sábado, 14 de abril de 2018

[Castle Fic] A (Im)Perfect Love Story - Cap.38




Nota da Autora: E saiu mais um capitulo. Depois dos ultimos acontecimentos que envolveram emoção, está na hora de nos divertirmos um pouco e alguem vai ficar bem chateado e como ser engraçado no nivel Castle sem um pouco de provocação e drama? Calma! Nada de angst, é momento comédia. Enfim... enjoy! 


Cap.38 

Dias depois…

Johanna estava de folga no sábado. Paul sairia para o plantão ontem por volta das dez e meia já que precisava iniciar o turno ao meio-dia. Aproveitando o instante em que ele foi tomar banho, ela pegou o celular de Paul para fazer exatamente o que combinara com Kate. Johanna destravou o aparelho e mandou a seguinte mensagem para Castle “Hey, Castle! Estou de folga hoje e Joh de plantão. Quer jogar online mais tarde? Umas 2pm talvez? Vou estar conectado. Paul”. Perfeito, ela pensou. Agora é com você, Kate. 
No loft, elas acabaram de tomar café, Beckett limpava a boca de Lily e lavava as mãozinhas sujas da menina quando seu celular vibrou. Apos secar a filha, colocou-a no bebê conforto e checou o celular. Uma mensagem de Johanna “Contato feito. Sua vez. XO Joh.” Sorrindo, Beckett decidiu sondar o que Castle planejava para aquele sábado. 
— Agora que estamos devidamente alimentados, o que você pretende fazer hoje, babe? - ela o abraçou por trás beijando o pescoço do marido - tem planos? É sábado. 
— Não vou mentir que adoraria fazer um programa de familia, mas eu prometi entregar um draft revisado do proximo livro para Gina na segunda e ainda tenho três capítulos para revisar. Alem disso, ela quer que eu mande ideias para a sinopse do livro no site, o que vamos lançar no proximo mês. 
— Você está me dizendo que vai trabalhar no sábado? - Beckett olhou intrigado para ele - você, Rick Castle, vai trocar um passeio com sua esposa e sua filha por trabalho? - ela tocou a testa dele - estou checando se você está bem, pode estar com febre, doente. 
— Hey! Não fale assim. É claro que eu adoraria sair com vocês. É compromisso - Beckett fez bico, mas tinha certeza que ele tinha visto a mensagem e mordera a isca. 
— Então não se importa se eu e Lily formos passear, fazer compras. Talvez chame Joh para almoçar. 
— Ela está trabalhando. 
— Como você sabe? - ai estava a confirmação. 
— E-eu imagino. Ela trabalha a maioria dos sábados, não? - Beckett detectou o nervoso na voz dele ao responde-la. Sorriu e deixou passar. 
— É, talvez você tenha razão. De qualquer forma, vou ligar para ela e mesmo assim vou almoçar fora. Você se vira com a comida, não? Se é que vai lembrar de almoçar. 
— Não se preocupe, Beckett. Vá passear. Tenho certeza que Lily vai apreciar o passeio. 
— Ótimo, vou me trocar. Você pode olha-la por um instante? 
— Claro! - vinte minutos depois, Beckett surgia na sala vestindo uma calça jeans e um suéter. Nas mãos uma echarpe e um casaco para enfrentar o frio. Deixou as peças sobre o sofá e pegou Lily levando-a para o quarto. Quando voltaram à sala, Castle não resistiu em rouba-la do colo de Beckett para enche-la de beijos. A menina parecia um pacotinho com tanta roupa para frio - você está muito linda, minha princesa. Vai passear com a mamãe? Quer fazer compras? Daddy pode dar a senha do cartão de credito para você. 
— Fala isso porque ela não entende. Deixe Lily crescer um pouquinho. Vai se arrepender por ter oferecido. Se quiser, pode me dizer a senha - implicou. 
— Não precisa de senha, você tem o mesmo cartão com sua própria senha da nossa conta conjunta, mas nunca usa. 
— É para emergências. Já disse para você uma vez. Não preciso de um sugar daddy… - Beckett colocou o casaco e a echarpe e pegou a pequena dos braços do marido - hora de nos divertimos, Lily - ela beijou o rosto do marido - bom trabalho, babe - ele olhou surpreso para a esposa. 
— É isso? Nem um beijo de verdade? Será que não mereço? - ela riu. Aproximou-se dele e sorveu os lábios de Castle vagarosamente até sentir a mãozinha da filha em seu rosto - bem melhor. 
— Vá trabalhar, escritor! E não me espere antes das quatro. Vou pensar se trago um doce para você - rindo ela deixou o loft. Mal a porta se fechou atras de si, Castle pegou uma caneca de café e correu para o escritório. Checou o relógio. 11:30. Tinha aproximadamente menos de três horas para terminar a revisão e ficar livre de Gina. Então, ele podia jogar à vontade. Estava mesmo a fim de dar uma surra em Paul. 
Beckett foi primeiramente à confeitaria comprar uma torta gelada de chocolate. Depois, pegou o celular e ligou para Johanna. 
— Hey, Joh! Tudo certo. Ele caiu feito um patinho. Precisa que eu leve alguma coisa para o almoço ou jantar? 
— Nah! Eu sai hoje depois que Paul foi trabalhar e comprei o que estava faltando. Se bem que… compra um frango assado para o nosso almoço. Melhor não perder muito tempo preparando algo. Tenho salada e faço um pure para nós se quiser. 
