domingo, 30 de setembro de 2018

[Castle Fic] A (Im)Perfect Love Story - Cap.44


Nota da Autora: Hey! Se contar para voces a minha maratona do fim de semana (inventei de fazer uma materia intensiva) hahaha... foi punk, mas vamos ao que interessa: tem coisa boa aconteceudo nesse capitulo. Imprensa, repercussao e festa... ouçam os sinos! Alguem vai casar... eu sou suspeita para falar porque são minhas criaçoes, mas eu amo esses 2... divirtam-se! E perdoem essa escritora que está "literalmente" com o cerebro frito hoje... espero poder postar mais capitulos em breve! Enjoy! 



Cap.44

Quando os primeiros raios de sol da manhã invadiram o quarto, Beckett mexeu-se na cama ainda de olhos fechados. Preguiçosamente, ela buscava o marido que certamente dormia ao seu lado. Tocou o corpo quente com uma das mãos e virou-se para se acomodar junto dele. Nenhum dos dois tinha uma peça de roupa sequer, graças as atividades da noite passada. Isso tornava as coisas extremamente fáceis para Beckett que finalmente abrira os olhos e decidira deitar-se sobre o corpo de Castle. 
Ao sentir o movimento e o peso do corpo, Castle mexeu-se na cama tentando entender o que acontecia. Os lábios de Kate já vagavam pelo peito dele na tentativa de desperta-lo da maneira que ela queria. Viu quando os olhos azuis fixaram-se nela para ver o que estava fazendo. Kate impulsionou o corpo para cima a fim de ficar cara a cara com o marido. Sorrindo, ela beijou o seu rosto. Uma, duas, três vezes antes de sorver os lábios. Castle se deixou levar pelo contato e o carinho da esposa até que ela tornasse a encara-lo. 
— Bom dia, amor. Acordou bem disposta, não? 
— Você não imagina o quanto… - ela beijou-o rapidamente. 
— Posso ter uma ideia. O que pretende fazer nos próximos minutos? - Kate deslizou uma das mãos em busca do membro que começava a despertar. Segurando-o, ela o apertou e riu. 
— Isso lhe diz alguma coisa? 
— Totalmente. Varias coisas diferentes - ele a jogou contra o colchão e deitou-se sobre ela sorvendo seus lábios com vontade. Começava a pequena diversão da manhã, nada melhor para um sábado. 
Uma hora depois, Beckett criou coragem e levantou-se da cama. Não encontrou sua camiseta por perto então seguiu para o banheiro nua como estava. Após sua higiene pessoal, ela reapareceu no quarto usando o roupão que mantinham no closet ou atrás da porta do banheiro. Ela deu mais uma olhada para a cama onde Castle continuava deitado recuperando-se da pequena atividade matinal que de pequena não tinha nada. A verdade era que a noite foi cheia de surpresas, amor e fogo. Batiam um novo recorde. Como era possível? Sempre insaciáveis, ela pensava enquanto sorria admirando o marido esparramado na cama. 
— Será que acabei com você, escritor? Está ficando fraco… 
— Eu estou muito bem, apenas relembrando a ótima visita que tive ontem à noite. Nikki estava com muito fogo. Fez jus ao seu nome. Aonde você vai? 
— Vou ver o que temos para o café, estou faminta. 
— Vai trazer na cama? Eu acredito que estou merecendo. 
— Você já foi recompensado pelo seu mérito alcançado ontem no evento. Trate de levantar esse traseiro lindo da cama, tome um banho e me encontre na cozinha. 
— Sim, capitã - ele respondeu batendo continência. Beckett riu e deixou o quarto. 
Chegando na sala, não havia sinal de Martha nem Lily. Estranhou o silencio. Checou a hora no relógio do microondas. Passava das dez da manhã. Assim que chegou na porta da geladeira viu o recado deixado por Martha. Saíram para ir ao parque, tomar o sol da manhã. Ótimo, pensou Beckett, ela e Castle podiam tomar o café da manhã sossegados. Não encontrou os jornais sobre o balcão da cozinha. Resolveu ir até a porta, a sogra podia ter esquecido. Beckett estava errada. Os jornais estavam sobre o sofá. Era incrível que alguém como Castle que adorava gadgets, tecnologia de ponta e todas as maravilhas online ainda tinha uma assinatura de jornal quando podia checar todas as noticias online. Alguns costumes nunca mudam, ela poderia dizer o mesmo quanto a livros. Lia em seu iPad, kindle, mas nada substituia a deliciosa sensação de ter um livro em mãos. Pegou as cópias do NYT e do Ledger e voltou para a cozinha. 
Tirou os ovos, bacon e a manteiga da geladeira. Tinha bagels e pão de forma. Colocou-os na torradeira enquanto esquentava a frigideira no fogo. Ligou a cafeteira e esperou a agua esquentar para fazer café. 
Em poucos segundos o cheiro de bacon e café invadia a casa. Kate sabia que o marido ia surgir a qualquer momento querendo comer. Castle não resistia ao cheiro de bacon. Não deu outra. Ele apareceu na cozinha vestindo uma calça de moletom e uma camiseta. Ela pode perceber os cabelos molhados e o cheiro da loção pós-barba quando ele se aproximou beijando seu pescoço. 
