sábado, 3 de março de 2018

[Castle Fic] A (Im)Perfect Love Story - Cap.37


Nota da Autora: Primeiramente, peço desculpas pelo sumiço! Eu estou com muitos projetos paralelos na Universidade e acabei deixando as fics de lado. Nao sei quando será o proximo capitulo, mas espero que possa ser antes do que imagino. Agradeço a paciencia! Nesse capitulo tem varios assuntos diferentes e uma milestone muito legal... então divertam-se! 



Cap.37  

No dia seguinte, ela deixa o distrito por volta das duas da tarde para a reunião com Gates. Castle que viera com ela para continuar a investigação, estava discutindo sua teoria com Ryan quando ela se aproximou deles avisando de sua saída. 
— Devo ir direto para casa após a reunião. Te vejo no loft? Não vai passar a noite na delegacia, eu espero. 
— Não estou no nível Beckett ainda. Vejo você em casa. Com sorte, prendemos esse cara ainda hoje se Ryan me der razão. 
— Boa sorte com isso, Ryan. Até amanhã. 
Chegando na 1PP, Gates já a esperava na sala de reunião à portas fechadas. Ao ver Beckett, a capitã se levantou e deu-lhe um abraço pegando-a de surpresa. 
— Kate, é bom tê-la de volta. Você está muito bem para uma mamãe de primeira viagem. Nem parece que teve um bebê, continua esbelta, bonita e está com um semblante bem calmo. Como está Lily? 
— Muito bem. Nem acredito que ela está fazendo cinco meses amanhã. O tempo voa. 
— É verdade, vejo que você está feliz voltando ao trabalho, não? 
— Estou, mas tive que me adaptar um pouco aos horários, os deveres em casa. 
— Pode falar, Kate. É normal e totalmente ok se você sentir falta de sua filha. É uma coisa de mãe - Kate riu, ficando um pouco vermelho - Capitã, pronta para a nossa discussão? Sei que tem boas noticias - elas conversaram sobre os números e os acontecimentos do 12th distrito no ultimo mês, os tipos de casos que aconteceram e a média do tempo para conclui-los. Quando terminaram, Gates comentou - vejo que você não perdeu seu ritmo nem sua determinação. Parece que não esteve longe por quatro meses, Beckett. 
— Obrigada, capitã. Ajuda se você tem uma equipe excelente. 
— O que posso dizer? Toda equipe é o reflexo do seu líder. Você os inspira. 
— Falando em lideres, eu gostaria de comentar sobre o trabalho feito na minha ausência. Eu realmente fiquei impressionada com a forma como o Lieutenant Ryan conduziu esses quatro meses, quer dizer, nunca duvidei que ele faria um bom trabalho. Contudo, o jeito que ele organizou as coisas, criou processos que eu aprovo e são bem eficientes. Acredito que o que estou querendo dizer é que ele tem talento para gerenciar, comandar. Ele seria um ótimo candidato a vaga de capitão quando tivermos uma disponível. E quem sabe? Se eu subir na cadeia de comando ou talvez encontrar um novo desafio, ele pode assumir o 12th distrito. 
— Beckett, por acaso você está pensado em deixar a NYPD? 
— Não! Desculpe, não foi isso que quis dizer. Eu apenas queria dar meu parecer sobre o desempenho do Lieutenant Ryan, trazer isso ao seu conhecimento. Não estou tentando impor nada, eu só… - Gates ergueu a mão interrompendo-a. 
— Está tudo bem, Beckett. Eu entendo e concordo. Eu acompanhei o trabalho de Ryan nesses meses. Da mesma forma que aconteceu com você. Eu também concordo que ele tem predisposição para o comando, gerenciar. Tanto que eu mesma escrevi uma recomendação na sua ficha e coloquei uma estrela para que quando a próxima vaga de capitão surgir, ele seja considerado. Você sempre teve um bom olho para ótimos policiais, para as pessoas em geral. E quem sou eu para refutar suas ideias se conseguiu ver um detetive em Castle? E estava certa. Não posso ir contra suas opiniões - Beckett riu. 
— Ele é um ótimo investigador e não falo isso porque é meu marido. Descobri antes de ficarmos juntos. 
— Vá para casa curtir sua filha, capitã. Vejo você na próxima reunião de orçamento - Beckett se levantou, esticou a mão para cumprimentar a capitã. 
— É sempre um prazer, Gates - sorrindo deixou a sala da capitã ansiosa para chegar o quanto antes em casa. 
Dias se passaram e a rotina de Beckett tornava-se comum. Agora ela apenas amamentava Lily cedo pela manhã antes do trabalho e à noite para dormir. Claro que a menina ganhava um tratamento especial nos fins de semana. Castle continuava focado no livro, mas presente no distrito e cuidando da filha quando ela precisava. 
Beckett estava sozinha em sua sala analisando números de orçamento quando Esposito entrou. 
— Beckett, pode me dar um minuto? 
— Claro! Sente-se, Espo. 
— Lembra do caso que estou investigando? Da prostituta? Eu acabei descobrindo que era um disfarce. Ela trabalhava para um traficante barra pesada que atende pelo nome de Oslo. Ela estava espionando para ele o tal cliente que teve antes de morrer, um figurão de grana de Atlantic City. O traficante em questão é conhecido do DEA e da narcóticos. Conversei com eles e me aconselharam a contatar o FBI. Eu falei com um tal de agente Spencer. Ele tem muita informação sobre cara e os negócios. Disse que não é a primeira vez que usa alguém como isca. Meu ponto é, você sabe como os federais são, só pensam no peixe grande. Vai esquecer completamente a moça que foi assassinada. Estava pensando se você não podia conversar com ele, sobre prioridades. De repente, ele pede sua ajuda, você está acostumada a lidar com esses caras e sinceramente não tenho paciência. 
— Ele está aqui? O agente Spencer? 
— A caminho. 
— Assim que ele chegar, traga-o até a minha sala.
—Obrigado, Beckett. 
— Sabe, Espo, paciência e jogo de cintura fazem parte do papel de líder e das políticas da NYPD. Não estou dizendo que gosto, mas você precisa se adaptar ao jogo se quiser alcançar outros voos - ela sorriu. Mais tarde, Esposito retornou a sua sala acompanhado do agente Spencer. 
