segunda-feira, 23 de abril de 2018

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.129



Nota da Autora: E chegou a hora de se preparar para a festinha... momentos em familia, confusão e muito amor, de verdade. Esses momentos em familia são otimos, afinal quem tem Gigi, Nate e Anne, tem diversão garantida. Enjoy!  



Cap.129

Eles conseguiram ficar escondidos por duas horas. Stana deitou-se sobre o corpo do marido no sofá que ele mantinha na sala de video após fazer amor com ele. Queria mais, contudo teria que esperar até o momento que finalmente fossem para a cama. Beijando o peito dele, ela estava prestes a provoca-lo novamente usando as mãos quando ouviu um chorinho vindo da babá eletrônica. Suspirou e levantou-se procurando pelas suas peças de roupa. Nathan abriu os olhos. 
— Finalmente acordou, belo adormecido. 
— Onde você vai? 
— Ver Kate. Ela está chorando - ele esfregou os olhos - encontro você no quarto - ele viu a esposa deixar a sala, checou o relógio. Duas da manhã. Levantou-se e vestiu a roupa outra vez. Não podia se arriscar com tanta gente na casa andar nu por ai. Ele parou na porta do quarto da filha para checar. Stana tinha a menina nos braços. Estava sentada na poltrona e oferecia o seio à menina que sugava com vontade até cochilar novamente em seus braços. Sorrindo, Nathan continuou sua caminhada até o quarto. 
Quando Stana chegou no quarto, encontrou o marido sentado na cama com as cobertas nas pernas e sem camisa. Sorriu indo direto para o banheiro. Depois de quinze minutos, ela apareceu usando apenas uma camiseta e a calcinha. O cheiro do hidratante chamou a atenção de Nathan que largou o iPad para admira-la. 
— São quase duas e meia da manhã, o que significa que já é meu aniversario. Você foi se arrumar para mim, Staninha? 
— Pode sossegar seu brinquedo, babe. Eu preciso acordar cedo e cuidar das coisas para a noite - ela disse sentando-se ao seu lado da cama puxando as cobertas para suas pernas. Ajeitou os travesseiros. 
— Você está fazendo isso para me provocar, não? - ele deslizou os dedos pelo braço dela. 
— Não, estou falando sério dessa vez - ela se inclinou e beijou-lhe os lábios. Esperto, Nathan puxou-a contra seu corpo apertando-lhe um dos seios fazendo-a gemer - babe… feliz aniversario. 
— Você vai ter que fazer melhor que isso, Staninha - ele a colocou sobre seu corpo abraçando-a com força deixando suas mãos acariciarem a pele por baixo da camiseta que usava. Sim, ela não tinha intenção de fazer amor com ele outra vez, mas era algo impossível de resistir quando ele a tocava daquele jeito e ela podia sentir o quanto ele estava pronto para tê-la novamente. Riu entre seus lábios. 
— Você está me seduzindo, Nate? 
— Estou? - ele perguntou no mesmo instante que afastava sua calcinha enfiando os dedos em seu centro. Dali para frente palavras não seriam necessárias. Tudo o que ela queria era sentir. 
Na manhã seguinte, Stana acordou atrasada. Ela havia se programado para começar o dia por volta das nove, mas acordou meia hora depois do que planejara e Nathan não a deixou sair da cama antes de uma rodada estimulante de caricias. 
Ao chegar na cozinha, encontrou Katherine sentada na cadeirinha e a mãe dando-lhe frutas. O pai estava vendo tv. 
— Bom dia, filha. Bom dia, Nathan. Feliz aniversario! - disse o capitão. 
— Bom dia, pai. 
— Obrigado. E cadê a outra aniversariante do dia? A minha princesa Kate? 
— Dada…
— Posso fazer um café novo para vocês. Tem pão, queijo e frutas na mesa. Anne e eu separamos todos os ingredientes para fazer o bolo. Podem começar quando quiserem. Parabéns, Nathan. 
— Obrigado, dona Rada - ele sentiu um abraço apertado na sua cintura. Anne - hey, eu quero um beijo bem gostoso de aniversario! 
— Claro, tio! - ele se abaixou e a menina deu um beijo estalado no rosto dele. 
— Eu faço café, mãe. E depois vou começar a fazer a preparação para o jantar. Assim que eu agilizar as coisas, faremos o bolo. Certo, docinho? 
— Certo! 
— Vou cortar uns temperos e checar a marinada. O filé é super rápido de fazer. Quer me ajudar ou prefere cuidar da sua netinha, mãe? Imagino que a dona Cookie deve aparecer por aqui mais tarde com a Gigi. 
— Na verdade, Gigi já ligou. Disse que vai estar aqui em meia hora. Obrigações matinais foram as palavras dela. Não deve ser boa coisa… enquanto ela não chega, eu vou cuidar de Kate. Sei que no instante que passar naquela porta irá monopolizar a menina. 
— Tudo bem, mãe. 
— Ainda não sei porque você escolheu fazer isso sozinha, podia ter contratado um serviço de buffet. 
— Para um jantar simples com menos de vinte pessoas? Não tem necessidade. Não vai demorar, tudo muito prático. 
