Nota da Autora: Escrevi um capítulo para fazer a alegria de vcs, Também falo que estarei dando uma paradinha aqui na nossa história pois estou fazendo coleta de dados (kkkkk). Não se preocupem, vou logo estar de volta e claro a Caskett continua! Divirtam-se, dears!
PS.: Escrevi esse capitulo praticamente todo ao som de uma música: Moondance de Michael Bublé. É a cara do nosso casal então deixo aqui o link da música e sugiro que leiam ao som dela.
Moondance! https://www.youtube.com/watch?v=PBCJWJXeFzk
Atenção.....NC17!
Cap.30
A quarta-feira começou agitada
com um super café da manhã. Nathan passara na padaria que havia perto do
estúdio e comprou várias guloseimas para tomarem o desjejum. Pães doces e
salgados, cupcakes, queijos e frios em geral, algumas frutas e panquecas. Chegaram
ao local cerca de sete da manhã. Felizmente, apenas o pessoal da técnica estava
por ali, o que facilitava o modo casual com que os dois conversavam sentados à
mesa da minicopa. Stana devorava as panquecas com bastante mel e morangos.
Nathan atacava os pães e os frios, cada qual com sua caneca de café. Seamus e
Dara foram os primeiros a se juntarem aos dois, Chad logo se uniria a eles.
- Que festa é essa? Sei que não
é aniversário de ninguém então... qual o motivo de tanta comida gostosa?
- Isso chama-se vontade – disse
Nathan – estava querendo tomar um belo café da manhã e que melhor companhia que
meus amigos de todos os dias? Então, sentem-se e sirvam-se à vontade.
- Comeremos sim, mas lembre-se
que às oito quero todos na sala para a reunião – disse Dara – vamos repassar os
detalhes principais desse episódio que será em sua grande parte bem exigente
com vocês dois.
- E qual a surpresa que você
tanto falou? – perguntou a curiosa Stana.
- Ela está tirando uma com a
nossa cara, Stana. Aposto que vai colocar a gente pra soar. Deve ser essa a tal
surpresa dela, não se iluda.
- De certa forma, você tem
razão, vou cansa-los bastante nesse episódio. Mas, acham que não seria capaz de
dar um momento Caskett a vocês? Olhem nossos episódios!
- Ouch! Essa doeu! – todos
riram. Outros se juntaram a eles para saborear o café inclusive Terri e Andrew.
Satisfeitos, aos poucos as pessoas foram se dispersando voltando ao seu lugar
de trabalho ou indo para maquiagem. Eles permaneciam ali até o chamado de Chad.
Na sala de reunião, Nathan sentou-se ao lado de Stana não se preocupando muito
com os demais ao seu redor, estavam envolvidos numa conversa bastante animada.
Foi David quem chamou a atenção de todos e começou a reunião. Após uma breve
explanação sobre o tema do episódio e o que ele se propunha, ficou claro que
seria um clássico de Castle com todos os elementos que compunham a essência do
show. Chad assumiu a palavra para demosntrar como as filmagens iam acontecer.
Precisariam filmar pelo menos três dias à noite, pois haviam cenas que
demandavam ambientes escuros. Dara distribuiu o script incompleto para eles,
Stana constatou o fato assim que folheou as paginas. Já na primeira cena entre
ela e Nathan havia uma nova interrupção de um momento íntimo que a fizera
sussurrar chateada para Nathan – “maldito telefone!”.
Dara falou do conceito por trás
do assassino invisível, como aborda-lo e a forma como Castle e Beckett
reagiriam a tudo isso. Comentou as cenas das lutas, uma no apartamento outra no
laboratório. Queria que avaliassem para saber se haveria necessidade de dublês.
Em caso positivo, deviam responder até o dia seguinte. Stana que até aquele
momento estava concentrada na leitura do script, ergueu a cabeça para fitar
Dara para expor sua opinião e fazer a pergunta que lhe incomodava.
- Somente para deixar claro que
não aguento mais essa porcaria de telefone. É todo tipo de interrupção sempre
que algo mais íntimo vai acontecer com Castle e Beckett! Você não fez diferente
dos outros. Aliás, tem páginas faltando no meu script. O seu está assim também,
Nathan?
- Está – Nathan percebeu um
risinho sacana ao olhar para Dara. Entendera que as páginas não estavam
faltando à toa.
- Calma, Stana. Já falamos
sobre isso – disse Dara – primeiro quero saber se entenderam e estão de acordo
com o esquema de gravações. Teremos várias cenas internas e à noite. Alguma
objeção? – ninguém mostrou insatisfação quanto a proposta. As filmagens teriam
inicio por volta das onze da manhã basicamente com os atores convidados, Jon,
Seamus e claro, os dois na cena do crime. Nem sempre a primeira cena do roteiro
era a primeira a ser filmada – se estão todos de acordo, vamos trabalhar.
Nathan e Stana preciso que fiquem mais uns minutos comigo. As pessoas foram
saindo da sala até deixarem apenas Chad, a própria Dara e os dois. Sentindo-se
pronta para falar, Dara remexeu em alguns papéis de uma pasta mantendo algumas
folhas nas mãos.
- Bem, sobre as folhas
faltantes. Vocês se lembram que comentei ter uma surpresa para vocês nesse
episódio. A verdade é que venho tentando persuadir David a colocar algo assim
desde o inicio mas tive que concordar que não caberia nos dois primeiros
episódios, foi por isso que ele me deu carta branca para coloca-la no nosso
episódio. Sei o quanto a falta de cenas de casal é frustrante, especialmente
para você, Stana. Uma eterna romântica e shipper.
- Não foi bem isso que você
escreveu nessa primeira cena... mais interrupções, Dara? – ela falava
frustrada.
- Será que você vai me deixar
concluir o pensamento? Deixa de ser apressada! – Stana fez um gesto para que
ela continuasse - Sendo assim, escrevi uma cena onde finalmente os dois
pombinhos podem curtir um pouco mesmo que na iminência de uma interrupção. Para
que a cena tenha seu valor, vocês terão que aprova-la, tudo depende de vocês.
Prontos?
- Dara quer parar de enrolar e
entregar logo esses papéis! Parece até que vai ter cena de sexo...
- Quase... – Stana arregalou os
olhos para a escritora e Nathan olhou intrigado.
- Como é? – a expressão saiu
ainda no susto.
- Leiam e me digam suas
impressões. Por alguns minutos o silêncio reinou na sala dos escritores. Dara
observava a reação de cada um à medida que iam lendo as páginas e descobrindo o
que ela preparara. De um rosto tenso, Stana começou a abrir um sorrisinho no
canto dos lábios para em seguida morde-los. Dara pode perceber quando ela
arregalou os olhos e deixou o sorriso se estabelecer de uma vez por todas.
Nathan estava sério diante do que lia, ergueu uma sobrancelha, espantou-se
movendo o corpo e olhou sorrateiramente para a parceira de cena ao seu lado.
