Nota da Autora: Esse capitulo foi bem difícil de escrever porque eu sinto que tive que mostrar um lado de nossos ídolos que talvez não seja facilmente aceito devido ao histórico que conhecemos. Decidi fazê-lo pelo simples fato que não quero envolver outras pessoas nessa dança, é uma obra de ficção então posso torna-la minha. Esse cap em particular tem hot (acho que exagerei!), angst e paley. Não transcrevi tudo do evento apenas aquilo que pudesse dar corpo a história. Então, não racionalizem, divirtam-se!
Um conselho: leiam ao som de Alicia Keys "Fallin'" / If I ain't got you/ Girl on fire na NC ou antes...
Cap.7
- Então? Vai me deixar entrar
ou não?
Stana olha muito séria para ele
percebe que o semblante dele não é nem de longe o de alguns dias atrás. Ela
afasta-se da porta dando passagem para Nathan entrar. Em sua sala, eles
permaneceram a uma certa distância de frente um para o outro. O silêncio reinou
entre eles por alguns minutos até que Nathan visivelmente abatido decide
começar o que veio fazer ali.
- Stana vim aqui porque não
podemos continuar do jeito que estamos. Desde o dia que você saiu da minha casa
como um furacão e não me deu a chance de falar, fiquei remoendo cada uma das
coisas que você me disse, pensando se todas as acusações que você me fez eram
verdadeiras. O que descobri é... – ela o interrompeu.
- Nathan, olha eu sei que naquela
noite eu...
- Não,Stana. Eu vim aqui com um
propósito e quero cumpri-lo. Por favor, deixe-me falar, apenas peço isso – ela
suspirou.
- Tudo bem, desculpe. Pode
falar.
- Como eu ia dizendo, eu
descobri que estava fazendo tudo errado e está na hora de consertar. Peço
desculpas pelo que fiz, desculpe por não ser quem você gostaria que eu fosse,
por desapontá-la. Sei que sou um moleque várias vezes tanto que após tomar uma
atitude de moleque geralmente me xingo por ser tão idiota. As vezes ajo tão infantilmente
a ponto de quere vê-la como uma competidora. Isso é errado em tantos níveis!
Banco o cara descolado, bem relacionado que parece ter vários amigos e que
nunca perde um acontecimento social mas tudo isso na verdade é uma defesa. Você
acertou ao dizer que uso uma máscara mas não é por querer parecer ou ser
superficial, isso serve apenas para esconder o medo que sinto.
Ele calou-se por um momento e
passou a mão no rosto em um gesto caracteristico de nervosismo que o
representava tão bem como fazia ao seu alterego. Stana permaneceu calada
prestando o máximo de atenção no que ele dizia. Procurava disfarçar o quanto
estava surpresa com a forma como Nathan abordava o assunto sobre si mesmo.
Podia ver o quão dificil era para ele estar ali na frente dela se expondo,
fazendo algo que ela não imaginara em nenhum momento vê-lo fazer, não da
maneira que ele fazia. Viu-o suspirar e retornar a falar.
- Não, há uma acusação feita
por você que não é real. Ao contrario do que você afirma, Stana, eu não sou
covarde. O meu problema é o amor que sinto por você, Stana. Um sentimento tão
grande que me assusta, me deixa sem chão. Eu a amo tanto... mas, eu… eu tenho
medo de não corresponder, de não ser tudo o que você queria que eu fosse, de
não ser bom o bastante para você. De simplesmente não estar a sua altura, do
que você merece. Pareço redundante falando desse jeito porém a verdade é que
Stana você nasceu para ser tratada como uma rainha.
Ele se aproximou dela, Stana
lutava para manter o semblante sereno apesar de por dentro o coração estar a
ponto de explodir e as pernas assemelhavam-se à gelatina, lutava com todas as
forças para não desfalecer diante dele. O ambiente mesmo o assunto sendo
sentimentos como medo e amor estava carregado de emoções contraditórias de
ambos. Um era teimoso o bastante para expressar todos os seus pontos de vista,
o outro orgulhoso demais para acabar com o discurso e admitir que qualquer erro
seria superado pelo amor.
- Existe dentro de mim um medo
enorme de decepciona-la, frustrar suas expectativas e que de alguma forma
quando você percebesse isso me abandonasse. E um novo ciclo se iniciaria porque
temo não ser capaz de superar a perda e nunca mais ser o mesmo. Afetaria a tudo
e a todos. Como poderíamos trabalhar lado a lado e fingir estar tudo bem?
Bastou uma briga para deixarmos isso afetar nossa vida profissional, aquele
beijo prova isso. Por mais que pense e repense, eu chego a mesma conclusão. Não
entenda mal o que irei dizer agora porém é a única maneira que encontrei para
descrever o efeito que representa Stana. Para mim, você é como uma droga que me
tenta todos os dias e que evito toma-la em grandes doses porque uma vez que o
fizesse, que eu me viciasse, estaria perdido. Um problema muito difícil se tudo
o que eu quero é me viciar em você, doses e mais doses, perder-me
completamente. Mas adivinha? Já é tarde. Eu estou viciado em Stana.
Ele se aproxima dela e pega sua
mão na dele e olha intensamente nos olhos verdes misteriosos.
- Nada de jogos, atitudes
duvidosas, trocadilhos, insinuações ou provocações desnecessárias. Os dias de
bancar o adolescente, o menino rebelde simplesmente acabaram para mim. É hora
de ser o homem que você espera que eu seja a algum tempo. Faço isso por você
porque eu te amo, essa é a única verdade. Não preciso explicar apenas sentir.
Não vim aqui para pedir que não me expulse da sua vida porque esse poder não
cabe a mim. Eu vim aqui para provar que você, somente você é o que preciso.
