[Bones Fic] Between Love & War - Cap.17

Cap.17

Brennan estava novamente de plantão. O bebê de Martha reagia bem e a mãe estava mais confiante. Como as coisas estavam mais calmas agora, ela telefonou para Booth e convidou-o para almoçar. Infelizmente, Booth contou a ela que acabara de ser chamado para uma reunião com o seu comandante, queriam que ele desse uma consultoria ao time de Washington e portanto não poderia ir encontrá-la. Brennan entendeu e resolveu sair com Angela.

- Hey, Angie...

- Oi, Sweetie. Tudo bem?

- Tudo. Você tem programação para a tarde?

- Nada especial, porque?

- Quer fugir da galeria para fazer compras?

- É claro! Como recusaria esse convite? Que horas?

- Vou sair do hospital daqui a uma hora, almoço e podemos ir a Baby ‘r’ us que tal?

- Me encontre no Columbus Circle, almoço com você.

- Ok, até mais.

Após dar algumas orientações para Wendell, Brennan deixou o hospital. Encontrou-se com Angela, almoçaram e seguiram para a loja. Brennan estava empolgada por comprar roupas e coisinhas de bebê para Katherine. Angela nem se fala! Queria cobrir a afilhada de coisinhas fofas para vestir e enfeitá-la. Foram a várias lojas infantis e estavam cheias de sacolas. Diante da situação, ela decidiu por bem ir para casa. Como amanhã estaria de folga, ela poderia levar tudo para o apartamento de Booth.

Ao chegar em casa, foi direto tomar um banho. O calor estava muito grande. Assim que saiu do banho, ela viu o celular vibrando em cima da cama. Era Booth.

- Oi, Booth...

- Você está no hospital?

- Não estou no meu apartamento com Angela. Você já saiu do trabalho?

- Estou saindo agora.

Brennan consultou o relógio, eram mais de 7 da noite.

- Queria te fazer um convite...

- Convite?

-É, amanhã é sexta e estarei livre na parte da tarde. Então pensei em fazermos um programinha, um piquenique no Central Park. Que tal? Se você não estiver de plantão, claro!

- Isso não será problema. Vou adorar passar a tarde com você.

- Ótimo! Cadê a minha princesa? Deixa eu falar com ela já que você não vem dormir aqui hoje.

Como sempre fazia, Brennan colocou o celular no viva voz e ficou rindo do jeito que ele conversava com a filha. Ela entrou na conversa também para se defender. E por longos minutos eles conversavam com a criança.

- Agora papai tem que ir, durma bem Katherine e não vá aprontar com sua mãe.

- Oh, Booth! Ela é comportada, nem mexe ainda!

- Boa noite, amor.

- Booth...

- Sim?

- Você não disse que me ama hoje...

- Não?! Oh, I love you, Tempe. Melhor?

- Agora sim, boa noite, Booth. Sonha comigo.

Ele riu.

- Boa noite.

No dia seguinte conforme combinado, ela esperou por Booth as 11 da manhã. Ele foi pontual e trazia consigo várias sacolas de coisas gostosas. Ele passara na Dean & Delucca. Após colocarem muitas coisas na cesta que Brennan pegara emprestado de Angela, eles desceram para pegar o metrô até o Columbus Circle. Brennan queria pegar algumas coisas no Whole Foods para o picnic. Booth levava a cesta de palha.

- Tem certeza que não trouxe muita comida Booth? Quer dizer, comida não, besteiras...

- Que nada Tempe! Vamos passar a tarde toda lá...

- Tudo bem mas vamo pegar alguma comida no whole foods.

- Você que manda!

Eles pegaram o metrô e em menos de meia hora já tinham feito compras e estavam caminhando rumo ao Central Park. Assim que escolheram um lugar para ficar, logo abaixo de uma árvore, Brennan esticou uma toalha branca e vermelha quadriculada com a ajuda de Booth. Eles sentaram-se um ao lado do outro e Booth finalmente beijou a barriga de Brennan e conversou com a filha. Depois, ele buscou a boca de Brennan e perderam-se num beijo apaixonado.

