sexta-feira, 25 de maio de 2018

[Castle Fic] A (Im)Perfect Love Story - Cap.40


Nota da Autora: E apareci! Felizmente foi mais rapido do que eu pensava. Alguem ai tambem está curioso(a) para ler o novo livro de Castle? Confesso que nem escrevi e estou morrendo de curiosidade hahaha! Parece que as fãs terão muito a dizer sobre a obra. Esse capitulo me descreve um pouco como leitora, se o livro é bom eu sou como Beckett e Joh, vivo para le-lo, esqueço do mundo e antes que me perguntem: sim! Acontece com os lvros dele e da linda J.D.Robb por exemplo. Enfim, divirtam-se!


Cap.40 

Castle e Beckett tiveram seu jantar de ação de graças que correu muito bem. Entre os vários momentos de destaque, os pais bobos ficaram sentados um bom tempo no chão observando e brincando com a filha que depois que começou a engatinhar, queria desbravar outros mundos. Tudo era novidade. Beckett ria sozinha do jeito da pequena. Lily também teve a chance de experimentar seu primeiro pedaço de peru que a mãe cortou o mais miudinho possível para misturar às batatas amassadas. Castle registrara cada segundo. 
Após o jantar e muita brincadeira, Lily finalmente esboçava sinais de cansaço. Beckett pegou a menina no colo e levou-a para o quarto. Sentada na poltrona, cantou para a pequena que adormeceu na segunda estrofe da canção. Colocou-a no berço e depois de cobri-la e certificar-se de que a babá eletrônica estava funcionando, Kate foi para o seu quarto. Castle já trocara o pijama. Ela foi direto para o banheiro. 
Quinze minutos depois, se juntou ao marido na cama. Ele inclinou-se em sua direção para beija-la. Uma das mãos ia e vinha acariciando suas costas enquanto a outra segurava seu rosto aprofundando o beijo. Ele a puxou em sua direção fazendo Beckett deitar-se sobre ele. O contato de seus corpos era capaz de provocar faíscas. O toque arrepiando a pele mandando várias mensagens ao cérebro enquanto seus corações aceleravam à medida que a urgência se intensificava. Perder as peças de roupa foi muito fácil e logo os corpos nus realizavam a dança do prazer. Foram duas horas de êxtase. Beckett virou de lado deixando Castle envolve-la em seus braços. Adormeceram. 
Por volta das três da manhã, Beckett acordou não por causa da filha. Ela simplesmente não aguentava mais esperar para ler o livro em sua cabeceira. Com cuidado, afastou o braço do marido que a mantinha perto a ele e vagarosamente se desvencilhou de seu abraço. Sentou-se na cama, pegou o livro e decidiu ir para a sala. Não queria ligar a pequena lâmpada e correr o risco de acordar Castle. 
Arrumou as almofadas e após estar confortavelmente instalada, ela abriu o livro. Primeiro, ela acariciava a pagina da dedicatória com as pontas dos dedos. Em seguida, folheou as paginas rapidamente inalando o cheiro de tinta recém impressa então ela abriu a pagina de agradecimentos. Começaria por ali. Estava curiosa para ver o que Castle falara de Johanna. Ele não economizara palavras para elogia-la. Sorrindo, ela apenas podia pensar que a amiga adoraria o que ele escreveu. Castle inclusive mencionou Paul. Somente ao terminar de ler a sessão foi que voltou ao inicio do livro e começou a ler propriamente a historia. Capitulo Um, ai vamos nós, pensou Beckett. 
Ela se transportou para o mundo de Nikki Heat. De capitulo em capitulo, Kate ia se sentindo parte da historia. Ela adorou a forma como o marido introduziu a nova personagem e a reação de Nikki e Rook a sua nova companheira de investigação. Sim, ele usara a carta do ciúme apenas para dar a chance de Rook simplesmente deixar Nikki sem chão. Após uma bela declaração de amor, ele a tomou em seus braços e fez amor com sua amada. 
Kate podia perceber o cuidado da escrita do marido ao descrever uma de suas próprias cenas de amor. O efeito foi imediato. Um calor a dominou e Beckett podia sentir a umidade no meio de suas pernas aumentando. Fechou o livro respirando profundamente. Levantou-se do sofá para pegar um copo com agua. Mais aliviada, ela voltou para a leitura. Era impossível não continuar virando as paginas. Após uma nova cena de sexo bem quente e inesperada, ela tornou a fechar o livro para tentar tirar a imagem da mente. Só então percebeu que os raios do sol já invadiam a sala através das grandes janelas do loft. Checou o relógio do microondas e se assustou. Seis e quarenta e cinco da manhã. Seu celular iria despertar dali a quinze minutos. Não queria que Castle acordasse e percebesse que ela passou boa parte da noite acordada lendo. Tornou a beber mais um copo com agua, voltou à sala para pegar o livro. Estava surpresa. Ela devorara mais da metade das paginas. 
Antes de voltar ao quarto, checou a filha que dormia tranquila. Ergueu as cobertas e enfiou-se embaixo delas colando seu corpo ao de Castle. Não sabia porque deixara o alarme ativo. Ela avisara na delegacia que não iria trabalhar naquela sexta-feira. Sair de casa na Black Friday era um tormento e além do mais, ela já preparara tudo que precisaria para a sua reunião com Gates na segunda. Ao sentir a respiração quente de Castle em seu pescoço, os pensamentos da cena do livro voltaram. Como uma gata, ela se esfregava no corpo dele. As mãos desciam à procura do membro quando o alarme soou no exato momento que ela fazia o primeiro contato. Castle gemeu ainda de olhos fechados perguntando sonolento. 
— Por que o alarme? Que horas…
— Sete… - ela se esticou para alcançar o celular e desligar o alarme - desculpe, eu esqueci. Se bem que é uma ótima maneira de nos lembrar que é uma excelente hora para fazer algo bem mais interessante que dormir - ela apertou o membro dele sobre a calça de moletom enquanto seus lábios roçavam a pele do peito de Castle. 
