Nota da Autora: Mais um capítulo, consegui me inspirar no findi e com todo esse clima de casamento, melhor mesmo termos opções para driblar a ansiedade, não? Gostaria de lembra-los que tudo isso não passa de ficção e voltado puramente ao entretenimento. Não levem tão a sério... e pra celebrar a data de hoje, adivinha? NC! Sim, e nem preciso avisar para considerarem o texto em itálico como flashback. Enjoy!
Atenção...NC17 be aware!
Cap.23
Ao sair do local, ela percebeu
um flash vindo de algum lugar. Na mesma hora, pegou o celular e enviou uma
mensagem para Nathan.
“Thx
for the wonderful evening, pure heat. I’ll be dreaming of you, babe. ILY. XS.
PS:
Could please take care of the photos? Hide them. “
Segundos depois, ela recebeu a
resposta.
“Best.Party.Ever.
LY and don’t worry. Everything is gonna be alright. Say hi to Anne. N”
Satisfeita, ela entrou no carro
e seguiu para o hospital.
Stana passou a noite ao lado da
cama de hospital de Anne. Por volta das duas da madrugada a febre finalmente
começara a ceder. Após uma boa dosagem de soro e ingerir ainda de noite uma
sopa, a cor e a melhora já eram visiveis no rosto da menina. Acordou
sentindo-se bem melhor e passou uma manhã muito tranquila, o que apenas serviu
para corroborar a teoria de Stana sobre a real causa de tudo aquilo. Anne
tivera uma crise emocional retratada através de um quadro clínico. Estando
devidamente cansada pela maratona da noite, por volta do meio-dia, horário que
Anne estava almoçando, Stana sentou-se ao lado dela e satisfeita por ver a
menina voltando a agir normalmente, resolveu falar sobre o ocorrido.
- Se sente melhor não, Anne?
- Sim, tia. Dodoi tá passando.
A tia aqui ajudou. E a festa? – perguntou a menina curiosa.
- Estava muito boa pelo que
pude perceber mas você sabe que não fiquei tempo suficiente lá. Gostaria de ter
ficado um pouco mais. Ah, e ele mandou um recado para você. Disse que se não
ficar logo boa, nada de festa.
- Mas Anne tá boa! – os olhos
arregalados serviam apenas para justificar o fato dela estar chantageando a
tia.
- Sempre soube. Olha Anne, a
tia ficou chateada com o que você fez e por pouco não pude ver o Nathan. Ainda
bem que a minha mãe insistiu para que eu fosse a festa mas não faça mais isso
comigo, ok? Nathan ficou tão feliz... agora preciso ir para casa, trocar de
roupa e descansar um pouco. Mais tarde sairei com seus avós e você ficará com
sua mãe, fui clara?
- Sim,tia Stana. Anne entendeu
direitinho e desculpa – ela beijou a testa da sobrinha e saiu do quarto. Depois
de dar um tempo para si, ela se arrumou e saiu com os pais. Percorreram os
vinhedos do Napa Valley, fizeram degustação e comeram em um pequeno restaurante
deliciosamente aconchegante. Era o tipo de lugar discreto que ela adorava e o
primeiro pensamento que teve era que gostaria de voltar ali com Nathan... se ao
menos pudessem...
Ao pararem já próximo da casa do
irmão para tomar um café, a mãe começou a aborda-la de maneira estranha,
colocando uma certa ruga de preocupação no rosto de Stana. O papo era sobre
viagens e do nada, a mãe teceu comentários bem fora do assunto em questão.
- Viajar é bom mas você não
prefere ficar quieta onde está, apreciando o que tem? Dando uma chance para
observar a cidade que mora e preencher seu tempo livre com o que realmente
gostaria? Sem obrigação de acordar cedo ou estar com os amigos apenas porque
também fazem parte do seu trabalho? Por que não usar seu tempo livre para
experimentar o outro lado?
- Posso fazer isso viajando. LA
é ótima mas passar três meses aqui. Teria que ter o melhor calendário de eventos
ou uma boa justificativa – disse Stana.
- E será que não tem, filha? –
Stana engoliu em seco mas não respondeu a pergunta da maneira correta.
- Estou com saudades da Servia,
da familia – ela pensou estar usando a melhor justificativa, até seria se nesse
momento ao seu lado não tivesse surgido um casal com um bebê lindo por volta
dos seis meses que fez não apenas Stana mas também sua mãe babar. Sem perceber,
ela suspirou e o gesto não passou despercebido por Rada.
- Engraçado você falar isso,
gosta tanto de familia mas já reparou que em nenhum momento parece se preocupar
em formar a sua? Ou talvez eu seja surpreendida algum dia com você a minha
porta com meu neto ou neta no colo.
- Ah, mãe. vamos mudar de
conversa? Não é tão simples como parece. A menos que faça uma produção
independente.
- Ah, filha por favor! Você não
precisa disso. Se quer mudar de tópico, tudo bem. Me conte sobre a festa de
ontem, como foi? Muita gente? O lugar era bonito?
- Sim, tudo muito bem arrumado
de muito bom gosto porque nisso todos concordam. Nathan é muito elegante e
gosta de coisa boa. Encontrei alguns amigos, cumprimentei o aniversariante e
sai muito rápido. Quando recebi seu telefonema não podia ficar mais nem um
minuto ali. Anne me deixou preocupada mesmo sabendo que tudo era de cunho
emocional.
- E ele? Como estava? Devia
estar um charme não? Sou casada e já não tenho idade pra arriscar mas não posso
deixar de comentar que Nathan é pedaço de mau caminho e sua simpatia e gentileza
ainda o fazem mais irresistível. Se eu fosse mais nova como você não deixaria
um homem como aquele escapar.
- Mãe! Ele é meu parceiro de
trabalho.
- Como se não tivesse percebido
o jeito de vocês dois naquelas gravações... aquilo era mais que colega de
trabalho.
- É verdade – Stana lembrou-se
das palavras de Nathan antes de respoder – a senhora usou a palavra chave:
gravação. O que viu foi Kate Beckett e Rick Castle, dois personagens
apaixonados que naquele momento viraram uma pagina muito importante da sua
história. Atuação, mãe. É bom saber que fomos bastante convincentes. Sinal que
estamos fazendo a coisa certa.
- Não é só isso – Stana
aproveitou a desculpa de fazer sinal para a garçonete para evitar o olhar da
mãe, estava a um passo de se enrolar – eu vi algo diferente, acho... –
felizmente o pai dela interviu.
- Rada, não faça suposições e não
pressione a menina. Tudo a seu tempo. Stana é feliz hoje com a vida que leva,
quando quiser mudar ela o fará como sempre fez desde pequena – ela agradeceu
mentalmente a posição do pai ao defende-la mas não pode deixar de constatar que
ambos tinham razão. Sua mãe por lembra-la de quanto ela queria ter um bebê e
seu pai por saber que no momento certo, ela faria suas escolhas. O problema era
que desde a última conversa séria com Nathan ela não conseguia definir quando e
qual seria o próximo passo. Porém, aquela não era a hora nem o lugar para
pensar nisso.