— O cheiro está maravilhoso… 
— Está mesmo - porém se referindo a ele - pode fazer o café? Eu já estou quase terminando. Aproveite que estamos sozinhos. Martha levou Lily para o parque, temos mais um tempinho para aproveitar - ele colocou o café para fazer e notou os jornais sobre o balcão. A curiosidade era grande. Sabia que o Ledger deveria ter algum comentário, pois estava presente no evento e também lembrou-se de checar a versão online da magazine que o entrevistara. Não lembrava onde deixara seu celular. 
— Você viu meu celular? 
— Estão na cabeceira da cama. Pode trazer o meu também? - em dois minutos ele estava de volta. Havia alguns tweets o elogiando pelo livro e vários comentários na pagina do Facebook e em seu website. Sorriu. Teria que ler com calma. 
— Parece que os meus leitores estavam com saudades de Nikki. Muitos já comentaram o livro no site e nas redes sociais - ele comentou vendo Beckett colocar os ovos sobre o balcão da cozinha. A cafeteira apitou indicando que o café estava pronto. Castle largou o celular e serviu duas canecas para eles. 
— Alguma nova review sobre o livro? 
— Não sei ainda. O Ledger já fez, mas acredito que devem ter ao menos uma nota sobre o evento de ontem. 
— Acho que vai ter mais que isso. Mas antes, vamos tomar nosso café sossegados? 
— Tudo bem - ele colocou o jornal de lado colocando a primeira garfada de ovos e bacon na boca - isso está muito bom. O que está fazendo? Colocando mais pimenta? 
— Eu gosto. Não quis fazer isso antes. Quer um bagel? - ela passou o pão para o marido - e quanto a entrevista com Johanna, qual era a revista? 
— Está online. Vou checar assim que terminar de comer - o telefone dele soou indicando uma mensagem - Gina. Ela está dizendo para eu checar o Ledger que terei uma ótima surpresa. Pediu para eu agradece-la. Do que ela está falando? 
— Provavelmente da entrevista que dei ontem. 
— Foi para o Ledger? - Kate anuiu com a cabeça - eu preciso ler isso - mas ela segurou no braço dele impedindo-o de pegar o jornal.
— Termine o café primeiro, você prometeu - ela bebeu mais um pouco do café e mordiscou um pedaço de bacon antes de beija-lo. 
— Hum, beijo com sabor de bacon é muito bom. 
— Mesmo? - ela repetiu a dose. Voltaram a atenção ao café. Estavam quase terminando a refeição quando Martha apareceu no loft. 
— Ah, bom dia dorminhocos. Olha só, Lily! Diz para esses preguiçosos o que já fizemos hoje. Passeamos pelo Soho, fomos ao parque, comemos frutas enquanto a vovó tomava café com um croissant delicioso de amêndoas, vimos outros bebês… - Kate não se aguentou e foi ao encontro da filha tirando-a do carrinho e beijando-a antes de arruma-la em seu colo. 
— Você se divertiu, meu amor? Vovó sabe curtir um passeio, não? Obrigada pela ajuda, Martha. 
— Que isso, Katherine. Você merece. E gosto de passar um tempo com Lily. Falando em merecer, parabéns! Você arrasou no Ledger. 
— Ah, chega. Eu preciso ler isso - Castle pegou o jornal e folheou ávido para achar a tal entrevista. 
— Está na parte de Variedades, kiddo. Achei que ele tivesse lido… 
— Não deixei. Nem eu li - Castle achou finalmente a pagina onde Amy Saunders falava de “Before Dawn” e também transcrevera a conversa que tivera com Kate. À medida que lia, os olhos de Castle começava a brilhar. Beckett podia vê-lo rindo e a carinha de satisfação durante a leitura indicava que estava gostando do que lia. 
— Wow! “Além disso, quantas mulheres você conhece que podem dizer-se afortunadas o bastante por receber uma declaração de amor a cada livro escrito? Ou melhor, a cada best-seller? “. Você disse mesmo isso? - ela sorriu - você tem muito ciúmes de mim, não? Além de me elogiar como escritor e marido devo acrescentar. 
— Está com problemas para interpretar textos agora? Antes dessa frase falei exatamente o oposto sobre ciúmes. 
— Eu continuo muito bom em interpretação tanto que sei exatamente o que passou por essa sua cabecinha quando dava essa entrevista. Você foi à forra com a reporter. Estava engasgada há anos com isso, não Kate? Ela é só uma reporter, amor. 
— E você acha que não sei? Não fui à forra. Apenas quis deixar claro a realidade dos fatos. É meu dever como esposa e como uma representante da justiça. Ciúmes de uma reporter? Ela é só mais uma fã que sonha em ter Rick Castle como uma de suas conquistas. Sinto muito, ele tem dona e isso - disse mostrando a aliança - prova o que quero dizer. Fim de caso. 
— Nossa! Seus comentários são vorazes. Pena que não pude presenciar isso, deve ter sido bem interessante. Você estava inspirada ou com muita raiva da Amy. 
— Inspirada. Vai realmente querer discutir mais sobre isso, Rick? - a menção ao seu primeiro nome era o sinal de perigo. Melhor não provocar. 
— Eu adorei sua devoção, Kate. À minha escrita, ao meu livro e a mim, ou melhor à nós. Gostaria de ter sido uma mosquinha durante a entrevista. 
