domingo, 8 de novembro de 2009

[Tradução] "Quid Pro Quo" - Cap.3

Cap. 3

Ele estava cansado mas não ousava fechar os olhos por medo de que esse tempo com ela desaparecesse. Ela estava dormindo contra ele e ele queria ficar sentado por quanto tempo ele pudesse se manter acordado e apenas sentir o peso e a marca dela sobre ele. Agitando-se a mão dela moveu-se até o peito dele, parando próxima a face dela. Ele a estudava permitindo-se ao luxo de observar. Ele estava fascinado pela mãos dela, ele as havia observado por horas mexendo em ossos no laboratório, gentilmente elevando um espécime em seus dedos delicados, sempre as repousando cautelosamente de volta ao lugar. A cabeça dela estaria abaixada, sua sombracelha arqueada em concentração e seu corpo imóvel, mas sua mãos estavam sempre em movimento quando ela trabalhava. Ele admirava o foco dela, a intensidade da concentração, o modo como cada ação e movimento era apenas para aquela tarefa. Quando ela está trabalhando nada no mundo existe a não ser os ossos a sua frente. Ele vinha observando-a desde que eles se conheceram quando Angela veio até ele e disse “se ela tem toda essa intensidade sobre um pilha de ossos, imagine o que isso faria ao seu mundo te-la focada em você.” Nesse momento, Bones levantou a cabeça e aqueles penetrantes olhos azuis tinham capturado o olhar dele. Foi a primeira vez que ele teve que sair do Jeffersonian e dirigir ao léu porque ele teve uma ereção e foi a primeira vez que ele percebeu que as faíscas entre eles estavam se transformando em algo mais. Desde esse dia em que ele observou as mãos dela, ele imaginava o que seria ter aquelas mãos movendo-se sobre seu corpo, sentir o toque dela sobre sua pele e estar a mercê da atenção exclusiva dela.

Ele levemente traçou uma linha pelos dedos delicados dela lutando contra a urgência de levar as mãos dela aos seus lábios, beijar a palma e passar a sua lingua pelas linhas, beijar a ponta dos dedos e gentilmente levar um deles a boca. Ele fechou os olhos e suspirou profundo, tentando acalmar seu estado de prazer. Ele então se questionou sobre quando ela soube que estava atraída por ele e o que a levou a essa recente decisão que seria bom para eles começarem a namorar. Ele sabia que não fora apenas o sonho; ela era mais complicada que isso. Ele teria que se lembrar de pergunta a ela sobre tudo isso, talvez no encontro deles. Ele iria a um encontro com Bones; ele a beijou e estava agora sentado com ela adormecida em seus braços. Ele não conseguia parar de sorrir, por toda a vida dele.

Ele sabia que deveria acorda-la mas uma vez que ela acordasse não haveria razão para ele ficar e ela iria inevitavelmente manda-lo para casa. Ele gentilmente beijou-a na cabeça, ele não estava pronto para deixa-la ainda e provavelmente não seria agora então ele inclinou a cabeça para tras e fechou os olhos, deixando o sono o dominar.

Ela piscou e congelou. Levou um momento para recobrar sua paciência, ela estava tão cansada. No momento que um caso acaba parecia que todo o sono que ela perdera enquanto trabalhava voltava de uma vez. Ela estava enrolada em Booth mas ela não tinha ideia de quanto tempo ela estava ali, quinze minutos,três horas e quinze minutos? Suas pernas doiam com a necessidade de estica-las mas ela não queria acorda-lo. Ela respirou o perfume dele, sua mente tentando encontrar e categorizar mas incapaz de ir alem do pensamento de que cheirava apenas a ele. Ela alisou levemente o peito dele com a mão pausando para sentir o coração dele bater, impressionada de como apenas o cheiro dele podia acender o desejo dela. Ela sabia que precisava levantar então ela devagarinho libertou-se do abraço dele, parando para olha-lo novamente; ela inclinou-se e gentilmente beijou a bochecha dele. Ela atribuiu a sua falta de controle à fadiga. Ela teve que ficar em pé por um momento para deixar a circulação voltar a suas pernas; assim que começou a mover-se a sensação de uma pontada fina se espalhou. Ela desligou a luz que a essa hora era ofensiva a ela e foi pegar um travesseiro e um cobertor para Booth. Quando retornou, ela colocou o travesseiro na ponta do sofá e removeu as almofadas para que ele tivesse bastante espaço. Ela deslizou sua mão pelo pescoço dele levando-o a uma posição deitada, gentilmente removendo seus sapatos e o cobrindo, pelo menos o pescoço dele não ficaria dolorido. Ela parou, olhando para ele sob a penumbra, mesmo no sono a sólida força dele era aparente e sua mão flexionou ao seu lado com a urgência de toca-lo. A química contida entre eles era poderosa, constrangedora e ultimamente ela vinha pensando demais em como seria libera-la.


