segunda-feira, 18 de abril de 2011

[Bones Fic] Between Love & War - Cap 9

NC-17.........


Cap.9



Booth estava saindo do trabalho quando recebeu um telefonema da namorada.

- Oi, gorgeous....

- Você me ligou, estava em cirurgia não podia atender. O que foi?

- Liguei para convidá-la para um passeio amanhã. Você se lembra que dia é hoje?

- Claro, hoje são 24 de fevereiro.

- Sim, amanhã fazem seis meses que começamos a namorar. Por isso estou te convidando para um passeio.

- Oh!

- Vamos?

- Sim, vamos. Ah, Booth não estou acostumada com essas coisas. Não presto atenção a esses detalhes, você sabe que eu estou aprendendo, procurando me adaptar a essa nova realidade.

- Tudo bem, meu amor. Eu sei. Passo na sua casa as 10h?

- O que você tem em mente?

- Uma volta no Central Park e...

- Você não está pensando em fazer um piquenique lá não né? Frio demais...

- Não, pensei em darmos uma volta, caminhar...

- Ah,Booth... você vai me levar para patinar? É inverno!

- Só se você quiser mas na verdade pensei em outra coisa...

- E você não vai me dizer certo?

- Certo.

- Ok, te espero as 10h. Beijo.

- Beijo.

Ela desligou o celular e sorriu, seja o que fosse que Booth estivesse aprontando, ela gostaria.


No dia seguinte, ela já estava pronta meia hora antes do que Booth combinara. Ela verificara a geladeira e não encontrara nada interessante para comer no café da manhã e acabou servindo-se apenas de um copo de suco de laranja. As 10 e quinze, ouviu um toque do seu celular. Era ele. Assim que desceu as escadas da frente do seu prédio, pode ve-lo vestido de maneira casual. A calça jeans, um moleton dos knicks e o casacão preto esportivo. O gorro na cabeça e as mãos protegidas nos bolsos do casaco. Ela mesma pusera uma calça jeans, uma blusa de lã e o sobretudo. A pashmina enrolada no pescoço combinava com o gorro e as luvas.

- Você fica linda toda empacotada...

Ela deu um tapinha no peito dele e o beijou.

- Engraçadinho!

- Trouxe isso pra você.

Ele estendeu a sacolinha com um copo de mochaccino bem quente.

- Aposto que não tomou café.

Dizendo isso ele pegou outra sacolinha e entregou a ela.

- Pão de batata com recheio de ricota da Dean & Delucca?

O sorriso dela parecia ainda mais encantador. Ela abriu a embalagem apenas o suficiente para saborear o pão. Sorveu o café nos lábios, o líquido quente e saboroso fez seu corpo esquentar e afastar o frio da manhã. Ele a envolveu pela cintura e sairam caminhando até a estação do metrô. Brennan terminou seu café no meio do caminho e o resto da viagem aproveitou para aninhar seu corpo no de Booth já que ambos estavam sentados no metrô que estava relativamente vazio a essa hora da manhã. Saltaram na estação da 72th. Tomaram o rumo do Central Park e de mãos dadas caminhavam pelas trilhas.

- Booth, você só vai me fazer caminhar mesmo?

- Não, claro que teremos algo para fazer, só temos que caminhar mais um pouco.

- O que você está aprontando?

- Estou apenas levando a minha namorada ao que pode ser o melhor lugar de New York na opinião dela.

Dizendo isso, ele apontou para o museu de história natural. Brennan abriu o sorriso.

- Como você sabe que gosto de museus?

- Na verdade não sei se você gosta de museu, mas como você já me disse que é uma mulher da ciência, tenho certeza que desse você vai gostar.

Ela o abraçou e tascou um beijo carinhoso nele.

- É o meu museu preferido. Vamos?

Eles subiram as escadas do museu e após a comprarem as entradas, seguiram para o salão principal.