— Agente Spencer. É um prazer conhece-lo. Capitã Beckett. Acredito que temos interesses em comum para resolver. Por favor, sente-se. 
— É um prazer conhece-la, Capitã. Conheço sua reputação e estou ansioso para trabalharmos juntos - ele esticou a mão cumprimentando-a para depois sentar-se de frente para a capitã. Entregou-lhe uma pasta e um pen drive - todas as informações para que você entenda com quem estamos lidando. O FBI e a DEA está na cola de Oslo há um bom tempo - eles passaram as próximas duas horas discutindo detalhes e como proceder no caso. 
Era a primeira vez em um bom tempo que Beckett voltava a uma investigação. Isso a animou bastante. Uma pena que Castle não pudesse participar disso com ela. Martha não podia ficar com Lily hoje e ainda tinha um prazo a cumprir para Gina. 
Por volta das duas da tarde, ela esperava Esposito trazer o traficante para interrogatório. Assim que avistou o suspeito sentado e esperando por ela e o agente Spencer, sentiu um arrepio de excitação percorrer seu corpo. Ela queria muito fazer isso. No instante que entrou na sala, sentiu o repudio do cara. Isso acabou de ficar mais interessante, pensou. Enquanto estava na sala de interrogatório, Johanna apareceu no salão. Dirigiu-se a Ryan. 
— Com licença, a Capitã Beckett?
— Ela está no meio de um interrogatório. Oh! Sei quem é você. A médica de Beckett. Johanna, desculpa somente lembro do seu primeiro nome porque era o nome da mãe dela. 
—Johanna está ótimo, mas prefiro que se refira a mim como amiga de Kate. Pensei que ela não fazia mais isso. Interrogar suspeitos. 
— Não faz. Salvo raras exceções como essa. Nosso caso cruzou com um dos casos do FBI. Ela está cooperando com eles para que a nossa vitima de homicídio não fique sem justiça. Você já deve conhecer esse lado de Beckett. 
— Sim, Castle está com ela? 
— Não. Está de babá. Aposto que vai ficar chateado quando souber que ela está participando de uma investigação sem ele. 
— Posso imaginar. Eu nunca vi Kate em ação. Você acha que seria possível ou estaria me intrometendo em algo sigiloso? 
— Você é uma civil, mas como é médica entende o que é sigilo. Acho que Beckett não vai se importar. Vem comigo - Ryan a levou até a sala de observação. Por vários minutos, permaneceram calados apenas observando o jeito da capitã. Sagaz e determinada, como sempre, ela dominava a sala. Dava um show. 
— Nossa! Ela é muito boa! Parece que estou vendo um filme ou uma série. 
— Sim, ela é a melhor que já vi. Nosso antigo capitão costumava chama-la de tigresa. Castle concorda. 
— Aposto que sim - em todos os sentidos, pensou Johanna deixando escapar uma risadinha. Sentindo-se mais confortável com a presença de Johanna, Ryan decidiu satisfazer sua curiosidade. 
— É verdade que Castle está trabalhando com você para os próximos livros? Beckett mencionou quando fomos visitar Lily. 
— Ele criou uma personagem, uma médica baseada em mim para ajudar Nikki. É um thriller com um crime medico de certa forma. Três, na verdade e isso é tudo o que direi de spoilers. Você também é fã de Castle? 
— Eu nunca tinha lido os livros dele até Beckett pegar o caso inspirado nos livros dele e tudo isso começar. Você sabe, o lance dos dois. Hoje posso dizer que sou fã e aprecio os livros de Nikki Heat. 
— Você vai gostar dos próximos. Acho que serão uma espécie de Nikki Heat encontra Grey’s Anatomy. Acho que ela acabou - disse Johanna apontando para o vidro vendo Beckett se dirigir à porta. De repente, a capitã voltou e bateu na mesa assustando o suspeito - Wow! Não esperava por isso. Nem ele com certeza - quinze minutos depois, o interrogatório acabava realmente. Ryan virou-se para a mulher ao seu lado. 
— Aceita um café, Johanna?
— Claro. Você sabe se Kate já almoçou? 
— Duvido! Castle tem sempre que lembra-la. Especialmente agora que ela parou de ir para casa amamentar Lily na hora do almoço. Voltou a ser como antes - Ryan serviu o café para os dois. 
— Nada mal, sabe sempre achei que café de delegacia fosse pior que o de hospital. Você não faz ideia do quanto é ruim no lugar que trabalho. 
— Uma das vantagens de se ter Castle na equipe. 
— Deus! Eu preciso de um café! - disse Beckett entrando na mini copa - Joh? O que faz aqui? 
— Vim fazer uma visita e pude ver seu show. Não foi à toa que Castle se apaixonou. Eu deixo você tomar café desde que almoce comigo primeiro. 
— Joh, acho que vou ter que recusar o convite hoje. Esse caso com o FBI acabou me atrasando. Tenho orçamento e relatórios para terminar de revisar e… 
— Beckett, eu posso olhar se você quiser. 
— E são três da tarde. Você precisa comer. 
— Vá, Beckett. Espo pode cuidar do caso com o agente Spencer por uma hora. Você já fez o mais difícil. 
— Tudo bem, mas vamos ao Remy’s para ser rápido. 
— O que você quiser - elas seguiram para a lanchonete. Após fazer o pedido, Beckett voltou sua atenção para a amiga. 
— Está de folga. Algum motivo especial para sua visita, Joh?      
— Não, estou realmente de folga e mais tarde vou preparar o jantar para o meu moreno. Só pensei em fazer uma visita mesmo, saber como você está, Lily. 
— Lily está ótima. Cada dia mais esperta. Nem acredito que ela já vai fazer seis meses! Eu estou tendo um ótimo dia. Espera, se vai cozinhar para Paul não tem muito tempo. 
— Tenho sim. O plantão dele é até às dez da noite. 
— Sabe, eu estava pensando desde aquele dia que Castle e ele armaram para jogar eu quero pregar uma peça neles. Principalmente em Castle. 
— Mas nem foi culpa de Castle realmente, Kate. Você mesma ouviu o que Paul disse. E eu não entendo nada de videogame. Eu briguei muito com Audrey  por causa de jogos. 
— Eu sei que Castle não teve culpa. Dessa vez, pelo menos. É só pela brincadeira. Talvez Paul não se importe tanto, mas Castle vai pirar. Conheço meu marido. 
