terça-feira, 17 de agosto de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.9

Atenção........ NC-17!!!





Cap 9


Dois dias depois...

Emily desliga o telefone com um sorriso no rosto. Sua missão tinha dado certo. Nem esperou alguns minutos, pegando o celular ela ligou para David.

- Ciao, Bella!

- Oi! Tenho novidades. Acho que descobri um jeito de nos vermos como você gostaria.

- Mesmo? Onde e quando?

- Em Pasadena na casa de praia de uma amiga. Teremos mais privacidade.

- Excelente! Sabia que você daria um jeito... você é demais, Em!

- Porém, temos que ser discretos mesmo sendo uma casa de praia sugiro não nos aventurarmos do lado de fora.

- Como você quiser, amore. Para mim basta estar ao seu lado.

- Ok, anote o endereço.

David não cabia em si de felicidade. Foi a melhor notícia que recebeu nesses dias.

- Tá anotado.

- Te encontro depois de amanhã, ok?

- Ainda vou ter que esperar mais dois dias?

- David...

- Ok, tudo por você.

- Beijo.

- Ti amo bella.

Emily desligou sorrindo. Também estava feliz em poder encontrar com ele novamente. Sentia saudades.


Cinco dias para a audiência
Pasadena


David entrou na cidade e pos a procurar o endereço que Emily deu. Achou a rua. Pegou o celular e ligou para ela.

- Oi, você já chegou?

- Não estou na estrada. Você já está ai?

- Chegando. Como vou fazer pra entrar? A chave está debaixo do tapete da entrada.

- Ok, mas você vai demorar?

- Não, acredito que mais uns 20 minutos.

- Tá, te espero. Morrendo de saudades.


Meia hora depois....


Batidas na porta tiraram a atenção de Booth que estava assistindo um programa de tv. Abriu a porta.

- Você...

Ela se jogou nos braços dele. As bocas se encontraram. O beijo, a saudade, os lábios ávidos pelo contato. A dança das linguas era intensa. David puxou-a fechando a porta atrás deles sem perder um segundo de contato com ela. Sentaram-se no sofá. Ela em seu colo. As mãos dele deslizavam pelos braços dela e aninharam-se na cintura. Sem fôlego, Emily quebrou o beijo abrindo um sorriso. O rosto vermelho.

- Bom te ver...

- Sentiu mesmo minha falta hein?

Ela o abraçou e aninhou o rosto no ombro deixando os lábios roçarem no pescoço dele. Ela sentiu a pressão da ereção dele já se formando na altura da sua coxa.

- David... que fogo é esse?

- Culpa exclusivamente sua.

Ela desceu do colo dele e se ajeitou no sofá, puxou-o pelos ombros fazendo-o deitar a cabeça em seu colo. Acariciando os cabelos dele e parte dos ombros e braços. Ele fechou os olhos.

- Como você está?

- Mexido, ainda digerindo tudo isso mas agora bem melhor com você aqui comigo.

- Ah, David, quero muito te ver bem. Cansei de ve-lo assim.

- Assim como,Em?

- Assim, com rosto triste, olhos cansados. Uma expressão de dor e infelicidade.

Ele se levantou do colo dela e encarou-a.

- Nossa! Você me descreveu bem até demais! Jura que vê tudo isso agora no meu rosto?

- Vejo. Você está com a mesma feição daquela época, um pouco antes do 100º episódio, lembra?

- Não, por favor Emily... não quero falar nesse assunto, nessa época.

- Ok, tudo bem. Esquece.

Ela acariciou o rosto dele e passou os polegares pelos lábios dele.

- Porque não fazemos assim: você vai tomar um bom banho, relaxe e descanse. Enquanto isso, vou preparar um jantarzinho rápido para nós, alguma objeção a macarroni and cheese?

- Nenhuma e trouxe duas garrafas de vinho tinto.

- Ótimo! Mãos à obra!

Ela dá um tapinha no bumbum dele e David vira-se com cara de moleque pra ela.

- Gostoso!

Ele sai rindo rumo ao banheiro.

Ela foi até o carro e trouxe consigo os sacos com as compras que havia feito para o jantar e mais alguns suprimentos que julgava importante para essa rápida estada de uma noite e um dia que iriam ficar ali. Colocou os itens necessários sobre o balcão e começou a trabalhar no jantar. É claro que mesmo sendo rápido preparar um macarroni & cheese, ela iria caprichar e também preparar uma salada de entrada. Tinha que dar tempo para ele se demorar no banho e relaxar pois ela notara que os músculos do pescoço dele estavam ainda muito tensos.

Um cheiro gostoso amadeirado invade o ar. Ao virar-se, o gemido um pouco mais alto foi involuntário. David sem nenhuma cerimônia caminhava na sala apenas com uma toalha ao redor da cintura e outra enxugando os cabelos que muito molhados teimavam em distribuir caminhos de gotas d’água pelo torax musculoso.

Suspirando para si mesma em busca de concentração, ela disfarçou o desejo e já virada novamente para o fogão, resolveu falar.

- Já terminou, David? O jantar está quase pronto porque não vai vestir-se para sentarmos à mesa?

- Ah, mas você não vai tomar um banho antes?

- É claro! Já estou indo apenas estou finalizando os temperos.

Ele voltou em cinco minutos trajando uma camiseta dos Phillies e shorts. Ela tirou o avental que usava e rumou para o quarto. De lá gritou.

- Sirva-se de vinho por enquanto, está na geladeira!

Ele pegou o vinho e duas taças. Colocou sobre a mesinha de centro. Ele percebeu que ela também já tinha arrumado a mesa. Ela é bastante caprichosa, mais uma das inúmeras qualidades de Emily que ele tanto adorava. Ele já tinha terminado a primeira taça quando ela finalmente apareceu. Vestia uma bermuda legging e uma camiseta babylook, chinelinho no pé. Ele já estendera a taça de vinho para ela. Emily levantou a taça e simulou um brinde silencioso a ele. Sorveu o primeiro gole. Delicioso. Ela seguiu para a direção do fogão e com a água fervendo despejou o macarrão na panela. Cinco minutos depois, ela colocava a travessa na mesa. O molho fumegava sobre a massa e ela colocou um pedaço de parmesão para que ele usasse seja na salada, seja na massa.

- Vamos jantar?

- Claro! O cheiro está maravilhoso, de dar água na boca.

- Não exagera....

- É sério!

Ele a abraçou de lado e beijou-lhe a bochecha. Ela virou o rosto e encostou os lábios nos dele. Apenas um beijo rápido e leve. Ela sentou-se à mesa. Ele a sua frente. David encheu as taças novamente e levantando sugeriu.

- Um brinde a mulher mais especial que conheci na minha vida. Tu sei divina, Emily!

- Oh, David! Um brinde a nós, a amizade, ao companheirismo, ao amor.

Os copos tirintaram e ambos sorriam. Após tomarem um pouco do vinho, eles começaram a servir-se. Enquanto Emily servia-se de salada, David foi direto provar o macarrão.

- Hum, Em. Adorei... delicioso!

- Mesmo?

- Como bom italiano, mamma mia!

- Obrigada!

Eles conversaram pouco no jantar, um comentário aqui, uma piada ali e meia hora depois, Emily começou a recolher os pratos. Rapidamente colocou tudo na máquina de lavar. Ele a observava já quwe ela o proibiu de ajudar. Terminando, ela pegou sua taça de vinho e a outra garrafa, uma já se fora. Fez sinal para sentarem-se no sofá. Ele a acompanhou.

- Sua cara está bem melhor agora.

- O problema deveria ser fome.

Ela sorriu e tocou-lhe a região do pescoço e ombros. Percebeu que a tensão melhorara mas ainda estava presente. Tivera uma idéia.

- Você ainda está um pouco tenso. Já sei o que fazer pra você relaxar.

- Hum, vai ser ótimo.

O jeito safado dele olha-la arrancou uma gargalhada de Emily.

- Não seu pervertido, não é o que sua cabeça poluída está pensando. Vou fazer uma massagem nesses ombros e pescoço.

- Ah, isso. Tudo bem, vai ser bom também.

Ela levantou-se do sofá, virou o resto do vinho e pegou a mão dele guiando-o até o quarto. Foi até o banheiro e achou o óleo que procurava. Amêndoas. Perfeito.

