domingo, 29 de novembro de 2009

AQUI - Ana Carolina

Aqui
Eu nunca disse que iria ser
A pessoa certa pra você
Mas sou eu quem te adora
Se fico um tempo sem te procurar
É pra saudade nos aproximar
E eu já não vejo a hora
Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Ei, você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Aqui
Agora que você parece não ligar
Que já não pensa e já não quer pensar
Dizendo que não sente nada
Estou lembrando menos de você
Falta pouco pra me convencer
Que sou a pessoa errada
Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Ei, você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Em mim... Aqui

Te Olho nos Olhos - Texto de Ana Carolina

Lindo texto recitado por Ana Carolina em seu DVD - Dois Quartos antes da música "É isso aí"




"Te olho nos olhos e você reclama
que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entres os braços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.
Desculpa...se te olho profundamente,
Rente a pele...
A ponto de ver seus ansestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitorias
dos meus fracasos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente."




Precisa dizer mais alguma coisa? =)

Indicados no Satellite Awards

Saíram as indicações de mais um prêmio de cinema e TV , dessa vez é o Satellite awards.

Dentre os indicados destaque para "(500) dias com ela" que foi indicado em roteiro, atriz de comédia para Zooey Deschanel e inclusive está entre os melhores do ano para o pessoal do SAT.

É claro que Zooey tem concorrentes de peso como Meryl Streep e Sandra Bullock além da mais nova queridinha da América Katherine Heigl. Mas só a indicação já vale demais.

Já em tv, a história se repete... Damages, Mad Men e 30Rock aparecem novamente entre as indicações e sinceramente espero que dessa vez Glee fature algo, pois já estou cansada de ver a Tina Fey roubar todos esses prêmios.

Abaixo o link :

http://www.pressacademy.com/satawards/awards2009.shtml




Lembrando que isso é apenas minha opinião!



See Ya! =)

Grey's Anatomy S609 "New History" Comments

Bem, é claro que esse episódio não superou o anterior até porque tá difícil.... mas foi um bom episódio.

Tivemos a volta de Izzie e Meredith (agora participando mais de um epi que antes). E as partes mais relevantes ainda não foram delas:

- O Chefe está encrencado. A cada dia ele se afunda nas decisões erradas que toma e agora além de tentar colocar barreiras com aqueles que são seus amigos, ele não está voltatando para casa e cometeu erros durante a sua cirurgia. Conclusão: está uma bagunça! e bebendo... isso não pode ser bom mesmo.

- Bailey mais uma vez está arrumando as coisas no hospital dando ordens e direção e a Adele acusa-la de ter um caso com o Chefe foi péssimo. Ainda bm que Callie a ajudou a se devender.

- Owen dando um "presente"para a Cristina : uma deusa da Cárdio. E a nova doutora, pra variar, não convence a Yang de cara. Aliás, ficou claro que a tal doutora Teddy tinha uma queda pelo Owen.

- Adorei o sermão da Bailey na Yang. A gente se pergunta msm se alguma vez a Cristina ficará satisfeita. E também a bronca da Teddy nela com relação ao garoto com asma. No fim, Cristina pode aprender um novo procedimento e se convenceu dos expertises da médica.

- Como esse Sloan é fofo! Fofoqueiro de 1a kkk adorei a interação dos atendentes com a nova médica.

- Izzie volta para o hospital trazendo um paciente e muito magoada com toda a situação. Falando dela e Alex, caramba, porque ela julgou que ele acabou influenciando na sua demissão enquanto tentava ajuda-la? Ok, que no estado que o Chefe está ele pode ter entendido de outra maneira mas ainda assim ela deveria ter conversado com ele.

- Izzie de novo passada pra trás pelo mesmo idiota que a ajudou a demiti-la. Mas adorei o jeito que ela confrontou o Chefe para conseguir a cirurgia pro-bono.

- E o momento MerDer muito fofo...lindinho!

A dinâmica da série está mudando muitos personagens novos o que dá pouco tempo para todos estarem na tela focando os casos em apenas alguns... senti falta de Lexie. Ela apareceu muito pouco.

Enfim, é isso.

Até a próxima!=)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"Casomai" - Obra-prima de Laura Pausini !!!

Com a proximidade do lançamento do LauraLive, as inéditas de Laura já circulam na net. Abaixo a letra de Casomai e sua tradução .

Belissima Canzone!!!

CASOMAI

Tutto è così leggero
Tudo é assim rápido
Da quando sei qui
Quando está aqui
A dar sollievo ad ansia e ostacoli
dando alivio à ansiedade e aos obstáculos

Quanta gente mi diceva
Quantas pessoas me diziam
Non fidarti mai di lui
Nunca acredite nele
Con l'invidia di chi spera
com a inveja de quem se desespera
Soltanto nei tuoi guai
apenas nos seus problemas

CasoMai è meglio
No caso é melhor
Tutto è cambiato
tudo mudou
CasoMai lo sbagliono
caso o erro
Non averti incontrato tempo fà
é não ter te encontrado tempos atrás
Un po prima che l'emotività
um pouco antes que as emoções
formasse il mio carattere
formasse o meu caráter

Mentre il mondo giudicava
entretanto o mundo julgava
Perchè hai scelto tra me e lei
porque escolheu entre ela e eu
Dietro ai vetri sussurava
por trás dos vidros sussurrava
Non è più la stessa ormai
agora não é mais a mesma.

CasoMai il meglio
No caso é melhor
è cambiare tutto
mudar tudo
CasoMai adesso
No caso agora
Invece è distrutto
Pelo contrário está destruído
Tutto è così leggero
Tudo e assim, muito rápido
Ma quando sei qui
Mas quando esta aqui
A riportarmi giorni limpidi
Me leva a dias sem nuvens

Quanta gente mi diceva
Quantas pessoas me diziam
Non fidarti mai di lui
Nunca confie nele
Con l'accidia di chi dispera
Com a amargura de quem se desespera
Per non essere noi
por não ser como nós
Come noi è megliocomo
nós é melhor
E non è mica un peccato
E não é de forma alguma um pecado

CasoMai lo sbagliono
caso o erro
Non averti incontrato tempo fà
foi não ter te encontrado tempos atrás
Tempo fà
tempos atrás

CasoMai
No caso
Ora che ti ho trovato è meglio
Agora que te encontrei está melhor

HAPPY THANKSGIVING DAY!!!

Hoje é dia de ação de graças! E nada melhor que aproveitar a data para say thanks!



I say thanks to:



- My family (minha familia)



- My friends (meus amigos)



- My year (meu ano)



- My professional achievements (minhas realizações profissionais)



- My dreams that came true... such as Diana Krall concert , Laura Pausini concert... (meus sonhos realizados como o show de Diana Krall e Laura Pausini)



- My return to my city of heart New York! (meu retorno a minha cidade do coração, New York)



- People that I met along the way which help me or were helped. (as pessoas que eu encontrei pelo caminho que me ajudaram ou eu ajudei)



- Lessons learned (lições aprendidas)



- God, last but not least the main responsible for everything above. (Deus, ultimo mas não menos importante o maior responsável por tudo acima)



Anyway,



HAPPY THANKSGIVING TO ALL!!!



See Ya!=)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

[Tradução] Quid Pro Quo - Cap.6

Cap. 6

“Eu estou intrigado Bones, eu pensei que você não brincasse com jogos. Isso é outra coisa que eu não sabia sobre você.” Ele estava olhando para ela surpreso.

“Na verdade tem uns jogos que valem meu tempo, não muitos, poucos.”

“Você não tem que me dizer o que vamos fazer hoje mas nomeie alguns jogos que você costuma jogar. Nós continuaremos com as perguntas depois que terminarmos de almoçar.”

“De cartas eu jogo poker, canastra,truco. Eu não aprendi muitos jogos de tabuleiro, Scrabble e Monopoly, mas eu acho que Monopoly demora muito. Eu aprendi Yahtzee e alguns jogos de dados que nós inventavamos com meu irmão. Eu posso jogar xadrez mas ninguém na família conseguia ganhar de mim então eu parei aos 9 ou 10. Da minha infância é isso mas eu aprendi alguns jogos interessantes durante minhas viagens com pessoas de todo o mundo, nenhum deles foi comercializado então você não pode compra-los. Que jogos você sabe Booth?

Ele estava impressionado com a lista dela, vários deles serviriam para ambos mas como ele poderia dizer que quando criança ele jogou uma list infinita de jogos. Eles tinham quase todos os jogos comercializados, jogavam todo o tipo de jogos de cartas, jogos ao ar livre, esportes, jogos de bicicleta, jogos na piscina, todo o tempo. A infância dela foi bem diferente e mesmo sob as mais normais das circunstâncias, ela foi uma criança diferente. Ele não queria responder, ele não queria jogar su infância em cima dela pois as diferenças seriam enormes. Ele achava que seria doloroso para ela e ele não queria arruinar o bom humor que ela estava sentindo agora. Ele delineou o quadro com coisas que eles tinham em comum.

“Bem, eu estou um pouco intimidado pelo seu comentário sobre xadrez. Meu pai me ensinou como jogar, qualquer jogo que fosse bomem ajudar a aprender sobre estratégia, meu pai acreditava que era útil e além disso, o pai dele tinha ensinado a ele e era meio que uma tradição. Eu jogo bem porque eu tive muita prática, eu nunca competi nem nada mas era pura diversão para mim e eu gostava muito. Eu adoraria jogar com você, ver seus métodos e descobrir se eu posso ganhar de você.” Ele estava desafiando-a e estudando-a por um momento mas sem deixar de sorrir ao mesmo tempo.

“Eu não jogo a muito tempo, eu nem sei se ainda seria boa nisso e eu teria que avaliar por um instante para lembrar como cada peça se move mas eu jogaria com você, contanto que não houvesse chateação se eu ganhasse.” Ela estava provocando ele com a última parte e ele sabia.

“Eu não acho que você irá ganhar todos os jogos Bones mas eu admiro sua confiança. Agora, eu terminei o meu almoço então qual jogo iremos jogar? “

“Primeiro nós temos que digerir nosso almoço.” Ela foi até a bolsa dela e tirou um frisbee de lá, “vamos voltar pra água.”

“Você sabe como jogar frisbee Bones, agora eu estou impressionado.” Ele rapidamente levantou-se da mesa e seguiu-a até a água.

“Eu tinha um irmão Booth e ele estava em contato com o mundo então tinha coisas que ele trazia para casa e me ensinava como fazer, essa foi uma delas. Nós costumávamos jogar no jardim e na praia sempre que viajávamos; Russ tinha sempre um com ele.” Ela falava sobre os ombros, atingindo a água ela flutuou e com alguns passos ela mergulhou e desapareceu o que pareceu para ele como um longo tempo. Ele parou na praia observando quando a cabeça dela apareceu uns 20 pés de onde ela havia mergulhado. “vamos, Booth.” Ela emergiu da água e saindo um pouco da água com um giro do pulso ela jogou o frisbee na direção dele. Ele o pegou no ar sorrindo para ela. Naquele momento, parada na água, chamando por ele para jogar, ela estava tão linda que fez o coração dele doer no peito. Ele andou jogando o frisbee para ela enquanto se movia. Ele pegou no ar com facilidade. Ela estava tão graciosa nos seus movimentos que ele se perguntava se ela estava confortável na água ou apenas capaz de relaxar e ser ela mesma. Ele estava agradecido por estarem sozinhos ali hoje; deu a eles mais espaço um com o outro.

“Boa jogada e boa pegada,você é boa nisso Bones.”

Ela olhou pra ele perplexa, “você achou que eu estava mentindo?” o frisbee voou de volta no ar diretamente para ele.

“Não, de modo algum, é que você nunca mencionou isso antes e eu estou um pouco surpreso.” Ele lançou de volta para ela e ela rapidamente o agarrou. Ele mergulhou então na água, movendo-se paralelarmente a ela. O disco veio voando, um pouco alto e ele teve que pular mas o pegou rindo, atirando de volta para ela. Ele foi rápida novamente em devolve-lo a ele, foi alto e dessa vez ele realmente teve que se esticar para alcançar mas pegou o disco com sucesso.

“Bones eu sei que você me tem em alta conta mas eu não sou tão alto.” Quando ele olhou para ela, ela estava rindo e ele sorriu para ela. “O que é tão engraçado?”

“Eu gusto de ver você pular pra pegar,”ela ainda estava rindo e enrubescendo agora.

