domingo, 8 de abril de 2012

[Série Mortal] Chocolate...

Chocolate….



Nota da Autora: Para todos aqueles que são fãs da série mortal. Quando terminei de ler Retrato Mortal não acreditei. Como alguém para uma cena exatamente aí? De repente, a ficha caiu e percebi que muitas vezes faço isso com os meus leitores de fics também. Aqueles que me conhecem, sabem o quanto uma NC me alegra e a ideia de misturar chocolate a ela é tentadora demais, sendo assim que tal descrever o que J.D.Robb apenas deixou subentendido? Felizmente, sou maluca o suficiente para isso. Essa one-shot é apenas para diversão, enjoy! E calma, não vão com muita sede ao pote.

Dedicata a mia sorella Lu! @luceliadutra

Atenção, NC-17....




Chocolate....


....Acho que vou subir, me jogar na cama e dormir por várias horas.

- Imagino que sim.vamos ter que cumprir o que combinamos depois.

- O que nós combinamos? Perguntou Eve intrigada.

Ele a enlaçou pela cintura e seguiu na direção das escadas.

- Lembra o nosso plano para quando Summerset saísse de férias?

- Espere aí, espere só um instantinho. – ela olhou para trás, observando o saguão atentamente. – Ele já foi? A casa está dedetizada e desratizada, totalmente livre de Summerset?

- Ele saiu faz menos de vinte minutos. Ainda mancava um pouco, mas...

- Como foi que eu não saquei? Eu deveria ter adivinhado, sentido no ar.

Ela chutou a jaqueta que ficara no chão, rebolou várias vezes executando uma espécie de chá- chá-chá pelo corredor.

- De repente você parece ter encontrado uma fonte de energia extra – brincou ele.

- Acabo de renascer! – rindo muito, ela girou, tomou impulso na ponta dos pés e pulou em cima de Roarke. – Vamos fazer sexo selvagem – propôs, enroscando as pernas na cintura dele.

- Bem, já que você insiste...por acaso eu levei uma tigela de deliciosa calda de chocolate para a sala de visitas.

- Tá brincando!

- Não sou homem de brincar quando o assunto é sexo selvagem acompanhado de calda de chocolate.

Ela riu como uma idiota e esmagou a boca de encontro à dele., de forma tão enérgica e ardente que o fez cambalear para trás. E, quando os dois se empilharam um sobre o outro, no chão, Eve imaginou que a porta que ficara entreaberta em sua mente havia se fechado um pouco mais.

Os beijos eram urgentes e as mãos pareciam executar um balé ritmado e rápido entre seus corpos. O frenesi era algo quase impossível de controlar. Porém, foi Eve quem deu o primeiro passo quebrando o beijo e se pondo de pé novamente. Roarke gemeu em protesto.

- Alguém me prometeu chocolate... dizendo isso, ela chutou as botas para o canto do saguão. Tirou as calças e colocou as mãos na cintura. Estava com os cabelos embaralhados e o peito arfava recuperando um pouco do ar que perdera a poucos instantes. Roarke pode admirar a calcinha minúscula que ela usava e ressaltava o bumbum redondo e firme. Seu membro estava praticamente explodindo. Ele também pode perceber o quanto ela estava ansiosa para te-lo. Levantou-se e caminhou graciosamente até onde ela estava. Mesmo sabendo que sua tenente usava uma camiseta por baixo da blusa de seda em tons pardos, ele pode notar a rigidez dos mamilos despontando no tecido. Ela mexeu nos cabelos e virou-se de costas para ele.

- Vamos garotão, a sala de visitas nos espera...

E nesse mesmo instante, ela sentiu-o agarrando sua cintura com força e trazendo-a para próximo dele. O rosto se perdeu nos cabelos dela até encontrar a nuca onde ela sentiu o roçar de lábios e dentes arrepiando-a. com uma mão segurando-a firme a sua cintura, ele a mantinha presa para si. Eve podia sentir a ereção dele nas costas. Com a outra mão, ele acariciava o bumbum dela e beliscava a pele. A mão que estava na cintura, deslizou para tocar levemente o centro dela. Ela estava pronta para ele, excitada o bastante para recebê-lo. Aquilo o fez sentir uma dor quase insuportável quando o seu membro cresceu ainda mais e esmagou-se contra o tecido da calça social que usava. Ele a conduziu nessa posição até a entrada da sala. Quando voltou a toca-la na parte mais desejada, ele acabou afrouxando o contato entre eles e após gemer, Eve conseguiu se desvencilhar dos braços dele. Sorrindo, ela o fitou.

