terça-feira, 17 de agosto de 2010

[Demily] Hiatus - Cap.9

Atenção........ NC-17!!!





Cap 9


Dois dias depois...

Emily desliga o telefone com um sorriso no rosto. Sua missão tinha dado certo. Nem esperou alguns minutos, pegando o celular ela ligou para David.

- Ciao, Bella!

- Oi! Tenho novidades. Acho que descobri um jeito de nos vermos como você gostaria.

- Mesmo? Onde e quando?

- Em Pasadena na casa de praia de uma amiga. Teremos mais privacidade.

- Excelente! Sabia que você daria um jeito... você é demais, Em!

- Porém, temos que ser discretos mesmo sendo uma casa de praia sugiro não nos aventurarmos do lado de fora.

- Como você quiser, amore. Para mim basta estar ao seu lado.

- Ok, anote o endereço.

David não cabia em si de felicidade. Foi a melhor notícia que recebeu nesses dias.

- Tá anotado.

- Te encontro depois de amanhã, ok?

- Ainda vou ter que esperar mais dois dias?

- David...

- Ok, tudo por você.

- Beijo.

- Ti amo bella.

Emily desligou sorrindo. Também estava feliz em poder encontrar com ele novamente. Sentia saudades.


Cinco dias para a audiência
Pasadena


David entrou na cidade e pos a procurar o endereço que Emily deu. Achou a rua. Pegou o celular e ligou para ela.

- Oi, você já chegou?

- Não estou na estrada. Você já está ai?

- Chegando. Como vou fazer pra entrar? A chave está debaixo do tapete da entrada.

- Ok, mas você vai demorar?

- Não, acredito que mais uns 20 minutos.

- Tá, te espero. Morrendo de saudades.


Meia hora depois....


Batidas na porta tiraram a atenção de Booth que estava assistindo um programa de tv. Abriu a porta.

- Você...

Ela se jogou nos braços dele. As bocas se encontraram. O beijo, a saudade, os lábios ávidos pelo contato. A dança das linguas era intensa. David puxou-a fechando a porta atrás deles sem perder um segundo de contato com ela. Sentaram-se no sofá. Ela em seu colo. As mãos dele deslizavam pelos braços dela e aninharam-se na cintura. Sem fôlego, Emily quebrou o beijo abrindo um sorriso. O rosto vermelho.

- Bom te ver...

- Sentiu mesmo minha falta hein?

Ela o abraçou e aninhou o rosto no ombro deixando os lábios roçarem no pescoço dele. Ela sentiu a pressão da ereção dele já se formando na altura da sua coxa.

- David... que fogo é esse?

- Culpa exclusivamente sua.

Ela desceu do colo dele e se ajeitou no sofá, puxou-o pelos ombros fazendo-o deitar a cabeça em seu colo. Acariciando os cabelos dele e parte dos ombros e braços. Ele fechou os olhos.

- Como você está?

- Mexido, ainda digerindo tudo isso mas agora bem melhor com você aqui comigo.

- Ah, David, quero muito te ver bem. Cansei de ve-lo assim.

- Assim como,Em?

- Assim, com rosto triste, olhos cansados. Uma expressão de dor e infelicidade.

Ele se levantou do colo dela e encarou-a.

- Nossa! Você me descreveu bem até demais! Jura que vê tudo isso agora no meu rosto?

- Vejo. Você está com a mesma feição daquela época, um pouco antes do 100º episódio, lembra?

- Não, por favor Emily... não quero falar nesse assunto, nessa época.

- Ok, tudo bem. Esquece.

Ela acariciou o rosto dele e passou os polegares pelos lábios dele.

- Porque não fazemos assim: você vai tomar um bom banho, relaxe e descanse. Enquanto isso, vou preparar um jantarzinho rápido para nós, alguma objeção a macarroni and cheese?

- Nenhuma e trouxe duas garrafas de vinho tinto.

- Ótimo! Mãos à obra!

Ela dá um tapinha no bumbum dele e David vira-se com cara de moleque pra ela.

- Gostoso!

Ele sai rindo rumo ao banheiro.

