quinta-feira, 23 de agosto de 2018

[Castle Fic] A (Im)Perfect Love Story - Cap. 43


Nota da Autora: Mais um capitulo para vocês. O que esperar? Festa, comemoração, fama, ciumes afinal "Before Dawn" veio para criar um novo ritmo nos livros de Castle. Tem uma cena que queria escrever a um bom tempo, sentia que Kate Beckett merecia isso, musa é musa. Além disso, talvez precisem de alguns lencinhos. Depende de cada leitora... enfim, divirtam-se! 


Cap.43  

A livraria na quinta avenida estava bastante iluminada. Havia banner de “Before Dawn” e de Castle em todas as vitrines. Seguranças, repórteres e diversos fotógrafos além de fãs perambulavam pelo perímetro da Barnes & Noble. O evento era fechado para apenas 200 pessoas onde 80 eram jornalistas e influenciadores. Os demais convidados incluíam familia, amigos, conhecidos e apenas 50 convites foram distribuídos aos fãs mais hardcore do escritor por meio de promoções da editora e no site de Castle. 
Gina pedira para Castle chegar às seis. Queria repassar o cronograma com ele, acertar os últimos detalhes e começar o evento na hora agendada. Eles entraria pela parte traseira da livraria longe dos olhos curiosos do público. Ao encontrarem a equipe da editora, eles primeiramente parabenizaram o escritor. Tudo indicava que o novo livro seria um sucesso especialmente após as boas criticas dos poderosos NYT e NY Ledger. 
— Ficou satisfeito com o pedaço dedicado a você no Ledger? Domingo sai a entrevista. Pedi para separarem a matéria assim damos a chance das pessoas comprarem o livro ou influenciamos aquelas que ainda estão pensando em adquiri-lo em dois momentos distintos. Também conversei com a gerente da loja. Eles vão incluir “Before Dawn” na lista de sugestões para presentes de natal em todas as lojas da cadeia. 
— Excelente. 
— Pelo que vejo o livro irá alcançar a lista dos mais vendidos antes do que imaginei - disse Beckett. 
— Apenas essa loja teve 1000 cópias reservadas na pré-venda. A minha tiragem inicial foi vinte mil para a costa leste e dez para a costa oeste. Espero que tenhamos que realizar outra prensagem em breve. Deixe-me atualiza-lo sobre o que vai acontecer hoje - vendo que Gina teria a completa atenção do marido, Beckett pegou a filha e começou a zanzar pela livraria. Por volta das seis e meia, os convidados começaram a chegar. Beckett não se surpreendeu em ver Johanna ser uma das primeiras a chegar na livraria. Ela tinha caprichado. Usava um vestido em tom coral que contrastava bem com os cabelos avermelhados caídos sobre os ombros. Paul também estava elegante. Calça social preta e uma camisa em tom salmão fazendo um contraste com a noiva. Audrey e Charlie pareciam bem empolgados com a chance de participar de um evento como esse pela primeira vez. 
— Oi, Joh! Vocês estão alinhados. 
— Olha quem fala! A própria Nikki Heat em pessoa. E, que princesinha você está Lily! Mamãe caprichou - disse a médica tirando a menina do colo de Kate para enche-la de beijos - cadê o dono da festa? 
— Está conversando com Gina, ultimas orientações da noite. Trouxe seu livro para ser autografado? 
— Claro! Está na bolsa de Audrey que é maior. Você acha que Castle vai falar de mim para o público? 
— A Joh está obcecada com isso. Quer ter seus quinze minutos de fama - disse Paul. 
— Quinze minutos? Paul, ela tem uma trilogia! Castle escreverá três livros com a personagem dela, o que são 15 minutos? Fora que ele já agradeceu no fim de Before Dawn, mas quem disse que mama se contenta com isso? - Beckett riu. 
— Na verdade, são quatro livros. A trilogia e um prequel. 
— Por que mais um, Kate? Ela vai ficar impossível - disse Audrey. 
— Você teve a chance de ler ou ao menos se inteirar da historia? 
— Quem disse? Ela tem um ciúme desse livro. Ninguém toca. Se duvidar tem mais ciúmes do livro que de Paul. Vou comprar o meu exemplar hoje. 
— Deixa de ser exagerada! Eu apenas gosto de cuidar bem das minhas coisas. 
— Joh, que feio. Você devia ter dividido o livro com Audrey e Paul. Para que esse egoísmo? 
— Não comece. Por minha causa, seu marido vai vender mais. Cada um deles comprará um livro e eu irei adquirir outro. 
— Outro? 
— É esse vai para a estante. É a primeira edição e foi entregue antecipadamente. Merece uma posição de destaque. Sempre que quiser reler, eu usarei o exemplar que comprarei hoje. 
— Acho que vou perder a posição de fã numero um desse jeito… - Beckett implicou. 
— Isso nunca, me contento com a posição de numero 2 - ela deu uma rápida observada no salão da livraria - tem muitos repórteres aqui, não? 
— Alguém está querendo uma entrevista… - Audrey comentou apenas para mexer com a mãe. 
— Engraçadinha! Vou circular um pouco. Se importa que eu leve Lily comigo? 
