entraram e Katherine correu para os braços da madrinha.

- Dinda Angie...

- Oi, meu amor! Passeando ?

- Vo faze compas com a mamy.

- Compras? E porque vocês não me chamaram? Adoro fazer compras!

- Angela vamos passear pela cidade, tomar um sorvete e talvez comprar alguns livros, né filha?

- Isso, sorvete e históia...

- Vou com vocês, me dêem um minuto.

Ela se demorou um pouco passando instruções para a sua assistente e já de bolsa juntou-se a amiga e a afilhada. Juntas, foram bater perna pela cidade. Depois de um longo passeio, elas finalmente chegaram a livraria.

Katherine parecia ter mesmo o dna da mãe. Ela ficava encantada de ver aquele lugar, o espaço criança era um verdadeiro paraíso para ela. Sentava-se nos pequenos pufes de livro na mão e fingia ler a história que inventava da sua própria cabeça. Enquanto Brennan reparava a filha, aproveitava para conversar com Angela.

- Tudo pronto ?

- Ahn?

- Pra amanhã, a entrega do certificado do Wendell? A colação da residência. Esqueceu?

- Claro que não! Meu vestido está prontinho para arrasar.

Elas riram.

- Quem diria, você e meu assistente. Aliás, agora colega de profissão.

- E ele se orgulha muito de ter aprendido com você.

- E aí, filha? Já escolheu?

- Já!

- Deixa a mamãe ver.

Brennan olhou os livros na mão da filha. Ela fez uma seleção e escolheu outros para a menina. Eram todos livros de cores, formas e letras. Angela percebeu e teve uma idéia. Escolheu um livro e resolveu mostrar para a menina.

- Olha esse livro, Katherine. Era um dos meus preferidos quando criança.

- Goodnight moon?!

- É um clássico como o Cat in the hat.

O livro grande chamava a atenção da menina.

- Eu queio mamy...

- Esse sou eu que te dou.

- Oba!

- Angela daqui a pouco você vai estar comprando livros de contos de fadas para ela...

- Com certeza! E ela vai adorar, se prepare que ela será louca por princesas.

Brennan revirou os olhos e segurando a mão da filha foi para o caixa. Teminando de pagar, ela esperou a amiga e virou-se para elas.

- Quem quer sorvete?

- Eu! Katherine logo se apresentara.

Elas foram a sorveteria e depois despediram-se até o dia seguinte onde se encontraria novamente na festa de Wendell.



Continua.....

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

[Bones Fic] Between Love & War - Cap.29




NC-17! A seguir.......






Cap.29






Brennan ouviu a campainha tocar. Ao abrir a porta era Angela.



- Oi, amiga! Vim fazer uma visitinha para minha fofa.


- Mas você disse que vinha somente amanhã.


- É verdade mas estava saindo da galeria aí passei na frente de uma loja vi algo, não resisti e comprei para ela. Queria trazer logo... cadê ela?

- No quarto no chiqueiro. Vem.


Elas entraram no quarto de Katherine e a menina estava deitada com um brinquedo de plastico na boca reinando.


- Oi lindinha da dinda! Adivinha o que comprei para você?


A menina largou o brinquedo e abriu o sorriso para Angela. Ela colocou a menina no colo e encheu-a de beijinhos e carinhos. Depois sentou-a num tapete que havia estirado no chão próprio para a menina brincar. Em seguida, Angela abriu a sacola e tirou um embrulho de presente.


Abriu o saco e mostrou para Brennan.


- Quando passei na frente daquela vitrine não pude resistir! Olha que coisa mais fofa esse elefantinho cor de rosa!


- Cor de rosa? Angela, elefantes não são cor de rosa! Se você der isso a Katherine, ela vai ter a mesma idéia errada de que ...


- Ah Bren, para com isso é um brinquedo!


Angela tinha colocado o bichinho no chão a uma certa distância de Katherine.


- Não é esse o ponto, Angie. Não posso ensinar coisas erradas, mitos para minha filha, hoje são elefantes rosas amanhã a história do papai noel e depois? Pote de ouro no fim do arco-íris?


- Hey, lembra como você gosta de usar a imaginação para fazer certas coisinhas com o Booth? Apenas pense que essa mesma imaginação é usada para criar esses brinquedos.


- Mas é diferente. Minha imaginação baseia-se em fatos reais. Nada de mentiras e...


- OMG! Angela arregalou os olhos.


Brennan olhou intrigada para a amiga. Não entendia o porque daquele exagero.


- Angela, eu ...


Mas a amiga a interrompeu.


- Olhe...


As duas olharam para baixo e a cena mais fofa acontecia bem diante dos seus olhos e enquanto elas discutiam sobre o elefante cor de rosa, Katherine simplesmente estava engatinhando até ele.


Pela primeira vez.


- Ah...que coisa mais fofa, ela está indo até o elefante.

- Está mesmo. Aparentemente deve estar sendo atraída pela cor.


- Tempe, sua filha engatinhando.


Ela abraçou a amiga e logo foram sentar-se próximo a pequena para brincarem com ela e estimularem o movimento de engatinhar com outros brinquedos.






Um Mês depois...




Brennan tinha acabado de chegar do trabalho. Estava exausta de 12 horas de plantão. Encontrou Booth dando comida para a filha. Eram sete da noite.

- Oi, Booth...

Deu um beijo rápido nele e foi direto para o quarto lavar-se. Ela nunca falava ou carregava a filha com as roupas que vinha do hospital. Era uma rotina sua. Depois de alguns minutos, ela voltou a sala e sentou-se ao lado dele no sofá. Pegou a filha no colo e beijou-a.

- Você estava com saudades da mamãe, Katherine?

- É claro que não, ela estava comigo...

- Oh, Booth...

Ela beijou-o mais uma vez. Katherine gostou da idéia, como se fosse uma brincadeira e com as mãozinhas gordas, ela tocava ora o rosto da mãe, ora o do pai querendo que eles se aproximassem.

- É, definitivamente ela é sua filha. Já vi que vou perder meus cabelos quando ela for adolescente.