Ele não esperou uma palavra
sequer dela, estava decidido a tomar o destino em suas próprias mãos desde o
instante que batera a porta dela. Ele a puxou em um beijo avassalador sem
qualquer chance para ela escapar. Verdade seja dita, ela não queria escapar. As
pernas tremiam enquanto o coração saltitava e a adrenalina provocava o
despertar do desejo extravasando o sentimento de amor que a sufocava e a fizera
estremecer desde o dia que discutiram. Os lábios devoravam os de Nathan
mostrando o quanto ela precisava dele. No fim, se ela era sua droga, ele era o
seu antídoto. Nada fazia sentido se não o tivesse por perto. A exemplo do que
acontecera no set de filmagens, um fogo intenso tomou conta deles ultrapassando
o limite da paixão dando lugar a uma urgência desenfreada de possuir um ao
outro, Stana mordiscou-lhe os lábios e dessa vez não para ferir e sim para
provocar, instigar. Era o que adorava fazer com ele desde sempre.
Nathan a ergueu do chão e
forçou-a a entrelaçar as pernas na cintura dele. Segurando-a pelo bumbum, ele a
pressionou contra uma das paredes do apartamento e esmagou seu corpo contra o
dela. Não era o momento de falar, pedir desculpas. Não ele queria acabar de vez
com qualquer dúvida que Stana tivesse quanto aos sentimentos e a importância
dela em sua vida. Era desejo, paixão e volúpia mas certamente não negaria o
maior dos sentimentos: o amor.
Stana respondeu à altura porque
já no meio do discurso dele era queria cala-lo com seus lábios sobre o dele.
Provar que brigar era algo idiota e fazia mal aos dois. Ficar longe dele, sem
falar, conversar, não conseguia. Ali, ela estava disposta a entregar-se se
fosse o que Nathan pedisse a ela.
As mãos urgentes perdiam-se
explorando as curvas, a pele, cada parte do corpo. Sentiu os lábios dele
devorando seu pescoço a exemplo do que acontecera a primeira vez que filmaram a
cena de Always,algo que Stana guardava a sete chaves em seu coração e na memória
sabendo que dividi-la era proibido por tudo que significava para ela mesma. Ela
sempre soube que ali eram eles mesmos e não suas personagens. Um frisson
percorria seu corpo causando arrepios e deixando-a leve em seus braços. Ela
arrancou a camisa dele puxando pela cabeça com uma rapidez impressionante.
Nathan retirou um pouco da pressão sobre ela que pousou os pés no chão como
apoio sem quebrar o contato com a pele dele que nesse momento recebia as carícias
dos lábios em seu pescoço. Envolvendo os braços na cintura dele, Stana o guiava
até o quarto. Ele se afastou dela por uns instantes apenas para tirar a blusa
que ela vestia, já sabia que ela estava sem soutiã e por isso abaixou a cabeça
para encontrar os seios dela com seus lábios, as mãos seguravam a cintura dela
com uma espécie de possessão, firmes, mantendo-a com os pés no chão. Os
polegares acariciavam a pele bronzeada enquanto a boca sorvia vagarosamente os
seios, desfilando a lingua pelo contorno de um deles e fazendo Stana gemer.
De olhos fechados, ela sequer
percebeu quando Nathan se colocou de joelhos na frente dela e tirou o short de
malha que vestia levando junto com ele a calcinha. Estava nua. Ele passou a
beijar o abdomen dela seguindo o caminho do proibido. As mãos subiram da cintura
e foram cobrir os seios com toques sutis a princípio mas que sensualmente
apertavam o mamilo entre indicador e polegar puxando-o, instigando-o.
Nathan roçou os dentes de leve
sobre a parte interna da coxa dela antes de beijar o centro dela. Ela gritou. Satisfeito
com a reação dela, ele concentrou-se em prova-la completamente. Stana afastou
as pernas por instinto e mordeu os lábios para conter o grito quando ele enfiou
sua lingua dentro dela. O reflexo a fez agarrar os cabelos dele com força, o
que foi apenas um incentivo a mais para continuar a sua viagem exploratória
pelos pontos de prazer do corpo dela. Alterando o uso das mãos entre o seio e
agora o centro dela, Nathan queria achar a forma ideal de satisfaze-la,
levando-a ao último nível possível do prazer. Massageava o clitóris com os
dedos e em seguida penetrou-a com dois dedos. Beijou-lhe o umbigo e olhou para
ela pela primeira vez desde que começara a dança com ela. Pode ver então o que
ela estava sentindo. O colo vermelho já prestes a receber um orgasmo, os
mamilos duros e empinados e os olhos fechados mantendo a cabeça arqueada para
trás. Stana ficara ainda mais linda se é que isso era possível. Era um visão
maravilhosa. Tomou aquilo como estímulo e tornou a brincar com os dedos dentro
dela e com a lingua em seu clitoris. Ela não aguentou segurar a onda de prazer
que a consumiu e se deixou arrebatar como se fosse uma faixa de areia recebendo
o oceano. Não pode conter o grito e ele certamente não parou. Queria ve-la
sucumbir mais e mais ao prazer.
Ele finalmente se ergueu e
segurando parte dos cabelos dela nas mãos, pediu.
- Abra os olhos, Staninha...
olhe para mim.
Lentamente, ela obedeceu.
Nathan viu o verde intenso dos olhos dominado por pupilas dilatadas.
Acariciando a nuca, ele aproximou seus lábios dos dela tomando-a num beijo
quente. Sentiu as mãos dela desabotoando o jeans dele. Sabia o quanto ela o
queria, o desejava, totalmente reciproco. Ele quebrou o beijo e pediu.
- Deite-se, quero fazer amor
com você. Uma, duas, três...quantas vezes eu puder. Deixe-me ama-la como você
merece.
Stana nada disse, engoliu em
seco sentindo uma ardência na garganta que ela sabia estar associada às lágrimas
que lutava por não deixa-las rolar. Deitou na cama e espero o próximo movimento
de Nathan. Viu-o tirar o jeans e ficar nu a sua frente. O membro excitado
despontava causando ainda mais vontade de te-lo dentro de si, a tomando
completamente. Nathan apoiou-se na cama e começou uma nova viagem pelo corpo de
Stana. Primeiro, beijou-lhe o umbigo e continuou distribuindo beijinhos e
lambidinhas pela pele dela rumando em direção aos seios dela. Beijou a pele
entre eles e sentiu as pernas dela se enroscarem a cintura dele querendo
aproximar o contato entre os dois.