- David, tire a camisa e deite-se de bruços.

- Hum, mandona! Adoro!

Ela balançava a cabeça achando graça das besteiras que ele dizia. Já deitado, ele observou até onde tinha campo de visão o movimento dela pelo quarto. Quando não a viu mais, sentiu a movimentação no colchão. O líquido gelado escorreu um pouco pela pele. Ela derramou mais um pouco nas próprias mãos e preparou-se para tocar as costas dele. Devagarinho, ela deslizou as mãos meladas de óleo pela parte inferior das costas dele e foi subindo até os ombros.

- Hum... que delícia!

Ela riu baixinho. Concentrada, fazia movimentos circulares e com as pontas dos dedos em toda a extensão das costas.

- Você parece mesmo saber o que está fazendo.

- Eu fiz alguns cursos com a minha colega de yoga. Agora vejo que valeram a pena.

- E como!

Ela voltou a colocar mais óleo nas costas e fez movimentos firmes e unilaterais. Ao deslizar suas mãos até a parte inferior, ela disfarçadamente empurrou o short dele deixando parte do bumbum dele à amostra. Procurando maior movimento no espaço da cama, Emily abriu as pernas e sentou-se sobre as pernas dele. David adorou a iniciativa, gemeu em aprovação. Ela se apoiou no corpo dele e começou a massagear os ombros dele. As pontas dos dedos trabalhavam majestosamente nos músculos, de vez em quando, ela inclinava o corpo sobre ele e beijava o pescoço ou o lóbulo da orelha ou mesmo o rosto dele. Assim que se deu por satisfeita percebendo que ele estava extremamente relaxado, ela começou a mover-se mais sensualmente sobre o corpo dele. Inclinou-se e mordiscou a bochecha do bumbum dele que estava exposto. Em seguida, ela jogou o corpo sobre o dele e beijou e mordiscou o pescoço e a orelha, seguindo pelos ombros. Ele apenas gemia quieto. Quando ela voltou a posição anterior, ele virou-se sob ela e puxou-a pela cintura e livrou-se da camiseta depois a deitando sobre si. As bocas se encontraram e o beijo sensual durou vários segundos, tempo suficiente para David livrar-se do soutian dela. As mãos deles deslizaram pelas costas dela até agarrarem o bumbum, encaixando-a perfeitamente no seu corpo. Emily sentiu a ereção dele formada quase na sua entrada. Só de imaginar sentiu o líquido umidecer seu interior. Ele quebrou o beijo para colocá-la sentada novamente apenas para jogar o soutian no chão e tocar os seios perfeitos. Ela gemeu ao sentir as mãos quentes em contato com a pele já sensível. Gemeu. Os mamilos já eretos sentiam os dedos dele os apertando.


Ele sentou-se na cama ficando com o rosto na altura dos seios dela. Com a ponta da língua, ele lambeu toda a extensão do mamilo até abocanhar o seio por completo na boca fazendo-a jogar a cabeça pra trás e gemer mais alto. Ele sentia que ela estava excitada. Deslizou uma mão pelo seu centro sentindo o calor e a umidade que se formama entre as pernas dela. Soltando o seio, ele a deitou devagar na cama, posicionando-se de joelhos apenas para ficar de pé e livrar-se dos shorts fazendo a ereção pular firme na frente dela.

- você me deixou louco de tesão com essa massagem...

- Mesmo?

- Não tá vendo?

Ela riu. Ele se aproximou e tirou a bermuda dela levando junto a calcinha. Agora nada os separava do contato de pele contra pele. Ele debruçou-se na cama e começou a beijar o rosto, o pescoço, descendo pelo meio dos seios dela, parando para beijá-los suavemente e continuar sua descida até o lugar mais desejado. Ela se abriu ansiosa pelo toque dele mas dessa vez, ele não estava a fim de preliminares, estava sonhando em possuí-la já a algum tempo e abrindo ainda mais as pernas dela, ele massageou o clitóris apenas para ve-la gemer seu nome.

- Oh, David....

Então, ele a penetrou em um único movimento. Ela gritou alto. Sentira falta de te-lo dentro de si, a preenchendo, completando e acabando com o vazio que a acompanhava nas várias noites solitárias. Ele movimentava-se dentro dela ritmadamente, seus olhos buscaram os dela e fixaram lugar. Vez por outra, ele roubava um beijo dela. Aumentando o ritmo, ele sentiu que ela já estava próximo de gozar, investiu mais em proporcionar prazer a ela. Tinha os olhos cheios de desejo, as pupilas dilatadas. Os gemidos se intensificaram e ele movia-se mais rapidamente dentro dela. Não resistiria muito tempo. Ele robou mais um beijo e sentiu o coração dela descompassado junto ao seu peito. Sem controle, ela se deixou invadir pela onda de prazer que explodia no meio das suas pernas provocando espasmos e tremores no corpo inteiro. David ainda moveu-se por mais um minuto e finalmente cedeu ao orgasmo, deixando seu corpo pesado sobre ela.

Suor, calor e sinais de desejo ainda emanavam dos corpos entrelaçados na cama. David moveu-se devagar para o lado a fim de dar a ela espaço para respirar. Emily virou-se de lado para olhar para ele que fez o mesmo.

- Io non vivo senza te... ti amo!

- Eu também.

- Só você pra me fazer sentir melhor, renovado. Só de te olhar me sinto leve. Emily eu não sei o que faria sem você nesse momento da minha vida, preciso da sua força comigo.

- Que bom que você está melhor. Fico feliz sabendo que ajudei.

Ele procurou os lábios dela e sugou-os carinhosamente.

- Você é como um bálsamo para meu coração ferido.

- Nossa! Como posso competir com toda essa poesia?

- Basta estar aqui, do meu lado.

Ele a abraçou e Emily enroscou as pernas no corpo dele. Dormiram.


Dia seguinte
8:30 am

Emily acordou preguiçosa, meio alheia para onde estava. Ao esfregar os olhos, as lembranças da noite anterior voltaram. Sorriu. Esticando o braço a procura dele, encontrou apenas o lençol frio. A cama vazia a seu lado. Onde fora?

Ela ouviu barulhos na cozinha e espreguiçou-se tomando coragem para levantar mas nem precisou fazer isso. David adentrou o quarto trazendo uma bandeja com o café da manhã. Colocou a bandeja na cama e debruçou-se para beijá-la.

- boun giourno, princcipeza!

- Bom dia, tudo isso é pra mim?

- Sim, é o mínimo que posso fazer depois de ontem pra retribuir.

Ela senta-se na cama. A bandeja estava repleta de coisas diferentes. Frutas como morangos e bananas, pães brioches, torradas, geléia natural, café, suco de laranja, cereal e claro queijos e ovo.


Ela pegou o cereal e descascou uma banana misturando na tijela.

- Desculpe, não tem leite de soja.

- Tudo bem, não como cereal com leite pela manhã e quero café puro.

Ele junta-se a ela e a beija. Juntos curtem a primeira refeição do dia. Mais tarde, ele sugeriu um passeio na praia que ela aceito de bom grado, afinal o lugar era bastante deserto e alguns minutos ao ar livre não fariam mal.

Eles caminhavam abraçados ou mesmo apenas de mãos dadas. Entre um passo e outro, trocavam beijos e carícias. Emily de vez em quando chutava a água com os pés. O sorriso sempre presente nos lábios. era sempre um prazer disfrutar de momentos ao lado dele. Depois da caminhada, sentaram-se na areia para observar o mar. O vento embaralhava o cabelo dela trazendo o perfume delicioso de lavanda que David tanto adorava.

- Tudo é tão pacífico aqui. Nem dá vontade de ir embora.
- Vero, podíamos ficar aqui pra sempre.

Ao terminar de falar, ele olhou pra ela e puxou-a para si sorvendo os lábios com sofreguidão. Emily adorava colar seu corpo no dele, sentir a lingua quente a invadindo. Ele a deitou na areia e posou seu peso sobre ela sem quebrar o beijo. Segundos depois ela já rolava e ficava sobre ele espalhando areia em cima dele. Ficaram deitados ali na praia por um bom tempo. Quando finalmente decidiram voltar para casa, já estava próximo da hora do almoço. David se pronunciou.