Quando Gigi e Cookie chegaram, Stana praticamente já terminara de cortar e limpar os ingredientes que precisaria. Deixou-os descansando e mais tarde voltaria pra prepara-los. Como dona Rada previra, a filha logo roubou a afilhada de seu colo enchendo-a de beijos. Cookie contou a Stana que a torta de maçã viria à noite. Ela tinha apenas que assá-la. 
— E você, Anne? Já fez o seu bolo de chocolate? - perguntou Cookie. 
— Não, eu e a vovó vamos começar daqui a pouco. A tia Stana tem muito para fazer. 
— Tem certeza que não precisa de ajuda com mais nada agora, Stana? 
— Não, dona Cookie. Eu adiantei tudo. Daqui a umas horas vou começar, então pode me ajudar. À noite também posso precisar. 
— Quem mais vai estar aqui essa noite, filha? 
— Além de nós? Michelle, Dara e o marido se não estiver viajando. Nate, você pode verificar se o quintal está limpo ou precisa ser varrido? Vou tirar os pratos para a noite. 
— Posso arrumar a mesa para você, querida. Vai ser uma só com as comidas ou sentaremos todos juntos? - perguntou dona Cookie. 
— Não tenho mesa para sentar todo mundo. Teremos que nos dividir em quatro mesas que colocarei no quintal. Podemos arruma-las agora se quiser - elas seguiram para a área externa. Em menos de duas horas, as mesas estavam prontas para o jantar. Gigi informou que Kate dormira e que precisava ir. Ainda tinha umas ligações para fazer antes de se arrumar e voltar para a festa. Despediram-se e dona Rada assumiu a cozinha com Anne ao seu lado para fazer o bolo. Stana observava o jeito que a avó e a neta se divertiam cozinhando. Resolveu deixa-las curtir o momento e saiu a procura de Nathan. Encontrou o marido conversando com o pai na sala de jogos, discutiam filmes. Podia ouvir as gargalhadas antes mesmo de abrir a porta. 
— Posso saber o que está acontecendo aqui? 
— Esse seu marido é um palhaço. Estava imitando artistas. Juro que se ele fizer mais uma imitação eu terei que correr para o banheiro ou não responderei por mim. Cadê sua mãe? 
— Na cozinha com Anne. 
— Isso é sinal de que meu bolo está a caminho. 
— Sendo assim, acho que vou tirar um cochilo ou não vou aguentar a noitada. Não estou mais acostumado com festas - ele beijou o rosto da filha e saiu da sala. Stana se aproximou do marido. 
— Estava jogando seu eterno charme para o meu pai? 
— Éramos apenas dois caras conversando sobre assuntos interessantes. Como estão as coisas para a noite? 
— Encaminhadas. Kate está dormindo. Gigi e sua mãe já foram… 
— Ótimo! Vou colocar as bebidas para gelar. Por acaso terei algum presente ou uma surpresa de aniversario? Você prometeu que comemoraríamos depois do jantar… - ele a abraçou beijando-lhe a nuca. 
— Talvez, terá que esperar para descobrir - ela deslizou a mão até o meio das calças dele rindo ao apertar o membro. 
— Não faz isso, Staninha…- ela mordiscou o lóbulo da orelha dele - Deus! Não provoca se não vai oferecer nem uma amostra… - ele fez bico e Stana aproveitou para tascar um beijo. Nathan saiu da sala emburrado enquanto ela gargalhava do jeito infantil do marido. Ela voltou para a cozinha a fim de terminar o que começara. 
Uma hora depois, Kate havia acordado e estava brincando no colo da mãe quando Anne se aproximou. 
— Tia Stana, a vovó tem uma dúvida… 
— Mesmo? O que é? - claro que Stana sabia que era a menina que queria perguntar algo. 
— Será que temos que fazer as duas caldas de chocolate? 
— Não necessariamente. O aniversario é do seu tio, devia perguntar para ele o que prefere. Eu o conheço o suficiente para dizer que prefere a calda mais doce. Kate é muito pequena para opinar e comer essas coisas. 
— Mas a Kate não vai comer nem um pouquinho de chocolate? 
— Talvez eu dê um pouco porque é seu aniversario - Stana reparou que a sobrinha continuava pensativa, ainda não estava satisfeita com a resposta - o que foi, docinho? Quer saber mais alguma coisa? 
— Não… é só que… o aniversario é do tio Nathan, mas se eu fizer só a calda dele, o que o tio Jeff vai pensar? Eu amo o tio Nathan, mas preciso do tio Jeff para dar surra nele no videogame - Stana gargalhou e tascou um beijo na bochecha da sobrinha. 
— Olha só para você, docinho! Querendo agradar os dois… esperta, hein? Apenas por isso eu vou ajuda-la a fazer as caldas. Mãe, você pode ficar com a Kate um pouquinho enquanto eu e minha fiel escudeira e sobrinha linda fazemos o resto do bolo? 
— Claro, filha. Vovó vai adorar caducar, vou lavar minhas mãos e tirar esse avental. 
— Vamos, docinho. Nossa vez de dominar a cozinha - tia e sobrinha se divertiram fazendo a calda, conversando e porque não dizer fazendo sujeira, propositalmente, para aproveitar o momento delas. Stana espalhou o resto da calda da panela nas bochechas de Anne e ambas tinham as maos sujas de chocolate. 