— Claro que não. 
— Eu e Charlie vamos dar uma olhada nos livros. Daqui a pouco a gente volta - ficando sozinha com Paul, Beckett comentou.
— Ela está realmente empolgada, não? 
— Sim, parece que o evento é para ela. 
— Johanna realmente não te deixou ler o livro ou você não fez questão? Sei que pode ser um pouco estranho. Quer dizer, você tem sua noiva e seus amigos descritos como alter egos, mas ainda assim é difícil separar a realidade da ficção. Tem que estar bastante acostumado, como eu. 
— Posso te contar um segredo? Você tem razão ao dizer que eu não me interesso pelo gênero ou a historia, porém seria errado da minha parte não ler especialmente se minha noiva é uma das pessoas que inspirou e ajudou na historia. Joh não sabe, um dia que ela estava de plantão e deixou o livro em casa por puro esquecimento acredito, eu fiquei curioso e acabei cedendo. Li cinco capítulos de uma vez. Ela nem desconfia. Eu mesmo disse a ela que não me sentia confortável lendo cenas de sexo com pessoas que conheço. Tenho que confessar que queria continuar, só que driblar a leoa que protege sua cria é uma tarefa muito difícil. Finalmente, outro dia ela estava relendo no conforto quando recebeu uma chamada de emergencia. Acho que nem passa pela cabeça dela que eu queira ler. Então pediu para eu guardar o livro na bolsa e saiu do conforto. Foi minha chance de continuar a leitura. Parei no capitulo 8. 
— Nossa! Que revelação. Vou adorar ver a cara da Joh quando você contar. 
— Vai ser na hora que Castle for autografar nossos exemplares. Eu fiquei surpreso com a dinâmica da historia e o crime médico acabou me prendendo. Não tão abismado como fiquei com a cena do capitulo 7. Como ele consegue? Quero dizer, ele está escrevendo sobre você… eu não sei se conseguiria. 
— Ele está escrevendo sobre Nikki. Você tem que separar as coisas. E o que posso dizer ao meu favor? Ele já fantasiava comigo através de Nikki antes de estarmos juntos, na verdade acho que sempre era eu na mente dele. Nunca pude evitar ou obriga-lo a não usar a sua imaginação fértil. Acho que me acostumei e não deixa de ser uma maneira de me elogiar. Isso sempre serviu de provocação entre nós antes mesmo de começarmos a sair juntos. Sério, me sinto lisonjeada por ainda ser capaz de incentiva-lo a escrever historias mesmo depois de tantos anos. 
— Tenho que ir absorvendo aos poucos. Pode ser que com o tempo eu me acostume. Acredito que o evento irá começar. Aquela não é a editora de Castle? - Beckett checou Gina próxima ao púlpito.  
— Sim, cadê a Joh? 
— Boa pergunta - Johanna driblara todos eles e se encontrava na primeira fila olhando para o escritor. Beckett se juntou a ela assim como os demais. A primeira parte do evento contou com a apresentação calorosa de Gina. 
— Boa noite! É um prazer ter tanta gente reunida para o mesmo objetivo essa noite. Celebrar a boa e velha fórmula dos trillers de mistério. Eu sei que muitos fãs do escritor se perguntavam quando ele voltaria com uma nova obra. Demorou mais que o normal por uma série de razões que não cabem serem ditas nesse momento. Agradeço a presença dos jornalistas, dos amigos e principalmente da familia de Castle, em especial Kate Beckett, afinal sem ela nada disso seria possível. Agora, sem mais delongas, eu dou a vocês o grande e único mestre do macabro, Rick Castle - a plateia aplaudiu calorosamente a entrada do escritor que acenava de volta e jogou um beijo para a esposa que segurava a filha deles no colo. Após cumprimentar a todos, ele cumpriu o script da noite lendo o primeiro capitulo da aventura. Assim que terminou, uma salva de palmas ecoou pelo salão. Lily foi na onda, ria e gritava empolgada. Beckett olhava com um sorriso no rosto para o marido. Castle sabia exatamente o que aquele olhar significava, podia le-lo e ouvir a voz dela dizendo “estou tão orgulhosa de você, babe”. Ela piscou para a esposa pensando que ela não sabia o que ainda viria pela frente. Johanna aplaudia fervorosamente o amigo - se querem saber mais, só tem um jeito. Pegue um exemplar e… repararam que tem vários caixas nesse local? - a plateia riu. 
— Não tem discurso? - perguntou um dos jornalistas sentados à esquerda da plateia - ou podemos partir para as entrevistas? 