- Podemos ir? – ela perguntou e
seguiram até a casa do irmão comentando a paisagem e a vida em LA.
Assim que chegou em casa, ela
sentiu uma necessidade muito grande de falar com ele. Antes, resolveu verificar
se havia comentários da festa no twitter. Ao ver a foto dos seus companheiros
de elenco celebrando, bateu uma certa tristeza por saber que poderia estar
nessa mesma foto. Tornando a olhar uma outra foto dele sorrindo, ela viu o
brilho nos olhos azuis. Ele estava feliz. Discando o número dele, Stana esperou
até o quinto toque para receber a sinalização da caixa de mensagem.
“Olá, você ligou para Nathan
Fillion. Deixe seu recado após o sinal. Pi! Não esse, o outro” – ela riu da
mensagem.
- Hey, Nate. Você pode me ligar
de volta? Vou esperar.
Aproveitou para tomar um banho
rápido pois se pudesse, iria se encontrar com ele. Ao sair do banheiro enrolada
na toalha, ouviu o celular tocando. Era ele.
- Hey, babe... – o sorriso logo
aparecia no rosto – como você está?
- Com dor de cabeça, ressaca
mas feliz. Você não saiu dos meus pensamentos ontem. Deixou uma marca e tanto
Staninha. Como está Anne?
- Melhor. Deve sair do hospital
hoje. Voltou a comer.
- Ótimo. Está com seus pais?
Acho que não ou não podíamos estar conversando. Onde andas?
- Acabei de deixa-los na casa
do meu irmão. Amanhã saio na hora do almoço para leva-los ao aeroporto. Queria
apenas ouvir a sua voz. Acho que sai rápido demais da sua festa, ficou um certo
gostinho de quero mais. Como está o pescoço? Alguém reparou? Depois que vi o
que fiz fiquei preocupada.
- Gostinho de quero mais, sei.
Você faz toda aquela cena, provoca e me deixa na mão.
- Ah, você teve que recorrer a
ela? Poxa! – e caiu na gargalhada.
- Isso, pode rir mas não fiz
nada disso sua pervertida! E sobre o ataque ao meu pescoço, tive sorte de estar
em um ambiente a meia luz e muito agitado. Não deu tempo de ninguém perceber
mas talvez não tenha a mesma sorte amanhã, a começar pelo pessoal da maquiagem.
- Teremos que dar um jeito
nisso. Posso tentar disfarçar pra você.
- Há! Agora quer reparar sua
besteira? Você não existe Staninha.
- Vai dizer que não gostou? Ou
você esqueceu da marca que deixou no meu bumbum depois daquele dia que filmamos
a cena do strip poker? Sorte que a Beckett não anda de calcinha pela casa...
- Claro que não esqueci e seria
uma ótima ideia se você fizesse isso por aquele loft...
- Mentiroso! Você fica todo
nervosinho quando tem que me tocar e me beijar no set! De que adiantaria ficar
rodando de calcinha na sua frente?
- O que você quer que eu faça?
Passe vexame? Tem razão, ia ser muito ruim porque não saberia dizer qual seria
minha reação já pensou se... podíamos perder o emprego.
- Ah, Nate ficar excitado você
já ficou e duvido que perderíamos o emprego, já a compostura... – e outra
gargalhada – e já era o nosso segredo não?
- O que estamos fazendo falando
ao telefone, você me provocando... me diga Staninha o que está errado nessa
história? Não devíamos estar um ao lado do outro? Digamos desafiando e quem
sabe provando alguns pontos de vista?
- Quem está de ressaca é
você... – ela provocou.
- Me dê algumas horas, por
volta das sete estarei aí. Ponha o vinho para gelar.
- Vinho? Ainda aguenta?
- Quem disse que é para mim?
Beijo, gorgeous.
- Te espero. Com um sorriso nos
lábios, ela se levantou da cama onde sentara e foi fazer o que ele pedira.
Colocar o vinho na geladeira. Em seguida, ela secou os cabelos e vestiu uma
roupa de casa. Camiseta e shortinho, afinal qual era o ponto de encher-se de
roupas se logo as perderia uma vez que o namorado entrasse pela porta?
Ela colocou uma música para
tocar enquanto se entretia com um livro. Não qualquer um, lia a nova aventura
de Storm, Terri havia dado uma cópia a ela. Era uma forma de passar o tempo à
espera dele. Porém, ao ler uma cena quente entre Derrick e sua companheira,
acabou por provocar em si mesma sensações de momentos bons vividos com Nathan.
O mesmo que ela usara para provoca-lo ao telefone.
Estavam no set de filmagens
tarde da noite. Era apenas ela, o diretor, ele e duas pessoas da equipe técnica
para auxiliar com as luzes. Eles já haviam discutido como fariam a cena do
strip poker. Sabia que ele estava um pouco nervoso por atuar junto a ela
vestindo apenas a lingerie. Ossos do ofício, pensou. No primeiro take eles
acabaram errando, pois Nathan se esticou tanto que acabou revelando estar de
calça. O diretor o orientou a apoiar-se na mesa o mínimo possível para
aparentar estar somente com a camisa vermelha. Para ajuda-lo, acertou o ângulo
da camera a fim de facilitar. Ela esperava tranquilamente sentada na sua
posição. O problema era conseguir se conter para não provoca-lo. Percebera que
não precisava muito para mexer com ele.
Depois de uma orientação
rápida, eles voltaram a filmar e felizmente conseguiram terminar o take sem
maiores problemas. Como era a última cena da noite, foram logo liberados. Stana
pode perceber a forma avantajada através da calça que ele usava. Não falou nada
mas teve que lutar contra a vontade de provoca-lo um pouco mais. Ela se dirigiu
ao seu camarim para a troca de roupa e nem bem entrou já recebera uma mensagem
no celular dele.
“Sua casa em meia hora.
Urgente!” – ela gargalhou da mensagem e respondeu. “Vou esperar, precisa chamar
o bombeiro? Ou se eu preparar um balde de água gelada resolve?”
Ele não respondeu. Stana não o
viu deixando o estúdio, de qualquer forma, foi direto para casa. Meia hora
depois a campainha tocava insistentemente. Ela mal abriu a porta e já foi
sentindo os braços dele puxando-a em um beijo ardente. Ele fechou a porta com
os pés e saiu caminhando pela casa com ela. Stana agarrou-se ao pescoço dele
com medo de acabar caindo se entregando aos lábios dele que devorava sua boca
como um amante em plena seca. As mãos subiam e desciam nas costas dela até
quebrar o beijo e se concentrar no pescoço. Seus dedos desfaziam os botões da
blusa dela avidamente. Queria se perder em casa centímetro daquele corpo, daquela
pele. Queria possui-la exatamente da mesma forma que ela estava naquela cena,
com aquele soutian branco.