Vendo o semblante de seu rosto, ele levou o texto em direção a face cobrindo o
rosto. Estou perdido, pensou. Não se contendo mais, Stana falou.
- Isso aqui é de verdade?
Podemos nos agarrar mesmo? Não são apenas beijinhos certo? Você diz aqui que
Castle e Beckett vão para cama trocando beijos e matando saudades. Deitados são
interrompidos por suas próprias inseguranças diante dos últimos acontecimentos com
o homem invisível. Entre parentesis você menciona “Kate está assustada e
pergunta se Castle tocou a perna dela”. Resumindo, a atuação dessa cena é o que
estou pensando?
- Não é sexo explicito, Stana –
Nathan gargalhou ganhando um soco em retribuição pela graça. Dara não pode
conter a risada também.
- Isso, Nathan. Mas, sim uma
cena com mais calor, onde vocês serão os maestros sobre os movimentos, como
fazer e o que. A única coisa importante para os dois terem em mente é a
necessidade que ambos sente no momento, querem desesperadamente se tocar,
anseiam por isso. Desse jeito e com a química de vocês tenho certeza que será
um sucesso. Ah! Antes que eu esqueça. Essa cena será filmada em um daqueles
dias que trabalhareos até mais tarde. Será uma das últimas da noite, assim como
uma outra que será usada ao final do episódio – Dara pegou mais uma folha que
segurava e entregou a eles. O que Nathan não sabia era que sua cópia era
diferente daquela que Dara guardara para entregar a Stana depois – vocês tem alguma
dúvida? Querem acrescentar algo?
- Eu... eu ainda não sei.
Parece tão, sério ainda não estou acreditando. Estou pedindo isso desde...
caramba! Acho que desde Always. Excetuando algumas passagens bem legais como a
do baile e o stip poker, essa é a melhor mesmo. Agora sim, posso ver um casal.
- Diz aí: eu te surpreendi não,
Stana? E você, Nathan, quais são suas impressões?
- Dara, você conseguiu se
tornar a mais nova ídola de Stana. Olha a cara de boba dela. Surpeendeu, e
como! Gostei de toda a ideia da cena. Já posso imaginar a reação dos fãs. Quanto
à forma, acho que eu e Stana podemos trocar algumas idéias antes de filmar a
cena.
- Ótimo! Sendo assim, vamos
trabalhar.
As gravações do episódio no
primeiro e segundo dia correram bem. Nathan e Stana ainda não tinham conseguido
conversar sobre a tal cena caliente de suas personagens. Ele estava preocupado,
era verdade. Tinha medo de sua reação durante a filmagem, teriam que fazer um
exercício de concentração antes de atuar mas, no fundo, ele não acreditava que
fosse possivel se controlar tendo Stana sobre si enchendo-o de beijos. Sim,
porque para ela seria uma espécie de tudo ou nada. Viria com toda a sede para
cima dele. Ao final do terceiro dia, Dara e Chad se reuniram com os dois
avisando que o horário do dia seguinte ultrapassaria o normal. Era o grande dia, como a própria Dara fazia
questão de lembra-los.
Saíram do estúdio por volta das
sete da noite, Nathan passou uma mensagem para Stana dizendo que gostaria de
conversar sobre a cena do dia seguinte pedindo opara passar em seu apartamento.
Não queria leva-la até a sua casa porque estava preparando algo especial para
eles amanhã. Aproveitou o clima da cena para fazer uma pequena comemoração do
marco de um ano de relacionamento. Tocou a campainha cerca de nove horas. Ela
estava de pijamas. Trocaram um beijo rápido seguindo para o quarto. Sentados à
cama, ela aninhou a cabeça no ombro dele ficando juntinho para sentir o calor
do corpo. Acariciava de leve o peito com uma das mãos, após beijar o rosto
dele, perguntou.
- Você quer ensaiar a cena de
amanhã? – o risinho no canto dos lábios era proposital, de pura provocação.
- Acho que não precisamos de
ensaio para nos agarrar diante da descrição que Dara nos deu para seguir. Na
verdade, estou um pouco preocupado com a minha performance... é uma situação
difícil para um homem, gorgeous. Ainda mais conhecendo você e como está ávida
para fazer essa cena ser o mais real possível.
- Nate, não tem como essa cena
não sair real, somos nós mesmos. E não vou mentir, quero refletir exatamente o
que sinto ao agarrar você, sem reservas exceto que estaremos de roupa. Isso já
pode ajudar um pouco a você. Como seremos somente nós, Dara e Chad, talvez dois
técnicos de iluminação não será tão difícil. Vamos pensar que estamos sozinhos,
esquece o que estará ao nosso redor.
- Você falando assim parece
fácil, mas e quanto as reações e emoções?
- Não é fácil, Nate. Somente de
beijar você já sinto meu corpo todo tremer em antecipação, isso sobre uma cama
é ainda mais perigoso. Apenas teremos que achar uma maneira de não prolongar os
gestos e os beijos. Pelo menos temos textos entre o amasso que imagino ter sido
proposital justamente para evitar que as coisas saiam do controle. Também tenho
medo de fazer besteira, mas a única coisa que não podemos esquecer é a
veracidade da cena – parou de falar por uns segundos – levante-se. Vamos
simular algo agora.
Ele obedeceu o pedido dela.
Estavam ambos na beira da cama, um de frente para o outro. Stana tinha uma das
mãos no queixo como quem analisa a situação. Puxou-o para a posição que julgara
melhor para fazer o que tinha em mente. Para criar o clima, puxou-o pela nuca e
começou a beijá-lo sedutoramente aumentando consideravelmente o ritmo do beijo
ao sentir as mãos dele na sua cintura. De supetão, empurrou-o com as duas mãos
no peito direto na cama, sequer dando tempo para ele assimilar o que acontecia.
Sobre ele, aumentava a quantidade de beijos sentindo Nathan abraça-la.
Entendendo o que ela se propunha, mudou de posição sem quebrar o beijo deixando
as mãos vagarem pelo corpo enquanto os lábios depositavam vários beijos quase
não conseguindo se separarem. Ao perceber as pernas de Stana enroscadas no
corpo dele, sabiam que estava excitado por isso quebrou o contato, ofegante.
- Viu? – ela respirava rápido –
não foi...tão dificil – mas percebeu que a ereção dele estava armada sobre a
calça – é tudo bem. Teremos alguns contratempos. Ah, babe, mesmo assim... vai
ser muito bom fazer isso. É uma chance de sermos nós em cena pela primeira vez.
Não será atuação, será real. Você não já sonhou em fazer algo assim no set?
Agir naturalmente?