— O que você tem em mente? 
— Estava pensando em acabar com ele no jogo. Ele vai pensar que é Paul. Sei que vai ficar chateado porque Paul é um novato. 
— Você sabe jogar? 
— Não exatamente, não sou uma novata. Joguei bem antes outros tipos de jogos, mas se atirar para matar é o propósito principal não vejo problemas - Johanna riu. 
— Isso vai acabar em briga, Kate. 
— Não se planejarmos direitinho. 
— Talvez eu possa perguntar do Daniel, ele entende desses jogos. Precisaremos ligar o aparelho, logar e pelo menos noções básicas. 
— Não comente nada com o Daniel. Vai levantar suspeitas. Ele pode falar para Paul do seu interesse e estragar tudo. Não se preocupe com isso. Tenho a pessoa certa para me ajudar e com certeza não dirá nada a Castle. Aliás, ele vai gostar de ajudar só para irrita-lo. 
— E qual é meu papel nisso? - perguntou Johanna. 
— Aguarde. Assim que eu bolar o plano, aviso você. Melhor me diga que dias você estará de folga e Paul trabalhando. Precisamos pensar no jantar também. Algo especial ou vamos ser linchadas. 
— Cordeiro é especial. Paul adora. 
— Ou sua famosa paella. Vou comprar a torta favorita de Castle, de chocolate claro. Vai ser divertido. 
— Você gosta de brincar com o fogo, não? O apelido de seu alterego foi bem escolhido. Heat lhe cai bem - elas riram. Conversaram mais um pouco e deixaram a lanchonete se despedindo. Beckett voltou para a delegacia a fim de revisar os relatórios com Ryan, animada com a possibilidade de implicar com Castle. 
Ao fim do dia, antes de ir para casa, ela chamou Esposito em sua sala para uma ultima atualização do caso com o FBI. O sargento explicou que após as informações conseguidas no interrogatório, o agente Spencer conseguiu mandados e ao vasculhar o apartamento encontrou provas de uma grande venda de cocaína. De quebra, encontraram o capanga dele. Ao ser pressionado, revelou que matou a moça a pedido do traficante. 
— Bom trabalho, Espo. O agente Spencer já foi? 
— Ele disse que precisava coordenar alguns pontos para a prisão de Oslo, mas que volta aqui amanhã para falar com você. Quer agradece-la. 
— É bom quando as coisas terminam bem com o FBI. 
— Entrego o relatório do caso amanhã. 
— Tudo bem, precisamos conecta-lo com o do FBI de qualquer forma. Tem uns minutinhos antes de ir? Queria te perguntar umas coisas sobre videogame - a cara de Esposito foi de espanto. Beckett riu - estou querendo pregar uma peça em Castle. Ele aprontou e quero me vingar. 
— Há! Pode contar comigo. O que quer saber? 
Ao chegar em casa naquela noite, Beckett foi direto para o quarto da filha, mas Lily não estava no berço. Seguiu para o escritório. No chão, Castle espalhara brinquedos sobre o tapete acolchoado e com varias almofadas ao redor. A filha estava deitada mordendo um dos brinquedos de banho. Baba por todos os lados. Os dentinhos estavam começando a querer sair segundo Charlotte. Castle estava sentado de frente para o computador. 
— Oi, meu amor. Você está se divertindo? - Beckett pegou Lily no colo, beijou a filha sentindo as mãozinhas cheia de baba em seu rosto - Daddy está concentrado? Nem liga para você, bebê. 
— Hey… eu posso ouvir o que você está dizendo, Beckett. O que é uma calúnia depois de eu passar o dia todo cuidando da nossa filha - ela se aproximou dele com a menina em seu colo. Passou a mão no peito de Castle e inclinou-se para beijar seus lábios. 
— Senti sua falta hoje. Tive que interrogar com um agente do FBI em vez do meu parceiro. 
— Por que não me ligou? Você sabe que espero ansioso por uma oportunidade dessas! - ele estava chateado. O bico não negava. 
— Porque eu sabia que largaria tudo para levar Lily com você. O cara é um traficante da pesada. Sem chance da minha filha chegar remotamente perto dele. Estou com fome. Você fez o jantar? 
— Nossa! Agora me senti o próprio escravo. Não reconhece meu trabalho, não me chama para investigar com você e isso? 
— Oh, babe! Desculpa. Não foi com essa intenção. Quer que eu faça algo? 
— Não. Você trabalhou o dia inteiro. Se ainda tiver forças, podemos sair para jantar. Que tal? Preciso espairecer também. Mudar de ares. 
— Claro. Vou dar um banho na Lily. Esse macaquinho está todo babado. Onde você quer ir? 
— O que acha de algo simples? Pizza, vinho… 
— Está ótimo. Vou arrumar a pequena e também tomar um banho rápido - meia hora depois, eles deixavam o loft para um jantar de familia delicioso. Ao voltarem para casa, enquanto Beckett trocava de roupa percebeu que Castle estava calado. Ela se enfiou debaixo das cobertas esfregando o corpo nele. 
— O que foi, babe? Ainda está grilado com o lance do jantar? Ou é o caso? 
— Não acredito que você investigou, fez um interrogatório sem mim… - ela acariciou o rosto dele. 
— Hey… aconteceu muito de repente. Haverá outros e estaremos juntos, prometo. Agora desfaça essa tromba. Não combina com você… - ela beijou os lábios do marido deixando a mão escorregar para o meio da calça de moletom que ele usava - sabe, hoje eu me senti muito bem ao interrogar aquele cara. Sangue correndo nas veias. Como você dizia mesmo? Que eu era uma tigresa? 
— Ainda é… 
— Ótimo, porque essa tigresa quer aproveitar essa adrenalina para fazer amor com você… - ela começou a beijar o peito dele, a mão acariciava o membro para desperta-lo. De repente, Beckett estava sobre o corpo do marido. Sorveu os lábios dele com vontade. Ao fita-lo, Castle pode ver o desejo em seus olhos. Ela tirou a camiseta do pijama jogando para o seu lado da cama. As mãos de Castle percorriam a lateral de seu corpo - nada de negar fogo, escritor - ele a ergueu jogando-a ao seu lado no colchão. 
— Não me provoque, capitã - e sorveu os seios dela arrancando gemidos de Beckett. Isso ia se estender por boa parte da noite. 