— Hum… está inspirada… - ela o empurrou contra o colchão e deitou-se sobre o corpo dele sorvendo-lhe os lábios. Castle finalmente abriu os olhos - bom dia… 
— Está prestes a se tornar um ótimo dia - ela deslizou os lábios pelo peito dele rumo ao membro que já começava a se excitar. O que se seguiu foi uma fervorosa e vagarosa demonstração de desejo e amor. 
Uma hora depois, Beckett deixava o corpo suado e extasiado tombar ao lado do dele na cama. Sorria. Castle acariciava seu estômago esperando as batidas de seu próprio coração se acalmar. 
— É muito bom acordar assim - ele virou-se para admira-la - alguma razão especial? 
— Por que teria? - ela perguntou passando o polegar nos lábios dele. Castle beijava seu dedo. 
— Não sei. A brincadeira de ontem à noite te deixou desejando mais? 
— Talvez, ou a razão seja o seu livro. 
— Meu livro? 
— Mais especificamente a cena do capitulo 7. Tive uma sensação de deja vu. 
— Você leu meu livro? Quando? - ela sorria - espera você me deixou dormir para que pudesse ler? 
— Não, eu dormi junto com você. Acordei umas três horas da manhã. Eu não podia esperar mais. É muita tortura ter um novo livro sob a cabeceira e não poder lê-lo! 
— Então você não dormiu…
— Não… a leitura estava muito interessante. Eu só vim para o quarto porque lembrei que o alarme ia tocar e não queria que acordasse sozinho. 
— Isso explica as olheiras. Você terminou? 
— Ainda não. Passei da metade. Quero terminar hoje. 
— Aposto que quer atormentar Johanna com isso amanhã. Pobre Paul, será jogado para escanteio. 
— Hey! Quem gosta de implicar aqui é você. 
— Até parece que você é santa… - nesse instante um chorinho surgiu da babá eletrônica - Lily acordou. Deve estar com fome. 
— Eu também estou. Que tal você preparar meu café enquanto eu amamento nossa filha? 
— Isso é uma sugestão ou uma ordem? 
— Castle, eu realmente preciso do meu café. 
— Ordem, entendi - ela já estava de pé, mas inclinou-se para beijar o marido mais uma vez após amarrar o roupão - tudo bem, eu faço seu café, Kate - sorrindo ela deixou o quarto. Castle esfregou os olhos e espreguiçou-se. Curioso, pegou o livro que ela deixara na cabeceira. Wow! Capitulo 12, ela é rápida, pensou Castle lembrando da cena descrita por ele no capitulo anterior a esse. Sexo na sala da capitã à meia-noite. É claro que ela estaria inspirada. Finalmente, vestiu a camiseta que ela jogara no chão na noite anterior e seguiu para a cozinha. Sabia bem o que lhe esperava. Ficaria de babá até que ela terminasse o livro, o que não seria nenhum sacrifício. Estava ávido para ouvir o que sua esposa e musa achara. 
Depois de tomarem o café da manhã juntos, Beckett entregou a filha para o pai dizendo que ela era sua responsabilidade e como havia bastante comida da noite anterior, ninguém precisaria se preocupar com o almoço. Beckett tornou a sentar-se no sofá e perdeu-se outra vez no mundo de Nikki. Quando terminou a leitura, Kate continuou sentada com o livro fechado em seu colo. O sorriso estampado no rosto. Ele conseguira novamente. Ela queria ler de novo e mal podia esperar para ouvir o que Johanna teria a dizer. Deixou o livro sobre a mesa de centro. Estava pronta para se levantar quando viu Lily engatinhando em sua direção. 
— Oi, meu amor. Você fugiu do daddy? Quer a mommy? 
— Acho que ela quer um colo. Tentei coloca-la na cadeira para que eu preparasse o seu prato de comida, mas ela não quis ficar de jeito nenhum. 
— Tudo bem, eu já acabei. Posso ficar com ela enquanto prepara o almoço. 
— Você já acabou? Wow! O que achou? Qual a sua impressão sobre a personagem de Johanna? O suspense foi bom para você? 
— Hey, devagar! Não vou responder suas perguntas agora. Acabei de ler, tenho que pensar. Absorver a historia, as partes boas, o cliffhanger… minha opinião não está pronta ainda. A minha revisão estará disponível à noite. 
— Você quer me torturar? 
— Claro que não. Você tem que dar um tempo para os seus leitores curtirem o momento, avaliar o que vem pela frente. Teorizar… 
— Isso se chama enrolar o escritor - ela riu. 
— Não seja dramático, Castle - Beckett se levantou com Lily no colo - vamos esquentar o almoço. 
Seja pelos afazeres domésticos, as trocas de fraldas, as conversas com Martha, Beckett foi capaz de manter sua palavra até a hora que foi para cama. Sim, de certa forma ela o torturava um pouquinho com o gesto. Esperou que o marido saísse do banheiro. Tinha o livro nas mãos e folheava-o relembrando suas partes favoritas. Ao sentar-se na cama ao lado dela, Castle a fitou longamente. 
— Então? Não vai me dizer que precisa ler mais uma vez antes de me dar sua opinião. Isso seria o cúmulo da enrolação mesmo partindo de você, Beckett. 
— Não vou. Eu prometi comentar à noite e vou fazer isso. Quer ouvir minha opinião geral primeiro ou quer que eu fale das partes que amei? 
— Fica a seu critério. 
— O que eu posso dizer? Gina tem razão. Será uma tortura esperar um ano pela continuação. Você fez de novo, escritor. É envolvente, interessante, te faz virar as paginas querendo saber o que acontecerá em seguida. Sinto cheiro de best seller no ar. 
— Obrigado. E o que achou da Dr. Cinthia Marshall? 
— Oh, Castle… eu amei. Ao mesmo tempo que ela está sendo introduzida para o leitor, há uma familiaridade no ar entre ela e Nikki. Quando Nikki confessa para Rook como é fácil trabalhar com ela, eu não sei. Parece que é real, como se fossem pessoas de carne e osso. Há uma intimidade ali. Não sei como você consegue… 
— É bem simples, basta observar vocês juntas. O que está no papel nada mais é do que o reflexo da sua relação com Johanna. O que vejo todos os dias - ela apertou a mão dele e levou até os lábios beijando-a. 