“BONES!” Ele estava ficando vermelho também e jogou o frisbee de volta para ela, bem acima da cabeça dela, institivamente ela pulou e agarrou o disco, percebendo que ele virara a mesa. Quando ela desceu ela ficou chocada ao ver o lago vazio a sua frente mas mesmo quando ela ainda entava entender, ela sentiu a mão dele a agarrando por trás e puxando-a para baixo. Ela escapou dele virando-se e emergiu, saindo da água no mesmo momento que ele. Ela arremessou o frisbee na direção da praia e virou-se para ele.

“Isso foi um erro Booth.” Ela estava sorrindo mas havia um certo olhar nos olhos dela e de repente todos os sentidos dele se puseram em alerta. Ela iria atacar, ele podia ver os olhos dela analisando, checando a postura dele, planejando seu próximo movimento.

“Agora Bones, isso é tudo pela boa diversão então não vamos ficar chateados com isso.“ ela foi rápida, ele tinha que admitir, a perna longa dela voou contra ele para atingir o pé dele e derruba-lo mas na água o movimento não funcionou muito bem. Ele tentou agarrar a perna dela mas errou e enquanto ele estava abaixado, ela se aproximou e atingiu-o na costa, deixando-o desiquilibrado e o fazendo ir pra baixo d’água. Ele voltou imediatamente tirando a água do rosto e arrumado o cabelo para trás.

“Ok, estamos quites certo?” ele estava rido para ela, as mãos deles mostrando um gesto de rendição enquanto ele se movia até ela.”Treguá, vamos dar uma treguá ok, porque eu posso até ver nos afundando um ao outro tentando provar quem é o mais forte.” Ele a tinha alcançado e colocou as sua mãos para baixo deslizando e colocando-as ao redor da cintura dela e a puxou para ele. Ainda o surpreendia o fato dela não resistir. Ela sentia-se maravilhosa contra ele e ele inclinou-se e beijou-a, tocando seus lábios nos dela, deslizando a língua dele sobre o lábio inferior dela, provando-a.

Ela apertou os seus braços ao redor do pescoço dele, movendo-se para mais perto dele e ele pode sentir os seios dela pressionados nele no biquini molhado e a pele quente do abdomen dela contra ele. Ele correu a mão por toda a costa dela até a base do pescoço enquanto o beijo tornava-se mais intenso. Ele afastou-se olhando para ela com um pequeno sorriso, a mão dela descendo do cabelo dele até o ombro. Ela observou uma linha de água descer pelo pescoço dele e atingindo a curva dos músculos e ela de repente inclinou-se para a frente e capturou-a com a sua boca, próximo ao mamilo dele. Ele inspirou forte e ela traçou o caminho de volta até o pescoço dele com a língua bem devagarinho onde ela mordeu a pele dele antes de distanciar-se. Ela queria fazer isso de novo, gota a gota saciando a sede que nada tinha a ver com água mas sim tudo a ver com a pele dele. Ela olhou para ele e os olhos dele tinham ficado quase negros.

Ele inclinou-se até o pescoço dela e beijou-a, sugando a pele e movendo-se através do ombro dela e de volta ao pescoço dela. Ela gemia suavemente, as mãos dela dançando no ombro dele, as unhas seguindo o toque dela. Ele moveu-se para baixo, beijando o caminho da clavícula dela, forçando a lingua dele pra dentro e para fora antes de colocar seus lábios em volta do mamilo dela. A respiração dele era como fogo vindo através do tecido fino e ele parou, então juntou os lábios pressionando a língua firme sobre a pele apertada. Ela gritou e ele sentiu os quadris dela movendo-se na água, as costas dela arqueando em direção a ele. De repente, ele parou, ficando de pé e puxando-a contra ele num abraço esmagador.

Enquanto a surpresa dela diminuía, ela ouviu-o sussurrar na orelha dela, “nós temos que parar, nós não podemos fazer isso aqui, não desse jeito Temperance, não ns primeira vez.” Ela estava abraçando ele tão apertado e às palavras dele, ela o apertou querendo que ele soubesse que ela entendia mais incapaz não pretendendo formar palavras ainda. Ele podia sentir a perna dela ainda contorcendo-se contra a dele e ele continuou a abraça-la até que finalmente ele sentiu parar.

“Vamos, eu aposto com você para cruzarmos o lago e voltarmos e eu fingirei que você está perto.” Ela o viu concordar e eles pularam na água. No fim, foi por pouco e Brennan percebeu que em uma distância be longa ele provavelmente ganharia dela mas ela não ia nunca dizer isso a ele. Nesse momento ambos tinham muita energia para gastar.

Eles recuperaram o Frisbee e jogaram e competiram até que ambos estivessem cansados. Eles andaram juntos de volta a praia e esticaram-se nas toalhas, o calor do sol acariciando a pele deles.

Temperance respirou fundo, deixando o sol aquece-la e seca-la, ela estava tentando não pensar, mas seu cérebro continuava ligado. De uma forma isso parecia natural e certo, mas por outro lado era assustador. Os sentimentos que ela estava permitindo-se sentir por Booth eram bem maiores do que ela pensava e mesmo com o sexo de lado, ela não estava certa como ela iria gerenciar isso. Parecia tão estranho para ela, ter todos esses impulsos aflorando que ela não podia controlar ou mesmo segurar.

Como as pessoas faziam aquilo? Teriam os pais dela sentido-se do mesmo jeito um pelo outro? Quando a mãe dela disse a ela que ela cresceria e encontraria o tipo certo de homem era isso que ela queria dizer? A mãe dela teria gostado de Booth? Havia tanto na cabeça dela, tantas coisas permaneciam sem respostas.

Sua mãe tinha ditto que ela era única no mundo e que a maioria das pessoas que a conhecessem não a entenderiam mas quando ela ficasse mais velha as diferenças entre ela e as outras pessoas iriam tornar-se menos óbvias e menos importantes. Temperance não podia imaginar isso acontecendo, ela sentia que todas as crianças ao seu redor falavam uma língua diferente. Eles assistiam programas que ela achava serem perda de tempo, tinham conversas sobre coisas que ela considerava triviais, jogavam jogos sem sentido e engajavam-se em uma comunicação social cheia de regras sutis que ela não compreendia. Ela não tinha amigos, ela não falava com ninguém, sempre se sentindo estranha e incerta da popularidade movida pelo sistema escolar.

Depois que seus pais desapareceram, ela foi para o orfanato e comunicava-se ainda menos com o mundo exterior. Ninguém se preocupava se ela alguma vez fizera qualquer atividade escolar, ninguém se importava se ela tinha qualquer coisa. Ela se fechou, guardando sua dor durante a noite e aguentando os dias mantendo-se emocionalmente indisponível.

Sua mãe estava certa sobre a idade, quando ela cresceu e entrou pra faculdade ela conheceu mais pessoas que entendiam sua inteligência. Ela descobriu que podia perguntar, debater teorias, argumentar logicamente e na verdade ter outros respondendo a ela de modo inteligente. Isso ajudou-a abrir-se um pouco mais e através dos seus colegas de classe ela aprendeu devagar algumas habilidades sociais e algumas vezes saia com eles. Ela começou as aulas de defesa pessoal no seu segundo ano após uma série de casos de estupro no campus e encontrou na força, no poder e na adrenalina um vício. Ela aprendeu a dançar e teve suas primeiras experiências sexuais mas ainda mantinha suas emoçoes seguras. Para a jovem Temperance, sexo era outro tipo de exercício físico e prazer nada mais. Ela experimentou um pouco, leu extensivamente e sempre esteve no controle.

Ela tinha aprendido a gostar da companhia limitada de outras pessoas, as viu irem e virem da vida dela mas colocou toda a sua energia e paixão nos estudos e depois no trabalho. Ela estava orgulhosa do que ela alcançou e ainda isso parecia na sua maioria não apenas uma vitória vazia, não somente pelas famílias das vítimas que ela ajudava a identificar, mas a nível pessoal.

Temperance sabia que desde o começo dos tempos as pessoas viviam em casais, famílias, vilas e comunidades. Homens não foram feitos para serem criaturas solitárias e por mais que ela gostasse do seu tempo individual, estar sozinha havia a sensação de que ela não tinha ninguém realmente para dividir a vida com ela, pro bem ou pro mal. Os pais delas eram vigaristas e assaltantes de bancos e ainda assim tinham um ao outro, eles entediam um ao outro e eram testemunhas do sucesso e do fracasso da vida de cada um. Quem estava lá para dividir e testemunhar sua vida, para entender e para encorajar suas conquistas?

Essa resposta tinha entrado no escritório dela com uma arma e um distintivo do FBI. Era isso que ela estava fazendo, escolhendo-o como parceiro para toda a vida? O que fez ele parecer tão diferente para ela? Ela já estava apaixonada por ele? Se ela nunca esteve apaixonada antes como ela deveria saber se isso era o que era? Isso fez o peito dela doer ao pensar. Ela seria capaz de se abrir para ele, contar a ele tudo que ela estava pensando?

Ela olhou para ele; ele estava dormindo ao lado dela parecendo tão doce e inocente como uma criança. Ele tinha ganhado tempo para conhece-la, seus medos, seus problemas e seus limites. Ela tinha devagarinho cruzado cada um dos seus muros até encontrar o centro dela, não apenas fazendo-a sentir mas fazendo-a querer sentir e deixando-a saber que era normal sentir-se amedrontada. Ela confiava nele. Ele teria que trabalhar no lance de superproteção porém mesmo que as intenções dele sejam boas. Ela ficou de lado e levemente tocou o cabelo dele e observou-o virar-se na direção da mão dela no sono. Ele estava sendo tão paciente com ela, esperando um ano para ela ver o que ele já sabia por tanto tempo. Ela percebeu que ele estava ficando rosado e inclinou-se beijando-o gentilmente nos lábios. Ele se mexeu e ela beijou-o novamente sorrindo contra ele ao sentir os braços dele ao redor dela.

Ela apoiou-se no cotovelo dela e olhou pra ele, “seu nariz está ficando rosado, eu achei que você devia se levantar antes que acabasse queimado. Nós deviamos sair do sol por um tempo.”

Alguma coisa no modo como ela olhava para ele era diferente mas ele não podia dizer o que era. Ela se levantou, pegando as mãos dele e puxando-o para ficar de pé. Eles juntaram as toalhas e as coisas de praia e Brennan foi até a mesa e começou a guardar as coisas enquanto Booth guardava as coisas do resort em seu lugar. O ritmo doméstico fácil deles não escapou a ele.

“Hey, eu pensei que você tivesse um jogo pra gente jogar. O que aconteceu?”

Ela enrubesceu levemente, “nós não podemos jogar agora Booth, talvez mais tarde.”

“Porque não agora Bones?” ele tinha aquele olhar de quem queria confusão. Ele pegou uma vasilha da geleira, tirou a tampa e colocou na mesa entre eles. Estava cheia de uvas geladas que ambos começaram a comer, a fome do dia agitado voltando a aparecer.

“Você parecia o Parker ainda agora mas vou responder de qualquer forma. Nós não podemos jogar agora porque envolve contato físico e nós não temos muito controle nesse aspecto então teremos que jogar depois.” As bochechas dela estavam vermelhas e não tinha nada a ver com o sol e ele estava rindo misteriosamente.

“Eu só queria te ouvir dizer isso.” Ele estava gargalhando agora. Ela jogou uma uva nele, atingindo a testa dele.

“Hey, você podia ter arrancado meu olho fora.”

“Não com uma uva Booth.” Ele atirou uma uva depois, um toque gentil que tocou e parou na clavícula dela.

“ACERTEI!” ele estava rindo e bateu na mesa.

“Apenas se lembre Booth que não estamos na água agora, eu posso te derrubar como uma casa.” (*) Ela estava tentando ficar brava mas nem chegou perto.

“É como uma pilha de tijolos ou uma batata quente, não uma casa.”

“Eu não sei o que você quer dizer.” Ela tinha aquele olhar perplexo que ele amava tanto.

“Sua frase, deveria ser ‘Eu poderia te derrubar como uma pilha de tijolos’ ou você poderia dizer ‘Eu poderia te derrubar como uma batata quente’ mas não como uma casa, você não derruba uma casa.”

“Eu não poderia derrubar uma pilha de tijolos também, eu nem poderia levantar uma pilha de tijolos, apesar que eu entendi a batata quente.”

“Bones, eu não invento essas coisas e na verdade eu não tenho idéia de quem faz, eu só estou dizendo a você quais são as versões aceitas para que você use-as corretamente.” Até revirando os olhos para ele, ele a achava atraente, ele queria beija-la. Ela olhou para ele e ficou impressionada pelo que parecia a centésima vez no dia que apenas a expressão dele podia fazer o corpo dela responder.