No quarto ela tirou uma blusinha branca da gaveta. Ela normalmente não era desleixada mas as blusas eram de um algodõa egípcio extremamente macio,gostoso e confortável com nenhum material extra para incomoda-la quando ela dormia. Elas eram caras mas ela justificou a compra dizendo a si mesma que uma boa noite de sono não tinha preço, especialmente para ela com tão poucas. Ela limpou-se e deslizou para baixo dos lençóis, descobrindo o quanto era bom estar na cama quando seu corpo todo estava doendo de exaustão. Ela fechou os olhos, acalmando seus pensamentos mentalmente, tentando limpar sua mente mas a imagem dele permanecia viva na superficie. Ela adormeceu com um pequeno sorriso nos lábios.

Ele abriu os olhos, ela se for a. Ele devia ter ficado acordado, ele sabia em alguma parte da sua mente que ela o tinha deitado mas o movemento foi um conforto então sua mente não enviou um aviso para que ele acordasse completamente. Ele se perguntava o que devia fazer agora, era cedo, um pouco antes das seis e ele não queria acorda-la mas não parecia certo ir embora sorrateiramente. Claro que havia a possibilidade de ficar mas não seria estranho na manhã ou uma daqueles momentos especiais entre eles? Ele estava dividido; parte dele iria sempre optar por ficar apenas para ter mais tempo com ela e bem depois de pensar a respeito essa era a única parte que importava. Nesse momento ele estava desconfortável, durante o sono sua calça e camisa contorceram-se e ele precisava usar o banheiro. Querendo lavar-se, ele foi até o seu carro pegar sua bolsa de viagem, agradecido agora por ter vindo diretamente para ali ontem a noite e não passado em casa. Ele moveu-se pelo corredor, pronto para entrar no banheiro quando ele viu e parou.
A porta estava aberta e lá estava ela, deitada em um pequeno ângulo com uma blusa curta branca e uma calcinha azul, uma perna exposta onde ela se livrou das cobertas à noite. Ele não conseguia andar,não conseguia fazer seus pés se moverem. O cabelo dela espalhado no travesseiro, uma mecha enrolada na garganta, a ponta quase apontando para os seios dela, o contorno dos mamilos contra o material fino. O umbigo insinuante, a curva do quadril dela, o declive do estômago dela, a beira da calcinha, a coxa alva curvando-se ao centro dela... ele estava duro. Ele tinha que ir embora, se ela abrisse os olhos nesse momento ele não sabia o que faria exceto dizer a ela que ele não podia parar de olhar, ele era afinal um homem e ela uma mulher, uma mulher muito sexy, desejavel e quente. Ela era tão mais do que ele havia imaginado, mas era algo interno, ela tinha um lado interior que era latente e o pegou completamente desprevinido. Ele dirigiu-se ao banheiro, a imagem dela queimando em seus olhos, o pênis totalmente alerta, ereto. Ele entrou no chuveiro, deixando a água tirar a tensão dos seus ombros por um momento antes de virar a chave para frio para apagar o desejo do seu corpo.


