terça-feira, 15 de junho de 2010

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.7

Cap. 7


Dia 102

Ontem nem pude assistir o filme com a Daisy. Tivemos um problema com um dos equipamentos do nosso laboratório e acabamos perdendo algumas horas após o conserto pra colocar as coisas em ordem. Cheguei no meu quarto eram quase meia-noite. Bem, o filme fica pra outro dia.

Dia 108

Afeganistão à noite

Booth teve um dia relativamente tranquilo. Passou a manhã e parte da tarde ensinando estratégia de guerra em sala de aula para cerca de 20 soldados. Apesar de um certo marasmo, ele passou o dia inteiro com uma sensação esquisita, um aperto no peito que el não conseguia explicar porque. Quando se sentia assim, a primeira coisa que vinha a sua mente era ela. Como será que Bones estava? Será que já se acostumara com o lugar e já estava mergulhada nas suas pesquisas? É bem provável mas então porque essa agonia? Ele odiava quando o seu instinto o pregava peças.

Ao chegar no seu alojamento, tirou a jaqueta e jogou na cadeira da pequena escrivaninha.


Sentou-se na cama e tirou o cuturno. só então reparou nos papéis sobre a mesinha. Ao checar, viu algumas instruções do seu superior e um pequeno envelope. Aquela letra era inconfundível. Mais um carta de Bones. De repente ele entendeu o porque da agonia e da certa ansiedade que sentira hoje. tinha notícias da sua Bones e se perguntava se estaria tudo bem.

Estava tentado a ler a carta mas precisava se preparar psicologicamente pra isso. Ah, diacho! Respirou fundo e rasgou o envelope. Sim, ele tinha razão em se preocupar.

"Dear Booth,

como vão as coisas no Afegnistão? Espero que esteja bem e sem nenhum arranhão.


As coisas aqui na ilha estão caminhando dentro do esperado. Temos muito trabalho ainda por fazer. Agora que completamos a primeira fase que é a mais simples mas esse não foi o motivo pelo qual eu resolvi escrever pra você. Além de não receber noticias suas é claro!

Passei uma situação muito estranha com Daisy e realmente não sabia o que fazer. Ela me disse que estava sofrendo pelo Sweets, ao que parece naquele dia ela faria um aniversário de namoro (o que não faço a minima idéia do que seja) e pela primeira vez vi a Daisy de forma diferente. Ela chorava muito e você sabe que sou terrível nessas horas, não sabia o que fazer e queria muito que você estivesse aqui porque tenho certeza que saberia o que fazer e dizer.

Porém, outra coisa me chamou atenção nisso tudo. Daisy escutava uma música de uma cantora chamada Carole King. Enquanto dava tapinhas nas costas de Daisy, prestei atenção na música e fui pesquisar a letra. Baixei a canção para o computador e analisei cada linha.

Booth, foi tão estranho! Eu me vi em várias frases da canção. Além de me identificar com a música, eu acabei entendendo um pouco do que ela sentia. Mais que isso, eu me senti só.


Sim, sozinha. E foi tão ruim me sentir assim e não poder conversar com alguém, não poder contar pra você. Você sabe que eu não sou desses sentimentalismos e isso não combina comigo mas Booth, eu nunca me senti tão sozinha e tão diferente de mim mesma desde quando fui abandonada pelos meus pais.

Booth, por favor, eu não quero que se preocupe comigo. Estou bem. Como disse, sinto falta de conversar com você. A Daisy é uma companhia agradável algumas vezes mas ela não é você.

Prometo não ouvir mais All by myself novamente. Mande notícias!

Brennan

PS: Anexei a letra da música caso você não conheça (o que eu duvido)"

Booth respirou fundo. Esmurrou a parede.

Droga!

Ele reparou que no meio da carta havia uma marca e pra ele não restava dúvidas, ela estava chorando ao escrever. ela estava solitária, ao seu modo, sua Bones estava sofrendo e ele estava a quilômetros de distância dela sem poder ajudá-la.


Correu para o banheiro, livrou-se das roupas e entrou no chuveiro. Deixou a água cair na sua cabeça e pescoço, precisava relaxar e finalmente achar um meio de ajudá-la. A sua próxima carta tinha que ser incentivadora mas como? Odiava saber que ela sofria.


Continua...

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