sábado, 31 de julho de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.19

Estou de volta!!!! E um pequeno cap pra vcs...



Enjoy!



Cap. 19


Dia 247

Hoje chegou ao fim mais uma etapa do projeto. Quero dizer na parte de análise. Como sempre, tenho milhares de relatórios para entregar. Agora a pouco ainda estava trabalhando no meu chalé. Dividi o trabalho com a equipe e ao todo teremos 4 relatórios cada um para cumprir a bateria de informações a serem anexadas no relatório final do projeto. Estimo uns cinco longos dias para terminar o trabalho. Amanhã começarei a explicar o que preciso para a minha equipe.
Dia 250

Estamos na metade do caminho. Ainda temos cinco relatórios para preencher e isso significa muito trabalho por mais três dias pelo menos. Confesso que nem tenho tido tempo para pensar em outra coisa, muito menos ouvir música ou ir a praia.

Dia 254

Estou exausta! Terminamos a pouco de revisar o último relatório. Não consigo nem pensar. Preciso de banho e cama.

Dia 255

Hoje estou melhor. A pressão para o fechamento de mais uma etapa do projeto terminou e decidi ir a praia. Nesse momento estou escrevendo olhando o mar. E mais uma vez meu pensamento se volta para Booth. Acho que vou escrever outra carta a ele. Talvez sugerir algo para o meu aniversário. Ah, preciso procurar novas músicas de Phil Collins para carregar no meu ipod.

Xxxxx

Quando voltei da praia, Daisy me deu ótimas notícias. Tinha carta de Booth para mim!

Dear Tempe,

Nada mudou muito nesses últimos dias. O clima aqui no Afeganstão está meio parado. Gostei muito da sua última carta que você me enviou.

Peço a você paciência com o tempo. Fico feliz em ver que você está dando lugar a emoção na sua vida. Não me entenda mal, adoro minha cientista, meu gênio. Só que ve-la pensando em mim, se questionando é tudo que eu gostaria que você fizesse.

Sua interpretação da música foi perfeita e desculpe por te fazer chorar (apesar de ter adorado saber disso).

Ontem sonhei com você, foi um sonho muito lindo. Estávamos em um campo muito bonito,florido, você vestia um vestido azul forte que combinava com seus olhos. Seus cabelos voavam ao vento. Ainda posso sentir o cheiro de lavanda que emanava deles. Era quase como se você estivesse aqui comigo.

Continue frequentando a praia e procurando a lua, eu a vejo todos os dias e nela me inspiro ao ver seu rosto.

Beijo no coração.

Love,

Booth.

Ele sonhou comigo! Um campo de flores. Na próxima carta vou perguntar a ele como poderíamos comemorar meu aniversário.

Dia 257

Falei com Angela. Ela está trabalhando em uma galeria de artes em Paris. Ela diz que o emprego é temporário mas eu tenho minhas dúvidas se ela não gostaria de permanecer em Paris, fazendo o que ela mais adora. Sei reconhecer quando posso perder. Minha amiga é uma artista e sei que muitas vezes ela se questiona do porque de estar trabalhando no Jeffersonian. Caso o Hodgins decida voltar a Washington, há uma esperança da Angie voltar com ele, do contrário, ela certamente permanecerá em Paris.

Ela é minha maior confidente. Sempre me dá conselhos quando a relacionamentos com pessoas, ao modo de agir em certas ocasiões, me ajuda com a parte social dos meus livros. Diferente do Booth, com ela posso conversar de mulher para mulher. Se ela ficar em Paris, vou sentir falta de nossas conversas.

Engraçado, agora que notei. Não contei a ela sobre o que aconteceu comigo e com Booth. Tenho certeza que ela além de ficar super feliz iria querer todos os detalhes. Ela sempre me disse que eu era do Booth e por várias vezes o defendeu até do irmão. Ela mais que ninguém festejaria a notícia. Eu devia contar pra ela mas não me sinto tão segura. Será que posso dividir isso com mais alguém além dele? Não falamos sobre isso. Essas partes dessa nova etapa que me deixam confusa, como agir? Devo pedir permissão? Pensando bem, ainda acredito que o sigilo é melhor nesse caso. De qualquer forma, vou perguntar ao Booth afinal não sou a melhor autoridade nesse assunto.


Continua...


terça-feira, 13 de julho de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.18

Cap. 18


Dia 232


Ontem foi o aniversário de Daisy. Resolvemos sair para comemorar. Algumas rodadas de bebida, conversas, um parabéns com um bolinho petit gateau improvisado, enfim um jeito diferente de se comemorar a data. Sei que ela gostou, ficou de certa forma contente mas acredito que apenas eu reparei que ela estava pensando em Sweets. Claro que não comentei nada pois isso podia atrapalhar a festa ou mesmo fazê-la chorar e eu certamente não sou a pessoa mais indicada para consolar alguém nesse estado.

Toda essa situação me fez pensar... daqui a dois meses será meu aniversário. Nunca fui uma pessoa que dá importância a essas coisas porém após ver Daisy e também depois de mudar meu tipo de relacionamento com Booth, cheguei a conclusão de que eu não quero passar essa data sozinha. Queria muito passar com ele. Só não sei bem como.

Talvez pergunte a ele na minha próxima carta. Falando nisso, será que ele já recebeu minha resposta?


Dia 238

Hoje é sábado. Estou na praia. Vir aqui para assistir o pôr-do-sol me faz bem, relaxo. Enquanto escrevo, escuto as ondas quebrarem calmamente na beira da praia e lembro de cada momento que ele e eu passamos juntos. O frenesi que senti no meu corpo ao estar no mar colada ao corpo dele, o receio de atirar-me nos braços dele, o beijo.

Essa praia sempre foi para mim um lugar para pensar e relaxar. Agora, ela tornou-se meu refúgio, meu lugar secreto onde posso divagar e pensar nele. Foi aqui que resolvi escutar a música que Booth me recomendou e sempre que posso venho aqui para ouvi-la e experimentar a sensação de estar com ele.


Dia 241 – Afeganistão


Booth estava na frente do seu alojamento. O rosto virado para o céu admirava a lua cheia em sua mente apenas ela, Temperance Brennan. O amor de sua vida.

Ele escuta alguém se aproximando tirando-lhe a concentração.

- Desculpe, senhor. Mas chegou correspondência para o senhor. Achei que gostaria de receber.

Booth esticou a mão e reconheceu de imediato a letra.

- Obrigado, cabo. Pode ir agora.

Batendo continência, Booth dispensou o rapaz. Ele esfregou a carta com as mãos cuidadosamente. Sorriu. Sempre era bom receber notícias de Bones. Rasgou o envelope e suspirou antes de começar a ler seu conteúdo.



Dear Booth,


Sua carta chega sempre em boa hora. Fico feliz em saber que você está bem depois de estarmos novamente separados. Eu já não tive a mesma reação, confesso que senti um vazio, me senti sozinha. Não te-lo ao meu lado, não sentir seus beijos. Acho que estou ficando bastante sentimental.

Como sempre, você me traz novidades e me anima. Nossas lembranças ficam sempre em minha memória especialmente antes de dormir. Aguentamos seis meses e tudo o que queria era poder descobrir como viajar no tempo para antecipar a nossa volta, o nosso reencontro.