— Tudo bem. Eu tenho potinho para Lily e posso acrescentar umas verduras para melhorar a sopinha. Devo chegar em quinze minutos.
Ao ouvir a campainha, Johanna gritou. 
— Está aberta! - Beckett tinha duas sacolas consigo, a bolsa de Lily nos ombros e a menina pendurada no canguru enquanto ela equilibrava a torta - wow! Onde você está indo com tanta coisa? Espere! Deixa eu lavar minhas maos para ajuda-la. 
— Está tudo bem, Joh! Passei no teste para equilibrista - elas riram enquanto Beckett colocava sobre o balcão da cozinha - isso precisa ficar na geladeira, você tem espaço? 
— Tenho. O que você trouxe nessas sacolas? 
— Nosso almoço. Frango, uma salada de orzo com alcachofra, quinoa e sobremesa. Tem cookies e bombas de chocolate. Não esqueci da bebida. Vinho branco frizzy. 
— Kate não precisava. 
— Joh, estamos aqui para nos divertir. Eu inventei tudo isso. Você já está fazendo o jantar. Não seria justo. Eu não estou com fome agora. Vou apenas preparar uns legumes para adicionar na sopinha de Lily. Quando Charlotte me disse que ela podia começar com sopa, eu adorei a ideia - Johanna pegou a menina do canguru. 
— Oi, meu amor! Dinda estava com saudades - ela beijava a menina e a fazia rir - Você está colocando proteína? 
— Duas vezes por semana - Beckett começou a cortar legumes - depois vou ligar o videogame e testar antes do momento da brincadeira. 
— Tem certeza que vai funcionar? Você aprendeu a mexer nisso? 
— Espo me deu umas dicas e não sou tao leiga assim como você pensa. Apenas evito ou Castle inventaria mil desculpas para jogar comigo, pelo menos até eu arrasar com ele. 
— Não diga isso. Vou servir vinho para nós. Todos os preparativos da paella estão encaminhados. Confesso que estou curiosa para ver a reação de Castle com isso. 
— Posso garantir que ele ficará irritado - Lily começou a reclamar - alguém está com fome. Vou já dar sua sopinha, meu amor - Beckett amassou bem aos legumes e misturou com a sopa do potinho - você se importa de segura-la, Joh? Não trouxe o carrinho. 
— Claro que não - as duas se divertiam vendo Lily comer e se lambuzar. Depois de limpa-la, Kate fez uma mamadeira e a menina dormiu quase que instantaneamente. Elas arrumaram o sofá com varias almofadas para deixar Lily protegida e perto delas. Beckett não queria se distanciar da filha - acho que vou esquentar o frango e colocar tudo em uma bandeja para comermos e testarmos o videogame. Quer mais vinho? 
— Por favor! - Beckett ligou a tv e o videogame. Testando o jogo primeiramente, ela lutou e atirou por uns dez minutos se acostumando outra vez com o controle em suas mãos. Em seguida, ela fez os passos que Esposito lhe ensinara para conectar e acessar o jogo salvo de Paul online. Johanna colocou a comida sobre a mesa de centro e ficou observando a amiga dominar o console. Ela não parecia mesmo uma amadora ou principiante. Especialmente quando o assunto era atirar - acho que está tudo funcionando. Quanto tempo mais temos? 
— Meia hora. Castle vai ficar com muita raiva. 
— Vai, mas passa. É bom provar do próprio veneno - ela comeu um pedaço de frango e então reparou nas mãos de Johanna. O anel que ganhara de Paul estava na mão direita. Será que isso queria dizer que… Beckett começou a morder o lábio inferior. A curiosidade estava deixando-a nervosa. 
— O que foi, Kate? Vai amarelar? Você está me olhando de um jeito estranho… 
— Não! É que… ah, Joh, eu não sei se devo…mas, o anel… ele não devia estar na sua mão esquerda? Sei que você não tira do dedo e… - ela viu Johanna enrubescer - oh, Deus! Ele fez a pergunta! E você aceitou! 
— Kate, e-eu não fiz nada. Devo ter colocado na mão errada após mexer com os ingredientes da paella e… 
— Joh… 
— Ah, droga! Isso é inútil! Quem mandou ser amiga da melhor investigadora de Nova York? Sim, ele fez a pergunta… 
— Ah, Joh! - ela abraçou a amiga - parabéns! Ainda bem que você não demorou tanto. Estava preocupada de você enrolar o Paul até o ano que vem. 
— Também não é para tanto. E você não pode falar nada. Enrolou Castle por quatro anos antes de ficarem juntos. Ah, Paul vai me matar! Ele pediu que eu não contasse nada para você. Queria contar junto - Beckett viu o nervosismo no semblante da amiga.  
— Hey, tudo bem! Eu posso fingir que não sei. Depois você me conta os detalhes. Se quer meu conselho, melhor trocar o anel de mão porque eu conheço bem meu marido. Ele vai notar também. Isso merece uma comemoração!          
— Merece, mas vamos deixar para depois do jogo. Dez minutos, Kate! 
— Melhor eu começar a jogar, se conheço a peça vai estar conectado às duas horas. 
No loft, Castle acabara de salvar a ultima pagina escrita. Fechou o notebook sorrindo. Dirigiu-se para a sala, mas antes resolveu pegar um café na cozinha. Apos sentar no sofá, ligou o PS4. Com o controle na mão, acessou o jogo online. 