Porém, ao invés de brincar com
os seios dela, Nathan jogou seu peso sobre ela, acariciou seu rosto com os
dedos e tirou mechas do cabelo de seu rosto e sorrindo beijou-lhe a ponta do
nariz, o queixo e ao passar o polegar em seus lábios seus olhos se encontraram.
Parecia querer ler um ao outro através do olhar, desvendar qualquer mistério
que ainda houvesse escondido ali. Nathan foi quem quebrou o silêncio por fim.
- I Love you, Stana... você
ainda não acredita nisso?
Mas não deixou-a responder
porque desejava demonstrar esse amor através do gesto que considerava o mais
importante de todos. O beijo. Vagarosamente, ele provou os lábios doces da
mulher que amava. Saboreando cada movimento dos lábios por longos segundos até
forçar uma abertura da boca com a sua língua para por fim prova-la inteiramente
transformando o beijo em algo apaixonado capaz de demonstrar todo seu amor.
Ao quebrar o contato com ela,
surpreendeu-a penetrando em seu corpo de uma única vez. Stana respondeu
arqueando o corpo e sentiu-o apoiando as costas dela para abocanhar um de seus
seios. Sugando-o apenas uma vez para instiga-la. Movimentando-se dentro dela,
ele buscava saciar seu desejo e proporcionar tudo o que pudesse a ela. Por
vários minutos eles moveram-se e os únicos sons no ambiente eram os gemidos
deles e as respirações intensificando a cada momento, a cada segundo mais
próximos do ápice do prazer. Percebeu que o orgasmo estava próximo pela força
que Stana movia-se, sentiu a umidade aumentar fazendo seu membro ficar ainda
mais excitado quase a ponto de explodir. Não suportaria muito mais.
Ela cravou as unhas nas costas
dele esperando segurar-se quando sentiu o poder do orgasmo a dominar. O corpo
dela tremia envolto no dele e os gemidos foram provocantemente aumentando
levando Nathan a se entregar e explodir dentro dela. Não parou. Queria mais e
mais, esbaldar-se de doses de Stana e sentir-se completamente perdido nela. E
exatamente assim, eles seguiram. Com os corações disparados, os corpos quentes
e o sentimento de prazer, eles fizeram amor três vezes até finalmente deixar-se
cair ao lado dela, ofegante.
Ela era um vício, uma loucura
que o dominava completamente e o fazia esquecer do mundo. Ali, naquele quarto
queria apenas ficar com ela. A mão de Stana passeava pelo corpo dele até parar
sobre o peito. Ela beijou o peito dele e aconchegou-se de modo que Nathan
sentia a respiração dela compassadamente em seu pescoço.
- Nate... – ouvi-la chama-lo
assim novamente era música para seus ouvidos.
- O que foi?
- Tenho que confessar uma coisa
– ela olhou para ele com um sorriso no rosto - Antes mesmo de você chegar à
metade do seu discurso, eu já havia me rendido. Uma parte de mim queria pedir
para você calar a boca e me jogar em você, porém a outra parte de mim queria
ouvir cada uma das palavras que você usou para nos descrever. Eu confesso que
me impressionei com algumas coisas que não imaginava serem tão impactantes para
você. Temos um longo caminho pela frente, Nate. Consigo dizer que não será tão
fácil, responsabilidades e estamos expostos a muitos olhos e ouvidos na mídia.
- Stana, entendo você. Por
vezes imaginei como seria essa conversa – ela se ergueu do peito dele
sentando-se na cama – de alguma maneira dentro de mim eu sabia que se tudo o
que você representava para mim fosse real, eu não deveria ter medo.
- O que eu quero dizer é que
para mim não há volta. Eu arrisquei tudo quando cruzei a linha imaginária entre
a amizade e o meu sentimento real. Não há volta, Nate. Estou nessa até o fim.
Eu te amo e estou disposta a enfrentar o que aparecer à nossa frente.
- Eu sei – ele sentou-se na
cama e acariciava o braço dele sem desfiar o olhar do rosto dela – talvez eu
tenha demorado para perceber o quão era importante demonstrar como eu me sentia
a você. Conheço sua personalidade e sei que além de reservada, você leva muito
a sério suas relações e acredite, por um momento me perguntei se realmente
seria o homem ideal para você. Respondi a esse questionamento baseado no meu
coração. Posso não ser perfeito, ter vários defeitos que você deteste mas por
te amar tanto, decidi que estava na hora de assumir o que era importante para
mim. Ninguém muda pelo outro, porém algumas vezes é preciso ouvir de outra
pessoa a realidade. E eu ouvi da pessoa que mais se preocupa comigo e que mesmo
não sabendo, suas ideias e pontos de vista ocupam e ganham uma dimensão maior
na minha vida – ele pegou a mão dela e beijou-a, depois acariciou o rosto dela.
- Stana, não prometo um mar de
rosas, isso ainda é um relacionamento secreto e complicado mas podemos sempre
superar os obtáculos. Acredito nisso.
- Eu também acredito,Nate. E
quando as dúvidas nos deixarem inseguros ou preocupados, sempre poderemos
conversar. Não adianta remoermos os problemas sozinhos, por isso estamos
juntos. Somos um casal e como tal precisamos confiar e apoiar um ao outro.
- Eu confio em você,Staninha –
ele se inclinou e beijou-lhe suavemente os lábios. Ele a puxou consigo
aconchegando-a na cama ao seu lado para dormirem em forma de conchinha. Ele
inalou o cheiro delicioso dos cabelos e beijou a nuca e os ombros – nossa! Como
adoro esse seu novo cabelo, o cheiro dele e a facilidade de poder ver seus pelos do
pescoço se arrepiarem, essa nuca... hum...
- E você hein? O que aconteceu
hoje? Você estava tão fogoso!