— Bem, vocês me conhecem. Eu não perco a oportunidade de dizer algumas palavras. Dessa vez, é mais do que necessário. Acerca de dois anos atrás, eu recebi o prêmio Poe’s Pen pela minha carreira e obra como escritor de mistério. Naquela noite, eu sabia que algo estava prestes a mudar em minha vida, nossas vidas. Minha esposa tinha uma decisão a tomar sobre sua carreira que eu apoiaria incondicionalmente. Contudo, pouco imagina que a mudança traria um componente tão perigoso à nossas vidas. Risco da profissão, muitos diriam. A verdade é que foi bem alem disso. Eu acredito em segundas chances e foi exatamente o que eu e Kate ganhamos depois de um caso onde tivemos à beira da morte não fosse por um anjo chamado Johanna. Dois anjos, para ser mais exato. Não esqueci de você, Paul. Eu me lembro que no discurso que fiz para o prêmio mencionei que eu pensei que nunca escreveria outra vez até Kate surgir na minha vida, eu confesso que por alguns segundos cheguei a pensar que não conseguiria quando me deparei com você naquele hospital. Então me veio à mente uma frase que você me disse um dia “mesmo nos piores dias, há a possibilidade de alegria”. E ela veio através de Johanna que em momento algum deixou de lutar por você, eu recobrei a esperança e cada minuto seguinte foi dedicado a trazer minha musa de volta. Before Dawn, uma trilogia com direito a prequel surgiu dessa experiência. É uma nova abordagem ao mundo dos mistérios de Nikki e uma homenagem à amizade verdadeira e ao amor. Kate, voce é capaz de deixar o escritor sem palavras. Porque sinceramente, um milhão delas não conseguiriam descrever o que você representa na minha vida. Because of you, always. 
Os aplausos enchiam o salão novamente. Kate sorria e tentava segurar as lágrimas. O discurso de Castle fez um filme passar em sua mente. Ela o fitou murmurando “eu te amo, Rick”. Ele respondeu outra vez com always. Um dos jornalistas aproveitou o descuido da plateia ansiosa e jogou uma pergunta para o escritor. 
— Você pode falar um pouco mais da tal ameaça que enfrentaram? Do quase morte? - Castle sorriu. 
— Apesar de ser algo extremamente intimo e pessoal para minha esposa e eu, ela me autorizou escrever sobre o ocorrido no prequel dessa historia. Infelizmente, terão que esperar pelo livro. Afinal, a capitã não me autorizou a compartilhar um caso tão importante para a policia de Nova York e o FBI com o público, são informações confidenciais. Eu apenas usei a ideia. Que tal nos concentrarmos no que a maioria de vocês veio atras? A sessão de autógrafos começará em dez minutos. Enquanto isso, desfrutem das bebidas e dos aperitivos da noite. Obrigado. 
O mesmo jornalista aplaudiu, mas seguiu em busca de Gina. Queria uma entrevista a qualquer custo. Castle desceu do púlpito e veio pegar a filha no colo por alguns instantes. Beckett deu um selinho no marido. 
— Muito bem, escritor. Tive que me segurar. Você tinha que me fazer relembrar tudo aquilo? 
— O que eu posso dizer? Há sempre uma historia, Kate. 
— Ótimo discurso, Castle. 
— Obrigado, Paul. E cadê a minha fã numero 2? 
— Onde mais? - disse Audrey - comprando mais um exemplar para você autografar. Quer ser a primeira da fila - eles riram. 
— Melhor eu me dirigir para a mesa, se duvidar, Johanna tem um piti antes de Gina se eu não aparecer - ele devolveu a filha para Kate. 
— Melhor comprarmos os nossos, não Charlie? - disse Audrey enquanto puxava o namorado em direção à pilha de livros proximo à mesa de autógrafos. Paul pediu licença e se aproximou de outra coluna de livros para folhear um exemplar. Estava relaxado e atento à historia em suas mãos quando uma loira de cabelos fartos e usando um vestido curto o bastante para expor as longas pernas começou a puxar conversa com ele. 
— Então você é amigo do escritor? Deve ser muito bacana ter acesso à alguém famoso. Você lê os livros dele antes? 
— Não, Castle é muito restrito quanto às obras que escreve. 
— Mas são bons amigos? 
— Sim, somos - Paul sorriu e como era de se esperar a loira pareceu bem mais interessada após ver aquele belo moreno super simpatico ao seu lado. 
— Castle é tão bonitão, charmoso. Pena que esteja casado. Pelo menos ele tem amigos tão charmosos quanto ele - ela sorriu e tocou o braço de Paul. Sem graça, o médico sorriu e tentou se esquivar do contato, a mulher insistiu na conversa - qual a parte que você mais gosta dos livros de Nikki? Eu diria as cenas de sexo. São tão excitantes… você já experimentou alguma? - ela procurou toca-lo outra vez, mas foram surpreendidos por um limpar de garganta bem alto. Audrey.  
— Ai, está você. Procurei a livraria toda, pai! Mamãe está esperando para entrar na fila de autógrafos - ao ouvir a palavra de três letras, a mulher se afastou e deu um sorriso amarelo - vai pagar meu livro ou não? Não vejo a hora de tê-lo assinado.  
— Hey, Audrey. Vou sim. Com licença, aproveite a festa - Paul saiu de braços dados com Audrey - obrigado. Eu já estava ficando sem graça e estava pensando em como ia me livrar dessa enrascada. 
— Não me agradeça. Tive que usar o Charlie e a Kate para segurar a dona Johanna. Ela queria voar em vocês dois. Se vira para acalma-la agora. 
