sábado, 27 de agosto de 2011

[Bones Fic] Between Love & War - Cap.22




Cap.22



Na segunda, Brennan foi trabalhar mas estava meio aérea. Não largava o celular. Ainda não tinha notícias de Booth mas ela sabia que era normal pois eram quase 30 horas de viagem até o Afeganistão. Ela atendeu algumas pacientes e cuidou de pós-operatórios. Depois, procurou por Wendell. Ao não encontrá-lo, bipou.


Em cinco minutos ele estava na sala dela.

- Pois não Dr.Brennan.

- Dr. Bray, sente-se.

Wendell obedeceu.

- Preciso fazer sua avaliação da residência e gostaria de marcar para amanhã, tudo bem?

- Claro, doutora basta marcar o horário.

- Certo, as 2 da tarde está bom para você?

- Sim.

- Outro ponto, quero marcar a nova ultrasom para sexta. Já entrei no sexto mês.

- Claro, é um bom dia para o capitão também?

Ao ouvir a pergunta do Wendell, ela mordeu os lábios. Booth não estaria lá com ela. Wendell percebeu que havia algo errado na reação dela.

- Booth não virá.

- Desculpe a intromissão mas está tudo bem com ele, Dr.Brennan? Com vocês?

Ela suspirou. E a resposta foi automática.

- Booth não virá porque está no Afeganistão em uma missão de treinamento do exército.

- Oh, eu sinto muito. Porém peço que não se preocupe, vai ficar tudo bem. O capitão sabe lidar com essas situações.

- Wendell, você acha que ele corre perigo?

- Bem se a missão é de treinamento, dificilmente a menos que peçam para ele liderar algum pelotão.

- Ah, entendi.

E Wendell pode ver a ruga de preocupação aflorar na testa dela. Precisava acalmá-la.

- Doutora, ele vai ficar bem. Booth é experiente, agora você precisa se concentrar na sua gravidez, sua atenção deverá ser toda para Katherine.

Ela suspirou.

- Eu sei...

- Estou aqui para ajudar sempre que precisar, Dr.Brennan. é só me pedir.

- Obrigada, Wendell. Você já pode ir.

Brennan terminou de atualizar sua agenda e alguns formulários e foi para casa. Não queria ir ao apartamento hoje, preferiu ficar com Angela. Não teve notícias de Booth naquela noite.

Na manhã seguinte, quando estava se arrumando para o trabalho, vi o celular tocar sobre a mesinha da sala. No display lia-se Privado. Ela atendeu.

- Alô?

- Tempe?

- Booth!

- Oi, amor...estou ligando conforme prometi. Já estou na base e foi tudo bem. Como você está?

- Estou indo, fazendo o que devo fazer. Me concentrando no trabalho.

- E a Kat?

- Está bem.

- Olha, amor eu não posso me demorar muito agora mas prometo que volto a ligar. Estou me interando sobre a comunicação direito e assim que souber como tudo funciona, eu aviso você.

- É muito bom escutar sua voz....

- Já estou com saudades, Tempe...

- Eu também.

- Se cuida,tá? Não vai exagerar no trabalho, você já está pesada.

- Tá bom...

- Preciso ir, amor. Love you.

- Me too.

Brennan ficou parada por um tempo com o celular na mão. Ainda recordando o momento. Apenas minutos depois ela continuou o que estava fazendo e saiu de casa.


Três dias depois....


Brennan estava no hospital checando os resultados de uns exames que recebera via email quando percebeu a nova mensagem chegando. US Army. Deixou o exame de lado e abriu o email ávida por novidades.

“Oi, Tempe!

Sei que não era a comunicação que você esperava mas pelo menos posso te dar notícias. As coisas por aqui estão agitadas, tenho que treinar muitas turmas de soldados porém está tudo bem. Me informei com o oficial de comunicações e já tenho todos os meios para nos comunicarmos. Tenho direito a um telefonema por semana e posso checar mensagens de email no máximo duas vezes na semana. Infelizmente, nada de skype mas ainda não me convenci e vou investigar um pouco mais. Como já liguei para você quando cheguei, não poderei ligar mais essa semana.