A cada dia me surpreendo mais com seu jeito emotivo de ser. Você é uma pessoa muito passional e até agora não posso negar que me fez um bem danado. Não adianta dizer que sinto sua falta, isso você sabe. Pela primeira vez entendo o significado de saudade.

O trabalho segue seu curso, tento me dedicar mais horas a fim de concluí-lo antes do previsto. Quem diria que Temperance Brennan poderia ter pressa em terminar uma pesquisa científica? Que um dia teria dificuldade em manter a concentração e escolher foca-la em outra coisa que não fosse a ciência?

Você conseguiu o impossível, Booth. Mérito de poucos para não dizer de quase nenhum.

Eu baixei a música que você falou. E mais uma vez você tem razão. A música se encaixa perfeitamente com a nossa situação. Baixei para o meu ipod e fiz a minha análise científica! (Se bem que talvez não sejá tão racional assim). Não ria!

When the daylight comes and I look across the room,

I see you're gone.

As the morning breaks and I reach to hold your hand

I can see, see I'm the only one.

Well, your clothes are gone and your bags are packed

but the bed's still warm where you lay

now I need your love to come shining through

to carry me, come carry me away.

Você tem idéia do que esses versos fizeram comigo? Eu me vi ali. Por isso falei de vazio, da cama espaçosa, fria.


If you choose a time, I'll catch the moon

I'll see you there

from wherever I am, wherever you are

we'll find somewhere.

I see the same stars in the same sky

shining down on you,I'll be looking up from wherever I am

and it's you I'll see if you're looking too.


Seu otimismo se reflete nessa parte da música. É reconfortante saber que você está pensando sempre em mim, é fato que eu também não deixo de pensar em você. A praia é meu refúgio. As palavras, meu instrumento para recordar.


There'll be days that'll seem much longer,

some nights will seem so cold,

But I see hope on the horizon and it's gotta come soon - please don't be too long,

don't be too long.


Temos que vencer essa barreira, não se iluda! Teremos dias de solidão, de tristeza temos apenas que nos manter fortes e confiantes que venceremos o tempo e nos veremos antes do que imaginamos.



If you choose a time, we can catch the moon

I'll see you there

Whenever it is, from wherever you are

oh we'll find, yes we'll find somewhere.

Are you looking at the same moon?


Sempre que posso, vou ao meu cantinho particular. Na praia, busco a lua no céu e meu pensamento se volta a você. Às lembranças, aos beijos e às palavras carinhosas. Aprendi com você a observar o céu de maneira diferente, olho as estrelas brilhando e penso se você tem um céu tão bonito ao seu dispor no Afeganistão. Espero que minha lua seja a sua e que nela você me veja pensando em você. (Ok, cientificamente falando a lua é única mas você entendeu o que quis dizer).

Um beijo e obrigada pela bela canção.


Yours, Bones.


P.S.: Gostei muito desse cantor, vou procurar outras músicas dele também mas Booth você pode aceitar um conselho meu? Da próxima vez que me mandar uma música, escolhe uma mais alegre! Não me entenda mal, adorei todas as músicas que você me mostrou o problema é que elas sempre me fazem chorar.


Minha Bones... o tempo falará a nosso favor, meu amor. Tenho certeza. E não podia ser a minha Bones se não tentasse usar a ciência, isso só me faz amá-la ainda mais.

Ele fechou a carta e voltou a olhar para a lua. Com imaginação, podia ver o reflexo dela na superfície redonda e cheia acima dele no céu estrelado do Afeganistão.



Continua...



Sugiro baixarem a música ou escutarem no youtube (apesar que gosto mais da versão em dueto!) Infelizmente não tem mais o vídeo do dueto no youtube.


domingo, 11 de julho de 2010

[Demily] - Hiatus - Cap.6

BE AWARE OF NC-17!!!





Cap.6




O sol adentra o quarto. Emily sente um braço a puxar para perto e uma respiração próxima a sua nuca. Um sussurro.

- Bom dia!

Ela virou-se para ele e viu aquele sorriso maroto. Ele estava quente de estar aconchegado a ela mesmo estando sem camisa. O tórax bem torneado exposto a sua frente. Ela deslizou a mão calmamente pelo peito dele e respondeu.

- Bom dia.

Ele inclinou-se para frente e beijou-a suavemente nos lábios. Ela deixou suas mãos deslizarem pelas costas deles sentindo os músculos se contrairem durante o movimento de ambos enquanto as bocas se exploravam. Ela o empurrou para o lado e rapidamente estava por cima dele. Emily vestia a camiseta dele.

- Tira essa camisa...

Ela nem esperou ele pedir a segunda vez. Livrou-se da camiseta mais rápido do que ele mesmo esperava deixando os seios a amostra. Novamente, ela inclinou-se para beija-lo e mordiscou o queixo dele. Ele sentia as unhas dela nos seus ombros. Os lábios doces eram ágeis e urgentes. Ela pode sentir a excitação dele se formar na região próxima ao seu centro também causando nela o início de um frenesi de prazer.

Ele esticou as mãos para tocar os seios dela, os polegares atiçando os mamilos deixando-os rijos ao toque e arrancando gemidos dela. Emily levantou o corpo para apenas livrar do boxer, a única peça de roupa entre eles. Quando o fez, o membro pulou armado e pronto para qualquer que fosse a necessidade. Ela o segurou com as mãos e acariciou levemente em toda a extensão. Com a palma da mão, ela concentrava-se apenas em massagear a cabecinha do pênis e ao ouvir os gemidos dele, sorriu. Inclinou-se e levemente chupou a ponta.

- Oh, God!

Ela então sorriu e repetiu o ato, uma, duas, três vezes até arrancar outro gemido dele. David sentia a tensão no membro o dominar, ele sabia que se ela continuasse a fazer isso, a dor e o tesão na sua virilha explodiriam rapidamente liberando o prazer que sentia nesse momento. Emily elevou o corpo e começou a encaixar o pênis ao seu próprio corpo. Devagar, foi sentindo-se preencher por ele. David pode sentir o quanto ela estava excitada. As partes internas dela se contorciam no membro dele causando uma sensação incrível. Quando estava totalmente tomada por ele, ela começou a mover-se apoiando-se ao peito dele. Por vezes, apertava o mamilo dele e sentia a pressão das mãos de David na sua cintura. Ela jogou a cabeça pra trás, deixando o prazer pleno invadir seu corpo. Estava completa com ele dentro dela. David apertava os seios dela e podia sentir todo o movimento urgente dela, os sussuros, os gemidos. Ele a agarrou pela cintura e aumentou o movimento dando estocadas fortes fazendo-a gritar. Ela mexia nos cabelos quando ele a estocou mais uma vez e a fez atingir o orgasmo tão esperado.

- Oh, David...yesssssss

Ele não parou, ela se contorcia levando-o à loucura mas precisava excitá-la um pouco mais. Ela cravou as unhas nas coxas dele e gritou de prazer. Por fim, ele rendeu-se ao prazer.