XXXXXXX 

Na semana seguinte, Johanna estava tendo um plantão bem complicado. Uma ambulância trouxe uma jovem de vinte anos que sofrera um acidente de carro terrível. Na verdade, ela fora atropelada. Segundo testemunhas ela voou até o outro lado da calçada. Tinha uma hemorragia interna bem evasiva e perdera um dos rins devido a pancada. Também tinha uma contusão na cabeça e estava em coma induzido depois da cirurgia. Seu estado era bastante grave. Para piorar, outro caso difícil chegou às mãos da médica fazendo com que sua preocupação apenas aumentasse. Johanna não tinha apenas os pacientes para se preocupar, não sabia explicar ao certo o que estava sentindo, porem de vez em quando sentia um aperto no coração, estava ansiosa. Com uma sensação estranha o dia inteiro. Nesses dias, ela sentia falta de Paul ao seu lado. Ao menos era um conforto. Ele a acalmava. Ela mal comera. Estava à base do café da manhã que o namorado preparara e varias canecas de café. Queria atribuir tudo isso ao estresse que vinha enfrentando naquele dia, contudo não conseguia descrever a sensação que a tomava como tal. Respirou fundo e tentou convencer a si mesma que precisava continuar. Seus paciente dependiam dela. 
Em casa, após arrumar o quarto, limpar e organizar a casa. Paul fez um sanduíche caprichado e optou por correr em vez de se entregar ao videogame. Teria bastante tempo para isso quando voltasse. Ainda nem eram onze da manhã. Esse era o lado bom de acordar cedo quando Johanna entrava às seis da manhã no hospital. Ele já correra cinco quilômetros na High line quando parou para tomar um pouco do shake de proteínas que trouxera consigo. Sentado no banco, ele se recordava a primeira vez que estivera ali com Johanna e a revelação da fantasia da namorada, O sorriso despontou nos lábios. Como sua vida mudara em tão pouco tempo. Tinha um emprego muito bom, fazia o que amava e o mais importante, tinha uma pessoa incrível que o desafiava, o provocava e por quem era capaz de mudar. Sim, ele mudara bastante por causa de Johanna. Por amor. Era ela. A pessoa com quem estava disposto a envelhecer. Nada mal para quem pensou em passar o resto da vida sozinho. 
Checou o relógio, reativou o aplicativo no celular e voltou a correr. Depois de mais cinco quilômetros, ele finalizou os exercícios do dia. O único que estava disposto a fazer era aquele que se faz na cama se Johanna estivesse a fim. Enxugou o rosto e caminhava de volta ao apartamento pensando no que faria para o jantar. Estava quase chegando quando o celular começou a tocar. Um numero desconhecido. Paul demorou um pouco para perceber que era uma ligação internacional. Só poderia ser de Paris, mas se era Audrey, por que ligara para ele? 
— Alo? 
— Paul? Aqui é Charles. Lembra de mim, namorado da Audrey? 
— Sim, Charles. Claro que me lembro de você. Está tudo bem? - de repente, Paul ouviu alguém falando baixinho “por que você fez isso, Charlie?” então uma nova voz retomou a conversa. 
— Paul, oi. Desculpa o Charlie. Eu disse que não era preciso ligar, mas ele insistiu e Marie ia ligar de qualquer jeito. 
— Audrey, está tudo bem? Espere um pouco, vou entrar no elevador. Eu ligo assim que tiver no apartamento - ele desligou e viu as portas do elevador fecharem. O que houve? Seus pensamentos voltaram-se para Johanna. As portas abriram-se novamente e Paul correu para o apartamento. Assim que fechou a porta, ligou outra vez para Audrey - ok. sou eu. Me diga, está tudo bem? 
— Sim, e-eu tive um pequeno acidente. Coisas de aspirante de chef. Eu me queimei. 
— Oh, Audrey… como isso aconteceu? 
— Não se preocupe, estou no hospital agora. Já fui consultada e medicada. Os curativos estão terminando de ser feitos e logo irei para casa. Estou esperando Marie vir me buscar. O Charlie entrou em pânico. 
— Qual a extensão das queimaduras? Posso falar com o medico responsável? Por favor, Audrey. Pela sua mãe. Imagino que o hospital tentou localiza-la, não? 
— Eu expliquei que era estudante internacional e o médico quis falar primeiro com a pessoa responsável por mim aqui em Paris. 
— Pode converter a ligação para FaceTime? Quero ver você, as queimaduras e falar com seu médico. Serei eu quem terá que contar o que aconteceu a Johanna. Não esconda nada de mim. 
— Tudo bem - ela acionou o FaceTime - pode me admirar, Paul. Estou ótima. Eu estava fritando um bolinhos e fazendo um creme ingles para uma sobremesa nova e a colher com que mexia o creme escapou da minha mão e caiu no cabo da frigideira fazendo-a virar. Por sorte tenho bons reflexos e me afastei, mas não o suficiente para ficar livre do oleo quente que respingou. Atingiu meu antebraço e uma parte da minha mão direita, na região do pulso. 
— Você estava fazendo isso em casa? 
— Não, na cozinha do Pierre. Sério, Paul. Eu estou bem. 
— Você não me disse o tipo de queimadura… foi segundo grau, não? Oleo quente… 