— Talvez eu possa lhe proporcionar algo parecido com a sensação de estar lá. 
— Está propondo ler a entrevista para mim em voz alta e encenar o tom que usou em cada palavra? 
— Farei melhor - ela pegou o celular e acessou a gravação que fizera apertando play revelando as primeiras palavras trocadas - “Olá, Srta. Saunders. Queria falar comigo?“ 
— Espera, você gravou a entrevista? Ela sabe? Quer dizer, longe de mim sugerir ou insinuar esse tipo de comportamento, mas isso não seria ilegal? 
— Como eu disse, estava apenas garantindo que a verdade prevalecesse. Afinal não seria a primeira e nem a ultima vez que essa reporter distorceria as palavras de seus entrevistados. Ela tem um certo histórico. Pelo menos ela cumpriu o prometido. Essas são minhas palavras. 
— Um evento maravilhoso e ainda ganho uma demonstração de amor dessas? Sempre extraordinária, Kate - ele a puxou para um beijo. 
— E quanto a entrevista de Johanna? Foi publicada? Teve repercussão? Aposto que ela está louca para saber. 
— Podemos checar agora - ele pegou o celular e abriu o link que Gina o mandara, Enviou para o celular da esposa. Juntos, eles liam a reportagem. Também era muito boa. A amiga se saíra bem. 
— Joh vai adorar ler isso. Vou mandar o link para o celular dela - terminada sua pequena missão, Beckett bebeu o resto do café. Castle a olhava com admiração. Sim, ela conhecia bem o olhar do marido. 
— O que foi? 
— Será que podemos ouvir a gravação agora? 
— Rick Castle, a curiosidade matou o gato… - ela riu e entregou o celular para ele. Castle puxou-a pela mão e sentados lado a lado, ela com Lily no colo, ouviram o pequeno show de Kate Beckett. 
Por mais empolgada que Johanna estivesse com a entrevista, naquela manhã seus pensamentos foram direcionados a outro tipo de interesse. Um moreno sexy que a acordou com beijinhos. Depois de um excelente começo de dia, ela estava esparramada na cama com Paul deitado ao seu lado admirando-a e passando as pontas dos dedos de leve sobre as sardas no colo da noiva. 
— Pode acreditar, Joh? Em quatro dias seremos oficialmente marido e mulher. 
— É, moreno. Então poderei oficialmente mandar em você. 
— Como se já não fizesse isso… e vamos poder curtir pelo menos umas 24 horas sozinhos. O presente de Castle veio bem à calhar - ele tornou a beijar o colo da noiva enquanto as mãos acariciavam seu abdomen. 
— Hum… isso é tão bom…. uma pena que temos que sair dessa cama. 
— Por que? Nós temos tempo até você sair. Seu plantão é ao meio-dia, não? 
— É, mas eu estou com fome - ela puxou o rosto de Paul para beijar-lhe os lábios. Satisfeita, ela o empurrou delicadamente para o lado, sentou-se na cama enrolando-se com o lençol para levantar e seguir para o banheiro. Ao retornar para o quarto vinte minutos depois já de banho tomado e vestindo um short e camiseta, viu Paul de pé arrumando a cama. Sorriu. Algumas coisas nunca mudam. 
— Hey, seu celular vibrou. Acho que recebeu uma mensagem - Johanna pegou o celular checando a mensagem. 
— É de Kate. O link da entrevista. Você vai para a cozinha comigo? Eu quero muito ler isso, mas definitivamente preciso de café - Paul a acompanhou. Ao chegarem na cozinha, encontraram Charles e Audrey fazendo panquecas. 
— Bom dia, mama! Paul. Sentem-se. As panquecas estão quase prontas. Charlie acabou de fazer café fresco. Podem se servir. 
— Não somos sortudos, moreno? Ter uma aprendiz de chef em casa é bem prático. Eu estou morrendo de fome - Johanna se sentou à mesa. Paul fez o mesmo. Audrey colocou um prato com panquecas à frente deles, também manteiga, geleia e calda de maple. 
— Eu li o jornal essa manhã. Kate arrasou na entrevista para o Ledger. E você, mama? Quando poderemos ler sua entrevista? Estou curiosa? 
— Kate mandou o link. Eu não sabia que ela tinha falado com os repórteres também. 
— Se falou, ela deu um show. Algo me diz que ela não gosta muito de quem a entrevistava. 
— Por que diz isso, Audrey? - perguntou Paul curioso. 
— Pelo jeito que ela respondeu algumas perguntas. Era quase como um “cala boca”. Foi muito interessante de ler. Deixei o jornal na sala. Posso pegar para vocês. 
— Por favor, eu quero ler - a menina se levantou e em dois tempos entregou o caderno com a entrevista - mas antes, que tal você ler a sua entrevista, Joh? - ela sorriu para o noivo. Um frio de excitação percorreu sua espinha e pos-se a ler para a sua família. Quando terminou, Audrey estava sorrindo e Paul um pouco intrigado. 
— Nossa! Esse reporter gostou muito de você, dona Johanna. Ele a elogiou muito. 
— Esse tipo de gostar tem nome, Charlie. Chama-se flerte. Esse cara estava flertando descaradamente com a mamãe. 