— Muito bem! Hora da diversão. Alguém vai ser arrasado em duas horas, Paul - ele respondeu à mensagem na tela - estou aqui. Vamos matar uns inimigos - a brincadeira começou no ritmo normal. Castle se comunicava com Paul dizendo o que fazer, qual a estratégia e o jogo seguiu bem até a primeira hora quando ele notou que Paul começava a ter uma certa vantagem sobre ele - andou treinando, Paul? Não deve fazer outra coisa quando Johanna está de plantão - De repente, ele viu o amigo confiscar armas, matar seus aliados e seguir soberano. intrigado, Castle perguntou - Paul, o que você está fazendo? Roubou minhas armas! - não obteve resposta em forma de mensagem. Seu companheiro de jogo detonou um dos abrigos e atirou em Castle fazendo-o perder a vida - mas que diabos? - tentou revidar, porém foi encurralado e perdeu sua ultima vida. 
Castle odiava perder. Seu instinto competitivo era muito forte e se ver derrotado por um novato era pior ainda. Paul nunca jogava fora das regras que eles estabeleciam então por que isso agora? Ele estava chateado. Tentou revidar atacando Paul sem sucesso. Não conseguiu mata-lo. 
— Ah, não! Isso não pode estar acontecendo. Paul não é melhor que eu. O que ele pensa que está fazendo? - escreveu uma mensagem - pausa, vou ao banheiro - nada disso era verdade. Castle estava tão irritado que pegou o celular para ligar - ele vai ouvir muito por ter me matado. Onde já se viu? Eu que ensinei os truques a ele! - o celular tocou três vezes antes de Paul atender. 
— Hey, Castle. Tudo bem? 
— Você ainda pergunta? O que foi aquilo? Por que roubou minhas armas? Está se achando o máximo de Call of Duty? E eu pensando que você queria se divertir como bons amigos… que bela facada nas costas. Você me matou duas vezes! Duas! Eu sou seu parceiro, poxa! 
— Castle, do que você está falando? Tem certeza que está bem? 
— Você sabe muito bem do que estou falando. Você acabou de me matar no jogo. Videogame não é mais diversão para você? Porque se virou competição, ah! Meu caro Paul, você não viu nada ainda. Eu não brinco com essas coisas. 
— Castle, eu estou de plantão. No hospital. Você tem certeza que está jogando comigo? 
— Vai mentir agora, Paul? - ele não acreditava no que o amigo falava. 
— Castle, é sério. Estou de plantão desde cedo. 
— Você me mandou a mensagem para jogar. Você está jogando comigo. Você deu sua senha ou acesso a sua conta para alguém? 
— Eu posso assegurar que não estou jogando, acabei de sair de uma cirurgia. E não dei acesso a ninguém. E não uso senha. Apenas eu mexo no PS4. 
— Você está falando a verdade? Não é um truque? 
— Não… 
— Então alguém está usando seu avatar, sua conta. Alguém hackeou sua conta, Paul. 
— Ninguém usa meu videogame além de mim. Joh nem chega perto. Ela está em casa, mas tenho certeza que não é ela. Podem mesmo fazer isso? Hackear minha conta? 
— Podem, e você não usa senha então…espera… ah, não! Filha da mãe! Ela não fez isso! 
— Do que você está falando, Castle? 
— Tenho que me certificar de algo. Eu falo com você depois. 
— Mas e o meu videogame… - tarde demais, Castle já desligara e fazia uma nova ligação. Ao ouvir a voz do outro lado foi logo perguntando. 
— Beckett, onde você está? 
— Passeando com Lily. Aconteceu alguma coisa, babe? 
— Você falou com Johanna? Está com ela? - nesse momento, Beckett sabia que tinha sido desmascarada. Se dissesse que estava, ele teria confirmação da desconfiança. Se negasse, ela teria que mentir e também daria pistas do que poderia estar aprontando - Kate? 
— Desculpa, Castle. Estava checando a fralda de Lily. Ela precisa de uma troca. 
— Eu perguntei se está com Johanna. É algo simples de responder. 
— Não, você tinha razão. Ela está ocupada. 
— De plantão no hospital? - droga, pensou Kate. 
— Eu acho. Ela não podia falar. Estava com pressa. 
— Entendo. Vai demorar para vir para casa? Estou com saudades. 
— Mais uma hora acho. Talvez menos. 
— Vou esperar. Vai trazer doce para mim? 
— Talvez… eu tenho que ir, Castle. Lily precisa de mim - ao desligar, Beckett bufou - ele sabe. 
— Como assim? 
— As perguntas que fez. Ele estava me testando. Deve estar desconfiado. Paul não deve ser tão bom no jogo. Eu acabei me empolgando e devo ter deixado Castle ver meu blefe. Como se diz, eu subestimei meu adversário. Ele sabe que não é Paul no controle. 
— Tudo bem se ele descobrir. O objetivo era mexer com ele, não? Estava chateado? 
— Irritado. 
— Então conseguimos. 
— Eu só não sei o que ele fará agora. Será que volta para o jogo? Perguntou quanto tempo levaria para estar em casa. Disse que está com saudades. Se tivesse curtindo o jogo, ele não diria isso porque sabe que eu posso ir mais cedo, a menos que esteja esperando que Paul desista de jogar… olha, ele voltou - Castle entra no jogo novamente, mas escreve uma nova mensagem. 
