terça-feira, 28 de agosto de 2012

[Castle Fic] Starting Over - Cap.13


Nota da Autora: Esse capítulo saiu mais rápido do que eu previra, tudo por causa de uma certa promo. Como prometido anteriormente, esse tem NC. A cena já estava escrita antes da promo culpa de uma certa foto de BTS. Aproveitem porque nem só de amores vive o nosso casal. Tem angst aí! Enjoy! 

ATENÇÃO - NC17!!!




Cap.13


Kate Beckett olhava seriamente para ele, em seus olhos porém não se via medo ou insegurança, apenas precaução pela escolha certa de palavras. Ela engoliu em seco preparando para seguir com o seu discurso em vez disso, foi ele quem deu inicio ao diálogo e aos questionamentos. 

- Ponto de vista, sei, você por acaso está aqui para me comunicar a sua saída da NYPD porque provavelmente arrumou um emprego em algum escritório de advocacia. Isso seria bom para você e ruim para mim apesar de ainda achar que seria ruim para todos nós. Posso dizer que você terá certamente muito sucesso como advogada especialmente pela sua experiência e habilidade em interrogar pessoas. Infelizmente, não consigo vê-la fazendo isso, sua imagem de detetive é muito forte para mim.

Beckett olhou de relance para Castle e pelo olhar dele incentivador ela sabia que podia continuar.

- Acontece que a ideia de ser advogada por 24h ao dia, sete dias na semana também não me atrai tanto assim. Chefe, durante esses dois últimos meses eu venho pensado muito e tomei uma decisão muito importante. O senhor tem razão, não sou advogada, sou uma detetive, uma policial. 100%. O motivo pelo qual vim aqui é que eu quero desfazer meu contrato de consultoria. Quero meu emprego de volta. Quero voltar a ser a detetive que sempre fui porque isso é o que eu sei fazer, é o que faço de melhor. É quem eu sou.

- Hum, então você quer me dizer que a partir de agora quer ser integralmente uma policial como era antes?

- Sim, se o senhor estiver de acordo com isso.

- Detetive Beckett, como você deve ter percebido durante a sua audiência a meses atrás, eu era favorável a sua volta a NYPD. Aceitei os seus termos porque acreditava que metade do seu tempo como detetive era melhor do que tempo algum. Apesar de haver resistências naquela época, sejam suas ou de sua superior eu lhe dei a chance. No fundo esperava que você chegasse a essa conclusão apenas por estar de volta ao meio. Fico satisfeito que isso tenha acontecido tão rapidamente.

- Então, o senhor já contava que eu fosse querer ficar no 12th?
- Não diria contava, esperava que você percebesse. Quero dizer, você é uma das melhores que tive em um bom tempo, concordo muito com Capitão Montgomery. Você pode ter uma excelente carreira na policia, Detetive Beckett.

- Obrigada, senhor. Mas como o senhor mesmo disse nem todos tem a mesma opinião. É notório a opinião da Capitã Gates sobe a minha volta ao distrito.  Ela não queria minha presença no 12th na verdade ela continua não querendo, eu sei disso. Está em cada gesto dela. Não sei como ela irá reagir ao saber que eu voltarei a ser apenas a detetive. Isso pode piorar minha situação.

- Detetive Beckett, a razão pela qual Gates fica irritada e algumas vezes a pressiona e implica com você é a mesma pela qual o Capitão a ajudava e elogiava. Ambos tem a mesma opinião sobre você. Eles sempre souberam do que era capaz. A forma como demonstram é diferente. Montgomery era protetor inclusive por causa do que aconteceu com a sua mãe. Gates é difícil, faz o papel da megera. Ela só faz isso porque quer ver até onde você vai, Victoria acredita que precisa ser dura especialmente com as mulheres para que elas saibam que podem vencer em um ambiente hostil e masculino como a NYPD. Ela não lhe quer mal detetive, na verdade, o único medo de Gates é ter que sair de cena porque perdeu para você. O que imagino que ela faria de bom grado uma vez que eu lhe desse uma promoção.

- Bem, senhor a julgar pelo meu lado isso é bem estranho. Devo ficar lisonjeada? Porque no dia a dia parece-me mais uma briga de poder.

- Beckett, você já pensou em inscrever-se para uma vaga de Tenente? Lieutenant? Haverá uma seleção no mês que vem.

- Senhor eu... com certeza eu gostaria. Eu adoro ser detetive, estar nas ruas resolvendo homicídios. Uma promoção para tenente poderia ser interessante continuaria a fazer o que gosto. E quanto ao receio da Capitã sobre eu querer competir ou mesmo estar no lugar dela, ela pode ficar despreocupada, não quero isso.

- Será a primeira coisa que Gates pensará quando você receber a promoção de tenente.

- O senhor fala com muita propriedade, como se eu já fosse tenente...

- Não tenho duvidas que isso é apenas questão de tempo. Não se preocupe. Falarei com Gates sobre sua decisão e colocarei seus interesses claros na mesa para ela. Sei como fazê-la aceitar sem virar uma pedra no seu sapato. Posso confiar que agora não tem mais volta? Posso considerar você a detetive full time no 12th?