Sinto muito por isso amor!

Estava pensando em te ligar sempre aos domingos, o que acha?

Se cuida!

Amo muito você e a Katherine!

Bjs, Booth.

PS: Você está colocando o cd para ela ouvir minha voz? “


Brennan suspirou e mordeu os lábios lutando contra a ardência dos olhos que teimava em formar lágrimas. Porque tinha que ser tão difícil? Falar apenas uma vez na semana? Como ela iria suportar? Aquela noticia acabou com o seu humor. Ela nem terminou a análise. Também não queria responder agora para ele, precisava esfriar a cabeça antes de escrever para ele.

Ela se levantou e imprimiu o exame que estava analisando. Pegou suas coisas e deixou o hospital.

À noite, ela remoeu muito sobre o email durante o jantar. Angela notou que ela estava para baixo e não insistiu muito em conversar porque sabia que ela precisava de um tempo para refletir sobre essa nova etapa da vida dela. Porém, ela não iria deixa-la sozinha por muito tempo.

- Quer assistir um filme depois do jantar?

- Não, Angie.

- Tempe, você precisa continuar fazendo outras coisas não pode apenas trabalhar e ficar em casa pensando na ausência do Booth...

- Não é isso, preciso responder uns emails e resolver alguns assuntos pendentes na internet.

- Amiga...

- É sério! Recebi um email de Booth hoje e deixei para responder em casa.

- Tá, vou deixar. Mas estou de olho em você!

Brennan se levantou da mesa e seguiu para seu quarto. Na pequena escrivania estava o notebook. Ela pegou o cd que Booth lhe deu ao lado da tv e sentou-se na cadeira. Ligou o note. Assim que entrou ela colocou o cd no drive e abriu o itunes. Em seguida carregou o CD para lá e converteu os arquivos para dentro do software. Pegou seu ipod e carregou os arquivos.

A próxima coisa a fazer foi abrir o email e carregar a mensagem de Booth. Ela ficou por uns segundos olhando a tela, criando coragem para responder, escolhendo as palavras. Finalmente, clicou em reply e começou a escrever.

“Oi, amor!

Confesso que não era bem isso que esperava ouvir de você mas pelo menos poderei ouvir sua voz uma vez por semana. Domingo é um bom dia para falarmos e quando eu estiver de plantão, aviso com antecedência.

Ah, Booth.....seria tão bom se você pudesse usar uma câmera para eu te ver e saber que você está bem...veja se não existe a possibilidade. Estou já com muita saudade de você e não se preocupe, nem eu nem a Katherine esqueceremos de você, nem por um segundo.

Love you,

Tempe.”

Ela fechou o computador e com o ipod deitou-se na cama. Colocou um dos fones no ouvido e outro na barriga, selecionou o arquivo. Fechou os olhos e sentiu a voz de Booth preencher seus ouvidos ao mesmo tempo que acariciava a sua barriga.

Esse gesto se repetiria todas as noites religiosamente, Brennan só conseguia dormir ouvindo a voz dele, era como uma compensação, um truque para sua mente, simular que Booth estava ali, falando ao seu ouvido.


Domingo


Brennan estava ansiosa. Não largava o celular. Esperava que ele ligasse a qualquer minuto. Angela percebeu a aflição da amiga mas não censurou, era a sua primeira tentativa de falar com Booth realmente e quem sabe isso deixaria a amiga mais feliz?

As horas passavam e a inquietação apenas aumentava. Por volta das três da tarde, o celular finalmente tocou indicando mais uma vez Privado no display. Brennan tinha as mãos trêmulas.

- Booth?

- Oi,amor... como você está?

- Estou bem.

- Sei...essa resposta não foi muito confiável.

- Você sabe bem como eu estou. E só tem uma semana.