- Tem uma exibição de dinossauros que estou louco para ver e também aquele ali. Sei que você vai gostar.

Ele apontou para um banner com o evento: Brain the inside story.

- Hum, parece ser mesmo interessante...

Brennan pegou um mapa do lugar e abriu na frente deles.

- Ok, vamos deixar para ir no último horário da exibição do cérebro. Começamos pelo pavilhão 1 vida marinha, planeta terra, biologia e evolução podemos subir para ver os mamíferos, o big bang ai fazemos uma pausa para comer e seguimos para os dinossauros.

- OMG! Você é mandona demais!

- O que eu fiz?

- Só decidiu tudo no nosso passeio!

- Booth, temos que ter organização do tempo se quisermos aproveitar e ver todo o museu.

- E as lojinhas?

- Se conseguirmos ver o que programamos, podemos visitar a loja no térreo.

- Hey, Tempe. Relaxa! Isso é um passeio, vamos nos divertir...

Ela fechou o mapa e olhou para ele reconhecendo o que fizera.

- Exagerei,não?

- Um pouquinho mas é compreensível, sei o quanto você gosta disso. Está excitada para aproveitar então vamos.

Ela puxou o moleton dele e beijou-o. Ela se perdeu nos seus lábios por uns instantes. Quando quebrou o beijo, sorriu.

- Tks, Booth.

Ela entrelaçou a mão na dele e começaram o passeio. Booth ficou maravilhado de ver a maneira como ela explicava as coisas. Ele a olhava com fascínio nos olhos. Apesar dela ser médica, ela sabia sobre todas as áreas. Claramente ele entendeu o quanto a ciência era importante para ela.

Pararam para almoçar na praça de alimentação do museu depois das duas. Meia hora apenas e já estavam de volta a ronda no museu. Quando chegaram na entrada do salão do evento sobre cérebros, Booth puxou o dinheiro para pagar as admissões extras quando Brennan o deteve. Tirou da carteira o seu cartão de membro e mostrou para ele.

- Você é membro do museu?

- Sim, e por isso não preciso pagar.

Antes mesmo dela estender o cartão, o recepcionista a reconheceu.

- Olá, Dr.Brennan! Bom ve-la novamente por aqui. Tenho certeza que você vai gostar dessa exibição.

- Obrigada!

Ela olhou para Booth que sorriu. Essa era a sua namorada cientista. Nem poderia pensar que seria diferente. As cinco da tarde, eles saíram da última exibição e estavam de volta ao parque.

- Estou impressionado. Como você sabe aquilo tudo? Você é um gênio,Tempe.

- Sim, eu sou. Meu QI é 162.

- Não quis falar literalmente mas porque será que não me surpreendo com a sua resposta?

- Sério, eu fiz o teste na universidade.

- Eu não duvido mas o que estou comentando é que apesar de médica, você conhece muito de ciência como um todo.

- Sim, eu já disse a você que a ciência é minha companheira, minha paixão.

- E você é a minha.

Ele se aproxima dela e a toma nos braços. O beijo é envolvente, cheio de sentimento. Eles ficam um bom tempo curtindo aquele momento romântico, o calor de estar juntos é suficiente para mandar os zero grau de frio para bem longe. Finalmente, as bocas se separaram e eles tornaram a andar novamente.

- Estou com fome...

- Temos duas opções : podemos comer alguma coisa no whole foods saudavelmente. Ou...

- Não, hoje quero comer besteira. Pizza?

- Você que manda! Já sei onde vamos. Pegamos o metrô descemos na 50th e Mamma Sbarro nos espera.

Ela riu.

Eles entraram no restaurante e puderam sentir o calor do ambiente. Brennan agradeceu mentalmente por livrar-se do vento frio por algumas horas. Dirigiram-se a uma mesa de canto. Brennan aproveitou e tirou o casaco, o gorro e as luvas. Booth fez o mesmo.

- O que vai querer beber, Tempe?