Ela gemia sem se conter já
experimentando sensações com a forma como Nathan a tocava e a segurava tão
rente ao seu próprio corpo. Ela se distanciou dele para poder desfazer os
botões da camisa. Ao perceber que ela estava com outra lingerie, ele gemeu
frustrado. Mordiscou o lóbulo da orelha dela e sussurrou.
- Por favor, Staninha. Põe
aquele soutian branco... preciso dele. Ela riu do jeito dele mas no segundo
seguinte gemeu ao sentir que ele apertara seu mamilo. Provocando, era isso o
que estava fazendo. Os lábios dele deslizaram pelo colo e beijavam agora o meio
dos seios dela. Então, se afastou. Stana pode ver o olhar vidrado de desejo, grande
parte do azul havia sido consumido pela pupila dilatada. A calça dele parecia
que ia explodir a qualquer momento. Ela desfez o botão deixando a peça cair
pelas pernas dele. Nathan a chutou para longe. Estava somente de boxer a frente
dela. Stana livrou-se da própria calça e sorriu para ele.
- Me espere no quarto... –
virou-se de costas e entrou no banheiro. Dominado pelo desejo, ele caminhou até
a cama dela para espera-la. Tirou o boxer para que a sua ereção ficasse livre.
Aquela mulher provocava nele as reações mais loucas possíveis. Muitas vezes,
ela não precisava fazer absolutamente nada. Um simples olhar, um gesto, uma
mexida no cabelo era suficiente para causar nele os pensamentos mais impuros.
Foi o que acontecera em pleno estúdio. A porta do banheiro se abriu e Stana
saiu de lá vestindo a mini calcinha branca e o soutian da mesma cor rendado e
com bojo realçando os seus seios. Os cabelos estavam soltos sobre os ombros.
Era uma visão do paraíso. Nathan deixou escapar um gemido de prazer.
Stana caminhava calmamente na
direção dele. Sorrindo e de mãos na cintura desfilava para ele. era sua vez de
provocar. Parou a uma certa distância dele passando os dedos para cima e para
baixo entre os seios e a garganta, querendo dar uma de inocente e perguntou.
- O que deu em você, Nate? Por
que está assim tão mexido por um soutian branco? Não tem nada demais nele – ela
o fitava para em seguida baixar os olhos para o soutian contornando-o com a
ponta dos dedos. Voltou a caminhar até ficar bem na frente dele. Posicionou os
braços do lado do corpo, ele ergueu o rosto para olha-la mais uma vez antes de
envolver com um dos braços sua cintura. Stana deixou uma das mãos sobre o ombro
dele. Inclinou-se encontrando os lábios de Nathan e tomou-lhes em um beijo
cálido. Um leve roçar de bocas sem quase se tocar. Os dentes dela mordiscaram
levemente o lábio inferior dele. Um selinho e mais outro e outro para somente
após segurar o rosto dele com ambas as mãos sorver a boca tão ansiada deixando
sua língua encontrar a dele. Nathan rendeu-se aos encantos dela com facilidade.
Deu a ela a oportunidade de achar que estava outra vez no comando. O beijo se
intensificou e ela deixou o corpo encostar totalmente no dele sentindo o
contato com a pele quente dele.
Vendo que ela estava entregue
ao sentimento, fez o que queria. Ergueu-a do chão deitando-a na cama. Colocando
todo o seu peso sobre ela, beijou-lhe rapidamente os lábios seguindo devorando
o pescoço dela arrancando-lhe gemidos que apenas aumentaram quando ele chegou
ao soutian dela. Nathan se deu um momento para apreciar a visão. Ele estava
encantado pela forma como aquela peça se encaixara perfeitamente para ela.
beijou os seios sobre o tecido e a instigou abocanhando um deles ainda com a
peça. Puxou um dos lados expondo o seio e tomou-lhe o mamilo com a boca. Ela
gemeu e sentiu a umidade em seu centro aumentar. Satisfeito por ver o efeito
causado sobre Stana, ele tornou a cobrir o seio. Continuou explorando o corpo
dela com os lábios e a língua até chegar na calcinha. Retirou-a sem pensar duas
vezes e jogou-a no chão do quarto. Tocou-a para sentir se ela já estava
preparada para recebe-lo. ao fazer isso, massageou o seu clitóris e pode
perceber que pouco faltava para ela ter o primeiro orgasmo. O corpo já se
contorcia abaixo do seu, a pele estava avermelhada na região do colo. Ele se
permitiu provoca-la um pouco mais com os dedos em seu centro. Stana arfou por
ar. Beijou-lhe o estomago antes de repetir o gesto. Isso levou-a ao orgasmo.
Nathan não parou até ve-la
gemer mais alto. Em seguida, ele posicionou-a de lado na cama e movendo sua mão
pela lateral do corpo dela chegou até o
pescoço, afastou os cabelos e beijou-lhe a pele levemente. Stana virou o rosto
buscando a boca do homem que a provocava. Trocaram um beijo apaixonado e ele
aproveitou o momento para penetra-la de lado. Ela fora pega de surpresa. Não
esperava. Definitivamente ele resolvera surpreende-la hoje. Sentiu o braço dele
envolve-lhe a cintura, a mão procurou o seio e o apertou. Ele se movimentava
dentro dela e mordicava seu ombro, horas usando apenas os lábios, horas puxando
a alça do soutian com os dentes. Foi exatamente assim que eles caminharam para
o ápice do prazer. Ele abriu o fecho do soutian arrancando-o antes de gozar com
ela. Não queria parar por ali, o ombro dela já estava arranhado pelos dentes
dele. Mas Nathan queria mais. A colocou de bruços e explorou-lhe as costas
enchendo-a de beijos. Ao se deparar com o bumbum tão firme e deliciosamente
redondo, ele não resistiu e tascou uma mordida em uma das bochechas. Ela deu um
gritinho que apenas serviu para deixa-lo excitado novamente. Observando a área,
sabia que deixaria uma marca ali. Não se importou e repetiu o gesto.
Somente então ele virou-a de
frente para si e beijou-lhe os lábios novamente. Tornou a penetra-la e quando
estava prestes a gozar mais uma vez sussurrou em seu ouvido o nome dela com uma
voz tão rouca e sensual que a arrepiou antes de fechar os olhos e se entregar
totalmente a ele.
Minutos se passaram até que
algum deles falasse algo ou se movimentasse. O coração ainda estava
descontrolado quando Stana deitou-se sobre o peito dele. Suspirou longamente.
Após um beijinho sobre a pele suada, ela ergueu o rosto para fita-lo. Ele
estava de olhos fechados. Tinha um sorriso nos lábios.