— Mas não aconteceu nada… 
— Diga isso a ela - a cara de Johanna estava de poucos amigos. Um bico enorme se formou ao ver o noivo. 
— Hey, Joh… - Paul sorriu procurando amenizar as coisas para o seu lado. 
— Pode parar com os agradinhos. Não posso deixar voce sozinho um minuto que alguma sirigaita quer logo se aproveitar? O que foi aquilo, Paul? Voce estava gostando não? Era só sorrisos e deixou que ela o tocasse! - a voz de Johanna se elevou uma oitava e Paul sentiu a pequena bolsa que ela usava bater forte contra seu braço. 
— Eu estava sendo educado. Eu não previ o toque. Joh, deixa de besteira. Você é minha noiva, praticamente esposa. Acha mesmo que eu vou dar bola para uma loira? Não faz meu tipo. Gosto de uma branquela sardenta - ele a abraçou pela cintura. 
— Será que você não percebe que não precisa fazer nada para atrair mulheres? Você tem um charme natural. Elas caem aos seus pés, se sorrir então! 
— Não estou vendo nenhuma mulher caída aos meus pés e se tivesse não me importaria. Eu tenho apenas uma dona do meu coração. Você - Johanna suspirou - fica linda com ciúmes, sabia? 
— Eu quase tive um ataque cardíaco. Meu coração só faltou sair pela boca. Isso não se faz - ele a beijou pegando-a de surpresa. Ao se afastar, ele sorriu. 
— E agora? Como está batendo seu coração? - ela riu - quer ir para a fila pegar seu autografo, Joh? 
— E quanto a você? Já comprou seu exemplar? 
— Ainda não. Vou fazer isso agora. 
— Então vou espera-lo na fila porque eu ia ser a primeira se não fosse aquela…. - ele colocou o indicador nos lábios dela. 
— Passou…. volto já. 
Beckett estava brincando com a filha no colo quando sentiu alguém agarrar suas pernas. 
— Sarah! Oi, meu amor - ela se agachou para falar com a menina - dinda está com saudades. Você não foi me visitar, podia ir brincar com Lily. Aliás, eu disse ao seu pai que pode ir lá no distrito sempre que quiser. 
— Mesmo? Kevin não me disse nada sobre isso. 
— Oi, Jenny - Kate se ergueu para cumprimentar a amiga - é verdade. 
— Ah, Beckett ali não é ambiente para crianças. 
— Hey, Castle leva Lily para me visitar. 
— A Lily está tão linda, tia. Posso carrega-la? 
— Acha que consegue? - Beckett trocou um olhar com Jenny e ambas decidiram dar uma chance a menina. Enquanto a mãe orientava Sarah, Beckett entregava Lily para Jenny - e cadê o pequeno? 
— Ficou com a babá. A filha da nossa vizinha. Ótima garota. Achamos que ele não ia curtir muito o evento. Não pretendemos demorar. Vou apenas pegar meu autografo e vamos andando. 
— E o seu parceiro? Ainda não o vi por aqui… 
— Da ultima vez que chequei, ele estava no bar. Sabe como ele é. Leitura não é o forte dele. Álcool gratis é outra historia - eles riram. 
— Olha para você, princesa. Sabe carregar Lily direitinho - nesse instante, Gina se aproximou. 
— Kate, posso falar com você um instante? 
— Claro. 
— Estou com um repórter que insiste em entrevistar Rick e Johanna. Eu sei que ela é sua amiga, então pensei em conversar com você antes. Eu não quero que eles revelem nada sobre os próximos livros, já alertei o repórter. O que quero saber é se sua amiga consegue encarar uma entrevista numa boa. Ela toparia fazer isso? Ficaria tranquila ou é muito nervosa para isso? E mais importante, tem algum problema para você se eles forem entrevistados juntos? 
— Gina, Johanna pode encarar uma entrevista numa boa. Quanto ao assunto, apenas alerte-a sobre o que não dizer. Ela vai amar esse momento e eu não tenho problema algum com isso. Pode or em frente. 
— Ótimo! Obrigada. Preciso tirar esse cara do meu pé - Beckett sorriu e voltou para junto dos amigos. 
Na fila de autógrafos, Johanna esperava pacientemente sua vez. Ela sabia que era uma das poucas naquele salão que leram o livro de Castle. Não tinha pressa. Paul aproveitou o tempo na fila para pegar duas taças de vinho para eles. Charlie e Audrey estavam um pouco atrás e algumas pessoas depois Ryan e Jenny também aguardavam seu momento. Finalmente chegou a vez da médica que era só sorrisos. 
— Hey, Johanna. Esse não é o mesmo livro que você levou ao loft. Cadê os post-its coloridos? 
— Aquele você terá que autografar depois. Eu trouxe, está na bolsa da Audrey, mas não sei como o público pode reagir se eu mostra-lo aqui. Comprei um novo porque aquele exemplar será considerado de colecionador. Pode até valer alguns bons milhares de dólares em alguns anos. 