- Não é você que acredita nessa besteirada de karma? Digamos que esse será seu karma por ter sido tão namorador.

Ela riu.

- Você acha graça não?

- Só estou comentando.

Kat agora se aninhava no peito de Brennan. O sono estava chegando. A menina já colocava a mão sobre o seio da mãe e isso realmente era sinal de sono. Ela ergueu-se com a menina nos braços. Agora, Katherine só mamava no peito à noite antes de dormir.

- Vou colocá-la para dormir.

- Tudo bem, quando terminar jantamos. Vou preparar um macarrão pra gente.

Ela sorriu e balançou a cabeça concordando.

Quando Brennan voltou à sala encontrou o jantar pronto, a mesa posta e Booth esperando por ela. Sentou-se ao lado dele e foi servida. Conversaram bastante durante o jantar e depois Brennan lavou as louças. De certa forma, essa era a rotina deles.

Antes de ir para o seu quarto, ela passou novamente no quarto da fila para verificar se estava tudo bem. Quando finalmente deitou-se na cama ao lado de Booth, ela lembrou de perguntar.


- Como anda seu treinamento para o novo emprego?


- Tudo bem, falta apenas mais um mês.

- E o que acontece depois?


- Vou ser designado para uma das unidades e pelo menos por um ano serei Agente Especial Jr.


- Acho que vou gostar muito de ter um marido que é Agente Especial....


- Lá vem você...vai começar a sua brincadeira, Tempe?


- Infelizmente para você não, estou cansada. O dia foi puxado no hospital.


- Você não está exagerando no trabalho né Temperance?


- Não, Booth. Só tive cirurgias longas e difíceis. Apenas isso.


Ela se aconchegou no peito dele e fechou os olhos. Dormiu quase automaticamente.



Uma semana depois, Brennan estava realmente ocupada. Era a época das avaliações dos residentes e ela tinha mais de 20 futuros médicos para avaliar. Além disso, 6 deles estavam concorrendo a vaga de residente-chefe inclusive Wendell.



Ela estava na sua sala preparando a papelada para levar a reunião das 4 da tarde quando alguém bateu de leve na porta do consultório. Booth.



- Oi, Dr.Brennan. Olha quem veio te visitar?



- Dadadada...



- Kathy!



- E viu como ela já está treinando pra falar Dad?



Ela se levantou e chegou perto deles. A menina se jogou para a mãe.



- Se você não sabe, esse som é o mais comum entre os bebês e não tem nada a ver com chamar pelo pai primeiro.



- Você tá é com medo que ela fale dad antes de mamy, Tempe!



Ela deu lingua para ele e Kat achou graça.



- Como está o trabalho?



- Estou avaliando os residentes. Tenho uma reunião em uma hora e pelo que vejo vamos demorar até entrarmos em consenso sobre todos.



- O Wendell também?



- Sim, e como supervisora sou eu que devo defendê-lo.



- É bom mesmo, ele merece.



- Pode deixar. Vocês vão se virar bem sem mim?



- Claro que sim né filha? Somos uma dupla imbatível!



- É disso que eu tenho medo, né bebê?



Ela começou a balançar a filha pra lá e pra cá. A menina ria gostoso.



- O que você está fazendo?



- Uma brincadeira nossa, ela gosta muito de desorientação espacial, hum Kathy?



Ela beijou a filha. Ele pegou dos braços dela.



- Você é doida mesmo. Ainda bem que ela não comeu ainda. Nós vamos indo amor, vamos deixar você trabalhar.



Ele deu um beijo em Brennan e ela roubou mais um cheiro de Katherine.



Mais tarde ao chegar em casa, ela chamou por ele.



- Booth...hey Booth.



Nada.



Deixou as coisas na sala e foi para o quarto. Não acreditou no que via.



- Filha...o que você está fazendo enrolada no cobertor da mamãe e nua?



Booth volta do banheiro com o talco, a fralda e um pijaminha.



- Oi,amor... estou arrumando a Kat pra dormir.



- E você deixa a menina sozinha nessa cama? E se ela engatinhasse? E se caísse da cama?



- Relaxa, Tempe. Está tudo bem.



- Você deu sorte! Ela já tem oito meses e sabe engatinhar podia ter facilmente causado um acidente.



- Mas não causou ok? Desculpe. Vai tomar um banho porque aposto que ela vai querer dormir com você.



Brennan foi contrariada para o banheiro. De vez em quando espiava na porta e Booth a repreendia.



- Tempe...



Ela estava sentada na cadeira com Katherine ao seu colo, começava a nina-la para dormir e se pegou cantando...



Catch a falling star and put it in your pocket, never let it fade away...
Catch a falling star and put it in your pocket, save it for a rainy day...



Booth a observava da porta. Ela realmente era uma mãe incrível, doidinha às vezes, mas incrível.



Já na cama, ela comentou com ele.



- Tenho boas notícias.



- Sobre o que?



- Wendell. Foi aprovado com unânimidade para ser residente-chefe. Contarei a ele no final do mês quando informaremos o desempenho de cada um deles e anunciamos o vencedor para o cargo.



- Isso é ótimo. Sabia que aquele garoto ia longe.



- Ele é estudioso, bom e dedicado.



- Se você está elogiando é porque deve ser mesmo.



- Ah, por favor Booth não conte a ele. É segredo. Além de ser anti-ético, não é bom para minha credibilidade.



- Tudo bem. Você sabe que não contarei. Ah, quase esqueci Tempe. Reserve sua agenda para daqui a quinze dias. Nada de plantão no final de semana.



- Porque?



- Será a cerimônia de formatura da Academia do FBI e quero você comigo.



- Já??? Vou poder abusar do poder federal?



- Oh, mente!



- Você esqueceu de acrescentar prodigiosa...



Ele revirou os olhos e beijou-a.



- Só tem um detalhe: a cerimônia será em Washington. No salão de festas do edifício J.Edgar Hoover.



- Washington? Mas e a Katherine?



- Podemos alugar a Angela, tenho certeza que ela não vai se importar.