- Quando vim para cá, tinha
duas chances de mostrar a você o que queria: me declarando e caso isso não
funcionasse, eu simplesmente a agarraria levando você a loucura – ele sussurrou
isso ao ouvido dela. Stana não pode deixar de virar para fita-lo.
- O que? – ela viu o olhar
maroto e safado dele – achou que ia me convencer com sexo?
- Não com sexo, fazendo amor...
- Muito esperto você, muito
esperto – ela sorriu pra ele e beijou-o mais uma vez – vamos dormir.
Durante o domingo, eles mal
saíram da cama. Nathan trouxe café da manhã para eles e mimou-a bastante. Por
volta das duas da tarde, Stana resolveu cozinhar. Ele apenas observava o jeito
dela na cozinha. Quando sentaram à mesa para almoçarem, ele tocou no assunto do
Paley que ocorreria no dia seguinte.
- Como você acha que será o
Paley amanhã?
- No mínimo tenso. Imagino que
o foco da conversa será o pedido e logo o casamento. Nesse momento os fãs
querem entender o que há além de um pedido, eles não estão preocupados com DC
ou com os demais personagens claro que eles adoram os outros atores mas o
cliffhanger deixado pelo Andrew causou isso.
- Quando você diz tenso, você
se refere a você especificamente? Por não querer soltar spoilers ou ter que
responder a perguntas diretas sobre o relacionamento de Castle e Beckett?
- Sim, fico pensando até onde
conseguirei não me denunciar seja pelas personagens seja por nós. Teremos que
enfrentar de qualquer jeito mesmo. Acho que Marlowe vai segurar a onda de
curiosidade deles.
- Nate, e quanto às perguntas e
respostas da audiência, eles podem escolher a quem perguntar.
- Não tinha parado para pensar
nisso – uma ruga de preocupação surgiu no cenho dele – se pudermos responder,
tudo bem se não jogamos para ele ou Rob. Às vezes acho excelente que seja ele
conosco. Se fosse Terri, acredito que colocaria muita lenha na fogueira.
- Não estaria errada ao fazer
isso.
- Você fala assim porque é
louca por Caskett, é a pessoa mais shipper que conheço. Pior que qualquer fã.
Ou você esqueceu do que falou quando terminamos de gravar o piloto? “Quando
eles vão ficar juntos?” - ele imitou a
voz dela e Stana jogou uma batata frita na direção dele.
- E você sempre foi do contra,
até algum tempo eu achei que fosse ser algo difícil de fazer quando Andrew nos
avisou que íamos virar um casal. Depois que ouvimos e começamos a pensar em
como faríamos Always e depois de ler uma entrevista sua falando de
relacionamento e comentando sobre o dos seus pais, algo realmente tinha mudado
eu soube. Você tinha medo de precisar conviver como um casal? Medo de mim?
Porque essa é única explicação que consigo encontrar além do fato que no inicio
era bem óbvio que a série precisava de uma identidade e colocar um casal logo
de cara, não ajudaria nisso mas no meio da terceira temporada eu já queria mais
e você não.
- Você tem razão. Depois de
realmente construirmos a identidade e fazer de Castle um sucesso, tudo se
resumia a nós, levarmos um relacionamento na tela com certeza geraria situações
estranhas para nós, para mim em tudo isso. Não chamaria de medo de você mas
existia até alguns dias atrás um medo de não conseguir fazer tudo isso
funcionar e pode parecer loucura mas ainda acredito que haverá situações onde
nos sentiremos pressionados, o Paley é um exemplo disso – ele percebeu que ela
ficara pensativa, será que dissera algo que não a agradava? – o que foi,
gorgeous?
- Hum... estava pensando. Eu
tinha medo de me declarar a você, de me entregar a esse sentimento mas não se
compara a sua reação. Veio Always e mudou tudo para nós. Certamente para mim
foi tão... – ela não encontrou a palavra certa para completar o pensamento.
- É, ainda mexe conosco não? A
cena...- ele engoliu em seco.
- Porque Nathan? Por que foi
tão difícil aceitar? Algum trauma que eu deva saber? – ela percebeu a mudança
na linguagem corporal dele – algum relacionamento o quebrou tanto? Ou você
tinha expectativas muito elevadas por influência do que você cresceu vendo? De
seus pais? Acertei?
Ele suspirou. Fechou os olhos.
- Não conhecia esse seu lado de
terapeuta. Acredito ser um pouco dos dois. A relação dos meus pais pesa mais
porque serve de modelo, cresci vendo aquilo e a maioria dos meus amigos tinham
pais separados, isso marcou.
- Meus pais também são culpados
do modo certo quanto à forma que vejo meus relacionamentos. Talvez esse tenha
sido o nosso problema inicial além de estarmos mexendo com o lado profissional
também.
- Nossa! Como fomos de uma
conversa sobre o Paley para relacionamento dos nossos pais? E você anda lendo
minhas entrevistas?
- Você não acha bom que
tenhamos muitos outros assuntos para conversas e sobre as suas entrevistas,
elas são publicas. Posso ler como qualquer um. Eu realmente gostei das suas
colocações sobre o que é o relacionamento de Castle e Beckett e não sei, me
pareceu tão honesto. Como algo que você procura para si mesmo.
- OK, agora você realmente está
me assustando – ele piscou para ela – de um jeito bom, não conhecia essa Stana
tão profunda e tão analista das facetas humanas.
- Ah, as coisas que você não
sabe sobre mim... podem dar um livro. Ela gargalhou.
- Já ouvi essa frase antes. O
que você quer fazer agora?
- Que tal um bom filme
agarradinhos no sofá?
- Parece excelente...
Eles passaram o resto da tarde
bem confortáveis nos braços um do outro se redendo a TV. Alguns cafés e balde
de pipoca depois, eles finalmente se despediram e encerraram o fim de semana.
Amanhã o dia começava cedo por volta das seis da manhã e tinham muito trabalho
pela frente antes de comparecerem ao evento da noite. Além disso, para Stana a
semana ia ser mais agitada devido aos compromissos da premiere de CBGB que se
aproximavam.