— Quem sabe? Não é à toa que você é minha fã #2. Acho que nem Kate pensou nisso - ele autografou o exemplar e devolveu para ela. Olhando para Paul, perguntou - então você vai se render as historias de Nikki Heat enfim, Paul? Fico lisongeado por ter conseguido isso. Quer dizer, você não está apenas comprando para agradar Johanna, vai ler de verdade, não? Acho que eu mereço esse esforço depois de todas as dicas de videogame que te dei - Paul riu.  
— Bem, para ser bem sincero, eu já comecei. Devo dizer que é bem interessante. 
— Leu o segundo capitulo após eu atiçar sua curiosidade com a minha leitura? 
— Não, eu já li até o capitulo 8. Aliás, parabéns pela cena do capitulo 7. Achei… inspiradora - ele piscou para o amigo percebendo que Johanna estava boquiaberta olhando para o noivo. 
— Como? Quando? E-eu não… você está mentindo, moreno? Combinou com Castle para implicar comigo? Eu vi essa piscadela. 
— Não, eu falei a verdade. Quer que eu comente sobre a declaração de Rook para Nikki? Foi interessante ver a capitã com ciúmes. E quero continuar a leitura. 
— Mas como você leu? Eu estou sempre com meu livro. 
— Nem sempre. Eu tenho meus meios. 
— Alguém passou a perna em você, Johanna. Gostei de ver, Paul. Espero que goste de verdade e quem sabe não lê os outros? - Castle assinou o livro do médico ainda diante de uma Johanna sem palavras. Eles saíram da fila e Paul teve que explicar como lera os oito capítulos para a noiva. 
— Você realmente leu escondido? 
— Não diria escondido. Apenas aproveitei a oportunidade. Não que fosse fácil, você carregava o livro para todos os lugares. 
— E o que achou da Dr. Marshall? 
— Até agora? Bastante competente. Sabe o que fala e vem sendo bem profissional e prestativa com Nikki. Ela me lembra alguém - ele sorriu para a noiva. 
— Ah, moreno… isso me deixa muito feliz. Confesso que estava um pouco decepcionada por você não se interessar por uma historia na qual tenho uma grande participação, mas agora eu estou satisfeita. 
— Mesmo? Pensei que apenas ia ficar satisfeita quando eu terminasse o livro e tentássemos executar a cena do capitulo 7 - ele olhava com uma cara safada para Johanna. 
— Hummm… espere até você ler o resto, então a gente conversa - ela beijou os lábios do noivo pensando em como a noite estava maravilhosa, nem sabia que ainda ia melhorar. 
Alguns autógrafos depois, foi a vez de Ryan. Ele cumprimentou o amigo com alegria. Castle brincou com Ryan sobre sua paixão secreta por Nikki Heat. 
— Confessa, Kevin. Você sempre teve uma quedinha por Nikki. Ou seria pelo escritor? Voce é um leitor assíduo. 
— Gosto do que escreve. Do mistério, É quase real. 
— O que posso dizer? A inspiração é real. Hey, princesa! Não vai me dar um beijo? Você está crescida - disse abraçando Sarah que deu um beijo no rosto de Castle - Quando vai lá em casa visitar Lily? Sei que ela é pequenina ainda, mas você pode me ajudar a cuidar dela. 
— Eu quero muito. Ela está linda, tio. Eu carreguei Lily hoje, a dinda deixou - deu um beijo gostoso em Sarah e agradeceu a presença deles. 
— Apareça sempre que quiser, princesa. A casa está aberta para vocês, viu Jenny? 
— Obrigada. Vou me lembrar disso. 
Aos poucos, a fila foi diminuindo até que ele autografou o ultimo livro da noite. Finalmente pode se levantar da mesa e beber algo que não fosse agua. Ele mal se aproximou da mesa com as bebidas, Gina o alcançou. 
— Onde você pensa que vai? A sua participação no evento ainda não terminou. 
— Eu fiz tudo que pediu. Não devo mais nada. Gostaria de curtir o resto da noite com os meus amigos se possível. 
— Tem mais uma entrevista. Lembra do repórter que perguntou sobre o caso do prequel? Ele me azucrinou até eu concordar com uma pequena conversa com você e Johanna. Eu já falei com a Kate e ela não vê problemas desde que eu oriente a médica a não dar spoilers. 
— Mesmo? Eu e Johanna? Ela vai amar isso. Tudo bem. Você já contou a ela? 
— Não, estava esperando para contarmos juntos assim posso orienta-la sobre o que dizer. 
— Vamos fazer isso logo - Castle e Gina caminharam até onde Johanna estava conversando com Paul e Audrey. Beckett estava por perto também conversando com Martha - Johanna, será que pode vir aqui um instante? Gina e eu temos algo importante para falar com você - a médica os acompanhou. Audrey ficou curiosa. 
— O que está acontecendo? 
— Acho que Castle e Gina vão contar a sua mãe que ela vai dar uma entrevista ao lado de Castle. Repare na reação dela - todos observaram a cena. A linguagem corporal de Johanna dizia tudo. Ela soltou um gritinho inclusive. Isso era a cereja do bolo naquele evento para a fã numero 2 do escritor. 
— Mon Dieu! Ela não vai para de falar sobre isso por dias - disse Audrey. 