- Sim, amor. Espero que para os
demais pareça mesmo encenação – tocou o rosto dela e lhe deu um selinho – tem
outra coisa que quero combinar com você. Acredito que amanhã depois de
gravarmos essa cena estaremos bem estimulados – ela riu da forma como ele
dissera isso – então quero convida-la para vir comigo, dormir lá em casa. Acho
que merecemos uma comemoração por esse um ano que estamos juntos, mantendo
nossa vida amorosa em segredo. É dia de festa, Staninha...
- O que você está aprontando,
Nate?
- Nada, apenas quero passar a
noite com você. Celebrar como um casal quase normal. Saímos do estúdio direto
para a minha casa. E quanto a cena, vams deixar rolar.
- Assim é que eu gosto – disse
Stana já se aninhando sobre o corpo dele roçando seus lábios nos dele como uma
forma de provocação – sabe, não me importaria se você dormisse aqui hoje...
- Isso é um convite?
- Se sua resposta for não, passará
a ser uma intimação – rindo, ele abraçou-a aceitando de bom grado o convite.
Raleigh Studios – por volta de
sete da noite
Depois de um dia extremamente
puxado de gravações, Nathan e Stana fizeram uma pausa para um café e passarem o
texto da cena seguinte. Seria gravada no apartamento da vítima. Castle e
Beckett iriam revisitar a cena do crime onde a suposta força invisível os
atacaria. Trocaram algumas idéias entre si e depois com Chad que levantou
pontos válidos. Devidamente preparados, eles se posicionaram para a gravação.
Estavam em sincronia para a
cena. A atuação não poderia ter sido melhor. Era algo difícil se imaginar
fazendo movimentos de socos e estragulamentos sozinhos, mas a dupla de atores
não decepcionou. Filmaram a mesma cena duas vezes para obter angulos diferentes
de iluminação. Terminado, todos no estúdio aplaudiram o esforço dos dois.
- Ficou excelente! – exclamou
Chad – vocês estão de parabéns! A cena ficou demais! Descanso de dez minutos e
vamos a última cena da noite. Vou dispensar os rapazes. Seremos apenas nós
quatro e Andrew, como câmera ele é a pessoa ideal para o que precisamos.
Stana decidiu ir ao toilete
primeiro, como não viu ninguém ainda no set imaginou que estavam tomando café.
Ao chegar na minicopa encontrou Dara e Nathan conversando. Quando a avistou,
tratou de preparar uma caneca de latte que entregou em suas mãos assim que
sentou ao lado dele. Dara estava em pé a frente deles mas optou por sentar-se
para comentar algo que dizia respeito somente aos dois.
- Eu tenho uma confissão para
fazer. É sobre a cena que estão prestes a gravar. Desde a reação de Stana ao
final da temporada passada, fiquei remoendo uma forma de compensar alguns
momentos complicados para a sua personagem. Beckett é passional para muitos
assuntos, relacionamento e sexo são apenas alguns deles. Quer dizer, vendemos Kate
como uma mulher sexy e linda, provocante dentro do seu ambiente de trabalho,
tanto que usa isso a seu favor com Castle bem antes de estarem juntos. Pensando
nisso tudo, eu comecei a alugar os ouvidos de Terri para que ela me apoiasse no
que queria fazer logo no inicio dessa temporada. Nessa série, as mulheres
sempre pensam à frente dos homens e são mais ousadas, desculpe Nathan, só digo
a verdade. De qualquer forma, fui criando a história desse episódio desde que
entramos no hiatus tanto que escrevi o primeiro draft em apenas três dias.
- Você queria mesmo essa
cena... – comentou Nathan – será que você está virando uma shipper bem ao
estilo de Stana, Dara?
- Sim e não. Na verdade, eu
escrevi essa cena em homenagem a vocês dois. Queria que tivessem um momento
íntimo não de Castle e Beckett, mas de Nathan e Stana. Fico imaginando o quanto
deve ser difícil para vocês conviverem doze horas ou mais trabalhando juntos e
sem poder trocar um carinho, um beijo. Vocês dão pistas que sentem falta disso.
As pessoas que não conhecem seu segredo interpretam como sugestões e visões
shippers de trabalho. No fundo, são tentativas de criarem algo que os deixem
mais à vontade no set, que possam ser vocês mesmos. Essa cena é um pequeno
presente a vocês. Tudo o que tenho a dizer é aproveitem.
Stana e Nathan se entreolharam.
O gesto e as palavras de Dara eram demonstrações de cumplicidade,
companheirismo e amizade. Pensavam realmente que era algo discutido normalmente
na série.
- Dara, eu nem sei o que dizer.
Você fez isso por nós? – Stana se levantou e abraçou a mulher agradecida – isso
é tão doce... obrigada.
- Definitivamente você é nossa
fada madrinha – disse Nathan pegando a mão dela e beijando-a.
- Só peço que façam justiça ao
presente. Falando nisso, é bom se apressarem. Está na hora do show. Confesso
que estou ansiosa por ver você tirando uma casquinha do Nathan na minha frente,
garota.
- Você não presta, Dara – e
sairam da minicopa às gargalhadas.
O set do loft estava pronto
esperando por eles. O cenário era basicamente dividido em dois. De um lado, o
quarto de Castle como realmente era e do outro o mesmo cenário só que dessa vez
um emaranhado de panelas e vasilhas espalhadas na frente da cama conectadas por
fios de barbante. Dara ajudou a dar um jeito na maquiagem e nos cabelos de
Stana preparando-a para cena. Ela vestiu o casaquinho que seria a peça de roupa
que Nathan tiraria quando estivessem na cama. Chad se aproximou perguntando se
gostariam de ensaiar primeiro. A resposta de ambos foi negativa.
- Tudo bem, apenas se lembrem
que Kate está louca de saudades de Castle e ele não vê a hora de tê-la
completamente para si a ponto de montar um apocalipse zumbi. Vou deixar a cena
rolar, vamos ver se conseguimos grava-la de uma única vez, sem interrupções ou
takes adicionais. Ela termina exatamente no momento em que Castle deixa o quarto
e você, frustrada fica a espera na cama, Stana. A parte da sequencia faremos
amanhã com Susan. Prontos?
O silêncio se fez no set
enquanto Stana se posicionava na frente de Nathan, esse de costas para a cama.
Aguardavam o sinal do diretor para entrarem de cabeça na cena. Chad fez a
contagem e ao exclamar “ação”, Stana levou a palavra muito a sério. Beijando
Nathan, empurrou-o na cama. Rapidamente encolheu-se sobre ele sem quebrar os
beijos. Então, gentilmente Nathan a empurrou para tirar seu casaco e joga-lo
longe. Ávida pelo contato perdido, ela volta a beija-lo. Sentindo a excitação
domina-lo devido a fricção do corpo dela sobre o seu, ele envolveu-a com o
braço de modo a vira-la consigo e mudar de posição. Com carinho e sem tirar o
olhar apaixonado estabelecido entre eles, Nathan continuou as carícias tocando
o corpo dela como um todo. As pernas de Stana já estavam enroscadas na cintura
dele como era natural sempre que se encontravam no meio de um amasso. As falas
foram ditas e com uma urgência invejável, ela o puxou de volta para continuar
os beijos. Quando finalmente Castle diz sua última fala erguendo-se da cama,
Stana assume sua posição de frustração e ouve o “corta” de Chad.