Raleigh Studios – 6am
Stana chega ao estúdio bem
desperta e sorridente. Vai cumprimentando todos que encontra no corredor até
chegar a copa onde ia morrendo por um bom café. Já encontrou Nathan mexendo na
máquina o que provavelmente indicava que já estava preparando café.
- Bom dia!
- Hey, Staninha. Bom dia. Nem
preciso perguntar – ele estendeu uma caneca para ela que notou o coração
desenhado – aqui está. Ela olhou para o desenho e suspirou profundamente.
- Você fez isso?
- Parece surpresa. Mas na
verdade, aprendi a fazer. Em Still fui eu quem fez aqueles também. Aprendi com
Loren. É bem fácil se quiser posso te ensinar a fazer vários desenhos também.
- Talvez outra hora. Afinal, se
tenho alguém para me servir não tenho pressa – ela tomou um pouco da bebida –
está delicioso. Realmente o que eu precisava para a minha manhã – eles trocavam
um olhar cúmplice quando Terri entrou na sala.
- Nossa! Vocês dois são bem
pontuais. Já devorando o café, guardem um pouco para mim. Preparados para o dia
de hoje? Será bem puxado. E não estou falando apenas das cenas a serem
filmadas...
- Sim, Terri. Todos nós
sabemos. Mas estamos prontos!
- Alguém está bem animada hoje
para as seis da manhã. Hum, bom saber – ela terminou de beber o café que Nathan
servira para a chefe e provocou – vamos trabalhar empolgadinhos?
- Vamos... – Stana respondeu com
energia e Terri soube que algo acontecera naquele fim de semana pois essa não
era a mesma mulher que deixara a sua sala na sexta passada.
Eles trabalharam duro o dia
inteiro. Seja em cenas com Jon e Seamus, seja em cenas entre os dois, as
filmagens foram bem pesadas. Ela ainda teve que fazer algumas cenas de ação
onde dubles não eram necessários. A última cena do dia novamente era entre
Stana e Nathan. Eram apenas eles, o diretor e mais três membros da técnica. Os
demais companheiros de elenco, os produtores e os escritores saíram bem mais
cedo para atender o evento que estava marcado para às sete da noite. Por conta
do curto espaço de tempo que teriam, ambos se arrumariam no estúdio mesmo.
A cena em questão era Caskett e
acontecia no loft. Um pequeno diálogo sem muito mistério, coisa que os dois
tirariam de letra. A cena foi tranquila e terminou com um beijo. O diretor
agradeceu e os dispensou. Cada qual seguiu para seu camarim e combinaram de
saírem juntos, cada um em seu carro, dali para o local do evento.
Só havia um pequeno problema, o
Paley deixava Stana nervosa. Mesmo depois da conversa de ontem com Nathan, ela
ainda sentia-se receosa pelos mesmos motivos. Tinha medo de atrapalhar alguma
entrevista por causa da sua relação escondida com Nathan, não podia deixar
transparecer nada além do seu lado profissional o que era difícil para ela já
que todos a conheciam como uma das maiores torcedoras do relacionamento entre
Castle e Beckett. A exemplo do live-tweeting sempre surgiam provocações e elas eram
mais fáceis de responder escondidas em um aparelho eletrônico. Ela estava
pronta para deixar o local mas extremamente nervosa e precisava se acalmar.
Então, ela teve uma ideia. Algo
que poderia ajuda-la e de certa forma surpreender alguém. Ela olhou-se no
espelho e um sorriso malicioso tomou conta do seu rosto. Seguiu até o camarim
dele decidida e já empolgada com o que viria a seguir. Bateu na porta e chamou
por ele, percebeu a porta aberta e empurrou.
- Nathan? Você está aí? – ele
estava colocando a camisa, virou-se para ela. Já estava de calças mas a camisa
aberta ainda por abotoar expunha o tórax. Aquilo era uma visão do paraíso e
apenas a fazia gostar mais da ideia que tivera antes de chegar ali.
- Hey, você já esta pronta. Foi
mais rápida que eu.
- Sim, acredito que não tem
mais ninguém por aqui, os corredores estão vazios.
- Não, tem um grupo de técnicos
trabalhando em cenários e uma equipe na edição – ele já ia abotoar a camisa
quando Stana começou a caminhar na direção dele falando.
- Hum, mas isso não é um
problema... – ela já estava frente a frente com ele e deixou suas mãos
repousarem na pele dele – achei que você já estava pronto. Bom saber que me
enganei.
- Você está linda demais e meu
Deus você vai com toda essa perna de fora? Vai querer me matar mesmo? Nem posso
sentar ao seu lado porque como irei me concentrar com toda essa pele exposta na
minha frente?
- Gosta?! – ela provocou – hum,
muito bem então acredito que vai gostar de outra coisa também – ela deslizou as
mãos até os ombros dele e fez a camisa atingir o chão. Tendo Nathan de peito nu
a sua frente, era impossível resistir, ela beijou o pescoço dele de leve, uma,
duas, três vezes então chupou a pele dele o que fez Nathan fechar os olhos e
suspirar pesadamente ao toque dela simplesmente delicioso. A pontada na virilha
era inevitável, ele sentia o membro responder ao que ela fazia. Stana também
sentia.
- Stana-a, o que... – as
palavras faltavam – está...fazendo? Eu... temos que...ir – ele estava se
esforçando para manter a calma – precisamos... o evento... – ele sentiu a mão
dela apertar seu membro sobre a calça não evitando um som rouco de desejo que
escapou de seus lábios.
- Eu preciso fazer isso, me
acalmar... eu preciso Nate... – beijou o queixo dele e começou a desabotoar a
calça dele.
- Não, Stana... isso... – mas
ele não consegui terminar a frase, a calça já estava nos joelhos. Ela estava
determinada, podia ver o brilho em seus olhos e as pupilas começando a
dilatar-se. Como ela pode fazer isso?
- Estou retribuindo algo que
prometi a você. Preciso me acalmar para o evento – ela mordiscava o ombro dele
empurrando-o para perto do espelho – poderá me deixar melhor, a você também.