— É, foi sim - ele suspirou. 
— Deixe-me falar com seu médico - Charlie já tinha ido chamar o responsável e Paul se apresentou não apenas como médico, mas como padrasto de Audrey explicando que a mãe estava de plantão. Falando a mesma linguagem repleta de termos da medicina, eles se entenderam muito bem. Paul se informou sobre o tratamento e as recomendações passadas para Audrey e para Marie. Ele estava mais confiante depois de uma palavra com o colega. As rugas em sua testa suavizavam e suspirava - Audrey, posso ver o seu braço. Tire a gaze - ela obedeceu. Realmente era uma queimadura de segundo grau, contudo não era tão feia ou preocupante como Paul imaginara. 
— Está satisfeito? 
— Estou. Mas quero lhe pedir mais um favor. Eu sei que a diferença de fuso horário é grande, também conheço sua mãe até demais. Ela não vai ficar calma enquanto não falar com você. Ver que você está bem. Pode ligar quando ela chegar em casa? Seu plantão acaba às seis da tarde. Deve estar aqui meia hora depois. Eu irei conversar com Joh e mando uma mensagem para você fazer um skype, tudo bem? 
— Tudo bem. 
— Será bom porque Marie terá a oportunidade de falar com ela e garantir que você está quieta e sendo bem tratada. Não que ela duvide disso. 
— Coisa de mãe - Audrey falou. 
— Exatamente. Se cuide e obedeça as horas do medicamento e a Marie. 
— Paul, você realmente soou como um pai preocupado - ela riu vendo Paul ficar vermelho - obrigada. Falo com vocês depois - ela desligou. Paul fechou os olhos e deixou o corpo relaxar no sofá. Precisava de uma bebida. Ele teria que contar o que aconteceu a Johanna. Engraçado, costumava fazer isso praticamente todos os dias, mas era de Joh que estava falando e sabia que ia ser mais difícil do que com um estranho mesmo sabendo que Audrey estava bem. Levantou-se e serviu-se de uma dose de whisky. Virou o copo de uma vez e tornou a enche-lo. Bebeu quase na mesma velocidade. Suspirou e resolveu tomar um banho para cuidar do jantar. Hoje, mais do que qualquer dia, ele precisava de uma ótima recepção para ela. 
Por volta das seis e meia, Johanna entra em casa jogando o casaco, cachecol sobre o sofá e tirando as botas deixando-as próxima à porta. A bolsa também aterrissou no mesmo lugar que o casaco. Ela espreguiçou o corpo esticando o pescoço para ver se ele estava na cozinha. O cheiro de algo bem gostoso e temperado estava no ar. Ele estava de costas. 
Johanna caminhou até onde ele estava. Debruçou-se no balcão e roubou um dos vários nachos  de uma vasilha. 
— Hey… - ele virou-se para encara-la. 
— Oi, Joh… não ouvi você chegar. Você parece cansada. Como foi o plantão? - ele esticou a mão para toca-la. Johanna entrelaçou os dedos nos dele. Um pequeno riso escapou de seus lábios - tão ruim assim? Vou servir um vinho para você, amor - enquanto Paul cuidava da bebida, ele continuou - o que aconteceu? 
— E-eu não sei. Acho que foi um daqueles dias onde todas as coisas ruins acontecem. Pacientes de riscos, cirurgias difíceis. Comas, muito sangue e preocupação. Eu sequer sei se fiz a coisa certa hoje. Eu não sei se eles vão ficar bem ou se vão… - Paul não deixou-a terminar. Colocou o indicador nos lábios de Johanna e entregou-lhe a taça de vinho. Acariciou o seu rosto e beijou-lhe os lábios vagarosamente. 
— Beba seu vinho - Johanna tomou alguns goles da bebida - sente-se - vendo a namorada sentada em um dos bancos da cozinha americana, ele voltou sua atenção para a panela. Não queria que o jantar queimasse. 
— Não foi somente o estresse do dia, a pressão em salvar vidas. Durante todo o dia eu fiquei apreensiva, como se algo ruim fosse acontecer e não estou me referindo aos meus pacientes. Um aperto no peito, uma angústia. Eu queria que estivesse lá comigo, moreno. 
— Oh, Joh… - diante das palavras dela, Paul entendeu o poder do instinto materno. Ele desligou o fogo, pegou a sua taça de vinho e puxando-a para a sala a colocou sentada no sofá. Ao lado dela, Paul acariciava a coxa da namorada. Johanna deixou sua cabeça tombar no ombro dele. Paul a abraçou tentando faze-la relaxar um pouco - amor, eu preciso te contar uma coisa - no mesmo instante, ela ergueu o corpo fitando o namorado. 
— Paul? O que foi? Oh… Deus! Audrey! Aconteceu algo com a minha filha. Não… e-eu sabia que essa sensação, esse aperto era real. O que aconteceu com Audrey, Paul? - a voz elevada, a preocupação visível em seu rosto. 
— Hey, amor…. está tudo bem. Tem razão. Audrey teve um pequeno problema quando estava  cozinhando. Nada grave, já esteve no hospital e…
— Hospital? E você diz que não é grave? - havia desespero na voz dela, pegou o celular para ligar para a filha - meu Deus! Eu sabia. Como fui deixa-la sozinha e… - Paul tirou o telefone das mãos dela forçando-a a olhar para ele. Segurando em seus ombros, ele a encarava. Havia ternura nos olhos verdes. 