Depois, ele tirou devagar os sapato dela e também ficou descalça. Abriu a cesta de picnic e tirou a comida do almoço deles. Serviu-a e depois a si próprio. Comeram em silêncio. Depois, ela já satisfeita por hora, deixou as guloseimas de lado e esticou as pernas. Booth encostou-se na árvore próxima e ela se aconchegou no peito dele.

- Você está mesmo de folga hoje ou matou trabalho para estar aqui comigo Booth?

- Eu só tinha algumas obrigações pela manhã mas pedi para o meu colega me substituir. Queria muito ficar um tempo com você e com a minha Kat.

Ele acariciava a barriga dela. Brennan deu um beijo na bochecha dele.

- Gostei muito do seu convite porque vou trabalhar no fim de semana. Tenho plantão de 24h começando no meio-dia de sábado.

- Amor, sinceramente acho que você deveria parar de dar esses plantões muito longos. Você precisa diminuir o ritmo. Deixe Wendell fazer o trabalho pesado. Você não confia nele?

- É claro que sim, ele é muito inteligente e aplicado. Com certeza será um excelente médico. Se não confiasse nele não teria escolhido a ele para acompanhar minha gravidez.

- É por isso que eu acho saudável diminuir o número de horas de plantão que você dá.

- Eu já estou cuidando disso, estou fazendo uma nova escala onde eu tenho no máximo plantões de 12h e mais espaçados. Assim que terminar apresento ao Chefe da cirurgia.

- Acho bom mesmo.

Ele procurou os lábios dela e a envolveu com os braços em um beijo apaixonado. Ficaram namorando por um bom tempo até que Booth resolveu falar sobre o segundo motivo de estarem ali.

- Sabe, Tempe, durante esses últimos dias fiquei pensando muito sobre nossa filha Katherine. Queria muito dar a ela um presente.

Brennan olhou para ele. Estavam sentados lado a lado.

- Como o que?

- Esse era o problema, estava em dúvida. Não era roupas ou tenis ou brinquedos. Queria algo para diferente, simbólico.

- Quando saí com a Angela, compramos muitas roupinhas e coisas de bebê mas teve algo que vi e não pude resistir de comprar.

- O que?

Ela pegou sua bolsa e tirou um embrulho. Entregou a ele.

- Veja você mesmo!

Booth abriu o pacote cuidadosamente. Um sorriso formou-se nos lábios dele.

- Um uniforme dos knicks para nossa Kat?

- E rosa... na verdade eu aproveitei e comprei um gorrinho dos yankees cor de rosa para ela.

- Oh, Tempe...ela vai ficar linda!

- Ela tem que seguir os pais.

Brennan sorria.

- Agora é sua vez, o que você imaginou comprar?

- Bem, depois de pensar muito e ver algumas opções eu me decidi por algo que ela não esqueceria por muito tempo.

Brennan estava curiosa. Booth tirou de uma sacola, uma caixa azul da Tiffany’s. Entregou-a a ela. Brennan o fitava sem querer abrir a caixa. O gesto de Booth já fora encantador suficiente sem mesmo ela ver o que tinha dentro daquela caixa azul. Por impulso, ela beijou-o.

- Hey, não me agradeça ainda. Abra a caixa.

- Eu vou abrir mas não preciso ver para saber que você vai se superar mais uma vez. Afinal, você é mestre em fazer surpresas.

Ela desfez o laço da caixa e a abriu. Brennan estava olhando para um cordão de ouro com um pingente. Uma letra K também de ouro com uma pedrinha de brilhante bem no meio da letra. Brennan suspirou alto. Era lindo. Na verdade, ela estava impressionada. Era exatamente o colar que ela viu no pescoço de Katherine.

- Booth é lindo.

- Você gostou mesmo?

- Muito! Na verdade, naquela noite que eu disse a você que nossa filha se chamaria Katherine, eu tive um sonho. Eu vi a nossa filha na escola, high school.

- Mesmo? E como ela era.

- Linda e inteligente.

- Ela se parecia com você?

- Muito, tinha meus olhos e meu jeito modesto sabe? Mas tinha outro lado, o jeito dela agir era todo seu. Mas não era isso que ia contar. No meu sonho, eu vi. Katherine usava um colar igual a esse. Foi o que chamou minha atenção da primeira vez. A letra K despontando no pescoço dela. Eu adorei.