Ele moveu-se rapida e calmamente usando a rotina, olhando os produtos que ela usava, levantando um ou outro aqui e ali para sentir o perfume. Ele colocou um jeans velho e uma camiseta branca, as poucas peças de roupa limpa que ainda tinha da viagem. Ele voltou ao corredor rumo a cozinha, não se permitindo nem uma olhada rápida nela. Ele não podia andar por aí o dia inteiro com uma ereção, não só isso seria doloroso como ele eventuamente iria parecer um idiota pela falta de sangue no seu cérebro. Ele sorriu suavemente, meio impressionado meio motificado pela visão dele com uma ereção persistente tentando ter uma conversa séria e coerente com Bones. Ele levou a bolsa de volta ao carro e voltou a sala. Ainda era cedo e agora que ele estava limpo e confortável novamente, ele estava ficando grogue. Ele se espreguiçou no sofá e colocou os dedos sobre a cabeça, fechando os olhos ele queria pensar em nada além de Bones deitada naquela cama. Ele focou seus pensamentos no dia por vir, ele faria o café, e então, se ela deixasse ele planejaria o dia deles. Ele esperava poder convence-la a apenas passar o tempo com ele, em alguns aspectos ele a conhecia tão bem e em outros ela era um completo mistério para ele. Ele também sabia que eles precisavam conversar sobre algumas coisas antes que isso tudo vá adiante, apenas para ter certeza que eles estavam na mesma página. Ele ainda estava fazendo planos quando adormeceu.


Temperance abriu os olhos e espreguiçou-se na sua cama, grata por ser sábado. Ela ouviu sons, lembrando que Booth estava no outro cômodo justo quando o maravilhoso aroma a alertou para fato de que ele deveria estar cozinhando. Ela estava saindo do banheiro quando o seu estômago roncou e ela decidiu que estava na hora de investigar, ela vestiu uma calça de moleton e seguiu pelo corredor. Quando chegou a cozinha, Booth estava de costas para ela, ele se aproximava do freezer quando parou, delineando uma arma invisível com a mão fingindo atirar nele antes de alcançar cautelosamente a maçaneta. Ele virou de repente sentindo a presença dela e congelou. Ela sorria de orelha a orelha, a risada começando a saltar dos lábios dela.


“Você o matou, Booth?”Ela amava quando ele estava no modo brincalhão, desinibido e relaxado, ele tinha uma habilidade natural de apenas curtir a vida. Ele estava vermelho por ter sido pego no flagra por ela mas recuperou-se rapidamente.


“Já que ele tinha mostrado a habilidade de ser violento, eu só estava sendo cauteloso.”Ele estava segurando uma jarra de suco de laranja e tinha o sorriso moleque no rosto, o estômago dela revirou. Ela notou as roupas, ele tinha tomado banho e seu cabelo estava despenteado, havia um pano de prato no ombro dele, ele vestia uma camiseta branca justa e jeans surrados, descalço. Ele parecia tão, tão sexy, as coxas dela estavam quentes só de olhar pra ele. Ela moveu o olhar do corpo dele para cima e viu que ele a olhava fixamente, sobrancelha arqueada questionador. Ela ficou profundamente vermelha.


“Quando você foi pra casa e trocou de roupa?”Ele teve que desviar o olhar dele e viu o balcão arrumado para dois, a comida no fogão. Ë quando você fez tudo isso?”
Ele colocou o suco de laranja no balcão e rapidamente voltou ao fogão, abriu o forno tirando duas panelas e colocou-as na parte de cima. Ele gesticulou para ela sentar-se enquanto ele enchia as canecas de café.


"Eu tinha roupas no carro e o resto foi como eu me virei enquanto voce dormia." Ele inclinou-se e beijou a testa dela, "bom dia." Ela estava atordoado pelo simples ato, no qual num cenário doméstico parecia de alguma maneira íntimo. Os cabelos da nuca dela eriçaram-se. Ele levou os pratos até o fogão e serviu o café; sentado ao lado dela ele observava enquanto ela pegava o seu garfo e começava a examinar o que estava no seu prato. "Não é um espécime Bones, apenas experimente."


Ela sorriu para ele e cortou um pedaço colocando na boca e segundos depois gemendo suavemente.


"Booth está maravilhoso, não acredito que voce fez isso." Ele não estava olhando para ela, não podia olhar para ela. Ele sabia que ela amava boa comida e na verdade tinha ouvido ela gemer enquanto comia noodles no Wong Fu mas no silêncio da cozinha era como se ela tivesse o acariciado com aquele único som. Ele já estava lutando para não olhar pra ela no top, não perceber sua pele macia ou a elevação dos seios dela por baixo da camisa branca. Ele começou a comer, distraindo a si mesmo e evitando o olhar intenso dela.