- Vou fazer churrasco para o almoço, que tal?

- David, só vai dar trabalho e além do mais não como carne.

- Nah, nada de trabalho. Tem uma daquelas grelhas do George Foreman, vou até o supermercado compro uns hambúrguers de carne e soja, umas batatas e faço tudo rapidinho. Você apenas tem que se preocupar com o seu banho.

Eles entraram em casa e David foi logo pegar a churrasqueira no armário. Depois, pegou um boné e óculos escuros. Antes de sair, deu mais um selinho nela.

- Ciao, volvere amore!

Ela seguiu sorrindo para o banheiro, precisava tirar a areia dos cabelos e do corpo.

2 pm

Já embalados pelas cervejas que ele comprara, finalmente eles provariam o tal churrasco. David colocou dois hamburgueres no prato dela além de vários vegetais grelhados. Serviu-se igualmente de carne.

- Buon appetitto!

- Hum... ficou muito bom David.

Ele tomou mais um gole da cerveja e deu outra garfada no prato. Emily admirava o prazer dele ao comer carne certamente isso era algo que ela nunca conseguiria tirar dele.

Por volta das três, a cozinha já estava arrumada novamente e eles se dirigiram a sala.

- Que tal assistirmos um filme jogados no sofá ou no chão?

- Hum, parece muito bom.

- Você pode pegar os edredons no quarto? Enquanto isso vou ver o que tem disponível de dvds por aqui.

David voltou muito rápido com 2 edredons. Ela estendeu os mesmos no chão e jogou as almofadas do sofá sobre eles. David não perdeu tempo e se esparramou espaçosamente.

- Dá pra deixar um espaço pra mim?

Ele riu.

- O que você encontrou?

- A coleção não é das mais promissoras mas encontrei um filme que não vejo a anos. Você se importa em ver romance?

- Não se for o que você quer ver.... eu só quero ficar deitadinho do seu lado.

Ela colocou o filme no aparelho e se aconchegou ao lado dele no chão.

- O filme é Tarde demais para esquecer, a versão original com Debora Kerr e Cary Grant.

A concentração de Emily no filme era 100% já a de David, bem digamos que ele se concentrava em agradá-la com carícias. Um beijinho no pescoço, um carinho na pele, um toque no seio e sempre achava espaço para um beijo roubado. Ao final do filme, Emily se debulhava em lágrimas e ele como bom companheiro a acolheu nos braços e acalmou-a. Depositava vários beijinhos no rosto dela.

- Porque chora, Em?

- E como não chorar? A relação deles é tão linda! Um conto de fadas tão diferente. Uma celebração ao amor. Eu sou manteiga, choro mesmo em filmes assim.

- Oh, amore.

Ele a beijou novamente, dessa vez o toque dos lábios era suave e carinhoso. Aos poucos foi tornando-se sensual como se estivesse fazendo amor com a sua boca. Emly gemia e mantinha seu corpo sobre o dele. Sentiu a ereção dele animar-se entre as suas pernas e o que tinha por vir era inevitável.

- Andiammo a far l’amore... allora

Quando finalmente se deram por vencidos, Emily consultou o relógio. Debruçando-se sobre ele e beiando calmamente o peito dele, ela falou.

- Detesto dizer que nosso tempo acabou... precisamos voltar a realidade.

- Já? Porque não ficamos aqui pra sempre?

- Você sabe porque...

Ele ajeita uma mecha do cabelo dela.

- Que horas são?

- Quase sete e meia. Ainda vamos pegar a estrada.

Ele suspirou e sentou-se. Viu a tristeza no olhar dela, provavelmente a mesma visão que ela tinha dele.

- Falta pouco, David. Muito pouco.

- Eu sei.

Levantaram-se e começaram a arrumar as coisas. Meia hora depois, estavam cada qual na frente do seu carro. David foi até ela se despedir. Encostada no carro, ela o viu apoiar-se no teto do carro como se a fosse fazer prisioneira.

- Nem sei como agradecer esse presente que você me deu amore. Eu estava precisando muito disso.

- Não precisa me agradecer, nós dois precisámos. É de coração e com amor.

- Ti amo, bella.

Ele a beijou com paixão.

- Não deixa de me ligar, ok?

- Ok.

Ele caminhou até o seu carro e entrou. Ela abriu a porta do seu fazendo menção de entrar. Ele deu partida e ouviu o grito dela na sua direção.

- David! I love you!!!

Sorrindo, ele jogou um beijo pra ela. Emily fingiu pegar no ar e piscou pra ele. Finalmente entrou no carro. Feliz observou a caminhonete de David sumir na estrada.



Continua....

terça-feira, 10 de agosto de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.8

Cap. 8

Los Angeles – duas semanas depois...


De volta a sua realidade, Emily tinha passado as semanas resolvendo problemas pessoais, saindo com amigos, participando de eventos sociais em pró de causas ativistas, ou seja, tentara ocupar os seus dias da melhor maneira possível a fim de não passar o tempo todo pensando nele. Infelizmente, essa era uma missão bem difícil especialmente a noite quando estava sozinha em seu quarto.

Hoje ela já fora ao mercado e estava se arrumando para encontrar Michaela para um almoço. Gostava muito da companhia da amiga mesmo não podendo se abrir totalmente com ela. É claro que sabia que a amiga desconfiava da relação entre ela e David, apostava ser mais que amizade mas jamais insinuou ou mesmo questionou por detalhes. As vezes, ela não gostava disso. Queria mesmo poder contar com um ombro amigo.

O restaurante tailandês estava relativamente vazio. O que era bom pois poderiam almoçar sem assédio dos fãs. Mal sentou-se viu Michaela adentrar a porta do restaurante. Assenou.

- Oi, Emily!

- Oi, tudo bem?

- Ah sim, ótimo. Descansando, cuidando da vida. Aproveitando mesmo o tempo antes de voltar ao batente. E você, o que tem feito?

- Antes vamos decidir o que beber? Topa um vinho branco?

- Claro!

Emily fez o pedido e só então voltou-se para a amiga.

- Estou aproveitando também. Depois que as gravações do filme acabaram, fui pra New York encontrar a Zooey e passear claro!

- Ah, que ótimo! NY é sempre uma excelente pedida.

- É sim.

Calou-se. As imagens do período em NY povoaram sua mente. O rosto deixou escapar um leve sorriso e ela se recriminou. Não posso dar bandeira.

Ela tomou um gole do vinho tentando achar o próximo assunto porém foi Michaela quem tomou a iniciativa.

- Emily, me conta. Você continua sozinha? Nenhum namorado?

- Não depois do David, permaneci sozinha.

- David? Mas eu...

- Não é o David que você está pensando. O outro David.

- Ah, tá. Você sabe que respeito o Boreanaz, o fato dele ser casado mas Emily eu não consigo entender o que ele viu naquela mulher dele. Ela é chata, boçal, nem um pouco simpática. Tão diferente dele! Sério, não sei como ele aguenta. E pior, nada me convence que vocês dois fazem o casal mais lindo da tv.

- Ficção, não vai encarnar a Angie agora vai?

- Não, só estou dando minha opinião. Acredito que a química de vocês vai além da tela. Vocês tem um relacionamento tão bonito de amizade, fico impressionada como vocês se falam pelo olhar. Vou confessar que já desconfiei se não tinha algo mais.

Emily virou resto do vinho de uma vez. Fez sinal para o garçon.

- Vamos pedir?

Tenho que desviar a atenção dela ou vou acabar me entregando.

Elas pediram e tão logo o garçon saiu da mesa, Emily mudou o assunto para despistar as investidas de Michaela.

Ao terminarem o almoço, Emily sugeriu um cinema que a amiga topou de bom grado. Tudo pra evitar o assunto Boreanaz com ela.

xxxxxxxx

5 pm

David acabara de chegar do parque com o filho onde estava jogando basquete com ele. Suado foi direto para o chuveiro jogando as correspondências que o porteiro o entregara na mesa sem nem mesmo checá-las.