— Que besteira, Audrey. Ele apenas estava fazendo o trabalho dele. Jornalistas são assim mesmo, tratam as palavras diferente de nós, não vê Castle? Uma cena simples ganha outra conotação com a forma que ele escreve. 
— É porque ele está literalmente falando da esposa dele. Esse cara estava te cantando, Joh. 
— Viu? Eu sabia. Paul também entendeu como eu. 
— Você não pode achar que o reporter estava… - mas ela se calou ao ver a expressão no rosto de Paul - oh! Você está com ciúmes, moreno? Porque eu não fiz nada, apenas respondi as perguntas e pode perguntar para Castle, eu não… - ele a impediu de continuar. 
— Eu não estou com ciúmes, mas ainda bem que esse lance de entrevista acabou. Não gostei nada da atitude desse cara. E aposto que Castle vai confirmar. 
— Esquece isso, Paul. Vamos tomar nosso café. Porque não lê o jornal? - eles continuaram comendo acabaram por ler juntos a entrevista - acho que Kate aproveitou. Aposto que essa é a mesma reporter que ela não gosta. 
— Como assim? 
— Kate detesta uma reporter do Ledger, provavelmente devido aos dias de playboy de Castle. Nisso ele deve ter razão, antes mesmo de estarem juntos, ela já morria de ciúmes dele e parece que a reporter leu o Heat Wave antes dela. Pode imaginar que ela não ficou nem um pouco satisfeita quando descobriu. 
— Acho que ela foi excelente nessa entrevista. Aliás, vamos ligar para eles. Quero tirar essa historia do reporter a limpo - ele pegou o celular de Johanna e apertou o nome de Kate na lista dos favoritos. 
— Hey, Joh! Você já leu sua primeira entrevista oficial? Eu achei ótima. 
— Oi, Kate. É o Paul. Estamos todos juntos aqui, lemos a entrevista mas devo confessar que fiquei mesmo impressionado com a sua. Você realmente soube como colocar aquela reporter no lugar dela. 
— Essa é a reporter que você odeia? A que ficava fazendo mil elogios a Castle? 
— Eu não a odeio! Eu apenas respondi as perguntas dela com a verdade. 
— Você se vingou… 
— Joh, quer parar? Já basta o Castle me provocando, você também não. 
— Castle, eu tenho uma pergunta - Paul parecia sério. 
— Manda, Paul. 
— Quando você estava sendo entrevistado com a Joh, aquele reporter estava se comportando? Porque ao ler a entrevista eu senti um lance estranho havia mais elogios a ela que a você. 
— Já disse que esse é o jeito como jornalistas escrevem, Paul. 
— Que nada! Ele estava flertando com ela descaradamente. Por alguns minutos até esqueceu que eu estava lá. 
— Castle! Não foi nada disso! 
— Johanna qualquer um que observasse ia dizer a mesma coisa. Não se preocupe, Paul. Ela estava tão empolgada que não percebeu nada. E olha que o carinha tentou, mas eu estava de olho, se ele avançasse o sinal drasticamente eu não deixaria nada acontecer. 
— Eu sabia! - disse Audrey. 
— Tudo bem, que tal esquecermos tudo isso e focar no que é importante para os próximos dias? - disse Kate - eu vou marcar suas sessões no cabeleireiro e na esteticista para terça e quarta logo cedo, certo? 
— Isso mesmo, Kate. Pode marcar. Eu também tenho que ir ao supermercado comprar o resto dos ingredientes para o jantar. Temos tao pouco tempo! 
— Paul, você já acabou de ler minha obra? 
— Ainda não, Castle. Prometo que assim que terminar vai saber. 
— Ótimo, se precisar de ajuda com seus votos, eu estou aqui. 
— Castle, Paul vai escrever seus votos sozinho. É um momento intimo, você saberá depois junto com todo mundo - Kate falou e revirou os olhos - Lily está chorando, vamos nos falando? 
— Claro. Até depois - desligaram. 
Mais tarde, Johanna saiu para o seu plantão de 24 horas. Audrey aproveitou a saída da mãe e arrastou Charlie com ela para o supermercado. Se vendo sozinho em casa e sabendo que só trabalharia às dez da noite, Paul decidiu que era a oportunidade perfeita para retornar a leitura de “Before Dawn”. 
Os dias passaram rápido. Às vésperas de seu casamento, Johanna tinha um plantão de 24h. Entrara às 6 da tarde da segunda e sairia às 6 da tarde da terça. Paul tinha a vantagem de apenas 16h entrando à meia-noite e saindo às seis da tarde junto com a noiva. Felizmente, o ambiente do hospital estava um tanto calmo. Ele operara na madrugada duas vezes e apenas tomava conta de seus pacientes do pós-operatório. Tinha uma cirurgia marcada para às onze da manhã de terça, contudo eram por volta das cinco da manhã e ele estava sozinho no conforto médico quando Johanna entrou. Ela acabara de sair de uma cirurgia e queria muito um café. Ao ver o noivo, a ideia de convida-lo para um café da manhã na cafeteria em frente ao hospital pareceu-lhe perfeita. O que Johanna não sabia era que Paul também tinha suas próprias ideias. Ele estava sentado em um dos beliches. O livro de Castle a seu lado. Johanna sorriu. 