Ao terminarem, Stana mandou a menina subir e tomar um banho para se arrumar para o jantar. Resolveu fazer o mesmo vendo que a mãe estava bem à vontade com a neta. Encontrou o quarto vazio, um barulho vinha do banheiro. Nathan estava tomando banho. Ela mordiscou os lábios tentando se conter, mas a tentação era grande. Tinha que resistir, gritou para si mesma mentalmente. Eles teriam o momento deles e ninguém ia atrapalhar. 
Concentrou-se em separar sua roupa e escolher a maquiagem. Não seria nada exagerado, mas gostava da ideia de se arrumar para o seu marido nesse dia tão especial que a filha deles completava um ano de idade. 
Um ano. Quanto eles não enfrentaram para chegar até aqui? Tem sido uma jornada e tanto, pensou. Ouviu um barulho e Nathan surgiu no quarto enrolado na toalha, o peito nu e a barba feita. Os cabelos ainda estavam molhados. Ela podia sentir o perfume masculino exalando dele. 
— Hum, encontro quente hoje à noite? - ela brincou.  
— Talvez… vai se arrumar agora? 
— Tenho que ficar bonita para o aniversariante. 
— Você já é linda, Staninha - ele se aproximou dando um beijo rápido em seus lábios. Ela não conseguiu controlar as mãos e acabou acariciando o peito dele - Cadê a Kate?
— Com a mamãe. aliás essa noite não teremos a babá eletrônica nesse quarto. Vai ficar sob a responsabilidade de dona Rada. Não quero interrupções. 
— Tem certeza que precisamos fazer esse jantar? Não podemos pular direto para a parte do quarto? - ela riu. 
— Controle-se, Nate. Nada de pressa, ela é inimiga da perfeição - com isso, Stana seguiu para o banheiro deixando a cabeça de Nathan a mil pensando no que eles aprontariam mais tarde. Terminou de se vestir e desceu as escadas para checar as bebidas, seus convidados chegariam em menos de meia hora. Anne estava sentada no sofá vestindo uma saia pink e uma blusa rosa claro, usava uma botinha no mesmo tom. 
— Como você está linda, meu amor! Assim vai roubar a atenção da festa - ele sentou do lado dela e recebeu um abraço da sobrinha - não vejo a hora de comer o meu bolo. Aposto que está uma delicia. 
— Eu também quero comer. Cadê a tia, a vovó? E a Kate? Cadê todo mundo? 
— Sua tia está se arrumando e acredito que quando terminar ela irá arrumar a outra aniversariante - ele tinha razão. Não demorou para o que ele falara acontecer. Stana desceu as escadas trazendo Katherine nos braços. A menina usava um vestido azul com o sapatinho da mesma cor. O laço da cabeça era de outro tom de azul. Estava linda - olha só para a minha princesa! Hey, Katie… cadê a menina do daddy? 
— Dada…dada… - e se jogou no colo dele. 
— Vamos tirar umas selfies? Adoro ver o quanto somos parecidos, meu amor. 
— Ai, Deus… vai começar a sessão ego. 
— Uhu! Chegamos! - Gigi gritava da porta - oh, meu Deus! Ela está linda! Dindinha, meu amor! - ela correu para arrancar a menina dos braços de Nathan. 
— Hey, devagar! Estava me preparando para tirar fotos com a minha filha, Gigi. Você viu isso, Stana? - tarde demais a menina já estava no colo da madrinha. 
— Relaxa, babe. Você vai ter muito tempo para ficar com Kate. Aproveite que Gigi vai ficar de babysitter e cheque se está tudo em ordem, o pessoal deve estar chegando. 
— Anne, como você está linda! Quando estiver maior, tenho pena do seu pai. Se puxar para suas tias então! Quero um beijo - a menina prontamente beijou a bochecha do tio. 
— Tio Jeff está bem bonitão! Tia Gigi tem que tomar cuidado. 
— O que você está dizendo, Anne? 
— Nada… 
— Anne… 
— Só digo a verdade. Tio Jeff está muito bonito, um gato. Assim vai acabar deixando as mulheres do escritório dele com vontade e… 
— E elas podem ficar na vontade porque ele é meu. De mais ninguém. Você também entrou nessa de ficar dizendo que meu Jeff está bonito? Qual o problema de vocês? 
— Hey, Gi… é bom receber elogios. 
— Eu te elogio todo o tempo! 
— Eu sei… 
— Mas é você, tia Gigi! Que graça tem receber elogio da esposa? Melhor dos outros. Qual a palavra que a mamãe disse uma vez? - a menina levou a mão ao queixo realmente pensando sobre o assunto - ah! Lembrei. A mamãe disse que um flerte não faz mal a ninguém. 
— Faz sim! E se eu sonhar que alguém anda flertando com você, eu vou… - a gargalhada foi geral. Stana estava quase chorando de tanto rir. 
— Sis, você pega muita corda… e Anne, apesar de concordar com o que você falou, pare de implicar com a sua tia. Parece o seu tio. 
— Hey! Eu estou quieto aqui - Nathan protestou. 