- Não acha que tem roupas demais meu chapa?

Ele riu e a viu se aproximar da tigela de chocolate. Mergulhou o dedo e levou-o a boca provando a calda, Eve olhou para ele com uma cara safada. Ele imediatamente livrou-se das calças e já ia fazer o mesmo com a camisa quando ela o impediu. Calmamente, Eve desabotoava a camisa dele depositando beijinhos ao longo do maxilar dele. Jogou a peça no chão. Ela não se cansava de admirar o tórax másculo dele. A ponta dos dedos deslizava pelos músculos e a fazia sorrir. Com agilidade, ela alcançou a tigela de chocolate com o dedo indicador e mergulhou-o. Passou o dedo cheio de chocolate nos lábios dele apenas para ter a chance de lambe-los com a própria língua e envolve-lo em mais um beijo. Roarke passava as mãos pelos cabelos dela deslizando ate os ombros onde num movimento rápido, arrancou a blusa dela deixando os botões correrem pelo chão.

Ela queria mais Roarke com chocolate mas antes que ela pudesse encher o dedo novamente, ele a colocou no chão deitada e presa pelas pernas dele. Ele acariciou os seios dela levemente antes de pegar a tigela e despejar um pouco de calda ao redor de cada um deles. Como um animal faminto, ele inclinou-se sobre eles para prová-los, suga-los,morde-los. Eve arqueou o corpo e gemeu. Sentiu uma pontada no seu centro aumentando a excitação que sentia. Ele sabia o quão bruto ele podia ser e o quanto isso a fazia deseja-lo ainda mais. Ele não parava de sugar o seio, a pele dela. Buscou mais calda e derramou-a no abdômen dela. Antes de saborea-la porém, ele voltou a beija-la tirando o fôlego da mulher a sua frente. Quando voltou a atenção ao corpo dela e ao chocolate, Eve mantinha as mãos nos cabelos dele. Queria encorajá-lo a não parar, mais que isso, queria apressa-lo tamanha era a vontade de tê-lo dentro de si. Enquanto se deliciava com a mistura de chocolate e pele quente, ele tirou a única peça faltante deixando-a totalmente nua. Ele se separou um pouco dela apenas para livrar-se também da cueca que ainda vestia. Não podia mais esperar. A sensação de liberdade que sentira era o que precisava. Seu membro estava rijo e dolorosamente excitado.

Eve aproveitou o momento e sentou-se no chão. A tigela era sua agora. Ela espalhou calda no peito dele e colocou um pouco na própria boca esmagando-a sobre a dele em um beijo. Ela lambia o chocolate do peito dele com vontade mas Roarke estava excitado demais para joguinhos, ele a ergueu um pouco e penetrou-a de uma vez arrancando um grito de prazer dela. Nada mais importava a não ser toma-la por completo. E ele o fez.

Os corpos ao chão, moviam-se em ritmo frenético. Fazer amor não estava em questão ali. Eram duas almas selvagens em busca do prazer. A cada estocada firme, Eve sucumbia ao oceano de sensações que ele conseguia causar nela. Não havia limite para eles e quando ela sentiu o orgasmo se formando e pedindo licença, ele aumentou o ritmo e em instantes ela gritou arqueando o corpo e cravando as unhas na pele dele. Roarke, não parara. Ele continuava a preenche-la no mesmo ritmo. Trocava de posição se colocando sobre ela e continuava. Ela estava perdida em uma onda de prazer intenso. Ele apertava os seios com uma das mãos, fazendo-a gemer ainda mais. Prevendo que seu próprio gozo estava prestes a explodir dentro dela, ele a puxou para si num beijo intenso. Ela podia sentir o gosto de chocolate nos lábios dele e se apegou a esse sabor quando sentiu-o preenche-la com seu próprio orgasmo. Ele jogou o corpo sobre ela que o envolveu em seus braços.

Ele tinha os olhos fechados mas ela sabia que suas pupilas estariam dilatadas e o seu olhar seria penetrante como um animal que está prestes a devorar sua presa. Gostava disso nele, gostava do homem possessivo e intenso que ele era. Da força que o dominava durante o ato. Acima de tudo o amava.