Ela estava vermelha e com o
coração a mil. Nathan permanecia de costas para a equipe técnica tentando se
acalmar pois sua calça demonstrava o quanto se animara com os poucos minutos
passados com Stana em seus braços.
- Ótimo! – disse Chad – mas
acho que teremos que fazer de novo. Só pra garantir os ângulos. Tudo bem pra
você, Nathan? – ao se virar, ele já estava mais calmo embora a pele do rosto e
do colo continuasse vermelha. Dara tentava segurar o riso, sua vontade era de
gritar de alegria por ver a intensidade desses dois. Stana jogou o corpo de
volta a cama. Nada contra fazer novamente, ao contrário de Nathan, sua
excitação não era visível mas somente ela sabia o quanto estava úmida com
apenas essa demonstração de intimidade deles.
- Claro, Chad. Quantas vezes
forem necessárias.
- Podem se posicionar
novamente? – a exemplo da primeira vez, Stana se colocou na frente dele.
Carinhosamente, ajeitou a gola da camisa que ele vestia. Nathan fez o mesmo com
o cabelo dela. Suspirou antes de começarem a segunda rodada, ele pode perceber
que os mamilos dela estavam salientes na blusa que usava. Bastava um toque para
transformar o corpo de ambos em vulcões a ponto de erupção. Aguardaram a
orientação de Chad e trocaram um olhar significativo que perguntava silencisamente
como cada um estava, um olhar que demosntrava a confiança de um para com o
outro e foi em meio a esse gesto que a cena foi regravada. Dessa vez, ficara
ainda mais perfeita que a primeira. A intensidade dos beijos e carícias foram
maiores visto que já estavam agitados e com o desejo aflorando. Quando trocaram
de posição, o movimento fez os cabelos de Stana ficaram sobre o rosto
atrapalhando-os. Nathan cuidadosamente ajeitou os cabelos dela acariciando seu
rosto com o olhar fixo cheio de ternura, um gesto tão simples que apenas serviu
para deixa-los mais a fim de voltarem aos beijos. A temperatura subiu e a cena
foi encerrada com perfeição, exceto pelos dois protagonistas que estavam
simplesmente exaustos de lutar contra o desejo de arrancar a roupa um do outro
e esquecer o que estava ao seu redor.
Nathan usara a mesma tática de
antes, dessa vez a respiração estava bem mais ofegante. Stana apenas se atirou
no colchão fechando os olhos ao ouvir o “corta”. Até agora não sabia como
conseguira dizer suas falas.
- Ficou ainda melhor. Vocês se
superaram. Acho que encerramos por hoje. Chad foi ajustar algumas coisas com o
câmera deixando os atores mais à vontade pois sabia que havia sido intenso para
eles. Dara permaneceu em um canto observando-os. Stana ergueu-se do colchão,
sentada na cama passou a mão no rosto ajeitando os cabelos. Um pequeno sorriso
se formava nos lábios dela que alargou-se no momento que Nathan virou-se para
fita-la.
- Tudo bem com você? – ela
perguntou.
- Sim, tudo ótimo. Já podemos
ir para casa. Nem sei que horas são.
- Onze e meia da noite – Dara
respondeu – amanhã podem chegar mais tarde, falo com Chad para mudarmos as
gravações de vocês, venham às nove da manhã, ok? Ah! Só uma coisa. Meu Deus!
Que fogo é esse? Nem quero imaginar o incêndio que vocês provocam entre quatro
paredes. Até eu fiquei com calor. Boa noite para vocês e por favor, nada de
exageros – piscou para eles enquanto via o rosto de Stana ruborizar diante do
comentário – estão esperando o que? Se mandem! E afastou-se indo ao encontro do
marido. Nathan se aproximou da namorada e estendeu a mão.
- Vamos Staninha, você ouviu a
Dara. Hora de ir para casa. Ela se ergueu da cama e deixaram o set lado a lado.
A ida a casa de Nathan foi tranquila, ela quase não falou, trocava alguns
olhares com o homem a seu lado tocando-o e sendo tocada uma vez ou outra. A
adrenalina começava a se dissipar em seu orgsanismo e demonstrar o cansaço de
um dia muito puxado. Esticou a mão para fazer cafuné na cabeça dele enquanto
dirigia. Saltaram do carro já na garagem e dentro de casa, Stana sentou-se no
sofá enquanto Nathan buscava um vinho para tomarem. Entregando-lhe a taça,
brindaram e beberam os primeiros goles.
- Que dia louco esse não? Está
cansada? Quer uma massagem?
- Sim, adoraria. Acho que toda
a excitação se esvaiu pelas minhas pernas – Nathan começou a trabalhar no
pescoço dela, usava as mãos e a boca para provar a pele e beija-la na nuca,
ombros e rosto – Dara é uma pessoa maravilhosa. Quando lembro dela falando que
estava matutando essa cena para nós a um certo tempo... será que Terri não
desconfiou da insistência?
- Eu acho que sim, porém optou
por não demonstrar. As vezes me pergunto como conseguimos ficar um ano sem dar
bandeira pelo estúdio. Um ano, amor.
- E você me levou até Malibu.
Usou Trucco e Sandra pra me enganar. Algumas vezes penso naquele final de
semana, no barco. Em um ano temos tantas lembranças incríveis, não? Tudo muito
intenso como meu amor por você, babe – instintivamente ela tocou o anel que
levava pindurado no cordão que usava. Nathan tirou a taça da mão dela e
aproximou-se para beija-la. Antes, Stana acariciou o rosto dele passando o
polegar nos lábios sedentos por beija-la. As testas se encontraram por um
instante. Então como um imã, Stana pousou seus lábios suavemente sobre os dele.
Preguiçosamente sorvia pouco a pouco o gosto de vinho presente na boca a sua
frente. Abrindo os lábios deixou sua lingua deslizar para dentro buscando seu
par. Os braços se enroscaram ao pescoço de Nathan e o ritmo do beijo mudou.
Sentindo o corpo todo reagir ao contato com o corpo quente dele, sabia que o
cansaço havia ido embora. Tudo o que gostaria de fazer agora era ama-lo, uma,
duas, quantas vezes quisesse e aguentasse. As mãos de Nathan a seguraram pela
cintura erguendo-a para coloca-la em seu colo. Aproveitou para desabotoar-lhe a
camisa deixando sua mão explorar o peito dele. Sussurrando, sugeriu.