— Flerte? Foi sua mãe que disse isso mesmo?       
— Foi, outro dia quando ela e o papai estavam vendo um filme. Falou de algo sobre arte do flerte… não sei o que ela quis dizer com arte, ninguém usa tinta ou pincel quando vai dizer um elogio para outra pessoa, certo? - a menina deu de ombros. Stana a abraçou e tascou um beijo nela. 
— Você é uma menina incrível. E Jeff, acho que precisa acalmar alguém… - ela pega a filha do colo da irmã no mesmo instante que a campainha toca - deve ser a Dara - e era. A amiga deu um longo abraço em Stana e brincou com Katherine entregando-lhe uma caixa colorida. A menina carregava o presente empolgada. Dara cumprimentou a todos e entregou o presente do outro aniversariante. Chad abraçou o amigo e Nathan foi logo pedindo para sentarem-se e escolherem o que queriam beber. Menos de quinze minutos depois, Michelle chega para se juntar a eles. Ao ver Jeff com a sobrinha no colo, ela sorriu. 
— Nossa, Jeff… você está bem charmoso com essa barba e Kate em seu colo lhe dá um tcham a mais. Sem ofensa, Gigi. Estou atestando um fato - Stana e Anne se entreolharam. A menina viu a tia segurando o riso - aliás, quando vocês vão encomendar um priminho para Katherine? 
Jeff que já começara a ficar vermelho por causa do elogio e da situação de ciúmes com Gigi, virou um pimentão diante da pergunta de Michelle. Stana não aguentava segurar o riso e Anne apenas ressaltou o que já fora dito. 
— Flerte… 
— Anne! - Stana ralhou pegando a filha do colo do cunhado. 
— O que foi? Falei algo errado? Oh, Deus… - Michelle começou a ficar preocupada. 
— Não, Michelle - Stana tentava se recompor - está tudo bem. 
— A Michelle tem um bom ponto mesmo e… 
— Mãe… não é o momento - Stana a fitou com o olhar. Dona Rada se calou. Ela olhou para o cunhado e fez sinal para que fosse acalmar a fera. Tratou de levar Michelle para perto de Dara. Jeff puxou Gigi para a área externa. 
— Gi, hey… o que foi? Algum problema? 
— Não, está tudo ótimo! Perfeito, Jeff! Melhor impossível. 
— Kristina, pare! Você está sendo mais infantil que Anne. Amor, deixe de besteira. Você não pode estar com ciúmes de uma criança e da Michelle. Isso é bobagem. 
— Eu não estou com ciúmes - Jeff deixou escapar uma risadinha - delas! E-eu estou pensando no que Anne disse e que as mulheres vão olhar para você e…e… - Jeff a agarrou pela cintura. 
— Não me interessa o que elas vão pensar. Não quero saber. Só tem uma mulher na minha vida e ela se chama Kristina. Entendeu? Fui claro o bastante? 
— Foi… ah, droga… por que você tem que ser tão irresistível e charmoso? 
— Pensei que gostasse de mim assim. 
— Eu amo… por isso me afeta tanto. Desculpa se passei dos limites. 
— Nah, tudo bem. Eu adoro vê-la com ciúmes exceto pela parte que sei que pode matar alguém no processo - ela deu um soco no ombro dele - não faça isso, Kristina. 
— Pare de me chamar de Kristina! 
— Então me dê logo um beijo e passe a agir como a Gigi que eu adoro - ela sorveu os lábios do marido com vontade - bem melhor. Vamos voltar para a festa, mas antes… - ele ajeitou os cabelos dela fitando-a docemente - a Michelle não fez por mal, porém não deixe essas conversas de bebês a atingir, Gi. Isso é um assunto nosso. 
— É um pouco difícil com dona Rada por perto - ela suspirou - vou tentar - de mãos dadas voltaram para a sala onde as entradas estavam sendo servidas. Eles se juntaram aos demais que saboreavam os petiscos de entrada e conversavam animados. 
Kate estava no chão andando de um lado a outro. Anne se prontificou a ficar de olho na prima para que Stana pudesse desfrutar a noite ao lado dos amigos. Dara estava impressionada com a desenvoltura da menina. 
— Como ela cresceu e desenvolveu rápido, Stana! Parece que foi ontem que você me disse que estava grávida. Eu realmente invejo sua força de vontade. Está muito bem casada, é mãe, sua carreira está deslanchando! Confesso que estou louca para assistir Absentia. 
— Por enquanto não tenho previsão para os Estados Unidos. Muitos lugares na Europa, America latina, Canada. Eu fiquei surpresa com a receptividade de alguns países. 
— Você tem mais fãs pelo mundo do que imagina. E sabemos que foi Castle que criou isso. 
— Eu sei. Castle me trouxe as melhores coisas da vida - ela disse olhando na direção do marido que conversava alegremente com Chad e o sogro. Jeff estava absorto em um papo com a sua mãe e dona Rada enquanto Gigi e Michelle ouviam a conversa das duas sobre Absentia. 
— Falar em trabalho, eu tenho novidades para vocês. 
— Boas? 
— Sim, mas não irei falar disso hoje. Estamos aqui para nos divertir, prometo que amanhã passo aqui para uma conversa de trabalho. 