Ela queria olhar para o lado mas não conseguia tirar seus olhos dele. Neese momento ela tomou uma decisào e uma vez tomada ela sabia que nõa haveria volta. Na cabeça dela, ela podia quase ouvir o click da barra de segurança no carro da montanha-russa, prendendo-a para a viagem.

“Seeley, vamos pra casa.” Ela viu os olhos dele piscarem um instante de surpresa e depois mais profundamente ao registrar o que ela queria dizer.

“Você tem certeza, eu pensei que você queria ir devagar?” a voz dele era tão baixa que ela quase não podia ouvi-lo.

“Sim, eu quero, então quando chegarmos lá, vá devagar.” Ele não falou, não podia falar. Ele levantou-se da mesa sem dizer uma palavra e começou a empacotar as coisas, as mãos dele temiam enquanto ele tentava recobrar sua compostura. Ele não estava pensado para que casa iriam porque na mente dele só existia um palavra que definia lar e essa palavra era Temperance.


(*) Aqui ela usa um ditado americano mas como sempre ela é a Bones e o ditado está errado!


CONTINUA...

domingo, 22 de novembro de 2009

Private Practice - 307 "The Hard Part" Comments

Da ultima vez, eu reclamei que o episodio de PP foi fraco entao acho que a Shonda me ouviu..kkk... PP volta com um episodio tenso e dramatico para Addie dando destaque finalmente a quem merece.

Primeiro vou comentar do outro caso na clinica :

Charlotte ganhando espaco e fazendo sua parte com os pacientes. A Violet dando uma dura de como se trabalha e o que cada medico deve fazer e depois ela mesma vendo o que Charlotte fala sobre sua propria experiencia...

Pete e Sheldon se sabotando numa boate arrffff caiam na real guris! E falando nisso quando a Violet vai finalmente aceitar que ela quer estar com o Pete???

Adorei que nao tinha Naomi nesse episodio ! Yeyyyyy

Agora voltando para Addie. Que sofrimento! Agora ela novamente foi guerreira! Tudo bem que o medo a dominou por muitas vezes mas ela superou e ajudou... quando ela disse aquelas palavras sobre estar sozinha e alguem se preocupar com ela ao contrario de Kara , nossa aquilo me deixou tao triste!

E mais uma vez, Addie salvou o baby...

Aquela historia do Sam e da Addie sobre ele ser a fim dela... qual e? Nao consigo ver os dois como um casal... ainda bem que eles chegaram a essa conclusao sozinhos...

Foi um episodio tenso e ela se sentiu culpada por ainda nao ter conseguido salvar a mae...

Ate o proximo! =)

Bones - S506 - "The Tough Man Inside the Tender Chicken" Comments

Outro episodio otimo!

A parte inicial com as Woodchucks foi um barato. Brennan nao consegue mesmo so agradar... perhaps you should throw them a bone... kkk You're mean! adorei!

E ela dizendo que o Booth ia surtar - ate gaguejou - metade homem, metade galinha...

O caso se tornou secundario a excecao da paranoia do Hodgins. Bom mesmo foi o lado pessoal aflorando para todos os presentes.

A historia da Angela com o porquinho por exemplo, mexeu em questoes interessantes como o fato de Brennan ser vegetariana por opcao de saude, ela nao concordando em contribuir para salvar o porco e Angela questionando porque ela seria amiga de Bones... chamando-a de fria, ver a nossa racional cientista pensando sobre isso e inclusive ouvindo Sweets foi muito bom, dessa forma percebemos como nossa "Bone girl" esta mudando.

Adorei o Booth percebendo que havia algo errado com ela e dizendo que nao ia se meter entre elas e a declaracao "Bones I'd kill for you, I'd die for you " jesus me abana!!! Mas mesmo assim, consolou a parceira ... muito fofo ele segurando a mao dela... eu quero! E o chutao no Sweets...kkk

Booth e Brennan sendo atacados pelos ativistas...kkk....

Hahahaha a simulacao do modo que Nick morreu... coitado do Wendel, a Brennan nem tchum pro modo que ela batia na cabeca dele...

Cute a cena onde Brennan pega a gravata de Booth pra testar...


Angela e Wendel - cute! adorei o novo casal mas isso certamente trara problemas para o time no Jeffersonian, Brennan seria a primeira a questionar ( o que e dar um tiro no pe), Hodgins tambem ficaria estranho e nao sei como a Cam reagiria como chefe mas acredito que se nao interferisse no trabalho deles e fossem discretos, tudo bem...

E Bones descobrindo que Nick foi realmente assassinado em plena consciencia, nao como um acidente, ela dizendo que sabe que Booth confia nos instintos dele mas dessa vez ele estava errado... ela ainda fica meio insegura ao fazer isso...

O fim do celibato de Angela nao passa desapercebido mas legal foi o Sweets dizendo que a falta de sexo estava influenciando Angela em fazer coisas estranhas ...

A cena final onde Booth se questiona por nao ter percebido a mentira, diz q nao e mais o mesmo depois da cirurgia reto cerebral (hahahaha), ela claro diz que nao e verdade que mesmo lento ele e duas vezes mais rapido que a maioria...
"Da proxima vez que precisar saber me ligue... voce gosta de acucar mascavo em tudo" omg Bones que foi isso?

Achei muito fofo ela ja saber o que faria depois da conversa com Sweets e mesmo assim pedir a opiniao dele.

Voce percebeu algo... e ele perguntando se ela queria saber "nao, posso esperar, eu confio em voce" Cuteeeeeeeeee

Ate a proxima! =)

sábado, 21 de novembro de 2009

Private Practice - 306 "Slip Sliding Away" Comments

SPOILERS!

Bem, pela 1a vez nessa temporada eu achei o episódio fraco.

As historias meio bobas, chatas e sem grandes emocoes o que tem sido a marca de PP ultimamente.

Addison cuidando de um gato? Seriously? Não da pra engolir, Addie precisa de agitação na vida dela ... isso ta mesmo um marasmo...

Naomi continua chata mas dessa vez ela ate conseguiu dar uma melhorada quando deu um esporro no doutor ridículo na cadeira de rodas... o cara acha que ele pode brincar com os sentimentos dos outros daquele jeito ? Quem oferece uma pessoa doente para um casal somente porque isso e o melhor que eles podem ter nessas circunstancias? Quem pratica medicina deve se preocupar em dar as melhores orientacoes e não deixa-las de lado por talvez um pouco de fama no futuro...

Violet e Pete estavam otimos. E a paciente deles realmente precisava se livrar do noivo... triste mas era verdade. Gosto muito da interacao dos dois quando trabalham juntos mas não vejo a hora deles se acertarem, na boa.

E Charlotte e Cooper estão voltando a se entender... que bom!

Como eu disse , bem fraquinho.

Ok, e isso! Ate a próxima! =)

Grey's Anatomy S608 "Invest in Love" Comments

SPOILERS!!!

Isso 'e Grey's Anatomy!!!

São por episódios como esse que eu considero essa serie uma das melhores de todos os tempos. A sensibilidade de Shonda ao escrever um roteiro como esse não da espaço para questionamentos ou criticas.

Esse episódio foi da Arizona, claro que houverao outros destaques mas ela rouba a cena zilhares de vezes. E eu falo com conhecimento de causa ja que minha mãe e pediatra. Eles são assim, eles se envolvem, se apegam exatamente como ela falou tem um clima diferente, a magia e a magica são importantes.

Cenas maravilhosas da Arizona com as crianças e principalmente com o pequeno Wallace. Adorei ela enfrentando o Chefe, esqucecendo e lutando com o seu problema de autoridade. Foi triste demais ver o garotinho morrer e ve-la lutar mesmo sabendo dos riscos enquanto os dois idiotas somente estavam preocupados com o dinheiro - usd 25 Milhões....

Eu chorei mesmo, muito tocante quando ela repete as frases da mãe no necrotério....
Outro ponto alto do episódio foi Karev novamente envolvido com bebes. Desde o tempo da Addison ela já dizia para ele que ele levava jeito com bebes e mais uma vez vimos a prova disso. Bailey também concorda. Acho que o futuro de Alex já esta decidido... estou com pena dele por causa da Izzie.

Cristina e sua teimosia atacam novamente! Adoro ver a Yang lutando pelo seu lugar numa OR e a dedicação dela a Cardio. Hunt as vezes pode ser um saco, ele ate tinha razão quanto a cirurgia como a própria Yang admitiu, mas porque ele ainda nao entendeu quem e a Cristina?

A relação da Arizona com a Callie esta evoluindo para outro nível. Foi bonita a cena do ILY. A verdade e que ela foi uma das melhores surpresas de Greys nessa temporada e a serie apesar de estar com 2 grandes desfalques aka Meredith e Izzie , consegue manter-se coesa e interessante.

Sei que muitos vão querer me matar por essa declaração mas eu não sinto um pingo de falta da Izzie.

Bem, tenho dito! Arizona rocks!

See Ya! =)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

[Tradução] "Quid Pro Quo" - Cap.5

Capítulo 5


Temperance estava limpando os pratos do café enquanto Booth enchia a pia e começava a lavar, depois de limpar o balcão ela ficou ao lado dele e começou a enxugar. Ela gostava de lavar louças, a quentura era tranquilizante e era uma tarefa que ela lembrava que sua mãe fazia, ela estava sempre cantando ou murmurando, as casa mudaram mas as cozinhas eram sempre pequenas, simples e sem luxos. Olhando pra trás Temperance nunca sabia se o murmurio musical da sua mãe era para distrai-la da situação ou se ela realmente gostava do que estava fazendo. Na sua própria mente, ela gostava de acredicar que sua mãe estava feliz. Temperance parou, ela tinha secado o último prato e Booth estava trabalhando numa das panelas. Ela estava observando-o vira-la pra cima e pra baixo embaixo da água corrente quando ele começou a cantarolar.


Primeiro ela pensou que estava tendo algum tipo de alucinação apegada a sua memória mas ao focar-se ficou óbvio para ela, ele estava definitivamente cantarolando. Ela foi dominada por um senso de perda e não querendo encará-lo ela depositou o pano e moveu-se por trás dele deslizando seus braços ao redor da cintura dele, ela o abraçou, colocando sua bochecha contra as costas dele. Ela podia sentir a vibração através dele e então a mão dele gentilmente apertou a dela, ainda quente e molhada de água. Booth sentiu-a mover-se atrás dele e o instinto o disse para não se mover, o abraço não era sexual. Ela esteve quieta por alguns minutos e ele pode sentir a mudança de humor dela. Quando ela depositou o pano, ele pensou primeiro que ela iria deixar a cozinha. Ele ficou surpreso com os braços dela ao redor dele, quando ela pressionou o rosto na costa dele, ele continuou a cantarolar, tentando deixar ela tirar dele o que precisasse. Ele ficou ali, apertando a mão dela para deixa-la saber que ele entendia que algo estava errado. Então ele terminou de lavar as panelas e as colocou sobre o pano para secar. Ele desligou a água e parou de cantarolar para que ela soubesse que ele havia terminado e então virou-se devagarinho.


“Hey, você está bem?”Ele a abraçou e ela aninhou-se contra ele por um momento sentindo um contentamento agora. “Estou bem. O que nós vamos empacotar para o almoço?” O que quer que estivesse a incomodando passou.“Bem, assumindo que você gosta de toda a comida da sua casa, eu acho que você pode ir se arrumar e eu arranjo algo. Não será trabalhado mas será comestível.” Lá estava o sorrisinho que ela não podia resistir. Ela balançou a cabeça em acordo e foi se arrumar. Já no seu quarto ela movia-se sem pressa, dando a Booth tempo para arrumar as coisas. Ela lavou-se e colocou um short kaki e uma camiseta preta com sandálias pretas simples.


Ela parou somente por um momento para decidir que roupa de banho levar escolhendo o mais comportado. Ela colocou um par de toalhas, seus tênis, algumas meias se fossem caminhar e uma camisa e jeans para mais tarde. Movendo-se para o banheiro, ela pegou alguns suprimentos de primeiros socorros, sua escova de dentes, lencinhos para as mãos e protetor solar. Quando ela estava pronta pra sair, ela teve uma idéia e foi até seu armário. Depois de lutar para tirar uma caixa da prateleira superior, ela deslizou vários outros itens na bolsa, sorrindo ao fazê-lo. Ela estava um pouxo nervosa, passar o dia com ele sem um caso corrente para ocupá-los e a nível pessoal. Ela decidiu que deveria começar a pensar nas perguntas que faria a ele. Era engraçado, todas as noites ela imaginava sobre diferentes partes da vida dele e agora ela tinha que se concentrar em formular perguntas para ele. Ele se perguntava o que estava errado com o seu cérebro. Ela andava quieta pelo corredor, colocando sua bolsa gentilmente no chão e assistindo ele mover-se pela cozinha dela. Ele estava abaixado sobre o balcão em concentração profunda, rapidamente enchendo as vasilhas.