- Pense ao contrário, faltam 7 semanas.

Ela riu.

- E a minha princesa?

- Ela está bem, chuta sempre que ouve sua voz no cd.

- Ah, isso é bom. Você fez o ultrasom?

- Ia fazer na sexta mas ocorreram uns imprevistos no hospital que mativeram a mim e ao Wendell muito ocupados.

- Promete que vai fazer essa semana e me manda uma foto?

- Tá, prometo.

- Deixa eu falar com ela.

Brennan levou o celular ate a barriga e ficou observando o jeito dele falar com a filha pelo viva-voz. Depois continuaram conversando por trinta minutos quando Booth falou que precisava desligar. Se despediram da mesma maneira de sempre, pronunciando as palavras que demonstravam o sentimento de um pelo outro até que o click da ligação foi ouvida por fim.

Brennan permaneceu sentada no sofá, sem demonstrar qualquer reação. Fechou os olhos e sentiu um vazio povoar-lhe o peito e então ela chorou copiosamente. Quando voltou a se acalmar, ela foi para o seu quarto não saindo de lá até a hora do jantar quando Angela a obrigou a vir se alimentar.

Conforme prometido, ela fez o exame com Wendell na quarta e enviou a foto da filha e as novidades sobre ela para ele via email.

Brennan acabou por estabeler uma nova rotina na sua vida. Concentrava-se no trabalho para evitar qualquer minuto de mente vazia. Trocava emails com Booth pelo menos duas vezes na semana e todo domingo se falavam religiosamente. E como regra dessa nova rotina, ela sempre rendia-se as lágrimas após o contato.

Quando ela não estava de plantão nos finais de semana, Angela arrastava-a na marra para a rua e tentava distraí-la com algumas comprinhas para Katherine, um passeio ao museu, uma peça. Fazia tudo o que podia para não deixar a amiga cair em depressão pois o maior medo de Angela era que uma vez que isso acontecesse, não sabia se conseguiria ergue-la tão facilmente. Um dia, ela questionou a Brennan porque ela não iria ver como estava o apartamento deles.

- Não quero, Angela. Muitas lembranças estão presentes naquele lugar, não quero ir para lá sem o Booth.

- Você pode então, pelo menos me dar a chave para eu mandar fazer uma limpeza? Está fechado a vários dias.

- Tudo bem.

Brennan entregou a chave a Angela que não apenas mandou limpar o apartamento mas também fez uma cópia da chave apenas por segurança antes de devolve-la para Brennan.

As vésperas de completar um mês da ausência de Booth, Brennan deixou o hospital mais cedo e por impulso, seguiu para o aparatamento do Soho. Como que mecanicamente, ela desceu do metrô e parou na Dean & Delucca para comprar algumas coisas. Seguiu para o apartamento.

Como Angela prometera, estava tudo arrumado e limpo. O silêncio predominava no ambiente. Era uma sensação muito estranha. Brennan deixou a sacola sobre a mesa e visitou cada cômodo da casa, deixando por último o seu quarto.

A cama arrumada trouxe lembranças de noites prazerosas que ambos curtiram juntos. O seu livro sobre gravidez estava na mesa de cabeceira do mesmo jeito que deixara. Sentou-se na cama com lençóis limpos. Olhando para o guarda-roupa, ela lembrou-se de algo que poderia ajudá-la a dormir seja aqui ou no seu próprio apartamento. Abriu a porta e em seguida uma das gavetas, pegou uma camiseta azul-marinho do FBI. Levou-a até o nariz inalando o cheiro característico das roupas de Booth. Colocou a peça sobre a cama no lugar ocupado normalmente por ele.

Percebeu que estava um pouco cansada, as pernas doíam. Ela tirou a roupa e resolveu tomar um banho rápido. Ao sair do chuveiro, ela uso a colônia de Booth que estava sobre a pia e vestiu a camiseta que deixara na cama.