- Preciso me esquentar. Estou com frio.

- Um bom vinho ajuda e já que vamos comer pizza melhor combinação não há. Você quer mesmo pizza? Aqui é estilo self-service e tem várias opções de massa e saladas também.

- Primeiro um pouco de vinho e depois a gente vai se servir.

Eles brindaram e resolveram se servir. Além da pizza, Brennan pegou uma boa massa para provar. Tudo estava delicioso. Eles conversaram bastante e riram. Comeram a sobremesa, um delicioso cheesecake. Satisfeitos, eles deixaram o restaurante. Já na esquina, Booth sabia bem o que queria fazer mas a escolha era dela.

- E então, são mais de nove horas.

- Quer ir para a cama,Booth?

A pergunta teve uma pitada maliciosa.

- Depende de você.

- Tenho certeza que você não pensou boa coisa com a minha pergunta mas a verdade é que podemos até ir para seu apartamento só que tudo que quero é ficar debaixo das cobertas com você. Deve estar fazendo uns 5 graus abaixo de zero.

Ele checou o celular.

- Você quase acertou. Está fazendo -8 graus mas a sensação com o vento é de -13. Vamos para casa, doutora.

Já passavam das dez quando eles chegaram em casa. Booth ligou o aquecedor e Brennan livrou-se dos acessórios de frio e do casaco.

- Posso tomar um banho?

- Claro! Venha aqui.

Ele mostrou onde estava tudo, pegou uma toalha para ela e também trouxe uma camiseta dele para ela.

- Avise se precisar de alguma coisa a mais.

Ele se virou para ir embora mas Brennan o puxou pelo moleton.

- Onde você pensa que vai?

Ela puxou o moleton dele pelo pescoço e jogou no chão. Ele vestia uma camiseta branca por baixo. Brennan colou o corpo no dele e enquanto o tomava num beijo, os dedos livravam-se dos botões da calça. Quebrou o beijo e tirou a própria blusa. Em segundos, todas as peças de roupa estavam no chão. O vento frio arrepiou a pele dela. Entraram juntos no chuveiro. O frio foi superado nãso só pelo chuveiro quente mas também pela proximidade das peles.

Booth a pressionou contra a parede do banheiro e começou a enche-la de beijos. Acariciou a pele dela, cada pedacinho do corpo molhado com os lábios sorvendo o perfume e as gotas d’água. Ela sentiu o membro dele pressionando a perna dela. Booth suspendeu as pernas dela e apenas fez um sinal com a cabeça. Penetrou-a. Brennan o agarrou contra o próprio corpo, sentiu as costas batendo contra a parede quando ele movimentavasse dentro dela. Gemia, mordiscou o pescoço dele e deixou-se levar pelo desejo. Entre gemidos e gritos, ela sentia a pressão de te-lo dentro dela. Cravou as unhas nas costas dele quando atingiu o orgasmo. Booth sentiu cada reação dela. Ele mesmo já não aguentava mais e com uma última estocada, ele também gozou.

Devagar, ela tentou apoiar-se e tocou os pés no chão. Estava ofegante. Booth apoiava as mãos na parede. Aos poucos, Brennan voltou a respirar normalmente e começou a tomar seu banho realmente. Entre ensaboadas e retirada de shampoo, rolavam alguns beijinhos. Terminaram o banho e vestiram-se para dormir.

Brennan aconchegou sua cabeça no peito dele e Booth a cobriu com o edredon. Ela adormeceu em seguida.

Pela manhã, sentiu o sol entrar pela janela bem na direção do seu rosto. Ao abrir os olhos, percebeu que Booth ainda dormia de costas para ela ao seu lado. Ela começou passando a mão nas costas dele. beijou-lhe o ombro. As mãos foram para o tórax e seus dedos encontraram um mamilo. Apertou-o ao mesmo tempo que mordiscava a orelha dele. Booth abriu os olhos e sorriu. A mão dele foi encontrar a dela. Brennan sussurrou no ouvido dele.

