Quem ainda não conhece Lisbeth Salander não sabe o que está perdendo.
Da Suécia, vem uma trilogia escrita por Stieg Larsson de ação, suspense e mistério que já alcançou grande público internacional rendendo ao escritor a tradução dos seus livros para vários idiomas e o direitos das obras vendidas para virar filme em Hollywood.
A série é composta de 3 volumes entitulados :
1) Os Homens que não amavam as mulheres
2) A menina que brincava com o fogo
3) A Rainha do castelo de ar
É difícil definir qual o gênero principal da trilogia visto que há um misto de situações contadas nos capítulos dos livros mas na sua essência encaixa-se no suspense. O que torna a história interessante são os diversos elementos contemporâneos que a compõe. Investigação policial, segurança e imprensa tem participações fundamentais com as personagens que as representam na história.
O que começa com a contratação de um jornalista condenado por difamação para solucionar um caso de assassinado/desaparecimento da neta de uma das famílias mais influentes da Suécia o então criticado e polêmico jornalista da revista Millenium - Mikael Blomkvist - acaba por nos apresentar a nossa heroína inusitada Lisbeth Salander. Totalmente fora dos padrões de protagonista, Lisbeth cativa o leitor pela sua excentricidade.
Uma às do computador e com um comportamento anti-social, Lisbeth acaba por se interessar pelo caso de Mikael e deixa sua guarda desprotegida permitindo assim uma certa aproximação do jornalista que acaba por descobrir que a moça apresenta tal comportamento por um fato ocorrido em sua infância interrompida aos 9 anos quando foi enviada para uma clínica de loucos.
Considerada perigosa, o que ninguém conta é que Lisbeth é apenas o bode expiatório de uma conspiração que se vier à tona causará grande exposição ao governo sueco. Talvez por isso, o faro jornalístico de Mikael fique em alerta e dessa forma ele começa a apostar numa investigação para livrar Lisbeth da condenação por assassinato e desmascarar o próprio governo sueco. Para isso, nada melhor que um punhado de jornalistas e amigos e uma mídia como a revista Millenium.
Com a abordagem simples e de fácil leitura, Lisbeth Salander acaba cativando o leitor com seu jeito atípico de raciocinar e resolver as coisas à sua maneira.
Sucesso de crítica e público, os livros já viraram filmes no seu país de origem e logo pintarão mais uma vez nas telonas por meio de Hollywood - a previsão é dezembro de 2011.
Pra quem não leu, recomendo!!!
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