- Hey, babe... – ela esperou
que ele abrisse os olhos – se eu soubesse o quanto um soutian branco ia
transforma-lo e excita-lo já tinha usado antes. Ele riu.
- Não foi somente o soutian mas
o conjunto das coisas. E você não vai ficar tão satisfeita ao ver como está seu
ombro e seu bumbum.
- Como assim? – ela o encarou
com uma sobrancelha arqueada.
- Digamos que me empolguei e
acabei deixando uma marca no seu traseiro. Considere uma marca de amor.
- Tipo um chupão?
- É, isso ai – ela se mostrando
curiosa tentou olhar para o local sem sucesso – acho que você não conseguirá
ver assim. Desculpe.
- Tudo bem, pelo menos não é em
um local visível. Mas somente por isso você me deve um beijo.
- Só um? – ela gargalhou e
sentiu a mão dele a puxar pela nuca para o encontro dos lábios.
Stama estava tão absorta em
pensamentos que não ouviu a campainha que tocava insistentemente. Como desperta
de um transe, ela se levantou e abriu a porta. Um rapaz de boné segurava um
pacote nas mãos. Estranho, ela não pedira nada porque um serviço de delivery
estava a sua porta?
- Pois não? Acredito que você
errou de apartamento. Eu não pedi nenhuma entrega.
- Stana Katic?
- Sim.
- É o seu nome e seu endereço
que estão no pacote. Veja – ela percebeu que tinha razão – a senhora precisa
assinar aqui.
Stana assinou e agradeceu.
Estava curiosa. Quem mandara aquilo para ela? Seria presente de fãs? Ela abriu
o pacote onde encontrou um envelope endereçado ela com um outro embrulho uma
caixinha térmica também cumpunha o pacote. Ela reconheceu a letra. Nathan.
Retirou um cartão de dentro. Estava escrito.
“Staninha, este é um pequeno
agrado para sua mãe. Por favor, entregue a ela em meu nome antes dela viajar.
Um pedacinho do Canada. Melhor consumir o quanto antes. Beijos, NF.”
Ela teve que sorrir. O gesto
fora adorável. Gentil e galanteador como sempre, pensou. Sua mãe iria adorar e
certamente o agrado apenas serviria para aumentar ainda mais as suspeitas dela
quanto aos dois. talvez nem fosse uma boa ideia entregar-lhe o presente. Porém,
não podia fazer isso. Não com ele. Guardou o recipiente em um lugar arejado
para conserva-lo pois só entregaria a mãe no dia seguinte. Aproveitou a ida à
cozinha para checar o vinho, não resistindo serviu-se de uma taça. Estava
deliciosamente gelado. Retornou ao livro.
Por volta das sete e quinze sua
campainha tornou a tocar. Agora ela sabia exatamente quem era. Nathan aparecera
na soleira da sua porta trajando calça jeans e uma camisa polo preta. Apesar
dos olhos marcados pelas olheiras, seu semblante estava relaxado. O perfume
amadeirado entrou por suas narinas e a fez inspirar profundamente e sorrir.
- Entre...
Ele esperou Stana fechar a
porta para então cumprimenta-la apropriadamente. Ela caminhou até onde Nathan
estava. Colocou uma das mãos no peito dele enquanto a outra brincava com a gola
da camisa. Ele a beijou primeiro. Um beijo carinhoso de quem estava com
saudades. Separou seus lábios dos dela e acariciou-lhe o rosto sorrindo.
- Hey...
- Hey...
Não foi preciso mais nenhuma
palavra. Stana entrelaçou a mão na dele e em silêncio o levou até o quarto. Em
poucos segundos, eles estavam despidos e se perdiam um nos braços do outro,
cheios de amor para dar. Ali era o momento deles, exclusiva e completamente
deles.
Quarenta minutos depois, ele se
levantou da cama trôpego. Ela segurou a mão dele não querendo ficar sozinha na
cama.
- Onde você vai, Nate?
- Buscar uma taça de vinho para
você. Não quer?
- Quero.
Ele voltou com duas taças
cheias do vinho tinto que estava numa temperatura perfeita. Entregou um dos
copos a ela, sentando-se na cama novamente ao lado dela, ergueu o copo na
direção dela para fazer um brinde.
- A nós dois – o tintilhar das
taças e o primeiro gole desceu perfeitamente pela garganta fazendo-a suspirar.
Ela se aninhou perto dele cheirando o pescoço e deixando um beijinho na pele
perfumada bem no local onde a marca da
noite anterior ficara. Depois ela contemplou o feito com a ponta dos dedos.
- Dói?
- Não... – ele se virou e deu
um selinho nela – só precisa de disfarce. Vi que você recebeu minha encomenda.
O que achou? Precisa entregar para sua mãe amanhã sem falta.
- Muito gentil da sua parte, só
acho que temos um problema Nate. Mamãe anda desconfiada. Fez algumas perguntas
e comentários suspeitos. Esse seu mimo pode gerar ainda mais questionamentos ou
ela pode concluir naquela cabecinha que você quer agrada-la porque quer me
conquistar.
- Não deixa de ser verdade, a
diferença é que já te conquistei.
- Você sempre cheio de razão...
mas tudo bem, vou ter que lidar com minha mãe morrendo de amores por você
novamente.
- E isso é um problema,
Staninha? Tem tanto ciúmes assim de mim?
- Bobo... – ela disse dando um
tapinha no ombro dele – você vai dormir aqui?
- Se você deixar... posso? –
ele fez a carinha de pidão que ela quase nunca resistia.
- Pode. Vou tomar um banho e já
volto para nos arrumarmos para dormir.
- Vou pra cozinha então.
Quando Stana saiu do banho
encontrou a mesa posta e ele esperando com torradas francesas, queijo e o café
quentinho. Tomaram a refeição juntos e enquanto ela cuidava das louças, ele foi
se preparar para dormir. Naquela noite, ela dormiu tranquilamente envolta pelos
braços fortes e carinhosos da pessoa mais importante na sua vida. Não sentiria
frio esta noite porque tinha Nathan para esquentar sua cama e seu coração.
Raleigh Studios
9 am
Nathan chegou primeiro ao set a
fim de não levantar suspeitas. Por onde passava era cumprimentado pelas pessoas
em relação a sua festa de sábado. Ele também agradecia a presença deles. Como
ele mesmo declarara em um tweet, era uma pessoa abençoada por ter tantos
amigos.
Stana chegou vinte minutos
depois, cedo pela manhã ela ligou para a casa do irmão a fim de falar com a
sobrinha para saber como estava se sentindo pedindo juízo a ela e em seguida
falou com a mãe. Combinou o horário do aeroporto com ela e desligou. Assim que
chegou ao estúdio, foi avisada que iriam regravar uma cena indo direto para a
maquiagem após uma rápida parada em seu camarim para deixar a encomenda de
Nathan para sua mãe.