— Você me fez lembrar dela. Minha mãe. 
— E isso é algo ruim? 
— Não, foi maravilhoso. 
— Que bom - Castle beijou-lhe os lábios e a testa - pode me dizer o que achou das cenas? Suas preferidas? 
— Além da cena onde Rook fala da médica e faz aquela declaração com direito a deja vu para mim? Gostei da sua mente safada usando a sala da capitã e da cena que Nikki e Cinthia trabalham juntas nos corredores do hospital para encurralar o suspeito. A parceria e a conexão das duas funcionou muito bem. E o detalhe final que leva ao cliffhanger com Rook… muito bem pensado. 
— Isso quer dizer que eu vou ganhar uma recompensa? Tratamento especial? 
— Você já ganhou, esqueceu de hoje pela manhã?
— Claro que não. Estava pensando em um bonus. Afinal, se fui capaz de agradar tanto assim minha fã numero um, acredito que o resto será bem mais fácil. 
— Eu não cantaria vitoria antes do tempo, escritor. Johanna pode ser uma crítica carrasca. 
— Duvido. 
— Eu esqueci de mencionar, a pagina de agradecimentos. Você caprichou falou até de Paul. 
— Tudo verdade. Ele vai sofrer até ela terminar a leitura. Paciente é o mínimo dos elogios que posso fazer a ele. 
— Ele aguenta. Vamos dormir porque estou caindo de sono. Culpa de um tal de Rick Castle. 
— Adoro esse tipo de culpa - ele acariciou o rosto da esposa e sorveu seus lábios. Aconchegaram-se um ao outro e em menos de um minuto Beckett estava dormindo. 
No sábado, apesar de ser quase onze da manhã, Castle estava tomando café com a esposa que tentava alimentar Lily ao mesmo tempo, bananas amassadas com geleia e mel quando a campainha tocou. Martha foi quem abriu a porta. 
— Olá, doutora. Bom vê-la. Aposto que está aqui por causa do livro de Richard, não? 
— Olá, Martha. É verdade. Você me pegou. Aproveitei que estou de folga até à noite para vir aqui.            
— Eles estão na cozinha com Lily. Você já sabe que ela engatinhou? 
— Sim, Kate estava ao telefone comigo quando aconteceu. Ela me mandou o video depois, mas nada melhor que ver ao vivo, não? Olá, meus amores! Lily! Dinda estava com saudades - Johanna foi pegando a menina da cadeira e enchendo de beijos - você está cada dia mais fofa e a cara da sua mãe - ela deu um beijo na bochecha de Kate - quero ver você engatinhando, lindinha. 
— Joh, ela estava comendo…. - mas a médica já soprava e fazia barulhos na barriguinha de Lily fazendo a menina gargalhar, colocou-a no chão - ela nem me ouve… 
— Deixe, sobra mais tempo para nós tomarmos nosso café. Acho que esqueceu porque veio aqui, sequer cumprimentou o escritor. 
— Rick Castle, o homem do momento. Quero saber tudo sobre os eventos. Quantas entrevistas, programas. Será que vão querer falar comigo também? 
— Ela está empolgada - na verdade, Johanna parecia bem maluquinha naquela manhã. Ela tentava dar atenção a tudo o que acontecia em sua volta. Era interessante considerando que ela acabara de sair de um plantão de mais de 24 horas - será que devo oferecer café a ela? Já está bem elétrica, não? Tenho medo que piore. O que acha, Castle? 
— Café? Aceito! Oh, Kate… olha para ela. Tão linda engatinhando… - Beckett trocou um olhar com o marido. 
— Joh, tem certeza que você está bem? Não quer sentar um pouco? Achei que depois de um longo plantão você ia estar exausta. É o contrario - ela preparava uma caneca de café para a amiga. Castle levantou-se e tornou a pegar Lily colocando-a de volta na cadeira. Sabia que Kate prezava pelos horários que a menina comia. 
— Eu estou bem. Estava quase dormindo por volta da uma da manhã, cansada mesmo. Ai Daniel apareceu com uma lata de redbull e um sanduíche. Ele ofereceu para que eu tomasse um pouco que ia me ajudar e acabou trazendo uma lata para mim. Eu me senti muito melhor depois que bebi. 
— Isso explica. Hey, Joh aquele comentário que você fez sobre Audrey querer ver vestidos no dia seguinte que ela chegar. Você estava brincando certo? Vai estar cansada, sofrendo de jetlag talvez não seja uma boa ideia. 
— De jeito nenhum, ela já ligou ontem falando para eu me preparar. “Mama, temos menos de uma semana para escolher seu vestido! E os sapatos, as joias”. Essas foram as exatas palavras que usou. Acredite, se nós não segurarmos a menina, isso pode se tornar um pesadelo - Beckett riu - não ria! Estou falando sério. Audrey está determinada. 
— Joh, relaxe, eu sei que o vestido é algo muito importante, mas você achará o vestido ideal e não será nada pomposo. A menos que você queira. 
— Deus, não! É um casamento simples. De qualquer forma, chega de falar desse assunto. Quero saber do livro, foi por isso que vim aqui. Preciso saber de tudo - ela pegou a caneca e sentou-se no meio dos dois para prestar atenção a Castle. 
— Além do evento que você já é convidada especial, tenho duas entrevistas: uma no Today, outra no Good Morning, America. Gina está tentando conseguir outra com Kelly e Ryan. O NY Ledger publicará uma reportagem no dia 8 sobre o livro e isso é algo que deverá evitar se não conseguir ler antes. Se não quiser spoilers. Não que eles vão fazer isso. Gina é bem restrita quanto ao assunto. Pelo menos eu estou te avisando com antecedência para não ficar como Beckett que morreu de ciúmes da jornalista. Você precisava ver, Johanna… 
— Castle! Não foi nada disso! 
— Não disfarça, você ficou irritada e emburrada durante todo aquele caso. 
— Tudo bem, eu não quero saber dos detalhes da pequena briga pessoal dos dois. Quero o meu livro, será que dá para parar de me enrolar? - eles riram. Castle levantou do banco e foi até o escritório. Voltou trazendo o livro e um envelope com os convites. 