- É, ela vive reclamando que quase não fica com a Kat. Mas vamos ficar fora todo o fim de semana? Acho que não vai dar certo. Ela é muito apegada a nós.



- Tempe, ela já ficou com a Angela, gosta dela.



- Ficou por algumas horas mas dias?



- Um final de semana, mãe coruja super protetora... ela vai ficar bem.



- Não sou mãe coruja, só estou dizendo que nossa filha não está acostumada a ficar sem a gente.



- Oh, como eu amo essa mamãe durona e super protetora.



E ele a beijou apaixonadamente. Depois do beijo, as coisas realmente esquentaram entre os dois.






Aeroporto JFK






Brennan e Booth estavam aguardando seu vôo. Booth segurava a filha no colo enquanto brincava com ela. Angela esperava pacientemente a hora de levar Katherine com ela. Brennan tirou da bolsa um caderninho de anotações. Conferiu algumas coisas e foi até a amiga.



- Angela, aqui estão algumas anotações importantes para você cuidar de Katherine. Aqui a lista de remédios com a dosagem apropriada para a idade dela. Caso ela fique enjoada antes de dormir por estar sentindo nossa falta, use o CD que está na bolsa dela, o mesmo que eu usei quando Booth estava na guerra. Ela gosta e a acalma. Se tiver qualquer dúvida ou problema, não exite em ligar você tem nossos celulares mas tomei a liberdade de anotar o telefone do hotel que ficaremos em Washington e também o de Wendell. Nessa página, você encontra a receita da vitaminada favorita dela. Você pode bater tudo no liquidificador e depois...



Angela puxou o caderno da mão da amiga.



- Chega, Tempe! Eu e Katherine ficaremos muito bem. Agora será que dá pra você desligar e curtir o fim de semana com o seu marido?



Booth riu. Sabia que não devia mas a reação de Angela fora engraçada demais. Ela pegou a menina dos braços dele e com ela já no seu colo, ordenou.



- Dê um beijo nela e pode ir pegar seu avião.



Brennan mesmo contrariada pela amiga, obedeceu.



- Dá tchau pra mamãe, Kat...



E a menina obedeceu acenando desajeitadamente a mãozinha. Booth a abraçou envolvendo seus braços ao redor da cintura e gentilmente a puxou rumo ao corredor de embarque.



- Vamos, amor.



Ela seguiu com ele e ele fazia carinhos nela até que ela pudesse desligar por um tempo da filha. No avião, ele se preocupou em perguntar.



- Tudo bem, Tempe?



Ela suspirou fundo. Sorriu.



- Está sim, vamos curtir seu momento.



Ele entrelaçou a mão na dela enquanto o avião decolava.






Washington DC






Eles chegaram de madrugada e apenas fizeram o check-in no hotel. No outro dia, logo após o café da manhã onde Booth encontrara dois colegas de New York, ele certificou-se do horário da festa e da distância do hotel até o local da cerimônia.



Em seguida, ele e Brennan partiram para um passeio no monumento a guerra, o obelisco, o espelho d’água e claro o complexo Smithsonian, afinal Brennan não ia deixar passar um museu daqueles. Retornaram após o almoço para o hotel a fim de se arrumarem para festa que estava marcada para começar às 7 em ponto. Antes de sequer pensar em se preparar, Brennan ligou para Angela querendo saber notícias da filha e somente sossegou após a amiga colocar o telefone no viva-voz e ela falar com a filha ouvindo aqueles sons inteligiveis que somente Katherine entendia.



Satisfeita por saber que a filha estava bem, Brennan dedicou sua atenção completa para se arrumar e estar deslumbrante para a grande noite de Booth.



Ao sair do banheiro, o cheiro do hidratante de vanilla ficou no ar. Booth logo a agarrou e tascou um beijo nela, veio se insinuando mas Brennan com muito pesar cortou a brincadeira.



- Booth só tenho mais uma hora para me arrumar, temos que sair daqui as seis e trinta esqueceu?



- Tá bom...vou tomar meu banho mas você me paga depois...



Quando Booth saiu do banheiro ela estava toda maquiada, os cabelos arrumados e colocava o vestido vinho tomara que caia com uma fenda aberta até a coxa direita. Ao ve-lo, pediu.



- Você pode me ajudar a subir o ziper?



- Claro!



Ele ajudou-a e em seguida vestiu sua camisa e Brennan ajustou a sua gravata borboleta que era quase no mesmo tom do vestido dela. O traje era black-tie e não podiam fazer feio. Ao terminarem de se arrumar e quando Booth realmente parou para olhar para ela, segurou a respiração por um momento.



- Você está linda...



- Tipo fantástica?



- Deslumbrante seria a palavra.



- Então meu objetivo foi alcançado. Pronto?



- Pronto.



- Então vamos meu pedaço de mau caminho...



Ele riu e os dois desceram para o saguão do hotel onde tomaram um táxi rumo ao prédio do FBI.









Edifício J. Edgar Hoover
Auditório






O lugar muito bem decorado com as cores da bandeira americana já estava apinhado de gente. Todos formalmente vestidos no traje black-tie. As cinco primeiras fileiras estavam reservados para os futuros agentes, as demais eram para os convidados.



A cerimônia transcorreu tranquila. Depois de uma apresentação de objetivos e qual o papel do agente na organização, eles fizeram o juramento e foram chamados um a um para receber sua insígnia, o certificado de conclusão de treinamento e o registro de agente.



Cantaram o hino americano e ouviram um breve discurso do presidente do FBI atual. Terminada a cerimônia, todos foram convidados a se dirigirem ao salão ao lado para um pequeno baile.



Novamente o salão de festas possuia as mesmas cores na sua decoração porém estava repleto de mesas de quatro lugares bem arrumadas com taças e flores. No canto direito, a mesa do jantar principal e no esquerdo a banda e um pequeno palco para dançar.



Booth encontrou-se com ela na saída do auditório e a conduziu até o salão, escolheran uma mesa e sentaram-se.



- Você percebeu que atraiu vários olhares quando entramos? Sua beleza chama a atenção de todos.