Ainda sentindo os efeitos do orgasmo, ela deixou o corpo cair sobre o dele em busca da boca. Mesmo sem fôlego, ela sorveu os lábios dele. Mordiscou lábios, queixo e pescoço, aninhando-se por fim sobre o corpo dele. Podia sentir o coração do seu amado batendo num ritmo frenético igual ao dela. Ela deu mais um beijinho no pescoço e depois no ombro dele. Sentiu as mãos dele envolver seu corpo. Sorriu.

Depois de alguns minutos. Ele a virou e colocou-a de volta a cama, apoiou-se no cotovelo e sorriu.

- Que bela maneira de começar um dia hum? Já imaginou eu sendo acordado assim todos os dias?

- Você ficaria muito mal acostumado, com certeza. E além do mais não é assim tão fácil me convencer a fazer isso todos os dias...

- Ah, não?

- Não, você tem que me cortejar, tem que me conquistar pra fazer isso...

- Como? Assim?

Ele colocou todo o seu peso no corpo dela, acariciou o rosto dela e beijou-a com paixão. Um beijo tão desejado, tão quente mas com um quê de carinho que a fez gemer, puxou-o pela nuca e manteve o contato dos lábios até que David quebrou o beijo e olhou-a profundamente.

- Amore mio...

Ela riu e perguntou.

- Porque você me chama assim? De amore?

- Você não sabia que tenho sangue italiano nas veias?

- Mesmo? Hum. Interessante...

- O que?

- Dizem que os italianos são os melhores amantes do mundo...

- Isso é um elogio? Sério?

- Não, uma observação. Talvez eu tenha que fazer algumas análises científicas como Temperance Brennan para validar minha teoria.

- Você está dizendo que não sou um bom amante?

- Não disse isso. Disse que tenho experimentos a fazer. Por enquanto, vamos nos ater a New York.

Ela fez menção de levantar-se quando David segurou o braço dela.

- Hey! Onde você vai?

- Já disse, curtir NY por isso vou tomar banho.

Ele a soltou e riu.

- Será que podemos começar a testar sua teoria agora?

Ela riu e saiu correndo para o banheiro, ele foi atrás sem cerimônia.


Central Park – 4 pm


Depois de um almoço bem reforçado no Columbus Circle por volta das 2 e meia quando finalmente os dois conseguiram sair do quarto de hotel, David e Emily caminhavam de mãos dadas no Central Park. Mesmo estando numa cidade onde certamente poderiam ser reconhecidos, eles pareciam não se importar. Talvez porque o parque estivesse bem vazio para uma tarde de quarta em meados de junho.

- Estou com vontade de tomar um café.

- Já,Emily? Você almoçou a tão pouco tempo!

- E daí? Não posso querer tomar um café? Revigorar as energias?

- Hum isso quer dizer que eu estou te deixando esgotada com tanto sexo?

Ela o puxou pela camisa e tascou um beijo nele.

- Não me canso facilmente David, lembre-se disso.

- Wow!

Ele deu um tapinha no bumbum dela. Caminharam até um pequeno café próximo na lateral do parque e compraram o tal café. Voltaram ao parque e sentaram-se embaixo de uma árvore admirando algumas crianças que brincavam com barquinhos à vela no lago.

- Jaden ia adorar isso aqui.

- Depois que isso tudo terminar, você podia traze-lo aqui nas férias.

- Talvez mas ele também quer ir a Disney de Orlando.

Ela sorveu mais um gole da bebida e aconchegou-se nos braços dele. David beijou a cabeça dela e logo em seguida o rosto, a orelha e a bochecha até que ela virou o rosto pra ele buscando os lábios. Mais uma vez, perderam-se um no outro e apenas foram interrompidos pelo toque incessante do celular de Emily.

- Zooey!

- Onde você está? Não te vi hoje e já são mais de cinco da tarde.

- Está tudo bem estou aproveitando a cidade.

- Sei, com um certo David ao seu lado?

- Sim...

- Tá, vou te desculpar se me responder: já beijou e transou muito?

- Zooey!

- Que foi? É só responder.

- Já e muito. Satisfeita?

- Claro! Olha só vou sair pro Carnegie Hall as 6. Entro no palco as 8h.

- Não era as 9h?

- A partir de amanhã. São 4 dias de show. De qualquer forma, espero vocês lá ok?

- Pode deixar, nós iremos. Beijo.

- Beijo e manera ai viu?

Ela desliga o celular e riu. Essa minha irmã é fogo!

- O que ela queria?

- Saber onde eu me meti?

- E você não disse que foi debaixo dos lençóis comigo?

- David!

- E estou falando alguma mentira?

Ela deu um tapinha nele e novamente acaricia o rosto dele recebendo em retribuição um beijo no pescoço.


Carnigie Hall – 7:40 pm


David entra no salão acompanhado de Emily que veste um vestido em tons de roxo bem colado ao corpo. Estavam sentados na platéia. É impressionante como não consigo deixar de segurar a mão do David, parece que passaram cola. Mas porque iria querer largar? É tão confortável. Encosto minha cabeça no ombro dele e sinto o braço dele na minha cintura puxando-me para perto do seu corpo.

O show começa e eles curtem as músicas. Tudo bem tranquilo, nada os preocupa. Por várias vezes, eles trocaram beijos, carinhos e sentiram-se sozinhos, em um mundo somente deles.

Depois do show, os dois foram até o camarim da banda. Cumprimentaram a todos e decidiram sair para comemorar a estréia. Num barzinho no Soho eles conversam e bebem animadamente. Zooey provoca a irmã e David se diverte com as indiretas. Emily toma mais um gole da sua vodka e sente a mão de David apertar a sua coxa e subir a saia com uma certa vontade de chegar a um lugar específico. Ela o belisca e com o olhar o repreende. Ele dá uma piscada pra ela e sorri.

Emily levanta-se para ir ao banheiro e não percebe que David vai atrás quase em seguida. Ao sair do banheiro, ela sente o puxão que a coloca de costas para a parede, na sua frente está ele com um sorriso lindo no rosto.

- David, mas o que...

Ela não terminou a frase. Sentiu os lábios dele nos seus com fervor. As línguas dançam calorosamente. Emily sente o corpo arrepiar com o toque das mãos de David no seu corpo. Quebra o beijo.

- Você é louco...

- Por você... tava com saudades.

- Você passou todo o dia comigo!

- Mas queria te beijar mais uma vez.

- Mesmo?

E ela puxou-o contra seu corpo e deu mais um beijo apaixonado em David. Ofegantes, eles se separaram. Voltaram juntos para a mesa com direito a questionamentos de todos especialmente de Zooey que tirou a noite pra tirar onda com a irmã.

- Algum problema nos banheiros?

- Não, porque?

- Pensei que precisasse de ajuda faz mais de 15 minutos que os dois sumiram...

Emily dá a língua pra irmã que ri da resposta dela. Várias bebidas depois, eles decidem voltar ao hotel. Despediram-se no saguào e seguiram para o quarto. Mal Emily fechou a porta, já foi tirando o casaco de David e abrindo a camisa dele.

- Hey! O que é isso?

Ela puxa o ziper do vestido e joga os sapatos para o canto.

- Saudades de você!