— Aqui está. No envelope tem quatro convites para vocês e - ele entregou o livro nas mãos de Johanna - você tem que me prometer que irá ler, mas não irá sair dando spoilers por ai especialmente no evento. E tenho mais uma exigência. Terá que me contar o que achou, suas partes preferidas enfim… ah! E somente vou assinar no dia do evento. 
— É justo. Eu mal posso esperar para ler. Já avisei para o Paul que não faço nada até eu terminar a leitura. 
— O que eu disse? Pobre Paul. 
— Hey! Nada disso. Eu sei muito bem como agradar meu futuro marido. Eu sei o que ele gosta e se o que eu espero ler nesse livro for o que eu imaginei, alguém vai ficar muito feliz. 
— Ah, então posso dizer que Paul tirou a sorte grande. 
— O que? Você já leu? 
— Ela leu de madrugada. O que posso dizer? Ela é minha fã numero um e hardcore. 
— E estou esperando você ler para comentarmos. 
— Então é melhor eu começar logo - ela parou admirando o livro - nossa! Eu adorei a capa. Bem dark - ela abriu a capa e folheou as primeiras paginas. Chegou a dedicatória. Johanna passava os dedos na pagina - isso é… lindo. Uma bela declaração. Parabéns, Castle. Ok, e estou caindo fora. Eu aviso quando eu terminar, provavelmente amanhã. 
— Espera, você não está de plantão amanhã? 
— Estou, mas vou tentar avançar o máximo hoje - ela beijou a afilhada, a amiga e suspirou olhando outra vez para o livro - Castle, eu nem sei o que dizer para você. Eu me sinto muito importante tendo a oportunidade de ler sua obra em primeira mão. 
— Johanna, você é importante. Para nós dois. 
— Ah! - ela deu um beijo estalado nele - tenho que correr. Beijos, beijos! - literalmente correu até a porta do loft. Beckett ria sozinha da cena que presenciara. Abraçando o marido, ela sussurrou ao ouvido dele. 
— Pare de estufar o peito, escritor. Não se ache tanto. 
— Eu tenho culpa? Você mesmo presenciou e nem vou comentar a sua reação, você sabe. Ainda acho que mereço algo especial… 
— Não vai me deixar em paz quanto a isso, certo? Tudo bem, você pode me pedir alguma coisa qualquer dia desses, desde que seja factível o que significa nada insano. 
— Nossas definições para insano são bem diferentes, Beckett. 
— Eu sei, será conforme as minhas regras. 
— Não é tão justo assim… 
— Vamos, babe. Sei que você vai achar uma maneira de nos divertirmos. 
— Falando nisso, nós deveríamos estar fazendo algo muito importante para a familia Castle. Lily, você quer dizer para a mamãe o que é? Sim, daddy - disse Castle imitando a voz de bebê pegando a filha no colo e segurando a mãozinha dela e balançando na direção de Beckett - temos que armar a arvore de natal e decorar a casa. 
— Castle, não está cedo para isso e…
— Nah! Nem começa. Você já conhece a tradição e teremos um dezembro muito importante e cheio. Temos que fazer agora, é o melhor momento. Não tem negociação, capitã. Vamos, levante esse seu traseiro lindo e ajude-me a pegar as caixas no sótão. 
— Hey! Olha como fala de mim na frente da nossa filha! 
— Estou te elogiando. 
— Sei, sei - ela se levantou e pegou a filha dos braços dele - vou ver se Martha pode ficar com ela alguns minutos enquanto pegamos as tais caixas. 
Depois que voltaram do sótão com quase dez caixas de parafernálias, Castle e Beckett passaram o resto da tarde decorando o loft para o natal. Martha se juntou a eles com a neta no colo e o tempo voou entre risadas, piadas e momentos divertidos em familia. No inicio da noite, com tudo praticamente pronto exceto o trenzinho e a pequena vila que Castle tentava montar sentado no chão. Beckett sugeriu que ela fizesse um rápido jantar. Em vinte minutos, ela já retirava o nhoque da panela, na frigideira o molho vermelho com tomates de verdade e bastante oregano. 
— Castle! Pode arrumar a mesa para o jantar? Comer nhoque frio é horrível. E por favor, pegue o queijo na geladeira. E o ralador! 
— Por que você está gritando? Eu estou aqui ao seu lado. 
— Oh, desculpe. Eu pensei que você estava no chão arrumando o trem. 
— Já terminei. Vou arrumar a mesa. Quer vinho? 
— Claro. Sua mãe também vai querer. 
— Ah, que droga… eu estava imaginando um cenário ótimo na minha mente, nós dois e você tinha que mencionar minha mãe? 
— Bobo… deixa de ser pervertido. Posso pensar nisso mais tarde, que tal pegar o queijo e nosso vinho? - eles se sentaram para comer. O clima descontraído continuou ao longo do jantar. Lily comeu o seu nhoque com a sopinha e quando estava começando a ficar sonolenta, a avó tomou a frente da ação para dar ao casal uma certa privacidade. Sozinhos, eles terminavam o jantar quando Beckett se lembrou da amiga. 
— Fico imaginando como Joh está agora. Você acha que ela terminou o livro? 
— Terminar eu não sei, mas tenho certeza que ela não desgrudou do livro. Se bem que ela deve estar no hospital agora. 
— E você acha que ela vai deixar o livro em casa? A cada minuto que ela puder, vai ler um pedaço no conforto médico. Se duvidar, Paul está torcendo para que termine porque irá facilitar para o seu lado. Mal sabe ele o quanto o livro vai fazer bem para ele. 
— Sei que ela está se divertindo. E não gosto da ideia de pensar em quanto Paul vai se dar bem. Você está fazendo de novo, Beckett. Pare de estragar o momento - ela riu, adorava o jeito como Castle conseguia tramitar de um assunto para o outro e criar esses cenários loucos em sua mente. Beckett virou o queixo dele para beijar-lhe os lábios. 
— Acho que provavelmente iremos saber pela manhã. Enquanto isso, que tal a gente ir para o quarto? Talvez eu possa dar uma amostra de bonus afinal… especialmente depois de todo o trabalho que você teve para decorar a casa para o natal. 
— Hum… essa ideia me agrada bastante - puxando-a pela mão, Castle a levou para o quarto. 