Foi até a cozinha e arrumou na bandeja, um prato com um cinammon roll, um quiche e um croissant. Pegou talher e um copo de suco de maçã levando para o quarto. Após acomodar-se, pegou o controle da tv e ligou. Como acontecia sempre, o canal de abertura era o de esportes e para a surpresa dela estava passando um jogo dos knicks contra os Celtics.

O ambiente e a situação lembrava Booth em tudo. Ela comia prestando atenção ao jogo. De vez em quando, ela reclamava do juiz ou de um jogador e virava-se para o lado como se fosse dialogar com alguém, exceto que esse alguém não estava ali com ela agora.

Nesse momento, ela foi dominada pela tristeza mais uma vez, a saudade a tomou por completo e ela deitou-se. Ficou ainda por um momento contemplando o teto branco e fechando os olhos, foi invadida por uma série de lembranças vividas naquele lugar, momentos feliz, de alegria e prazer. Aquelas paredes continham os seus segredos mais íntimos. Ah, se essas paredes pudessem falar!


Um pequeno sorriso formou-se nos lábios dela.

Brennan aconchegou-se novamente na cama e ao colocar as mãos sob o travesseiro, encontrou um pedaço de papel. Ao puxá-lo e trazer para a altura dos olhos, Brennan pode verificar que era uma foto de Booth com uma largo sorriso e um boné dos knicks. Ela virou a foto e no seu verso encontrou um pequeno recado:

“Para você não se esquecer de sonhar comigo. Love, Booth”

Ela tornou a colocar a foto embaixo do travesseiro e fechou os olhos procurando dormir.

No dia seguinte, ela não apareceu no hospital.

Angela que estranhou a ausência da amiga no apartamento, imaginou que ela teria virado a noite de plantão. Por volta das 11 horas da manhã, ela resolveu ligar para o celular de Brennan. Não obteve resposta. Tentou ainda mais três vezes sem sucesso durante um intervalo de dez minutos de uma ligação para a outra. Nada.

Já ficando apreensiva, ela ligou para o hospital e pediu para falar com a Dr. Brennan. A atendente pediu um momento e segundos depois voltou ao telefone apenas para informar que a médica não tinha aparecido no hospital hoje mesmo estando de plantão.

Com essa notícia, Angela realmente se preocupou. Se ela não dormiu em casa e não estava de plantão no hospital, onde estaria? E porque não atendia o celular?

Angela deixou a galeria e saiu pela cidade a procura de Brennan. Tentando se imaginar na cabeça da amiga, Angela percorreu alguns lugares de NY que poderia encontrá-la. Começou pela Barnes & Noble da 5ª avenida. Em seguida, foi a biblioteca pública. Sem sucesso. Decidiu ir ao Central Park afinal foi onde ela conheceu Booth. Após caminhar um longo percurso, ela desistiu. Brennan não estava ali.

Então, Angela teve um estalo. Havia apenas mais dois lugares de NY onde ela poderia encontrar a amiga. Sem exitar pegou o metrô rumo ao SoHo. Sua primeira parada foi na Dean & Delucca onde não encontrou a amiga.

Sua última tentativa era o único lugar de New York que ela achava que Brennan não iria pela carga emocional que o ambiente exercia sobre ela. O apartamento deles. Assim que subiu no prédio, Angela já parada a porta vasculhou sua bolsa em busca da cópia da chave. Estava pendurada no mesmo chaveiro onde ela mantinha a chave da galeria.

Enfiando a chave na porta, rodou-a e abriu apenas para encontrar uma sala silenciosa a sua frente. Ela entrou devagar. Fez uma varredura na sala e sentiu o coração acelerado acalmar-se ao perceber uma pequena sacola de Dean & Delucca sobre o balcão da cozinha.

Ela estivera ali. E talvez voltasse. Angela respirou fundo. Pegou o celular e discou o número da amiga mais uma vez. Dessa vez, ouviu um tremor em algum lugar.