Em casa, ela fez uma pequena
mágica para esconder e disfarçar a marca no pescoço de Nathan e torcia para que
ninguém reparasse. Apesar de terem finalizado todas as cenas do episódio, eles
precisavam regravar um trecho que não agradara ao diretor e para evitar o corte
total na edição decidiram dar mais uma chance a cena. Quando eles se
encontraram no set do distrito, Stana foi logo questionada pela amiga Tamala.
- Garota! Como está sua
sobrinha? Dara nos contou que ela foi hospitalizada.
- Sim, ela teve inclusive
convulsão. Fiquei muito preocupada porque a febre dela começara no dia anterior
e não cedia. Felizmente, ela já está bem. Foi para casa ontem à noite.
- Você adora essa menina, não?
Já pensou quando for sua própria filha? – cutucou Tamala. Ela apenas sorriu
procurando não estender a conversa. Seamus foi o próximo a querer noticias. De
certa forma, ela gostava de ver a preocupação dos amigos com ela e a sobrinha.
Claro que eles sempre mencionavam que sentiram a falta dela e podia ter ficado
mais um pouco na festa. O papo foi cortado por Rob que já exigia a completa
atenção dela. Meia hora depois, terminaram tudo.
Andrew chegara ao estúdio
acompanhado de Terri a dez minutos e já chamara por ela e Nathan.
- Bom dia aos dois!
- Bom dia – responderam quase
juntos.
- Imagino que estejam animados
para o próximo e último episodio. Stana sei que está. Ela não vê a hora de se
vestir de noiva e subir naquele altar para se casar, ou melhor casar a Beckett
– disse Marlowe. Stana teve que rir, o
chefe sempre implicava com ela – quero passar algumas instruções para vocês
antes de começarmos as filmagens amanhã. Não sei como seus fãs irão reagir mas
daremos alguma coisa para ficarem revoltados.
- Como assim? – o lado fangirl
dela já se assustou ao pensar que ele iria fazer algo que impedisse o casamento
– você vai casa-los não? Não pode simplesmente estar com tudo pronto e criar
algo que os impeça – foi a vez de Marlowe rir da cara de pânico de Stana.
- Ah! sempre a shipper... Stana
você é um excelente laboratório para termos uma ideia da reação do fandom. Que
bom! Sinal de que vou receber muitos xingamentos. Porém – ele via a rigidez
como ela segurava o iphone deixando as juntas da mão brancas - antes que você
decida atirar esse celular na minha cabeça, deixe-me apresentar o pivô da
história. Terri, ele já chegou?
- Sim. Stana, Nathan conheçam
Rogan. A pessoa que está prestes a estragar seus planos – disse Terri. Eddie
sorria para eles.
- Olá, Eddie! Quanto tempo! –
disse Nathan – bom tê-lo a bordo. Essa como Terri já disse é Stana, minha
parceira de cena. Apesar de ser uma
pessoa adorável não sei se ela o receberá de bom humor com a noticia que Andrew
acaba de nos dar, ela é muito passional quando se trata de Kate Beckett – ninguém resistiu a brincadeira de Nathan e
caíram na gargalhada exceto por ela que revirava os olhos para então fita-lo
com o olhar matador de Kate Beckett.
- Por que vocês adoram implicar
comigo? – ela estendeu a mão para Eddie – seja bem-vindo, Eddie e não acredite
em tudo que Nathan diz.
- É um prazer conhece-la
finalmente. As fotos não lhe fazem justiça, você é ainda mais bela
pessoalmente.
- Viu Nathan? Talvez o Eddie
atrapalhar a vida de Castle e Beckett não seja uma má ideia – ela o desafiou
mais uma vez com uma cara maliciosa – Eddie faz o tipo de Beckett.
- É exatamente por isso que
todos implicam com você. Pega corda muito fácil. Você acha que depois de toda a
preparação, toda a dificuldade Castle não vai casar com Kate? Há! Double Há! –
ela viu uma pontinha de ciúmes naquele comentário, teve que sorrir.
- Agora que vocês parecem ter
entrado no clima “amigável”, que tal sentarem para que eu possa explicar qual a
ideia da nossa season finale? Já vou avsando que parte da conversa nessa sala
não deve ser comentada com mais ninguém do elenco e da técnica, nem preciso
mencionar twitter certo, Dona Stana? Depois do que você fez ontem com a foto
dos elefantes? Prefiro não arriscar.
- Não fiz nada, foi uma foto
inocente – eles sentaram-se na mesa onde geralmente se fazia as reuniões de
produção e com o elenco.
- Com uma frase, sei. De
qualquer forma, vocês também não saberão de tudo. Os scripts serão parciais.
Assim a reação e a interpretação de vocês ficará melhor. Enquanto tivermos
fazendo esse episódio, não quero qualquer comentário. A primeira surpresa que
nossos fãs deverão ter é ao ver a promo. Dara e Terri estão trabalhando em
outros projetos com a ABC deixei a cargo delas todo o lance de divulgação.
Entendido?
- Claro – disse Nathan –
sabemos que é importante manter sigilo. Somos capazes disso – ele olhou de
relance para ela, segredo era algo com que os dois conviviam a algum tempo.
- Tudo bem. Já vi Stana sorrir
e se sentir emocionada com algumas coisas desse show mas talvez esse seja o
episódio que ela mais espera nesses cinco anos – Andrew sorriu para ela e já
pode ver o olhar demonstrar o que ela sentiria – para começar, vocês irão...
A conversa continuou por duas
horas de portas fechadas. Porém, seguindo o conselho e no fundo a ordem do
chefe, eles deixaram a sala sem comentar o assunto. Apesar da tentativa de
disfarçar, o sorriso bobo na cara de Stana era impossível de esconder,
felizmente apenas os mais espertos e chegados conseguiam perceber, como Dara.
Para passar despercebida, Stana
foi direto para a mini copa tomar um café. Nathan resolveu fazer o papel de
anfitrião para Eddie, o que no fundo significava um momento para somente os meninos.
Dara foi em seu encalço. Deixou que ela se arrumasse e calmamente sentasse para
saborear o café. Stana sorveu o primeiro gole e continuou com o sorriso bobo no
rosto. Ela sentou-se ao lado da amiga, sim, Dara se considerava amiga daquela
mulher espetacular. Com um leve toque de ombros, ela fez Stana olhar para ela.
- Já vi que você está feliz com
as possibilidades da season finale. Você não consegue disfarçar o quanto adora
seu trabalho e sua personagem. Também não poderia ser diferente, tem muito de
Kate Beckett em você assim como tem muito de Stana nela.
- Não sei do que você está
falando, Dara – mas riu antes de tomar mais um pouco do café.