Empurrou-o na cama e sentou-se sobre ele.

- O que deu em você, Emily?

- Tá a fim de sexo selvagem?

E ela mordiscou o lábio inferior dele roubando um beijo em seguida. Ele acariciou os seios dela e num momento de distração trocou de posição deixando Emily na cama exposta. Em segundos, livrou-se da roupa ficando nu.

- Você pediu...

E david subiu na cama sobre ela. A noite não terminaria tão rápido assim.


Dois dias depois...

Esse era o último dia de David em New York e Emily estava pensando seriamente em voltar para L.A. com ele. Eles estavam na FAO Schwartz onde David procurava presentes para os filhos. Enquanto ele se entretia na busca, Emily ficou observando-o pensativa.

Ele vai embora hoje, já estou com saudades. Sei que vai ser um pouco mais difícil encontrar e passar um tempo com ele em Los Angeles. Tenho que aproveitar até o último minuto. Quero uma noite especial, só nossa.

David chama a sua atenção para os presentes que escolhera. Depois de pagar a conta, ele sai de braços dados com ela. Estavam descendo a quinta avenida quando Emily falou.

- Que horas é seu vôo amanhã?

- 7 da manhã.

- Poderíamos fazer um programa especial? Só eu e você?

- Você quer dizer eu e você na cama?

Ela revirou os olhos.

- Não, estou falando de um jantar, um momento nosso, romântico e depois...bem depois tudo pode acontecer. Seria bom conhecer seu lado italiano hum?

- Sei, senti que você está me desafiando. Não acredita que tenho um lado innamorato? Ok, vamos ver.

- Você faz a reserva no restaurante?

- Alguma idéia de lugar?

- Você escolhe.

- Então será uma cantina típica italiana. Vamos no Carmine’s.


A noite – 7pm

Emily se olhava no espelho. Dava os últimos retoques na maquiagem simples. Satisfeita sorriu e deixou o quarto. David já estava a sua espera no saguão do hotel. Quando a viu caminhar em sua direção, não pode segurar o sorriso. Ela estava fantástica. Emily colocara o vestido preto que ganhara do elenco no fim da temporada. Ela ficava deslumbrante com ele. Tomou a mão dela na sua e levou-a aos lábios.

- Belissima! Più meravigliosa!

- Grazie.

- Hum entrou no clima, amore?

- Não se empolgue, isso é o máximo que sei amore.

Ele deu um beijo singelo nos lábios e a conduziu até uma limosine que os levaria ao restaurante.



Continua...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

[Bones Fic] - As Time Goes By - Cap.17



Cap.17




Dia 213



Fazem três dias que Booth se foi. Agora tudo que resta é o vazio. Um buraco no lugar do coração, minha cama parece fria, desconfortável. Não pensei que ao assumir um relacionamento com Booth, após quebrar a barreira que impusemos entre nós, eu me sentiria tão vulnerável. Essa união me fez pensar em outras épocas da minha vida e a conclusão racional que cheguei foi que eu, Temperance, nunca havia me apaixonado. Essa é a única explicação já que não encontro nenhum parâmetro no meu passado comparável ao que estou vivendo hoje.


Sinto tanta falta dele, são seis meses mais. Poderia dizer que vai ser fácil, que já passei por isso porém o contexto agora é bem diferente. Antes eu sentia falta do amigo, da conversa, da companhia. Hoje, sinto falta dos beijos, dos braços ao redor da minha cintura me envolvendo, de deitar ao lado dele na cama. Droga! Sinto falta do sexo e dos momentos de prazer. O peso do corpo dele sobre o meu.

Serão seis meses vivendo de lembranças. Ok, parece contrasenso afinal convivi com ele seis anos sem qualquer problema e mesmo tendo sofrido por determinado tempo longe dele, poderia certamente aguentar o resto do ano, certo? Só tem um pequeno detalhe, quando ultrapassei o limite da amizade, quando me expus e conheci o Booth como homem e amante, tudo mudou. Meu corpo necessita, eu necessito e isso somente torna a espera mais angustiante.


Dia 217

As coisas continuam na mesma. Trabalho pelo menos 12 horas por dia pra ficar focada e depois bem cansada e então chego ao meu chalé e só quero banho e cama. Nem sempre é fácil, claro. A minha mente fica alerta e divaga pensando no corpo dele, nos beijos. O dormir se torna bem difícil.

Como será que ele está? Será que ele está passando pelo mesmo que eu?


Dia 222

Estou ansiosa por notícias de Booth. Porque ele não escreve? A semana de trabalho foi bem pesada. Muitos cálculos estatísticos a realizar e para demonstrar graficamente. Preciso espairecer. Daisy deve ter percebido que eu estava agitada e estressada, me convidou pra dar uma volta e jantar disse que ia me fazer bem. Resolvi aceitar e agora preciso me arrumar.


Dia 226


Nem acredito! Chegou carta do Booth. Preciso muito de um banho, uma boa taça de vinho e assim estou preparada pra ler o que ele me escreveu.

Dear Temperance,

Não via a hora de poder escrever novamente para você.

A viagem de volta ao Afeganistão passou rapidamente. Talvez pela excitação e pelas lembranças deixadas por você na minha mente e no meu corpo. Não consigo tirar o sorriso bobo dos lábios.

Sinceramente, acho que nunca me senti tão feliz antes. Procuro palavras porém elas não são suficientes para expressar o que estou sentindo agora. Não é exagero, acredite! De todas as vezes que sonhei em estar com você, em namorar, ter você, em nada se equiparou a realidade do momento. Foi muito além do que eu esperava.

Os últimos cinco dias passados ao seu lado foram a realização de um sonho. Ver o brilho do seu olhar, o sorriso radiante em seus lábios fez meu coração bater ainda mais forte por você. Sei que tudo é novo pra você e respeito isso. A minha sensação de plenitude é tão grande que torna-se impossível nào expressá-la. Sim, Tempe, sou um romântico incorrigível, sentimental demais. Talvez por ser um apostador, mergulhe de cabeça, corpo e alma em tudo que eu faço.
Estou revigorado e ansioso por receber uma resposta sua à essa carta. Ainda temos seis meses é verdade, só que dessa vez iremos ver o tempo de modo diferente. Temos momentos especiais para relembrar a cada instante, temos o cheiro, o gosto, o toque um do outro guardado na memória.

Espero receber de você uma carta alegre informando que as suas pesquisas estão evoluindo, que o resultado do projeto está satisfatório, que você saiu pra se divertir com Daisy e os outros e principalmente que eu estou em seus pensamentos da mesma forma que você não sai dos meus.

Nada de solidão, tristeza, dúvida. Apenas a vontade de apressar o tempo para tão logo nos vermos novamente. Entenda que não estou sequer por um minuto te cobrando nada. Você já me deu tudo que eu poderia querer. Você me deu amor, você me fez viver e ninguém irá tirar isso de mim.

Ah! Já que você anda bastante envolvida em estudar e adquirir cultura pop musical, peço que escute essa música de Phil Collins com a participação de uma cantora italiana. Chama-se “The Same Moon”. Aposto que você irá nos ver na letra da canção e se assim for, sugiro que a escute naquela praia magnífica onde você me levou e onde nosso primeiro beijo dessa nova etapa aconteceu.