“Onde está a geleira Bones?”Ele falou sem se virar e ela pulou ao som da voz dele. “Como você sabe sempre quando estou aqui?”“Bem, sou treinado para escutar, para sentir a presença das pessoas e tem uma certa quantidade de instinto envolvido.”ele estava rindo porque sabia como ela se sentia em relação a ele seguir seus instintos, era o oposto a qualquer método científico e a levava a loucura. “Não essa idéia que seus instinto dizem coisas a você de novo.”Ela estava andando até ele e ela o virou, ele estava rindo. Ela sorriu suavemente e então gentilmente puxou a camisa dele de dentro das calças dele.


“Bones, o que você está fazendo?”ele parou de rir e na verdade parou de se mover, ele não conseguia tirar os olhos daquelas mãos maravilhosas enquanto elas o alcançavam. Ela correu as pontas dos dedos pelos músculos lisos do abdomen dele, traçando a linha macia de pelos que desapareciam ns beira do jeans dele. Ele sugou por ar e a definição dos músculos acentuou-se diante dos olhos dela. Ela inclinou-se e pressionou sua orelha no torso nu, virando levemente o canto dos lábios apenas roçando a pele dele e sua respiração moveu-se quente pela carne dele. O pênis dele começou a subir, a poucos centímetros dela e ele não conseguia respirar profundamente. “Booth, eu estou apenas escutando esse seu instinto para ver o que ele tem a dizer, aparentemente é bem inteligente.” Ela estava gostando disso, não apenas se vingando ao fazê-lo ficar desconfortável mas havia um senso de controle novamente. Ela fora uma vez mais surpreendida pela reação do seu próprio corpo, seus seios estava apertados e sua barriga quente e macia. Ela sorriu para ele. Ele sentiu os lábios dela contra ele e sabia que ela sorria. Ele pegou os ombros dela e a colocou em posição ereta.


“Temperance Brennan isso foi realmente jogar sujo. Eu não consigo decidir se eu estou chocado ou impressionado mas você deveria ser cuidadosa, é um jogo perigoso.” Ele estava sorrindo mas seus olhos estavam negros. “Você começou esse jogo de provocação; eu apenas me ative a sua palavra e quis ouvir esse seu instinto falar.” Ela olhava para ele inocentemente, lutando para segurar o riso. Ela sentiu as mãos dele deslizando pelos braços e ela moveu-se fora do alcance dele. “Nós não temos que pegar a geleira, empacotar as coisas e ir? Nós ainda temos que passar na sua casa.” O coração dela batendo forte, ela foi até o armário e começou a puxar a geleira.


Booth balançou a cabeça e voltou a selar as vasilhas; ele teria que achar um modo de empatar o placar mais tarde. Ele insistiu em arrumar a geleira então ela embalou as comidas secas na bolsa e eles estavam prontos para ir. No caminho para o apartamento de Booth eles relaxaram um pouco, brincando com as estações de rádio e discutindo seus gostos e disgostos musicais. Ele estava impressionado em quanta proximidade eles tinham em relação ao seus gostos. Ele tinha feito isso antes, distrai-la com conversas sobre música enquanto estavam no carro. Houveram muitas viagens onde a proximidade dela fora assustadora a ponto dele mudar a conversa para o caso ou para o que estava tocando no rádio para manter sua mente longe dela. Estava funcionando agora, pelo menos enquanto ele mantivesse seus olhos na estrada e não nas pernas dela naquele short.


Quando chegaram ao apartamento, Booth deu a volta no carro mas Brennan estava já do lado de fora, então ele fecohu a porta e pegou a mão dela. Parecia tão natural para ele, segurar a mão dela na sua e ainda ciente dos dedos frios dela enlaçados aos dele, os mesmos dedos que ele vinha observando secretamente todos esses meses. Ele soltou-os para abrir a porta e mentalmente tentar focar na tarefa em mãos. Ele entrou e se trocou colocando uma camisa diferente, colocou o calção numa bolsa e acessórios de caminhada, e então lembrando da sua bagagem ele voltou ao carro para descarrega-la. Ele checaria suas mensagens e emails mais tarde, agora ele tinha um encontro.


Temperance estava na sala de estar, vagarosamente observando, o estilo dele,tentando colher informações ao seu redor como se ela nunca tivesse estado ali antes. Ela sentou-se na cadeira superconfortável, o cheiro dele a envolveu, ele o imaginou com as pernas esticadas na frente dele numa pose relaxada que ele sempre ficava quando ele estava cansado . Ela fechou os olhos por um momento, deixando sua mente vagar, vendo-se subir no colo dele nessa cadeira, correndo suas mãos em direção ao cabelo dele, o puxando para perto dela, balançando seus quadris contra a ereção enquanto ele apertava seus seios sobre a camisa dela...


“Você não está dormindo porque ninguém sorri desse jeito durante o sono, a pergunta é, no que você está pensando,Bones?” Ela gelou ao som da voz dele, seus olhos entreabriram-se e suas bochechas profundamente vermelhas. Ele estava parado na frente da cadeira, as pernas dele apertando as delas tão perto que do ângulo dela ele parecia incrivelmente alto. Ela não respondeu a ele; ela apenas olhou imaginando como o simples ato de se dar permissão para pensar nele tornou-se tão incrível. Ele curvou-se na frente dela, alcançando e tocando o lado do rosto dela.“Ao menos me diga que qualquer que sejam seus pensamentos que colocaram esse olhar no seu rosto era sobre nós.”Ela sorriu pra ele então “definitivamente sobre nós.”ela virou a cabeça levemente e beijou a palma dele, então ela levantou sua mão e com ela pressionou a dele contra a sua boca, gentilmente sugando a pele tenra do centro, correndo sua língua por ela e soltando.“Temperance,”seu nome deslizou pelos lábios dele num sussurro. Ele estava estupefato pelo sentimento poderosamente erótico ligado ao gesto. Ele sentiu como se ela tivesse posto todo o corpo dele em chamas, ele pode sentir sua face avermelhar com a intensidade do prazer e ele estava incerto se conseguia levantar-se. Ele percebeu naquele momento que todas as fantasias que ele sempre teve sobre ela iriam rapidamente se transformar em realidade. Ela era toda impulso, sexy sem ao menos saber, sensual sem planejar, disposta a seguir seu próprio desejo. Ela estava olhando para ele, esperando por ele se mover ou falar mas ele estava olhando para ela com uma estranha expressão como se ele nunca a tivesse visto antes. “Hey, eu pensei que você tinha ditto que deveríamos ir.” A voz dela esta baixa. Ele pareceu cair em si, levantando-se rapidamente e distanciando-se dela de uma vez. Ele pegou a sua bolsa e sorriu na direção dela, “bem,você vem?” *

“Não ainda” ela sussurrou tão suavemente para ele ouvir enquanto caminhava até a porta.



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O clima estava lindo; ele dirigiram não para um parque mas para o que pareceu para Temperance uma propriedade privada. Foi confirmado quando eles passaram por um portão que requer um código de segurança. O sinal no portão dizia que traspassar levariam tiros como intrusos, aqueles que sobrevivessem seriam processados.Abaixo da palavra sobreviverem alguém tinha escrito que ninguém tinha ainda. “Booth onde nós estamos?”ela estava olhando ao redor, absorvendo tudo, realmente surpresa de quão rapidamente eles tinham chegado aquela propriedade rural.


“É propriedade do governo. O FBI usava para treinamento anos atrás mas eles realocaram para um lugar maior quando a cidade começou a inchar. Fazia as pessoas ficarem nervosas ao ouvir os tiros e algumas armas grandes podiam ser ouvidas a milhas de distâncias. Agora nós usamos o lago para nadar e para canoagem e nós fazemos picnic e acampamos aqui, alguns vem se desestressar depois de um caso ruim mas apenas alguns de nós temos o código. Eu liguei e ninguém estava agendado para vir hoje mesmo que não importasse, a área de pcinic e do lago são enormes. Nós todos trouxemos coisas para cá e trabalhamos nele então agora é como se fosse nosso resort particular mas nós tentamos não chamar muita atenção pra ele porque a gente não quer que o governo decida que eles podem usa-la para outra coisa. É um segredo bem guardado do FBI e estou confiando isso a você então você terá que jurar um juramento do segredo.”ele estava sorrindo para ela e ela ouvia atentamente, imaginando a quem exatamente o “nós” na frase dele se referia e se ela algum dia os conheceria. Ela olhou ao redor, o lugar era lindo, eles dirigiram até um pequeno prédio numa clareira e o lago e a área de picnic apareceu. Ele tirou sua chave e abriu o prédio, havia um saguão, uma área de cozinha, banheiros e chuveiros. Era espaçado mas funcional e limpo, nada mal para um monte de caras do FBI as escondidas. Eles escolheram uma mesa de picnic e começaram a arrumar as coisas, depois de organizado; eles decidiram checar o lago, ainda estava um pouco cedo para comer.


Temperance foi ao alojamento se trocar, sentindo uma agitação nervosa por ter que vestir seu biquini em frente de Booth. Ela pensava sobre isso enquanto se trocava, afinal houveram vários vezes hoje que ela estava mais do que disposta a estar completamente nua na frente dele, o biquini não deveria ser um problema. Parte dela sabia que seria porque ele a olharia como mulher e não apenas como sua parceira e mesmo que tenha levado um ano para mudar o rota e estar disposta a tentar isso com ele isso parecia tão novo, mas tão certo. Ela começou a rir alto e de si mesma nervosa como uma adolescente sobre se seu namorado a acharia atraente ou não em seu biquini. Esse homem a estava deixando louca. Ela pegou as toalhas e a loção protetora e seguiu para a area de picnic.


Booth estava esperando, ele tinha pego algumas boias de espuma, boias e uma bola de praia do armazém e trocou-se. Ele estava parado na beira da água, checando a temperatura quando ele olhou e a viu vindo em sua direção. Ele entrou na água, mergulhou e virou-se, a água cobria o peito dele e ela estava beirando a água. A água fria não ajudou como ele esperava, ele mal consigua olhar para ela e ao mesmo tempo não podia desviar os olhos dela. Ela estava linda e sexy demais. Ela estava vestindo um biquini azul-marinho, simples, classico e muito colado realsando a figura estonteante dela. Ele sabia que ela malhava, mantinha as aulas de defesa pessoal, algumas vezes corria ou fazia yoga mas ela não estava somente definida, ela estava incrível. Ele via os músculos das pernas delas moverem-se enquanto ela andava, via a firmeza do estômago dela e o peso dos seios quando ela abaixou-se para esticar a toalha, quando ela virou-se para endireitar o canto da toalha, ele mergulhou na água e começou a nadar. A imagem das costas fortes dela, a linha da espinha traçando covinhas sobre a curva do bumbum dela estava queimando o cérebro dele. Ele nadou até os pulmões dele gritarem por ar. Ele tinha se distanciado um pouco; ele tomou fôlego novamente e começou a nadar devagar de volta até ela.


“Vamos Bones, só mergulhe, não está fria.” Para a surpresa dele ela andou alguns passos mais e mergulhou até o funda nadando rapidamente até ele. “Está extraordinária.” Ela alisou o cabelo para trás, facilmente respingando água perto dele. “Você está extraordinária.” Ele estava olhando para ela com um olhar que ela rapidamente aprendeu ser de pura luxúria, o olhar de um lobo, predador e faminto. Aquele olar fez seu corpo todo enrubescer. Ela lembrou-se do seu temor enquanto se trocava e começou a rir ao dizer obrigada. A sobrancelha dele arqueou questionando-a. Ela balançou a cabeça, “uma corrida até a doca flutuante”. As palavras mal deixaram os lábios dela e ela já tinha ido, cortando a água com facilidade, ficou imediatamente óbvio para ele que ela era definitivamente uma nadadora. Ela o venceu facilmente.