Ela foi até o carro e trouxe consigo os sacos com as compras que havia feito para o jantar e mais alguns suprimentos que julgava importante para essa rápida estada de uma noite e um dia que iriam ficar ali. Colocou os itens necessários sobre o balcão e começou a trabalhar no jantar. É claro que mesmo sendo rápido preparar um macarroni & cheese, ela iria caprichar e também preparar uma salada de entrada. Tinha que dar tempo para ele se demorar no banho e relaxar pois ela notara que os músculos do pescoço dele estavam ainda muito tensos.

Um cheiro gostoso amadeirado invade o ar. Ao virar-se, o gemido um pouco mais alto foi involuntário. David sem nenhuma cerimônia caminhava na sala apenas com uma toalha ao redor da cintura e outra enxugando os cabelos que muito molhados teimavam em distribuir caminhos de gotas d’água pelo torax musculoso.

Suspirando para si mesma em busca de concentração, ela disfarçou o desejo e já virada novamente para o fogão, resolveu falar.

- Já terminou, David? O jantar está quase pronto porque não vai vestir-se para sentarmos à mesa?

- Ah, mas você não vai tomar um banho antes?

- É claro! Já estou indo apenas estou finalizando os temperos.

Ele voltou em cinco minutos trajando uma camiseta dos Phillies e shorts. Ela tirou o avental que usava e rumou para o quarto. De lá gritou.

- Sirva-se de vinho por enquanto, está na geladeira!

Ele pegou o vinho e duas taças. Colocou sobre a mesinha de centro. Ele percebeu que ela também já tinha arrumado a mesa. Ela é bastante caprichosa, mais uma das inúmeras qualidades de Emily que ele tanto adorava. Ele já tinha terminado a primeira taça quando ela finalmente apareceu. Vestia uma bermuda legging e uma camiseta babylook, chinelinho no pé. Ele já estendera a taça de vinho para ela. Emily levantou a taça e simulou um brinde silencioso a ele. Sorveu o primeiro gole. Delicioso. Ela seguiu para a direção do fogão e com a água fervendo despejou o macarrão na panela. Cinco minutos depois, ela colocava a travessa na mesa. O molho fumegava sobre a massa e ela colocou um pedaço de parmesão para que ele usasse seja na salada, seja na massa.

- Vamos jantar?

- Claro! O cheiro está maravilhoso, de dar água na boca.

- Não exagera....

- É sério!

Ele a abraçou de lado e beijou-lhe a bochecha. Ela virou o rosto e encostou os lábios nos dele. Apenas um beijo rápido e leve. Ela sentou-se à mesa. Ele a sua frente. David encheu as taças novamente e levantando sugeriu.

- Um brinde a mulher mais especial que conheci na minha vida. Tu sei divina, Emily!

- Oh, David! Um brinde a nós, a amizade, ao companheirismo, ao amor.

Os copos tirintaram e ambos sorriam. Após tomarem um pouco do vinho, eles começaram a servir-se. Enquanto Emily servia-se de salada, David foi direto provar o macarrão.

- Hum, Em. Adorei... delicioso!

- Mesmo?

- Como bom italiano, mamma mia!

- Obrigada!

Eles conversaram pouco no jantar, um comentário aqui, uma piada ali e meia hora depois, Emily começou a recolher os pratos. Rapidamente colocou tudo na máquina de lavar. Ele a observava já quwe ela o proibiu de ajudar. Terminando, ela pegou sua taça de vinho e a outra garrafa, uma já se fora. Fez sinal para sentarem-se no sofá. Ele a acompanhou.

- Sua cara está bem melhor agora.

- O problema deveria ser fome.

Ela sorriu e tocou-lhe a região do pescoço e ombros. Percebeu que a tensão melhorara mas ainda estava presente. Tivera uma idéia.

- Você ainda está um pouco tenso. Já sei o que fazer pra você relaxar.

- Hum, vai ser ótimo.

O jeito safado dele olha-la arrancou uma gargalhada de Emily.

- Não seu pervertido, não é o que sua cabeça poluída está pensando. Vou fazer uma massagem nesses ombros e pescoço.

- Ah, isso. Tudo bem, vai ser bom também.

Ela levantou-se do sofá, virou o resto do vinho e pegou a mão dele guiando-o até o quarto. Foi até o banheiro e achou o óleo que procurava. Amêndoas. Perfeito.

- David, tire a camisa e deite-se de bruços.

- Hum, mandona! Adoro!