Horas antes… 

Johanna chegou em casa ansiosa para começar a sua nova aventura com o livro de Nikki Heat. Acabara passando mais tempo com os amigos que devia, percebeu ao checar o relógio que era meio-dia e meia. Paul deveria estar chegando do seu plantão. Deixando o livro sobre a cabeceira da cama, ela se encaminhou para o banheiro. Precisava de uma ducha para relaxar, talvez mais um café e de uma roupa confortável para então sentar-se e apreciar o livro. Estava ansiosa e curiosa para ver como a historia que ela ajudara a moldar ficara. 
Saindo do banheiro de cabelos molhados enrolada no roupão, Johanna optou por vestir uma legging e uma camiseta. Estranhou o silencio. Tinha certeza que passara mais de meia hora no chuveiro o que deveria indicar que Paul já estaria em casa, porém nem sinal de seu noivo. Após vestir-se, Johanna pegou o livro e seguiu para a sala. Não podia mais esperar um minuto sequer para começar a leitura. Uma caneca de café fumegante em uma das mãos, o livro em outra, ela estava pronta. Sentada confortavelmente na poltrona reclinável que Paul tinha na sala, Johanna esticou as pernas cobrindo-as com uma manta, aconchegou-se no encosto macio e abriu o livro. Releu a dedicatória pelo menos três vezes. Era muito amor por uma mulher, pensou. Finalmente, ela se deixou levar pelas palavras do primeiro capitulo entrando no universo de Nikki. 
Paul chegou em casa por volta das duas da tarde. Trazia consigo uma sacola de papel com o almoço dos dois. A primeira coisa que ele notou foi que a noiva estava na sala, então iniciou a conversa. 
— Joh, desculpe o atraso. Acabei pegando um ultimo caso antes do meio-dia e a cirurgia se estendeu mais do que previ. Não queria deixar o paciente antes de saber que estava tudo bem. Imagino que esteja com fome. Sabia que não estava a fim de cozinhar por causa do plantão, cansada. Trouxe dois tipos de salada e Shepard’s pie. Tem uma sobremesa também. Quer que eu te sirva? - não ouvindo qualquer reação da noiva, ele virou-se para fita-la - Joh, ouviu alguma coisa do que eu disse? - Paul se deparou com a noiva vidrada nas paginas do livro. Nem piscava. Ele esquecera completamente o que ela lhe dissera no conforto médico a ultima vez que se falaram no hospital. Ia ao loft pegar o livro de Castle. Por isso não se manifestara, estava perdida em algum lugar de Nova York com Nikki Heat. Ele se aproximou dela tocando sua perna - hey, Joh? Você não ouviu uma palavra do que disse, não? - ele inclinou-se fazendo sobra às paginas e tocando o rosto dela - Joh… 
— O que? Oh… é você. 
— Não ouviu nada da minha historia. Imagino que o livro de Castle esteja ben interessante. 
— Está incrível! O que você disse? 
— Não importa. Quer comer? Trouxe o almoço. 
— Sim, estou com fome. Primeiro eu preciso terminar esse capitulo. Está bem interessante. Nikki está preocupada com a relação de Rook com Cinthia. Sinto ciúmes no ar. Será que Castle se inspirou em você para escrever isso? Esquente o almoço, falta pouco para terminar essa parte. 
— Vai ter que perguntar para ele, mas eu duvido. Castle sempre me achou bem sem graça - Paul voltou sua atenção para os afazeres na cozinha deixando Johanna terminar a leitura. Estava distraído arrumando a mesa quando ouviu alguns suspiros e “ohs”, “ahs” vindo da sala. O que estava acontecendo agora? Curioso, ele se aproximou para observa-la. Encontrou Johanna com o livro aberto no colo e olhar perdido. Suspirava. Ele pode notar que ela tinha lagrimas nos olhos - Joh? - rapidamente ela olhou para o noivo limpando a lágrima que escapara marcando seu rosto. 
— Hey… eu terminei o capitulo. 
— Você está chorando? 
— E-eu me emocionei… Castle é horrível. Como ele consegue fazer a gente se irritar, apaixonar, emocionar e se excitar tudo em uma única cena? 
— Espera, eu ouvi direito? Você está excitada por Castle? 
— Não! Por Rook e o momento e… Deus! Aposto que isso foi uma das experiências dele e de Kate. Que safado! 
— Sabe Joh, você não está fazendo sentido algum para mim. 
— Desculpe, moreno. E-eu estou envolvida e empolgada. Vamos comer. Prometo dar um pouco de atenção para você - Johanna deixou o livro sobre a mesinha de centro. Chegando proximo ao seu noivo, ela sorriu e beijou-o carinhosamente. Pelo menos começou assim até que a intensidade aumentou. Na verdade, ela estava se lembrando da cena que lera e a deixara excitada. Paul gostou do carinho, porém quando percebeu que estava saindo do controle e logo poderiam avançar o sinal e esquecer o almoço, ele quebrou o beijo. 
— Hey… o que foi isso? Não que eu não tenha gostado. 