— Isso mesmo, nada de trabalho. Sis, eu preciso de mais vinho. 
— Está na geladeira - viu a irmã se levantar - vou aproveitar a carona e checar o jantar - assim que se levantou e seguiu para a cozinha. Katherine largou o brinquedo que tinha nas mãos e decidiu caminhar até onde a mãe estava. As perninhas grossas se moviam apressadas acompanhando a palavra doce que era repetida continuamente. 
— Mama.. tata…Mama..tata…dei dei…- a menina chegou a ficar do lado de Stana e segurou sua perna para chamar a atenção da mãe que ria com o jeito da filha. Na sala, as reações de Michelle e Dara eram hilárias. Ambas davam gritinhos acham lindo o que Kate fazia - Mama… tata… - Stana se abaixou rindo. 
— O que foi, Katie? Quer comer? 
— Sim! Tata, Mama…
— Alguém está com fome. Melhor servir o jantar. Mamãe vai dar comida para Kate daqui a pouco. Aqui - ela pegou uma bolacha e entregou para a filha - vá ficar com Anne enquanto eu faço seu prato - Katherine mordeu um pedaço da bolacha, mas não quis saber de obedecer a mãe. Tentou outra tática. Com o resto das migalhas na mão, ela andou até o pai. 
— Dada.. Dada… - abriu a mãozinha jogando os farelos na calça de Nathan. 
— O que foi, princesa? 
— Que tata, Dada… 
— Meu Deus! Ela é muito linda - Dara estava boba. 
— Bem, a aniversariante já deu a ordem. Que tal irmos para a área externa onde iremos saborear o jantar? Não posso demorar muito ou Kate vai já chorar. Em matéria de comida, essa menina puxou ao pai - todos gargalharam e Nathan não perdeu a pose nem a oportunidade. 
— Ela sabe o que é bom. 
Eles se encaminharam para a área externa e dona Cookie tratou de vir ajudar a nora a levar as comidas e fazer o pratinho da neta. Gigi deu sua contribuição levando duas garrafas de vinho para a mesa e algumas garrafas de cerveja. Entregou uma para o sogro e outra para o pai. 
Stana colocou toda a comida em uma mesa comprida que serviria de apoio para que todos pudessem se servir e depois sentar para saborear o jantar. Com o prato da filha nas mãos ela se dirigiu aos convidados. 
— Por favor, sem cerimonias. Podem se servir e ficar à vontade. Não deixem esfriar - Gigi resolveu ser a primeira para quebrar o gelo. Logo os demais se levantaram. Stana colocou Katherine na cadeirinha e começou a dar o jantar para a filha. Não queria que ela comesse sozinha porque conhecia muito bem a sujeira que acompanhava essa atividade. Dona Rada levantou-se chamando Anne para servir a neta. Nathan deixou todos se servirem. Não queria que a esposa comesse sozinha, então resolveu espera-la enquanto tomava seu whisky.  
— Tia Stana, isso aqui está muito bom! 
— Obrigada, docinho. 
— É puxa saco! - implicou Gigi. 
— Ela tem razão, está delicioso - concordou Michelle. 
— Está vendo, tia Gigi. Eu estou falando a verdade. 
— É, sis. Você não sabe o que é puxa saco, mais tarde eu conto para você. 
— Você podia cozinhar também, Gigi - disse Nathan - assim Anne elogiaria sua comida. 
— Vai começar… estava demorando - disse dona Cookie. 
— Eu passo, Nathan - Stana revirava os olhos rindo e acabou dando a ultima colher para a filha que se pronunciou. 
— Mais, mama… mais… tata…
— Nunca vi alguém para gostar tanto de batata. Kate aprovou o cardápio. 
— O que você queria? Ela é filha de canadenses - disse Bob. Ela se levantou para servir um pouquinho mais de batata no prato da filha, mas dona Cookie a interrompeu. 
— Nada disso. Sua vez de jantar. Eu coloco mais batata para Kate e que tal mais um pedacinho de frango. Nathan, acompanhe sua esposa. 
— Tudo bem. Vamos, amor. Estou curioso para provar a comida maravilhosa da minha esposa - ele a guiou até a mesa com a mão na cintura dela. Após se servirem, sentaram lado a lado. Realmente seus convidados tinham razão, estava tudo muito gostoso. Dara engatara uma conversa animada com Michelle. Gigi resolveu namorar um pouquinho no final do jantar e dona Rada conversava com Cookie enquanto entretinham a neta. Um papo animado ocorria entre Bob, o capitão e a pequena Anne. A gargalhada de seu avô enchia o ambiente. Nathan notou pela primeira vez que era muito parecida com a de Stana. Ele sussurrou no ouvido dela. 
— Estou adorando meu aniversario, Staninha. Mal posso esperar pelo que vem mais tarde - sorrindo, ela beijou o marido carinhosamente. 
— Não seja apressado - ao terminarem de comer, Nathan fez um brinde agradecendo a todos os presentes pela amizade, pelos momentos juntos e principalmente por ajudarem ele e Stana a manterem a relação deles sempre divertida. Obviamente, também agradeceu a esposa por tudo, a quem se dirigiu como “ao amor da minha vida” e a sua princesinha Katherine. Após tomarem mais um pouco de bebida, ele se virou para Anne e falou. 