— Joh, me escute, por favor. Audrey está bem. Ela me ligou porque não queria preocupa-la. Acredito que tinha uma ideia da sua reação. Charles levou-a ao hospital assim que aconteceu. Foi atendida, medicada e está bem. Ela tem bons reflexos e por isso teve apenas uma queimadura de segundo grau de tamanho pequeno no antebraço e uma superficial na area do pulso da mão direita. Eu conversei com o médico. 
— Queimadura de segundo grau… o que ela estava fazendo? 
— Experimentos culinários, o que mais? Vou pegar o notebook. Pedi para ela ligar via skype quando você estivesse em casa - Paul levantou-se do sofá e mandou a mensagem para Audrey. Colocou o computador na mesinha de centro e esperou a chamada. Logo o sinal e a foto de Audrey aparecem na tela. 
— Oi, Paul! Oi, mama… antes que pergunte estou bem. Marie está cuidando de mim e tendo certeza que estou tomando todos os remédios e cuidados possíveis. 
— Filha! Oh, Audrey… como isso foi acontecer? 
— Acidentes de percurso, dona Johanna. Como todo cozinheiro. Não é minha primeira queimadura e nem será a ultima. 
— Você sempre calma. Por que não ligou para mim? 
— Porque não pretendia ligar para ninguém. Ia deixar Marie fazer isso, mas o Charlie não sossegou enquanto não conseguiu me convencer. E você sabe porque não liguei, ia ficar nervosa e só piorar a situação. Por isso falei com Paul. Precisava de alguém calmo e centrado para lhe dar a noticia. 
— Audrey, deixa eu ver seu braço. Tire o curativo. Quero saber como está curando, passou o creme? Está sentindo dor? - Paul queria certificar-se de que tudo corria bem na recuperação. 
— Não, apenas uma quentura na área e um pouco de dor de cabeça. Nada que um analgésico  não cure. Pode examinar, doutor - ela esticou o braço proximo à camera. Paul se curvou para  ter melhor visão. Enquanto ele conversava com a menina e fazia sua analise, Johanna observava o jeito do namorado. Tão dedicado, tão cuidadoso. De repente, ela foi tomada por uma onda de sentimento. Amor em seu mais puro estado. Os olhos da médica enchiam de lagrimas ao ver sua filha rindo e conversando com o homem que mudara sua vida. Naquele momento, ela não estava vendo apenas o Dr. Gray. Não, Johanna via um homem assumindo  o papel de uma figura paterna. Suspirou e sentiu uma lagrima escapar. Rapidamente, limpou o rosto. 
— Viu, mama? O Paul já fez o diagnostico e disse que estou curando muito bem. Não tem com o que se preocupar. Está chorando, dona Johanna? 
— Não, eu… o que você queria? É a primeira vez que algo acontece com você e eu não estou por perto - era verdade embora o choro não fosse por causa disso - e-eu estou emocionada, tive um dia difícil e saber que minha filha teve um acidente mexe comigo. Eu sei que está bem, mas tem que me prometer que não vai chegar perto de fogão pelo menos por um mês. 
— Pierre me deu três dias de folga e já disse que vou passar uma semana longe da cozinha. Mesmo assim, eu tenho que trabalhar, sabia? Desculpa, mama. Essa promessa não posso cumprir. Vou ter cuidado.     
— É, Joh - disse Paul acariciando as costas da namorada - ela vai se cuidar. 
— Não posso ir a Paris amarra-la a cama nesse momento. Tudo bem, Audrey. Você venceu. Pode chamar Marie ou ela está dormindo? 
— Ela está esperando para falar com você. Espere um minuto - quando Audrey voltou trazendo  Marie, Johanna conversou bastante com ela deixando milhares de recomendações como se a mulher do outro lado da ligação não tivesse filhos. Claro que Marie compreendia as preocupações de Johanna e prometeu cuidar muito bem de Audrey. Finalmente satisfeita, ela falou um pouco mais com a filha e despediram-se. 
Após a ligação ser desconectada, Paul acariciou o rosto da namorada e a abraçou. Sabia que ela estava precisando de consolo e carinho. Johanna apertou-o forte contra seu corpo. Cheirou-lhe o pescoço e de olhos fechados permaneceu alguns segundos na mesma posição. Afastando-se por fim, Johanna perdeu-se nos olhos verdes do namorado. Uma faísca de excitação percorreu seu corpo. 
Como ela poderia duvidar que esse homem era especial? Depois de tudo o que ela presenciou naqueles últimos instantes e tantas outras ocasiões? Por que ela ainda negava o óbvio? Ela o amava demais, era a pessoa ideal para estar ao seu lado. 
— O que foi, Joh? Ela vai ficar bem, Audrey é forte e não foi tão grave assim…- ela colocou o indicador nos lábios dele. 
— Não fale. Não estrague o momento… - ela acariciou o rosto dele, passou o polegar pelos seus lábios. Deslizou a mão até o peito de Paul. O coração disparando em seu próprio peito. Ela se levantou do sofá segurando a mão dele, incentivando-o a fazer o mesmo. De pé, frente a frente, ela sorveu os lábios do belo homem vagarosamente. Sentiu os braços dele a envolverem pela cintura. O beijo tornou-se mais intenso, demorado. Se continuassem alguns segundos a mais, as coisas perderiam o limite. Paul foi quem se afastou olhando-a com ternura. 