- Acho que devíamos ir para o
quarto... usar a cama para dessa vez, fazer valer até o fim. Ele riu do
comentário dela e levantou-se do sofá. No quarto de Nathan, ela começou a tirar
a roupa mas ele a impediu.
- Se vai tirar a roupa,
gorgeous, deixe-me pelo menos colocar uma música – pegou o controle e acionou a
tecla shuffle no dock onde armazenava muitas musicas e tinha seu ipod
conectado. A canção que surgiu foi “Moondance”
de Michael Buble. Sorrindo do jeito como ele se sentara na cama para apreciar
uma espécie de show, ela voltou a rebolar no ritmo da música na frente dele,
livrando-se sem pressa das peças de roupas que vestia. Usando a camisa,
envolveu-a ao redor do pescoço dele puxando-o pelas mangas a fim de beija-lo.
Jogou a roupa em algum lugar do quarto. Em vez de tirar a próxima peça, Stana
somente desabotoou a calça e voltou sua atenção a ele. Terminou de desabotoar a
camisa expondo o peito ao seu bel prazer. Com as duas mãos, ela tocava-o usando
a unha para instigar. Afastou-se ficando de costas enquanto tirava a calça
jeans que vestia arrebitando o bumbum na direção de Nathan. Ficara agora somente
de lingerie, não usava soutian. Agarrando-o com uma mão, fez com que ele
ficasse de pé para arrancar a calça e com ela o boxer que vestia. Ele ajudou-a
para em seguida agarra-la em seus braços e dançar ao ritmo da música gostosa. Stana
ria do jeito dele cantando a letra. Era exatamente o que pretendiam fazer
naquela noite, Michael Bublé acertara.
- Well
I wanna make love to you tonight I can't wait till the morning has come and I know
that the time is just right and straight into my arms you will run . And when
you come my heart will be waiting to make sure that you're never alone, there
and then all my dreams will come true, dear. There and then I will make you
my own…
Stana não aguentou mais esperar
e pela terceira vez naquela noite empurrou Nathan na cama e se jogou sobre o
corpo dele, dessa vez com o contato de pele contra pele. Os beijos começaram
bem mais intensos que antes e dessa vez ela pode sentir o gosto do peito de
Nathan. Usar os dentes e a lingua para prová-lo. Porém, sua brincadeira não demorou muito
tempo. Ele a virou de costas para o colchão e sugou os seios dela com vontade.
Uma das mãos apertava o mamilo enquanto os lábios trabalhavam deixando-a
entregue aos carinhos dele. O primeiro tremor já denunciava a chegada do
orgasmo. Ela o puxou pelos ombros buscando a boca. Ergueu seu corpo do colchão.
Nathan afastou as pernas dela posicionando sobre seu colo. Sentados e
enroscados um no outro, não cessavam os beijos. Stana ergue o corpo ficando de
pé na cama em frente dele. Sentindo-se desafiado, puxou a calcinha que ela
vestia e com sua ajuda ficou completamente nua. Não esperava que ele fosse
prova-la dessa forma, mas Nathan avançou beijando seu centro para então cobri-la
com seus lábios degustando com destreza o que lhe fora oferecido. A força com
que a tomou fez Stana desequilibrar-se buscando apoio com as mãos nos ombros
dele. Tinha certeza que deixaram marcas de unhas na pele, o que pouco importava
diante das sensações prazerosas que estava sentindo. Não demorou nem um minuto
para que ela gozasse. As pernas bambas a trouxeram de volta para cama ficando
de joelhos com o corpo dele entre suas pernas. Voltou a beijá-lo sentindo o
membro dele ereto contra seu próprio centro. Não podia mais esperar, ajeitou o
membro e deslizou-o para dentro de si remexendo o corpo para acomoda-lo. Aquilo
sim era plenitude.
Ela passara a ditar o ritmo por
um tempo. Movia-se sentindo o membro dele tomá-la. Nathan incentiva-a seja segurando
em sua cintura ou instigando com os lábios no colo ou seios. Deslizava o corpo
para trás confiando que ele a seguraria, isso lhe dava mais acesso para
prova-la sempre que qiuisesse. Então, voltava-se a manter o corpo ereto para
sorver os lábios dele ao seu. Os beijos eram urgentes. A necessidade de tocar e
ser tocada era imensa. Sentindo que ela estava prestes a ter mais um orgasmo e
o seu próprio limite chegando ao fim, ele a inclinou de volta a cama ficando
por cima e calando os gemidos de prazer com sua boca. O ritmo chegava a seu
ápice e não resistindo aos tremores do seu corpo, Stana gritou e deixou o
orgasmo a atingir. Para aumentar o prazer, ele sugava-lhe os seios até não
conseguir conter o próprio desejo e se entregar de vez ao prazer. Stana ainda
teve forças para empurra-lo ficando por cima dele. Mesmo sob o efeito do prazer
que corria pelas suas veias, ainda movia-se freneticamente sobre o membro dele.
As mãos apoiadas com força sobre o peito deixando a pele vermelha. Cavalgava em
ritmo acelerado, com seus poros exalando libido e desejo até gritar uma vez
mais e deixar o corpo cair sobre o de Nathan que a abraçou sentindo o suor e as
batidas descompassadas do coração.
Nathan beijava-lhe o topo da
cabeça. Quase sem forças, ela se aninhou como nariz respirando quente e rápido
na altura do pescoço dele. Ambos fecharam os olhos por uns segundos. A
respiração começava a acalmar e o silêncio iria ser quebrado por ela.
- Hey... feliz aniversário de
um ano, babe.
- Sim... feliz aniversário,
gorgeous. Realmente já se passou tudo isso?
- Você quer dizer só isso, não?
Porque esse um ano parece muito mais – beijou o peito dele – reparou que nós
tivemos três preliminares hoje? Deve ser o nosso recorde – ele gargalhou – não
é para rir! Culpa da Dara. Tive que me controlar para não arrancar suas roupas
naquele set.
- Abençoada, Dara. Espero que
ela continue influenciando e muito os outros escritores para termos momentos
assim, é sempre bom ter a oportunidade de te tocar, de te beijar. Você não
gostaria?
- Claro que sim. Por mim,
Castle e Beckett fariam sexo selvagem nos lugares mais loucos possíveis.
- Definitivamente você é doida.
Mas, chega de falar de personagens, escritores. Vamos falar de nós. Somente nós
dois interessa a mim essa noite. Fique aqui quietinha que vou buscar um vinho
para tomarmos e aposto que está com fome – beijou-a e saiu pela porta do
quarto. Stana se espreguiçou satisfeita na cama e só então percebeu que o
quarto estava repleto de velas acesas. Ele tinha arrumado tudo para os dois,
mas sua loucura por possuir um ao outro não a deixara apreciar o trabalho dele.
Notara os lençóis bem arrumados enquanto dançava sensualmente para ele, o resto
não fora percebido pelo seu olhar.