Desde que chegara de NY, concentrara-se em deixar seu novo apartamento em ordem. Foi atrás de mobília, arrumou um quarto para receber Jaden e deu um trato na sala. O seu quarto era um assunto à parte. Ele tinha arrumado tudo com muito esmero para fazer do ambiente o melhor do apartamento visando apenas uma única pessoa: Emily. Fazia duas semanas que não a via. Claro que ele a telefonara duas vezes depois que voltaram a L.A. normalmente tarde da noite era bom ouvir a voz suave e melosa dela mas não era o mesmo que a ver. Sentia falta de tê-la a seu lado. Queria muito poder encontrá-la antes de voltarem ao studio mas como fazer isso sem levantar suspeitas em plena Los Angeles, terra dos papparazzis?

Sentou-se no sofá com as correspondências em mãos. Contas, convites para festas, premieres de filmes de repente se deparou com um envelope pardo, o símbolo da república dos Estados Unidos no canto. Ele já imaginava o que seria. Abriu o envelope e ao começar a ler teve realmente a certeza de que estava acontecendo. Era a sua audiência de separação. Estava marcada para daqui a dez dias.

David suspirou. Ele precisava dividir essa informação com alguém. Uma simples folha de papel fora capaz de fazê-lo se sentir esgotado, deprimido. Por mais que não existisse mais amor, eram dez anos, uma vida que ele deixaria para trás. Agora, essa experiência faria parte do seu passado, uma época onde a melhor recompensa resumia-se aos filhos.

Ele foi até a geladeira e tirou uma cerveja. Sorvendo o primeiro gole, buscou o celular. Apertou o speed dial e esperou. Fora de área ou desligado. Com certeza ela estava ocupada, afinal deve ter coisas mais interessantes a fazer do que ouvir as reclamações de um futuro divorciado.

10:30 pm

Emily já estava deitada na cama. Lia um best-seller de suspense. Estava tão concentrada que ao ouvir o toque do celular pulou. Atendeu sorrindo.

- Hey, sis!

- Como vai a minha irmãzinha desmiolada?

- Desmiolada eu? Você já se olhou no espelho Zooey?

- Claro, um espetáculo de visão. Tudo bem?

- Você é a modéstia personificada, estou bem sim.

- Hum, tá. E o gostoso do vamp?

- Zooey! Quer parar de falar assim do David. Ele está bem eu acho. Só nos falamos por telefone.

- Ah, tá explicado essa vozinha xoxa. E pra seu governo, ele é o vampiro mais sexy que já teve, esse povinho de Twilight não tá com nada!

Emily botou pra rir. Essa minha irmã tem um parafuso a menos, só pode!

- Me fala como vão as coisas com você, a turnê vai bem?


- Vai sim. Eu tenho show amanhã em Tampa e depois Miami e Fort Lauderdale. Da Flórida vou para Georgia. Atlanta é meu último pit stop antes de voltar pra L.A. e me preparar para a viagem a Europa.

- Não falta trabalho hein?

- Não mesmo! Pensa que sou folgada como você? Mana mas falando sério... você está bem?

- Estou, não se preocupe.

- Como não? Quero de ver bem e feliz mesmo que seja de caso com o vampiro. O que você decidir eu vou apoiar. Pode contar comigo.

- Eu sei que posso. Obrigada.

- Boa noite pra você e vê se não passa muito tempo na seca hein?

- Boa noite louca e vê se não faz besteira. Juízo! Bjo.

Emily desligou o telefone ainda rindo. Amava demais essa irmã doida que tinha. Ela tinha razão, queria muito poder estar com ele antes de voltar a trabalhar. Nem sempre querer é poder.

Ela voltou a se concentrar no livro. Nem ao menos tinha lido duas páginas, o celular tocou novamente. Dessa vez, ela suspirou feliz.

- Oi... tudo bem?

- Ah, que bom ouvir sua voz amore!

- Você não respondeu minha pergunta...

- Te liguei mais cedo, precisava conversar. Eu já recebi a intimação para a audiência, será daqui a 10 dias. É tão estranho. Me senti tão mal, tão sujo.

- Oh, David! Sei que não é fácil porém nem consigo imaginar o que você está passando.

- Eu queria te ver, preciso te ver.

- David, você sabe que isso não é adequado. É perigoso, estamos em Los Angeles aqui tem papparazzi por todos os lados e não quero dar motivo para sua mulher...

- Ex-mulher!

- Ok, ex-mulher te prejudicar. Se alguém nos vê e conta para ela, nem quero pensar! Tenho certeza que ela usaria isso para te prejudicar frente ao juiz no processo de guarda das crianças. A última coisa que quero é ser responsável por problemas no relacionamento com seus filhos. Eu sei que eles são o seu esteio, a coisa mais importante na sua vida e eu não quero e nem vou competir com eles. Eu quero a sua felicidade sempre.

- Nossa! Você é impressionante. Viu porque eu preciso te ver o mais rápido possível? Entenda, não quero você comigo apenas para esquentar minha cama, ou por sexo ou mesmo por diversão. Eu quero você na minha vida por completo. Queria apenas abraça-la e ouvir você sussurrar essas coisas maravilhosas no meu ouvido. Você tem idéia de quanto isso me fez bem?

- Posso entender.

- Não, Emily. Meu dia desmoronou depois que recebi essa droga de documento, fiquei deprimido e você vem me dizer essas palavras, mostrar sua preocupação comigo, com meus filhos. Você me faz feliz. Digo e repito que você é a minha felicidade, a minha vida.

- Ah, David não fala assim. Desse jeito você me faz parecer perfeita e eu sou apenas humana. Tenho meus defeitos e falhas.

- Tá vendo? Novamente você foi perfeita. Eu já te disse que te amo hoje?

- Não...

Ela riu com a pergunta.

- I love you, love you, love you… ti voglio benne, amore.

- É muito bom ouvir isso, sabia? Eu também. I love you so much.

- Por favor, pense num jeito da gente se ver antes dessa audiência, uma tarde. É tudo que eu te peço.

- Ok,David. Vou pensar em algo e te ligo.

- Tá bom... o que você estava fazendo antes de eu ligar?

- Lendo.

- Algo picante?

- Não seu pervertido, um livro de suspense.

- Hum, sei... eu vou deixar você ler agora. Sonha comigo?

- Sempre.

- Un bacio amore.

- Outro.

- Boa noite...

Ela ficou em silêncio sem coragem para desligar o telefone. Aparentemente, ele também tinha o mesmo problema.

- David? Não vai desligar?

- Estava ouvindo sua respiração... ok, vou desligar.

- Tá, I love you.

- E io a te.

Desligou. Emily deitou a cabeça no travesseiro e suspirou. Amo demais esse homem e por ele faço tudo que posso, só pra ve-lo feliz. Sorrindo, ela virou-se de lado e fechou os olhos torcendo que o encontrasse nos sonhos.



Continua....

domingo, 8 de agosto de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.21

Cap 21


Dia 277

Ainda estou abalada com a resposta de Booth. Já nem sei quantas vezes li e reli aquela carta. Queria muito ter recebido outra resposta. Imagino que ele esteja sofrendo também, não posso dizer que esse fardo e essa tristeza é só minha. Não vou ficar aqui escrevendo e me lamentando. Preciso agir. Lembrei de uma frase bem interessante “Desperate times calls for desperate measures”, será exatamente essa a chave do meu plano B. Em outros tempos nem me imaginava fazendo isso mas acredito ser possível e além de tudo válido. Tenho que ser rápida, faltam apenas 15 dias para o meu aniversário.


Dia 280


Tudo pronto! Agora resta apenas esperar para que funcione. Trata-se apenas de uma questão de bom senso que eu sinceramente espero que seja usado.

Dia 282

Recebi mais uma carta de Booth. Acredito ser aquela outra que ele prometeu escrever.

Dear Bones,

Ainda continuo triste e chateado por ter escrito aquelas palavras para você. Espero mesmo do fundo do meu coração que você tenha entendido e esteja bem. Conforme prometi, estou escrevendo sobre os outros assuntos da carta.

Gostei de saber que a Angela está bem em Paris. Eu diria que a cidade combina com ela da mesma forma que eu imagino você perfeitamente combinando com um ambiente grego ou romano. Afinal você me lembra uma deusa antiga, a mais pura personificação da beleza.