- Bom dia...

Ele virou-se para ela e acariciou o rosto dela.

- Você sabe que dia é hoje,Booth? Domingo...

- Hum…

- E domingo é dia de ....?

- Já sei, Tempe... mas pra isso devemos nos levantar e nos vestir esqueceu?

- Ah, Booth... podemos abrir uma exceção hoje?

- Você quer que eu vá comprar nosso café da manhã na Dean & Deluca?

- Por favor, Booth....

A cara manhosa era algo difícil para Booth resistir. Ele se levantou e vestiu-se rapidamente. Pegou a carteira e a chave de casa.

- Alguma recomendação especial?

- Confio no seu bom gosto.

Quando Booth saiu, Brennan deitou-se do lado dele da cama e agarrou-se ao travesseiro que tinha o cheiro dele. fechou os olhos. Vinte minutos depois, Booth estava de volta. Em minutos ele arrumou as guloseimas em uma bandeja de café da manhã e levou para o quarto. Ela já estava sentada na cama esperando por ele. Juntos, eles aproveitaram cada uma das coisas gostosas que Booth trouxera, saboreavam doces, pães e claro, beijos. Ao terminarem o café, Booth levou a bandeja para a cozinha. Quando voltou, teve que perguntar, ao sentar-se na cama ao lado dela.

- Satisfeita gorgeous?

Ela suspirou e olhou-o seriamente.

- Não sei bem como dizer isso... estou me sentindo estranhamente satisfeita. Diferente. Cada vez que durmo ao seu lado, que beijo você, fazemos amor, sinto uma explosão dentro de mim e não estou me referindo a orgasmo ou prazer,Booth. É algo mais... quando você me toma nos braços sinto minhas pernas bambear, um arrepio na espinha ao ter seus lábios na minha pele. Não sei o que isso significa, como classificar isso?

- Tempe, na minha linguagem e interpretação, o que você está sentindo é o puro sentimento. Amor. Em palavras, acredito que você quer dizer que está apaixonada por mim porque tudo o que você descreveu foram reações de uma pessoa apaixonada.

Ela acariciou o rosto dele e sorriu.

- Mesmo não entendendo a racionalidade nisso, você está certo Booth. Eu estou apaixonada por você.

Ele a beijou mais uma vez. Em seguida, ele a fitou sem larga-la de seus braços.

- Temperance, se você está apaixonada por mim isso me faz o homem mais feliz do mundo. Mais que isso, não posso negar nem esconder isso de você. A verdade é que eu te amo, Temperance Brennan. Não quero que você veja isso como um problema ou uma ameaça, aceite apenas o meu sentimento. Eu te amo.

Ela o olhava serena. Processava as palavras. Isso era grande. Novo.

- Você me ama?

Teve que perguntar de novo, para ter certeza que entendera corretamente.

- Muito, demais.

- Booth eu ainda não sei como retribuir isso, posso dizer por hora que estou feliz. Ontem quando você falou que o museu de história natural era o melhor lugar de New York para mim, você acertou em parte. Para a Temperance Brennan, a médica, a profissional, o melhor lugar de NY será sempre uma sala de cirurgia no Hospital Presbiteriano. Para a pessoa Temperance Brennan, o museu costumava ser o melhor lugar sim, isso até conhecer você. A cada dia que passa, ele vem perdendo o título de lugar preferido para todos os outros lugares que conheci junto com você. Na verdade, os melhores lugares de New York passaram a ser aqueles em que você está comigo em especial o seu apartamento, a sua cama.

- Nossa! Eu ouvi bem? Você acabou de declarar que gosta de qualquer lugar de New York desde que eu esteja ao seu lado?

- Não generalize tanto Booth mas sim, basta você estar comigo. Acredito que essa é uma declaração nada racional não?