— O que foi, Joh? - ela sorriu. Pegou a mão dele levando até seus lábios beijando-a e mordiscando as juntas dos dedos. 
— Você é… maravilhoso. Perfeito, o homem da minha vida - agora Paul estava realmente confuso. Ela estava toda preocupada com a filha, nervosa e de repente isso? Essa demonstração de afeto e desejo. Será que perdera alguma coisa? Johanna soltou a mão do namorado e sem deixar de manter o contato com os olhos dele, ela tirou o anel colocando no centro de uma das mãos de Paul. Fechou-a com cuidado - pergunte-me quando quiser, Paul. 
Ele a olhava surpreso com o gesto. Johanna sorria. Viu o namorado apertar a joia em sua mão. Respirou fundo. Com a outra mão, ele segurou a de Johanna levando até aos lábios beijando-a. Então, ela o viu ajoelhar-se segurando o anel. 
— Johanna Marshall, quer ser minha companheira, minha esposa por toda a nossa vida? Case comigo. 
— Sim, eu quero. Não há nada que eu deseje mais na minha vida, Paul - as lagrimas voltavam a se formar nos olhos dela e escapavam pelo rosto. Ele colocou o anel de volta ao dedo da mão direita. Ergueu-se do chão envolvendo-a pela cintura tomando-lhe os lábios com carinho. Johanna se deixou levar pelo beijo enroscando os braços no pescoço dele. 
— Quantas emoções para um único dia, não? - Paul comentou rindo - quer jantar? Eu ainda preciso terminar. 
— Eu quero, mas preciso de um banho antes. Faça sua magica, moreno. Eu já volto - ela se afastou seguindo para o quarto contudo no meio do caminho correu de volta para onde ele estava e beijou-o novamente - te amo, moreno… - rindo ela correu de volta para o quarto. Deixando Paul rindo sozinho. 
— Louca… 
Mais tarde, eles estavam sentados saboreando uma macarronada a putanesca. Johanna bebeu um pouco do vinho e esticou a mão fazendo carinho na de Paul. Noivo. Ele era seu noivo agora. 
— Eu tenho algumas condições para o casamento, Paul. 
— Já vai dar para trás, Joh? - ela riu. 
— Não, bobo. Elas não são difíceis, porém são importantes. Primeiro, nada de super festa. No máximo um jantar em familia e os amigos mais chegados. Casaremos no City Hall em dezembro após eu arrastar a Audrey para passar o natal conosco. 
— Acho que posso lidar com isso. Afinal, quem decide sobre festa é a noiva. 
— Castle e Beckett serão nossos padrinhos. 
— Eles foram nossos cupidos de certa forma. Tudo bem, é justo. O que mais? 
— A lua de mel pode esperar. Paris é uma opção, mas estou aberta a sugestões. 
— Acabou? 
— Acho que sim. Precisamos definir uma data. 
— Isso vai depender do calendário da Audrey. Ela virá sozinha ou você está pensando em convidar Charles? Acho que ele ganhou uns pontinhos depois da sua atuação nessa situação. Foi ele quem insistiu para ligar para mim. 
— É, tem razão. Vamos falar com eles para contar as novidades. Amanhã. 
— Será que é minha vez de pedir? - ela inclinou a cabeça para o lado franzindo o cenho - podemos manter isso entre nós por uns dias? Sei que você vai ficar louca para contar a Kate, mas acho que devemos fazer isso juntos. 
— Tudo bem, algo mais? 
— Sim, algo muito importante - ele se aproximou dela, as mãos subiram pela lateral acariciando o corpo e deslizavam por baixo da camiseta que usava. Ergueu a peça passando pela cabeça de Johanna. Ele beijou as sardas no ombro dela que tanto amava. Seu corpo colado ao da mulher a sua frente. Um novo beijo apaixonado aconteceu. Ao se afastar, ele falou - fazer amor com você, Joh. Vamos celebrar - puxando-a pela mão, ele a levou para o quarto. 
Sem pressa, ele a deitou no colchão. tirou a calça legging que ela vestia deixando-a com a lingerie. Paul tirou as roupas que vestia e completamente nu, se debruçou sobre o corpo de Johanna para prova-la, adora-la, ama-la. Ele se demorou o quanto pode desvendando cada pedacinho da pele, seios, as sardas. Johanna apenas sentia os lábios, as mãos, as caricias. Então foi surpreendida com Paul a provando. Agarrou os lençóis e gemeu. Ele a tomava com vontade. Ela estava a beira do êxtase quando ele a penetrou. Enquanto se afundava nela, sorveu seus lábios com paixão, com tanta intensidade. Johanna viu o desejo naquele olhar verde e brilhante. Não podia esperar mais. O orgasmo a atingiu fazendo-a chamar por ele e ao som do seu nome, Paul também se entregou. 
Deitados na cama, Johanna estava sobre o braço de Paul enquanto sentia o nariz dele cheirando sua pele ou os lábios beijando suas sardas. Ele pegou a mão dela na sua admirando o anel. 
— É verdade mesmo? Estamos noivos? Não há volta agora, Joh. Não pode fugir mais. 
— Eu não quero. Isso é certo. Nós. Juntos. C'est lui pour moi, moi pour lui dans la vie. Il me l'a dit, l'a juré pour la vie. Lembre-se de Paris, Paul. 
— Eu te amo, Joh - ela se inclinou beijando seus lábios. 