— Acho que estava com saudades de você, esse é meu jeito de demonstrar - ele olhava fixamente para a noiva - tudo bem, acho que foi influência da leitura. Vamos falar de outra coisa. Como foi seu plantão? - ela pegou uma garrafa de vinho na geladeira e serviu a bebida aos dois. 
— Eu comentei quando cheguei, mas posso repetir - Paul repetiu a historia de seu ultimo paciente. O histórico que afetara a cirurgia e as dificuldades do pós-operatório. Então, ele pediu a opinião dela sobre o diagnostico, mas Johanna comia com o olhar comprido para a sala em busca do livro - você realmente não está prestando atenção no que digo - não havia reação, ele tentou outra vez - quero fazer amor com você nessa mesa agora… - nada mudara - nossa! Você realmente precisa terminar esse livro… - ele tocou o ombro dela fazendo Johanna pular na cadeira. 
— Desculpe… eu não estou sendo boa companhia hoje, não moreno? 
— A quem eu quero enganar? Você estava esperando para ler esse livro há meses. Sei o quanto você é fã das historias de Nikki Heat. Não é justo com você. Volte para o seu livro, eu preciso mesmo descansar. As ultimas doze horas foram bem tensas. Estou exausto. 
— Tem certeza, moreno? 
— Tenho. Não quero ver você agoniada ou triste pelos cantos porque eu a impedi de continuar sua leitura. Eu vou tomar banho e dormir. 
— Se Kate não tiver me enganado, o que eu acredito que não aconteceu pelo pouco que li, você vai ser o grande vencedor depois que eu terminar o livro. 
— Hey, Joh… está tudo bem. Não estou chateado. Quero descansar - ele inclinou-se e beijou os lábios dela - divirta-se - Paul seguiu para o quarto tirando a camisa no meio do caminho. Johanna suspirou ao ver os músculos das costas de seu noivo se flexionar com os movimentos. Bebendo um pouco mais do vinho, ela colocou a ultima porção de comida na boca. Correu para a poltrona novamente e abriu o livro para continuar a leitura. Estava curiosa em saber o que a Dr. Marshall ia aprontar ao lado da Capitã Heat. 
Quatro horas depois, ela lia a ultima frase do capitulo final. Durante esse período, ela sofreu ansiosa com o suspense do caso, se emocionou com palavras e momentos, teve que conter o calor que sentiu ao ler as cenas quentes e não escapou de chorar. Para terminar ainda se deparou com um cliffhanger inesperado. 
Deixou um “wow” escapar de seus lábios e sorriu. Encostando o livro no peito, Johanna aproveitou o momento para apreciar a historia que acabara de ler. Não era mais um thriller de Nikki Heat. Dessa vez, era diferente. Ela podia ver um pouco de si naquelas paginas, não apenas na personagem descrita, também nos detalhes. Coisas que explicara para Castle. Era um belo presente, sentia-se privilegiada por essa oportunidade. Tornou a abrir o livro e decidiu ler os agradecimentos. Seu nome estava lá, sem menção ao sobrenome. As palavras de Castle demonstravam o quanto ele estava agradecido por ela o ajudar, o quanto ela era importante. Sorriu ao ver o nome de Paul ali também. Definitivamente, isso não é algo que acontece com muitas pessoas. Historias da vida, pensou. Caminhos que se cruzam. 
A vista estava começando a ceder. Ela estava acordada há mais de 24 horas à base de café e Red bull. O vinho acabou deixando-a sonolenta. Na verdade, o corpo estava cansado quase inerte. Com o livro nas mãos, ela seguiu para o quarto. Paul dormia sem camisa, o edredom cobrindo apenas até a cintura. Johanna deixou o livro na cabeceira e se enfiou embaixo do edredom abraçando o corpo quente do noivo. Ela não aguentava manter os olhos abertos. Dormiu. Meia hora depois, Paul mexe-se na cama e se depara com a noiva praticamente desmaiada. Somente Johanna para testar os limites do corpo. Ele sabia que ela estava exausta e que teria um novo plantão às seis da manhã. Não poderia deixa-la dormir até o outro dia, precisariam comer. 
Paul levantou-se da cama e seguiu para a cozinha a fim de preparar um jantar leve. Por volta das nove da noite com a refeição pronta, ele retornou ao quarto para acorda-la. Debruçou-se na cama cheirando o pescoço dela. As mãos acariciavam suas coxas. 
— Hey, Joh… hora de acordar. Você não pode dormir muito ou vai acabar ficando mais cansada… - ele beijava o ombro dela, cheirava sua pele - eu fiz algo para comermos. Vamos, amor… - ele a beijou carinhosamente no rosto, nos lábios, sentiu a mulher ao seu lado se espreguiçando. Ela respondeu ao beijo puxando-o em sua direção. Paul se deixou levar pelo momento. Sobre o corpo da noiva, ele quebrou o beijo e riu - você quer levar as coisas para o outro nível, hum? Não vai funcionar. Pelo menos não antes de você comer. 
— Ah, moreno… você é mau. Só porque eu tenho mil ideias passando na minha cabeça… 