— Olha para você, moreno. Estava adiantando a leitura? 
— É, estou quase acabando. Sabe, eu achei muito interessante o que li há alguns capítulos atrás. Será que podemos dizer que a vontade de transar em uma sala de investigação ou na sala da capitã é a fantasia de todo policial assim como o conforto é para os médicos? 
— Foi só esse questionamento que você tirou de toda aquela cena, Paul? 
— Me fez pensar, terei que perguntar de Kate porque Castle não é uma fonte muito confiável,  afinal ele escreveu a cena. Respondendo sua pergunta, claro que não foi a única coisa que me passou pela mente - ele se aproximou dela agarrando sua cintura, ele sussurrou no ouvido da noiva - fiquei com muita vontade de fazer o mesmo aqui nesse conforto - a mão de Paul enveredou-se por baixo do uniforme cirúrgico que ela usava tocando a pele fria. 
— Paul, acho que não é uma boa ideia… 
— Tem certeza? - ele mordiscava a nuca dela exposta pelo coque que usava. 
— Ai, moreno, não provoca… e se alguém nos surpreende? 
— São cinco da manhã. A chance é minima, mas é exatamente aí que está toda a excitação do momento - ele a levou consigo até a porta trancando-a - melhor agora? - baixou a calça que ela usava, fez o mesmo com a sua - prometo que serei rápido - ela virou-se para fita-lo. 
— Não, nada de ser rápido. Se é para arriscar, vamos fazer direito - ela beijou-o com vontade. A ideia do café foi completamente esquecida diante das caricias que recebia do noivo. Paul tirou a blusa que ela usava, desabotoou o sutiã e deitou-a no beliche. Após livrar-se das suas roupas, ele deitou-se sobre Johanna e a temperatura subiu. 
Quase uma hora depois, eles estavam deitados no mesmo beliche. Johanna sobre o corpo do noivo sentia os dedos dele acariciando seus cabelos. Suspirou e sorriu. Beijou o peito dele e tornou a fita-lo. 
— Já parou para pensar que amanhã estaremos casando, moreno? Como isso aconteceu? 
— Essa é uma pergunta fácil de responder. 
— É verdade, você ficou de quatro por mim. 
— Hey! Não era isso que ia dizer, afinal você era quem suspirava pelos corredores. Muitas pessoas me disseram isso antes de ficarmos juntos. 
— Até parece! Se isso é verdade, por que você precisou de um empurrão de Castle para me chamar para aquele café? - Paul riu ficando vermelho. 
— Você já parou para pensar que éramos dois tontos, atraídos um pelo outro e sem qualquer iniciativa? Sera que teríamos chegado até aqui se aqueles dois não tivessem surgido nas nossas vidas? 
— Provavelmente sim, não tão rápido, mas eventualmente eu ia tomar a iniciativa. Eles realmente tornaram nossa vida melhor, não? 
— Com certeza, são pessoas especiais. Exceto pela parte que me fizeram ter que escrever meus votos. 
— Hey! Você está fazendo isso por mim - Paul riu. 
— Ainda bem que estávamos os dois aqui para salva-los. 
— E não me arrependo de ter brigado com você para salvar Kate. 
— Eu também não - o bipe de Paul tocou - meu paciente chegou. Preciso recebe-lo e ver como está a programação do pre-operatório. O órgão do transplante deve chegar em meia hora - ela se levantou e deixou o noivo vestir-se para então dar mais um beijo nele e vê-lo sair pela porta. O resto do plantão correu naturalmente, tanto que Daniel chegou no hospital por volta das três para substituir Johanna. 
— Você merece. Precisa se cuidar para o casamento amanhã. Pode ir tranquila que eu e Paul damos conta do recado. Aposto que tem mil coisas para fazer no salão, não? - Johanna riu. 
— Sua noiva lhe alertou quanto a isso? 
— Foi. Pode ir, nos vemos amanhã. 
— Obrigada, Daniel. Diga para o Paul que devo chegar mais tarde em casa. 
Johanna deixou o hospital. Checou o relógio. Três e meia. Ligou para Kate porque sabia que estava cedo para irem ao salão. Havia marcado hora para às sete da noite. 
— Hey, Kate. Eu acabei de sair do plantão. Acha que conseguimos antecipar nossa hora no salão? 
— Hey, posso tentar. 
— Ótimo, tente. Eu estou indo para o distrito, mas vou fazer uma parada nessa cafeteria que tem na esquina. Preciso de um litro de café. Acho que só tomei um copo hoje, estou 24 horas no ar e o Paul ainda quis abusar de mim… - Kate riu.  
— Como se isso fosse um problema. Tudo bem, eu te ligo ou mando uma mensagem assim que falar com o salão - Beckett fez melhor. Assim que conseguiu resolver tudo, avisou Ryan que estava de saída e que não viria no dia seguinte. O distrito estava sob sua responsabilidade. Ao entrar no café, viu Johanna sentada em uma das mesas com o maior café disponível na cafeteria. Riu e acabou pedindo seu café favorito antes de se juntar à amiga - você não estava de brincadeira. Está cansada? 
— Nem tanto e o plantão não foi dos piores. É somente o tempo de dormir mesmo e como vou enfrentar a primeira parte da maratona da beleza, eu preciso recarregar as baterias especialmente depois do exercício que Paul me fez fazer. 