- Deve senhor. Não volto atrás. Ser detetive e honrar meu distintivo é o que eu nasci para fazer. Estou dentro – ela falou resoluta e olhando nos olhos do chefe mas ainda tinha um assunto importante pendente – senhor tem um porém...

- Sim, detetive há sempre um porém... diga.

- Quando fiz o contrato de consultoria, eu tive que acrescentar uma cláusula que de certa forma obrigava a Capitã aceitar Castle como meu parceiro. Agora que esse contrato se extinguiu, esse acordo se quebra. Mas Castle é meu parceiro, são quatro anos trabalhando juntos. Preciso dele comigo. Sei que Gates não o tolera e está louca para expulsá-lo do distrito. Seria muito pedir para que ele continue comigo?

- Não detetive. Acredito que o Sr.Castle tenha provado seu valor para a NYPD. E o prefeito também apoia o envolvimento dele na policia. Não se preocupe, usarei esse argumento com ela.

Kate percebeu um sorriso enigmático vindo do homem a sua frente ao falar de Castle. Será que ele desconfiava do seu envolvimento com Castle? Resolveu não questionar nada nesse momento.

- Bem, acredito que seja isso. Não tenho mais nada a acrescentar, senhor.

- Ótimo! Gostei que tenha voltado atrás em sua decisão, detetive. A polícia de NY não poderia agradecer mais. Vejo um grande futuro para você Beckett. E não pense que esqueci o que prometi a você no nosso primeiro encontro, continuo atrás do Maddoxx e vou desvendar esse mistério para você e pelo bem da polícia. Volte ao distrito e continue trabalhando como se nada tivesse mudado. Irei falar com Gates ainda essa semana. Tenho uma reunião agendada com ela para falar de resultados e metas o que me lembra para agradecê-la novamente pela virada de jogo que você fez no 12th. Parabéns!

- O mérito não é somente meu, senhor. É da equipe.

- Sei disso mas a equipe já estava lá antes, portanto você foi fundamental para guia-los a esse resultado. Ah, e Detetive? Se fosse você, pensaria um pouco mais sobre sua carreira na NYPD. Tenho certeza que você daria uma excelente Capitã.  

Ele estendeu a mão para ela que apertou de bom grado. Sorriu. Ele também cumprimentou Castle e em seguida deixaram o gabinete. Eles apenas voltaram a conversar quando já estavam fora do prédio.

- Parece que tudo saiu bem, você poderá estar de volta ao seu trabalho de detetive agora e comigo de parceiro. Não é ótimo?

- É, sim é ótimo – ela sorriu para ele – mas você não achou que o Chefe dos detetives aceitou sua presença muito facilmente? E ele parecia meio sarcástico, misterioso até quando falou sobre isso. Você acha que ele desconfia? Você sabe, da nossa relação não ser puramente de trabalho...

- Kate, se ele não sabe, desconfia. Olha, não é algo tão escondido assim. Afinal nós deixamos isso claro no lançamento de Frozen Heat ou você esqueceu? 

- Não, mas sei que as pessoas na NYPD não leem revistas de fofoca ou vão a lançamento de livros de escritores famosos...

- Mas o prefeito vai, é meu amigo. É só juntar 2+2.

Kate arregalou os olhos – Você acha que ele contou?

- Pode ser que sim ou você está redondamente enganada sobre os seus chefões não apreciarem uma boa leitura.

- Gates não sabe... mas se ela descobrir vai tornar minha vida um inferno e essa seria a desculpa perfeita para te expulsar.

Ele se aproximou dela sorrindo, acariciou o braço por um momento e falou.

- Você não tem nada com que se preocupar. Concordo que Gates não saiba mas se vier a saber o seu superior dará um jeito nisso. Acho que você está presa a mim, Kate.

- É o que tudo indica.... ela faz uma cara de quem está realmente entediada com isso e sai andando pela rua.

- Hey, eu vi isso! E nem pense que você vai me enganar com essas caras Kate Beckett e ainda não terminei de falar... – ele sai apressado atrás dela. Quando finalmente pararam na estação do metro, para pegar o trem, Kate empurrou-o em uma das colunas e beijou-o. Ao quebrar o beijo ela sorria. Ele ainda estava espantado.

- O que foi? O gato comeu sua língua Castle? Ou foi a gata?

- Você está tentando me matar?

Ela dá um sorriso maroto e vira-se de lado para esperar o trem encostar. Entraram no vagão e como a hora era de pico, eles tiveram que ficar de pé. Beckett se apoiou entre o corpo dele e no cano do trem mantendo os corpos conectados de maneira que qualquer movimento poderia ser considerado sensual mas sem perder a compostura. Ela falou ao ouvido dele.

- Então você estava dizendo....

- Nada, não estava dizendo nada.

Eles saltaram uma estação do apartamento de Beckett. Ele franziu a testa não entendendo o que ela pretendia. Talvez almoçar? Só quando viu ela parar na frente do prédio dela aguardando pelo porteiro para liberar a entrada dela foi que Castle se permitiu imaginar que ela poderia estar pensando em algo totalmente diferente de almoço. Um sorriso de moleque se formou no rosto dele mas ele não ousou mostra-lo a ela, em vez disso, ele fez cara de sério e resolveu questiona-la.