- Fico feliz.

Ela inclinou-se e beijou-o intensamente. Namoraram por um bom tempo. Quando uma bola pequena de basquete veio na direção dele, ele segurou e sorriu apenas para notar que uma garotinha de cinco anos colocava as mãozinhas na cintura. Isso fez Booth sorrir. Ele se levantou e foi entregar a bola para ela. Booth começou a puxar conversa sobre basquete e quando Brennan viu ele estava no meio de muitas crianças brincando com elas. Brennan sorria ao ver a cena. Ela não tinha dúvidas que ele seria um excelente pai. Uma moça aproximou-se dela.

- É seu marido?

- Namorado.

- Seu primeiro filho?

- É, filha. Katherine.

- Ah, parabéns. Aquela loirinha é a minha, Emma. Ela herdou a paixão pelo basquete do pai.

- Ela é linda.

- Você tem sorte, ele leva o maior jeito com crianças. Boa sorte com a gravidez.

E a mulher se distanciou. Brennan continuou observando booth com as crianças. Alguns minutos depois, Booth tornou a se sentar ao lado dela.

- Sabia que tinham pelo menos 3 mulheres te secando? Uma até veio falar comigo para tentar disfarçar mas eu sabia que ela estava te admirando. Quando disse que você era meu namorado, vi o sorriso safado dela.

- Nem percebi. Você está com ciumes?

- Não, ciúmes é algo insano. Eu só fiquei com muita raiva e se não fosse uma pessoa educada teria enfiado a mão na cara dela, talvez arranhado o rosto dela assim ela não poderia olhar mais para você.

- Ow! E isso não é um ataque de ciúmes? Nem tente me enganar! Temperance Brennan com ciúmes.

- Para com isso, Booth....

Ela estava vermelha. Sorria envergonhada.

- Ah, amor... é tão bom te ver com ciúmes e envergonhada.

- Não é não.... A voz manhosa e o biquinho já aparecia.

Ele a puxou para si e beijou-a. Primeiro no rosto, depois nos lábios. Depois de um longo beijo, ela olhou para ele e pediu.

- Vamos dar uma volta? Eu estou realmente precisando de um sorvete.

- Mais um desejo?

- Não, só estou com vontade.

Eles caminharam por um tempo numa das trilhas do Central Park. No meio dela, Booth comprou o sorvete para ela. Foi uma tarde maravilhosa onde curtiram um bom tempo juntos. Voltaram ao lugar onde estavam antes e Brennan começou a ouvir música. Parecia piano. Ela notou que Booth arrumava as coisas na cesta e pegava sua mochila.

- Já vamos embora?

- Não, apenas vamos mudar de lugar.

- Como assim? Você está ouvindo uma música em algum lugar?

- Sim, é para lá que iremos. Esse foi outro motivo que resolvi vir ao Central Park. Tem uma apresentação de jazz e blues de graça no campo de morangos. Vamos?

Ele estendeu a mão para ela e Brennan aceitou de bom grado. Arrumaram um lugar no canto esquerdo do palco improvisado perfeito para apreciarem a boa música. Sentaram-se e abraçados ouviam as notas sendo dedilhadas ao piano.

- Quando Katherine crescer, quero que ela aprenda a tocar piano. Acho muito importante a criança aprender um instrumento musical. A música desenvolve o raciocínio lógico, você sabia que a música é nada menos que uma aplicação da matemática?

- Tinha ouvido falar. Concordo com você, toda criança deveria aprender um instrumento musical e no caso do piano, não é só a lógica que é estimulada, o coração também. Música é emoção, Tempe.

Nesse momento, a música dedilhada no piano era um clássico escrito para a cidade. Manhattan. Booth levantou-se e esticou a mão para ela convidando-a para dançar. Brennan apoiou-se nele e pos-se de pé. Ela abraçou-o pelo pescoço e Booth a envolvia pela cintura. Moviam-se graciosamente ao longo da música.