— Ah, coitadinha… realmente deve ter sido um sacrifício o pedido de seu futuro marido. Bem, eu consegui remarcar o salão para às cinco o que nos garante uma vantagem de duas horas e ainda temos tempo, portanto desembucha logo o que de tão abominável seu noivo a fez fazer - Kate a olhava com a cara safada. 
— A culpa é sua e do seu marido que ficam colocando ideias nas nossas mentes. 
— O que eu e Castle fizemos dessa vez? 
— Inspiraram meu noivo. Ele veio com um papo de fantasia. Disse que vai perguntar de você sobre a veracidade do fato. 
— Espera, você está falando de alguma cena de “Before Dawn”? Por que Paul iria querer perguntar esse tipo de coisa para mim? 
— Porque ele ficou curioso em relação à cena da delegacia. Ele quer saber se transar numa sala de interrogatório ou na sala da capitã é a fantasia de todo o policial assim como o conforto médico é para os profissionais médicos. É claro que ele usou isso de pretexto para a gente fazer sexo no conforto de madrugada… 
— Então você deveria me agradecer. E quanto à fantasia, sei lá, nunca pensei nisso como algo imprescindível até eu e Castle estarmos juntos e eventualmente realizar a fantasia dele. Sim, porque ele sonhava com isso desde a primeira vez que esteve numa sala de interrogatório comigo. Ele nunca me disse com todas as letras, mas não precisa ser nenhum gênio para saber disso. O cara me cantou enquanto o interrogava. 
— Típico, Castle. E tinha certeza que aquela cena era real. Enfim, foi um ótimo exercício. 
— Que bom que eu e meu marido podemos proporcionar momentos de diversão para vocês. Falando em marido, você já se deu conta de que faltam menos de 12 horas para você estar casada? Ser a senhora Gray? 
— E não é um sonho. Mal posso esperar. Uma coisa é certa, Paul mesmo comentou hoje, você e Castle são grandes responsáveis por temos chegado até aqui. Aquele empurrão foi providencial. 
— Só fizemos a nossa parte, inspirada em experiência própria. Acho que nos vimos um pouco em vocês. Pelo menos ninguém precisou estar à beira da morte para entenderem que precisavam estar juntos. 
— Graças a Deus! Vamos? 
— Vamos. Você está de carro? 
— Não, eu não uso carro quando vou para o plantão. Nunca sei como estará meu nível de sono e cansaço. 
— Sem problemas, vamos no meu carro. 
As duas saíram da cafeteria rumo ao local na frente do distrito onde o carro de Beckett estava estacionado. Seguiram para o salão onde foram atendidas logo que chegaram. Johanna foi primeiro fazer a depilação completa e uma limpeza de pele. Beckett também aproveitou para fazer uma mascara para seu rosto. Mais tarde, as duas amigas fizeram pedicure e manicure enquanto conversavam sobre milhares de coisas. Ao terminarem, Johanna se dirigiu ao caixa apenas para descobrir que tudo estava pago. Beckett a esperava na porta. 
— Kate! Por que você fez isso? Não devia ter fechado a conta. 
— É claro que sim, sou a madrinha. Deixar a noiva perfeita para o casamento é minha obrigação. Vamos, amanhã seu dia começa bem cedo e considerando que estava em um plantão de 24 horas, você precisa descansar. Nada de brincadeira hoje à noite - Kate dirigiu até o apartamento de Paul, que na realidade era dos dois agora - ok, Joh, está entregue. Descanse e não se preocupe com nada amanhã. Eu venho buscar você e Audrey cedo. Apenas lembre-se de trazer seu vestido e seus sapatos. Castle virá mais tarde pegar o noivo e Charlie. 
— Tudo bem, te vejo amanhã. 
Quando Johanna chegou em casa, encontrou Audrey na cozinha e varias vasilhas espalhadas sobre a mesa e o balcão. Paul e Charlie jogavam na sala. 
— Hey, mama. Nem pense em chegar perto da cozinha. 
— Audrey, eu vou acabar descobrindo o que está fazendo pelo cheiro. 
— Não interessa. Como foi no salão? Esperava que chegasse mais tarde. 
— Conseguimos antecipar. Adorei minha massagem após a depilação e que produtos incríveis para pele. Acho que rejuvenesci uns quinze anos. 
— Ouviu isso, Paul? - Audrey gritou. Paul pausou o jogo e levantou-se do sofá aproximando-se da noiva - dona Johanna disse que está mais nova uns quinze anos. 
— Como se ela precisasse disso. Ela é linda. Sempre foi, desde o dia que a vi pela primeira vez. 
— Guarde essas palavras para os seus votos, moreno - ela beijou-o rapidamente. Audrey se aproximou para ver as unhas da mãe. Estavam lindas - amanhã temos que acordar muito cedo. Kate vai passar aqui às seis para nos pegar. Não demore demais nessa cozinha, você também precisa descansar. Ainda tem varias horas amanhã depois do casamento. O jantar é apenas às sete. 
— E quanto ao Paul e Charlie? Como vão para o tribunal? 
— Castle me ligou. Ele vem nos pegar. 
— Mama, isso não a deixa preocupada? 