— Pensa que vai me enganar, hum? - Castle queria desmascarar o oponente escreveu a seguinte mensagem - apesar de estar louco para chutar seu traseiro e vencer Paul, Gina acabou de me ligar. Tem umas perguntas sobre o livro. Quer esperar até eu terminar? 
— Claro! - Kate respondeu - vai demorar? 
— Uns quinze minutos. Vou ser rápido - Kate olha para a mensagem na tela. Suspira e vira-se para Johanna. 
— Acho que estamos salvas por enquanto. Vou comer mais um pouco. 
— E eu vou trocar a fralda de Lily. Fique de olho na tela, Kate - Johanna não demorou muito para voltar. Beckett informou-a que Castle não havia voltado, o que era estranho considerando que ele detestava ficar pendurado em uma ligação com Gina - por que não liga para ele? Se estiver no celular, você não conseguirá falar com ele. Se tocar e não atender é porque está na linha fixa falando com Gina. Pode dizer que está voltando e quer saber o que ele quer de lanche. 
— Posso tentar… - Beckett fez a ligação porem depois de cinco toques, caiu na caixa postal - ainda não acho que ele esteja falando esse tempo todo com Gina. Vou tentar de novo - ela repetiu e novamente caíra na caixa de mensagem. 
Castle estava quase chegando no prédio de Paul quando viu as duas ligações perdidas. O que será que Beckett queria? Não podia atende-la agora. Podia perder a chance de desmascara-la. Estacionou o carro e o celular tocou outra vez. Decidiu ver qual seria a estratégia de Beckett. 
— Oi, Beckett. 
— Por que não me atendeu? Liguei duas vezes, me deixou preocupada. 
— Estava no banheiro. O que foi? 
— Estou chegando. Parei na Dean & Deluca. O que vai querer? - Castle sabia que a confeitaria ficava a dois quarteirões de seu prédio, ela estava perto ou era mais um blefe? Resolveu jogar - traga um croissant de chocolate e escolha uma daquelas quiches deliciosas que eles tem. Confio no seu gosto, amor. 
— Tudo bem - isso não está certo, ela pensou. Está fácil demais - tudo bem, eu vou estar no loft em dez minutos. 
— Não vou a lugar algum - Beckett desligou. Olhava alarmada para Johanna. 
— Algo está muito errado. Ele sabe ou desconfia e pior, se não arranjar uma desculpa para estar em casa em dez minutos estou numa enrascada. 
— O que vai dizer? 
— E-eu não sei. Preciso pensar. 
  Castle ria sozinho após desligar o celular. O aprendiz superou o mestre. Estava louco para desmascara-la. Passou pela portaria do prédio. O porteio já o conhecia e apenas o cumprimentou. 
— Boa tarde, Mr. Castle. Vai se encontrar com a dona Johanna ou veio pegar sua esposa? 
— Elas estão esperando por mim - bingo, pensou Castle. Quando a campainha soou, pegou Johanna de surpresa. Ela arregalou os olhos para Kate. 
— Você está esperando alguém? - Beckett perguntou sussurrando. 
— Não! Paul tem a chave, não tenho ideia de quem seja… devo abrir? 
— Eu sei quem pode ser. Vá em frente - Johanna levantou-se e abriu a porta. 
— Castle? O que faz aqui? 
— Não adianta disfarçar, Johanna. Cadê a Beckett? 
— Kate? Ela não está aqui, me ligou mais cedo e… - mas Castle já empurrava a porta. 
— Eu sabia! Tinha que ser você! Como pode fazer isso? Se passar por Paul, você destruiu o meu jogo… 
— Ah, como se sente provando do seu próprio veneno, Castle? - ela tinha os braços cruzados no peito. 
— Meu próprio veneno? Do que está falando? Ah, isso ainda é por causa daquele dia… eu não tive culpa! Vocês armaram para mim - ele estava indignado, o que só fez Beckett e Johanna rirem mais. 
— Pegamos você! Nossa, isso foi divertido. 
— Espera até seu namorado saber, ele não vai gostar nada. Acha que hackearam a conta dele. 
— Você falou com Paul? 
— Falei. Ia dar uma bronca nele por ter me matado então ele disse que estava de plantão, eu somei dois mais dois e desconfiei. Quando Beckett confirmou que não estava com você, tive certeza. 
— Eu sabia que tinha errado ao responder isso. Você insinuou que ela estava trabalhando. 
— Katherine Beckett, eu estou decepcionado. 
— Ah, babe, foi divertido jogar com você. Devíamos fazer isso mais vezes. 
— De jeito nenhum! Você não entende a estratégia do jogo, só pensa em me matar. 
— Hoje esse era o objetivo, mas posso jogar ao seu lado, como sua parceira. 
— Eu passo. Vou ligar para o Paul e contar o que as duas aprontaram. Eu sei que a cabeça foi você, Beckett, mas Johanna entrou na farsa direitinho. 
— Não! Você não precisa ligar para o Paul. Ele vai chegar depois das seis. Por que não come alguma coisa, toma um vinho ou prefere whisky? 
— Johanna está com medo da reação do seu namorado? - Kate veio ao resgate da amiga. 
— Não, Castle. A brincadeira foi um pretexto. Joh está fazendo um jantar especial para nós. Paella. 
— Ah, então quer se redimir? Paella, isso descreve o tamanho da sua culpa. Não devia dar ouvidos as ideias de Kate, sabia? - Beckett se aproximou do marido que estava com a cara emburrada. Abraçou-o e beijou seu rosto. 