- Kate, o que estamos fazendo aqui? Deveríamos estar de volta ao distrito. Temos um caso para resolver – ela não respondeu a ele e entrou no elevador, Castle continuava fazendo-se de desentendido e francamente? Ela estava adorando o fingimento dele, o jeito de se mostrar desinteressado com o real propósito dos atos dela.

Quando Kate abriu a porta do apartamento, primeiramente checou para ver se não tinha ninguém em casa. Afinal esse era o primeiro ato de um bom policial. Sentindo-se segura, ela voltou-se para ele. Jogou a bolsa na mesa e tirou o casaco e manteve o olhar fixo nele. Castle ainda querendo posar de bom moço, insistiu.

- Porque estamos aqui? Você quer almoçar? Temos trabalho a fazer...

Ela se aproximou dele e tirou o casaco dele. Com um sorriso no canto dos lábios, ela explicou acariciando os braços dele.

- Almoço pode esperar, assim como o trabalho. Acabei de conseguir minha volta a NYPD, com o meu parceiro e possivelmente posso ser promovida. Acho que posso tirar o dia de folga para comemorar não?

- Comemorar? Como? Agora ele tinha o olhar sacana no rosto.

Ela mordiscou o maxilar dele e sussurrou – eu tenho algumas ideias.... – e começou a desabotoar a camisa dele. Em seguida, ela mesma tirou a sua blusa deixando à amostra o soutian. Castle sorveu os lábios dela e rapidamente eles entraram numa dança de mãos, línguas, toques. Eles andavam pela sala dela até chegar a pequena escada de tijolos que dava acesso ao quarto. A vontade dela era tão grande que eles foram se desfazendo das outras peças de roupa e ela inclinou-se sobre ele nas escadas mesmo. Castle sentiu a madeira pressionada sobre suas costas mas não ligou. Queria sentir o corpo dela junto ao seu, o gosto, o calor. Ela deslizou as mãos livrando-se da última peça de roupa que ele tinha e logo percebeu a ereção já formada para ela. Kate acariciou o membro dele com as duas mãos apenas para instiga-lo. Voltou a se inclinar sobre ele beijando-lhe o peito e o abdômen. De propósito, ela passava as unhas pela pele dele deixando marcas vermelhas no corpo de Castle. Era como um gesto de possessão.

Castle a agarrou pela cintura e puxou-a e modo a deixa-la com a boca na altura da sua. E sorveu os lábios com intensidade. Como ela adorava quando ele a pegava assim... fora desse jeito desde o primeiro beijo deles. Kate apenas se entregava. Os livros no canto da escada caíram sobre a pia e no chão fazendo um barulho grande mas ela não ligou. Ela podia sentir o membro pulsar contra seu estomago e isso apenas aumentava a vontade de tê-lo para si. Beckett quebrou o beijo e procurou uma posição de equilíbrio na escada, não achando, ela se colocou de pé a dois degraus de onde ele estava. Castle aproveitou a mudança de posição dela e sentou-se. Ela não estava preparada para o que viera a seguir. Ele agarrou uma das pernas dela com a mão e com a outra ele a tocou no seu centro. Enfiou dois dedos nela o que arrancou um grito de Kate e a fez pressionar as mãos no ombro dele. Sua boca foi se colocar no clitóris dela pronta para dar prazer. Ele a devorava vagarosamente arrancando vários suspiros de Kate. Deixando-a zonza. Ele continuava a tortura maravilhosa no meio das pernas dela até vê-la tremer e sussurrar seu nome baixinho. Ela estava experimentando os primeiros níveis do orgasmo. Ele não parou. Retirou os dedos e deixou a língua fazer o seu papel provando-a. Ela gemia mais alto e deixou-se levar.

Percebendo que os espasmos diminuíram, Castle ergueu-se e a tomou nos braços. Ela beijou o rosto dele, o queixo e sussurrou, pedindo.

- Mais, Rick...mais...

- No seu quarto?

- Aqui... apenas aqui...

Ele se posicionou e a penetrou. Ela apoiava-se na parede e deixava-se tomar pelo prazer de estar com ele. Castle a acariciava e a beijava as costas enquanto seguiam no calor do ato. Juntos em pouco tempo, eles atingiram mais um orgasmo. Ofegante, Kate tentava se apoiar nas paredes mas as pernas estavam bambas. Ela foi ajoelhando aos poucos porém Castle a segurou. Trocaram um novo beijo e ela encostou o rosto no ombro dele cheirando o pescoço.

- Vamos...

Ele subiu com ela até o quarto e novamente eles se entregaram a mais um momento de paixão. Deitados e enrolados em lençóis, eles descansavam. Kate estava deitada sobre o peito dele de olhos fechados. Ficar assim apenas ouvindo a respiração dele e o barulho de uma cidade como Manhattan era um momento de introspecção. Ele acariciava os cabelos dela e após beijar-lhe a testa perguntou.

- Não deveríamos voltar ao distrito?