Quanto a contar a ela sobre o nosso relacionamento, concordo que ela faria sim um escândalo mas tenho que admitir ela é sua melhor amiga seria no mínimo injusto não dividir com ela o que você está passando ou sentindo mas apenas peço que você faça isso em Washington. Ainda teremos que pensar em como lidaremos com o FBI.

Fiquei surpreso por saber o quanto você está trabalhando! Esse projeto está exigindo muito de você e isso me fez pensar na possibilidade de você precisar ficar mais tempo na Indonésia, isso pode acontecer? Porque seria um desastre! Ficar mais de um ano longe de você.

Ah! E sobre o seu presente, bem, acho que você vai ter que esperar até Washington para receber e nem pense que será algo caro... serei apenas eu, quer presente mais interessante e especial que isso? Desculpe, não resisti.

Fique bem, ok? Love you so much...

Kisses,

Booth


Booth é tão transparente... não esconde que está chateado com tudo isso. E ainda consegue ser gaiato. Não resta muito a fazer, agora é esperar que tudo funcione como eu gostaria.


Dia 288

Afeganistão

Booth estava lecionando técnicas de guerra quando um dos seus oficiais entrou na sua sala de aula.

- Tenente Booth , soldados.

Todos bateram continência para o oficial.

- Pois não, Coronel?

- Posso dar uma palavrinha com você, Comandante? Vou pedir para o major Andrew lhe substituir nessa classe.

Booth meneou a cabeça em acordo ainda não entendendo porque precisava deixar outra pessoa no comando da sua sala de aula. Após deixar a sala, o coronel fez sinal para que o acompanhasse até o seu gabinete. A portas fechadas e com ambos sentados confortavelmente, por fim o coronel falou.

- Booth, eu recebi um comunicado muito importante envolvendo você. Tenho em minhas mãos um memorando vindo do Jeffersonian Institute e de uma universidade americana de Washington, eles estão enfrentando um certo problema com uns restos mortais encontrados num campo de pesquisa. Aparentemente, junto com velhos ossos, corpos e artefatos de séculos atrás, eles encontraram um corpo relativamente novo, até com algum resto de carne. Por esse motivo, estão solicitando sua presença para confirmar um possível caso de assassinato.

- Mas o FBI tem vários agentes que podem fazer isso senhor. Porque eu?

- Segundo o memorando, você é o melhor nessa área pela sua experiência junto ao Jeffersonian e os cientistas e a segunda razão deve-se a sua atual localização. Veja o memorando.
Ele estendeu a Booth o papel. Ao começar a ler, ele se surpreendeu com o conteúdo.

- Como você mesmo pode ler, o corpo foi encontrado no arquipélago da Indonésia mais precisamente em Maluku Islands.

Ele não podia acreditar, ela realmente fez isso? Ele terminou de ler a carta e sua surpresa foi ainda maior quando viu a assinatura do seu chefe e da própria Brennan. Louca! Totalmente louca!

- E o que o senhor quer que eu faça?

- Como pode ver, preciso liberá-lo, nesse momento sei que você será mais útil lá do que aqui. Eles pediram um mínimo de cinco dias para uma preliminar e em se constatando assassinato, eles disseram que se houver outro agente disponível, dispensam você.

O coronel virou-se e entregou um envelope a ele.

- Agora sugiro você se arrumar, de acordo com as instruções que recebi, um helicóptero deverá pousar aqui na base hoje à noite para levá-lo ao aeroporto.

Booth levantou-se da cadeira ainda meio atônito com as informações que recebera. Ele procurava disfarçar a surpresa e o sorriso para que o coronel não tivesse uma má impressão dele.

- Ok, senhor. Farei o que o senhor me pede.

- Ótimo! Dispensado.

Booth bateu continência e virou-se para sair quando o coronel falou mais uma vez.

- Boa sorte, agente. Tenho orgulho de ter um cidadão como você servindo ao nosso país.

- Obrigado,senhor.

Enquanto caminhava rumo ao seu alojamento, ele finalmente se deixou relaxar e sorrir. Ainda não acreditava no que estava acontecendo. Existia realmente uma suspeita de assassinato ou Brennan usara seu poder em pró de uma causa pessoal? Se o segundo caso se confirmasse, então ele poderia dizer que realmente subestimou o amor e a necessidade dela com relação a ele.

Depois de arrumar tudo o que ainda precisava, olhou uma última vez para a mesinha que servia de escrivaninha onde ele escrevera todas as cartas anteriores. Só então lembrou-se que não teria um presente para levar a sua Bones. Precisaria pensar em algo, ou improvisar.


Dia 288 – Maluku Island

Estou nervosa, ansiosa. A essa hora,ele deve ter recebido a notícia. E não sei como ele reagiu. Droga! Essa sensação de não saber é terrível. De qualquer forma, tenho que dar andamento ao plano.

Xxxxxxxxx

Afeganistão

Booth entrou no helicóptero rumo ao aeroporto. Ao chegar no mesmo dirigiu-se ao balcão da companhia conforme havia sido orientado. Uma atendente lhe entregou o seu cartão de embarque e pediu para que ele se dirigir imediatamente ao portão de embarque C22. Ele apressou o passo e em quinze minutos estava no local, embarcando imediatamente.
Ao entrar no avião, dirigiu-se a classe econômica sentando-se na poltrona 28C. Pelo menos é corredor pensou. Em pouco tempo, fez-se o check de portas e o avião começou a taxiar na pista. Ele recostou-se na poltrona e sorriu, estava feliz por poder encontrar-se com sua Bones mais uma vez. Assim que o avião estabilizou no ar, a equipe de bordo se pronunciou pela primeira vez.

- Boa noite passageiros! Esse é o vôo 453 com destino a Athenas, Grécia. Nossa equipe está feliz em recebe-los e...

Booth arregalou os olhos. Athenas? Não isso só pode estar errado! Ele procurou pelo seu cartão de embarque e não acreditou ao ver que o bilhete era mesmo para Athenas. Ele já ia chamar a aeromoça quando uma delas o abordou.

- Senhor, me desculpe. Acredito que houve um erro da companhia aérea com o seu ticket.

- Ufa! Ainda bem que não foi só eu quem percebeu, deveria estar indo a Indonésia e não a Athenas!

A aeromoça franziu as sobrancelhas.

- Não senhor, estava me referindo a seu assento. O senhor pode me acompanhar?

- Errr, claro.

- Por favor, os seus pertences.

Booth pegou a mochila e a seguiu ainda sem entender o que realmente acontecia. Ele via a moça atravessar a classe econômica e a executiva. Estranhou.

- Aqui. 5F esse é o seu assento, mil desculpas senhor mais uma vez em nome da companhia. Tenha um vôo excelente e não exite em nos chamar caso precise.

Ele sentou-se na poltrona. Primeira classe! Isso nunca acontecia com ele. Deve ter um grande engano em tudo isso. Ou será que é apenas uma rota mais fácil para chegar a Indonésia? Talvez não tenham rotas disponíveis eu mesmo tive que voar em sentido contrário para o Egito quando fui visitá-la a primeira vez...

Ele suspirou. Chega de pensar, Booth. Relaxe e aproveite quando você chegar a Grécia você se informa e vê no que pode dar. Ele esticou-se na cadeira, tirou os sapatos e relaxou. No fundo ele sabia que tinha dedo dela nessa viagem pois o FBI nunca permitiria que ele viajasse em outra classe que não fosse a econômica.

Passadas algumas horas, o comandante informou que estavam pousando em Athenas. Booth arrumou-se na poltrona e esperou. Tinha feito uma ótima viagem.

Ao descer no aeroporto de Athenas, viu um rapaz com uma placa com seu nome. Dirigiu-se a ele.

- Boa tarde!

- Mr. Booth?

- Sim.

- Seja bem-vindo a Grécia, por favor me acompanhe.

- Espere eu deveria ir para Indonésia, não sei o que estou fazendo em Athenas.

- Ah, isso! Não se preocupe, eu o levarei exatamente onde deve ir e o senhor receberá todas as informações que precisa. Me acompanhe.

Booth não tinha outra alternativa.

De carro o rapaz o levou até o porto de Athenas e entregou a Booth um ticket de ferry e um envelope.