— Claro que não! Castle é uma das pessoas mais apropriadas para esse trabalho. Acho que ele está mais empolgado do que os noivos. Ele tem um fraco por historias de amor verdadeiro. 
— Nisso não posso discordar, apesar que nesse momento não estou tão feliz com ele. 
— Do que está falando? - Johanna arregalou os olhos e sorriu um pouco surpresa - você terminou o livro! - Paul anuiu - eu sabia que ele fisgaria você com a historia. Agora entende porque eu amo Nikki Heat? É viciante! 
— Tenho que concordar que ele tem uma imaginação impressionante a julgar pelos vários livros que já escreveu. 
— Não tente disfarçar, você adorou. Castle vai amar saber disso. Não que ele precise de mais alguém inflando o ego dele. Bem, mocinha, eu vou me deitar foi um dia muito longo. Não durma na cozinha. 
— Pode deixar dona Johanna, eu arrasto Audrey para o quarto. 
— Você vai é levantar esse traseiro do sofá e me ajudar, isso sim. 
— Não nega que é sua filha, Joh. Boa noite para vocês - disse Paul arrastando Johanna consigo. No quarto, ele tocava seu rosto com a ponta de seus dedos, em seguida o toque desceu para o seu colo e ombros - sua pele está mesmo macia… - os lábios brincavam na nuca de Johanna, ela podia sentir o corpo tremer levemente ficando fraco diante das caricias do noivo. 
— Eu preciso de um banho… e cama - ele sorriu safado - para dormir, Paul! Vou acordar quatro da manhã e estou a mais e 24 horas no ar. Você já teve sua cota por hoje, ou esqueceu? - ele riu. 
— Como poderia? Tudo bem, vá tomar seu banho, mas amanhã você não me escapa porque eu serei seu marido e terá que me obedecer e satisfazer minhas vontades… - ele fazia de propósito. 
— Se continuar pensando desse jeito, vai ficar sem sexo por um bom tempo. 
— Você acha mesmo que eu seria esse tipo de homem? 
— Jamais. Do contrario não estaria casando com você - ela beijou-o mais uma vez - mas estou louca para não escapar de você amanhã - piscou para ele e seguiu para o banheiro. 
Cedo pela manhã, Kate estacionou na frente do prédio e ligou para Johanna. Dez minutos depois, ela e Audrey surgiram com a sacola enorme contendo o vestido de Johanna e outra com acessórios e a roupa de Audrey. 
— Ansiosa, noiva? 
— Seria melhor se pudéssemos ir direto ao tribunal e acabar com isso. 
— Ela fala da boca para fora, Kate. Aposto que está doida para ver a cara de Paul quando ela estiver linda e deslumbrante com o vestido, cabelos, maquiagem… 
— Ela a conhece muito bem - disse Kate rindo. 
As atividades no salão tomaram bastante tempo e valeram a pena. Quando elas terminaram, faltavam 45 minutos para a cerimonia. Beckett sorria encantada. A imagem de Johanna à sua frente era incrível. Suspirou. Suas próprias memórias de seu casamento vieram à mente. 
— Joh, você está linda. 
— Mama… está perfeita. Paul vai babar ao lhe ver. O vestido funcionou com os sapatos e wow para esse cabelo - Beckett tinha que concordar. A forma como o penteado fora feito realçava o colo de Johanna e as sardas que Paul tanto amava. Alguns cachos longos caíram sobre seus ombros. A maquiagem leve fazia os olhos se destacarem. 
— Acho que precisamos ir, não? Paul deve estar ansioso. Se conheço meu marido e eu realmente sei como ele é, chegaram cedo no tribunal. Castle adora brincar com os nervos de uma pessoa. Ele sempre me irritava, me testava antes de estarmos juntos. Depois também, mas não tinham tanto efeito, quase nunca, às vezes…. não importa. Vamos? 
Elas entraram no carro e a viagem até a prefeitura onde o tribunal estava localizado levou vinte minutos. Antes de entrarem na sala onde o casamento ocorreria, Beckett pediu para Audrey esperar no carro com a mãe enquanto ela checava com Castle e o noivo se podiam começar a cerimonia. Ao ver o marido sentado no banco das testemunhas brincando com o celular, sabia que eles estavam apenas esperando por elas. Ao vê-la, Castle comentou. 
— Finalmente! Paul está quase morrendo de nervoso e eu descobri que ele terminou de ler meu livro, mas quem disse que quer discutir? Se esperarmos mais dez minutos tenho medo que ele tenha um ataque cardíaco, ai só Johanna entrando em cena para salva-lo. Olhe para ele! - Paul andava de um lado para o outro. Tentava manter o terno mais perfeito possível, mas era difícil com toda a emoção e o nervosismo que tomava conta dele. Deus! Ele não se sentia assim desde a primeira vez que pisara em uma sala de operação para fazer uma cirurgia sozinho. 
— Hey, Paul… - Beckett se aproximou dele, pegou sua mão - ela está pronta. Esperando por você - ela ajustou o terno e a gravata dele - não tem porque você está tão nervoso. Vocês amam um ao outro. Ela é o amor da sua vida. Nada de medo. Pule do penhasco, Paul - ela sorria - pronto? 
— Pronto. 
— Ótimo. Vou buscar a noiva. 