- Eu percebi mas o que é bonito deve ser admirado não? A diferença é que só você pode ir para casa comigo.



Ela o beijou.



- Ah, isso sim é um elogio Tempe...



- Não estava elogiando, estava atestando um fato.



Ele riu.



- Então dá uma olhada no salão e me diz se tem algum outro homem que desperte a sua atenção nesse salão além de mim.



Ela percorria o salão com os olhos. Conseguiu encontrar dois homens que tinham aquele porte de macho-alfa como o Booth. Eram interessantes.



- Você não encontrou.



- Encontrei dois interessantes, que me lembram você na verdade...



- Admita, você só tem olhos para mim...vai, não é tão difícil.



- Como você é convencido... mas está certo. É a primeira vez que estou em uma relação monogâmica e não pretendo sair dela. Estou quase que totalmente satisfeita.



- Quase?



- Sim, estou contando com o desenrolar da noite e quem sabe depois fique completamente satisfeita?



- Vem cá, amor.



Ele a puxou pela cintura e envolveu-a em um beijo apaixonado.



A noite transcorria bem, jantaram, conversaram com alguns companheiros de Booth de New York, Brennan conheceu o instrutor dele e só ouviu elogios sobre o marido. Aquilo a deixou muito orgulhosa e feliz o que não conseguiu esconder dele, Booth adorou. A banda tocava músicas clássicas americanas que eram muito boas para dançar e os dois aproveitaram para curtir mais um bom momento a dois.



O pessoal no salão começava a se discipar pelo menos as autoridades e os mais antigos do FBI. A festa então se resumia aos recém-formados e a banda. O ritmo de dança alternou entre o clássico e a disco. Uma hora depois, alguns formandos resolveram testar o seu talento para cantar. Começava a sessão de mico e desastre na música. Um ou outro se salvava.



Brennan avisou a Booth que ia ao toilete. Mas era apenas uma desculpa para ela despista-lo e chegar até o cantor da banda. Booth estava distraído conversando quando ouviu a voz familiar falando e os assobios da platéia.



- Vim pagar uma dívida com meu acompanhante, na verdade somente irei enfatizar o quanto ele precisa de mim na vida dele. Booth, preste atenção na letra.



A melodia invadiu o salão e quando a voz de Brennan despontou ao microfone, foi aplaudida.






You'll never find, as long as you live
Someone who loves you tender like I do
And you'll never find, no matter where you search
Someone who cares about you the way I do.
Whoa, I'm not braggin' on myself, baby
Cause I'm the one who loves you
And there's no one else! No...one else.







Ela cantava sensualmente sem tirar os olhos de Booth. Ela queria demonstrar o que a música dizia para ele. Dançava no palco de maneira a prender a atenção dele e dos demais assistindo. Ela brincava com gestos e arrancava gritos da platéia.




And you'll never find, it'll take the end of all time
Someone who understands you like I do.
Whoa, I'm not tryin' to make you stay, baby
Cause I'm the one who loves you
And there's no one else! No...one else.
You're gonna miss my love
You're gonna miss my love (you're gonna miss my love)
You're gonna miss my love (you're gonna miss my love)
You're gonna miss, you're gonna miss my love ( miss my love)







Quando terminou, todos aplaudiram de pé. Booth foi até ela e a tomou nos braços beijando-a calorosamente. Ele se inclinou sobre ela protagonizando um daqueles beijos de filmes antigos e o pessoal soltava gemidos e aplausos. Ao retornarem para a mesa deles, ela perguntou.

- E então, paguei minha dívida à altura?

- Com certeza, amor. Você realmente dá um show. Você devia cantar para mim mais vezes.

- Booth, o que ainda estamos fazendo aqui?

- Hum, isso foi um convite para desfrutarmos a noite de outra maneira?

- O que você acha?

Eles se levantaram e pegaram um táxi na frente do prédio de volta ao hotel. Quando chegaram ao quarto, Brennan tirou lentamente os sapatos mas Booth a impediu.

- Não tire os sapatos...por favor.

- Isso é uma ordem, Special Agent Booth?

- Se funcionar, sim é uma ordem.

Ela riu e foi até ele. Livrou-se do paletó do smoking. As mãos deslizaram pelo peito dele sobre a camisa branca. Beijou os lábios dele de leve e depois sensualmente demorando-se o quanto possível naquele gesto. Ainda sem quebrar o beijo, as mãos desfizeram a gravata borboleta e começaram a desabotoar a camisa.

Booth quebrou o beijo ouvindo ela reclamar gemendo apenas para beijar-lhe o pescoço e o colo exposto pelo decote do vestido. Ela jogou a cabeça para trás dando espaço para ele agir. Ele acariciou os seios dele sobre o vestido e tornou a beija-la.

- Canta pra mim de novo...

- Você não enjoou?

- Como enjoar dessa voz tão linda?

- Mesmo que tal essa.... The look of love is in your eyes, one look your smile can’t disguise. The look of love is saying so much more than just words could ever say. And what my heart has heard, well it takes my breath away. I can hardly wait to hold you, feel my arms around you. How long I have waited. Waited just to love you, now that I have found you…



Ela foi insinuando-se para ele e tirou a camisa dele. Beijou o peito dele. Os dedos ágeis dele se encarregaram do ziper fazendo o vestido cair até o chão. Brennan desabotoou a calça dele e puxou para baixo. Booth ajudou-a. Estava somente de boxer, ela somente de calcinha e com os sapatos nos pés. Brennan empurrou-o na cama. ela ergueu a pernas e pisou com o scarpan de leve no peito dele.



- Você gosta disso, Special Agent Booth?



Ela apertou o salto contra a pele dele.



- Te excita?



Booth gemeu e nem precisava responder, o corpo falava por ele. Brennan tirou a perna de cima dele e sentou-se no estômago dele. As mãos acariciavam a pele e de vez em quando as unhas marcavam o peito e os ombros dele. ela inclinou-se e lambeu o mamilo dele mas foi surpreendida pela força dele jogando-a na cama para ficar por cima dela.