"Não pareça tão surpresa, eu adoro cozinhar." A voz dele estava rouca, ele continuou comendo.


"Voce tá bem?" Ela não conseguia identificar o que estava errado com ele.


"Eu estou bem, experimente o muffin, é de laranja e canela." Ele sorriu para ela rapidamente e voltou ao seu prato. Observando com o canto dos olhos enquanto os dedos dela partiam um pedaço do muffin e levou a boca. Ela gemeu de novo, balançando a cabeça.


"Você sabe assar também, porque eu não sabia isso sobre você? Eles estão tão bons." Ela partiu outro pedaço e colocou nos lábios. Ele tinha que acabar com a pressão, ele começou a falar.


"Eu não costumo assar muito mas sei como. Na faculdade eu trabalhei meio periodo num restaurante, eu chegava as 5 da manhã antes das aulas e nós deixavamos a comida pronta para o dia. Nós faziamos pães e muffins, enormes recipientes de sopa, quilos de costeletas marinadas, travessas de torta de espinafre e baklava. Havia todos aqueles aromas no ar e o som de metal e vidro enquanto nós mexiamos e cortavámos, era tão pacífico e o bônus foi que eu aprendi a cozinhar. Desde então eu gosto de acordar cedo e cozinhar, me relaxa." Quando ele olhou de volta para ela, ela estava obsevando-o atentamente, ele normalmente não dava a ela visões do passado dele.


"Parece ter sido uma ótima época da sua vida. Pessoalmente eu não cozinho muito bem. Eu entendo a dinâmica disso e tem um certo elemento científico nisso mas em algum lugar entre a receita e produto final algo geralmente dá errado."


Ele começou a rir à imagem da Dra Temperance Brennan amarrada a um livro de receita.


"Eu duvido que haja uma tarefa que, se você colocar sua mente brilhante nela, voce não consiga resolver. Ser realmente bom em alguma coisa vem da sua paixão por isso, muitas pessoas podem ter o mesmo nível de habilidade em algo mas no fim é aquele com a verdadeira paixão por aquilo que se destaca."


"Bem isso deve explicar isso então porque minha única paixão real por comida vem do ato de consumi-la e não prepara-la. Se isso é apenas uma amostra da sua habilidade você pode cozinhar pra mim a qualquer hora." Mesmo ao dizer aquelas palavras, ela estava ciente das suas implicações e suas bochechas avermelharam-se levemente. Ela atacou o prato com um entusiasmo renovado, olhando para qualquer lugar menos pra ele, sabendo que, sem olhar que ele estava sorrindo pra ela.


Eles estavam terminado quando ele voltou sua atenção a ela.


"Porque você não leva seu café para a outra sala e eu limpo tudo e me junto a você."

"Não, você não tem que fazer isso, deixe-me limpar é o mínimo que eu posso fazer depois de tudo que você fez. Aliás..." Ela levantou-se da cadeira e ficou de frente para ele; colocando sua mão no braço dele ela virou-o para ela. Ela deslizou seus braços em volta do pescoço dele e beijou-o gentlmente nos lábios. "Obrigada, por tudo isso." Ela estava esquivando-se dele, virando-se quando ele agarrou o pulso dela e puxou-a de volta a ele. Os lábios dele fecharam-se nos dela antes dela conseguir recuperar seu fôlego. Num instante ela estava em chamas, o desejo entre as pernas dela de repente florescendo com o calor. Ele tocou os lábios dela com a lingua e ela abriu a boca, dobrando a cabeça e guiando-a até ele, seguindo a urgência de estar perto. As mãos delas se moviam, uma no pescoço dele e outra acariciando os músculos das costas dele. Ela sentiu as mãos dele por baixo da blusa dela e pressionada contra a parte baixa das costas dela, a outra estava embalando a cabeça dela. Ele buscou por ar e ambos congelaram, mutualmente chocados com o poder da excitação deles, eles permaneceram parados capturados pelo desejo, ambos decidindo...




CONTINUA...

2 comentários:

Daani disse...

[AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA] que fofo! *-* Quero o Booth pra mim poxa! \o

lekaalbuquerque disse...

[AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA] que fofo! *-* Quero o Booth pra mim poxa! \o [2] mtoo lindo *---------*