- Não... vamos nos dar uma folga. Além do mais, Gates vai pensar que estou na aula. Precisamos aproveitar agora porque quando tivermos com muitos casos, e eu tiver que me dedicar, seus livros... enfim, é nosso momento relax.

- Se você chama essa loucura de relax...

Ela gargalhou. Beijou o peito dele.

- Quando eu disse que tinha muito mais sobre Nikki Heat que você não conhecia, eu não menti.

- Mudando de assunto, o que você achou da ideia do seu chefe, sobre se inscrever para ser Tenente ou devo dizer Lieutenant?

- Sim, a ideia me agrada. Sendo tenente ainda posso fazer o que quero e gosto, investigar homicídios. Vou me inscrever.

- Será fácil para conseguir. Você é a melhor que eles tem, Kate. Lieutenant Kate Beckett...hummm sexy!

- É tenente, Castle....

- Não estrague o momento, Kate. Lieutenant é mais sensual, como vestida para matar... algo assim compreende?

- Só você mesmo viu, Rick Castle....

- Hum... diz de novo gorgeous?

- Rick Castle...Rick Castle...Rick Castle

E sorrindo ela voltou a beija-lo.

No dia seguinte, assim que ela pisou no distrito Gates veio ao seu encontro. Kate sabia que não poderia ser nada ainda referente a sua conversa com o chefe dos detetives mas ser abordada logo cedo por ela não era algo comum.

- Detetive Beckett, vejo que anda bastante atarefada. Não a vi ontem por aqui.

- Realmente não apareci no distrito, fui a campo verificar uma pista e depois para minha aula de direito. Algum problema que eu possa resolver, Capitã?

- Não, apenas gostaria de lhe dizer que aquele trabalho para o promotor que você deixou na minha mesa o impressionou. Tanto que ele está pedindo sua ajuda em mais um caso. Eu não vi problema já que esse é o tipo de apoio que você esperava do meu distrito para sua nova carreira não?

- É claro. Qual o assunto e o deadline dessa vez?

- Essa é a pasta do caso. Analise e faça suas considerações. Você deve entrega-la no fórum depois de amanhã portanto nada de deixar na minha mesa, não estarei aqui tenho uma reunião no centro. Lembre-se Detetive Beckett  se você caprichar pode de repente conseguir um emprego no escritório do promotor, tenho certeza que isso a agradaria não?

- Certamente que sim, senhora.

Kate deixou ela voltar a sua sala para então suspirar. Dessa conversa ela pode tirar duas conclusões importantes: uma, Gates andava mexendo alguns pauzinhos para mantê-la longe do distrito e ainda talvez conseguir um lugar para ela no campo da advocacia. E outra, ela continuava no escuro com relação à decisão de Beckett de voltar totalmente a NYPD. A reunião que ela mencionara deveria ser exatamente para tratar disso. Só restava a ela esperar porém já sabia que as consequências podiam ser bem pesadas para o seu lado, ou não.

Viu Castle se aproximando dela nesse momento com café. Ele sentou-se no seu lugar cativo.

- Você perdeu o melhor da manhã por poucos minutos. Gates veio elogiar meu trabalho para a promotoria e me deu mais um caso para assessora-los. Acho que ela está tentando arrumar um lugar pra mim em algum escritório.

- Jura que perdi? Poxa.... ele fez uma cara de desapontado mesmo e ela teve que rir.

- Vamos trabalhar, Castle. Chega de aventuras e papo furado.

Era sexta-feira e Beckett tinha saído com Castle para ver alguns resultados no necrotério com Lanie. Nem bem eles pisaram no distrito, Ryan veio na direção deles para contar o que acontecera na ausência dos dois, Antes de atualiza-los sobre as descobertas dele no caso, ele se preocupou em dizer o que rolou.

- Gates está uma fera! Não sei o que aconteceu na reunião dela dessa manhã mas com certeza não foi boa como ela estava esperando. Eu poderia dizer para você evitá-la Beckett se ela mesma não tivesse ordenado que assim que você aparece fosse à sala dela. Se prepara porque hoje vai ser difícil enfrenta-la.

- É, não posso fugir dessa. Ela quer falar apenas comigo ou também que ver Castle?

- Sugiro que vá somente você. Do jeito que ela “adora” o Castle duvido que não jogue ele pela porta afora.

- Ok, entendi o recado. Você fica aqui Castle – ela esperou Ryan se distanciar para comentar – essa é a minha briga, tenho que enfrentá-la sozinha. Você entende não?

- Claro, mas você não pode perder o controle. Lembre-se que mesmo tendo o Chefe dos detetives ao seu lado, Gates ainda comanda o 12th e você deverá reportar a ela.

- Eu sei, Castle. Não se preocupe – ela sorriu e seguiu em direção à sala de Gates. Fechou a porta atrás de si.

- Capitã, soube que a senhora queria falar comigo.