We'll have Manhattan
the Bronx and Staten Island too.
It's lovely going through the zoo!
It's very fancy
on old Delancy street you know. (I know)
The subway charms us so
When balmy breezes blow
To and fro.
I'd like to take a
Sail on Jamaica Bay with you,
And fair Canarsie's Lakes we'll view.
The city's bustle cannot destroy
Oooh, the dreams of a girl and boy
We'll turn Manhattan
Into an isle of joy.
Ooh, yeah
And tell me what street
compares with Mott Street in July?
Sweet pushcarts gently gli-ding by.
The great big city's a wonderous toy
Ooh, just made for a girl and boy.
We'll turn Manhattan into an isle of joy!
We'll turn Manhattan into an isle of joy!

Voltaram juntos para o apartamento de Booth. Ela deixou o colar de Katherine junto com as roupinhas novas dela, na gaveta da cômoda. Voltou ao quarto e se colocou entre as pernas dele. o que começou com um simples carinho, terminou por instiga-los a mais uma busca de prazer.

Fizeram amor mais uma vez.

O plantão do final de semana foi muito bom. Nem tantos casos complicados o que facilitou para ela, pois não se cansara tanto. Ela fez dois partos. Trouxe ao mundo um menino e uma menina. Depois de ver a alegria dos pais, Brennan pegou-se pensando que não via a hora de ter Katherine em seus braços. O que a lembrou outra coisa muito importante. O parto. Ela não sabia se gostaria de passar por um parto normal. Sabia das vantagens de um parto natural mas ainda não estava pronta para decidir o que fazer.

Aparentemente, sua última discussão com Mark fora definitiva. Desde aquele dia ela não o vira mais. Muito melhor assim. Patricia era realmente uma pessoa ótima. Ela já trabalhava com ela a vários anos porém, nunca tivera a oportunidade de conhece-la de fato. Isso foi algo que ela começou a observar depois que Booth entrou na vida dela. Brennan ouvia a forma como Booth falava das pessoas, de entende-las e de certa formar procurou ouvir mais aqueles que a rodeavam.

Estava perdida em pensamentos quando uma moça chamou seu nome.

- Dr.Brennan? Lembra de mim?

Brennan olhou para a mulher. É claro que ela se recordava dela. A moça da lanchonete.

- Olá, Rose. É claro que me lembro de você.

Ela trazia o bebê nos braços.

- Eles me disseram que a encontraria aqui. Gostaria apenas de trazer o James para você ver. Ele está maior a cada dia, é bastante comilão.

Brennan sorriu e levantou-se da cadeira para cumprimenta-la. Só então viu que a médica estava grávida. Brennan pegou o bebê no colo.

- Hey, James.... como você está? Nossa! Cresceu muito.

- Está com 8 meses agora. E aliás, parabéns! Você será uma mãe ótima.

- Obrigada.

Brennan brincava com o bebê que ria de suas investidas. Ele era um garotinho muito bonito mesmo. Depois de uns minutos ela finalmente entregou o bebê a mãe.

- Ele é uma graça.

- É meu tesouro. Só queria que você soubesse como ele está. Você é a razão dele estar aqui. Nunca vou esquecer o que fez por nós naquela lanchonete, Dr.Brennan. Quero que seja muito feliz.

- Obrigada, Rose.

- Foi bom ve-la. Boa sorte com o bebê.

Quando ela saiu, Patricia entrou na sala trazendo um pequeno lanche e o prontuário de mais uma paciente.

Na segunda estava de folga, então ela decidiu checar algumas classes de lamase que tinha pego referências com as suas pacientes e também com Patricia. Fez algumas ligações, checou algumas informações e acabou escolhendo uma clínica que ficava perto da casa dela. Já fizera a matrícula e fora informada que o parceiro deveria estar presente em pelo menos 80% das aulas.

Após resolver o lance de lamase, Brennan sentia-se feliz. Resolveu preparar um jantarzinho simples para os dois. Passou num pequeno mercadinho que tinha próximo ao apartamento de Booth e comprou o que precisava. Quando deixou o local, deparou-se com um vendedor de pretzel. O cheiro a conquistou e Brennan comprou dois. Comeu de lamber os beiços. Enquanto andava no quarteirão próximo ao apartamento começou a se sentir culpada por ter comido os pretzels e lembrou-se de como Booth adorava um creme de aspargos que vendiam no pequeno bistrô do outro quarteirão. Como ela queria fazer um agrado a ele, resolveu comprar.