— Depois passa, Audrey - disse Beckett. Vinte minutos depois, ela viu o marido caminhando em sua direção com duas taças de espumante. Ele beijou os lábios da esposa vagarosamente e ofereceu uma das taças. 
— Acho que agora podemos começar a festa de verdade - brindaram e beberam o liquido. Johanna vinha andando meio aérea - ela está nas nuvens depois da entrevista. Está se achando a celebridade. Desculpa, Paul. Vai sobrar para você. Pelo menos você está lendo o livro quem sabe não consegue mudar os pensamentos dela para outra coisa - piscou para o amigo - cadê Lily? 
— Dormindo. Sua mãe está cuidando dela. 
— Ótimo. Se vocês me dão licença, eu preciso falar com a minha esposa um instante - Castle puxou Beckett guiando-a pelos corredores da livraria até encontrar um lugar onde se sentiu satisfeito. Sem avisar, ele a agarrou tascando um beijo apaixonado em seus lábios. Ela respondeu à altura o que fez o beijo evoluir para algo urgente e provocante. As mãos de Castle tocavam-lhe a cintura, a lateral do corpo, os seios. Beckett erguera uma das pernas  que ficara exposta devido a fenda do vestido para aperta-lo contra seu corpo. A mão deslizou apalpando o traseiro do marido. Agora, ele beijava e mordiscava seu pescoço. Um gemido escapou de sua boca seguido de seu nome. 
— Ah, Rick… - eles continuaram o amasso até que os dois acabaram por derrubar alguns livros da prateleira ao chão, o que os fez parar assustados apenas para cair na gargalhada um segundo depois. 
— Acho que essa é a nossa deixa para não abusarmos da sorte. 
— Eles tem camera nesse lugar? - perguntou Beckett um tanto preocupada olhando para o teto - ah, não. Tem uma bem ali. 
— Relaxe, Kate. Em ultimo caso, eles vão pensar o óbvio. Nikki Heat ataca outra vez - ela deu um tapinha no ombro dele, abraçados e sorrindo voltaram para junto dos amigos. Gina se aproximou para avisa-los que o bar e os petiscos continuavam disponíveis para eles. A maioria dos convidados já tinha ido embora restando alguns repórteres, fãs que ainda andavam pela livraria a procura de livros e os amigos mais chegados de Castle. Michael Connelly veio se despedir e disse que depois ligava para dizer se gostara da historia. Ryan e Jenny também se despediram dos amigos pois Sarah estava quase caindo de sono. Gina voltou a procurar Beckett com mais um pedido. 
— Kate, eu sei que você esta louca para curtir um pouco da noite com seu marido e amigos, porém eu tenho mais um favor para pedir. Lembra da reporter do Ledger? Aquela que leu e fez a critica antecipada do livro? Acredito que você já a conhece. 
— Sim, conheço. O que tem ela? 
— Ela insiste em entrevista-la. Disse que a experiência de falar sobre “Before Dawn” não será completa sem ouvir a opinião de Nikki. Ela não parece interessada em receber um não, tentei contornar ao máximo, usei a desculpa da criança, nada adiantou. 
— Quer saber, Gina? Eu vou fazer essa entrevista. Acho que essa repórter precisa ouvir o que a esposa do escritor pensa. 
— Tem certeza? Não achei que você ia concordar tão fácil. Tem algum problema com ela? 
— Não diria problema, mas acredito que ela tem uma certa tendência a distorcer os fatos e odiaria deixar que os leitores do Ledger com a versão alterada dos fatos - a capitã ia entrar em ação. 
— Vá em frente, então. Ela está no bar agora - Beckett sorriu. Sabia exatamente o tipo de pergunta que ia receber da repórter e estava louca para responde-las à altura. E ao contrario do que acontecera no passado, dessa vez ela estaria preparada. Antes de se aproximar da repórter, Beckett pegou o celular e acionou um aplicativo de gravação. Tornou a coloca-lo no bolso. 
— Olá, Srta. Saunders. Queria falar comigo? 
— Por favor, me chame de Amy. Gostaria de lhe fazer algumas perguntas sobre o livro. Pode ser, capitã? 
— Claro, desde que seja rápido. Eu gostaria de aproveitar um pouco a festa ao lado do meu marido. E pode me chamar de Beckett. 
— Tudo bem. Você já leu o livro e deve ter sua opinião sobre a historia. Ficou surpresa por dessa vez Castle escolher escrever um triller médico? 
— Nem um pouco. Apesar de não saber o que acontece na mente do escritor e nos momentos em que ele está realmente criando a historia, Castle sempre gosta de discutir algumas ideias comigo e foi exatamente o que fez antes de escrever “Before Dawn” e criar a nova personagem. 
— Sobre a Dr. Cinthia Marshall, você não se sentiu intimidada por sua presença? Ela ganhou bastante destaques nas paginas desse livro e ao que tudo indica terá ainda mais nos próximos que completam a trilogia. 
— Você está perguntando se eu fiquei intimidada ou Nikki? 
— As duas? - a repórter sorriu com um certo ar de “te peguei”. Beckett sabia exatamente como responder. 