- Ah, tudo bem. Então aposto
que também não deve saber de nada que aconteceu em uma sala do La Boheme no
sábado à noite.
- Nunca estive naquele lugar,
muito menos numa sala específica. Era aniversário de um famoso não? Se eu
estivesse em um lugar como esse poderia aprontar todo o tipo de coisas levianas
afinal em um ambiente assim tudo pode acontecer, inclusive nada.
- Odeio você! – disse Dara se
irritando com ela – o seu segredo não se aplica a mim, esqueceu? Você é uma
péssima amiga, Stana. Péssima. Tenho duas coisas a declarar. Primeiro: o que
aconteceu naquela sala foi muito bom, a ponto de fazer um certo alguém sair
pisando nas nuvens ou flutuando escolha você. Segundo: o que posso dizer sobre
a próxima vez que você me pedir ajuda é que irei negar a menos que você aceite
assinar um contrato para contar o que aprontou.
- Que coisa! Tanta mágoa em um
único coração, Dara. Isso não é bom. As pessoas devem ser altruítas. Fazer o
bem sem esperar nada em troca.
- Acaba com essa conversa
fiada, você não me convence.
Nesse instante, Nathan entra e
percebe que as duas pareciam estar conversando algo pessoal.
- Opa! Desculpa, atrapalho
alguma coisa?
- Não, chegou bem na hora de
ouvir o momento Dalai Lama de Stana, a pessoa mais egoísta da face da terra. Diz
pra ele.
- Ouch! O que você fez? – ele
perguntou vendo a insatisfação no rosto de Dara.
- Nada, apenas disse que
devemos fazer o bem, ser altruítas de vez em quando. Não concorda?
- Concordo. Você não, Dara?
- Vocês dois vão me deixar é
maluca. Sério, vocês combinam esses papos para tirar uma com a minha cara? –
ela suspirou e sorriu – vocês tem muita sorte por eu gostar muito dos dois e do
meu trabalho. Soltar spoiler de Castle pode mas liberar um único detalhe sobre
outra coisa nem pensar não, Stana?
Ao ver a cara de interrogação
de Nathan, ela alertou.
- Não se preocupe, nada demais
coisa de mulher. Melhor não querer saber. Onde está o Eddie? Cansaram do clube
do Bolinha?
- Ele tinha um compromisso ao
meio-dia – isso fez Stana arregalar os olhos ao ver as horas no relógio.
- Meu Deus! Estou atrasada.
Preciso deixar meus pais no aeroporto. Dara, avise a Terri que volto em no
máximo duas horas. E saiu voando pela porta fazendo Nathan rir sozinho do jeito
desesperado dela. Foi até a cafeteira e preparou um macchiatto para ele e outro
para Dara. Sentou-se no mesmo lugar que antes Stana ocupara.
- Beba isso e me conte o motivo
da sua irritação.
- Deixa de ser bobo, Nathan. A
Stana que estava me irritando, coisa que ela faz muito bem e de propósito. Nada
demais mesmo, acredite não estou com raiva dela não! Ela é uma pessoa
impossível de se ficar com raiva. Impossível, um doce mesmo. Relaxa – de
repente ela se deparou com algo estranho no pescoço de Nathan, ergueu as
sobrancelhas e arregalando os olhos – Nathan, o que é isso?
Antes que ele pudesse se
distanciar dela para evitar o que ela poderia estar vendo, Dara já agarrou o
colarinho da roupa e viu a marca no pescoço dele. O sorriso de vitória de Dara
deixou Nathan desconsertado.
- Mas que bandida! – tocava a
pele dele que a cada segundo ficava mais vermelho – isso é um...um chupão!
- Dara, olha eu não...tá, é uma
mordida.
- Então, isso é parte do que
ela fez naquela sala, nossa! A ação foi intensa... – vendo o constrangimento
dele, ela se arrependeu um pouco dos comentarios exagerados – desculpa, acho
que me excedi. Eu não vou fazer nem comentar nada. Alguém mais notou?
- Não, somente você. Ela passou
maquiagem para disfarçar mas já deve ter saído ou não passou suficiente. Acho
que todos vão ver agora e só me resta inventar alguma história sobre alguma
garota na minha festa de aniversário – ela percebeu o quanto ele estava
desapontado com tudo isso.
- Hey, posso te ajudar. Vou dar
um jeito nisso. Você não irá mesmo precisar filmar mais hoje, estamos nas
preparações para começarem as filmagens da season finale amanhã o que o ajuda.
Viu? Era isso que queria ouvir dela e acabei descobrindo um pouquinho. Fique
aqui. Vou pegar umas coisitas de maquiagem e resolveremos tudo.
- Obrigado, Dara.
- Que isso! Faço tudo pelos
amigos e pelo meu casal favorito – piscou para ele e saiu. Minutos depois, ela
já voltara e arrumara tudo. Se dependesse dela, ninguém saberia que Nathan
tinha uma mordida no pescoço muito menos quem a provocou.
Aeroporto de Los Angeles
Stana conseguira chegar a tempo
na casa do irmão e garantir que os pais estivessem no aeroporto pelo menos com
duas horas de antecedência. Pediu desculpas a eles alegando ter se enrolado no
trabalho. Assim que fizeram o check-in e despacharam as bagagens, ela sugeriu
que sentassem um momento para tomar um café e conversar antes de entrarem para
a área de embarque. Na verdade, ela queria entregar a lembrança que Nathan
mandara.
Já acomodados, ela comprou café
para eles e pegou a sacola que trouxera.
- Tenho algo para você, mãe.
para acompanhar seu café. Não é meu, foi o Nathan que mandou e nem sei o que é apenas
que é para comer.
- Quando ele te deu isso,
filha?
- Hoje, levou para o estúdio
mas disse que foi feito ontem e por isso recomendava consumi-lo logo. Abra –
Rada fez o que a filha dizia muito curiosa sobre o que seria da mesma forma que
ficara impressionada com o gesto. Retirando a primeira camada de papel, ela se
deparou com um envelope e um bilhete escrito a mão, Stana pode observar, por
Nathan.
“Cara Sra.Katic, foi um prazer
conhece-la mesmo que por tão pouco tempo. Uma pena não poder tê-la na minha
festa de aniversário. Não pude guardar um pedaço do bolo para você, por causa
disso, eu decidi oferece-la um pedaço especial do meu país de origem, o Canada.
Bolo de maçã à moda de Columbia apenas para mostra-la um pouco do estilo
canadense e seus bons modos (mesmo sabendo que a senhora deve conhecer o doce).
Espero que tenha gostado muito de Los Angeles e do tempo que passou aqui. Por
favor, volte logo. Sua filha adoraria.
Com carinho, Nathan Fillion.
PS: Se Stana ficar com aquele
olhar no rosto no estilo do gato de botas em Shrek, por favor dê a ela um pouco
do bolo ou ela morrerá devido ao seu vício incontrolável por doces. “
- Não acredito que ele escreveu
isso!