— Guarde essas ideias para mais tarde. Vamos jantar. Depois quem sabe… - ele se levantou e ergueu-a da cama. Na cozinha, Paul colocou a panela para esquentar um pouco - fiz uma sopa de tomate com a manjericão, oregano e claro para acompanhar, veja o que temos aqui - ele mostrou um prato com sanduíches de queijos - vou fazer queijo quente. Eu pensei que você precisasse de algo leve porque já está tarde e amanhã seu plantão é muito cedo. Nada de vinho, tem ice tea ou limonada na geladeira. 
— Ah, você é um ótimo futuro marido… - ela beijou-o outra vez. Checou a geladeira e pegou uma garrafa de ice tea e um limão. Cortou em quatro partes e colocou nos copos com a bebida. Ao voltar para mesa, Paul já havia servido as tigelas de sopa e estava tirando os sanduíches da assadeira - você quer queijo ralado? Ou azeite? 
— Sim, o azeite está sobre o balcão. O queijo deve estar na geladeira. 
— Eu sei - finalmente eles sentaram à mesa e começaram a comer.  
— Então, você terminou o livro - Paul estava esperando o momento para puxar o assunto com ela, sabia que Johanna ia querer falar horas se ele deixasse. 
— Ah, moreno… que historia. Tantas cenas memoráveis, tantas coisas boas. A sensação ao terminar é de quero mais. Castle foi capaz de nos deixar loucos pelo proximo no ultimo capitulo. E o que foram as cenas entre Nikki e Rook? É impossível não se apaixonar por aquele homem. 
— Você está falando do personagem ou do escritor? - Paul a olhava confuso. 
— Eles são a mesma pessoa. Se apaixonar por Rook é se apaixonar por Castle indiretamente. Não, bobo. É maneira de falar. Eu não estou apaixonada por Castle. Eu amo você - ela se inclinou e beijou-lhe os lábios - esse queijo quente está divino. Simples e saboroso. Sabe, eu acho tão interessante como Castle e Kate reagem a toda essa historia de publicar parte da intimidades de casal. Não os incomoda. Kate até me instigou por causa das cenas. 
— Do que você está falando? Castle escreve cenas deles nos livros? 
— De onde você acha que vem a inspiração? De algo que eles fizeram antes. Não estou dizendo que todas são em sua totalidade feitas por eles, afinal ele me contou que nunca fizeram a cena da tequila. 
— Isso é estranho. É como se você lesse sobre a vida sexual deles. 
— Claro que não. Castle não é literal, ele muda as coisas. E escreveu quatro livros antes de estar realmente com ela. Sabe, você deveria ler. Não vai se arrepender. 
— Não é minha praia e depois do que você disse, então. Não sei se tenho estômago para isso. 
— Interessante. Então você está dizendo que não gostaria de tentar as cenas que me excitaram e me inspiraram hoje? Sei… 
— Hey, não disse isso - ela riu. 
— Bem, eu vou terminar de comer e dormir porque ainda preciso descansar se quiser sobreviver o plantão de amanhã. 
— Você acabou de dizer que queria, você sabe, se divertir… 
— Falei que pretendia fazer algo com você, porém não disse nada sobre ser hoje - ela levantou-se, colocou as louças na pia e acariciando os ombros dele perguntou - você vai arrumar a cozinha e perder a chance de curtir um amasso antes de dormir? 
— Tem duvida quanto ao que vou escolher? - ele mordiscou a orelha dela. Ambos saíram em direção ao quarto. 
Na manhã seguinte Johanna acordou antes das cinco da manhã, tomou um banho e estava preparando umas torradas francesas para acompanhar seu café quando Paul surgiu na cozinha. 
— O que você está fazendo acordado, Paul? Está cedo. Seu plantão é apenas ao meio-dia. 
— Eu sei. Posso voltar para cama depois que você sair. Quero apenas lhe desejar bom dia. 
— Hum, todo esse interesse é por causa das possíveis brincadeiras que insinuei? Nem pense em tentar isso tão cedo. Vamos precisar de dias de folga. Falando nisso, eu esqueci de dizer que Castle me entregou os convites para o evento do lançamento do livro - ele se aproximou beijando-lhe suavemente os lábios. 
— Hum, canela. Agora fiquei com vontade de comer torradas francesas - ele beijou o pescoço dela acariciando seu corpo. 
— Para, moreno. Não posso me atrasar - com muito sacrifício ela deu um ultimo beijo no seu noivo e afastou-se bebendo o resto do seu café. Paul resolveu não pressionar e serviu-se de café. Ela terminou a refeição e voltou ao quarto para terminar de se arrumar. Ao retornar à sala, ela já estava de casaco, cachecol e bolsa. Em suas mãos, o livro de Castle. 
— Você vai levar o livro para o trabalho? Não terminou a leitura? 
— Terminei, mas quero reler minhas partes favoritas. Marcar as frases, cenas. É parte do ritual, além disso eu preciso me preparar para dar a minha opinião para Castle - ela guardou o livro na bolsa. Aproximou-se dele e com um ultimo beijo acrescentou - vejo você mais tarde, Paul. 