Ele pegou uma das pernas dela e ergueu até a altura do seu ombro. Segurando o pé dela, ele começou a beijar toda a extensão da perna. Fez a mesma coisa com a outra. Booth já estava muito rijo e não conseguia mais esperar. Com ambas as pernas de Brennan em seus ombros, ele ergueu-a pelos quadris e penetrou-a de uma vez. O grito dela ecoou no quarto.



Booth começou a mover-se de joelhos na cama. Brennan tinha parte do corpo erguido do colchão.






Com uma das mãos, ele massageava o clitóris dela fazendo-a gemer. O ritmo era acelerado. Ele estocava com vontade nela. Brennan agarrava-se ao lençol da cama sentindo cada vibração de prazer em seu corpo.



Ela gritou e sentiu o orgasmo aflorar. Booth a puxou contra o seu corpo. Ela deslizou as pernas para a lateral dele e continuavam o movimento intenso. Brennan buscou os lábios dele e mordiscou entre um beijo rápido. Ela entrelaçou as pernas na cintura dele e novamente foi tomada por um segundo orgasmo. Durante a contorção do corpo dela, Booth sentiu os saltos sendo cravados em suas costas.



Ela gemia baixinho...



- Oh...Boothieeeeee



Ele estava no limite e ao sentir ela morder o ombro dele, cedeu. O gozo dele a preencheu e a fez sentir mais um tremor no próprio corpo.



Exaustos, deixaram-se cair na cama. booth ainda apertava os mamilos dela, fazendo-a empurrar o corpo contra ele. O braço pesado sobre o estômago dela lhe dava uma sensação de bem estar depois de fazer amor. Já recuperada a respiração, Brennan se mexeu e acabou deitando-se sobre ele, beijou-lhe as costas e repousou a cabeça bem sobre a nuca dele. percebeu que ainda estava com os sapatos e jogou-os no chão do quarto.



Beijou suavemente a pele suada dele e sussurrou ao ouvido de Booth.



- Eu amo essas nossas loucuras...eu te amo, sabia?



Ela pode ve-lo sorrindo sobre o travesseiro. Beijou o rosto dele e exigiu.



- Não acredito! Acabo de dizer que te amo...Será que não mereço um beijo,FBI?



Rindo , ele a derrubou na cama e virou-se pressionando-a com o peso do seu corpo e beijou-a até deixa-la sem fôlego. Depois aconchegaram-se nos braços um do outro e adormeceram.



Na manhã seguinte, voltaram para New York.








Continua......






PS: Essa é a Katherine, muito prazer!






terça-feira, 20 de setembro de 2011

[Bones Fic] Between Love & War - Cap.28


NC-17.........Atenção!


Cap.28



Uma semana depois do casamento, Booth recebera um telefonema que ele mesmo já não esperava. Depois de entender do que precisava, ele agendou um almoço para conversar. Não contara nada para Brennan.

Katherine estava no seu quarto mês de vida e como o próprio Wendell dissera, estava uma verdadeira bolota. Era um bebê lindo, de pele alva e rosada, os olhos azuis cintilantes como duas contas de ametista. As dobrinhas do corpo indicavam a saúde de uma criança alimentada apenas com leite materno.

Brennan tivera sorte, tinha muito leite. Tanto que por vezes usava a bombinha para tirar e dar o prazer de amamentar a afilhada à Angela. O problema era que Kathy não era muito fã de mamadeiras, ela gostava mesmo era do peito. Também não usava chupeta, a menina chupava dedo.

Três dias depois, ao chegar em casa do trabalho, encontrou Brennan no quarto de Katherine fazendo-a dormir.

- Hey, amor...

- Shhh ela tá cochilando...

Ele se aproximou com o máximo de cuidado e beijou o pézinho dela. Esperou até que Brennan decidisse que ela finalmente pegara no sono e colocou-a no berço. Cobriu-a com a manta e puxou Booth para fora do quarto.

No corredor, beijou-o demoradamente.

- Estava com saudades de você,Booth...

- Mesmo?

- Sim, estou com muita saudade sabe...

- Hum, sei... o que tem pra jantar?

Ela largou dele.

- Poxa Booth eu digo que estou com saudades e você quer jantar? Não sou dona de casa! Se vira!

Ele riu da reação dela.

- Vem cá, gostosa!

Puxou-a pelo braço colando seu corpo ao dela. Sorveu os lábios com vontade tanto que a fez gemer.

- Sua boba... nem quero que seja minha dona de casa. Perguntei porque se quiser podemos pedir uma comidinha, tailandesa tá bom?

- Não posso comer nada condimentado por causa do leite da Kat. Pede pra você, tem um suflê de verduras do almoço, como isso mesmo.

- Ok, vou pedir algo e ai sentamos para jantar...

- Se a sua filha não quiser jantar primeiro...

Felizmente Katherine não acordou. Booth colocou a mesa e Brennan esquentou o seu suflê. Sentaram-se um ao lado do outro e degustaram a refeição. Assim que acabaram, Booth recolheu os pratos e puxou-a para o sofá.

- Quero conversar com você, tenho novidades.

- Boas ou você pretende ganhar um divórcio mais cedo?

- Ouch! Você hein?!

- Só me atenho aos fatos. Seu histórico de conversas e novidades não é tão bom assim.

- Quer esquecer a estatística por um minuto? Estou tentando te contar algo aqui...

- Tá bom, fale.

- Lembra quando disse a você que queria mudar minha vida, não depender mais do exército agora que tenho uma família para zelar? Então a alguns meses, contactei um amigo meu sobre uma oportunidade de emprego. Fiz vários testes durante esse período. Ele me telefonou no início da semana e almocei com ele. Ontem fiz uma última entrevista e fui aprovado. Eles gostaram de mim. Só falta eu dar minha resposta.

- E onde é esse emprego? O que você vai fazer? Porque não aceitou logo?