— Alguém me prometeu um bolo… 
— Já podemos trazer a sobremesa, tia? 
— Por que não, docinho? 
— Eu ajudo você, Anne - disse dona Rada. Avó e neta seguiram para a cozinha. Stana aproveitou para se aproximar do cunhado e da irmã e contar a ultima de Anne. 
— Jeff, essa é para você. Gigi estava acusando Anne de puxa saco, mas quando ela estava fazendo o bolo de Nathan veio me perguntar se deveria fazer duas caldas. Eu disse que era Nathan quem decidia por ser o aniversariante e que sua preferida era a mais doce, a tradicional que a mamãe ensinou a ela. Acredita que ela procurou argumentos para fazer a calda que o Jeff gosta porque queria agrada-lo. Afinal, ele é o parceiro dela quando se trata de derrotar Nate. Achei tão bonitinho! 
— Wow! Ela fez isso mesmo? 
— Se fez! 
— Estou com a moral elevada. O aniversario é do mano, mas Anne pensou em mim. 
— É as sobrinhas te adoram, Jeff. 
— É todo mundo adora o Jeff… - Gigi comentou com uma certa irritação na voz - Kate falou “Eff” antes mesmo de mama.  
— Sis, deixa de bobagem! São crianças. Elas te adoram também. 
— Alguém está precisando de uma massagem no ego - disse Nathan. 
— Não começa, babe… - Stana o alertou. 
— Está tudo bem, não estou com raiva de ninguém. Tem razão, foi um gesto muito fofo de Anne. 
— E não se esqueça que a receita é sua, sis. 
— É, Gi. Você inventou - ele beijou os lábios dela rapidamente fazendo Gigi sorrir. Não deu outra, tão logo elas trouxeram o bolo, Anne correu para o lado da tia e falou. 
— Tia Gigi, eu fiz sua calda. Tomara que esteja tão boa quanto a sua. Quer provar? 
— É claro que vou provar! Mas não deveríamos cantar “Parabéns” antes? - ao ouvir a tia, Katherine começou a bater palmas. Eles se dirigiram para a mesa onde o bolo estava. Nathan ficou ao lado de Stana com a filha nos braços. Todos entoaram a canção de “parabéns a você” e Kate seguiu rindo e batendo palmas. Nathan tentou faze-la apagar as velas, mas a menina estava mais interessada em pegar as chamas. Rindo, ele soprou as velas ouvindo Anne gritar. 
— Não esquece do pedido, tio! - em seguida, Stana beijou a filha e o marido. Jeff se encarregara de tirar as fotos. 
— Feliz aniversario, babe. Eu te amo. 
— Também te amo, Staninha - Katherine vendo a cena a sua frente, quis participar. 
— Kiss,kiss mama… - Stana beijou a menina - kiss, kiss, Dada… - Nathan obedeceu na mesma hora. Empolgada, a pequena batia palmas. Ele cortou o primeiro pedaço e deu para a esposa.  
— Vocês não tinham dúvida disso, certo? Mas o segundo pedaço vai para alguém muito especial. Uma menina linda que amo demais e torço para que minha Kate seja como ela. Para você, Anne - a menina arregalou os olhos, surpresa - obrigado pelo meu bolo. 
— Tio… ah, Anne ama o tio muitão - ela correu e o abraçou enchendo-o de beijos. Pegou o prato com o bolo e foi sentar-se ao lado de Gigi. Stana convidou a todos para saborear o bolo e a torta de maçã de dona Cookie. Após provar o bolo com a outra calda, Gigi virou-se para a sobrinha. 
— Anne, você aprendeu direitinho. Está muito bom. 
— Mesmo? E você, tio Jeff, gostou? 
— Demais! Vou já pegar meu segundo pedaço. Vem aqui, você merece um beijo - Anne se aproximou e recebeu o beijo do tio toda empolgada. 
— Hey, Stana, quando poderemos ver Absentia? - Dara perguntou. 
— Essa noticia é em primeira mão. Iremos fazer a premiere no festival internacional de cinema de Monte Carlo. 
— Wow! A mulher está podendo! 
— Infelizmente, a série vai estrear primeiro na Europa. Ainda estamos atrás de uma casa na America. O Canada já se pronunciou com a ShowCase e vários países da america latina ficaram com a Sony. 
— Não importa. Sucesso é sucesso. E isso você merece e terá de sobra - Stana ergueu a sobrancelha um pouco surpresa com as palavras de Michelle. As conversas continuaram e aos poucos, o cansaço foi tomando conta de Katherine que se aconchegou no ombro da mãe para dormir. Vendo a cena, Dara decidiu que deveria ir. Michelle concordou. 
— Stana, vamos marcar para terminar aquele assunto dos scripts? Acho que você está me enrolando. Eu deixei uma lição de casa para você. 
— Prometo que nas próximas semanas nós faremos algo. 
Michelle despediu-se de todos e se aproximou de Nathan. 