- Se o papai sonha o que comi, Kat, vai brigar comigo... mas o que posso fazer? Você quer né, filha? Vamos pra casa preparar o jantar do papai.

Já de volta ao apartamento, ela tratou de cortar os temperos para o molho do spaghetti. Ela cozinhava com o ipod no ouvido. Algumas vezes cantava as frases das músicas. Quando Booth chegou em casa, encontrou-a no fogão mexendo panelas.

- Hey, amor...

Ela não ouviu por causa do headphone no ouvido. Ele se aproximou e abraçou-a por trás. Ao sentir os braços fortes ao seu redor, ela virou-se e beijou-o. Booth tirou os fones do ouvido dela.

- O que você está fazendo?

- Nosso jantar...

- Ah, linda não precisava.

- Não é nada demais, uma massa. E qual o problema? É bom te fazer uns mimos de vez em quando, você faz tantos por mim...

Ele beijou-a na bochecha.

- Tudo bem, vou tomar um banho antes do jantar.

Meia hora depois a mesa estava posta e Booth já estava sentado. Brennan trouxe o prato de massa bem quente. Os molhos estavam na mesa.

- Tem molho bolognesa e um molho pesto para comer com o spaghetti. Espero que goste.

- Vou amar.

- Você quer vinho? Tem um geladinho no freezer. Comprei uma garrafa de suco de uva para mim.

- Pode ser o suco de uva.

Ela voltou com a garrafa e acabou se lembrando da sopa.

- Oh, Booth! Eu esqueci completamente! Comprei um creme de aspargos que você tanto gosta. Vou buscar.

O cheiro estava delicioso. Ao ver de onde era o creme que ela comprara, sorriu.

- Poxa, você resolveu me mimar mesmo hoje.

Ela sorriu e sentou-se ao lado dele. Comeram sem conversar muito. Booth repetiu o macarrão três vezes. Além de comer o creme sozinho.

- Estava delicioso esse jantar, Tempe... nossa! Comi demais!

- Que bom.

- Você não comeu muito...

Ela baixou a cabeça meio culpada.

- Estou cheia.

- Você tem que se alimentar por duas, esqueceu?

- Não, eu...eu comi dois pretzels e dois struddels de banana antes de vir para cá.

- Mais doce, Tempe... você é fogo!

- Ah, a Katherine estava com vontade....

- Sei a Katherine... ele balançava a cabeça sorrindo.

Ele ajudou-a a arrumar tudo na cozinha. Depois sentaram-se no sofá. A tv ligada no jornal local. No intervalo, Brennan falou sobre o compromisso.

- Eu nos matriculei na classe de lamaze. Temos que começar a fazer, semana que vem já completo seis meses.

- Eu preciso mesmo participar? Quer dizer não é estranho?

- Claro que não Booth. Todos os pais acompanham as mães. Eu ainda não sei se farei o parto normal mas é bom estar preparada se decidir.

- E quando será a primeira classe?

- Amanhã as 5 da tarde.

- Tudo bem...eu vou.

Ela beijou-o em agradecimento. Logo depois, levantou-se.

- Hey, onde você vai?

- Preciso esticar as pernas, coloca-las para cima. Estão doendo.

- Posso fazer alguma coisa? Quer uma bacia com água quente para melhorar a circulação.

- Não, obrigada Booth, eu me viro.

Ela foi para o quarto.

Quando saiu do banheiro já de camisola e com o hidratante nas mãos, ela encontrou a cama preparada, os travesseiros arrumados para apoiar suas pernas e ele sentado esperando por ela. Sorriu. sentou-se ao lado dele e colocou as pernas sobre a pilha acolchoada que ele formara. Booth tomou o hidratante da mão dela e pos um pouco em sua mão.

- Você não precisa fazer isso...

- Eu quero.

- Já vai me mimar de novo?

- Sempre...

Ele pegou uma perna dela, beijou os dedos e o peito do pé. Em seguida, passou o creme. Massageava o pé e a batata da perna dela. Com cuidado e carinho, ele fez massagens nas pernas e Brennan se sentiu bem mais relaxada. Quando terminou, ele levantou a camisola e passou hidratante na barriga dela enquanto conversava com a filha. Por fim, ele a envolveu em um beijo carinhoso.

Continua....