“Você trapaceou; você estava com uma enorme vantagem.”ele estava respirando forte pelo esforço para tentar alcança-la. Ela estava rindo dele, notando que isso era parte da competição natural que eles gostavam. “Eu não trapaceei. Vamos subir na doca e eu deixarei você recuperar seu fôlego. Nós iremos mergulhar da doca ao mesmo tempo. O último a chegar até a bola de praia vai ficar devendo ao outro uma massagem.” Ela já estava subindo na doca, sorrindo para si mesma porque ela não podia acreditar que tivesse dito que uma massagem seria o prêmo mas tudo o que ela tinha em mente era o quão bom seria ter as mãos deles sobre ela e apenas escapou pelos lábios. Ele olhou para ela, o biquini azul-marinho estava molhado agora, a pele dela emergindo com pequenos arrepios, os mamilos salientes contra o tecido. Ele olhou para cima e ela estava olhando para ele, sobrancelha levantada, sorrindo misteriosamente. “Se você está pronto agora Booth, eu não queria que você perdesse e depois dissesse que não estava pronto, eu até vou deixa-lo contar até 3 antes de mergulharmos ok?” ela tinha um dos pés enrolados na beira, joelhos flexionados, pronta para começar. O competidor nele levantou a cabeça, ele estava honestamente preocupado com a possibilidade dela vence-lo.


Ele se concentrou na água, nivelando a respiração e começou a contar. “Um, dois,”ele parou,”TRÊS!” a doca se moveu pra trás com a força deles mergulahndo na água, formando um arco que espirrava água e desaparecia. Ele atingiu a água, batendo com força, ele podia ouvi-la não tão longe e ele se empurrava, olhando direto para a bola. Ele baixou a cabeça, batendo, pensando que ele deveria já estar quase lá, seus joelhos bateram na areia assim como o braço dele. Ele levantou a cabeça e ela estava lá, sentada na toalha, segurando a bola com um sorriso espetacular no rosto. “Você perdeu Booth.” Ela o observava, sentando na água, não tão longe da praia com um olhar espantado no rosto. Ela levantou-se e voltou para a água, tomando a mão dele quando o alcançou, “vem, vamos voltar a doca.”


“Como você me passou?”ele segurou a mão dela a seguindo pelo lago.“Habilidade superior, força e estamina, além disso, nadar é algo que eu sempre faço, eu teno uma vida toda de prática initerrupta. Michigan, a terra dos dez mil lagos, a praia era barata e anônima então agora eu entendo porque nós iamos tanto quando eu era criança, e nadar era algo que eu sempre podia fazer sozinha.” Ela falava calmamente como se eles falassem da infância dela todos os dias. Eles nadaram devagar até a doca e subiram, pendendo suas pernas para o lado, Temperance deitou para pegar sol e aquecer-se por uns minutos. “Eu aceito a sua habilidade mas não tem como você ser mais forte que eu, um pouco mais aerodinâmica na água talvez mas não mais forte e eu tenho minha dúvidas sobre elhor estamina também.” O protesto dele tinha mais irritação que convicção. Ele sentou-se perto dela, sobreando a posição dela, um pequeno biquinho formando na boca dele. Ele não gostava de perder. “Nós podemos ir novamente mas estou avisando você, não é nada pessoal mas eu vou ganhar de você de novo. Há muitas coisas em que você pode me vencer Booth mas essa não é uma delas, com seis meses de boa prática talvez, mas não hoje. Eu sou forte para meu tamanho e você tem músculos rígidos que são pesados e demoram para moverem-se na água, você tem que gastar mais energia para nadar a mesma distância que eu.”Ela não estava se gabando apenas afirmando como se isso fosse um fato inevitável.


Eles permaneceram deitados ali por alguns momentos, ele alacançou e pegou a mão dela, ela olhou mas ele tinha seus olhos fechados contra o sol. Ela observou o peito dele subir, gotas de água brilhando nas linhas do abdomen dele. Ele queria toca-lo mas manteve sua mão ao lado dela, sabendo que o molhado e a quase nudez eram muita tentação. Ele pensou no que ele era bonito, escultural,musculoso, o peito dele seguia até um estomago rijo. Ela amava a cova bem abaixo do osso do quadril dele onde os músculos bem trabalhados curvavam-se e ela sabia que a sua mão caberia. Ela parou mentalmente, lá estava novamente, a palavra amor em referência a ele. Como ela poderia amar um homem que ela mal conhecia? Ela sabia alguns dos seus mais profuntos segredos e ainda assim não sabia qual o sanduíche preferido dele. Onde o amor começa? Ela tentou se lembrar da própria infância mas muito dela se perdeu. Ela tinha imagens na cabeça, flash no tempo, algumas vezes haviam cenas que passavam como um curta metragem mas ela lutava com outras lembranças. Ela focou seu olhar novamente no corpo dele, a forte reação física do seu próprio corpo foi al mesmo tempo extraordinária e aterrorizante. Ela tentou achar um ponto de referência e novamente voltou a infância dela. Ela estava numa montanha-russa com Russ, era tão alto que quando ela olhava para cima ela não conseguia ver o topo. Ela não queria dizer que estava com medo então ela entrou mas uma vez que os carros começaram a subida devagar para a maior queda o coração dela tentava sair do seu peito. O medo era eletrizante e no momento em que eles chegaram ao topo ela sentiu o trem dar uma guinada e deslizar na queda, ela estava gritando como todo mundo. Era divertido, ao mesmo tempo extraordinário e aterrorizante como agora.


“Você vai ficar aí me fitando?” ele abriu um olho e olhou para ela. “Isso te deixa desconfortável?”“Sim, mas de jeito bom.” Ele estava rindo agora. “Vem, vamos voltar para a água e vou te desaficar debaixo d’água. Isso dará ao seu ego uma chance de se recuperar.”


“Muito engraçado, meu ego está bem, mas eu aceito a corrida.“ Eles pularam de volta na água e começaram a competir. Quem conseguia nadar mais distante debaixo d’água, quem podia segurar o fôlego por mais tempo, quem era melhor em manter a bola no ar, quem podia boiar por mais tempo e quem mergulhava mais profundamente. Eles competiram bastante mas riram muito respeitando as forças um do outro e explorando as fraquezas um do outro.


Ele sairam do lago a procura de comida depois de uma hora, ambos mais do que prontos para almoçar.Booth pegou carvão do depósito distribuiu e acendeu a grelha. Ele abriu a geleira e começou a arrumar as coisas, uma vez que Temperance tinha acabado de arrumar a mesa, ela serviu a ambos Gatorade e sentou-se. “Tem algo em que eu possa ajudar Booth?” Ele tomou a bebida e balançou a cabeça. “eu tenho tudo sob controle e eu sei que você está faminta então, aqui você pode começar com isso.” Ele colocou uma vasilha co vegetais fatiados na frente dela, pegando uma cenoura e colocando na boca dele ao fazer isso. Ele tirou um avental e vestiu e ela começou a rir.


“Hey, eu estou grelhando e não quero me queimar, é uma medida de segurança.”“Está ótimo com o seu calção de banho.” Ela ainda estava rindo quando entrou para usar o banheiro. Ele estava cantarolando quando ela retornou, ocupado colocando as coisa na grelha, cheirava maravilhosamente bem. Ele virou-se, pegando uma mistura com as mãos da vasilha e rapido e eficientemente fazendo um montinho e colocando na grelha. Ele ouviu seu nome e quando ele se virou houve um click. “Onde diabos você conseguiu uma câmera?” Ele estava um pouco irritado.


“É minha descartável para emergências em cenas de crime, eu sempre tenho uma na minha bolsa mas eu nunca pensei que seria tão útil.” Ela estava mastigando alguns vegetais quando ele habilmente formou mais bolinhos e jogou-os na grelha.


“Você não está faminto?”


“Sim, mas eu estou um pouco ocupado aqui, uma vez que tudo estiver na grelha eu me viro.”Ela observava-o, obviamente amando aquilo, absorta no ritmo e no tempo do cozimento. Ela pegou a vasilha na frente dela e foi ficar de pé ao lado dele. Ela pegou uma cenoura e trouxe até os lábios dele. Olhando para baixo, eke abriu a boca, ela o alimentou cuidadosamente. Os lábios dele estava roçando nos dedos dela. Ela pegou um tomae cereja depois, ele parou e virou os bifes de salmão e as batatas. Ao trazer o tomate ate os lábios dele, o molho estava correndo pelos dedo dela, ameaçando pingar. Ele abriu a boca e tomou o tomate e os dedos dela, gentilmente sugando o molho e correndo sua língua nas pontas antes de solta-los. Ele agradeceu pelo avental agora, sentindo a dor familiar subindo pelas pernas dele. Ele tinha se entretido com tantas fantasias envolvendo as mãos dela que ele não podia acreditar que ele estava parado ali, grelhando com os dedos dela na boca dele. Ela trouxe outra e ele sugou firmemente o dedo que ela tinha na boca dele e ela arrastou levemente para dentro e para fora antes de tira-lo. Ela engoliu em seco e continuou a alimenta-lo, mesmo quando ambos sabiam que ele poderia fazer isso sozinho agora.


Ele virou-se para ela então, descansando a espátula e gentilmente puxando-a contra ele. Ele a beijou e ela virou a cabeça abrindo a boca, querendo-o. Os dedos dela formigaram quando ele pegou o primeiro tomate e uma inundação de calor flutuava na sua barriga. Ela sentiu o prazer úmido e sabia que estava molahda, apenas assim. Ela não conseguia parar de observar a boca dele, cada vez que os labios dele envolviam os dedos dela, ela sentiu uma pontada forte no centro dela. Quando ele descansou a espátula, e virou-se, ela nunca quis beijar tanto alguém antes. Ela afundou-se nele, concentrando-se no gosto dele, encontrando a língua dele e derretendo-se nele. Ela podia sentir o penis dele pressionando contra ela e sabi que eles deviam parar. Ele distanciou-se vagarosamente e sem uma palavra ele escondeu-a levemente atrás dele e abriu a grelha. Ele virou os bolinhos no prato e limpou a garganta, tentando ganhar sua compostura de volta.


“O almoço está pronto, come enquanto está quente.” Ele riu a sua própria referência e colocou o prato na mesa, imaginando se cada vez que ele a tocasse iria queimar com essa intensidade. Ela sentou-se enquanto ele trouxe os pacotes fechados, abrindo as batatas assadas, cebolas e alho para deixa-los esfriar. Depois de abrir o milho ele jogou um molho sobre os bolinhos e sentou-se.


“Booth eu não tinha tudo isso na minha casa. De onde veio isso e que tipo de molho é esse no salmão?” Ela estava se servindo e conversando tentando ignorar as mensagens que ainda ecoavam do corpo dela, focando dessa vez na sua fome. “Eu peguei algumas coisas quando paramos no meu apartamento e o molho é de pepino que suaviza o ardor do bolinho de salmão. As batatas são uma receita antiga de escoteiros.” Ele parou, esperando-a provar o salmão lembrando nessa manhã o que a aprovação dela significaria. Ele não ficou decepcionado; ela colocou a primeira mordida na boca e gemeu suavemente.


“Booth isso está requintado. Eu não acredito que foi isso que você preparou para um picnic. É tão bom.” Ela parou para dar outra mordida, ele a observava.”Não fique me olhando, coma e não pense que eu não entendi que você era um escoteiro.” Ela experimentou as batatas e estava igualmente impressionada. Ele sempre gostou do fato que ela comia com entusiasmo, experimentava qualquer prato e era sempre honesta se ela gostava da comida ou não. Sid tinha até trazido alguns pratos novos para ela provar e saber sua opinião porque ele sabia que ela diria a verdade. Porque ele nunca cozinhara para ela antes de hoje?


“Booth você acha que nós estamos fazendo a coisa certa, namorando?”a voz dela era um sussuro.Ele congelou, um medo repentino o atingiu. “Parece certo para você?”Ela pensou sobre como ela se sentia sobre ele, removendo o aspect sexual e tentando ser objetiva. Ela sentia-se segura com ele, ela gostava da companhia dele mesmo quando estavam brigando, ela respeitava que ele mantinha sua opinião e não apenas cedia a ela, ela admirava como o seu cérebro trabalhava quando ele estava resolvendo um caso juntos e ela acreditava que ele era genuinamente honesto e carinhoso. Ela sabia que se ela tinha um dia difícil ela ficava feliz em ve-lo e ele parecia ser capaz de interpretar sua linguagem para outras pessoas quando elas não a entendiam. Ele a estava observando com cuidado, a face parada, tentando não transparecer nada. Mas ela conhecia aquele olhar, ele estava com medo, quanto mais assustado Booth ficava, mas parado ele ficava. Apenas culpa e medo imobilizado na postura antes energizada.