— Hey, babe… desfaça esse bico. Foi divertido - ela acariciava o peito dele. Aproximando os lábios do ouvido, ela sussurrou - prometo que compenso mais tarde… - finalmente beijou-lhe nos lábios. 
— Golpe baixo, mesmo para você, Beckett. Eu aceito um café, não estou com vontade de beber ainda. Vou falar com a minha filha. 
— Tudo bem, vou fazer um café - Beckett recolheu os pratos da mesa seguindo Johanna até a cozinha - você acha que ele vai ficar chateado por muito tempo? Será que vai contaminar Paul. 
— Relaxa, Joh. Logo passa. E vê se muda esse anel de dedo ou ele vai interroga-la antes de Paul chegar. 
Meia hora depois, eles estavam conversando e tomando um café com biscoitos quando Paul apareceu. O médico chegou falando com a namorada sem prestar atenção em quem estava em sua casa enquanto se mantinha de costas para a sala tirando o casaco e os acessórios de frio. 
— Aconteceu algo estranho hoje, aliás essa é a segunda coisa. Mark me desejou boa noite como sempre ao passar pela portaria, mas também disse para eu aproveitar a noite com meus amigos. Juro que não entendi, Joh e a outra coisa foi uma ligação de… - Paul vira-se finalmente na direção da namorada e dá de cara com o escritor - Castle? O que faz aqui? Veio por causa daquele lance do hacker? Oh, Kate… você também está aqui. Oi! 
— Olá, Paul. 
— Não existe nenhum problema de hacker com sua internet ou seu PS4. Na verdade, fomos enganados! Pelas nossas próprias mulheres! Elas armaram contra nós, um plano executado em conjunto para nos apunhalar pelas costas, pensaram em cada detalhe cujo objetivo principal era a vingança. Foram frias e meticulosas… 
— Jesus, Castle! Larga de ser dramático! - disse Johanna. 
— Não estou sendo dramático! 
— Não, só está choramingando porque perdeu para mim no videogame - disse Beckett. 
— Ah, então isso explica porque ele estava tão irritado quando me telefonou. Você arrasou com ele, Kate? 
— Digamos que virtualmente chutei o traseiro dele, ou melhor, do avatar que ele usa - Paul riu. 
— Hey! Não é engraçado! Não percebe? Elas nos traíram! Eu fiz papel de palhaço achando que estava jogando com você e ainda briguei achando que estava me detonando. Isso é sério, Paul. Precisamos nos unir - o médico não aguentou e continuou rindo - qual o seu problema? 
— O drama definitivamente corre no sangue dos Castle. Será que Lily vai puxar esse lado do DNA, Kate? - implicou Johanna. 
— Se esse lance tem a ver com aquela noite dos queijos e vinhos, acho que elas tinham um bom ponto. Você realmente acabou com ele, não? - ele olhava para Kate. 
— Eu não, você. É o seu nome que está lá registrado. 
— Você concorda com isso? Não é à toa que as mulheres vão dominar o mundo! Cadê sua dedicação a nossa amizade, Paul? 
— Tudo bem, Castle. Chega de exageros. O show acabou. Eu e Johanna queríamos pregar uma peça em vocês e conseguimos. Porém, nós somos tão boas que decidimos fazer um jantar especial. Johanna fez paella e eu trouxe sua torta de chocolate favorita para a sobremesa. Então, vamos esquecer a brincadeira e aproveitar o nosso jantar - nesse instante, Lily começou a chorar - falando em jantar, alguém saiu na frente. 
— Eu estou de acordo. Paella é certamente um jantar especial. Querem beber algo? - perguntou Paul finalmente aproximando-se da noiva e cumprimentando-a com um beijo. 
— Eu aceito vinho, mas se me dão licença, preciso cuidar de Lily primeiro - pegando a filha no colo, Beckett desapareceu na direção do quarto do casal. 
— Elas pegaram você direitinho, não? Eu estava alheio a tudo.
— É, mas não está imune. Se o senhor espertinho aqui não tivesse juntado as peças, o resultado poderia ser bem diferente. Como já disse antes, videogame não é prioridade na vida de vocês. Especialmente na sua, Paul. Vou checar minha paella. 
— E eu vou pegar as bebidas. Volto já, Castle. Relaxe - ele via o escritor ainda ruminando sozinho. Ao chegar na cozinha, ele se dirigiu à noiva - entendi o recado, Joh. 
— Espero que sim, não quero vê-lo fazendo esse teatro todo de Castle um dia por causa de jogo. E sabe que foi uma brincadeira, ninguém quer causar mal aqui. 
— É, tudo bem. Mas a Kate pegou pesado, não? Ele estava muito irritado. 
— Que nada, logo passa. Ela sabe como lidar com a raivinha de Castle. Mudando de assunto, o que você acha de contarmos para eles sobre nós durante o jantar? A brincadeira foi também um pretexto para nos reunirmos. 
— Ia comentar isso com você. Acho que esse jantar veio em boa hora. Vamos contar a novidade. Talvez melhore o humor de Castle, afinal ele foi bem enfático sobre casamento da ultima vez. Melhor eu voltar para a sala - deu um selinho nela e saiu com a garrafa e as taças nas mãos - beba um pouco, Castle. Vai se sentir melhor. E quanto ao jogo, será interessante construir tudo de novo, uma boa maneira para eu praticar. 