— Amanhã apareço por aqui para conversarmos, ok? - deu um beijo estalado e um abraço apertado no amigo - feliz aniversario, Nate. Você tirou mesmo a sorte grande. Nada mal para o carinha tímido e palhaço da turma, não? - eles riram. 
— Obrigado. Vamos espera-la amanhã. 
Gigi e Jeff ainda perambularam pela casa por mais uma hora esperando dona Cookie ajudar Rada na força tarefa de organizar a bagunça da cozinha. Anne também se deitara no sofá e estava quase dormindo. Stana tinha subido para colocar Katherine no berço. Ela ia pedir para Gigi levar Anne para casa, porém ao ver o estado da sobrinha no sofá, ela ficou com pena e decidiu deixa-la dormir na sua casa mesmo. Se aproximou da mãe e a chamou para um canto. 
— Mãe, acha que pode cuidar da Anne? Ela está quase dormindo no sofá. 
— Claro, filha. Vou leva-la para o quarto. 
— E pode ficar com isso? - Stana entregou a babá eletrônica para dona Rada - eu preciso de privacidade com o Nate hoje - começou a pegar uma sacola que deixara escondida atrás do balcão. 
— Não precisa dizer mais nada, Stana. Pode ficar sossegada. Já terminamos por aqui, não Cookie? 
— Sim. Tudo limpo. Nós já estamos de saída. Vá curtir seu marido, Stana. 
— Obrigada, minha sogra. 
— Gigi, vamos andando. Sua irmã precisa descansar. 
— Sei o tipo de descanso… vamos, meu Jeff. Talvez role uma festinha para nós também. 
— Tudo é competição com você, Gigi? - Nathan provocou - hoje é meu aniversario. 
— E por causa disse você é o único que pode fazer sexo? 
— Sis! Olha a Anne… - ao ouvir seu nome, a menina falou grogue. 
— Tia Gigi vai fazer bebês? - Stana riu enquanto a mãe tentava levar Anne para as escadas. 
— Bem feito! Isso que dá provocar. 
— Que seja! Vamos, Jeff. Amanhã a gente volta. Sobrou muita comida. Tchau, sis - Nathan acompanhou-os até a porta e recebeu um abraço e um super beijo de Gigi - você sabe que eu te adoro, seu implicante? Por tudo que fez pela minha irmã. Feliz aniversario, Nathan. Ou melhor, cunhadinho… vê se não acaba com o bolo de chocolate. 
— Vou pensar no seu caso, Gigi - assim que a familia saiu de sua casa, ele sorriu pensando no que estava por vir. Ao retornar a sala, não encontrou mais ninguém. Isso era um bom sinal. Sua esposa já devia ter ido para o quarto. Subiu as escadas com pressa. 
— Stana? Você está aí? Staninha? 
— No banheiro. Pode checar a Kate uma ultima vez para mim? Por favor? 
— Tudo bem - certa de que o marido deixara o quarto, ela se apressou para surpreende-lo. Nathan entrou no quarto da filha e a encontrou dormindo serena. Lembrou-se das palavras de Michelle. Sim, ele era um homem de sorte. Deu um beijo em sua pequena e sussurrou - doces sonhos, Katie - ao retornar para o seu quarto, ele se deparou com uma bela imagem. 
Stana estava completamente nua sentada na cama com as pernas cruzadas. Isso não era tudo. Ela havia lambuzado a região do colo e ao redor dos seios com chocolate, o que Nathan supôs ser nutella. Nas mãos, ela tinha um pequeno pote com uma colher. Levava a mesma com a calda de chocolate à boca bem devagar saboreando e provocando. 
— Você acha que aguenta um pouco mais de sobremesa, babe? Sei que chocolate é a sua preferida. Será que está do seu agrado? - ela sorria maliciosa. Lambeu a colher bem devagar. 
— Oh, Deus… - ele se aproximou da esposa já se livrando das peças de roupa. Stana ergueu uma das mãos colocando contra o peito dele para manter uma certa distancia. Pegou a colher e passou suavemente nos ombros dele. Usando a lingua, ela lambeu a area com chocolate. Novamente, pegou a colher e passou nos lábios dele deixando um pouco da calda cair no queixo do marido. Repetiu o gesto com a lingua até sorver a boca de Nathan com vontade. Ao quebrar o contato, ela colocou o pote na cabeceira da cama e deitou-se dando por fim permissão a ele para explorar e se divertir. Não deu outra, Nathan se inclinou sobre o corpo dela sorvendo os seios um a um, sugando-os sentindo o sabor de chocolate. A lingua brincava com os mamilos fazendo o corpo de Stana arquear-se e contorcer-se. Ela deixava escapar pequenos gemidos em resposta ao contato do toque e dos lábios dele em sua pele. A brincadeira começou a alcançar outros níveis. Ela estava excitada e podia sentir a ereção do marido contra sua coxa. 
Nathan voltou a beijar sua boca intensamente. De repente, em um rápido movimento, Stana o jogou de costas na cama subindo nele. Esticou-se para pegar o pote com a calda e derramou um pouco no peito do marido. Lambia sem cerimonia o peito dele enquanto uma das mãos bolinava o membro dele que parecia crescer ainda mais diante dela. 