Angela caminhou pela sala procurando de onde vinha aquele pequeno barulho. Por fim, enxergou o celular sobre a mesinha da sala, vibrando e mexendo-se sem despertar a atenção de ninguém.

- Bren! Você está aí?

Sem resposta.

- Tempe...?!

Angela foi adentrando pelo corredor quando ouviu um barulho de teclado. Ao chegar na porta do quarto de casal, Angela suspirou aliviada. Brennan estava sentada na frente do computador com os fones do ipod no ouvido.

Sem querer assustar a amiga, Angela bateu levemente na madeira da porta por três vezes e chamou por ela. Brennan finalmente escutara e virou-se surpresa em ver a amiga parada à porta do seu quarto.

- Angie?! O que faz aqui?

- Tempe! O que faço aqui? Você quase me mata de susto. Estava apreensiva! Você não foi dormir em casa e eu achei que estivesse de plantão, então quando você não atendeu as minhas ligações no celular, liguei para o hospital e ao ouvir que você não apareceu para trabalhar eu entrei em pânico!

- Como você entrou aqui?

- Fiz uma cópia da chave. Esse era o último lugar que esperava te encontrar.

Angela sentou-se na cama procurando se recuperar da maratona de busca e finalmente respirar aliviada por estar tudo bem com a amiga.

- Porque você não avisou? Fiquei hiper preocupada com você...

- Eu nem pensava em vir aqui, não foi programado. Acho que quando cheguei, me deixei envolver por tudo isso e esqueci do resto. Desculpe, Angie não era minha intenção deixá-la preocupada.

- Tá tudo bem agora mas por favor não me dá mais esses sustos!

Brennan riu.

- O que você está fazendo?

- Respondendo um email do Booth...

- Está tudo bem?

- Hum hum....

- Já que estamos aqui, que tal darmos uma olhada nas coisas da Katherine?

- Ok.

Brennan levantou da cadeira e seguiu a amiga até o outro quarto.


Domingo


Como já era de se prever, Brennan estava sentada no sofá com o celular na mão esperando pela ligação de Booth. Ele geralmente era pontual e não foi diferente nesse dia. Aproximadamente às 3 da tarde, o celular dela tocou.

- Oi, amor...

- Oi, Tempe. É tão bom escutar sua voz…

- Saudades?

- Enormes de você.

- Como vão as coisas por aí Booth? Você continua seguro, sem ir para campo? Por favor não me engane.

- Tudo bem, nada de trabaloh de campo.

- Essa semana eu voltei no apartamento. Vi a foto que você deixou. Não consigo ficar lá Booth, são muitas lembranças. Não dá...você está em toda parte!

Ele riu.

- Que bom! Significa que você está morrendo de saudades e não pode viver sem mim.

- Não banque o convencido Booth, nessa história você está em desvantagem. Se afastar de mim e da sua filha vai custar caro a você.

- Ah, falando em dívida, cadê a foto da minha princesa? Você prometeu mandar...

- Hey, eu enviei para você!

- Quero outra!

- Ok, na semana que vem...

- Tempe, eu queria dizer uma coisa para você mas tem que me prometer que vai esperar eu terminar para falar, comentar enfim.... promete?

Temperance ficou tensa. O que Booth estava insinuando?

- Booth eu...

- Apenas prometa e me escute, amor.

- O-ok.

Brennan mordeu os lábios tentando disfarçar a apreensão que tomava conta do seu rosto nesse momento para Angela não perceber. O que se seguiu, realmente surpreendeu a ela. A voz de Booth soava macia e baixa.