— Você sempre fica satisfeito com tudo? É tão tranquilo e submisso assim? 
— Não se trata de submissão e sim de entender o que é importante. E você não está em posição de falar em obedecer. Kate te dobra direitinho. 
— Porque eu deixo… e também porque ela tem uma arma - Paul riu. 
— Um brinde a isso, as nossas mulheres independentes e maravilhosas - eles brindaram. Quinze minutos depois, Beckett se juntou a eles na sala. Johanna acabava de aparecer também vindo da cozinha. 
— Hey, chef Johanna! Eu estou ficando com fome. Essa paella sai ou não sai? 
— Está pronta. Vim chama-los para jantar. Não quero que comam frio. 
— O cheiro está maravilhoso. Sério! Ainda bem que Lily dormiu. Remexi sua cama toda reorganizando os travesseiros para protege-la. Tenho a babá eletrônica comigo. Vamos comer? Acho que esse lance de videogame deixa a gente com muita fome. 
— E lá vem ela provocando… vocês dois não tem jeito! - Johanna começa a rir - vamos comer. 
Eles se sentaram à mesa. Beckett tinha razão quanto ao cheiro. Era incrível. Johanna realmente tinha uma mão abençoada para cozinha e tempero. Eles saboreavam a paella e enchiam a amiga de elogios. As conversas variavam de assunto em assunto. Lily, Audrey, casos no hospital, os próximos passos do livro. 
— Está confirmado para dezembro? - perguntou Johanna. 
— Sim, Gina está fechando o local que deve ser a Barnes da quinta avenida. Não deve passar da quinzena, pois o objetivo é que o livro de Nikki entre nas listas de presentes para o natal. 
— Não vai precisar estar na minha. Eu sou amiga do escritor, ganho uma cópia antecipada. 
— Vai sonhando, Joh. Acredite em mim. Eu sou musa e não fui a primeira a ler Heat Wave. Ele preferiu dar para uma certa reporter do Ledger.
— De novo essa historia, Beckett? Eu não dei uma copia a ela porque não pediu. Vivia dizendo que eu era um peso, que tinha que aguentar ser babá para que eu escrevesse o livro e depois ficou com raiva quando soube que a reporter leu e fez a matéria. Devo acrescentar que era raiva e ciúmes. E no final sabe o que ela fez? Ficou me enrolando uma semana para dizer se gostou quando eu sabia que ela devorara o livro em uma noite. 
— Isso não é verdade! 
— Não? Você mesmo disse que teve uma noite especial com o meu livro. 
— Eu estava te provocando! E você caiu feito patinho. 
— Ok, todo mundo provocou todo mundo. Já entendemos. Isso não vai acontecer comigo porque eu estou pedindo para ler antes do lançamento. 
— Eu não contaria com isso - disse Beckett - ele continua misterioso com seus livros. 
— Que tal mudarmos de assunto? - sugeriu Paul. 
— Concordo. Vocês já tem planos para o natal? Vão passar com Audrey em Paris? 
— Era uma das nossas possibilidades - disse Johanna. 
— Era? 
— Ela decidiu vir passar o natal conosco. Vocês irão conhecer o Charlie também. Ele está empolgado para vir a Nova York e já pediu um tour no hospital. 
— Não posso mais comer, vou explodir - disse Beckett. Quando eles conseguiram terminar de devorar a paella, Paul olhou para a noiva e sorriu dando o sinal para começarem a conversa séria da noite. 
— Vamos para a sala, eu levo a sobremesa. 
— Acho que podemos esperar um pouco, Joh. Não sei se consigo colocar qualquer outra comida na boca agora. 
— É, estou com Beckett nessa. Apesar de eu estar com muita vontade de comer a torta. 
— Tudo bem, vamos apenas conversar - os casais estavam sentados um de frente para o outro - a razão porque Audrey vem para Nova York em dezembro não tem nada a ver com o natal, claro que vai ser um bonus. Tem um assunto que eu e Joh queríamos dividir com vocês. Sobre nós. 
— O que está acontecendo? - Beckett fingia interesse e curiosidade. 
— Alguns dias atrás, houve uma certa mudança em nossas vidas - Johanna que mantivera a mão escondida nas costas de Paul, finalmente ergueu-a mostrando o anel - eu fiz a pergunta e ela disse sim. 
— Oh, meu Deus! 
— Aleluia! - disse Castle - parabéns! Ah, isso merece um abraço - ele se levantou para cumprimentar o amigo e deu um beijo estalado em Johanna. Beckett abraçou Paul e repetiu o gesto com a amiga. Dessa vez, ela foi mais enfática. 
— Estou tão feliz por vocês. Como isso aconteceu? O que você fez para Joh mudar de ideia? 
— Ele somente mostrou o quanto eu estava perdendo adiando a decisão. Mais uma das facetas de Paul.
— De que forma? - perguntou Beckett curiosa. Castle a provocou. 
— Alguém está bem curiosa, não? 
— Haha, como se você não estivesse - Johanna trocou um olhar com Paul, ambos riram. 
— Acho que você vai ter que contar, Joh. Não sei se iremos sobreviver a um interrogatório desses dois. 
— Vocês já sabem o quanto eu adoro Paul. Ele é lindo, carinhoso, atencioso e excelente em diversas áreas que não irei citar. E em Paris, ele já tinha dado uma demonstração disso, mas alguns dias atrás eu pude ver o quanto ele é maravilhoso ao ajudar minha filha em uma situação difícil. Observa-lo cuidando e se preocupando com Audrey me fez perceber que estava perdendo tempo. Eu não tenho dúvidas de quanto eu o amo. Então pedi para ele fazer a pergunta. 