- Calma, primeiro queria conversar com você, saber sua opinião porque agora somos uma família e devemos conversar sobre qualquer mudança que queiramos fazer. Se você aprovar, vou ficar muito feliz e acredito que você também. O William me chamou para trabalhar no FBI. Devido ao meu histórico com o exército e a facilidade de manejar armas, a carreira de sniper, enfim...tudo pesa a meu favor.

- O que você vai fazer no FBI?

- Primeiro preciso fazer o treinamento de seis meses em Quântico, Virginia. Porém, devido ao meu histórico, preciso apenas atender a 10 semanas e será feito aqui mesmo em New York. Depois disso, terei me tornado Agente Especial e trabalharei na divisão de criminal do FBI para ganhar experiência porque eles me querem na divisão de inteligência pelo meu currículo com o exército.

- Special Agent Seeley Booth...hum…tentador não?

- O que você acha?

- Qual a reação do exército? Eles vão libera-lo?

- Sim, já vinha discutindo isso com o meu Comandante. Não teremos problema.

- Vamos continuar aqui em New York?

- Sim, essa foi a única exigência que fiz.

- Eu vou adorar ser casada com um Special Agent...é tão sexy! Vai em frente, ligue para o seu amigo e aceite o emprego.

Ele abriu um sorriso. Pegou o telefone e chamou William. Após alguns minutos de conversa estava tudo acertado, começaria a academia na próxima semana. Agradeceu e desligou. Foi até ela e envolvendo-a em seus braços, beijou-a.

- Obrigado, amor.

- Eu que agradeço, pelo menos não preciso me preocupar em ser surpreendida com um comunicado de guerra. Se você se ferir aqui, eu posso tratá-lo.

- Oh, Tempe...

- Sabe, estive pensando... se você não vai mais trabalhar para o exército, não irá usar aquela farda certo?

- Sim mas porque a preocupação?

- Não é preocupação, é que você acabou de me lembrar que ia vestir aquela farda para mim... acho que é uma boa hora para isso não? Sua despedida do exército em grande estilo. Afinal, você ainda está me devendo uma lua de mel decente.

- Hum...não é má idéia, podíamos sair,namorar e depois eu poderia realizar essa sua fantasia. Só tem um problema, quem vai cuidar da Kathy?

- Tenho a solução perfeita. Angie.

- É por isso que adoro você, sempre pensando em tudo com essa cabecinha.

E beijou-a novamente.


XXXXXXXX


No sábado a tarde, ela saira dizendo para Booth que ia a lavanderia. Ele ficou com a filha. Em uma hora Brennan retornara com algumas roupas e entre elas, a farda de Booth. Mais tarde, Angela tocou a campainha do apartamento. Quem abriu foi Booth, Brennan estava com Kathy.

- OI Angela!

- Hey...vim fazer a minha boa ação do dia. Cadê a Brennan?

- Está amamentando. Pode ir lá.

- Nah...deixa ela. Não vou atrapalhar o momento dela.

Ela sentou no sofá.

- Então, o que vocês pretendem fazer hoje a noite? A Tempe só falou que iam sair mas eu conheço a minha amiga, ela tava com jeito de quem ia aprontar.

- Ah, Angela. Só queremos curtir um pouco. Já fazem mais de 4 meses que a gente não faz nada a dois. Eu voltei do Afeganistão e ela estava nos últimos momentos da gravidez, depois veio a Kathy....nada mais justo que a gente querer um tempo pra nós.

- Tá certo, e não sou contra mesmo, por isso estou aqui para cuidar da minha fofa.
Brennan surge na sala.

- Hey, Angie.

- Oi, amiga. Cadê a minha princesa?

- Está dormindo, finalmente. Vem aqui, vou te mostrar o que separei para você levar.

Algumas horas depois, a casa era só deles. Angela levara a pequena Katherine para o seu apartamento com duas bolsas de coisas e um moisés. Ela recebeu várias recomendações da amiga e levou também leite materno e chás. Era apenas por algumas horas, mas para Brennan parecia que eram meses.

Assim que Angela saiu, Brennan foi tomar um banho. Booth estava vendo um jogo na tv. Eles tinham reserva para jantar em um restaurante ali mesmo no SoHo. Quando saiu do banheiro enrolada na toalha, a mistura de aromas invadiram o quarto chamando a atenção de Booth.

Ele ergueu os olhos da tv e a viu na sua frente. Os cabelos molhados escorriam pelos ombros. Brennan pegou o hidratante e apoiou a perna na cama para poder espalha-lo pelo corpo. Booth a observava, continuava linda. Ele se levantou e tirou o hidratante da mão dela. Colocou um pouco na própria mão e começou a deslizar pelo ombro dela.

Ele se posicionou atrás dela fez a toalha ir ao chão e deixou as mãos deslizarem nos seios, massageando-os com o creme. Um pequeno gemido escapou dos lábios dela. Ele agora acariciava a barriga dela e mordiscava o ombro, provocando. Brennan adorava sentir o toque dele em sua pele. Fazia algum tempo que não experimentava essa sensação de maneira plena. Ela virou-se e beijou os lábios dele. Continuou sentindo o toque dele na sua pele, no seu corpo.
Brennan ainda beijando-o enroscou os dedos no elástico da calça de moleton dele e baixou-a. Apertou o bumbum dele e sentiu o membro crescer pressionando-a. Booth a ergueu pelo quadril e sentou-se na cama com as pernas dela atracadas em sua cintura. Ela quebrou o beijo e acariciou os cabelos dele sorrindo.

- Quer brincar um pouquinho antes de sairmos?

- Porque não?

E ele abocanhou o seio dela. Brennan gargalhou. Ela sentiu o membro dele penetra-la devagar. Mordeu os lábios e gemeu. Ele estava completamente dentro dela. Como ela sentia falta dessa sensação. Ele começou a mover-se dentro dela. Brennan abraçou-o e começou a rebolar com ele. Mordeu o lábio inferior dele e envolveu-o em mais um beijo. Deixou seu corpo pender sobre ele e juntos atingiram a cama. Ela se apoiou no peito dele e continuou a se mover com ele.