- Stana, esse rapaz é tão...
ele é um cavalheiro.
- Ele é canadense mãe. Por isso
a educação. Exceto pelo que disse sobre mim.
- Não se trata apenas de
educação, há algo mais. Ele não tinha nenhuma obrigação de fazer isso. Acabamos
de conhece-lo um pouco mais e tão brevemente. Esse gesto é especial. E ele fala
de forma carinhosa de você, não vá brigar com ele por isso.
- Não vou brigar, essa é apenas
uma das muitas maneiras de Nathan implicar comigo – ela sorriu pensando em como
revidar isso depois – mas vamos ao que interessa? Vamos comer.
Eles tomaram o café com o bolo
e Stana se deliciou realmente com o doce. Checando o relógio, ela avisou que
estava na hora de para o portão de embarque. Acompanhou-os até o limite onde
deveria se despedir. Ela abraçou o pai por um longo tempo querendo manter
aquele momento gravado na mente. Depois foi a vez da mãe.
- Adorei ter vocês aqui. Mais
duas semanas e estarei de férias então vamos a Servia ver a família e os
amigos.
- Vai passar seu aniversario
lá, filha? Acha bom isso?
- Na verdade ainda não sei.
Tenho que ver meus últimos compromissos por aqui mas aviso direitinho a vocês.
- Ainda acho que deveria ficar
por aqui mesmo ou ir para algum lugar mais perto nos Estados Unidos mesmo,
curtir o verão.
- Bem, não posso prometer nada.
Façam uma boa viagem e me liguem assim que chegarem – a mãe tornou a abraçar a
filha bem forte e falou ao seu ouvido.
- Agradeça o Nathan por mim. E
filha, eu acredito que você deveria rever seus conceitos. As vezes, a
felicidade que procuramos está bem ao nosso lado, apenas nos fazemos cegos
demais para percebe-la. Pense nisso – Stana não pode conter o sorriso diante
das palavras da mãe.
- Certo, mãe. Eu te amo. Boa
viagem, dona Rada. Ela viu os pais entrarem no saguão de embarque.
Suspirando,ela caminhou de volta ao estacionamento. Mãe... taí alguém difícil
de enganar. Nathan estava devendo uma a ela, pensaria muito bem em como cobrar.
De volta ao estúdio, ela
encontrou Nathan e Rob conversando. Aguardavam por ela para repassarem duas
cenas e verificarem iluminação do set. Sem maiores comentários sobre o que
acontecera no aeroporto, concentraram-se no trabalho. A tarde passou muito
depressa, talvez pela agitação de estarem preparando o último episódio ou por
pura ansiedade de ver o que esperava por eles nessa season finale. Foram
dispensados por volta das seis. Stana deu uma rápida passada na sala dos
escritores onde encontrou Dara, Terri e Andrew discutindo detalhes do episodio.
Ao verem Stana, fizeram sinal para ela entrar.
- Já estou de saída. Amanhã
começamos pra valer?
- Sim, segure essa sua
ansiedade – disse Marlowe.
- Stana aproveitando que você
está aqui, responde uma coisa. Se você pudesse decidir uma única coisa sobre o
casamento de Beckett, o que seria? – perguntou Terri.
- Somente uma? – a cara de
decepção dela foi impagável. Terri teve que segurar o riso.
- Querida, não é o seu
casamento. É o da sua personagem. Você não precisa planeja-lo, esse é o nosso
papel. Meu, de Dara e Andrew. Mas tenho curiosidade em saber, tem algo que
considere muito importante e imagino olhando também pelo ponto de vista dos
fãs, claro. O que já espero de você como a Shipper Queen, é assim que eles te
chamam não?
- Sim, é verdade. Uma única
coisa... definitivamente o vestido. Ela sorriu e Dara socou o ar rindo.
- Eu sabia! Falei para Terri,
estou com você nessa garota. Kate merece vestir branco e ter um modelo que a
valorize e de classe, afinal ela é uma mulher de extremo bom gosto e está
prestes a se tornar a senhora Rick Castle. Pode bancar um vestido de um
designer famoso.
- Hum, eu gosto da ideia –
Stana concordou e já aproveitou para opinar um pouco mais – um branco rendado
com uma saia grande mas nada escandaloso porque não combina com Beckett. Se
estamos falando em casamento, teremos que pensar em lua de mel não? Aposto que
os fãs adorariam ver um pouco disso também.
- Viu o que você fez, Terri?
Bastou uma pergunta e ela já vai definir até o cardápio do evento – disse
Marlowe balançando a cabeça e rindo – nada disso, sister. Era apenas uma
pergunta. Pare de sonhar, Stana. Vá pra casa e se prepare para gravar o que nós
escrevermos ok?
- Nossa! Apenas queria dar uns
toques.
- Acredite, Dara e Terri já
estão me deixando louco com tudo isso. Guarde sua ansiedade e emoção para as
cenas que exigirão isso de você.
- É Stana, vai que você fica
empolgada a ponto de querer morder o noivo? – Dara cutucou e por um instante
ela olhou sem entender para a produtora. O risinho malicioso dela trouxe o
verdadeiro motivo daquele comentário à tona. Ela sabia! Como descobriu pensava
Stana tentando manter-se imune ao que ela dissera para não dar bandeira. Mordeu
o lábio inferior e considerou essa sua deixa para sumir dali.
- Tudo bem, se não querem minha
ajuda eu vou embora. Só queria lembra-los que esperei cinco anos por isso e os
nossos fãs também. Vejo vocês amanhã.
- Amanhã, Stana – respondeu
Andrew.
Rumo ao estacionamento, ela
mandou uma mensagem para Nathan que já fora para casa. “Como a Dara sabe da
mordida?” recebeu a resposta bem rápido “Ela viu. Não se preocupe, nada
aconteceu. Indo pra casa?”. Ela tornou a escrever “Sim, acho melhor não nos
encontrarmos hoje, tenho que me preparar para amanhã. Quer que eu te ligue mais
tarde?”. “Claro”.
Ela chegou em seu apartamento e
depois de um belo banho, ela ligou para a sobrinha e passou quase meia hora
conversando com a menina que estava bem mais esperta que da outra vez, não
tivera mais febre precisava apenas se hidratar e comer. Enfim, tudo passara. Ao
largar o telefone, Stana se dedicou a estudar e decorar seus textos. Apenas por
volta de onze da noite, ela ligou para Nathan.
- Hey, babe. Já estava
dormindo?
- Não, estava esperando você me
ligar decorando minhas falas.