- Ah, Detetive Beckett! Sente-se. Deixe-me contar sobre a minha reunião hoje pela manhã com o Chefe dos detetives. Fui discutir as metas e melhorias para o 12th e qual não foi a minha surpresa ao saber que um dos meus detetives estivera procurando por ele para verificar possibilidades de carreira e futuro. Você deve imaginar minha cara de choque ao ouvir o que ele tinha a dizer. De repente a tal consultoria não seria mais consultoria.  Alguém tinha pensado melhor e decidido voltar a NYPD.  Porque não veio falar diretamente comigo antes de falar com ele, Beckett? Será que sou tão dispensável assim? Ou seria você que se acha tão superior e melhor que os outros? Você pode ser uma boa policial mas ninguém é insubstituível!

Percebendo que por fim ela terminara o discurso, Kate respirou fundo e respondeu aos questionamentos dela da melhor forma que podia.

- Primeiramente Capitã, não fui até o Chefe dos Detetives para avaliar minha carreira. Depois que voltei a atuar aqui no distrito, percebi que estava errada ao querer seguir a carreira de advogada. Eu sou policial, adoro ser detetive, meu distintivo me move. E por isso resolvi conversar com o meu superior. A senhora não era minha chefa imediata mas é claro que devo respeito e prezo pelo mesmo para com minha pessoa. Como o meu contrato foi firmado com o Chefe dos detetives não vi nenhum problema em procura-lo diretamente. Peço desculpas se passei por cima da senhora e também por ter omitido minha decisão porém isso foi um pedido do próprio chefe. Não sou insubstituível e nem a dona da verdade mas reconheça que sou peça importante aqui no 12th. E o fato de eu querer ficar e me dedicar totalmente ao distrito é positivo para todos. Quero ajudar a tornar esse um dos distritos de homicídios mais respeitados da cidade de New York.

- Detetive Beckett eu vou aceitar suas justificativas e sua determinação porque apesar de algumas decisões erradas que você tenha tomado na sua carreira e pelo tempo que a acompanho aqui nesse distrito, a considero uma boa detetive. Infelizmente, terei que acatar a presença de Castle ainda no meu distrito portanto meu único conselho para você é não pise na bola, não cometa decisões por impulso porque se isso acontecer, você será punida. Agora que você decidiu por voltar a ser somente detetive de homicídios, responde para mim e eu não vou tolerar certas escolhas já basta ter que aceitar você andando com um civil pra cima e pra baixo.

- Entendido.

- Tem mais um assunto. Se você notar qualquer situação suspeita ou de possível perigo para com você, exijo que reporte imediatamente para mim. Estamos entendidas? Ah, e antes que eu me esqueça: se você quiser mudar de carreira, posição o que quer que se passe na sua cabeça, de agora em diante, você vem diretamente a mim ok?

- Sim, senhora.

Kate levantou-se e já ia virar-se para sair quando a Capitã estendeu a mão para ela. Mesmo surpresa, Beckett manteve a pose e apertou a mão de Gates. Viu a Capitã esboçar um meio sorriso antes de dizer suas próximas palavras.

- Seja bem-vinda de volta, Detetive Beckett. Sei que você vai honrar seu distintivo. Apenas lembre que você está recebendo uma segunda chance. Use-a bem.

- Obrigada, senhora. Eu usarei.

Beckett deixou a sala ainda um pouco surpresa. Ela sabia que aquele sorrisinho de Gates queria dizer “estou de olho”.  Porém, ela também já ouvira elogios da capitã antes, Gates reconhecia seu potencial ela só teria que andar na linha na medida do possível e certamente isso não era algo difícil para Beckett. Também reparara que apesar de mencionar a carreira dela algumas vezes, em nenhum momento ela comentou sobre a promoção a tenente. Será que ela ficou sabendo das minhas intenções ou o chefe omitiu esse detalhe? Nah, ela deve saber por isso reforçou tanto a disciplina. Voltou a sua mesa e Castle logo a questionou.

- Então, tudo bem?

- Tudo bem. Apenas acertando os ponteiros. Ela como já prevíamos não gostou da mudança especialmente do fato de ter sabido por último. Mas Gates é profissional e vai trabalhar com base no respeito, até me elogiou acredita? Se bem que não foi a primeira vez.

- É bom que ela esteja disposta a trabalhar com você mesmo assim temos que ficar atentos, afinal você é sim uma ameaça para ela, quer você queira ou não.


Uma semana depois...


Beckett estava voltando para casa depois de um dia estressante no distrito. Ela passara por um interrogatório difícil, se desentendera com Esposito e sua investigação voltara a estaca zero. Para piorar, Castle teve que sair na hora do almoço para resolver alguns assuntos do seu livro e sozinha ela acabou não tendo o seu apoio que muitas vezes a segurava de usar o impulso. Droga! Não gostava de terminar o dia assim. Já passava das cinco da tarde quando ela caminhava pela calçada. Decidira passar em seu apartamento para pegar algumas coisas e depois seguir para o apartamento de Castle.

O frio estava de rachar. O mês de fevereiro era sempre cruel quando se pensava em frio. Mesmo toda encapuzada, ela podia sentir o vento gelado massacrarem a sua pele do rosto e as pernas. Ainda tinha três quarteirões para caminhar antes de chegar ao metrô onde poderia desfrutar de uma temperatura mais amena. E então, ela pressentiu. Havia alguém observando-a, seguindo-a.