Ela balançava a cabeça achando graça das besteiras que ele dizia. Já deitado, ele observou até onde tinha campo de visão o movimento dela pelo quarto. Quando não a viu mais, sentiu a movimentação no colchão. O líquido gelado escorreu um pouco pela pele. Ela derramou mais um pouco nas próprias mãos e preparou-se para tocar as costas dele. Devagarinho, ela deslizou as mãos meladas de óleo pela parte inferior das costas dele e foi subindo até os ombros.

- Hum... que delícia!

Ela riu baixinho. Concentrada, fazia movimentos circulares e com as pontas dos dedos em toda a extensão das costas.

- Você parece mesmo saber o que está fazendo.

- Eu fiz alguns cursos com a minha colega de yoga. Agora vejo que valeram a pena.

- E como!

Ela voltou a colocar mais óleo nas costas e fez movimentos firmes e unilaterais. Ao deslizar suas mãos até a parte inferior, ela disfarçadamente empurrou o short dele deixando parte do bumbum dele à amostra. Procurando maior movimento no espaço da cama, Emily abriu as pernas e sentou-se sobre as pernas dele. David adorou a iniciativa, gemeu em aprovação. Ela se apoiou no corpo dele e começou a massagear os ombros dele. As pontas dos dedos trabalhavam majestosamente nos músculos, de vez em quando, ela inclinava o corpo sobre ele e beijava o pescoço ou o lóbulo da orelha ou mesmo o rosto dele. Assim que se deu por satisfeita percebendo que ele estava extremamente relaxado, ela começou a mover-se mais sensualmente sobre o corpo dele. Inclinou-se e mordiscou a bochecha do bumbum dele que estava exposto. Em seguida, ela jogou o corpo sobre o dele e beijou e mordiscou o pescoço e a orelha, seguindo pelos ombros. Ele apenas gemia quieto. Quando ela voltou a posição anterior, ele virou-se sob ela e puxou-a pela cintura e livrou-se da camiseta depois a deitando sobre si. As bocas se encontraram e o beijo sensual durou vários segundos, tempo suficiente para David livrar-se do soutian dela. As mãos deles deslizaram pelas costas dela até agarrarem o bumbum, encaixando-a perfeitamente no seu corpo. Emily sentiu a ereção dele formada quase na sua entrada. Só de imaginar sentiu o líquido umidecer seu interior. Ele quebrou o beijo para colocá-la sentada novamente apenas para jogar o soutian no chão e tocar os seios perfeitos. Ela gemeu ao sentir as mãos quentes em contato com a pele já sensível. Gemeu. Os mamilos já eretos sentiam os dedos dele os apertando.


Ele sentou-se na cama ficando com o rosto na altura dos seios dela. Com a ponta da língua, ele lambeu toda a extensão do mamilo até abocanhar o seio por completo na boca fazendo-a jogar a cabeça pra trás e gemer mais alto. Ele sentia que ela estava excitada. Deslizou uma mão pelo seu centro sentindo o calor e a umidade que se formama entre as pernas dela. Soltando o seio, ele a deitou devagar na cama, posicionando-se de joelhos apenas para ficar de pé e livrar-se dos shorts fazendo a ereção pular firme na frente dela.

- você me deixou louco de tesão com essa massagem...

- Mesmo?

- Não tá vendo?

Ela riu. Ele se aproximou e tirou a bermuda dela levando junto a calcinha. Agora nada os separava do contato de pele contra pele. Ele debruçou-se na cama e começou a beijar o rosto, o pescoço, descendo pelo meio dos seios dela, parando para beijá-los suavemente e continuar sua descida até o lugar mais desejado. Ela se abriu ansiosa pelo toque dele mas dessa vez, ele não estava a fim de preliminares, estava sonhando em possuí-la já a algum tempo e abrindo ainda mais as pernas dela, ele massageou o clitóris apenas para ve-la gemer seu nome.

- Oh, David....