Ele moveu-se devagar para o lado. Ela podia sentir a respiração ofegante e quente na altura do seu pescoço. Ele deslizou a mão pelo corpo dela ate achar um mamilo. Ficou brincando com ele com a ponta dos dedos. Ela acariciou os cabelos dele. Roarke inclinou-se e beijou-a novamente. Fitou-a com os olhos intensamente azuis que a faziam suspirar apenas para encontrar o brilho de desejo escondido naquele castanho misterioso dos olhos de Eve.

- Então Querida Eve, você acha que devemos ir para o quarto agora?

- Você já quer dormir, garotão? Desistindo? Pelo visto me enganei com você. Talvez peça para Louise receitar umas vitaminas para você ou vou ter que procurar consolo e chocolate fora de casa.

Ele riu.

- Você não disse isso... está me desafiando Querida Eve?

- Não, estou apenas questionando o que fizeram com aquele homem másculo e metido a garanhão que eu me casei. Comprei gato por lebre?

Ele estava sentado, nu de frente para ela. Eve se levantou e pegou a tigela que ainda continha um pouco da calda. Passou o dedo e levou-o a boca.

- Ainda bem que tenho o chocolate de consolo...

Quando ela ia repetir o movimento com a mão, ele segurou seu pulso e lambeu o dedo dela. Ao terminar de fazê-lo, ele fitou-a.

- Não me provoque, tenente. Você não conhece a fúria de um irlandês.

Ela pegou um pouco mais de calda nos dedos mas antes encostou os lábios no ouvido dele. Sabia exatamente o que dizer para quebra-lo. Sussurrou.

- Não preciso provocar o irlandês, apenas amá-lo. Roarke, faça amor comigo.

E tal como ela imaginava, aconteceu. Um lindo sorriso se formou no rosto do homem a sua frente. No azul dos olhos, ela pode perceber apenas um sentimento, amor. Ela sorriu de volta e sapecou o resto do chocolate no rosto e nos lábios dele selando-os com um beijo. Sentiu as pernas deixaram o chão quando ele a colocou no colo e dirigiu-se para o quarto deles. Ela se aconchegou envolvendo as mãos em torno do pescoço dele. Ao coloca-la na cama, ele proferiu uma única palavra ao olhar para ela.

- Minha...

E deixou o corpo dele pender sobre o dela em mais um momento de sedução e prazer.



THE END.

4 comentários:

Bruna_espíndola disse...

Nossa... o sorvete de creme perdeu o posto.
"Eram duas almas selvagens em busca do prazer." Incrível!
É nesse momento que se pode comparar a escrita da Nora com a sua. Parecia que eu estava lendo uma cena do livro. Claro que com um tanto de audácia de Karen Jobim.

PARABÉNS! FICOU ÓTIMO!

Eliane Lucélia disse...

Awwwwnnnnnnnnn, eu quero conhecer a fúria de um Irlandês, caraca, obrigada gêmea, tkss, tkss, tkss, vc alegrou meu dia, meu final de semana, meu feriado, adorei, vc sabe como aumentar o calor, fazer as pessoas derreterem kkkk como eu amo esses dois malucos, como eles me alegram. Vc não deixa na a desejar a NR, já te disse isso, a cena ficou maravilhosa se eu já amava calda de chocolate antes agora então, acho tão interessante essas coincidências de algumas particularidades nas obras de vcs duas, fora a linguagem, a maneira de escrever, né? enfim, AMEIIIII, AMEIII, AMEIIII. Grazie mia Sorella :D

Silvinha disse...

Oi Karen amei essa contunuação que vc fez viu e se puder por favor faça mais de outras histórias que precisam de uma cont.Bjs!

Marlene Brandão disse...

Hey!!!!!!
E mais uma vez vc me dando ideias,minha agenda já esta lotada Karen Jobim tipo: Gelo,Sofá,Escada e Chocolate...
Só Jesus pela causa Viu^? (risos)
vamos a fic...
...Eu realmente piro com esses dois,casal muito hot as vezes tenho de parar de ler respirar e seguir com a leitura dei um treco com Eve"- Ainda bem que tenho o chocolate de consolo..."
Querida Eve vc realmente é GOSTOSA(momento gay) mas se não quiser o Roarke pode mandar para mim que eu aceito de bom grado(risos).
Simplismente perfeito Ká!
Quero deixar claro que me arrependo amargamente de ter deixado a leitura de lado por um longo tempo.Mas nada como ter amiga como vc para influenciar minha volta com um Livro que até agora o Melhor que já li!
Ps: e vicia muito (risos),espero mais fics do casal mais que demais :)
Bjs :*