Sonhe todas as noites comigo e através dessa carta, sinta-se beijada, abraçada e eternamente amada.

Love,
Seeley Booth

PS.: Para mim nunca é demais dizer I LOVE YOU... então: I LOVE YOU,Tempe... my Bones.


Realmente, o que dizer depois de uma carta dessas? Apenas posso acrescentar que jamais pensei ser tão importante para alguém como Booth demonstra que sou para ele. Espero um dia sentir metade dessa felicidade intensa que ele diz sentir. Por enquanto, estou descobrindo uma nova maneira de ver a vida e os relacionamentos entre homem e mulher não mais antropologicamente. Estou feliz por dar esse passo, por me proporcionar essa experiência, por ouvir aos poucos minha emoção, meu coração.

Este é um caminho que terei prazer em seguir, uma jornada certa a concluir.



Continua...

segunda-feira, 5 de julho de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.5

Cap 5


Três dias depois...


Estava arrumando minha mala, decidindo o que levar para NY quando o meu celular tocou. Era ele, claro!

- Oi!

- Oi, sumida...

- Sumida? Faz apenas 3 dias que nos vimos.

- Isso pra mim é uma eternidade. O que você está fazendo?

- Arrumando as malas, vou passar uns dias com Zooey em NY. Viajo depois de amanhã.

- Não acredito e vai me deixar sozinho?

Odeio quando ele usa essa voz sexy de coitadinho pro meu lado.

- David não é como se eu tivesse algo a ver com isso diretamente. Como você está? Eu realmente fiquei preocupada aquele dia.

- Continuo triste e lutando pra resolver essa situação o quanto antes. Eu conversei com ela e disse que não dá mais, Em.

- E como ela reagiu?

- Raiva, medo e frustração. Não esperava outro tipo de reação mas por fim ela acabou concordando que as coisas não vão bem desde antes da gravidez. Só que ela me cobra pelas crianças, quer saber o que eu vou dizer a eles.

- Oh, David, eu sinto muito. Nem consigo imaginar o que você está passando. Eu me culpo por isso, eu sou responsável por isso. Não devia ser assim. Está errado! Você não deveria mais sequer olhar pra mim!

- Pare, Emily! Nem por um segundo pense que você é culpada. Você não tem nada a ver com isso. Você é a chave da minha felicidade. Precisou você aparecer na minha vida para eu me dar conta de que podia ser feliz plenamente. Ficar longe de você é a pior coisa que eu já tive que fazer. Cada segundo é insuportável sem você ao meu lado. Então, por favor, não vamos cometer o mesmo erro do passado... não me abandone.

Calada. As lágrimas tomavam meus olhos e eu não conseguia emitir um único som. Como agir depois de uma declaração dessa? E nem quero pensar em ficar longe dele.

- David, eu nunca poderia abandonar você, antes de tudo você é meu amigo e companheiro de trabalho, não só isso, você é o homem que eu amo e por isso não poderia magoa-lo, não de novo.

- Não chore, Emily...

- Eu não estou chorando.

- É claro que está, eu te conheço esqueceu?

- Seu chato! A culpa é sua!

- Eu sonhei com você ontem sabia? Sonhei que tinhamos que fazer uma cena de amor quente entre Booth e Brennan mas você estava morrendo de medo que isso só nos denunciasse... na minha cabeça foi a melhor cena de sexo da tv americana!

- David, seu pervertido!

- Olha quem fala, a assanhada. Você vai mesmo pra NY?

- Vou.

- Promete que vai ligar pra mim assim que chegar lá?

- Prometo.

- Vou morrer de saudades sabia? Não é fácil amar a distância...

- Eu sei, vai ficar tudo bem ok?

- Se você disser que me ama talvez eu acredite que vai.

- I love you, silly boy.

- I love you too, amore.

Ao desligar o telefone, ela se jogou na cama triste mas ainda sorrindo. As coisas que fazemos por amor.


New York – 10am


Emily acabara de se instalar no mesmo hotel que a irmã estava. Já descia para encontrá-la pois iriam juntas dar um passeio pela 5ª avenida. Zooey teria um ensaio apenas às 4 da tarde e seu show somente aconteceria na noite seguinte. Ao avista-la, no hall acenou.

- Hey, Sis!

- Emily! Até que enfim.

Zooey sempre foi louca pela irmã e Emily podia dizer que louca era seu estado normal de espírito. Ela abraçou a irmã com toda a sua força e tascou um beijo na bochecha.

- Que bom que você veio! Estava com saudades.

- Como vão as coisas por aqui? Tudo certo pra sua apresentação?

- Ah, tranquilo! Mesmo com as várias recomendações do Carnigie Hall, já estamos prontos. Vou ensaiar mais tarde e amanhã pela manhã portanto não temos tempo a perder e como sei que você não tomou café, vamos pegar o metrô direto pra Dean & Delucca no Soho.

Elas saíram de braços dados conversando alegremente. Já no Soho, enquanto saboreavam um café expresso e várias guloseimas, Zooey voltou a questionar a irmã sobre o andamento do seu “relacionamento”.

- Então, a quantas anda seu caso com o bonitão?

- Não use essa definição!

- Ah, Emily se não for caso é o que? Além do mais, você tanto brigou mas acabou no fim fazendo o papel de amante.

- Ah, mana nunca imaginei passar por esse tipo de situação, até relutei por um tempo mas é mais forte que eu. Antes de vir pra cá, ele me disse que conversou com a esposa e disse que quer o divórcio. Aparentemente ela primeiro brigou mas acabou concordando, só que jogou uma bomba na mão dele, ele terá que se virar com os filhos. Conversar e dar a notícia. Nem quero imaginar como está a cabeça dele nesse momento. Os filhos são tudo pra ele.

- Nem tudo, sis. Se não ele não pensaria em se divorciar. Você é importante também.

- Eu não sei, as vezes me questiono se deveria ir adiante com isso. Quer dizer, não é pelo prazer ou sentimento eu o amo demais, porém estou de certa forma destruindo uma família, um lar. Eu valho tudo isso?

- E muito mais, Emily! Não quero te ver se questionando se está certo ou errado, você deixou a decisão nas mãos dele. Você acha que se ele não te amasse, estaria se separando? É claro que não! Você poderia ser eternamente a amante, afinal ele já percebeu que você não resiste ficar lone dele muito tempo.

Emily tomou o último gole de seu café e deixaram o lugar, olhavam as vitrines do Soho quando Zooey voltou a puxar assunto.

- Agora me conta o que realmente interessa, como é o bonitão na cama? Te deixa louca?

- Zooey!!!

- Qual é, big sis! Conta aí quero todos os detalhes sórdidos. Um cara gostoso como ele bom de cama é como tirar na loteria! Por favor... preciso saber!

Emily ficou vermelha. Isso é pergunta que se faça! Essa minha irmã é terrível.

- Bem, ele é, é maravilhoso...

- Ah, essa é a descrição de qualquer mulher apaixonada, me dê detalhes!

- Sinceramente?

- Claro!