— Do meu ponto de vista, a resposta é não. Johanna, a médica que inspirou a personagem em questão é uma profissional competente na sua área de atuação e acima de tudo uma amiga muito especial. Quanto a Nikki, se você achou que ela se sentiu intimidada certamente não leu o mesmo livro que eu - se a reporter fosse inteligente pararia de alfinetar Beckett naquele instante, mas quem disse que repórteres não gostam de uma treta? Ela insistiu.  
— Você não tem medo que os fãs de Castle se identifiquem com a médica e comecem a gostar mais dela do que de Nikki? 
— Se isso acontecer, há duas respostas: a primeira é que Castle fez um excelente trabalho de criação da personagem o que proporcionou a empatia dos leitores e a segunda é que se a Dr. Marshall sobrepor Nikki é sinal de que ele deveria parar de escrever, afinal qualquer fã que entende e gosta da historia de Nikki e Rook não pensaria assim - Beckett colocou ênfase na palavra “entende” - mais alguma pergunta? 
— Sim, eu li o livro e foi muito bom, mas eu não consigo deixar de pensar que a forma como Castle descreveu a médica, sua importância nos leva a pensar que existe algo mais. Uma faísca, eu não sei. Afina, os livros de Castle são baseados em fatos reais, investigações e situações pelas quais ele passou descrita por personagens. 
— Amy, os livros de Castle estão na categoria ficção. Nem tudo o que ele escreve é real ou aconteceu, ser baseado envolve pesquisa, veracidade e ele faz um excelente trabalho nessa area não é à toa que seus leitores adoram - exceto pelas cenas de sexo, pensou Beckett, essas são bem reais.  
— Então está dizendo que aquela cena de ciúmes de Nikki não foi real? 
— Amy, se está insinuando que eu senti ciúmes de Johanna em algum momento desse processo, claramente não me conhece e nem a meu marido. Castle e eu já passamos por muitos momentos difíceis, experimentamos situações que poucos casais passam na vida. Ciúmes não chegam nem perto do que já encaramos. Alem disso, quantas mulheres você conhece que podem dizer-se afortunadas o bastante por receber uma declaração de amor a cada livro escrito? Ou melhor, a cada best-seller? - a repórter ficara sem palavras - foi o que pensei. Acredito que terminamos não? 
— Sim, terminamos - Amy desligou o seu gravador - obrigada - Beckett sorriu, pegou o celular e também parou sua própria gravação. 
— Só mais uma coisa, Amy. Quando a entrevista irá ser publicada? 
— Amanhã no site e no jornal. Vou transcreve-la daqui a pouco. 
— Ótimo, eu estou ansiosa para ler. E antes que me esqueça, eu gravei a entrevista somente para o caso de algumas interpretações e palavras se perderem pelo caminho. Não seria a primeira vez que isso aconteceria - Beckett viu o rosto da reporter ficar branco como uma vela - tenha uma boa noite. 
Beckett voltou sorrindo para junto dos amigos. Sentou-se ao lado de Castle e viu que Johanna ainda tagarelava sobre a entrevista que dera. Kate pegou o copo do marido e bebeu um pouco do vinho. 
— Onde você estava? 
— Apenas cumprindo meu papel de musa e esposa do escritor - Castle a olhou intrigado - relaxa, babe. Eu estava dando uma entrevista. Gina pediu. 
Assim, a festa se resumiu aos amigos mais íntimos. Gina começou a desmontar os itens do evento que pertenciam a editora para liberar seu pessoal e também os funcionários da livraria. Sentados e ainda bebendo, conversavam animadamente. Paul tornou a elogiar o escritor. 
— Não sei como você consegue, Castle. A dedicatória, o discurso de hoje. Você realmente tem o dom da palavra. 
— Está pensando em pedir ajuda para Castle, Paul? Vai pegar umas dicas para escrever seus votos? À propósito, você já começou? Não tem muito tempo. Cinco dias. Wow! Cinco dias e estará casada, mama. Não é excitante? 
— Será que podemos acabar com a ansiedade da sua filha, Joh? 
— Como assim? 
— Eu e Paul decidimos não ler nossos votos na cerimônia. 
— Como não? Por que? É um dos pontos altos de qualquer casamento! 
— Porque é algo intimo e julgamos que a prefeitura não nos parece o local adequado para isso. 
— Então não terá votos? - Audrey parecia bem decepcionada. 
— É, Joh, os votos são muito importantes. Eu nunca esqueci os nossos - Kate olhou para o marido sorrindo e beijou rapidamente nos lábios - estou com Audrey nessa. 
— Você deveria ouvir sua madrinha, mama. 
— Tudo bem, talvez iremos dizer algumas palavras durante o jantar. 
— Talvez? - Audrey e Beckett protestaram juntas. 
— Certo, faremos durante o jantar. Pronto. Se vira, moreno - eles riram. 
— Ainda mais agora que está toda famosa dando entrevista para reporter. Tem mais que fazer bonito, dona Johanna. 
— Eu nunca me imaginei dando entrevista tipo celebridade. É tão intenso. 
— É um pé no saco, isso sim - disse Castle. 
— Também acho - concordou Beckett. 