Então, ele a penetrou em um único movimento. Ela gritou alto. Sentira falta de te-lo dentro de si, a preenchendo, completando e acabando com o vazio que a acompanhava nas várias noites solitárias. Ele movimentava-se dentro dela ritmadamente, seus olhos buscaram os dela e fixaram lugar. Vez por outra, ele roubava um beijo dela. Aumentando o ritmo, ele sentiu que ela já estava próximo de gozar, investiu mais em proporcionar prazer a ela. Tinha os olhos cheios de desejo, as pupilas dilatadas. Os gemidos se intensificaram e ele movia-se mais rapidamente dentro dela. Não resistiria muito tempo. Ele robou mais um beijo e sentiu o coração dela descompassado junto ao seu peito. Sem controle, ela se deixou invadir pela onda de prazer que explodia no meio das suas pernas provocando espasmos e tremores no corpo inteiro. David ainda moveu-se por mais um minuto e finalmente cedeu ao orgasmo, deixando seu corpo pesado sobre ela.

Suor, calor e sinais de desejo ainda emanavam dos corpos entrelaçados na cama. David moveu-se devagar para o lado a fim de dar a ela espaço para respirar. Emily virou-se de lado para olhar para ele que fez o mesmo.

- Io non vivo senza te... ti amo!

- Eu também.

- Só você pra me fazer sentir melhor, renovado. Só de te olhar me sinto leve. Emily eu não sei o que faria sem você nesse momento da minha vida, preciso da sua força comigo.

- Que bom que você está melhor. Fico feliz sabendo que ajudei.

Ele procurou os lábios dela e sugou-os carinhosamente.

- Você é como um bálsamo para meu coração ferido.

- Nossa! Como posso competir com toda essa poesia?

- Basta estar aqui, do meu lado.

Ele a abraçou e Emily enroscou as pernas no corpo dele. Dormiram.


Dia seguinte
8:30 am

Emily acordou preguiçosa, meio alheia para onde estava. Ao esfregar os olhos, as lembranças da noite anterior voltaram. Sorriu. Esticando o braço a procura dele, encontrou apenas o lençol frio. A cama vazia a seu lado. Onde fora?

Ela ouviu barulhos na cozinha e espreguiçou-se tomando coragem para levantar mas nem precisou fazer isso. David adentrou o quarto trazendo uma bandeja com o café da manhã. Colocou a bandeja na cama e debruçou-se para beijá-la.

- boun giourno, princcipeza!

- Bom dia, tudo isso é pra mim?

- Sim, é o mínimo que posso fazer depois de ontem pra retribuir.

Ela senta-se na cama. A bandeja estava repleta de coisas diferentes. Frutas como morangos e bananas, pães brioches, torradas, geléia natural, café, suco de laranja, cereal e claro queijos e ovo.


Ela pegou o cereal e descascou uma banana misturando na tijela.

- Desculpe, não tem leite de soja.

- Tudo bem, não como cereal com leite pela manhã e quero café puro.

Ele junta-se a ela e a beija. Juntos curtem a primeira refeição do dia. Mais tarde, ele sugeriu um passeio na praia que ela aceito de bom grado, afinal o lugar era bastante deserto e alguns minutos ao ar livre não fariam mal.

Eles caminhavam abraçados ou mesmo apenas de mãos dadas. Entre um passo e outro, trocavam beijos e carícias. Emily de vez em quando chutava a água com os pés. O sorriso sempre presente nos lábios. era sempre um prazer disfrutar de momentos ao lado dele. Depois da caminhada, sentaram-se na areia para observar o mar. O vento embaralhava o cabelo dela trazendo o perfume delicioso de lavanda que David tanto adorava.

- Tudo é tão pacífico aqui. Nem dá vontade de ir embora.
- Vero, podíamos ficar aqui pra sempre.

Ao terminar de falar, ele olhou pra ela e puxou-a para si sorvendo os lábios com sofreguidão. Emily adorava colar seu corpo no dele, sentir a lingua quente a invadindo. Ele a deitou na areia e posou seu peso sobre ela sem quebrar o beijo. Segundos depois ela já rolava e ficava sobre ele espalhando areia em cima dele. Ficaram deitados ali na praia por um bom tempo. Quando finalmente decidiram voltar para casa, já estava próximo da hora do almoço. David se pronunciou.

- Vou fazer churrasco para o almoço, que tal?

- David, só vai dar trabalho e além do mais não como carne.

- Nah, nada de trabalho. Tem uma daquelas grelhas do George Foreman, vou até o supermercado compro uns hambúrguers de carne e soja, umas batatas e faço tudo rapidinho. Você apenas tem que se preocupar com o seu banho.

Eles entraram em casa e David foi logo pegar a churrasqueira no armário. Depois, pegou um boné e óculos escuros. Antes de sair, deu mais um selinho nela.