“Sim, parece certo, eu não estou fugindo Booth, só estou apenas perguntando.”Ela inclinou-se e pegou a mão dele enquanto falava. “Eu sei que não parece com nada que senti antes e já que nenhum dos meus relacionamentos do passado deram certo eu acho que é um bom sinal.” Ela soltou a mão dele e continuou comendo. Ele falou entre mordidas. “Eu pensei no início que eu estava apenas atraído por você. Eu podia sentir a química entre nós mas com o passar do tempo eu descobri que era mais que isso. Não havia ninguém mais que eu pudesse conversar do jeito que a gente faz, realmente discutindo o tópico. Não havia ninguém que eu pudesse ligar com uma emergência grande ou pequena. Você era dedicada como eu para qualquer caso não importava quão bagunçado eles se tornavam você não recuava. Não demorou muito para eu perceber que não importava o que eu estivesse fazendo e com quem eu estava, eu preferiria estar com você.”


“Tudo pode ser realmente tão simples assim?” Ela estava perguntando seriamente. “Bones, não será nunca simples,mas nada que vale realmente a pena raramente é e eu acredito que você definitivamente vale. Você quer parar?” ele segurou o olhar dela, precisando ver a expressão dela quando ela falasse. “Não, não eu só estou perguntando o que você acha. Você sabe, qual é a sua frase? Eu estou apenas tendo certeza que estamos na mesma página e de vez em quando eu ainda sinto uma pontada de culpa que isso possa comprometer nossa relação profissional.” Ela sorriu para ele reafirmando, “sério Booth, eu estou bem. Vamos terminar de comer e depois eu tenho algo para nós fazermos.”


“Você trouxe uma atividade pra nós?” ele ergueu a sobrancelha surpreso.
“Não pareça tão chocado Booth.”
“O que é?” Ele estava rindo novamente e parecia contagiado.
“Termine seu almoço e descubra.”



CONTINUA....

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

[Tradução] "Quid Pro Quo" - Cap. 4

ENJOY!!!



Cap.4


Os lábios dele fecharam-se nos dela antes dela conseguir recuperar seu fôlego. Num instante ela estava em chamas, o desejo entre as pernas dela de repente florescendo com o calor. Ele tocou os lábios dela com a lingua e ela abriu a boca, dobrando a cabeça e guiando-a até ele, seguindo a urgência de estar perto. As mãos delas se moviam, uma no pescoço dele e outra acariciando os músculos das costas dele. Ela sentiu as mãos dele por baixo da blusa dela e pressionada contra a parte baixa das costas dela, a outra estava embalando a cabeça dela. Ele buscou por ar e ambos congelaram, mutualmente chocados com o poder da excitação deles, eles permaneceram parados capturados pelo desejo, ambos decidindo...


"Você é muito bem-vinda. Eu teria cozinhado pra você a muito tempo atrás se eu soubesse que era assim que você demonstraria sua apreciação." Ele sorria para ela agora, mudando a marcha e permitindo a ela ter alguns segundos. Ele queria continuar, levanta-la e carrega-la pelo corredor rumo a cama dela. Os impulsos no cérebro dele estavam disparando de modo alarmante; beija-la, provar seu pescoço, lamber o inchaço dos seios dela que formavam-se na frente dele, tirar as roupas dela e explorar cada centímetro dela com todos os seus sentidos. As imagens dela o bombardeavam, queimando nos pensamentos dele como fusíveis, todos eles levando apenas para uma indicação, um pensamento, ele queria estar dentro dela. Os testículos dele doíam e ele movia-se desconfortavelmente. Ele precisava falar com ela, ouvi-la dizer que ela estava certa porque ele ele a queria completa, não apenas isso e por mais difícil que fosse admitir, ele não arriscaria tudo o que eles já eram um para o outro a menos que ela estivesse disposta a fazer também. A conversa não poderia esperar até à noite.


“Vamos sentar, a louça pode esperar, eu preciso converser com você.”A voz dele era áspera como se cada palavra passasse por uma lixa ao dize-las e então ele soava familiar e estranho para ela ao mesmo tempo. Vendo seu olhar confuso, ele gentilmente beijou a bochecha dela como reafirmação e pegou a mão dela. Ela acentiu levemente e deixou-o guia-la até o sofá onde sentou-se enquanto ele obtinha o café deles e então juntou-se a ela.

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Ela o queria e naquele momento enquanto estavam ali, uma forte urgência maior do que qualquer coisas que ela conhecia crescia dentro dela. Ela queria se inclinar e morder a corda fina que sobressaiasse ao longo do pescoço dele, sugar a carne na sua boca, provar pelo menos um pedaço dele que a assombrava. Ela sentiu a expansão do liquido entre as pernas dela e ela apertou suas coxas. Ela estava congelada, com medo de que se ela apenas piscasse isso atingiria seu sistema por completo para entregar-se. Ele estava olhando fixo para ela por um longo período, seus olhos como poças escuras de luxúria nas quais ela queria desesperadamente desaparecer. Ela sabia que ele havia falado com ela, e na realidade alguma parte dela o ouviu e então fez o esforço de sorrir. Ela decidiu que queria isso, mas estava despreparada para quão feroz seu desejo tinha crescido durante todos esses meses de repressão. Ela o ouviu falar novamente e observou a boca dele atentamente, tentando manter o foco além daquelas ásperas palavras assim que chegavam a ela. Ele queria falar com ela e ela sabia que eles precisavam conversar mesmo que ela não pudesse imaginar-se sendo capaz de encontrar ou formar palavras.


Ele beijou-lhe a bochecha e ela acordou com a cabeça, deixando-o leva-la até a sala. Ela sorria levemente; percebendo que ele podia, nesse momento, guia-la a qualquer lugar e ela teria simplesmente pego sua mão e ido com ele. Luxúria e confiança são uma combinação perigosa. Ele a deixou e a sala de repente parecia muito clara mesmo que a tal conversa fosse algo que deveria acontecer à noite, algo muti vulnerável e delicado para ser conduzido ao sol ardente da manhã sem perigo de danos. Ele voltou com o café deles e sentou-se ao lado dela. Ela levantou-se de repente e foi até as janelas, fechando as cortinas até que a sala estivesse na penunbra. Ela olhou ao redor vagarosamente, parecendo medir a atmosfera antes de voltar ao seu lugar. Ela não podia explicar seus atos então ela apenas sorriu ao olhar questionador dele. Com todo o conhecimento que ela carrega na sua mente todo o dia, este era um momento onde seu cérebro sentia-se muito cheio, a ironia não escapou a ela. Ela sentou-se apoiando as costas e suspirou profundamente, um pouco surpresa pelo som da sua própria voz quando falou.


Ök, Booth, é a sua conversa então podemos começar quando você estiver pronto.”


“Eu apenas quero ter certeza que nós entendemos um ao outro antes de irmos adiante. Eu não acordar e descobrir que eu perdi minha parceira e nossa amizade...”foi mais difícil do que ele pensava que seria com ela olhando-o tão atentamente. “é apenas porque eu tenho certeza e tenho estado por um longo tempo mas eu não tenho certeza onde você se encontra em tudo isso. Eu acho se for para isso funcionar nós temos que estar ambos prontos e abertos e aptos a arriscar juntos. Isso soou melhor quando estava dentro da minha cabeça.”Ele ofereceu a ela um pequeno sorriso e notou que ela estava olhando-o de modo divertido.



“Você está nervoso.”ela afirmou de um modo tão simples como se despejasse a verdade aos seus pés. Ela estava tocada por ele estar nervoso, ele era sempre tão confiante quando eles estavam trabalhando que isso foi uma surpresa agradável.


“Bem, sim.” Ele permaneceu observando-a.”eu acho que nós devemos estar aptos a conversar, mesmo que a conversa seja difícil, e algumas vezes Bones quando você olha pra mim me sinto como se tivesse sob seu microscópio.” Ela olhou rapidamente para o lado e ele percebeu que ela não entendera. “Espere, olha pra mim.” Ele parou até que seus olhares se encontrassem, “isso não é algo ruim. Desde a primeira vez que você realmente olhou pra mim, eu fui, bem, desarmado por isso. Você tem os olhos mais lindos...”ela estava corando mas continuou olhando para ele. “De volta a minha pergunta, o que aconteceu que a fez tomar essa decisão?”


Ela estava ordenando seus pensamentos mas continuava presa ao fato que ele dissera que ela tinha lindos olhos e realmente acreditava nisso. Seu coração continuou agitado, ela queria se abrir para ele mas não era fácil para ela mesmo ela querendo, encontrar por onde começar era assustador.


“Não é um interrogatório criminal Bones, somos apenas nós, apenas nós dois.”Ele estava rindo amplamente, ele podia na verdade ver a mente dela trabalhando.


“Não foi nada que você fez, eu sabia que quando você voltou do Arizona e de New Orleans que você era de alguma forma mais que meu parceiro mas eu não estava pronta para lidar com isso ainda então eu enterrei isso e continuei trabalhando. Tudo que você fez por mim, não passou despercebido para mim.Eu pensei que pudesse mante-lo a uma distância segura, na verdade eu fiquei bem eficiente nisso por um tempo. Então minha geladeira explodiu e por aqueles poucos instantes eu pensei que tinha perdido você.” Ela estava brincando com seus dedos e ele não conseguiu se segurar, ele esticou-se e tomou uma das mãos dela na sua. “Doeu, a idéia de que você poderia de repente desaparecer da minha vida, mas foi a dor que me fez perceber a verdade. Não importava que eu não tivesse saido com você, não importava que nós nunca tivessemos nos beijado, nada do que eu tinha tão cuidadosamente evitado entre nós importava porque mesmo sem elas eu ainda sentia toda a dor ao pensar em perder você. Eu não tinha me protegido de nada.Eu pensei nos meus pais e me fiz uma única pergunta, se eu pudesse eliminar a dor de perde-los mas tivesse que trocar por cada momento feliz vivido para te-los , eu faria?”Ela parou respirando profundamente, insegura. “A resposta era simples, não. Isso me disse que eu estava disposta a arriscar, a ter momentos felizes novamente mesmo que eu acabasse machucada. Então, eu namorei o David para testar minha teoria, tipo um grupo de controle de uma pessoa, quando não houve faiscas apesar de todas as coisas que tínhamos em comum, eu sabia que eu tinha que dar a nós um chance. No final foi tudo bem lógico. Então meu sonho não me surpreendeu. Ela tinha entrado no modo cientista em algum momento e falava explicando sua experiência, teoria e conclusão como se fosse um caso.


“Ah sim, o sonho, você quer dizer aquele em que você estava tostando no deserto e quando eu beijei você nós acabamos no quintal do único lugar que você se lembra ter chamado de lar. Você quer dizer esse sonho?” Ele estava sorrindo suavemente. Estava surpreso do quanto ela havia revelado a ele, não apenas a história em si mas a verdade que veio a tona com ela.


“Esse foi o único sonho que eu te contei.”Ela continuava no modo cientista, olhando apra ele em confusão.


“Eu estava atestando um fato,Bones.”Ela ia dizer que ela não entendeu quando ele a beijou, um beijo tentador, os lábios roçando levemente nos dela e aprofundando contra ela para prova-la. Ela hesitou por apenas um segundo antes de inclinar-se até ele, o trazendo até ela, tocando sua língua nos lábios dele e movendo-se profundamente quando ele os abria para ela. Sua língua movia-se pela boca dele vagarosamente, explorando. O fogo entre eles voltou a vida, ameaçando comsumi-lo quando ela se afastou dele. “Esse foi meu ponto, onde esse sentimento se encaixa na sua equação?”


Ela estava corada e sua mãos tremiam gentilmente. “Esse foi o fator x, algo que eu não podia ter pré-determinado. Eu não negarei que há uma certa química entre nós que eu já notara a um bom tempo mas bons amigos são raros e como você eu nào tinha certeza se devíamos arriscar a amizade e depois o que aconteceria com a nossa relação profissional se isso não desse certo? Isso ainda me deixa nervosa e eu ainda quero levar isso devagarinho”.


“Quando Bones, quando você percebeu pela primeira vez que estava atraída por mim, quando você sentiu a química pela primeira vez?”Ele não tinha certeza de porque ele queria saber mas ele sentia-se obrigado a perguntar.


“Porque você quer saber isso?”Ela tinha um sorriso malicioso.


“Eu quero saber mais sobre você, há muitas coisas que eu quero saber, esse seria um começo pra gente.” Ele tinha um olhar, como se estivesse pedindo a ela por algo de grande valor pra ele. Temperance tinha que pensar, voltar ao começo, ela já sabia a resposta mas ela quietou-se por um momento lembrando-se do dia.


“Cleo Eller, nós estávamos discutindo sobre confronter ou não o Senador Bethlehem. Você não achava que tinhamos evidências suficientes e ainda tinham os outros suspeitos que você queria interrogar primeiro. Eu tinha certeza que era ele e eu só queria questioná-lo. Naquele dia, quando estávamos brigando eu me lembro de ter sentido, fisicamente.”ela sentiu-se de alguma forma exposta contando a história para ele. Ela sabia que ele estava segurando a mão dela, gentilmente delineando seus dedos enquanto ela falava, isso fez oa pêlos do braço dela eriçar.