— Ah, cala a boca vocês dois. Deixa eu curtir meus minutos de fama - todos gargalharam. Meia hora depois, eles finalmente decidiram ir embora. Ao chegar em casa, Johanna e Paul logo se recolheram para o quarto. A verdade era que ele estava bem cansado devido ao ritmo dos plantões que vinham fazendo. Johanna estava elétrica por conta dos acontecimentos da noite. Eles tomaram um banho rápido, Johanna preparou um chá e esperou o noivo se deitar. Rapidamente se colocou sobre o corpo dele. 
— Que noite excitante, não? A festa de lançamento foi perfeita, eu dei entrevista e descobrir que você me enganou e está lendo o livro de Castle… eu não esperava. Isso merece uma comemoração. 
— Joh, eu sei que voce está elétrica e empolgada, mas eu estou cansado. 
— Cansado? Vai negar fogo, moreno? - após uns beijinhos e algumas caricias bem provocantes de Johanna, Paul se rendeu. Adormeceram depois de fazer amor. Felizmente não estavam de plantão cedo no dia seguinte. Johanna entrava ao meio-dia e Paul tinha o plantão noturno.   
Na casa dos Castle, o fim de noite foi bem diferente. Após colocar Lily no berço e se certificar que tudo estava bem e funcionando, pegou a babá eletrônica para levar para o quarto, porém Martha a esperava na porta do quarto da neta. 
— Pode me dar isso, Katherine. Você não merece ser interrompida essa noite. Especialmente após o sucesso que foi esse evento. Tire a noite para vocês, se minha neta tiver fome vai se contentar com o leite que eu fizer. Divirta-se, querida! 
— Obrigada, Martha - beijou o rosto da sogra e seguiu sorrindo para o quarto. Castle estava saindo do banheiro usando apenas um boxer. O cheiro do sabonete e da loção pós-barba mexia com a imaginação de Beckett - vou tomar um banho rápido - em quinze minutos, Kate estava de volta à cama usando apenas uma camiseta e calcinha. Sentou-se ao lado do marido e sorriu - satisfeito com a noite de hoje, escritor? 
— Acho que foi um sucesso. Todos pareciam estar se divertindo e Johanna teve seus minutos de fama. Qual a sua opinião, Kate? Como musa e esposa do escritor esse não é seu primeiro evento. Como o avaliaria? 
— Difícil dizer algo sem elevar o ego do escritor. Somente posso dizer que a cada livro, a cada dedicatória você me surpreende. Eu nunca pensei que depois de tantos anos você ainda teria inspiração para escrever sobre Nikki. A verdade é que você se supera a cada nova aventura e eu mal posso esperar para ler o que escreverá no prequel. Eu apenas tenho que agradecer por poder ter alguém que acredita em mim, no meu trabalho o bastante para ficar ao meu lado e lutar sempre que eu preciso. Isso significa o mundo para mim, Rick. Me faz te amar ainda mais se é que isso é possível. 
— É tudo por você. Os livros, as historias são todas para Kate Beckett. Minha eterna inspiração - ele beijou-a nos lábios - posso te fazer uma pergunta? 
— Claro. 
— Você realmente se lembra? Dos nossos votos? 
— Como não poderia? Eu os revivo todos os dias. The moment we met, my life became extraordinary. You taught me more about myself than I knew there was to learn. You are the joy in my heart. You are the last person I want to see every night before I close my eyes. I love you, Katherine Beckett, and the mystery of you is the one I want to spend the rest of my life exploring - Castle colocou o indicador nos lábios dela e tornou a beija-la. 
— É verdade, eu te amo, Kate. Eu também me lembro. The moment that I met you, my life became extraordinary. You taught me to be my best self, to look forward to tomorrow’s adventures. And when I was vulnerable, you were strong. I love you, Richard Castle, and I want to live my life in the warmth of your smile and the strength of your embrace. 
Ela acariciou o rosto dele, tinha lagrimas nos olhos. 
— til death do us part and for the time of our lives… 
— Sim… promise you I will love you. I will be your friend and your partner in crime and in life. Always. Sempre foi e sempre será você, Kate. 

— Always, Rick… - ele a deitou vagarosamente na cama beijando-a apaixonadamente enquanto seus corpos uniam-se na maior representação do amor. Tocando, sentindo, expressando o desejo e o sentimento descritos naquelas palavras que moveriam seus corações  por tantos anos.  


Continua....

2 comentários:

cleotavares disse...

Ahhhhhh! Que capítulo lindo. Como não amar esse escritor? não é, gente? O Castle sempre tem as palavras certas. Estou amando esse momento "celebridade" da Joh, ela é um amor. E essa loira, aí? escapou por pouco colega. Gostei da Audrew chamando o Paul de pai.
A capitã colocando a "reportezinha" em seu devido lugar.
"Kate estava de volta à cama usando apenas uma camiseta e calcinha." "Perainda" que por um instante imaginei a calcinha da outra história. kkkkkkkkk

Gessica Nascimento disse...

AOREIIIIII, CAPÍTULO PERFEITO D+++++!!!!
Sem palavras!!!
PARABÉNS KAREN!!!! SEMPRE!!!!