Tudo aconteceu muito rápido. Dessa vez, Beckett sabia que não era sua imaginação. Era mais que real. Eram dois homens que a seguiam mantendo uma certa distância com o propósito de não dar bandeira. Felizmente, Beckett é extremamente observadora e suas últimas experiências apenas contribuíram para aguçar seus sentidos. Ela apressou o passo o quanto pode. Ainda tinha dois quarteirões a frente e nenhum lugar que pudesse cortar caminho. Ela percebeu que eles também andavam mais rápido. E seja pela a ameaça à sua vida, seja por suas outras experiências, Beckett deixou o medo entrar em sua mente e dominar seu corpo. Por sorte, ele veio acompanhado da adrenalina o que a fez correr, literalmente como ela ouvira várias vezes, corra pela sua vida.

A partir daí, as ruas de New York tornaram-se o palco para um jogo frenético de gato e rato. Os dois homens eram bem treinados e corriam muito rapidamente na direção dela. Beckett impulsionava a velocidade máxima ao movimento de suas pernas, não podia vacilar ou eles a alcançavam. Em meio a uma dezena de carros, ela jogou seu corpo pela rua cortando desesperada por entre eles ouvindo xingamentos e buzinas de motoristas insistentes. Mesmo fazendo isso, ela ainda não despistara seus perseguidores, eram ágeis e bem treinados.

O suor escorria pelo pescoço, o frio que antes a incomodava desaparecera por completo dando lugar a uma sensação de calor intensa quase sufocante, tudo fruto do medo. A respiração tornava-se pesada a cada novo passo e o coração estava descompassado a ponto de sair pela boca. Gotículas escorriam pela sua testa misturando-se as parcas lágrimas que ameaçavam desabar em seu rosto. Não! Essa não era a hora de fraquejar. Ela gritava a sua mente. Foco, Beckett, foco. Você tem que chegar ao metrô, tem que chegar até Castle.

Ela buscou por mais ar e ao alcançar a última calçada para ter acesso ao metrô, ela escorregou no gelo deixado pela neve da manhã. Caiu sobre a perna esquerda e apoiou o peso do corpo com as mãos, rasgando a luva que usava. A dor que sentira era angustiante, inexplicável. Porém ela precisava esquecê-la, tinha que se erguer. Viu os seus perseguidores chegarem bem perto. Lutando com todas as suas forças, ela tentou se reerguer, segurando em uma máquina de jornal próximo a ela. Ao pisar novamente, ela gritou de dor.

Beckett ergueu a cabeça e sentindo as mãos trêmulas, ela avançou para a escada do metrô quase se jogando pelas escadas. Sua vantagem caíra para poucos metros e ela tentou apressar o passo para atravessar a catraca do metrô. Pegou seu distintivo na mão e mostrou ao policial que rondava a entrada dos trens. Gritou.

- Rápido! Libere a catraca pra mim!

Mesmo meio assustado o guarda fez o que ela pediu e Beckett quase voou pela plataforma. Ela olhava angustiada para o vão da pista e para o local das catracas. Era questão de minutos para ver todo seu esforço se perder. A dor aumentava a cada segundo e ela tentava se manter apoiada numa das colunas da estação.

No exato momento que eles passavam pela catraca, o trem parou e abriu suas portas. Guiada pelo desespero, ela empurrou-se contra a multidão e embarcou no trem. Foram segundos preciosos que duraram uma eternidade e a ultima imagem que Beckett viu pelo vidro foi a face de seus algozes. Um deles, o moreno fez um sinal de arma com uma das mãos e apontou para ela assoprando pelo indicador com um sorriso sarcástico.

Por pelo menos duas estações ela se manteve inerte. Apenas respirava procurando reordenar seus pensamentos. A perna doía e ela precisava sentar. A mão direita tinha um pequeno corte onde a luva rasgara e a cabeça latejava por toda a tensão dos últimos minutos. Ela encostou-se no ferro e apoiou-se na perna boa. A lateral do corpo estava totalmente molhada. Só então ela se permitiu prestar atenção as estações. Teria que descer na próxima para trocar de trem e seguir para o apartamento de Castle. Foi exatamente o que fez.


Apartamento de Castle
Meia hora depois


Ela abriu a porta devagar e no mesmo ritmo ela caminhou até o sofá. Estava esgotada. Ao ouvir o barulho, Castle se dirigiu para a sala e a encontrou jogada no sofá ainda quieta. A expressão no rosto dela e os cabelos desalinhados indicavam que algo estava muito errado. Ele aproximou-se dela com uma certa pressa.

- Kate, o que aconteceu?

Ao vê-lo, ela apenas sussurrou por ele.

- Rick...

E naquele instante, ela se permitiu chorar pela primeira vez depois de tudo o que passara. Ele notou que ela estava molhada e a luva rasgada. Ao sentar-se ao lado dela no sofá, ergueu a perna esquerda para ouvi-la gemer e entender que ela estava machucada e com muita dor.

- O que aconteceu?

- Agora não...por favor...