Ele podia ver que ela estava desconfortável, mesmo se ela quisesse seria bobagem dele pensar que aquela motivação por si só pudesse mudar anos de comportamento. O primeiro caso deles, durante a primeira briga, ele estava rindo de orelha a orelha. Ele não podia conter-se; ela sentiu desde o começinho.


“Hey, qual o seu sabor preferido de sorvete?”Ela olhou pra ele, confusa.”Eu disse que haviam várias coisas que eu queria saber sobre você, então eu estou apenas fazendo umas perguntas investigativas.”A voz dele tornou-se brincalhona, provocando e dando a ela um momento para acompanha-lo na mdança. Ele estava tentando deixar a conversa mais leve; ela sentiu o alívio inunda-la, grata pela pausa. Ele tinha um senso tão bom sobre o humor dela, ele sempre sabia quando ela estava nervosa, com medo ou confusa, as vezes antes mesmo dela notar. Era louco e confortante ao mesmo tempo.


“Chocolate com menta, sempre faz eu me sentir melhor. Qual o seu?”


“Moose tracks, não tem como bater chocolate e manteiga de amendoim juntos como sorvete. Qual o seu passatempo preferido quando criança? Ele falou rapidamente, mantendo o ritmo. Sem pestanejar ela respondeu, “ler, eu era uma leitora insaciável. Qual er o seu?”


“Eu posso imaginar uma Bones jovem, enrolada com um livro na varanda de trás, apreciando o calor do verão. Eu era muito ativo então eu gostava de qualquer atividade ao ar livre, corridas, jogos de guerra e futebol mas meu passatempo preferido era construir aeromodelos com meu pai. Nós faziamos aviões, barcos,carros, não importava quanto mais intrigante melhor. Durante esses momentos era apenas nós dois e ele conversava comigo, me contava histórias da infância dele e apenas falava. Era o meu momento com ele e isso sempre fez eu me sentir especial de alguma forma.”


Ela podia ve-lo também, um jovem Booth, olhando para o pai, os olhos escuros cheios do tipo de admiração que apenas uma criança podia manter, escutando atentamente. A imagem a fez sorrir. “Qual a sua cor favorita?” ela podia brincar desse jogo, haviam coisas que ela gostaria de saber sobre ele mas nunca perguntou.


Ele parou, “por um longo tempo foi azul escuro a cor do meu primeiro carro mas não é mais. Agora há apenas uma cor que eu sou atraído, o azul dos seus olhos, eu não consigo me imaginar ficar cansado de olhar para eles, mesmo quando você está brigando comigo.” Ele estava olhando para ela completamente sério ao responder.


“Booth eu não tinha idéia de que você fosse um romântico, que dentro daquele macho-alfa durão do FBI, você fosse tão doce.”ela estava surpresa com a declaração dele, ela tinha visto gentileza nele mais de uma ocasião mas não esperava que ele tivesse um lado tão sensível.


“Bones, homens podem ser romântcos e até sensíveis mas a maioria não gosta de ser referenciado como doce”. Ele ria enquanto falava.


Ela levou um momento para entender mas ele observava o rosto dela diante da realização e então corou profundamente. “Bem, eu não tenho realmente uma referência para debater se o termo se aplica a você ou não, pelo menos não ainda.” Havia um brilho nos olhos dela ao falar com ele e ele sentiu seu corpo agitar novamente, o desejo nele enrolado e esperando.


“Nós poderíamos resolver isso agora se você quisesse mas eu pensei que você quisesse ir devagar.”ele tinha um sorriso malicioso e tinha se inclinado para mais perto dela, agora correndo seu toque pelo lado macio do braço dela enviando uma sensação de formigamento por ela. Ele moveu a outra mão para o pescoço dela, traçando uma linha pela garganta dela, pelo esterno e na clavicula onde ele parou na beira da blusa dela.


O toque dele estava deixando uma trilha de faiscas contra a pele dela, ela prendeu a respiração e suprimiu um gemido, sentindo seus seios apertarem-se enquanto o dedo dele parou entre eles. A cor favorita dele era acor dos olhos dela, como você consegue se segurar e não se apaixonar por um homem como esse? Ao pensar que ela poderia apaixonar-se por ele, ela hesitou, isso não era algo que ela estava pronta a admitir ainda. “Nós não deveríamos estar planejando o que nós vamos fazer o resto do dia, onde nós iremos no nosso primeiro encontro oficial?”Decidindo que dois podiam jogar esse jogo perigoso, ela aproximou-se enquanto falava e pôs a mão no peito dele, acariciando os músculos por baixo da fina camiseta ela costurava com os dedos até o mamilo dele apertando gentilmente enquanto sua mão descia pelo abdomen dele. Ela traçou a cintura do jeans dele antes de agitar seus dedos sob a ereção dele, ouvindo-o arfar ela então repousou sua mão gentilmente na coxa dele. Quando ela olhou para cima, não havia nada além de desejo gravado no rosto dele.


“Temperance se você continuar a me tocar assim, não haverá ïr devagar”e nosso primeiro encontro irá começar e terminar bem aqui nesse sofá.”a voz dele era baixa, cheia de luxúria e bem moderada.


O som da seu primeiro nome vindo dele parecia uma carícia e a imagem reforçada na declaração dele provocou um calor em seu peito. Ela estava gostando do efeito imediato que seu toque tinha nele, excitada pela evidência óbvia que o prazer deles era mútuo. Ela estava tentada em continuar tocando-o, ver seu corpo responder ao dela, parecia estranhamente poderoso e ela gostava disso. Ela sorriu,”ok, vamos falar dos nossos planos para o dia.” Ela colocou sua mão na dele apertando com segurança.normalmente num sábado, tinha uma longa lista de coisas que ela desejava ter tempo para fazer; pesquisa para o seu livro, escrever, catalogação no Jeffersonian, compras na livraria local, rearrumar ou limpar parte do seu apartamento, uma longa malhação e um banho quente eram o início da lista regular dela mas no momento não havia nada que ela quisesse fazer mais do que toca-lo. A realização disso a assustou enviando uma onda de pânico ao cérebro dela. Ela devia sugerir algo; leva-lo para um lugar público para que a tentação fosse contida por um tempo. “Porque não preparamos um ótimo picnic pro almoço e vamos ao parque, então nós podemos continuar o jogo de perguntas e continuar conhecendo um ao outro.”


“É uma ótima idéia, eu até conheço um ótimo lugar para irmos, leve seu maiô, tem um lugar pra se refrescar se nós decidirmos e algumas trilhas para caminhadas se nós ficarmos agitados, na hora que nós nos arrumarmos e dirigirmos será a hora do almoço. Bones você tem uma geleira? ”Ele estava animado, aquele entusiasmo juvenile que ela adorava tanto veio a tona.


“Sim, na verdade eu tenho então vamos para a cozinha e ver o que podemos arranjar, apesar de que julgando pelo café eu acredito que você é melhor do que eu nisso.”Ela se levantou do sofá, relutante por ter que se afastar dele mas ansiando por poder passar o dia juntos não trabalhando, num encontro.
Ele levantou-se e seguiu-a até a cozinha, sorrindo e ènroscando sua mão na dela, um encontro com Bones, ele tinha esperado tanto tempo por esse dia chegar que mal podia acreditar quer estava aqui.Agora, a preparação.



CONTINUA...




segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Private Practice - 305 "Strange Bedfellows" Comments

Mais um episodio...otimas situacoes.

Coitada da Violet ter que encarar Katie depois de tudo o que ela passou e pior tendo que receber o pai da guria e ainda ouvir que ela nao deveria ir pra prisao. pedindo para Violer ir conversar com ela... nossa muito dificil ! Ainda bem que ela decidiu voltar ao tribunal e contar sua historia. Eu adoro o modo como a Violet encara seu trabalho, ela e uma excelente psicologa e otima defensora da sua classe.... mesmo quando o resultado e contra ela.

Outro caso etico e o das duas gravidas que a Naomi trocou os bebes. A Addison tambem nao da sorte, sempre ela se encontra no meio desses casos dificeis e tem que lutar contra a sua vontade de fazer o que seria certo e tentar salvar o bebe e a confidencialidade medica que ela deve praticar. Ainda bem que a guria mudou de ideia.

Algumas vezes eu nao queria estar na pele desses medicos.

Charlotte King juntou-se a tuma e com uma nova especialidade... Sexologa hahahahaha porque o Cooper pirou? arfff que besteira! Pelo menos ele pediu desculpas...

Mas OMG! O que foi aquela cena do Pete e da Violet??? Ouch heartbreak... tao lindo ele pedindo para ela voltar... agora estou curiosa pra saber no que vai dar.

So tenho uma reclamacao, a Addie anda meio apagada... quero um pouco de pimenta na vida dela!

Ate o proximo! =)

domingo, 8 de novembro de 2009

[Tradução] "Quid Pro Quo" - Cap.3

Cap. 3

Ele estava cansado mas não ousava fechar os olhos por medo de que esse tempo com ela desaparecesse. Ela estava dormindo contra ele e ele queria ficar sentado por quanto tempo ele pudesse se manter acordado e apenas sentir o peso e a marca dela sobre ele. Agitando-se a mão dela moveu-se até o peito dele, parando próxima a face dela. Ele a estudava permitindo-se ao luxo de observar. Ele estava fascinado pela mãos dela, ele as havia observado por horas mexendo em ossos no laboratório, gentilmente elevando um espécime em seus dedos delicados, sempre as repousando cautelosamente de volta ao lugar. A cabeça dela estaria abaixada, sua sombracelha arqueada em concentração e seu corpo imóvel, mas sua mãos estavam sempre em movimento quando ela trabalhava. Ele admirava o foco dela, a intensidade da concentração, o modo como cada ação e movimento era apenas para aquela tarefa. Quando ela está trabalhando nada no mundo existe a não ser os ossos a sua frente. Ele vinha observando-a desde que eles se conheceram quando Angela veio até ele e disse “se ela tem toda essa intensidade sobre um pilha de ossos, imagine o que isso faria ao seu mundo te-la focada em você.” Nesse momento, Bones levantou a cabeça e aqueles penetrantes olhos azuis tinham capturado o olhar dele. Foi a primeira vez que ele teve que sair do Jeffersonian e dirigir ao léu porque ele teve uma ereção e foi a primeira vez que ele percebeu que as faíscas entre eles estavam se transformando em algo mais. Desde esse dia em que ele observou as mãos dela, ele imaginava o que seria ter aquelas mãos movendo-se sobre seu corpo, sentir o toque dela sobre sua pele e estar a mercê da atenção exclusiva dela.

Ele levemente traçou uma linha pelos dedos delicados dela lutando contra a urgência de levar as mãos dela aos seus lábios, beijar a palma e passar a sua lingua pelas linhas, beijar a ponta dos dedos e gentilmente levar um deles a boca. Ele fechou os olhos e suspirou profundo, tentando acalmar seu estado de prazer. Ele então se questionou sobre quando ela soube que estava atraída por ele e o que a levou a essa recente decisão que seria bom para eles começarem a namorar. Ele sabia que não fora apenas o sonho; ela era mais complicada que isso. Ele teria que se lembrar de pergunta a ela sobre tudo isso, talvez no encontro deles. Ele iria a um encontro com Bones; ele a beijou e estava agora sentado com ela adormecida em seus braços. Ele não conseguia parar de sorrir, por toda a vida dele.

Ele sabia que deveria acorda-la mas uma vez que ela acordasse não haveria razão para ele ficar e ela iria inevitavelmente manda-lo para casa. Ele gentilmente beijou-a na cabeça, ele não estava pronto para deixa-la ainda e provavelmente não seria agora então ele inclinou a cabeça para tras e fechou os olhos, deixando o sono o dominar.