— O que aconteceu com Audrey? 
— Castle! Não vê que está cortando a emoção do momento? 
— O que posso dizer é que o ditado é correto: quem beija meu filho, adoça minha boca - o jeito que Castle olhava para Johanna indicava que ele não estava satisfeito - o que? Você nunca ouviu essa frase? 
— Joh, ele quer toda a historia… - disse Paul - tudo bem, conte. 
— Está bem. Audrey teve um pequeno acidente quando cozinhava. Ela sofreu queimaduras de segundo grau e Charlie levou-a para o hospital. Foi medicada, fez curativo, porém Charlie não sossegou enquanto não ligou para nós, quer dizer, Audrey mandou ligar para o Paul porque ela sabia que eu ia ficar nervosa. Paul mesmo à distancia cuidou da minha filha, falou com o médico e teve certeza de que tudo estava bem. Então quando eu cheguei em casa, ele me contou o que aconteceu. Para ser sincera, eu estava sentindo um peso no peito, uma sensação estranha. No minuto que ele disse que precisava me contar algo eu soube. Instinto materno. Para resumir, nós ligamos para Audrey via Skype e eu pude observar o jeito dele com minha filha. Simplesmente tocou meu coração. 
— Ah, que bela historia… lembra o que eu falei uma vez, Kate sobre uma cadeia de eventos nos guiar até onde estamos, que há sempre uma historia? 
— Como poderia esquecer? Você me analisou na primeira oportunidade que teve. 
— E eu estava certo. Mesmo você ficando emburrada comigo. Você chamou minha avaliação de truque. 
— É, eu fiz mesmo. Tenho que reconhecer que ele estava certo. Castle me ensinou que a historia é importante em todo caso que investigávamos. Parece que serviu para vocês também. Parabéns mais uma vez! Que tal um brinde? E a sobremesa, claro! 
— Ótima ideia, Kate. Eu comprei uma garrafa. Volto já - Johanna se levantou e seguiu para a cozinha. Beckett olhou sorrindo para Paul, esticou a mão tocando a dele. 
— Paul, sem querer ser redundante, você é um homem maravilhoso. Perfeito para a Joh como Castle é para mim. Sabe o quanto ela é especial para mim. É minha amiga, mas lembra muito a minha… - Beckett respirou fundo - a minha mãe. Depois de Castle, ela é a única pessoa que eu me sinto bem em me abrir. Cuide bem dela. 
— Eu irei, Kate. É uma promessa. Eu a amo demais. 
— Obrigada - Castle sorria e acariciava as costas dela. Beckett deixou a cabeça encostar no ombro do marido. 
— Certo, aqui está a champagne. Vamos beber porque eu estou curiosa em provar essa torta.
— Joh, você não está esquecendo de contar a outra parte da novidade? - incentivou Paul.
— Ah, ia ser minha próxima pergunta: quando será o casamento? 
— Em dezembro, Castle. Não sabemos a data oficial ainda. Vai depender de Audrey, mas não deve passar do dia 20. Antes que você pergunte, não será um mega evento. Nós decidimos casar no civil. Seremos apenas nós e vocês porque serão nossas testemunhas e padrinhos. Obvio e justo. Vocês aceitam, não? 
— Ainda pergunta? Será uma honra - disse Beckett - e quanto à lua de mel? 
— Eu e Paul decidimos que ficará para depois. Irei aproveitar que Audrey estará aqui para curtir minha filha. Vamos planejar uma viagem para a primavera. 
— Teremos um dezembro agitado. Lançamento do meu livro, casamento, natal… falando nisso, estão convidados a passar o natal com os Castles. Só falta Alexis confirmar para a festa ser completa. 
— Tenho certeza que ela virá - disse Beckett que terminara de cortar a sobremesa para todos. Johanna entregou as taças com champagne - um brinde ao amor e à amizade verdadeira. 
— Um brinde ao casal e as historias perfeitamente imperfeitas que nos trouxeram até aqui. Felicidades! - disse Castle. 
— À você, Joh - Paul beijou a noiva. Sorrindo, Johanna respondeu. 
— Pour la vie, moreno…
— Excelente! Vamos comer essa torta que eu já estou salivando - disse Castle levando o primeiro pedaço à boca - hum… divina. Oh! Quase esqueci! Posso organizar sua despedida de solteiro, Paul? 
— Não! - a resposta enfática veio das duas mulheres simultaneamente. 
— Por que? Prometo que não vou contratar dançarinas ou strippers - ele piscava para Paul - nada de crises de ciúmes, por favor.  
— Haha! Muito engraçado. 
— Vamos, Johanna será apenas uma noite de pôquer entre amigos, bebidas, talvez videogame.  Nada de mais. Não precisa se preocupar. 
— Eu mesmo passo a festa, Castle. Mas uma noite jogando pode ser interessante - Paul olhava para Johanna pedindo permissão. 
— Acho que somos voto vencido, Kate. 
— Não concorde ainda, vamos analisar. Talvez façamos a nossa própria despedida. Uma noite só para garotas. 
— Desde que essa tal noite seja lá em casa, tudo certo - disse Castle. 
— Há! Quem é o ciumento agora? - eles riram do comentário de Kate. 