- Boa viagem e boa sorte senhor. Aqui você encontrará todas as respostas.

Entrando na sua cabine ele imediatamente sentou-se e abriu o envelope que estava em branco, sem remetente. Dentro uma pequena carta.

Espero que tenha feito uma boa viagem até Athenas, te espero na ilha de Mykonos. Ou você acha que eu ia me conformar em ficar longe de você justo no dia do meu aniversário? Se pensou, então você não me conhece totalmente.

Love,

Tempe

Definitivamente, ele não conhecia a fundo essa nova mulher, Booth não podia estar mais surpreso e encantado. Quando ele pensava que ela não lhe daria mais motivos para amá-la, Temperance Brennan puxava mais uma carta da manga. Agora não cabia em si de ansiedade. Precisava ve-la, desesperadamente.



Continua...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap 20

Cap. 20

Dia 266

Afeganistão

Booth acordara tarde hoje, tinha dispensado o seu pessoal do treinamento e assim que chegou ao refeitório, foi abordado por um de seus companheiros com um envelope na mão.

- Acredito que isso é pra você, comandante.

E estendeu-o a ele.

- Obrigado.

Booth não ia esperar terminar o café para ler. Abriu o envelope para vislumbrar mais uma vez a letra bem desenhada dela.

Dear Booth,

Nem preciso dizer que estou com saudades torna-se até repetitivo. Quero que saiba que estou bem e a vida aqui na ilha segue seu curso previsto.

O trabalho flui e gera bons resultados para a ciência apesar de nos dar muitas horas de intensos relatórios e verificações. Alguns dias atrás eu estava realmente cansada devido ao número de relatórios para fazer mas esse não é o objetivo da minha carta.

Alguns dias atrás falei com Angela. Ela está muito feliz na Europa. Eu já cheguei a pensar na possibilidade de não ter minha amiga de volta na equipe do Jeffersonian, além de amar Paris, ela está trabalhando com arte que é a verdadeira paixão dela. Eu entendo isso perfeitamente. Percebi ao ter notícias dela que ainda não contei a ela a mudança que aconteceu entre a gente, do relacionamento. Conhecendo a Angie como eu conheço, ela no mínimo fará um escândalo. Não posso negar que ela sempre me disse que eu era sua, o que não levei a sério, ela é a pessoa que mais torce para eu ser feliz e confesso que gostaria de me abrir com ela sobre nós mas como não sou expert em coisas emocionais queria saber de você se devo fazer isso.

O motivo principal de escrever pra você é que falta um pouco mais de um mês para o meu aniversário e estive pensando em como irei comemorá-lo. Ah,Booth... eu me dei conta que não quero passar essa data sozinha, na verdade não quero passar longe de você. Estive pensando se não poderíamos nos encontrar novamente, ou aqui ou em um outro lugar da Europa, o que você acha? Consegue uma dispensa?

Estarei ansiosa pela sua resposta e espero que ela seja positiva. Continue sonhando comigo, saber disso me deixou feliz.

Love,
Tempe “Bones”

Ele parou para refletir um pouco sobre o que ela dissera, sabia que teria que responder logo então sem mais delongas, pegou uma folha de papel e caneta e começou a escrever.

Dia 268

Estava buscando na internet alguns lugares diferentes para visitar na Europa, estou pensando no meu aniversário. Será que Booth já recebeu a minha carta? Tenho medo que a resposta dele não seja positiva. Preciso me preparar para isso também, desenvolver uma espécie de plano B.

Dia 272

Fim de semana. Estou na praia aproveitando para pensar um pouco na vida. Esse tempo no exterior proporcionou outra experiência bastante satisfatória na minha vida, considero essa talvez a melhor viagem que fiz até hoje. Não que as demais nào tivessem importância mas acredito ter ligação com uma fase diferente da minha carreira e da minha vida pessoal. Reconheço que hoje não sou mais a mesma pessoa de tempos atrás. Amadureci socialmente e aprendi bastante com Booth. Aliás, esse é o motivo pelo qual essa viagem foi tão importante – Booth. Lembro quando ele me disse um pouco antes de eu saber que viria para ilha que desejava que eu fosse feliz. As palavras foram tão carinhosas naquele momento mas com um quê de melancolia, parecia que ele tinha desistido de tentar algo comigo a partir dali. Será que era isso que ele pensava quando me disse aquelas palavras? É a primeira vez que penso nisso e talvez um dia pergunte a Booth.

Penso em como será nossa vida daqui pra frente... como gerenciaremos relacionamento profissional e amoroso? Como o FBI pode agir nesse caso? Será que vamos ter que manter sigilo? Tudo isso é tão novo pra mim, nem sei o que pensar. Dependo totalmente dele para gerenciar isso, o que é ótimo pois sei que ele fará a coisa certa.

Estou mesmo ansiosa por uma resposta de Booth...

Dia 275

Acabei de receber uma carta de Booth. Vou ler agora não aguento de ansiedade.

Dear Bones,

Recebi a sua carta e dessa vez serei direto pois receio não ter a boa notícia que você espera. Avaliei a possibilidade de me ausentar para encontrar você e comemorar seu aniversário e infelizmente não consigo mais uma dispensa do exército principalmente por não ter um motivo plausível que justifique uma nova ausência. Não era essa resposta que gostaria de dar a você, acredite! Não há nada que me deixaria mais feliz do que passar essa data ao seu lado. Me dói o coração não poder te dar um beijo de feliz aniversário e sinto muito por te decepcionar dessa maneira.

Por favor, não deixe que isso acabe por deixá-la triste ou mesmo ser razão para não comemorar. Pegue sua equipe e aproveite a data, eu estarei com você em pensamento mesmo a quilômetros de distância.

Mais uma vez, me perdoe!

I love you, Bones.


Yours truly,

Booth.

PS: Depois escrevo mais para você, confesso que estou triste com a noticia que tive que te dar.



Definitivamente não era a resposta que gostaria de receber. Não posso culpa-lo por isso, são ossos do ofício. A preocupação dele é tão intensa, ele tem medo que eu reaja mal a isso. Entendo perfeitamente mas isso não me deixa mais conformada. Meu aniversário não será o mesmo sem ele a meu lado. Terei que pensar na execução do plano B e rápido! O tempo está passando.



Continua....

domingo, 1 de agosto de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.7

Atenção.... NC-17 à vista!!!





Cap.7


Carmine’s

O ambiente era de uma cantina tipicamente italiana. Nas paredes, fotos de famosos, panelas, as cores da Itália e algumas toalhas quadriculadas vermelha e branca davam um ar festivo ao lugar. O metrier os levou até uma mesa de canto que ficava próxima aos músicos. Afinal, o que é uma cantina italiana sem músicos? Após sentarem-se à mesa, o garçon ofereceu o menu e a carta de vinho a David.

- Você tem alguma preferência por vinho, Emily?

- Não, desde que seja tinto.

- Então ,por favor, uma garrafa do tinto merlot italiano da Toscana.

- Claro, senhor. Gostariam de um couvert ou uma entrada? Posso sugerir a bruschetta.

- Excelente! E duas garrafinhas de água com gás.

- Num minuto.

O garçon voltou em menos de cinco minutos com as taças, água e o vinho. David provou o bouquet e aprovou. Assim, eles foram servidos enquanto um outro garçon colocava a bruschetta na mesa. David levantou a taça e sorriu.

- A nós, e a muitos anos de felicidade!

- A nós!

O tirintar das taças ecoou e os sorrisos permaneciam nos rostos. Ela sorveu a bebida e inclinou-se na direção dele beijando-o.

- Vinho delicioso!

Ela provou a entrada e também estava deliciosa. Sentavam um ao lado do outro como um casal de apaixonados. Saboreavam o vinho e namoravam como se nada mais houvesse a seu redor.

- Que tal pedirmos o jantar? Estou ficando com fome. Além do mais nós já praticamente acabamos a garrafa de vinho.

- Tudo bem, vamos ver o menu.

Emily estava preocupada se teria um variedade de pratos para ela comer. Surpreendeu-se ao encontrar uma sessão vegetariana no menu.

- Já escolhi. Quero a lasagna veggie.

- Ok, eu vou de fettutine Alfredo acompanhado de parladi de filé. Vou chamar o garçon.