— Staninha, por favor… você vai me matar… 
— Só se for de prazer… - finalmente, ela se posicionou e sentou-se sobre o membro dele. A partir daquele instante existia apenas os dois e o calor intenso que emanava de seus corpos desejando, ansiando, dando e recebendo prazer. O orgasmo foi tão forte que Nathan precisou cala-la com um beijo para que os gritos de Stana não fossem ouvidos pela casa. O resultado os deixou zonzos fazendo-os tombarem na cama sem fôlego e forças para mais nada. Demoraram um bom tempo para se mexerem. Inertes e extasiados pelo cansaço.  Fazer amor era sempre louco, mas hoje era especial. Os restos de calda ainda estavam grudados na pele de ambos. O cheiro de chocolate se misturou ao suor. Mesmo assim, era para eles um sabor único que podia ser traduzido como amor. Nathan acariciou os cabelos dela. Sentiu os lábios de Stana roçando em seu peito. Pode ouvir uma pequena risadinha. 
— O que foi? 
— Estamos grudentos. Você está ainda mais gostoso, babe. Feliz aniversario, Nate. 
— Obrigado. Essa comemoração não seria a mesma sem você, amor. Consegui juntar as coisas que mais amo em um único momento: fazer amor, chocolate e você - ele inclinou a cabeça em busca dos lábios dela. O beijo foi demorado. Por fim, Stana virou-se para o lado. 
— Acho que precisamos de um banho antes de dormir. E trocar os lençóis… ou não fará sentido algum. 
— Quer mesmo trocar os lençóis? 
— Claro, Nate. Como vamos dormir nessa bagunça. De que adianta tomar banho? - ela viu o marido sentar-se na cama. Passou sobre ela apenas para alcançar o pote com a calda. Levou uma colher à boca. 
— Se vamos ter todo esse trabalho, não podemos desperdiçar. Você concorda? 
— Nate… - mas era tarde demais. Ele encheu a colher e virou-a na direção da boca de Stana que mesmo pega de surpresa foi capaz de comer boa parte do chocolate. O resto escorria  pelo seu queixo, seu colo. Ela ria da doidice do marido até Nathan sorver seus lábios novamente. Ela meteu o dedo no pote e ofereceu para que ele lambesse. Não demorou nem cinco minutos para estarem jogados na cama fazendo amor outra vez. 
Duas horas depois, eles conseguiram seguir para o banheiro e tomar um banho decente. Stana, encorada na toalha, tirou os lençóis da cama e colocou outros limpos. Vestiu uma camiseta do marido e esperou Nathan deitar para se aconchegar no peito dele. Dessa vez, dormiram quase que instantaneamente. 
Acordaram por volta das dez da manhã. Nathan foi o primeiro dirigindo-se para o banheiro.  Não queria acordar a esposa ainda. Colocou o roupão sobre a calça de moletom que usava e foi para o quarto da filha. Katherine estava acordada e brincando no berço. Ao ver o pai, ela  prontamente ficou de pé segurando nas bordas do berço. 
— Dada… que mama! Mama! 
— Está com saudades da mamãe, minha princesa? - ele a pegou no colo beijando a filha.  Kate rapidamente retribuiu o gesto beijando os lábios do pai. 
— Kiss, kiss Dada. 
— É sim, meu amor. Gostoso demais esse beijo. Quer ver a mamãe? Andando é melhor? - ele a colocou no chão e a pequena rapidamente dava os passinhos em direção ao quarto dos pais. Stana dormia com as cobertas sobre as pernas. A mão descansando sobre a coxa. Katherine se aproximou e tocou a mãe. Primeiro na coxa, depois na mão. Então enfiou a cabeça entre os seios de Stana beijando-os. 
— Mama… ei! Mama… - Stana se mexeu abrindo os olhos apenas para se deparar com a filha sorrindo. Kate esticou os bracinhos pedindo colo. 
— Bom dia, meu amor - disse Stana carregando-a para a cama. Acomodou a menina no colo e  beijou-lhe a testa. Nathan já estava outra vez sentado ao seu lado. 
— Dia, mama… kiss, kiss - segurou o rosto da mãe com as duas mãozinhas e beijou os lábios. 
— Ela estava com saudades de você. 
— É, meu amor? Mamãe vai brincar muito com você hoje. Também tem a Anne e a sua madrinha doidinha vai logo aparecer. É dia de casa cheia. 
— Verdade, nem deu tempo de eu brincar com a mamãe - ele riu beijando a esposa - acho que somente a noite, não? 
— Não está satisfeito com a maratona de ontem? 
— Hey, não estou reclamando. Foi maravilhoso. O problema é que somos insaciáveis, Staninha. Queremos sempre mais. 
— Somos? 
— Sim, eu e você. Nada de querer negar - foi a vez dela rir. 

— Tudo bem, mas teremos que nos controlar. Quem quer tomar café? Comer bananinha e cereal? - Kate bateu palmas - e afinal, onde estão suas babás, Kate? Ninguém notou que você não está no berço? Acho que estão confiando muito em você ou no aparelho eletrônico . Vai com o daddy para a mamãe ir ao banheiro e colocar uma calça. Já descemos para a cozinha - cinco minutos depois, eles desciam as escadas brincando e rindo. 


Continua...