- Nah, passou longe do racional, por isso gostei tanto. Ah, e quanto a sua última frase, você reparou o quão pervertido isso soou?

Ela riu.

- É verdade, soou porque de certa forma isso faz parte da nossa vida, da nossa verdade.

- Em outras palavras você quer dizer que somos dois tarados?

- Não, somos apaixonados que curtem bastante a idéia de fazer amor.

- Hum... gostei da definição.

- Booth?

- Diga Tempe...

- Está na hora do nosso outro café da manhã... e já que você falou que me ama, é um momento especial não?

- Sim, demais.

Ele a beijou empurrando-a de volta para cama. Livrou-se das roupas que vestia e fez o mesmo com a dela. Nus, ele deitou o corpo sobre o dela enquanto concentrava-se em beijá-la. Agora sim, um beijo apaixonado, intenso.

Carinhosamente, ele dedicou-se a provar cada centímetro do corpo dela. Hoje não tinha pressa, não buscava por nada diferente. Queria o simples ato de amar, na sua forma mais convencional. Enquanto vagava pelo corpo dela, ela o tocava também. Brennan entremeava os dedos nos cabelos dele, sentia os músculos das costas dele, o empurrava para perto do lugar onde mais ansiava sentir o toque dele.

Booth tomou o seio dela na boca. Provou-o. Com a lingua, estimulou o mamilo dela deixando-o rijo. Sugou-o entre seus lábios arrancando gemidos de Brennan. Sabia que ela se excitava com o gesto. Repetiu o ato no outro seio enquanto a mão apertava e puxava o mamilo do seio esquecido. Brennan arqueava o corpo e gemia. O prazer era delicioso. Ela se via rumo a uma explosão. Os pelos do corpo eriçados.

Ele voltou a pressionar o peito contra ela buscando os lábios sedentos. Beijou-a novamente enquanto a penetrava devagar. Apenas por senti-lo dentro de si já fora suficiente para contorcer-se sob ele. Devagar, Booth começou a movimentar-se dentro dela. Roubando mais beijos dos lábios dela, ou mesmo beijando o pescoço dela e mordicando-lhe a pele, ele seguia movendo-se com destreza. Uma das mãos acariciava os seios, a outra estimulava o clitóris.

Brennan não podia aguentar mais muito tempo. Booth imprimia mais força e rapidez. Ela sentiu o corpo tremer. Gritou e decidiu por receber a onda de prazer que vinha ao encontro dela. Booth não parara, pelo contrário, aumentava os movimentos para proporcionar a ela o melhor do prazer. Seu ato era uma demonstração de amor. Ele segurava agora a cintura dela e estocava mais fazendo-a gozar mais uma vez. Ele próprio já estava no limite.

Com mais um beijo, ela sussurou para ele.

- Vem... deixe vir...Boothiiiiieeee

Enfim, ele rendeu-se gozando dentro dela.

Quando a sensação de libido e volúpia diminuiu, ele escorregou para o lado. Brennan ainda tremia devido aos efeitos do desejo que a dominara segundos atrás.

Fazer amor com Booth era algo que ela própria não conseguia descrever. Queria encontrar uma palavra. Qual seria? Apaixonante... sim, segundo Booth ela estava apaixonada. Não discordava. Com Booth, ela estava conhecendo um novo mundo, um caminho diferente de tudo o que já vivera. Um relacionamento sério onde os sentimentos começavam a dominar sua razão. A idéia era apavorante e estimulante ao mesmo tempo.

Sentiu o nariz de Booth no seu ombro e pescoço cheirando-a. Depois o braço dele pesou sobre seu estômago. Ele levantou o rosto para olhá-la.

- Porque você está tão calada, amor?

- Nada, estava só pensando.

- Posso saber em que?

- Em nós....

- Pensamentos bons espero...

- Ah sim, estava pensando em como você me fez olhar a minha vida por outra ótica. De certa forma, você me desafia todos os dias. Gosto de desafios, por isso gosto de você.