Ele faz sinal e o rapaz prontamente se apresenta. David faz os pedidos e pede mais uma garrafa de vinho.

- David, você tem certeza que é uma boa idéia? Nem jantamos...

- Hey, você pediu uma noite romântica, então vinho não pode faltar mesmo!

Ele se aconchegou próximo a ela e roçou seu nariz no dela para então depositar vários beijinhos nos lábios dela até Emily entreabrir os lábios e sorver o lábio inferior dele entre os seus. Aos poucos, ela foi invadindo a boca dele com a língua e de olhos fechados buscou sentir o gosto dele misturado ao vinho. As mãos dela desceram dos ombros para o tórax acariciando-o. Posso passar horas me deliciando com essa boca. Porém sei bem dos meus limites, já sinto a umidade na minha calcinha só de estar beijando David, claro que o vinho ajuda...preciso parar um pouco.

Ela quebrou o beijo já sem fôlego. Tomou um pouco d’água.

- Nossa! Está quente aqui....

- Hum, e você não sabe porque? Você provocou isso... você é uma chama acesa.

A música tocava suavemente, nesse momento sem vocais. O piano dominava o palco. A melodia era muito bonita.

- Esse lugar é bem agradável. Gostei do ambiente.

- É uma típica cantina e você ainda não viu nada. Logo o conjunto começará a tocar ótimas melodias italianas.

Eles tomaram mais um gole do vinho e continuaram a conversar amenidades. O som da primeira canção italiana adentrou o salão. David sorriu.

- Agora sim esta será uma noite tipicamente italiana.

- Não sabia que você valorizava tanto suas raízes italianas. Você não fala delas.

- Não só valorizo, como as levo bem a sério porém, não costumo contar isso a muita gente.

- Como assim a sério?

- A música, a comida, o jeito apaixonado e barulhento. Quer ver?

Ele se levantou de supetão e foi até a banda. Cochicou algo com o cantor.

- Con piachere!

Ele apontou para ela e jogou um beijo. A melodia romântica encheu o salão. O cantor iniciou a canção e David estava ao lado dele segurando outro microfone. Olhava intensamente para Emily. Começou a cantar.

- Io che non vivo più di un ora senza te no me posso stare una vita senza te, sei mia, sei mia ma niente no sai separarti un giorno ormai.

Ele continuou cantando até o fim da canção. Emily olhava para ele admirada. É claro que David tinha muitas facetas que ela ainda não conhecia mas ela estava surpresa com essa descoberta, mesmo não entendendo nada do que ele cantava, poderia considerar isso uma serenata.

Assim que terminou, David voltou a mesa.

- E então? Gostou?

- Sim, muito, mesmo sem saber uma palavra do que você disse.

- Eu disse: que não vivo nem um minuto sem você, não posso viver sem você disse que você é minha e que eu te amo. Io te voglio benne... algumas vezes essa frase é mais forte que eu te amo.

- Io te voglio benne,David.

- E io a te, amore.

Ele tomou a mão dela na sua e por vezes a beijava, ou acariciava chegando a beijar a ponta de cada um dos dedos dela zelosamente. Emily não resistiu e aproximando mais seu corpo do dele, ela sorveu aqueles lábios nos seus. Mais que isso, deixou a mão viajar do pescoço dele por entre a camisa tocando a pele calmamente. Sem pressa e por provocação, ela desfez o primeiro botão ganhando assim mais acesso. Não satisfeita, desfez o segundo e sem abandonar os lábios dele, ela deslizou ainda mais a mão pelo peito dele encontrando o mamilo tão desejado. Ao apertá-lo, David ofegou e quebrou o beijo. Os olhos cheios de desejo só deixaram escapar o nome dela.

- Emily...

Ela se distanciou dele em tempo suficiente para que qualquer movimento dele fosse impedido pelo garçon que chegava com o jantar. Ela tomou mais um gole de vinho para disfarçar mas por dentro já estava queimando de desejo.

Comeram em silêncio por boa parte do jantar, receosos caso falassem fizessem algo de certa forma ilegal. Eu não consigo entender o que esse homem tem que é capaz de me deixar sem noção de tudo, parece que não existe perigo, tudo se torna urgente. Preciso tocá-lo a todo momento. Quero muito fazer isso agora. Estou quase desistindo de jantar...

Ela cruzou os talheres e devagarinho se colocou bem próxima a ele. As pernas coladas as dele. Ela então acariciou devagarinho a coxa dele. David sentiu pelo toque que tudo o que ela queria era estar bem longe dali mas ele ainda não se daria por satisfeito. Queria deixá-la bem excitada.
Ele deixou o prato de lado e levantou-se, disse que estava na hora de cantar mais uma vez. Agora cantava uma música mais alegre, funicoli, funicola!

Emily ria do jeito dele alterar o tom de voz como se fosse um tenor junto ao cantor da banda. Mal terminou essa música, ele emendou para mais uma clássica. Volare... ele gesticulava e cantava empolgado e ela pode perceber o quanto ele era italiano e mais ainda, o quanto ele parecia feliz naquele momento. A noite estava sendo bem reveladora e agradabilíssima, o único problema era que logo eles iriam se separar por mais um tempo e só de pensar nisso já me dói o coração. Pare, Emily! Você está aqui pra viver o momento, nada de pensar em tristeza agora. Aproveite o tempo que você pode com o homem que você ama.

Sorrindo ela mostrou os dois polegares para cima em sinal de aprovação para ele. Contente, ele retornou à mesa.

- Wow, você realmente está se revelando um típico italiano. Estou surpresa.

Ele se aconchegou perto dela e puxou-a pela cintura deixando os seus corpos colados e as bocas a centímetros de distância.

- Amore, isso é só o começo... você ainda não viu nada.

- Sério? Agora estou curiosa, o que você ainda tem pra me mostrar?

- Calma, quando sairmos daqui.

- E o que estamos esperando?

- Ainda não comemos a sobremesa, Emily

- E eu não sirvo de sobremesa?

Ela sorriu manhosa.

- Você é mais que o prato principal,Em. Estou falando de uma sobremesa tipicamente italiana. Tiramisu.

- Mas que eu saiba essa sobremesa leva queijo.

- Eu sei mandei preparar um tiramisu veggie pra você, espere um pouco.

Ele chamou o garçon e em menos de cinco minutos eles estavam saboreando a tal sobremesa. Emily tinha que admitir, David se supera a cada instante.

- O que achou?

- Nossa, David! Está muito bom.

Finalmente após a sobremesa, David pediu a conta. Saíram do restaurante na limosine rumo ao hotel. Ao chegarem ao quarto dela, Emily jogou a bolsa na cadeira e sentou-se na cama tirando o sapato para descansar os pés.


Ele sentou-se ao lado dela e começou a beijar o pescoço deslizando a lingua até abocanhar o lóbulo da orelha dela. O gesto dele a deixava arrepiada e ela contorcia o rosto e o pescoço mais na direção dele. Com a ponta dos dedos, ele virou o rosto dela pra si e os olhos se encontraram. Roçando o nariz no dela, ele foi lentamente buscando os lábios dela. Primeiro roçou levemente, depois deu um selinho e finalmente repousou os lábios nos dela fazendo-a fechar os olhos quase imediatamente. Ele se deliciava sem pressa dos lábios quentes junto aos seus. Ela intensificou o beijo e deixou uma das mãos deslizar para dentro da camisa dele. David também acariciava os braços dela e subiu as mãos até o pescoço indo acariciar o colo dela. Maliciosamente, ele escorregou uma das mãos até a altura dos seios e apertou-os de leve sobre o tecido do vestido. Emily gemeu. Quebrando o beijo sem fôlego, ela sussurrou ao ouvido dele.

- Faça amor comigo como se fosse a primeira vez, David...

- Não, vou fazer amor como um bom italiano, falarei em italiano coisas ao seu ouvido... hoje teremos uma noite mais que especial. Una notte incancillabile.