Ele retornou ao quarto
segurando uma bandeja que colocou sobre a cama. Nela, havia duas taças para
vinho juntamente com a garrafa. Um prato de queijos variados e um pote com
morangos. Sabia o quanto ela gostava da fruta. Serviu o vinho que saborearam
após um primeiro brinde.
- A nós e ao nosso primeiro ano
juntos – disse Nathan.
- Que venham muitos mais, amor
– ela completou. Stana mordiscou um pedaço de queijo gorgozola, um pouco do
parmesão e tornou a beber o vinho. Era uma combinação deliciosa. Viu que ele a
observava sem provar nada, apenas os olhos azuis deslumbrando a imagem a sua
frente – o que foi? Não vai comer?
- Estou apenas admirando minha
namorada. Você percebeu que está usando o anel de noivado de Kate Beckett? –
olhou para o dedo espantada.
- Devo ter esquecido de tira-lo
quando me troquei. É lindo, não? O noivo dela tem muito bom gosto – brincou –
simbolicamente foi você quem me deu, ou melhor, seu alter ego – isso o fez
sorrir. Pegou um morango e ofereceu para ela morder. Assim que a mordida
arrancara um pedaço do morango, o suco natural da fruta escorreu pelo queixo
dela fazendo Nathan se inclinar para seca-lo com os lábios, seguido de um beijo
apaixonado. Ela largou a taça de vinho e aproximou ainda mais o rosto dele do
seu. Pegou o pedaço restante do morango, prendeu-o nos dentes e ofereceu a ele.
Nathan mordeu a fruta fazendo seus labios se encontrarem, ela riu ao ver o suco
escorrer pelo rosto de ambos, mas não se importou com o fato.
- Doce como você, Staninha.
Coma mais um pouco, volto já – ele pegou um pedaço de parmesão e sumiu
rapidamente pela porta do quarto, ao retornar trazia uma sacola branca da
Pandora. Estendeu até a mão de Stana que procurou um guardanapo para limpa-las
antes de pegar o objeto que ele a oferecia.
- Nathan não acredito que você
ainda foi atrás de presente. Não devia ter feito isso – reclamava mas limpou as
mãos tão rápido quanto podia para saciar a curiosidade de saber o que ele
comprara para presentea-la, enquanto abria a caixinha que tirara da sacola.
Arregalou os olhos ao ver a pulseira de ouro branco cheia de pingentes – oh,
Nathan! Meu Deus! Isso é lindo. Esses simbolos, eu... – tornou a olhar para ele
que notou o olhar emocionado com algumas lágrimas querendo formar-se.
- Deixe-me explicar. São seis
pingentes, cada um deles representa dois meses do ano que passamos juntos ou
também os seis anos que nos conhecemos, a escolha é sua. Vamos pela ordem. A
tesoura porque foi o primeiro objeto que compartilhamos quando nos conhecemos,
o café tantas vezes sinônimos de momentos agradáveis seja para nós ou para
nossas personagens. Afinal já perdi a conta de quantos cafés te servi nesses
anos todos. A bandeira do Canadá porque somos ambos canadenses. O coração é o
quarto porque determina o sentimento maior que sentimos um pelo outro e
coincidentemente se fez claro e presente ao final do nosso quarto ano de série.
- Always...
- Sim, com o nosso episódio. O
próximo é o símbolo de NYC, onde assumi um compromisso com você e por último...
- A nossa nota musical. S e N
como no pingente que você me deu.
- Como você está usando o anel
no colar, imaginei que seria bom tê-lo de outra forma. É isso, espero que
possamos futuramente acrescentar mais símbolos a essa pulseira. Feliz
aniversário de um ano, Canadian girl.
Ela o abraçou com força, uma
lágrima escapou pelo rosto. Beijou-o várias vezes antes de falar novamente.
- Nate, eu te amo.... muito,
como amo – ele colocou a pulseira no braço dela, ficou quase justa ao pulso o
que valorizou a jóia. Não conseguia parar de olhar.
- Eu também te amo, Stana –
trocaram um novo beijo e ela resolveu brincar provocando.
-
Hey, blue eyes…. Tomorrow became yesterday. Come to me close, boy. Take my hand
and we´ll fly off to a magic land…
Stana puxou-o para cama deixou
o corpo pesado de Nathan toma-lo completamente. Uma vez mais, amaram-se vagarosamente.
Dia seguinte
Chegaram ao estúdio por volta
de nove horas conforme a indicação de Dara. Tinham muita gravação para fazer, a
grande maioria no set do distrito além das cenas relacionadas com o caso. A continuação
da cena do amasso segundo o cronograma seria realizada ao final do dia. Dara mesmo instigou que pegação fica pra
depois. Enquanto Nathan, Seamus e Jon estavam discutindo algumas posições da
próxima cena, ela estava ao lado de Stana observando. Percebera que a alegria
estava estampada na cara dela.
- Noite interessante, Stana?
- Não entendi a pergunta –
tentando disfarçar o que não podia.
- Corta essa! Aposto que pela
sua cara de felicidade passaram a noite exercitando o que não puderam fazer no
estúdio. Disfarçar alegria não é o seu forte. A cena foi apenas o esquenta e
devo comentar, aqui entre nós e que não saia daqui, o homem tem fogo hein? Que
pegada! Eu reparei que você conseguiu deixá-lo numa condição complicada.
- O que na verdade é sua culpa,
Dara. A cena foi idealizada por você esqueceu? Só que não estou reclamando,
preciso sim lhe agradecer. É difícil mesmo manter esse relacionamento às
escondidas e você já proporcionou alguns minutos maravilhosos para nós dois.
Nathan tem razão, além de uma ótima amiga, merece o título de fada madrinha.
Não vou esquecer as pequenas coisas que sempre fez procurando nos ajudar.
- Acredito em vocês e no amor,
reconheço sou uma romântica incorrigível – Chad chamara por Stana e a conversa
cessou dando lugar ao trabalho. A gravação da cena com Susan foi bem tranquila.
Talvez por estarem mais relaxados, tudo flui como deveria sem maiores problemas
e nem situações embaraçosas. O amasso ocorreu no tempo certo, bem como a
interrupção. A palavra que melhor descrevia tudo era naturalidade. Por um
momento, os dois atores esqueceram que estavam no set e performaram como a vida
normal. Ao grito de corta, Susan comentou.
- Quanta energia e vivacidade
desses dois. Vendo-os gravar uma cena como essa, me deixa nostálgica. Saudades
dos meus trinta e poucos anos. E que quimica, não? – comentava com Chad. Vendo
Stana se aproximar, completou – querida, eu me sinto uma intrusa nessas cenas.
Já é a segunda vez que atrapalho o momento de vocês.
- Oh, Susan! Que isso! É sempre
divertido as situações em que Martha aparece. Ela é diva.