Gentilmente, ele tirou o casaco dela. Em seguida as botas ainda ouvindo a reclamação dela sobre a perna. Ergueu a calça que ela usava e constatou um roxo se formando próximo aos joelhos e um corte com sangue seco ao redor. Ele tocou de leve ouvindo-a gemer. Notou que as mãos delas estavam trêmulas. Decidido, levantou-se do sofá e voltou em poucos minutos com um copo de água com açúcar e um analgésico para a dor.

- Tome, vai ajudar na dor.

Ela não discutiu, pegou o copo e tomou como ele mandara.

- Consegue andar?

- Acho que sim.

Ele apoiou-a com as mãos e Kate tentou ficar de pé. Todo o seu corpo doía. A perna muito mais, no fundo ela estava sem forças depois de toda aquela pressão e adrenalina. Ela deu o primeiro passo para firmar o pé. Parecia que o chão estava lhe dando vários choques ao mesmo tempo. Ela respirou fundo e se apoiou nos ombros dele. Castle caminhou devagar ao lado dela quase a suspendendo. Ao chegarem ao pé da escada, ele não teve dúvida. Ergueu-a do chão mesmo sob protestos e carregou-a até o quarto.    

Calmamente, ele despiu o restante da roupa dela deixando-a de calcinha e soutian. Foi ao banheiro e retornou com uma toalha umedecida e uma caixa de primeiros socorros. Ela apenas respirava tentando se acalmar de olhos fechados enquanto Castle limpava o ferimento da mão e da perna. Aplicou um anestésico e relaxante muscular. Colocou um pequeno band-aid no corte da mão. Terminando a limpeza, ele passou a toalha umedecida sobre o rosto, colo e ombros dela a fim de tirar um pouco da poeira e do suor pois entendia que pelo menos por um tempo ela não iria levantar dessa cama.

Ele ainda queria saber o que acontecera porém, respeitaria a decisão dela, o pedido. Deitou-se ao lado dela puxando-a para cima do seu corpo. Acariciava carinhosamente os cabelos dela. Beijou-lhe a testa. Sentiu os braços dela se apertarem contra seu corpo, no que aparentava uma sensação enorme de prolongar o momento, de ter certeza que ele estaria ali com ela. Só então ela começou a falar baixinho.

- Está começando... tudo de novo, eles vieram atrás de mim, Castle. Dessa vez não foi coisa da minha cabeça. Foi real. Eram dois homens me perseguindo pelas ruas. A queda quase me custou ser pega. Eles não vão parar...

- Precisamos avisar a NYPD. Você precisa de vigilância constante. Não posso deixar você andando sozinha pelas ruas de New York com uma ameaça dessa nas suas costas.

- Se eles vierem atrás de mim, eu vou lutar Castle. Mas eles podem usar você, não quero que nada de ruim aconteça a você, a sua família. Disso é que tenho medo.

- Eu também tenho medo, Kate. Meu maior medo é perder você. Eles virão atrás de você e eu vou lutar ao seu lado. Enfrentaremos tudo isso juntos.

- Castle você não é policial... não quero que você se machuque ou...

- Não, sei que não sou policial. Isso não importa. Você é mais importante e vou lutar ao seu lado.

- Obrigada... posso ter todo o treinamento necessário mas depois de tudo o que já passei, é bom ter alguém para te apoiar e te dizer que tudo vai dar certo mesmo que seja apenas para te dar um momento de serenidade, alguns meros segundos de tranquilidade.

- É pra isso que estou aqui. Você não vai se livrar de mim assim tão fácil, minha musa.

Ele a beijou com carinho. Permaneceram abraçados até ela cair num sono profundo. Castle se levantou e demonstrando visível preocupação, andava de um lado ao outro. A vida dela corria perigo, tudo que ele sempre procurou durante quatro anos estava ameaçado. Ele precisava fazer alguma coisa, qualquer coisa que assegurasse a presença dela ao seu lado. Podia falar com o prefeito, Robert certamente o apoiaria e ajudaria se bem que ele irá fazer isso no momento que Kate contar o que aconteceu a ela para o Chefe dos Detetives.

Ele tornou a olhar para ela tão indefesa e exposta apenas de roupa íntima dormindo em sua cama. Naquele momento ela não era nem de longe a guerreira que arrombava portas e detinha assassinos. Ali, Kate Beckett era apenas uma mulher tão frágil e necessitada de proteção como qualquer outra pessoa do sexo feminino. Mas ela não era qualquer uma, ela era a sua Kate. Sua musa. Apenas sua.

Ele deixou o quarto e um pensamento lhe rondou a mente. Sr. Smith. Talvez ele fosse o único capaz de explicar qual seria a melhor alternativa para eles. Ainda tinha o número misterioso em seu celular. Pelo que ele se lembrava, o Chefe dos detetives falara que estava desaparecido mas não era exatamente essa a função de um bom informante? Manter-se escondido? Poderia falar com ele, ou melhor, poderiam. Ele não faria nada sem conversar com ela.