— Wow! A musa superou o escritor. Você disse tudo o que precisava - ele a beijou - vou esperar ansioso para comemorar o casamento. Celebrar o amor - ela sorriu e sussurrou ao ouvido dele. 
— Pervertido - e saiu rindo. Do lado de fora, Audrey esperava a volta de Beckett. 
— Você demorou! 
— Calma, Audrey. Está tudo correndo bem, nada de nervosismo. Olhe para sua mãe, está super tranquila. Agora entre. Temos que começar logo essa cerimonia - a menina obedeceu. Assim que se viu sozinha com Kate, Johanna perguntou. 
— Como ele está? Muito nervoso? - Kate sorriu pegando as mãos da amiga entre as suas.
— Estava quase furando o chão do tribunal. Não se preocupe, eu o acalmei. É a primeira vez dele. Eu o entendo. Está na hora. Vamos tornar isso oficial de vez. Temos muito o que comemorar mais tarde. Pronta? 
— Sim, como nunca estive em toda a minha vida - Beckett se aproximou da porta, deu mais uma olhada na direção da amiga e piscou. Voltando para o salão, ela fez sinal para Castle que avisou o juiz que a noiva estava pronta. Já do lado do marido, Beckett observava a amiga entrar no tribunal com um sorriso incrível nos lábios. Ela voltou sua atenção para Paul. Ele a olhava enfeitiçado. Kate podia ver o brilho apaixonado naqueles olhos verdes. Reconhecia um olhar de devoção e amor muito fácil depois de tantos anos com Castle. Pequenas coisas que aprendera com o marido. Sorriu e seu próprio olhar encontrou-se com os de Castle. Ele suspirou, beijou-lhe a testa e apertou sua mão deixando seus dedos enroscarem-se nos dele. 
Johanna estava finalmente na frente do noivo. Ele pegou sua mão, levou-a até os lábios beijando-a sem quebrar o olhar com a bela mulher que também o fitava. O juiz de paz iniciou a cerimonia. 
— Estamos aqui reunidos na presença de amigos, familia e testemunhas para realizar a união de Paul Andrew Gray e Johanna Marshall perante a lei dos homens. É de comum acordo que se encontram hoje aqui diante das leias e do juiz para consumar esse compromisso? 
— Sim - ambos responderam. 
— Sendo assim, Paul, você aceita Johanna como sua legitima esposa promete ama-la e honra-la, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, respeitando-a pelo resto de suas vidas? 
— Sim, aceito. 
— Johanna, você aceita Paul como seu legitimo esposo promete ama-lo e honra-lo, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, respeitando-o pelo resto de suas vidas? 
— Sim, aceito. 
— Por favor, as alianças - Castle as entregou para Paul. 
— Johanna, recebe essa aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade.
— Paul, recebe essa aliança como sinal do meu amor e da minha fidelidade. 
— Pelo poder investido a mim pelo estado de Nova York e diante das testemunhas aqui presentes, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva - Paul abraçou Johanna e seus lábios se encontraram em um beijo apaixonado. 
— Uhu! Finalmente! 
— Castle! - mas Beckett ria. 
— Por favor, as testemunhas queiram se aproximar para assinar a certidão de casamento - Castle e Beckett seguiram com os recém casados até a mesa para assinar os papeis. Assim que terminaram as obrigações, o casal recebeu os parabéns de Audrey, Charlie e de Daniel com sua noiva. Os últimos a cumprimenta-los foram os padrinhos. Castle abraçava Paul com força batendo em suas costas. Em seguida, ele beijou e abraçou Johanna. Kate abraçou e beijou Paul, mas quando chegou a vez de Johanna, ela não conseguia disfarçar as lágrimas nos olhos. 
— Estou tão feliz por vocês. Ah, Joh! Isso é tão lindo e especial. Você merece toda a felicidade do mundo. 
— Devo parte desse momento a você, não? Se não fosse Castle e você surgirem nas nossas vidas, não sei se estaríamos aqui hoje. 
— Eu vou um pouco além aqui, apesar de não ser tao voltada a esse lance de fé e espiritualidade, eu acredito que outra Johanna estava olhando por nós naqueles dias através de você. 
— Oh, Katie… eu te amo - e abraçou a amiga com força - é uma honra ser comparada a sua mãe e ser parte de sua vida. 
— É um prazer ter você como amiga - Johanna enxugou a lágrima teimosa que rolou pelo rosto de Kate e fez o mesmo com as suas. 
— Olha só para essas duas, morrendo de chorar - disse Audrey. 
— Deixa de ser exagerada, Audrey. 

— Nada de lágrimas! É hora de festejar! - disse Castle - todos me acompanhando até a cafeteria da esquina. Deixei um bolo e champagne esperando pelos noivos. A festa está apenas começando.  


Continua....

Um comentário:

cleotavares disse...

Ai ai! Como é bom celebrar o amor. Pra começar, esse fogo todos desses dois, batendo recorde. E esse sucesso todo da entrevista da Kate, colocando aquela "reportezinha" nos eu devido lugar. A Martha como sempre, sabe de tudo.
Gente! Olha só o Paul, inspirado do livro do Castle, querendo transformar o hospital em "Grey Sloan Memorial Hospital", e enfim casados.

Amei esse capítulo, muito amor envolvido.