- Melhor sexo que já experimentei na vida! Ou como Booth gostaria de ouvir, ele faz amor como ninguém. O toque nossa!

- Fala mais!

- Não sei como explicar mas ele te faz sentir única, com o mundo girando ao seu redor e que lábios...

- Orgasmo?

- Múltiplos!

- OMG! Ele tem um irmão?

E as duas caem na gargalhada.

- Você é impossível!

- Vou ficar imaginando como ele faz da próxima vez que o vir.

- Nem se atreva a fazer isso na frente dele! Me mataria de vergonha!

- Calma, Emily. Não vou rouba-lo de você, quero mais é te ver com esse sorriso bobo na cara. Sabe desde quando não te vejo assim? Desde o seu terceiro ano de faculdade. Lembra do Peter? Acho que foi o único que te fez feliz até hoje, quer dizer até agora. David conseguiu quebrar o paradigma,hein?!

- Não fala assim, era diferente. E Peter não foi o único que eu amei.

- Amores de adolescencia não contam, Emily. Você ainda fala com ele?

- As vezes, por email. Ele está bem agora, acho que Paris fez bem a ele. Mas vamos mudar de assunto, chega de passado.

- Ótimo, vamos entrar nessa loja da esquina tem roupas fantásticas.

Ela estava saindo do provador quando o celular tocou. Pelo sorriso estampado no rosto, Zooey já sabia de quem se tratava.

- Oi!

- Finalmente! Você não ia mesmo ligar pra mim, amore?

- Não fala assim...

- Aposto que tá se divertindo com a sua irmã e nem se lembra de mim. Eu fico aqui sozinho morrendo de saudades.

- Deixa de ser chatagista e dramático.

- Escuta, hoje conversei com Jaden.

- E como ele reagiu?

- De certa forma melhor do que eu esperava. Ele me disse que já não gostava de nos ver brigando. Acho que conseguirei ter uma separação amigável. Espero que agora ela não dê pra trás e invente de dificultar as coisas. Comecei a procurar um apartamento. Preciso me mudar o quanto antes.

- Que bom que as coisas estão caminhando, vai dar tudo certo David.

- Quando é o show de Zooey?

- Amanhã as 21h no Carnigie Hall.

- Wow! Chique hein?

- Pois é...

- Sinto demais sua falta, vê se não demora aí tá? E me liga!

- Tá eu também sinto sua falta.

- Hey, porque não me diz em que hotel está ? posso ligar pra lá a noite pra falar com você.

- Estou no The New York Palace hotel, na Madison.

- Certo, sonha comigo?

- Sempre.

- Love you… beijo.

- Beijo.

- Oh, que lindo o amor…

Emily deu um murro leve na irmã e foi ao caixa pagar a conta.

Elas passearam pela 5ª avenida, tomaram sorvete na Times Square como se fossem turistas. Emily decidiu ir até a biblioteca de Nova York e Zooey seguiu para o ensaio. Combinaram de se encontrar no saguão do hotel para sairem para jantar e quem sabe esticar a noite. Zooey levou Emily num restaurante vegetariano muito aconchegante, Candle 79 no Upper East Side. Adorou a noite. Sua irmã queria esticar a noite mas Emily achou melhor não fazer isso, ela precisava estar inteira para o show. Combinaram de festejar amanhã.

Ao chegar no hotel, ela foi direto ao banheiro se refrescar. Os pés estavam cansados de tanto perambular pelas ruas de Nova York. Já de pijamas, ela secou o cabelo e sentou-se na cama ligando a tv. Ao se reencostar nos travesseiros, ela percebeu a luz do telefone piscando.

O que será que a louca da Zooey quer agora? São quase 2 da manhã.

Ela tirou o telefone do gancho e acionou o botão. Do outro lado da linha, o atendente da recepção falou.

- Pois não?

- Tinha uma indicação de recado no meu telefone.

- Quarto 1010?

- Sim.

- Não senhorita, não há nenhum recado.

- Que estranho, a luz estava acesa.

- Vou pedir para amanhã verificarem seu telefone caso precise de ajuste.

- Obrigada.

- Por nada, boa noite.

Emily ajeitou-se na cama e começou a zapear o controle da tv procurando por algo interessante apenas ao ponto de distraí-la até dormir, o que nào levaria muito tempo na sua opinião. O próximo canal chamou sua atenção. Passava Bones e claro que foi a figura de David que a fez parar e assistir. 5ª temporada, o episódio de natal, The Goop on the girl. Apesar do episódio já estar avançado, tudo o que Emily podia se lembrar era a cena do strip tease de Booth.


Foi tão difícil fazer aquela cena, tirar suas roupas, tocar a pele, o cinto então! Oh, tortura! Nem sei como consegui resistir a não agarra-lo e pude notar que David quase armou o circo, foi por pouco. Naquele dia ele me procurou pra ficarmos juntos. Eu resisti.

Emily escuta umas batidas na sua porta, intrigada vai checar. Ao abrir a porta, encontra a visão do paraíso.

- Serviço de quarto, champagne madame?

O sorriso de orelha a orelha demonstrava a alegria de reve-la, sem cerimônias entrou no quarto dela e já foi roubando um beijo.

- David, o que você faz aqui?

- Vim assistir o show da Zooey, ora! Sou super fã dela.

Ela o repreende com o olhar.

- Tá, na verdade meu negócio é com a irmã dela. Vim fazer "sex in the city".


E antes que Emily pudesse sequer abrir a boca para dizer algo, ele a suspendeu e jogou-a na cama. Pulando ao seu lado morrendo de rir até ela colar os lábios nos dele. Depois de um beijo intenso, ela sentou-se na cama e falou.

- Então mensageiro: vai servir esse champagne ou vou ter que me virar?

Rindo, ele abriu a garrafa e ofereceu o gargalo a Emily. Ela torceu a boca e ele derramou de proposito um pouco da bebida no pescoço dela.

- Ops! Que desastrado....

Com a língua, ele viajou pelo pescoço dela sorvendo o líquido. Ela sabia que a noite estava só começando. E seria bem longa...



Continua...

domingo, 4 de julho de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.16

Cap.16


Dia 206

Temperance não apareceu para trabalhar antes do meio-dia. Acordaram tarde e fizeram amor mais uma vez logo que despertaram. Tomaram café e ainda entre beijos deixaram o chalé.

Trabalhar não era bem o que Brennan tinha em mente, ela apenas queria passar umas orientações para a sua equipe especialmente Daisy que deveria substituí-la nas análises. Booth a acompanhou. Chegando no laboratório, Daisy abriu logo o sorriso para ele e cumprimentou-o.

- Agent Booth! Tudo bem?

- Sim, tudo ótimo Daisy. E piscou pra ela.

- Daisy não vou ficar no laboratório hoje, portanto você precisa terminar o trabalho que comecei. Preciso que termine até umas seis da tarde porque a noite vamos ao karaokê.

- Sério?

Ela olhou pra Booth surpresa. Ele deu de ombros. Nesse momento, Laura entra na sala.

- Sim, e chame Laura e Max também.

- O que tem eu?

- Vamos ao karaokê hoje. Ah, Laura esse é o agente Seeley Booth, Booth Laura é futura PhD em paleontologia.