Uma rapidinha... vem... – Stana simplesmente sentou-se na bancada em frente ao espelho
e puxou Nathan pelo braço para logo envolver as pernas ao redor dele. Nathan
estava atônito. E ainda não vira nada. Ela o beijou apaixonadamente enfiando a
língua para explorar sua boca. As mãos livres passeavam pelas costas nuas dele
até chegarem ao bumbum e o apertarem fazendo ele gemer.
Ela segurou o membro dele com
uma das mãos e sussurrou após quebrar o beijo em seu ouvido.
- O que esta esperando, Nate?
Quero você... agora.
- Mas você... a roupa você está
vestida...
- Estou? – e o olhar o matou.
Ele estava boquiaberto diante dela, nunca em milhares de sonhos podia imaginar
algo assim. Stana estava sem lingerie, isso era tão...tao surreal para ele. E
Nathan cedeu à tentação quando sentiu os saltos dela pressionarem contra o seu
bumbum e empurrando contra ela. Ele a penetrou de uma vez e Stana colou seus
lábios aos dele com urgência. Depois ela mordiscava o lóbulo da orelha dele e
sussurrava pedindo mais para ele. O ritmo era urgente, acelerado. Nathan estava
a ponto de explodir e ela o provocava, seja lambendo o seu peito, roçando os
dentes na pele ou instigando-o a um beijo sem encostar os lábios realmente nos
dele por causa da força como a relação se desencadeava entre eles.
Stana sentiu a respiração
mudar, o corpo começava a clamar por mais e o tremor deixava o sangue mais vivo
em suas veias, estava totalmente pronta para receber a explosão do orgasmo
domina-la. Ela jogou a cabeça para trás e gemeu. Fechou os olhos ao sentir a
sensação de ser inundada por tanto prazer. Nathan também não podia mais segurar
e gozou quase imediatamente após ela.
Loucura. Era a única palavra
que ele podia pensar para descrever o que acontecia ali. Ele se apoiava no
balcão onde ela estava enquanto sentia as pernas dela se apertarem contra o
corpo dele ainda sob o efeito do orgasmo. Que loucura!
Stana respirou fundo para então
fita-lo novamente. Ela estava sentindo-se bem melhor depois de tudo isso porém
ao olhar para Nathan viu que apesar de ter curtido o que aconteceu, ele estava
abalado. Inclinou-se até ele e beijou-lhe os lábios suavemente. Sorriu.
- Melhor se vestir, babe.
Ele começou a se ajeitar meio
no automático. Ela ergueu-se do balcão e procurou pela sua bolsa que jogara em
algum lugar do camarim quando entrou. Ao acha-la, ela se postou de frente para
o espelho e retocou a maquiagem. Depois, foi a vez do cabelo e por último
arrumou a roupa e dando uma olhada no espelho, estava satisfeita. Reparou pelo
reflexo que ele não estava pronto. A camisa estava novamente nos ombros ainda
esperando para ser fechada. Stana virou-se para olha-lo. Percebeu que ele ainda
estava atordoado com tudo. Calmamente, ela arrumou a camisa dele abotoando-a,
remexeu os cabelos e sorriu.
- Vamos?
- Espere, você vai assim?
- Assim como, Nathan? Não estou
vestida?
- Mas...Stana...você está...
mas não esta usando – ela resolveu acabar com a agonia dele.
- O que foi, Nate? Nunca saiu
com uma garota “on commando”? – ele abriu a boca mas não conseguiu emitir uma
palavra – Vamos, não podemos chegar muito atrasados e ainda teremos entrevistas
para dar antes de entrar para o painel – ela se distanciou caminhando até a
porta do camarim, vendo que ele não se mexeu, tornou a falar - Você está um
charme. Te vejo no teatro? – e saiu pela porta mas não antes de jogar um beijo
na direção dele.
O ato de Stana causara
consequências em ambos, apesar de um pouco mais calma quando saiu do estúdio à medida
que ia se aproximando do local do evento, ela começara a voltar a sentir o
nervosismo lhe incomodando. As danadas das borboletas no estomago. A sua
limosine parou na porta do teatro e ela desceu. Instantaneamente, foi inundada
por um mar de flashes vindo de todas as partes ao seu redor. Eles gritavam seu
nome tentando chamar sua atenção. Logo um dos organizadores do evento a
orientou para onde deveria ir. Stana virou-se de costas para o mesmo lugar de
onde viera preocupada com Nathan. Ele deveria estar logo atrás dela não? Perdeu
um pouco de tempo e até mesmo da atenção do seu guia porque precisava vê-lo. Ele
tinha que chegar, não podia fazer essa desfeita com ela e com o resto do cast.
Os olhos verdes procuravam
irriquietos por algum sinal de que ele estava por ali. Engoliu em seco e a
sensação de nervosismo apenas aumentou. Então ele surgiu na multidão. Ela
soltou um suspiro, aliviada. Fechou os olhos rapidamente para se recompor e
tornou a caminhar para o lugar onde seria fotografada e filmada por varias
pessoas, onde também daria entrevistas para alguns.
Assim que cruzou o tapete vermelho
do evento, o sorriso se fez presente no rosto. Era verdade, os flashes a
incomodavam mas ela tinha que passar por isso era parte do seu trabalho. Ela
percebeu que ele vinha logo atrás dela. Stana identificou alguns dos repórteres
mais conhecidos e que certamente iriam pedir para entrevista-la. Andou até um
deles e cumprimentou-o. Havia um outro repórter logo ao lado e ela ficou
surpresa de ver que Nathan já estava ao seu lado e iniciando uma nova
entrevista. Ela resolveu cuidar da sua.