- Nate, a mamãe adorou seu
gesto. Confesso que também fiquei surpresa especialmente com seu último
comentário. Você tem mais uma fã, só que dessa vez a coisa se complicou um
pouco mais. Ela insiste em dizer que você é gentil, elegante, bonito e que seu
gesto não foi apenas gentileza. Acredita que ela me disse para ficar em LA ou
nos Estados Unidos mesmo durante as férias? Ela meio que insinuou que ficasse
com você usando um papo sobre felicidade estar ao lado. Nós deixamos
transparecer nossos sentimentos, babe.
- Ah, não necessariamente. Já é
um fato que as mulheres da família Katic me adoram e sinceramente não acho que
devemos perder muito tempo tentando entender o que sua mãe conseguiu captar do
que viu. Como toda a mãe que quer ver a filha feliz, namorando ou casada, ela
apenas quis encontrar um namorado para você e viu em mim o candidato perfeito.
Se ela soubesse...
- Certamente isso não
aconteceria se você não fosse tão...tão irresistível?
- Faz parte do meu charme,
gorgeous.
- E pelo visto do seu ego
imenso. De qualquer forma, eles viajaram e por algum tempo não preciso ficar
disfarçando nada para ela. Falando em disfarce, como Dara descobriu a mordida
afinal?
- Ela viu. Logo que você saiu. Parecia
muito irritada com você, achei que estava com raiva. Então, ela me explicou que
não era nada disso. Enfim, ela me ajudou disfarçando o local com maquiagem. Eu meio
que passei o papel quando fui ao banheiro e lavei o rosto. Força do habito e
ninguém mais percebeu. Como soube? Ela te pressionou?
- Soltou uma indireta antes de
eu deixar a sala dos escritores hoje. Espero que não corramos riscos amanhã
também.
- Pode ficar tranquila, Dara já
aseegurou que vai nos ajudar. Ansiosa para começar a maratona de gravações do
último episódio, Staninha? Em duas semanas teremos nossas merecidas férias.
- Não sei bem o que estou
sentindo. Estou feliz por ter o descanso merecido chegando mas triste e agitada
por tudo que essas duas semanas vão representar. Nem acredito que ficarei longe
de você por meses! Já me sinto emotiva desde agora. Tenho medo de piorar, você
vai precisar me ajudar a controlar as emoções e o choro.
- Mas é para ser um momento
descontraído, de alegria gorgeous. Tristeza não cabe ali – sabia que no fundo
falava da boca pra fora, a proximidade do hiatus daria a eles uma espécie de
tregua do trabalho mas também na relação. Ainda não se dedicara a pensar sobre
isso, muito menos discutiram o assunto.
- O choro será de alegria. Casamento
mexe com as pessoas mais racionais. É um assunto importante para Kate assim
como é para mim.
- Entendo perfeitamente, babe. Faremos
desses, momentos prazerosos. Prometo. Descanse e durma bem, por que não sonhar
comigo?
- É bem provavel que isso
aconteça diante dos fatos. Sonhar com você porém não vai me fazer relaxar...
pelo menos à principio...
- Você tinha que jogar pesado,
não? Ah, Staninha nem sei porque eu ainda dou corda. Sempre saio perdendo – ao som
da gargalhada gostosa ele ouviu a voz melosa desejando-lhe boa noite.
Ao colocar o celular sobre a
cabeceira da cama, Stana desligou o abajur e se aninhou debaixo das cobertas. Depois
da conversa supostamente amigável com Nathan, ela não podia deixar de pensar
sobre o hiatus que se aproximava. Ela provavelmente iria se separar dele por um
bom tempo e não sabia ainda como lidaria com isso. Precisavam arranjar uma hora
para conversar apesar de saber que o resultado não a agradaria certamente.
Ela tinha medo dessas próximas
duas semanas. Representar uma noiva pode trazer consequências para sua vida
ainda mais quando a personagem se casa com o seu namorado na vida real. Teria que
se policiar para não sucumbir completamente ao sentimento mas seria bem difícil
segurar a emoção.
Ainda bolou na cama por algum
tempo antes de adormecer. Previsivelmente, Stana sonhou com flores, buques,
bebidas e um lindo vestido de noiva. Ela se viu caminhando em direção ao altar
com um sorriso maior do mundo ao seu lado, porém não era Jim Beckett quem a
conduzia ao altar mas sim seu próprio pai e a sua frente esperando nervosamente
feliz estava Nathan.
Ao despertar, ela sorriu diante
da lembrança seria o sonho um clássico caso da vida imita a arte? E por um
breve momento ao cruzar os portões do estúdio, ela se perguntou. Seria o sonho
um prelúdio de seu futuro? Pelo menos alguém ia se dar bem. Kate Beckett se
casaria com o homem dos seus sonhos. E foi com esse pensamento que ela
cumprimentou os colegas no set.
- Bom dia! Me convidaram para
um evento essa semana. E aí? Todos prontos para o casamento do século? – o brilho
no olhar amendoado foi a imagem que Nathan gravou ao sorrir de volta para ela.
Continua.....
4 comentários:
Será que Stana vai se entregar na hora do casamento de Kate e Rick rsrsrsr o capítulo ficou perfeito...
Ahhhhhhh! Que lindo , tudo lindo no paraíso. Que continue assim.
Por um instante achei que a Rada ia pegar os dois no flagra.
ainnn eles são realmente mto fofoss juntos...a mãe da Stana ta de olhoo rsrs..falou umas coisas q a fizeram pensar..será q vão revelar q estão juntos e se amam...espero q sim... OMG esse casório da beckett e Castle,não gostaria q tivesse algo p atrapalhar..ja to arrasada com a SF... amandoooooo de paixão essa Fic...
BAAAAAAH STANA SELVAGEM,UI!!!!!
Anne apareceu e fico feliz :) e Stana fez bem em ter um papo serio com ela.E a Stana pensa que engana a Mama Katic Há! "Sabe de nada inocente!" kkkkkkkkkkkk nada como ter o pai para ajudar né?!
A festa do Nate foi boa,Stana foi lá rapidinho e deixou sua marca literalnente...Coitada da Dara,ajuda e ñ recebi um agrado se quer sou solidaria a ela tadinha.Nada,nada supera ela ver o que a Stana causou no coitado"Sei como é Nate,tentar esconder esse tipo de marca,juro que sei"...Voltando,a reação de Dara me fez rir muito e no fim ajudou o amigo APPLAUSE!!!!
Até na despedida a Mama Katic ñ deixa passar batido nas indiretas,agora sei pra que a Stana puxou ;)
Nate agradando a sogra,esperto muito esperto kkkkkkkkkkk. e lavem o hiatus e agora casal???Como lidar???
Ps:Sobre o soutian e o que isso causou a eles...na minha humilde opnião "Super humilde",Stana fía vá a loja mais proxima e compre todos os modelos disponiveis.Obrigada,denada!
=P
Ps2:O soutian branco numca mais sera o mesmo depous desse cap.
Aguardando o proximo ;)
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