Ela estendeu a mão e sorriu.

- Prazer em conhece-lo e ainda sou doutoranda preciso me apresentar a banca pra virar doutora.

- Mas você é muito inteligente e aplicada vai conseguir facilmente o título.

- É bondade da Dr. Brennan.

- Ah não é não. Quando a Bones fala é porque ela sabe que é verdade. Se achasse que você não era capaz diria na sua cara.

- É verdade, o Booth sabe.

- Que namorado! Ela não mentiu mesmo. Tava na cara que aquele idiota do Daniel não tinha a minima chance.

Booth ergueu a sobrancelha e um pequeno sorriso se formou no canto dos lábios. Ele se aproximou dela e sussurrou baixinho.

- Namorado é? Sou seu namorado?

Ela olhou-o com repreensão. Depois de instruir a todos saiu de mão dadas com ele.

Tiveram um dia comum. Passearam pela cidade, almoçaram juntos. Voltaram ao chalé dela e novamente fizeram amor. Booth adormeceu e ela aproveitou o tempo para escrever.

Dia 206

Nem sei como expressar o que estou sentindo. Acho que é felicidade, só pode ser isso. Nunca poderia imaginar que meus pensamentos e desejos se materializaram dessa forma. Booth é parte de mim, dependo dele, a falta dele me angustia, me acostumei a te-lo ao meu lado sempre e agora mais que nunca. Dividir a cama com ele somente a tornou mais ciente e dependente disso.

Me sinto diferente, meu corpo está diferente. Estou leve, plena. Estou completa ao lado dele.

Sim, estou me apaixonando... e isso é a melhor sensação do mundo... felicidade!


Ela ficou observando-o dormir. Voltou a escrever.


Tão tranquilo, Booth é um homem muito lindo mesmo. E não vou falar de maneira antropológica, falo como mulher. Os traços fortes, bem definidos e másculos. Os olhos pequenos mas intensos. Os ombros largos e o tórax definido. Como não admirar um homem assim? E o mais importante é que ele é carinhoso, cavalheiro, engraçado e amigo. Acrescento agora mais uma qualidade para ele: excelente amante.


Ela deixou o notebook de lado e foi sentar-se na cama ao lado dele. Os dedos acariciavam de leve o rosto deslizando calmamente pelos bíceps. Ela inclinou-se e depositou um beijinho no rosto dele e depois não aguentando, começou a depositar vários beijinhos na linha do rosto, pescoço , voltando ao queixo e arrancando um sorriso dele que se espreguiça e mexe-se ficando de barriga pra cima. Ela continuou agora beijando o peito e acariciando o mamilo dele com a língua subindo em seguida para o pescoço e aproveitando para deitar seu corpo sobre o dele. Já de olhos abertos, ele acariciou os braços dela e puxou-a para si de modo a ficarem com os olhos e as bocas emparelhadas.

- Que jeito gostoso de acordar...

Ela sorriu.

- Chega de dormir, preguiçoso. Vamos acordar e tomar um banho. Logo a Daisy vai bater aí.

- Só se você me der um beijo.

- Ah, tá fácil.

Ela sentou-se na barriga dele e primeiro acariciou mais uma vez o tórax dele para só depois inclinar-se e beija-lo. Os lábios se encaixavam com precisão. Não havia erros ou desconforto, pareciam ser feitos um para o outro tão fácil era a dança das bocas e das línguas. Ele rapidamente a suspendeu e colocou-a na cama trocando de posição e ficando agora sobre ela. Imediatamente a mão tocou o seio e ela gemeu na boca dele. Os dedos dele deslizavam pelas costelas dela em movimento que lembravam o toque em um piano fazendo-a se contorcer e rir. Fazia cócegas.

- Ai,Booth para....

Ele sorriu também mas não cedeu e continuou a fazer cosquinhas enquanto ela suplicava para que ele parasse.

- Booth... não...ah! Booth... por favor...

Ele resolveu ceder beijando-a mais uma vez. Ela quebrou o beijo e deu um tapinha nele.

- Implicante!

- Você provoca e não quer levar?

- Eu?

- Mas é cínica!

Ele se afasta sentando na cama e dando um tapinha no bumbum dela que já virava de bruços para evitar que ele a atacasse novamente.

- Vamos, Booth... vai se arrumar.

- Tá bom, tá bom...

Ele se levanta e vai pro banheiro.

Quinze minutos depois ele sai ainda com o corpo parcialmente molhado enrolado na toalha. O cabelo respinga no tórax deixando-o ainda mais maravilhoso. Brennan olha a visão a sua frente. Como ele é perfeito!

Ela passou por ele e não deixou de passar a mão no peito dele além de mordiscar o lóbulo da orelha dele e sussurrar um “gostoso” antes de correr para o banheiro.

Mais tarde, eles deixam o chalé junto com Daisy rumo ao karaokê.


Karaokê


Eles estavam sentados numa mesa bebendo e conversando animadamente. Eram ao todo 5, Laura e Mark se juntaram a farra também. Todos já tinham dado uma palhinha no karaokê, Brennan cantou Cindy Lauper mais uma vez, Daisy deu seu show com Coldplay, Laura e Mark fizeram um dueto e Booth era o único que ainda não fizera seu show particular.

- Agent Booth, você já está olhando para esse livro a pelo menos meia-hora e ainda não escolheu uma música? É tão difícil assim? Se quiser a Dr. Brennan pode escolher pra você.

- É aposto que ela faria isso rapidinho.

Mark provocou.

- Daisy estou escolhendo sim e não preciso que Brennan faça isso. Se bem que ela é capaz de me mandar cantar Cindy Lauper.

- Se você está dizendo isso porque não tenho conhecimentos musicais, você está muito enganado. Mesmo porque seu tom de voz não serve pra cantar esse tipo de canção, talvez um Seal?

Ela piscou pra ele.

- Não concordo. Calma vou achar a melhor canção me deem alguns minutos. Além do mais, as outras pessoas também tem o direito de cantar. Vocês não podem dominar o microfone.

- Tá, enquanto o astro decide o que ele vai cantar vou ao banheiro e depois passo pelo bar, alguém quer alguma coisa?

- Uma dose de tequila pra mim Laura.

- Bem pedido, quero uma também.

- Beleza, que tal uma rodada de tequila pra todos?

Todos concordaram e Booth olhou pra ela perguntando.

- Bones, você tem certeza que quer tomar tequila? Fique no vinho, é mais seguro.

- Ah,Booth para com isso tequila é ótimo!

- É eu sei... me lembro da sua ressaca.

- Não se preocupe não vou entrar em nenhum táxi.

Os outros se olharam sem entender. Laura deu de ombros e foi ao banheiro.

Booth concentrou-se em escolher a música que cantaria. Laura voltou com o garçon trazendo cinco doses de tequila e limão e sal para todos. O garçon distribuiu os copos na mesa e retirou-se.


Laura comandou a rodada.

- Vamos lá, todos se preparem para virar. Limão e sal a mão e vamos no três ok?

Eles riam e seguiam as instruções dela.

- Um,dois... três! Virando!