Ele tornou a beijá-la e sua mão alcançou o fecho-ecler do vestido abrindo-o num único movimento. Ela sentiu as alças afrouxarem e as mãos dele baixando-as expondo os seios fartos. Ela retribuiu o gesto desabotoando mais dois botões da camisa dele e apertando o mamilo ao alcance de seus dedos. David gemeu entre os lábios dela, Emily quebrou o beijo e levantou-se fazendo o vestido cair totalmente no chão revelando a bela silhueta coberta apenas por uma calcinha de renda preta. Ela inclinou-se de volta a ele para beijá-lo no pescoço e no peito mas antes que ela pudesse continuar sua exploração, ele a segurou pelos pulsos e pos-se de pé. As mãos delas foram direto ao botão da calça e em segundos a mesma estava no chão. Nesse momento, David a envolveu nos seus braços e tornou a beijá-la. O calor dos corpos aumentando devido a fricção. Emily podia sentir as batidas do coração dele. As mãos passeavam explorando cada pedacinho da pele, ela usava as unhas para traçar os músculos das costas. Deixou as mãos agarrarem o bumbum dele, apertando de leve. Ela fez menção de tirar o boxer brincando com o elástico do mesmo. Sentiu então a ereção dele se formar pressionando seu estômago. David abraçou-a e ergueu-a para coloca-la devagar na cama. Em seguida, deitou-se a seu lado começou a acariciar a pele macia, usava apenas a ponta dos seus dedos.

- Sei più bella donna...non posso stare più ennamoratto di te.

- David, eu não vou conseguir entender o que você diz...

- Basta você ouvir e depois eu posso te dizer mas agora curta o momento.

Os dedos agora encontraram o seio dela. Ele apertou o mamilo e a fez gemer. O toque dele era macio e suave. Emily podia sentir a excitação aumentar no meio das pernas. A mão deslizou pelo estômago dela em direção ao centro, ele brincou com o elástico da calcinha e tocou-a por sobre o tecido da calcinha preta instigando. Emily abriu as pernas em resposta. Ele inclinou-se e beijou o interior das coxas dela e o centro sobre o tecido. Ela gemeu e com as mãos no cabelo dele o empurrava pedindo mais silenciosamente.

David tornou a olhá-la e beijou-a mais uma vez nos lábios apenas para distrai-la do ato de tirar a calcinha. Ela se deixou levar pelo beijo mas as mãos continuaram alertas passeando pelo tórax dele. Pode sentir a ereção dele já pronta contra suas coxas. Ela o queria muito. Quebrou o beijo.

- David quero você...

- Shhh calma... nada de pressa. Il tiempo sei nostro... aspetta...

Ele foi direto para o meio das pernas dela, primeiro beijando, depois sentindo o gosto dela com a ponta da lingua, ela se contorcia e envolvia suas mãos nos cabelos dele incentivando o gesto. Prová-la era algo sublime, o gosto dela era tão bom. Adorava ver como ela se excitava por ele. Fazia movimentos diversos com a lingua atiçando ainda mais o clitóris dela. Emily se contorcia e sentia arrepios pelo corpo todo. Sabia que logo cederia ao desejo. Ele beijou o centro dela mais uma vez e enfiou dois dedos nele. Os gemidos tornaram-se mais apressados.

- Oh,David... eu, eu ...isso vou...

Não terminou de completar a frase, seu corpo foi tomado pela explosão do orgasmo. Ele sentiu o quanto ela vibrava com o seu toque e deslizou a mão para a região dos seios dela e os acariciou para deixa-la ainda mais excitada. Os orgasmos foram se espalhando, ela contorcia o corpo e tremia. Ele tirou os dedos de dentro dela e seguiu beijando o abdomen, as costelas, o meio dos seios, o colo, o inicio do pescoço. Ela estava vermelha. David depositou vários beijinhos no pescoço e no queixo chegando finalmente aos lábios dela. Pressionou o corpo dele sobre ela. A pele quente, o coração descompassado. Ele beijou-a suavemente nos lábios, ela abriu os olhos tentando se acalmar ainda sentia leves ondas percorrerem seu corpo. O peso do corpo dele sobre o seu era algo tão gostoso, adorava te-lo sobre ela. Ele sorriu pra ela. Deu um selinho.

- Isso foi...

- Incancellabile ? Divino?

- David...

- Ok, inesquecível?

- É posso dizer que sim.

- Ainda não acabou. Voglio a arribarmi dentro di te cosi diventiamo un corpo solo, io e te.

- O que?

Mas David não esperou para explicar, ele penetrou-a lentamente e a sensação de calor e contração se formou em torno do membro dele. Ela se sentia completa. Devagar, ele começou a movimentar-se sobre ela fazendo Emily reagir a cada estocada remexendo os quadris com ele. Ela agarrou-se aos ombros dele mantendo seus corpos colados. O ritmo vai crescendo, entre os movimentos David beija-lhe os lábios. ele estava quase no seu limite mas tinha que manter o controle por ela. Apoiando-se no colchão, ele envolveu um dos braços por baixo dela e a suspendeu sem sair de dentro dela. Eles os colocou numa posição sentada. As pernas entrelaçadas no corpo dele. Agora era ela quem se movimentava mais e ele tinha os seios a altura do seu seu rosto. Abocanhou um dos seios em seus lábios e sugou-os. Emily gemeu e moveu os quadris mais rapidamente. Estava em vias de um novo orgasmo. Ao sentir a lingua dele lamber seu mamilo, um novo arrepio percorreu seu corpo e ela gemeu empurrando-o de volta a cama, o que David aceitou de bom grado. Ele tinha as mãos sobre a cintura dela e a ajudava intensificando o movimento dos quadris. Emily sentia-se leve, flutuando, te-lo dentro de si era algo sensual e quente, imprimiu mais ritmo aos quadris e apoiando-se no peito dele, inclinou-se mais uma vez procurando os lábios dele mordiscando-os, o prazer a dominou por fim e ela jogou a cabeça para trás liberando toda a pressão do orgasmo. Ele ainda mexia-se dentro dela, com uma das mãos apertou os seios dela e finalmente cedeu ao seu próprio climax explodindo dentro dela. Como era intenso!

Emily gritou por ele muitas vezes... ofegava, a pele suada, os mamilos tugidos ainda sob efeito da explosão. Depois que a onda de prazer ficou mais branda, David apoiou-a nos seus braços. Dava pequenos beijinhos no pescoço e no rosto dela.

- Sei mia, sola mia.

- David... isso foi maravilhoso.

- É, foi sublime. Tudo por causa de você.

- Como digo que gosto de ter seu corpo sobre o meu em italiano?

- Mi piace sentire il tuo corpo sul mio...

- Hum... divino, ti voglio benne, David.

- Ah, você aprende rápido. Vem cá, vamos deitar um pouco.

Ele esticou-se na cama e colocou-a sobre si. Emily repousou a cabeça no peito dele, fechou os olhos e apenas sentiu o momento. Acariciava o peito dele com a ponta dos dedos. Levantou o rosto e apoiando-o sobre a própria mão ficou admirando-o. Ele alisava o cabelo dele de olhos fechados.

- Eu te amo demais meu italiano maluco...

Ele abriu os olhos e sorriu.

- Sei, sou maluco.

- É sim! Quem mais faria essas loucuras por mim?

- Sendo assim aceito ser chamado de maluco. Mas sei que você também é capaz de retribuir por mim.

- É, verdade. Sou louca por você mesmo...

- Emily, olhe pra mim.

Ela obedeceu.

- Siamo indivisibili, niente e nessuno sarà mai innamorato come noi. Voglio a far l’amore con te per sempre.

- Ok, aperta a tecla sap.

- Somos indivisíveis, nada e ninguém será mais apaixonado como nós. Quero fazer amor contigo para sempre.

- Nossa! Que declaração.. é por isso que eu te amo tanto.

Ela se inclinou e beijou-o nos lábios.

- Nunca duvide do meu amor por você, amore.

Ele tornou a beijá-la com paixão. Depois de alguns segundos ela quebrou o beijo e passou a explorar o tórax dele com os lábios e a lingua.

- Hey, o que você está fazendo?

- Retribuindo o gesto que você me fez.

- Agora? Já?

Ela segurou o membro dele na mão. Já estava duro novamente.

- Esperar porque?

E gargalhou voltando a atenção ao seu objeto de desejo enquanto David gemia com o toque dela, totalmente indefeso.



Continua....