- Vocês ouviram isso? Stana
declarou que Martha é diva. Por isso gosto de pessoas inteligentes – os
câmeras, Chad e a própria Stana cairam na risada. Nathan chegou no meio da
conversa querendo saber o motivo de tantos risos. Assim que ficou a par do
assunto, ele concordou com Stana. Já passara das nove da noite e Chad dispensou
a todos. As gravações seguiram o cronograma traçado pelo diretor como um
reloginho. Era o último dia de filmagens do episódio. Restavam apenas algumas
cenas do distrito, uma cena de ação e o fechamento com um momento Caskett.
Trabalharam sem interrupção até as quatro da tarde. A parada para o almoço era
de uma hora e meia, tempo suficiente para os últimos ajustes de cenário do
laboratório onde aconteceria a ação, penúltima cena a ser gravada. Stana estava
morrendo de fome. Por sorte, Dara pensara neles e pedira para uma das
assistentes comprar salada e sanduiches para os atores. Estavam todos reunidos
na minicopa comendo e rindo enquanto conversavam. Jon e Seamus já haviam sido
dispensados, mas não abriram mão de se reunirem com os amigos.
Dara se juntou a eles, tomando
um café. Esperava por uma oportunidade de trocar umas palavras a sós com Stana
sobre a última cena que filmariam no dia. Estava difícil tira-la da conversa.
Teve que se render a fim de achar um momento, puxa-la para um canto e resolver
a sua questão. O palhaço do Nathan contava umas das suas histórias prendendo a
atenção de todos. Finalmente, Jon e Seamus decidiram ir embora o que
proporcionou a chance de Dara. Aproveitando a saída e dispersão do grupo, Dara
chamou por Stana.
- Stana, Luke quer falar com
você sobre figurino. Vamos?
- Claro - Ela se levantou
acompanhando Dara pelos corredores do estúdio. Quando chegaram próximo a sala
dos escritores, ela a puxou – o que você está fazendo Dara? Não devíamos estar
indo falar com Luke?
- Não, foi somente uma
desculpa. Precisava falar com você longe do Nathan. É sobre a última cena.
- O que tem ela? É bem simples.
Não tem beijo, nem amasso. Vamos deixar nas entrelinhas.
- Isso é o script que Nathan
tem nas mãos que você também recebeu igual para não levantar suspeitas. A folha
que você deveria receber está comigo. Quero fazer uma surpresinha para o
Nathan, só quem sabe desse detalhe sou eu, Terri, Chad e agora você. Leia –
entregou o papel a Stana – será um final bem interessante no ritmo do episódio.
Stana leu o texto da cena e sorriu.
A única mudança era a aparição dela com uma fala e sem qualquer roupa, sugerindo
que eles iriam, por fim, ter seu momento a dois.
- Está ótimo! Nathan vai adorar
ser surpreendido por isso. Como filmaremos? Estarei realmente nua?
- Da cintura para cima,
imagino. Só estaremos nós quatro no estúdio. Chad vai comandar a câmera. Algum
problema para você?
- Não mesmo. Pode contar
comigo.
- Confesso que estou louca para
ver a cara de Nathan – as duas riram e seguiram juntas para o set que seria filmada
a cena de ação.
Uma das coisas que atiçam a
curiosidade de qualquer fã de Castle é descobrir como é o clima dentro do
estúdio. Apenas trabalho? Havia momentos de diversão? Existia alguma intriga
entre atores e equipe técnica? Claro que todos faziam questão de divulgar o
clima pacífico por meio das redes sociais. No fundo, se todos tivessem a
oportunidade de transitar por aqueles corredores talvez ficassem chocados. Tudo
ali era uma festa. Sempre havia motivos para tirar sarro um do outro, fazer pegadinhas
e o mais interessante. Quando os atores aprontavam com os diretores.
Nathan e Stana foram orientados
sobre como seriam as movimentações pelo laboratório para fazer a cena. Beckett
teria que prender um assassino supostamente invisivel, Castle deveria ajuda-la.
Mas de que maneira? A gravação durou cerca de três minutos na primeira
tentativa quando Stana confundiu seus movimentos e quase escorregou no líquido
que se formava um pouco depois que a espuma cenográfica saia, deixando resíduos,
do extintor. Rindo do fato, eles demoraram alguns minutos até concentrarem-se
para gravar novamente.
Na segunda tentativa, foi
Nathan quem pisou na bola. Ele bateu sem querer em um frasco derramando liquido
em seus sapatos, com o susto esbravejou um palavrão e lá se foi mais um take.
Chad pediu calma e cuidado aos dois para que pudessem terminar a cena conforme
o script. O pedido de Chad gerou resultado. Na terceira tentativa, eles
acertaram. Realmente se divertiram fazendo essa parte do episódio, ficou
visível para todos que acompanhavam no set. Chad ficou satisfeito com o resultado
após checar a filmagem de cada câmera. De repente, todos foram tomados de
surpresa.
Ao invés de saírem da cena a
fim de se prepararem para a próxima, Nathan e Stana permaneciam no set do
laboratório. Como que lendo o pensamento do outro, trocaram um olhar
significativo e sem nenhuma palavra, eles pegaram os extintores e contaram até
três. Os jatos do líquido dispararam na direção dos meninos da técnica
procurando atingi-los. O lugar ficou rapidamente sujo com tanta espuma, tudo
virou festa. A própria Stana mirou e atirou em Nathan, o set virou zona e as
gargalhadas encheram o ar.
- Parem com isso seus malucos!
– dizia Chad rindo do estado que eles se encontravam. A resposta foi mirar na
direção dele e disparar um jato. O diretor escapou por pouco – é hora de
trabalhar! – mas era difícil conter o riso diante da imagem. Nathan tinha o
cabelo branco de espuma, a roupa perdida e trocava caretas com Stana. Ela, por
sua vez, transformara o blazer preto que vestia em branco, metade do cabelo
estava afetado com espuma, molhado e escorrido. Nem por isso parecia chateada. Os
rapazes da técnica se divertiam vendo aqueles dois bobos fazendo confusão. A
brincadeira ainda durou uns quinze minutos quando o pessoal da maquiagem e
cabelereiro levou à força os dois para se arrumar e continuar o trabalho.
Diante da situação, Chad
ordenou que dessem um jeito no estúdio. Os atores precisariam de pelo menos uma
hora para estarem decentes a fim de gravar a última cena do episódio. Ele mesmo
decidiu fazer uma pausa e revisar as últimas cenas antes de mandarem para a
edição. Seguiu para a sala dos escritores, tinha que contar a mais nova
confusão das crianças grandes para Dara.
Devidamente vestida e de cabelo
arrumado e escovado, Stana estava pronta para gravar a última cena. Nathan
encontrou com ela a caminho da sala dos escritores. Sabiam que gravariam em um
dos sets do loft, o quarto de Castle, porém o lugar estava vazio.