Ao sair do apartamento, ela mandou uma mensagem para Kate pelo celular “BOOM. Estou em êxtase até agora. Espere até segunda para conversarmos. XO. Joh.” 


Continua....

3 comentários:

cleotavares disse...

Uau! Capítulo muito interessante para quem é "rato de livro" Me vi nas duas, "devorando" um bom livro.
Gente! Esse livro do Castle está muito "afrodisíaco" kkkk
Imaginem quando Kate e Joh se juntarem para comentar o livro, o Castle, com certeza, iria amar essa conversa, já o Paul, tadinho, ia ficar morto de vergonha, das cenas "hot".

Gessica Nascimento disse...

Uau... pra variar, adorei o capítulo! !😀😀
Esse livro... é uma tentação 😜😜
Adoraria ver o Paul caindo em tentação e lendo o livro também!!!❤❤

Vanessa disse...

Voltei... Me dei conta que ainda não tinha postado meus comentários...
Me bateu uma saudade tão grande e vim aqui, mostrar meus surtos para a autora. Vamos lá!

Vomitando arco-iris por ver esses pais babões brincando com a pequena Lily. E depois a mamãe cantando para a pequena dormir.
Mais uma vez uma daquelas cenas que a gente gostaria de ter visto na serie. Ainda bem que vc nos faz ver, porque é assim que me sinto quando leio suas historias.
É como se estivesse assistindo a série.
Hora de mostrar que ensaiar foi bom. Menina duas horas de êxtase! Wow!Isso que eu chamo de mais um motivo para ser grato.
Beckett acordando na madrugada (e não por Lily), por um momento esqueci do livro e pensei depois de duas horas, ela quer mais? hahaha
Aquele ritual de leitura que vc respeita. Quem nunca?
Mas gente duas cenas de sexo, eu achei que ela fosse acordar o marido. Mas então ela usou a dica da Lanie e foi beber agua gelada. Referência A Rose for Everafter! hahaha
Ela analisando o trabalho dele com tanto carinho, vendo o cuidado dele, chega a ser emocionante.
Quase metade de do livro em uma noite. haha
Dois dias a super fã termina.
Mais uma hora aproveitando a manhã apropriadamente. Mulher sortuda, ter seu autor favorito como marido.
To curiosa com essa cena do capitulo 7.
Vá preparar o café reforçado porque sua fã numero um vai precisar.
Claro que ele seria curioso de ver onde estava, ja achei contido de não perguntar muito. haha
Cena do capitulo 11 ja sabemos, agora quero a do 7. Acho engraçado que ele até sabe que vai ter que cuidar da filha para esposa terminar de ler o livro.
E ela mergulhou na leitura. Impressão minha ou o loft ta bem tranquilo?
Castle surpreso que ela terminou de ler. Morrendo de rir dele metralhando ela com perguntas.
Kate me representando, ficando com cara de boba ou terminar de ler o livro. Aquela respirada funda, e a vontade de continuar nesse universo.
Depois vem as reflexões e volta nas partes favoritas.
Tadinho sendo torturado até a noite para saber o que a musa achou.
Eu amei ela falando o que achou e que mais gostou. E o melhor é ansiedade dele em ver o que ela achou de tudo.
Fofo demais.Confesso que me emocionei. Esses dois são incriveis. Vc descreve Caskett com a alma. Consegue atingir la no fundo. Aliás com todos os personagens, com cada detalhe.
uma simples caneta tem importancia e pode ter uma historia maravilhosa em suas mãos. Amo isso! Sim, a leitora está surtando!
To louca pra ver Paul sofrer com a Joh fã hahaha
Joh chegou parecendo um furação hahaha
Gosto da interação dela com Lily, dinda babona haha
Rindo das recomendações de Castle. Ja to ansiosa para ver Kate e Joh tricotando sobre o livro. haha
A reação de Joh foi otima, e Castle todo orgulhoso. Eu ja fico imagindo o que Castle vai inventar para esse "bõnus".
Kate querendo adiar as decoração da arvore de natal. Ela ja deveria saber que quando se trata do Natal, ela perde sempre.haha
"Mova esse seu traseiro lindo" haha
Momentos em familia.
Kate pensando em Joh e tentando imaginar o que ela estava fazendo. Tb estou curiosa.
Joh tb tem seu ritual de leitura. Paul chegou falando e a noiva em outro mundo.
To rindo das reações de Paul, como pode não entender? Joh ja sacou a cena foi inspirada vida real. haha
Provavelmente ela está no capitulo 7, começou a ler a pouco... To curiosa!
Paul todo compreensivo e falando para ela ir ler, que não quer atrapalhar. Tem que casar com um homem desses mesmo!
As reações das duas foram parecidas. Praticamente ritual de leitor!
Enfim ela foi descansar. Acho fofo a maneira que Paul cuida dela.
Eu achei que ela fosse recompensá-lo, mas parece que não será nesse capitulo. haha
Mais uma coisa de ritual, reler e marcar.
Joh atiçando Kate. Espera ate segunda. hahaha
Parece que alguem vai provar do proprio veneno. haha