- Ciao, volvere amore!

Ela seguiu sorrindo para o banheiro, precisava tirar a areia dos cabelos e do corpo.

2 pm

Já embalados pelas cervejas que ele comprara, finalmente eles provariam o tal churrasco. David colocou dois hamburgueres no prato dela além de vários vegetais grelhados. Serviu-se igualmente de carne.

- Buon appetitto!

- Hum... ficou muito bom David.

Ele tomou mais um gole da cerveja e deu outra garfada no prato. Emily admirava o prazer dele ao comer carne certamente isso era algo que ela nunca conseguiria tirar dele.

Por volta das três, a cozinha já estava arrumada novamente e eles se dirigiram a sala.

- Que tal assistirmos um filme jogados no sofá ou no chão?

- Hum, parece muito bom.

- Você pode pegar os edredons no quarto? Enquanto isso vou ver o que tem disponível de dvds por aqui.

David voltou muito rápido com 2 edredons. Ela estendeu os mesmos no chão e jogou as almofadas do sofá sobre eles. David não perdeu tempo e se esparramou espaçosamente.

- Dá pra deixar um espaço pra mim?

Ele riu.

- O que você encontrou?

- A coleção não é das mais promissoras mas encontrei um filme que não vejo a anos. Você se importa em ver romance?

- Não se for o que você quer ver.... eu só quero ficar deitadinho do seu lado.

Ela colocou o filme no aparelho e se aconchegou ao lado dele no chão.

- O filme é Tarde demais para esquecer, a versão original com Debora Kerr e Cary Grant.

A concentração de Emily no filme era 100% já a de David, bem digamos que ele se concentrava em agradá-la com carícias. Um beijinho no pescoço, um carinho na pele, um toque no seio e sempre achava espaço para um beijo roubado. Ao final do filme, Emily se debulhava em lágrimas e ele como bom companheiro a acolheu nos braços e acalmou-a. Depositava vários beijinhos no rosto dela.

- Porque chora, Em?

- E como não chorar? A relação deles é tão linda! Um conto de fadas tão diferente. Uma celebração ao amor. Eu sou manteiga, choro mesmo em filmes assim.

- Oh, amore.

Ele a beijou novamente, dessa vez o toque dos lábios era suave e carinhoso. Aos poucos foi tornando-se sensual como se estivesse fazendo amor com a sua boca. Emly gemia e mantinha seu corpo sobre o dele. Sentiu a ereção dele animar-se entre as suas pernas e o que tinha por vir era inevitável.

- Andiammo a far l’amore... allora

Quando finalmente se deram por vencidos, Emily consultou o relógio. Debruçando-se sobre ele e beiando calmamente o peito dele, ela falou.

- Detesto dizer que nosso tempo acabou... precisamos voltar a realidade.

- Já? Porque não ficamos aqui pra sempre?

- Você sabe porque...

Ele ajeita uma mecha do cabelo dela.

- Que horas são?

- Quase sete e meia. Ainda vamos pegar a estrada.

Ele suspirou e sentou-se. Viu a tristeza no olhar dela, provavelmente a mesma visão que ela tinha dele.

- Falta pouco, David. Muito pouco.

- Eu sei.

Levantaram-se e começaram a arrumar as coisas. Meia hora depois, estavam cada qual na frente do seu carro. David foi até ela se despedir. Encostada no carro, ela o viu apoiar-se no teto do carro como se a fosse fazer prisioneira.

- Nem sei como agradecer esse presente que você me deu amore. Eu estava precisando muito disso.

- Não precisa me agradecer, nós dois precisámos. É de coração e com amor.

- Ti amo, bella.

Ele a beijou com paixão.

- Não deixa de me ligar, ok?

- Ok.

Ele caminhou até o seu carro e entrou. Ela abriu a porta do seu fazendo menção de entrar. Ele deu partida e ouviu o grito dela na sua direção.

- David! I love you!!!

Sorrindo, ele jogou um beijo pra ela. Emily fingiu pegar no ar e piscou pra ele. Finalmente entrou no carro. Feliz observou a caminhonete de David sumir na estrada.



Continua....

2 comentários:

mika disse...

Tó amanda a Demily me apaixonei pelas duas fics, continua logo e obrigada por ñ dessistir das fics!!

Francieli. disse...

que lindo *-*