Aumentou a velocidade de movimentos. A pele tornara-se vermelha. Sentia o orgasmo chegando. Gritou e atingiu o seu prazer fortemente. Booth a segurou mas não parou ainda movia-se para manter o prazer dela. Sentindo-a respirar mais pesadamente, ele também gozou.
Ficaram quietos na cama. Brennan se mexeu saindo de cima dele e deitando-se ao lado. A mão dela sobre o abdomen dele. Booth virou de lado e contemplou-a.

- O que foi?

- Você continua linda. A mesma mulher deslumbrante de quando a conheci.

- Mentira! Eu nem me recuperei da gravidez ainda!

- Não? E porque você está com esse abdomen sarado?

Ele deslizou a mão pelo abdomen dela.

- Você é linda, Tempe...

- E você é gostoso.

- E nós vamos nos atrasar para o jantar se continuarmos aqui...

Ela aproximou-se para beija-lo mais uma vez e levantou da cama para se arrumar.

- Se perdermos a reserva a culpa é sua...

- Minha?

- Sim, você provocou...

Mas eles não perderam a reserva e jantaram muito bem. Entre beijos e carícias, saborearam a comida e o momento a sós deles em muito tempo. Após a sobremesa, eles deixaram o restaurante. Caminharam pelas ruas do Soho abraçados.

Ao voltarem para o apartamento, eles sentaram no sofá e continuaram a pegação. Meia hora depois, ela olha para Booth de um jeito maroto e mandão.

- Alguém está me devendo uma noite de amor especial. Você vai ou não cumprir sua promessa, Booth?

- Hum...promessa? Me lembre o que prometi...

- Você prometeu que quando voltasse da guerra ia vestir o seu uniforme apenas para eu ter o prazer de tira-lo de você e fazermos amor.

- Você realmente acha sexy aquele uniforme?

- Acho sexy você naquele uniforme. Está lá no guarda-roupa. Mandei lavar, está cheiroso e pronto para ser usado.

- E quanto a sua promessa?

- Já disse a você que vou cumprir, hoje é a sua vez...vamos Booth...quero muito te ver vestido daquele jeito.

Ele se levantou do sofá.

- Você é bem maluca mesmo....

Minutos depois, ele apareceu encostado na coluna da porta.

- Com licença senhorita, preciso fazer umas perguntas a você. Investigação militar.

Ela se levantou do sofá e foi até ele.

- Hum, investigação? Fiz algo para ser presa, oficial...-ela passou o dedo na parte do tecido com o nome dele – Booth ?

- Saberei depois de fazer algumas perguntas, madame...

- Pensando bem, acho que estou prestes a ser presa...

E ela o beijou-o. Não era o beijo sentimental de tantas outras vezes, era um beijo carregado de tesão, desejo e malícia. As mãos delas escorregarram para a calça e ela desabotou o botão, abriu o ziper e deixou a calça deslizar pelas pernas dele. A cueca de algodão estilo short preta demonstrava o quanto ela já o ganhara. Ela via a ereção se expremendo contra o pano.

Quebrou o beijo apenas para focar sua atenção em abrir cada um dos botões da camisa de manga longa camuflada que ele vestia. Assim que o peito nu aparecia a sua frente, ela deslizou a boca por sua extensão, deixando um rastro de beijos. Mas ela não se livrou da camisa. Apenas deixou-a aberta. Era parte da sua fantasia e não faria Booth tira-la nem por um segundo.

Ele a ergueu pelos ombros até coloca-la de pé em frente a ele. Os olhos conectados.

- Você não devia ter feito isso madame... agora serei obrigado a tirar sua roupa para torturá-la.

- Pensei que você nunca faria isso... o que está esperando?

E apenas com uma das mãos, Booth abriu o zíper do vestido dela. Com as mãos postas sobre os ombros dela, ele deslizou-as em sincronia para que o vestido fosse ao chão. Ali estava ela, apenas de calcinha a sua frente. Booth beijou o colo, depois entre os seios, o abdomen, e de joelhos ele beijou o tecido da calcinha que aguardava o seu tesouro. Ele separou as pernas dela e beijou a parte interna da coxa. E começou a refazer tudo traçando seu caminho de volta até encontrar os lábios dela. Perderam-se em mais um beijo quente e intenso.

Booth a puxou para o quarto e jogou-a na cama.

- Wow, officer Booth...

Ele tirou a cueca e o membro despontou. Ereto e pronto para possui-la mas Brennan tinha outros planos antes disso. Ele ajoelhou-se na cama com ela entre as suas pernas. Começou a beijar cada espaço da pele que encontrava a sua frente. Brennan sentiu um calafrio percorrer o corpo quando ele circulava seus mamilos com a lingua. Sentia seu centro pulsar em resposta. O membro dele pressionado sobre o abdomen dela. Esticou a mão para toca-lo. Acariciou-o, massageou a cabeça apenas para provocar mais tesão ainda a ele. Booth gemeu.

Ele puxou a calcinha dela de uma vez e quando fez menção de penetra-la ela o empurrou para o lado da cama. subiu nele.

- Não tão rápido, officer...

Ela apertou os mamilos dele e mordiscou o abdomen. Pegou o cap dele e colocou na própria cabeça. Com o pênis dele nas mãos, ela provocava e massageava a região. Booth estava indo a loucura. Gemia e agarrava a cintura dela com força. Ela não queria parar. Baixou a cabeça e lambeu a ponta do membro dele. Satisfeita com o gemido que ouvira, ela largou o membro e voltou a se concentrar na boca de Booth. Agarrou as laterais da camisa puxando-o num outro beijo suficientemente capaz de roubar-lhe a razão. Quando soltou, ela sentou-se sobre ele. Ajeitando-se até senti-lo por completo.

Booth a olhava encantado. Não entendia de onde essa mulher tirava tanta energia. Nem bem processou o que dizia e Brennan voltou a mover-se sobre ele. Booth deixou as mãos passearem pela lateral do corpo dela, apertando-lhe os seios e voltando para a cintura.