E a coisa mais estranha acabava
de acontecer diante de vários espectadores e fãs. Eles estavam lado a lado mas
pareciam em mundos completamente diferentes. Stana estava concentrada em
responder as perguntas que lhe faziam e como previra eram sobre o pedido de
casamento, o anel e o relacionamento de Castle e Beckett. Ela não podia deixar
de sorrir em alguns momentos. Ao seu lado porém, as coisas não estavam tão
fáceis. Nathan apesar de estar respondendo a perguntas da entrevista, lutavam
contra si mesmo evitando olhar para ela. Sim, a imagem de Stana vestida
exatamente como estava agora em meio a um orgasmo não saira da sua mente, ainda
estava desconfortável apenas por lembrar que ela estava sem qualquer lingerie.
Aquilo era uma tortura para qualquer homem e manter-se completamente são diante
do poder que ela exercia sobre ele era extremamente doloroso.
Já estava nervoso por não saber
o que podiam enfrentar nesse painel e Stana acabara piorando as coisas para
ele. Não que o que ela fizera fosse algo ruim, de jeito nenhum. O problema era
a ocasião. Se eles estivessem saindo do estúdio e indo para casa era outra historia
totalmente diferente. Por causa dessa loucura que Stana provocou estava difícil
manter-se digamos, com o “juízo” calmo porque parecia que ela o marcara a tal
ponto que o corpo todo estava alerta. Percebeu que não conseguira formar as
ideias corretas para responder a entrevista. Enquanto respondia perguntas,
preferia ficar de costas para ela a fim de não cair em tentação.
Cinco minutos depois que
finalizara a terceira entrevista da noite, ele foi chamado pois os companheiros
de cast já estavam se arrumando para começar o painel. Assim que os encontrou
nos bastidores, viu Stana conversando com Seamus. Como ela pode estar tão calma
conversando usando essa microsaia com as pernas expostas para todos? Marlowe se
aproximou dele e percebeu que ele não tirava os olhos dela. Nathan mal sabia
disfarçar o fato que não conseguia tirar os olhos das pernas dela.
- Preparado, Nathan? Ou tem
algo ou alguém tirando sua concentração?
- Estou...pronto. Olha,
Marlowe... preciso te pedir um favor. É sobre a Stana.
- Nathan, não se preocupe.
Vocês irão sentar juntos, nada mais lógico.
- Não Marlowe, é exatamente
isso. Eu... eu não posso sentar ao lado dela hoje. Por favor.
- Está com medo dela? De não
conseguir lidar com o fato dela estar deslumbrante essa noite? – ele implicava
mas vira o pânico na cara de Nathan – quer dizer, ela abusou no comprimento da
saia. Não o culpo, não é fácil resistir a tanta beleza e essas pernas. Me
pergunto como Stana ainda está solteira. Bando de homem frouxo.
- Marlowe... por favor!
- Tudo bem, Nathan. Irei
rearrumar a ordem de entrada e redefinir onde cada um sentará. Já volto.
Assim que Marlowe se afastou,
Nathan a pegou olhando para ele. Quando se deu conta, sorriu para ele. Ela
sequer imaginava que esse gesto o quebrava ainda mais. Ele procurou disfarçar
chamando a atenção de Rob para uma conversa. Viu Marlowe conversando com Terri
e julgou que estavam resolvendo algum assunto antes de começarem o painel. Na
verdade, o que os dois conversavam sobre o pedido de Nathan.
- Mas foi o que ele me pediu,
para sentar longe da Stana e acredite eu vi o jeito como ele olhava para as
pernas dela, está hipnotizado.
- Isso está estranho, Andrew.
Achei que eles iam sentar juntos hoje pelo que vi de manhã e agora você diz
isso. Não faz sentido.
- Ele está nervoso e qual parte
de que ele não parava de olhar para as pernas dela você não entendeu?
- Ok, podemos trocar, colocar
você, Rob e David para servir de escudo e Nathan senta junto a Molly e Susan.
Vou informar a ordem de chamada para a mediadora – mas em sua mente Terri sabia
que isso deveria ter uma outra explicação. O que você aprontou Stana?
Seamus e Julianna estavam
conversando com Stana quando Nathan se aproximou. Ficou ao lado de Seamus de
forma que podia olhar para ela de frente. Ela estava linda demais,
desconcertava qualquer um com esse cabelo e esse sorriso. A jaqueta de couro
dava um ar selvagem ao conjunto mas ele realmente não conseguia lidar com as pernas
longas e perfeitas sobre o salto alto especialmente por saber do algo mais. O
fato dela estar sem lingerie totalmente se arriscando e o provocando. Por um
novo instante, ele prendeu a respiração e sentiu a manifestação acontecendo em
suas calças. Para piorar, Seamus o chamou perguntando sobre Caskett.
- Então, você acha que vai ser
bombardeado de perguntas sobre o relacionamento de vocês? Tenho certeza que só
se falará disso nesse painel.
- Ahn? É... talvez... – a
resposta vaga fez Seamus olhar intrigado para Stana e depois para ele. Stana
deu de ombros para disfarçar mas sabia que ele ainda estava meio pertubado pelo
momento de pura volúpia que acontecera a meia hora atrás.
- Nossa! Se responder desse
jeito para a entrevistadora ou para fãs você está perdido.
- Seamus não implique com ele –
Julianna disse e virou-se para Nathan – você está bem, Nathan? Parece tenso e
não sei se preocupado é a palavra mas seu rosto não passa tranquilidade.
- Está sentindo dor nas costas
de novo? – Seamus lembrou.
- Quer tomar um remédio? Aposto
que esqueceu antes de vir para cá não? Também naquela correria... – Stana o
pegou pelo braço e puxou-o para longe dos amigos o socorrendo – hey... você
precisa melhorar essa cara, está parecendo que não queria estar aqui – ela
sussurrava – o que aconteceu?
- Você ainda pergunta? – ele
passou a mão no rosto – você aconteceu. Eu ainda não consegui me esquecer do
que você aprontou a pouco e saber que...não ajuda e com essas pernas. Deus,
olhe para mim – ele sussurrou e fez menção a área das calças – não posso.
- Você terá que tentar, temos
uma entrevista daqui a poucos minutos.