Ela piscou e congelou. Levou um momento para recobrar sua paciência, ela estava tão cansada. No momento que um caso acaba parecia que todo o sono que ela perdera enquanto trabalhava voltava de uma vez. Ela estava enrolada em Booth mas ela não tinha ideia de quanto tempo ela estava ali, quinze minutos,três horas e quinze minutos? Suas pernas doiam com a necessidade de estica-las mas ela não queria acorda-lo. Ela respirou o perfume dele, sua mente tentando encontrar e categorizar mas incapaz de ir alem do pensamento de que cheirava apenas a ele. Ela alisou levemente o peito dele com a mão pausando para sentir o coração dele bater, impressionada de como apenas o cheiro dele podia acender o desejo dela. Ela sabia que precisava levantar então ela devagarinho libertou-se do abraço dele, parando para olha-lo novamente; ela inclinou-se e gentilmente beijou a bochecha dele. Ela atribuiu a sua falta de controle à fadiga. Ela teve que ficar em pé por um momento para deixar a circulação voltar a suas pernas; assim que começou a mover-se a sensação de uma pontada fina se espalhou. Ela desligou a luz que a essa hora era ofensiva a ela e foi pegar um travesseiro e um cobertor para Booth. Quando retornou, ela colocou o travesseiro na ponta do sofá e removeu as almofadas para que ele tivesse bastante espaço. Ela deslizou sua mão pelo pescoço dele levando-o a uma posição deitada, gentilmente removendo seus sapatos e o cobrindo, pelo menos o pescoço dele não ficaria dolorido. Ela parou, olhando para ele sob a penumbra, mesmo no sono a sólida força dele era aparente e sua mão flexionou ao seu lado com a urgência de toca-lo. A química contida entre eles era poderosa, constrangedora e ultimamente ela vinha pensando demais em como seria libera-la.


No quarto ela tirou uma blusinha branca da gaveta. Ela normalmente não era desleixada mas as blusas eram de um algodõa egípcio extremamente macio,gostoso e confortável com nenhum material extra para incomoda-la quando ela dormia. Elas eram caras mas ela justificou a compra dizendo a si mesma que uma boa noite de sono não tinha preço, especialmente para ela com tão poucas. Ela limpou-se e deslizou para baixo dos lençóis, descobrindo o quanto era bom estar na cama quando seu corpo todo estava doendo de exaustão. Ela fechou os olhos, acalmando seus pensamentos mentalmente, tentando limpar sua mente mas a imagem dele permanecia viva na superficie. Ela adormeceu com um pequeno sorriso nos lábios.

Ele abriu os olhos, ela se for a. Ele devia ter ficado acordado, ele sabia em alguma parte da sua mente que ela o tinha deitado mas o movemento foi um conforto então sua mente não enviou um aviso para que ele acordasse completamente. Ele se perguntava o que devia fazer agora, era cedo, um pouco antes das seis e ele não queria acorda-la mas não parecia certo ir embora sorrateiramente. Claro que havia a possibilidade de ficar mas não seria estranho na manhã ou uma daqueles momentos especiais entre eles? Ele estava dividido; parte dele iria sempre optar por ficar apenas para ter mais tempo com ela e bem depois de pensar a respeito essa era a única parte que importava. Nesse momento ele estava desconfortável, durante o sono sua calça e camisa contorceram-se e ele precisava usar o banheiro. Querendo lavar-se, ele foi até o seu carro pegar sua bolsa de viagem, agradecido agora por ter vindo diretamente para ali ontem a noite e não passado em casa. Ele moveu-se pelo corredor, pronto para entrar no banheiro quando ele viu e parou.
A porta estava aberta e lá estava ela, deitada em um pequeno ângulo com uma blusa curta branca e uma calcinha azul, uma perna exposta onde ela se livrou das cobertas à noite. Ele não conseguia andar,não conseguia fazer seus pés se moverem. O cabelo dela espalhado no travesseiro, uma mecha enrolada na garganta, a ponta quase apontando para os seios dela, o contorno dos mamilos contra o material fino. O umbigo insinuante, a curva do quadril dela, o declive do estômago dela, a beira da calcinha, a coxa alva curvando-se ao centro dela... ele estava duro. Ele tinha que ir embora, se ela abrisse os olhos nesse momento ele não sabia o que faria exceto dizer a ela que ele não podia parar de olhar, ele era afinal um homem e ela uma mulher, uma mulher muito sexy, desejavel e quente. Ela era tão mais do que ele havia imaginado, mas era algo interno, ela tinha um lado interior que era latente e o pegou completamente desprevinido. Ele dirigiu-se ao banheiro, a imagem dela queimando em seus olhos, o pênis totalmente alerta, ereto. Ele entrou no chuveiro, deixando a água tirar a tensão dos seus ombros por um momento antes de virar a chave para frio para apagar o desejo do seu corpo.


Ele moveu-se rapida e calmamente usando a rotina, olhando os produtos que ela usava, levantando um ou outro aqui e ali para sentir o perfume. Ele colocou um jeans velho e uma camiseta branca, as poucas peças de roupa limpa que ainda tinha da viagem. Ele voltou ao corredor rumo a cozinha, não se permitindo nem uma olhada rápida nela. Ele não podia andar por aí o dia inteiro com uma ereção, não só isso seria doloroso como ele eventuamente iria parecer um idiota pela falta de sangue no seu cérebro. Ele sorriu suavemente, meio impressionado meio motificado pela visão dele com uma ereção persistente tentando ter uma conversa séria e coerente com Bones. Ele levou a bolsa de volta ao carro e voltou a sala. Ainda era cedo e agora que ele estava limpo e confortável novamente, ele estava ficando grogue. Ele se espreguiçou no sofá e colocou os dedos sobre a cabeça, fechando os olhos ele queria pensar em nada além de Bones deitada naquela cama. Ele focou seus pensamentos no dia por vir, ele faria o café, e então, se ela deixasse ele planejaria o dia deles. Ele esperava poder convence-la a apenas passar o tempo com ele, em alguns aspectos ele a conhecia tão bem e em outros ela era um completo mistério para ele. Ele também sabia que eles precisavam conversar sobre algumas coisas antes que isso tudo vá adiante, apenas para ter certeza que eles estavam na mesma página. Ele ainda estava fazendo planos quando adormeceu.


Temperance abriu os olhos e espreguiçou-se na sua cama, grata por ser sábado. Ela ouviu sons, lembrando que Booth estava no outro cômodo justo quando o maravilhoso aroma a alertou para fato de que ele deveria estar cozinhando. Ela estava saindo do banheiro quando o seu estômago roncou e ela decidiu que estava na hora de investigar, ela vestiu uma calça de moleton e seguiu pelo corredor. Quando chegou a cozinha, Booth estava de costas para ela, ele se aproximava do freezer quando parou, delineando uma arma invisível com a mão fingindo atirar nele antes de alcançar cautelosamente a maçaneta. Ele virou de repente sentindo a presença dela e congelou. Ela sorria de orelha a orelha, a risada começando a saltar dos lábios dela.


“Você o matou, Booth?”Ela amava quando ele estava no modo brincalhão, desinibido e relaxado, ele tinha uma habilidade natural de apenas curtir a vida. Ele estava vermelho por ter sido pego no flagra por ela mas recuperou-se rapidamente.


“Já que ele tinha mostrado a habilidade de ser violento, eu só estava sendo cauteloso.”Ele estava segurando uma jarra de suco de laranja e tinha o sorriso moleque no rosto, o estômago dela revirou. Ela notou as roupas, ele tinha tomado banho e seu cabelo estava despenteado, havia um pano de prato no ombro dele, ele vestia uma camiseta branca justa e jeans surrados, descalço. Ele parecia tão, tão sexy, as coxas dela estavam quentes só de olhar pra ele. Ela moveu o olhar do corpo dele para cima e viu que ele a olhava fixamente, sobrancelha arqueada questionador. Ela ficou profundamente vermelha.


“Quando você foi pra casa e trocou de roupa?”Ele teve que desviar o olhar dele e viu o balcão arrumado para dois, a comida no fogão. Ë quando você fez tudo isso?”
Ele colocou o suco de laranja no balcão e rapidamente voltou ao fogão, abriu o forno tirando duas panelas e colocou-as na parte de cima. Ele gesticulou para ela sentar-se enquanto ele enchia as canecas de café.


"Eu tinha roupas no carro e o resto foi como eu me virei enquanto voce dormia." Ele inclinou-se e beijou a testa dela, "bom dia." Ela estava atordoado pelo simples ato, no qual num cenário doméstico parecia de alguma maneira íntimo. Os cabelos da nuca dela eriçaram-se. Ele levou os pratos até o fogão e serviu o café; sentado ao lado dela ele observava enquanto ela pegava o seu garfo e começava a examinar o que estava no seu prato. "Não é um espécime Bones, apenas experimente."


Ela sorriu para ele e cortou um pedaço colocando na boca e segundos depois gemendo suavemente.


"Booth está maravilhoso, não acredito que voce fez isso." Ele não estava olhando para ela, não podia olhar para ela. Ele sabia que ela amava boa comida e na verdade tinha ouvido ela gemer enquanto comia noodles no Wong Fu mas no silêncio da cozinha era como se ela tivesse o acariciado com aquele único som. Ele já estava lutando para não olhar pra ela no top, não perceber sua pele macia ou a elevação dos seios dela por baixo da camisa branca. Ele começou a comer, distraindo a si mesmo e evitando o olhar intenso dela.


"Não pareça tão surpresa, eu adoro cozinhar." A voz dele estava rouca, ele continuou comendo.


"Voce tá bem?" Ela não conseguia identificar o que estava errado com ele.


"Eu estou bem, experimente o muffin, é de laranja e canela." Ele sorriu para ela rapidamente e voltou ao seu prato. Observando com o canto dos olhos enquanto os dedos dela partiam um pedaço do muffin e levou a boca. Ela gemeu de novo, balançando a cabeça.


"Você sabe assar também, porque eu não sabia isso sobre você? Eles estão tão bons." Ela partiu outro pedaço e colocou nos lábios. Ele tinha que acabar com a pressão, ele começou a falar.


"Eu não costumo assar muito mas sei como. Na faculdade eu trabalhei meio periodo num restaurante, eu chegava as 5 da manhã antes das aulas e nós deixavamos a comida pronta para o dia. Nós faziamos pães e muffins, enormes recipientes de sopa, quilos de costeletas marinadas, travessas de torta de espinafre e baklava. Havia todos aqueles aromas no ar e o som de metal e vidro enquanto nós mexiamos e cortavámos, era tão pacífico e o bônus foi que eu aprendi a cozinhar. Desde então eu gosto de acordar cedo e cozinhar, me relaxa." Quando ele olhou de volta para ela, ela estava obsevando-o atentamente, ele normalmente não dava a ela visões do passado dele.


"Parece ter sido uma ótima época da sua vida. Pessoalmente eu não cozinho muito bem. Eu entendo a dinâmica disso e tem um certo elemento científico nisso mas em algum lugar entre a receita e produto final algo geralmente dá errado."


Ele começou a rir à imagem da Dra Temperance Brennan amarrada a um livro de receita.


"Eu duvido que haja uma tarefa que, se você colocar sua mente brilhante nela, voce não consiga resolver. Ser realmente bom em alguma coisa vem da sua paixão por isso, muitas pessoas podem ter o mesmo nível de habilidade em algo mas no fim é aquele com a verdadeira paixão por aquilo que se destaca."


"Bem isso deve explicar isso então porque minha única paixão real por comida vem do ato de consumi-la e não prepara-la. Se isso é apenas uma amostra da sua habilidade você pode cozinhar pra mim a qualquer hora." Mesmo ao dizer aquelas palavras, ela estava ciente das suas implicações e suas bochechas avermelharam-se levemente. Ela atacou o prato com um entusiasmo renovado, olhando para qualquer lugar menos pra ele, sabendo que, sem olhar que ele estava sorrindo pra ela.


Eles estavam terminado quando ele voltou sua atenção a ela.


"Porque você não leva seu café para a outra sala e eu limpo tudo e me junto a você."

"Não, você não tem que fazer isso, deixe-me limpar é o mínimo que eu posso fazer depois de tudo que você fez. Aliás..." Ela levantou-se da cadeira e ficou de frente para ele; colocando sua mão no braço dele ela virou-o para ela. Ela deslizou seus braços em volta do pescoço dele e beijou-o gentlmente nos lábios. "Obrigada, por tudo isso." Ela estava esquivando-se dele, virando-se quando ele agarrou o pulso dela e puxou-a de volta a ele. Os lábios dele fecharam-se nos dela antes dela conseguir recuperar seu fôlego. Num instante ela estava em chamas, o desejo entre as pernas dela de repente florescendo com o calor. Ele tocou os lábios dela com a lingua e ela abriu a boca, dobrando a cabeça e guiando-a até ele, seguindo a urgência de estar perto. As mãos delas se moviam, uma no pescoço dele e outra acariciando os músculos das costas dele. Ela sentiu as mãos dele por baixo da blusa dela e pressionada contra a parte baixa das costas dela, a outra estava embalando a cabeça dela. Ele buscou por ar e ambos congelaram, mutualmente chocados com o poder da excitação deles, eles permaneceram parados capturados pelo desejo, ambos decidindo...




CONTINUA...