— Touché… - Castle beijou a esposa. 


Continua....

5 comentários:

rita disse...

Muito bom!! Excelente! Essa briga dos casais foi muito divertida. Abraços.

Unknown disse...

Espetacular esse capítulo, amei do começo ao fim foi divertido vê o Castle fica nervoso, e logo percebendo que tinha dedo da Kate nisso foi engraçado e ainda bem que deu tudo certo agora ele vai cobrar muito caro isso da Kate e já estou louca pra vê como você vai desenrolar tudo isso.
Muito feliz por você te voltando e agradeço por nós brindar com suas fins ,obrigada de verdade 💞💞💞💞💞
Ps. Ser não for pedir muito voltando com Verdetta também 💞💟💟💟

Gessica Nascimento disse...

Ai, ai... morrendo de saudades!!!
Capítulo leve, super família e principalmente, muito divertido!!😂😂😂
ADORO ❤❤😄😄

cleotavares disse...

Uhuuu! Gosto muito quando Kate prega peça no Castle. Gostaria de lê mais capítulos de disputa de games com eles dois.
E essa amizade hein? Esses quatro estão cada dia mais próximos, estou amando.
Está tudo muito calmo, já pode rolar uma briguinha de casal, hahahahaha(olha só. Euzinha plantando a discórdia).

Vanessa disse...

E o plano do jogo vai entrar em ação.
Joh e Kate são a dupla perfeita haha
Como pode Castle deixar de passar um tempo com as duas para jogar? Ta merecendo mesmo ser detonado pela esposa haha
Morrendo com o sugar daddy hahahaha
Castle se entrega, esquece que é casado com a melhor Capitã do mundo.
Kate levou o almoço, ja que Joh vai fazer o jantar. Isso que eu chamo de trabalho em equipe.
Pausa para fofura da mamãe Kate ao falar da sopinha da filha.
Castle vai ficar p da vida. hahaha
OMG, Beckett reparou no anel na mão direita. hahahah Ela não deixa passar nada.
Melhor investigadora do mundo hahaha
Joh zoando Kate que fez Castle esperar 4 anos hahaha
Kate ja avisando para ela trocar o anel de mão ou Castle vai sacar na hora. Conhece o marido tão bem.
Kate arrasou com Castle. Será que ela previou que ele ia ligar pra Paul?
To me matando com esses dois. Beckett tb percebeu que ele sabe hahaha
Castle é competitivo demais. Gente que porteiro é esse? Entrega tudo, um perigo hahaha
Castle parece um bebê chorão. To rindo que Paul se matou de rir e ficou do lado das mulheres hahahaha
Joh dando recado ao noivo, mensagem recebida com sucesso. Mas Paul não é Castle, então ela pode ficar tranquila.
Rick Castle, ela te dobra porque ela pode, a arma é só sua desculpa. hahaha
Mais provocações hahaha
Kate curiosa com detalhes e Castle querendo a historia toda hahaha
Não sei lidar com Kate falando que Castle fez ela ver a importância de historia. E muito menos com ela dando uma de filha/mãe com Paul falando do quanto Joh significa pra ela e para ele cuidar bem dela.
Sabia que eles iriam gostar da novidade. Dezembro está bem animado hein.
Despedida de solteiro e noite de garotas hahaha
E muitas provocações.