— Pour la vie… 

Continua...

4 comentários:

Unknown disse...

Nossa Karen estava com saudades, sentindo falta das suas fins,nas como sempre independente da demora você sempre arrasar quando voltar; isso e quê voltar em grande estilo fins maravilhosa .
Desejo sucesso para todos os seus projetos.
Sei que por mais que demorem, você sempre nos blindar com histórias maravilhosas.
Bjos e até a próxima

Gessica Nascimento disse...

Morrendo de saudades!!!
Ansiosa para a "vingança" da Kate, vai ser hilário, imagino 😀

cleotavares disse...

Ahhhhh! Que bom. Eu estava com saudades dessa fic.
Quantas emoções, hein D. Joh? Hum! Esse moreno está saindo melhor que a encomenda. hahaha.
Loooooouca por esse jogo, quero vê a Kate acabar com o Castle, a faquinha.

Bjssss!!! Kah.

Vanessa disse...


Tão fofinho ela dizendo que vai para reunião e encontra ele em casa.
Gates abraçando Beckett hahaha
Legal a relação delas, é diferente do que seria com Roy, mas Beckett conquistou o respeito e a admiraçao de Gates.
Varios elogios a capitã. Eu adoro quando ela atribui a equipe tb. E Gates reforçando que a equipe é um reflexo dela.
Adorei elogiando Ryan e ja recomendando ele para uma futura vaga de capitão. E Gates assinando embaixo e ainda provocando sobre ela ver um detetive em Castle hahaha
Reconhecendo que é verdade. hahaha
Adoro quando ela defende o marido.
Esposito pedindo ajuda a Beckett. Ela ja deu uma cutucada hahahah
FBI em Castle nunca é uma boa ideia haha
Vamos ver como esse agente Spencer se comporta.
Ela vai interrogar o cara. FAz tempo que não faz isso haha
Ate Joh apareceu na delegacia. Ainda bem que foi Ryan que a recebeu, se fosse Esposito ia fazer comentarios inadequados.
Ryan vai levar Joh pra ver Beckett em ação. Aeee!
Joh babando na amiga, da pra ver o orgulho fluindo.
Adorei a interação de Ryan com Joh. E ainda facilitou o almoço das duas, dizendo que cuida dos relatorios e Esposito do agente hahaha
Que mente maligna essa da capitã. Ele vai ficar pessimo, do jeito que é competitivo.
Mamae chegando em casa e ja provocando o papai. Imaginei a carinha de chateado dele por ser excluido dessa investigação.
E ainda todo dramatico se sentindo um escravo. hahaha
Ele realmente ficou chateado, e a capitã resolveu fazer ele esquecer o assunto de um jeito bem prazeroso.
Não detalhados, estou vendo a greve de NC viu, so pitadinhas ja tem uns capitulos. To de olho nisso aí hahahaha
Joh com dia dificil no hospital e ainda esse aperto no coração.
Adoro ver Paul todo bobo apaixonado e pensando na vida que tem.
Sabia que tinha algo nesse telefonema, ja pensei em coisa pior. Joh vai surtar.
Paul todo fofinho um misto de pai e medico, adorei haha
Joh chegando em casa e ja buscando conforto no moreno. Boninitinho ela contando do dia.
Eu sabia que ia surtar hahaha
Paul é tão centrado, adorando o cuidado dele com Audrey. Que cena mais lindo Joh olhando Paul com Audrey e vendo ele abraçar o papel de figura paterna, foi muito forte. Emocionante.
Tão fofinho ele abraçando ela, confortando. Adoro declarações de amor assim, eu to com um otimo pressentimento.
Aeeee, ela tirou o anel e deu pra ele perguntar. Aleluia!
Pedido simples, objetivo e lindo.
Eu achei que eles iam pular o jantar e partir para a sobremesa.
Muitas emoçoes hahah
Joh ja fazendo pedidos. Eu gostei. Adorei esse lado Beckett dela. Tb sou assim, sem festa, algo intimo, simples e so com os mais proximos.
Vai ser dificil ela esconder da amiga Capitã, so se elas não se falarem ate la hahaha
E a melhor comemoração de todas, com muito amor.
Amei o capitulo.