Isso poderia esperar algumas horas. Sua primeira função agora era cuidar dela e ele dirigiu-se a cozinha para preparar um lanche para os dois. Meia hora depois ele retorna ao quarto com uma bandeja pesada. Nela, frutas diversas, alguns wraps de queijo e pastrami e claro, o café que não poderia faltar. Colocou a comida sobre a mesa de cabeceira e inclinou-se na direção dela. Beijou-lhe os lábios de leve para despertá-la. Ela abriu um sorriso e cedeu ao beijo esticando os braços para toca-lo.

- Hey, gorgeous... vamos acordar para comer alguma coisa. Você não pode ficar sem se alimentar ainda mais depois do remédio que tomou.

Ela se espreguiçou e sentou na cama. Castle trouxe a bandeja e colocou entre eles. Ao ver o que ele tinha preparado, ela buscou a mão dele e acariciou-a de leve.

- Você não acha que está me mimando, Castle? Eu estou bem. Acredito que seu analgésico era o que eu precisava.

- Não estou te mimando, apenas cuidando de você.

Eles comeram juntos e ela se deliciou com o café fumegante que ele trouxera. Terminada a refeição, ele recolheu as coisas e ela disse que ia tomar um banho. Ele a observou caminhar até ao banheiro para ver se ela conseguiria firmar a perna. Aparentemente ela tinha razão, estava andando melhor.

Quando retornou ao quarto, ela já estava vestida com a blusa do pijama dele. Castle entregou um copo com água e mais um comprimido a ela. Kate bebeu e agradeceu. Ele foi ao banheiro também se arrumar para dormir e ficou surpreso ao ver que ela ainda estava acordada quando voltou ao quarto.

- Pensei que ia te encontrar dormindo, você deve estar cansada Kate.

- Estou mas preferi esperar você... temos que decidir o que devemos fazer.  

Ele deitou-se ao lado dela e Kate aconchegou-se nos braços dele.

- Amanhã, Kate. Falaremos disso amanhã. Apenas durma.

E ela simplesmente apagou. 


Continua..........

[Castle] Diregindo a Promo "After the Storm"


27 de agosto tinha tudo para ser um dia comum exceto por um pequeno detalhe: It's #Castle PROMO Monday!

Pronto, o anúncio bastou para deixar um fandom ávido por notícias em um grau de ansiedade impossível de quantificar. Durante todo o dia livros foram deixados de lado, trabalhos postergados para o dia seguinte, reuniões desmarcadas pelo simples fato de que não conseguíamos fazer outra coisa que não fosse pensar nessa PROMO.

Confesso que estava com medo de me decepcionar tamanha a expectativa que criei mas nada me preparou para o que eu vi!

Não se enganem! Ainda não digeri por completo esses 20 segundos...

Mais uma vez Andrew Marlowe (God bless his soul) provou que é capaz de deixar um fandom extasiado e quando você menos espera, ele volta a nos surpreender. Juro que pensei que a cena final de #Always seria o máximo que obteriamos de exposição em Castle. Imaginava o famoso The morning after como algo do tipo café da manhã a dois, umas carícias mas como estava enganada! (Tks, God!)

Depois de nos tirar o fôlego a exatos 3 meses e 20 dias com Always, ele nos brinda com uma PROMO que começa simplesmente dizendo:

LAST SEASON... THEY HAD THE BEST NIGHT OF THEIR LIVES ....

Between, essa intro é a cara da Stana, shipper queen! E continua...

MONDAY SEPT. 24TH, THEY WILL FIND OUT IF IT WAS THE BIGGEST MISTAKE THEY EVER MADE...

Ok , reparem no IF - Sim! Esse "IF" está aí apenas para dizer que não foi um erro.

Desculpem, porém meu emocional não me deixou analisar essa promo friamente portanto só listarei os detalhes do shipper.

Agora aos detalhes Casketts:

O cabelo da Beckett - #morri

O sorriso de felicidade - #morri

Mais um beijo Caskett - #morta

"Do you like it? Yeah... Me too" - #cantbreath

A explosão - #pureangst

Kate com a camisa de Castle - #alltheficsfeelings

Abre blusa...abre - #2ndround

Castle sem camisa - #deadandwenttoheaven

Four years... and fireworks!

Agora diante de todos esses fatos apenas posso concluir que a S5 de Castle será eletrizante! Prepare-se para o romance, o angst, os surtos e para vários twists.E escrevam aí: Andrew Marlowe vai repetir o feito do ano anterior com a melhor SF (Always) e a melhor SP (After the Storm). 

Se a PROMO nos deixou assim, imagina o episódio....




Para mim, uma escritora de fanfics, as cenas dessa promo é como um sonho se tornando realidade. É ver sua história criando vida... não podia estar mais feliz! (Calma, pessoas, estou a anos atrás do grande Marlowe é uma forma metafórica de dizer sua).

Marlowe is my king! Já disse que te amo hj, Andrew? #Always 

Por essas e outras razões, Caskett passou a ser o casal OTP mais lindo e hot da história dos meus shippers, desbancou Jate no quesito cama (oh,Lord) kkkk   

Sextember my dear where are you? I need After the Storm NOW!


Bye, Casketters and see ya #Always in @TodoFandeCastle !!!

E bom loop infinito de 20 segundos até 24 de setembro...


PS: Eu estou muito feliz pra fazer qq comparação com outra coisa...