Em um único gole, Brennan virou e sentiu o líquido queimar a garganta. Balançou a cabeça em resposta. Tinha que admitir, uma dose de tequila era muito bom!

- Ae! Muito bem! Querem mais uma?

- Melhor não caso contrário não vou conseguir cantar.

Booth se levantou da mesa e seguiu para o palco ao som dos gritos e palmas dos companheiros de Bones e dela própria. A subir no palco, murmurou algo para o cara no piano.

- E mais um candidato, o que você vai cantar?

- Essa música vai pra alguém muito especial e mesmo que ela ainda não consiga compreender ainda o que significa ser sentimental, ela está no caminho certo. Pra você, Bones!


O som da melodia agradável invadiu o salão através do piano e Booth olhando apenas para ela começou a cantar.

I love you for sentimental reasons
I hope you do believe me
I've given you my heart
I love you and you alone were meant for me
Please give your loving heart to me
And say we'll never ever part
I think of you every morning
Dream of you every night
Darling, I'm never lonely
Whenever you are in sight
All because I love you for sentimental reasons
I hope you do believe me, baby
I've given you my heart

[Instrumental interlude]

Assim que a melodia do piano assumiu a frente, Brennan subiu ao palco e o abraçou embalando-se no ritmo da música. Ele a apertou contra o próprio corpo e sorriu voltando a cantar.

I think of you every morning
Dream of you every night
Darling, I'm never lonely
Whenever, whenever, whenever you are in sight
All because I love you for sentimental reasons
I hope you do believe me
I've given you my heart
I've given you my heart
For sentimental reasons
I've given you my heart


Ao terminar, ele a olhou e Brennan sem cerimônia, beijou-o nos lábios carinhosamente. Os gritos dos presentes ecoaram no salão diante da cena. Ele fez menção de descer do palco mas ela o segurou.

- Hey, agora que já estamos aqui, você não vai escapar de cantar nossa música comigo, vai?

Ele gargalhou.

- Você não existe!

Ela já familiarizada com a banda pediu a guitarra e avisou o que tocariam. Mal os primeiros acordes saíram, a platéia gritou em aprovação. Brennan fazia os solos de guitarra de Hot Blooded enquanto Booth iniciava a cantoria com o vocalista da banda. E assim eles interagiram no palco, Brennan soltou-se como sempre e dava show cantando e tocando. Ele era só sorrisos, estava muito feliz e foi surpreendido por um beijo roubado por ela quando ela se inclinou para um último solo. Terminada a música, agradeceram e desceram rindo do palco. Na mesa foram saudados pelos amigos impressionados. Ao sentarem, Brennan acariciou a coxa dele e sussurrou.

- Obrigada pela canção Booth e pelo seu coração.

- Ele é seu junto com meu amor.

Ele deu um selinho nela e ela aninhou a cabeça no ombro dele.


Dia 210


Booth já arrumara todas as suas coisas. Brennan tentava disfarçar o que sentia. Era duro ter que se despedir e se separar dele mais uma vez. Foram dias memoráveis, de plenitude. E mesmo sabendo que não poderia pedir para que ele ficasse, parte dela insistia em faze-lo.

- Booth, você vai ter que ir mesmo embora?

- Você sabe que sim. Não queria mas tenho um dever a cumprir.

- Eu queria tanto que ficasse, não quero passar por isso de novo, ficar sozinha sem você.

- Hey, cadê a cientista racional que eu amo? Ela ainda está dentro desse coração? Bones agora será diferente, sobrevivemos aos seis meses e temos lembranças verdadeiras para nos manter firmes, o tempo vai passar rápido, você vai ver.

- Promete que continuará escrevendo?

- Sempre! E aproveite seus companheiros, eles são pessoas ótimas. Façam o que você faz de melhor : desvende os ossos, pratique a ciência.

Ele se aproximou bem dela e sussurrou ao seu ouvido com uma voz sensual.

- Apesar que agora estou na dúvida se você não faz melhor amor do que a ciência... vou sentir falta desse corpo quente junto ao meu.

- Oh, Booth...

Ela colou os lábios nos deles por mais uma vez. Procurava o encontro com a língua dele enquanto as mãos deslizavam pelo tórax dele trazendo a memória os momentos de êxtase vividos cedo naquela manhã. Ele intensificou mais o beijo até deixa-la sem ar. Ofegantes, eles se olharam mais uma vez. Ele trouxe a mão dela até os lábios e beijou-a.

- I love you, Tempe... te vejo em Washington.

Ficaram de mãos dadas por alguns segundos até que ele tomou a iniciativa de largar para entrar no helicópitero que o levaria até o aeroporto de Jacarta e depois de volta ao Afeganistão. Ela ficou observando-o partir e mesmo após o veículo ter desaparecido da sua visão, Temperance Brennan continuava ali parada, a mão na boca tentava manter o calor dos lábios que antes estiveram colados ali.


Dia 210

Foram cinco dias inesquecíveis. Descreve-los é algo muito difícil para mim. Pela primeira vez na vida, começo a entender certas expressões e sensações que as pessoas costumam me dizer que sentem. Agora consigo entender a tal felicidade que Angela comenta, o frio na barriga de Daisy, o sentimento de plenitude, me senti completa por todo esse período que Booth esteve aqui comigo.

A Temperance Brennan que a maioria conheceu está mudando, está diferente.


Por ele, com ele. Para ele.


Ouvir Booth dizer que me ama, me dá vontade de chorar mas um choro bom, alegre. Se eu soubesse que fazer amor era algo tão bom, já teria me deixado ser levada por ele a muito tempo.

Adoro a sensação de estar apaixonada! Só espero que consiga suportar sua ausência por mais seis longos meses. Ele nem bem partiu e tudo o que queria era que ele estivesse aqui comigo.

Preciso voltar a realidade, ao objetivo de estar aqui. Preciso incorporar a cientista racional novamente, exatamente da forma que Booth me pediu.


Presente

Ela fechou os olhos por um momento e sorriu.

Ao abrir os olhos, Temperance sorveu o último gole do seu café e rumou para o portão de embarque que a levaria de volta pra casa. De volta em uma semana, aos braços dele.



Continua...

sábado, 3 de julho de 2010

A Última Música - de Nicholas Sparks

Sei que já escrevi isso antes mas torno a repetir!



Sou suspeita para falar de Nicholas Sparks mas é incrível como esse autor consegue transformar clichês em bons livros.


As histórias de Sparks sempre envolvem relacionamentos amorosos, amizades e família. A fórmula talvez criticada por muitos que não se impressionam com a narrativa, causa sempre um bom efeito em quem as lê com o coração.

A Última música não é diferente. A adolescente rebelde, um amor de verão, o desentendimento com o pai - as tantas besteiras que qualquer pessoa faz na adolescência e acaba por descobrir o quanto isso é nada diante de outras adversidades da vida.


Com uma leitura fácil e um final singelo capaz de arrancar lágrimas de quem as lê, Sparks mais uma vez, convence e muito a seus fãs... num mundo onde a violência impera, sempre há espaço para amor, alegria,paz, paciência,gentileza,bondade,delicadeza e auto-controle.


Leiam!!! =)


Vale a pena!