- A lógica se faz presente... taí uma coisa que ainda não tinha ouvido de alguém, sou um desafio.

- Sim, um excelente desafio.

Ele a beijou.

- Tem alguma coisa em mente para o domingo, Temperance?

- Não... mas em algum momento teremos que sair dessa cama.

- Teremos mas não agora...

Foi a vez dela empurra-lo e ficar sobre ele. Beijou-o carinhosamente e ficou ali deitada sobre ele. Durante o dia, acabaram pedindo comida em casa. Do quarto mudaram-se para a sala apenas porque Booth queria ver o jogo dos Knicks em Chicago. Brennan o acompanhou, afinal Booth despertara nela uma torcedora fervorosa.

Mais tarde, ela decidiu ligar para Angela e avisar a amiga que não dormiria em casa mais uma noite. Iria direto para o hospital. Fizeram um pequeno lanche antes de dormir e mais uma vez perderam-se um no outro antes de caírem juntos nos braços de Morfeu.


Segunda-feira

Hospital Presbiteriano – 8am


Brennan chegou ao hospital de mãos dadas com Booth. Ele insistira em traze-la para o trabalho hoje, o que ela aceitou de bom grado. Estavam em frente a porta da emergência.

- Adorei o nosso fim de semana, Booth.

- Eu também, cada minuto.

- Posso dizer que vou ficar com saudades?

- Diga sempre Tempe...

- Vou ficar com saudades...

Ele a beijou.

Da entrada do hospital, Mark estava ao lado da enfermeira Patricia que sempre acompanhava Brennan nas cirurgias.

- Quem é aquele cara com a Dr. Brennan? Mais um para satisfazer seu desejo sexual?

Patricia olhou para ele com desdém.

- Dor de cotovelo, Doutor?

- Curiosidade apenas...

- Sei... pelo que vejo, esse não é um brinquedinho da Dr.Brennan. na verdade, a julgar pela intimidade dos dois, a coisa é séria.

Mark entortou a boca.

- Você não a conhece, isso é um passatempo para ela.

- Passatempo que dura meses? Melhor rever seus conceitos, doutor.

Patricia sorriu ao ver o jeito que a médica abraçava o namorado. Aliás, que namorado!

- Quer um conselho? É melhor você se contentar com as enfermeiras e residentes desse hospital doutor porque definitivamente a Dr. Brennan você já perdeu. Aliás, difícil competir não?

Mark trombou a cara e saiu emburrado. Patricia ria da reação dele. Lá fora, os enamorados despediam-se.

- Preciso trabalhar, Booth.

- Eu sei. Espero que seu dia seja calmo e que traga vidas ao mundo.

- É basicamente o que eu estarei fazendo Booth... nos falamos mais tarde tá? Meu plantão é de 24h.

- Eu te ligo,Tempe.

Com um último beijo, ele finalmente soltou a mão dela.

- I love you, Tempe.

Ela sorriu e jogou um beijo para ele no ar. Feliz, ela entrara no hospital.




Continua........

Um comentário:

Eliane Lucélia disse...

Olá, depois de 2 semanas de atraso venho pagar minha dívida, sei que é vergonhoso, mas tudo bem, antes tarde do que nunca,meu comentário será pequeno desta vez, preciso dizer somente que gostei muito do capítulo, bem tenso, HOt e Romântico tudo que eu gosto, ms o que mais gostei foi da Enfermeira Patricia,ela tem que aparecer novamente e de preferência para colocar o idiota do Mark em seu lugar, bem feito ele ver a Brennan e o Booth juntos e felizes, "chupa essa Mark" se acha o gostosão, mas não passa de um objeto sexual, não sabe o que é amar e ser amado, não tem nada a oferecer além de sexo. enfim é isso, Please detone mais um pouquinho o Mark!!! um Beijo desta sua fã!!!!