O sincronismo chegou ao seu ápice e juntos eles atingiram o orgasmo. Corpos e mentes conectados pelo prazer. Nada os pararia. Booth a agarrou-a e o cap caiu para o lado da cama. Ela deitou sobre ele e ficou sentindo o membro dele ainda pulsar dentro dela.

Ergueu a cabeça e beijou-lhe o queixo, o pescoço roçando os dentes no pomo de adão proeminente. Ela sentira muita falta de tudo isso, sentira falta dele, dos carinhos, das loucuras.


Ela virou-se para o lado e de olhos fechados sorria satisfeita.

- Oh, officer Booth...como eu senti sua falta.

- Após que nem foi tanto assim.

- Foi muito. Nunca pensei que sentiria tanta vontade de fazer amor com você como agora.

- Podemos repetir a dose sempre que quiser...

- Mesmo?

- Humhum...

Ela beijou o peito dele. Mordiscou o mamilo.

- Que tal agora?

- Já?!

- Que parte da vontade de fazer amor você não entendeu?

Ele riu. Sentou-se na cama e livrou-se da camisa que ainda vestia.

- Apenas cumpro ordens madame...

E mordeu a parte interna da coxa dela fazendo-a gemer.

Na manhã seguinte, assim que despertou Brennan pegou o celular. 10 da manhã. Tinha que ligar para Angela. Queria saber de Katherine.

- Hey, Angela...

- Oi!

- Cadê a minha filha?

- Kathy está ótima, você não precisa se preocupar! Ela adora ficar com a dinda dela, não chorou nenhuma vez.

- Ela se alimentou bem?

- Sim, comeu direitinho.

- E você já vem traze-la não?

- Ué...já acabou a lua de mel? Que pobreza! Você já foi melhor não?

- Oh, Angela! Não fale assim, sempre estou disposta para ter relações mas estou morrendo de saudades da minha Katherine. Promete que vai traze-la logo?

- Depois do almoço, à tarde. Aproveita para almoçar na companhia do Booth. Mais tarde nos vemos ok?

- Ok, bye.

Booth chegou próximo dela apoiando-se no sofá. Beijou-lhe o pescoço.

- O que foi?

- Estava querendo saber notícias da minha filha...

- Com saudades, mamãe?

Ela riu. Ele a beijou calorosamente.

- Vamos tomar café?

- Ah, Booth não estou muito a fim de ir pra cozinha...

- E quem falou em cozinha? Hoje é domingo, dia de café na Dean & Deluca. Vai se vestir,amor.

Brennan levantou-se correu para dar um beijo mega especial nele. Sorrindo foi se arrumar. Ela estava feliz em retomar a rotina deles.


XXXXXXXXXXX


O tempo passava e a cada dia Katherine ia crescendo e Brennan descobrindo o prazer de ser mãe. Muitas coisas ela corria para a internet ou os livros e por várias vezes se apavorava. Não entendia como Booth conseguia ficar tão calmo diante de certas situações.


Um mês depois....


Brennan já voltara a trabalhar e ao invés de contratar uma babá para Katherine, ela optou por deixá-la na creche do hospital que além de ser prático, estava perto dela caso precisasse de algo. Sem falar que Brennan continuava amamentando e assim podia escapar do trabalho e passar um tempinho com a filha mais facilmente.

Ainda por cima, estava muito bem assessorada. Todos queriam chamegar com a Kathy e cuidavam com muito zelo da pequena. Patricia entào nem se fala! Fazia tudo pela menina.

Um dia quando estava de folga, resolveu dar papinha para a filha. Preparara uma mistura de maçã, banana e mamão amassadinhos com umas bolachas doces de maizena. Ela colocou a filha sentada da cadeirinha e Brennan se sentou bem pertinho de frente para ela com o pote na mão. Brennan cobriu metade da colher com a papinha e ofereceu para Kathy que aceitou de primeira.

Ela fazia muitos barulhinhos mas parecia estar gostando do que a mãe oferecia. Brennan deu mais uma colher. Para uma principiante nisso tudo, ela estava indo muito bem. A menina estava bem alegre e gostando de comer.

O celular tocou e Brennan levantou-se por um segundo a fim de pegar o aparelho que estava em cima do balcão para atender deixando o prato na mesa bem na frente de Katherine. Não conseguiu atender a tempo, era Booth. Quando virou-se, ela não conteve o grito.

- Kathy! Mas o que...

As mãos da menina estavam todas sujas de papinha, a mesa melada e exatamente quando Brennan falava, Katherine meteu a mão no prato de novo rindo e espirrou a papinha no rosto e na blusa da mãe.

- Você acha graça é?

Brennan afastou o prato da filha e pegou uma fralda para limpar as mãos dela porém a menina fora mais rápida e tentando alcançar a mãe, foi com as duas mãozinhas no cabelo de Brennan. Nesse instante, Booth chega falando.

- Meninas, cheguei... Tempe porque você não atendeu o ...

Ele dá de cara com Brennan com os cabelos,rosto e blusa cheios de papa e Katherine sentada na cadeirinha batendo na mesinha.

- O que aconteceu aqui? Mamãe fez desastre filha?

- Pergunte para sua filha o que ela aprontou no minuto que me virei para atender o celular.

Booth ria sozinho. Deixou as chaves na mesa e pegou a filha no colo.

- Cadê a princesa do papai?

Ele mexia com a menina, elevando-a na altura da cabeça dele arrancando gaitadas dela.

- Aprontou com a mamãe foi? Sua moleca!

- Booth ela acabou de comer cuidado...

- Katherine sujou a mamãe... - e ria balançando a menina que estava adorando a brincadeira.

- Isso, se divirtam... e Booth se a Kathy está de barriga cheia ela pode...

Mas não terminou a fala, Katherine ao dar um gritinho, botou pra fora uma golfada de papa que acertou bem o rosto de Booth. Olhando a cena, Brennan caiu na gargalhada.

- Bem feito! Foi tirar sarro da minha cara...

- Oh, Tempe...

- Que familia exemplo! Vamos todos pro chuveiro agora...

E rindo eles foram se limpar.



Continua......