- Hey! Não temos uma cena para
gravar agora? – disse Stana colocando a cabeça na porta da sala. Nathan estava
logo atrás.
- Olha quem quer dar uma de
responsável.... a uma hora atrás você estava fazendo zueira e desobedecendo seu
diretor – disse Dara – vocês são dois bobões. Já vamos para o set. Querem um
café antes disso? Todo mundo já foi embora mesmo, somos apenas nós quatro.
- Eu aceito – disse Stana já se
aboletando na cadeira ao lado de Chad.
- E você, Nathan? Vai ficar aí
do lado de fora pagando de bom moço? Entra logo pra tomar esse café. Tem
cookies de chocolate.
- Ah, Dara... assim não consigo
resistir. Ficaram conversando e comendo por mais meia hora até resolverem ir
para o set finalmente trabalhar. Em suas posições, esperaram pelo sinal de
“ação” do diretor. A filmagem tinha tudo para ser rápida talvez pela vontade de
concluir outro episódio. Quando Stana sai de cena, corre como um relâmpago para
tirar as blusas e o soutian. Falou o texto e apareceu do nada na frente dele,
nua da cintura para cima sem cerimônia. Pelo fato de estar de costas para
câmera, ninguém podia ver a cara de safada e o sorriso que tinha nos lábios. A
reação de Nathan foi impagável. Dara acertara, com toda razão, fora uma
surpresa para ele. Chad capturou o melhor olhar, o melhor rosto ao vê-lo
derrubar o binóculo na cama.
- E corta! – disse Chad –
Nathan feche a boca antes que babe. Stana melhor você se vestir porque está
deixando o rapaz estático, vai que ele passa mal? – as risadas deles ecoavam
pelo set, exceto por Nathan que sentia o coração disparar quase saindo pela
boca. Isso não estava no script, será que Stana ficara louca? Chad podia
suspeitar de algo. Ela já vestira a blusa novamente. Dara se aproximou dele
ainda rindo, Nathan passou a mão no rosto e falou.
- Isso não estava no script. Eu
li, tenho certeza. Não...
- Gostou da surpresa, Nathan? –
perguntou Dara – e você tem razão, não estava no script que os dois tinham,
porém foi proposital. Não era para você saber, entreguei a pouco a página
correta à Stana.
- Vocês me pegaram... de
verdade – reconheceu Nathan.
- Ficou excelente! A cena não
poderia ter sido mais verdadeira – disse Chad – é amor, vamos arrasar com os fãs
de Castle com esse episódio – beijou Dara satisfeito - Foi um prazer trabalhar
com vocês e por mais que adore sua companhia estou louco para ir para casa. Vejo
vocês amanhã – virou-se para Dara – vou organizar tudo aqui, talvez mais uns
vinte minutos ok?
- Claro e vocês dois? Não esqueçam
de pegar o script do próximo episódio que deixaram no camarim de cada um. Amanhã
não tem moleza, começamos às sete.
- Pode deixar – eles seguiram
cada um para seu camarim, trocaram de roupa, pegaram o script e se encaminharam
para a saída. Stana voltara a usar a pulseira que ganhara. A luz da sala dos
escritores ainda estava acesa. Sinal que os dois não terminaram de ajeitar as
coisas. Viu Nathan se aproximando caminhando tranquilamente pelo corredor. Decidiu
se despedir novamente da dupla. Stana sentia-se muito feliz com o resultado
desse episódio. Batendo de leve na lateral da porta, chamou por ela.
- Dara? Já estamos indo. Ainda aí?
– viu a silhueta dela saindo de trás de uma pilha de caixas – ah! Você estava
escondida. Só vim dar boa noite.
- Ah, tudo bem. Estava arrumando
uns textos enquanto espero Chad - o olhar de águia não deixou de notar a pulseira
no braço de Stana, logicamente – estou trabalhando no próximo texto, vamos
fazer o episódio da época de natal – não aguentando mais bancar a educada, Dara
exclamou pegando o braço de Stana – Meu Deus! Que pulseira linda! Isso foi
presente, não? Fofa demais! Os pingentes... – ela examinava um a um percebendo
que não precisaria insistir para saber detalhes, estava tudo ali. Essa joia era
a cara de Nathan – você merece. Não sei como isso pode ser mais perfeito. Imagino
que pense da mesma maneira.
- Dara, eu... – mas sorriu –
sempre tento aproveitar e adoro o empurrãozinho dos amigos. Vamos ter episódio
de natal? Ainda não superei a falta de beijo embaixo do azevinho.
- Shhh... nem precisa dizer
nada, usa-se com orgulho – Nathan observava a conversa das duas com certa distância
– ainda estou desenhando a história do fim de ano, nada a declarar por enquanto,
mas contem comigo para defender os shippers, sempre.
- Hey... ainda por aqui? São
quase nove da noite. Você está de carro ou quer uma carona, Stana?
- Aceito sim. Melhor irmos. Boa
noite, Dara e mais uma vez obrigada – abraçou a escritora sorrindo.
- Boa noite, Stana. Pra você também,
Nathan.
- Até amanhã, Dara. Saíram andando
lado a lado sob os olhos de Dara que via a luta de ambos para não darem as mãos
ou se tocarem, embora esbarrassem uma vez ou outra os braços, sedentos por
sentir nem que fosse o mínimo contato de um esbarrão. Chad se aproximou da
mulher envolvendo sua cintura e beijando-lhe a cabeça.
- Amor, a quem eles pensam que
enganam? Esses dois são tão apaixonados quanto suas personagens – ao ouvir a
declaração do marido, o corpo de Dara retensou. Virou o rosto para fitá-lo um
pouco apreensiva, Chad percebeu – o que? Você acha que não noto? Só um cego não
enxergaria a forma como são perfeitos um para o outro. Depois de vê-los nessas
últimas cenas, tive a certeza.
- Chad você precisa me prometer
que não comentará o que pesna com ninguém. Eu não gostaria que eles soubessem
que falam deles pelas suas costas. Os dois confiam em mim e não quero mudar isso.
- Dara eu respeito à
individualidade de cada um, gosto deles e quero vê-los bem. Continuarei me
fazendo de cego.
Continua....
2 comentários:
DARA RAINHA O RESTO NADINHA!!!!
Fada madrinha,essa merece ser a madrinha do pq ñ casorio?
Ela sempre sabe como agradar o Fandom por isso tem meu respeito,a cena que ñ sai da minha cabeça é ele tirando o cabelo do rosto dela,foi tão natural...TÃO NATURAL!
E caramba um ano,UM ANO! Os presentes do Nathan sempre me deixa encantada.
E ela aparecendo nua da cintura pra cima UAU!
Aguatdo o proximo cap. ;)
Uau! Que calor.
Todos os epis deveriam ser escritos pela Dara Madrinha. Com todos os spoilers dos próximos episódios, aguardo ansiosa pelo próximo capítulo.
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