No New Year's Day to celebrate
No chocolate covered candy hearts to give away
No first of spring
No song to sing
In fact here's just another ordinary day
No April rain
No flowers bloom
No wedding Saturday within the month of June
But what it is, is something true
Made up of these three words that I must say to you
I just called to say I love you
I just called to say how much I care
I just called to say I love you
And I mean it from the bottom of my heart

No summer's high
No warm July
No harvest moon to light one tender August night
No autumn breeze
No falling leaves
Not even time for birds to fly to southern skies
No Libra sun
No Halloween
No giving thanks to all the Christmas joy you bring
But what it is, though old so new
To fill your heart like no three words could ever do
I just called to say I love you
I just called to say how much I care, I do
I just called to say I love you
And I mean it from the bottom of my heart
I just called to say I love you
I just called to say how much I care, I do
I just called to say I love you
And I mean it from the bottom of my heart, of my heart,
Of my heart


Quando terminou, ele percebeu que ela estava chorando. Por alguns segundos nada foi dito. Então, Booth foi quem primeiro quebrou a barreira do silêncio.

- Eu estava aqui uma noite dessas observando o céu e pensando unicamente em você e essa música me veio a mente. Resolvi que não teria modo melhor de expressar minha saudade e o que sinto por você do que falando as três palavras.

- É linda, Booth. Nunca ouvi antes.

- O que? Você nunca ouviu Stevie Wonder? I Just Called to say I Love You? Deus, Tempe….eu ainda me surpreendo com algumas coisas sobre você.

- Não. Booth. A surpresa hoje é toda minha. Obrigada.

- Amor, eu preciso desligar.

- Mas já? Ela falou manhosa.

- Tempe...

- Entendi...

- Vai passar rápido, um mês já se foi... fica bem e cuida da Kat.

- Booth...

- Hum?

- I love you.

- Eu também. Um beijo.

Brennan desligou o telefone sorrindo e mesmo não conhecendo aquela música que Booth cantara apra ela, o refrão parecia ter ficado em sua mente. I just called to say I love you. Com o ritmo gravado na cabeça, ela passou o domingo relembrando o telefonema.

Na segunda-feira, ao abrir seu email, tinha uma mensagem do Booth. Ele enviara a letra e a música para ela.

“Para você lembrar de mim até domingo.

Love,

Booth”

Aquela mensagem foi como uma injeção de ânimo para o início da semana complicada que estava por vir.



Continua.......

2 comentários:

Julia Blaustein disse...

AAAAAAAAWN tão lindo! Sorte sua que você achou um jeito de se redimir, porque depois daquela... KKKKKKKKKKKKKKKKK linda a letra da música! Ficou perfeito diante da situação, que continua angustiante, mas... Fazer oquê? Só esperando tenho certeza que já planejou tudo, tenho até medo de pensar no que você planejou para o Booth fazer quando voltar... KKKKKKKK
ÓTEMO CAP. PARABÉNS!
Julia Blaustein

Eliane Lucélia disse...

Hummm, como posso começar? sinceramente fiquei sem saber o que dizer, foi tão bonito, uma das coisas que gosto muito nas suas fics é que nada é ao estremo, é um drama, mas com uma pitada de humor, nunca é uma coisa só, a gente ri, a gente chora,xinga a escritora tudo isso em um mesmo capítulo e,é um texto tão enxuto, agradável (acho que já tinha dito isso antes, mas é tão bom repetir)estou com tanta pena da Brennan, parece que estou sentindo a dor dela, ela no apartamento deles com todas as lembranças tá tão frágil, ohh Brennan, se as paredes pudessem falar, OMG é melhor mesmo que ela não fala, kkkkkkk se quiser posso te contar tudo, sei de tudo, nos mínimooooossss detalhes kkkkk é engraçado a Brenn chamar o Booth de convencido ela é a rainha do convencimento, mais convencida que ela não existe. Agora o que dizer do Booth declamando a letra da música para Brenn, O M G, por telefone, tudo bem que se fosse ao vivo e a cores seria épico, mas imagina a voz daquele homem dizendo aquelas palavras MARAVILHOSAS no seu ouvido, é de arrepiar toda, de parar o coração ou sofrer um infarto, a música por si só é esplendida, choro só de ouvir, com o Booth declamando então, eu morreria, que mulher de SORTE essa Brennan, enfim, foi maravilhoso o capítulo. Na espera do próximo, bjoss e obrigada.