- Eu sei e ainda tinha teremos
que disfarçar mas você me paga porque tudo o que queria agora era devorar essas
pernas e prova-la até você sentir que ficou sem chão. Quero deixar você louca
para simplesmente sentir a agonia que estou sentindo – ele percebeu que ela
ficara vermelha, ótimo serviu para alguma coisa.
- Pessoal! Vamos começar.
Fiquem atentos ao seu nome ser chamado.
- É isso, comporte-se Stana.
Você sabe do que estou falando.
Eles foram chamados um a um
para o palco. Tomaram seus lugares. A entrevista claro, começava focando a
premiere da nova temporada, o episódio cem e claro, o pedido e a resposta de
Beckett. A mediadora vibrava cada vez que mencionava Caskett. E não foi
diferente a cada brincadeira que os produtores ou o cast fazia. Lógico que
sobraria para Stana ter que falar do que foi ver a resposta de Beckett em um
script e Stana foi sincera ao dizer que você aprende um pouco mais a cada
relacionamento, você traz as coisas boas dele e já que Beckett, bem ela
investiu tanto tempo nessa relação que não podia deixar esse cara escapar.
Quando a mediadora cita que já não era sem tempo, ela não se segura e vibra
fazendo todos rirem. No fundo suas palavras referiam-se a sua personagem era
verdade mas o que as pessoas não sabiam era que ela estava falando de si mesma.
Já quando Nathan teve que
responder, a coisa tornou-se evasiva. Ele começou a gaguejar e depois passou a
falar de quando gostava de estar empregado e divertindo e da forma como lia os
scripts. Ela sequer conseguia ver coerência no que ele dizia será que ainda era
o efeito dela ou ele simplesmente procurava uma forma de não se comprometer e
parecia estragar tudo ao tentar.
A entrevista continuou e ainda
bem, mudara um pouco o foco falando do distrito, da família Castle e dando
oportunidade a Andrew e os demais membros do cast implicarem entre si. Até ela
entrou em algumas provocações enquanto notava que Nathan estava realmente
calado para o seu jeito. Ela não conseguia entender se isso era uma estratégia
ou mais uma vez ele se sentiu obrigado de estar ali representando o show mesmo
tendo declarado que adorava ter um emprego. Os temas passaram por todos os
presentes e como deveriam imaginar, a entrevistadora voltou a falar do
casamento.
- Ouviremos os sinos do
casamento essa temporada? – e como uma reação imediata, Stana e Nathan
olharam-se e em seguida para o produtor Andrew Marlowe. Ele bastante brincalhão
implicou.
- Pessoas que ficam noivas
nunca se casam! – e as risadas explodiam no salão. Brincaram com o fato de
Castle gostar de casar e que era algo caro enquanto Beckett era a garota da uma
única vez. A mediadora insistiu com as pessoas que estavam envolvidas no processo
e fez a pergunta a Stana.
- Stana, como você imagina o
casamento Caskett? O que Beckett espera? – ela sorri sem jeito para a
entrevistadora e acaba revelando sua vontade.
- Fugir escondida para se casar
– Andrew brincou com a resposta dela e foi a vez da própria Stana se perguntar
se ela estava falando de Beckett ou da relação da vida real. Foi a vez de
Nathan dar seu parecer sobre o assunto e ao invés de responder sobre suas
preferências, ele brincou que Castle gostaria de se casar no espaço, assim não
teria que convidar muita gente e podia dizer coisas do tipo “você não é desse
mundo”. A propria repórter concluiu que isso seria uma ideia típica de Castle.
Continuando com as perguntas relacionadas a casamento, a mediadora praticamente
jogou a todas as suas ideias e com certeza muitas que o fandom também aprovava.
E com isso, acabou chegando a Susan que criou uma nova polêmica em pleno Paley.
Ao ser questionada pela
repórter, Susan antes de falar da relação com Kate, elogiou o corte de cabelo
de Stana e a reporter perguntou se esse era o novo visual da Beckett daqui para
frente. Quando Stana confirmou que não. Susan não aguentou e soltou um “Oh,No!”
e foi tão sincero que automaticamente fez Stana e Nathan reagirem igualmente
cobrindo os olhos com a mão,baixando a cabeça e rindo. Novamente o foco estava
nela e apesar da vaidade, Stana desviou a atenção de todos dizendo que ela não
se liga no cabelo e que esse não era nem de longe o tema que deviam discutir. E
Seamus brincou com ela sobre ciúmes.
Seamus foi abordado sobre a
paternidade e após um monte de ideias malucas, era inevitável ouvir algo sobre
bebês casketts e ela tratou de cortar o papo com um simples “eles estão
praticando”. As conversas continuaram por vários assuntos e Stana deu uma pequena
aula sobre filmagens que realmente impressionou a todos e fez Nathan pensar se
ela aprendera tudo isso com aquele diretor que ela trabalhou? Uma ponta de
ciúme se apoderou dele.
Agora a parte crítica começava.
Perguntas e respostas. E a primeira já foi diretamente para Nathan e poderosa
quase intimista por perguntar o que ele aprendeu com Castle e ele focou em
elogiar os outros e fazer uma piada sobre si mesmo. Quando falavam de episódios
dirigidos por Rob, talvez para os fãs tenha sido um choque ver que o preferido
de Stana era Always, não por ser um episódio realmente excelente mas também por
tudo que representava para ela e muitos sequer tinham ideia da importância. Ela
ainda lembrava com detalhes da cena que eles gravaram no calor da emoção e que Terri
após muito analisar sabiamente mandou cortar, a mesma cena mexia com Nathan, apenas
o pensamento a fez engolir em seco e baixou a cabeça com medo de revelar em seu
rosto o rubor que certamente transparecera. Não bastando isso, a próxima
pergunta realmente mexeu com ela, a da garota romena.
- Stana que musica você
escolheria para o casamento de Castle e Beckett? – a pergunta acabou com ela, Stana
baixou a cabeça e quis desviar a pergunta para Andrew mas não deu certo. Ela
procurou disfarçar mas como não responder com a única musica que vinha na
cabeça “Is This Love”? E foi o que fez fingindo não saber o nome e tentando
lembrar dos versos, tudo fingimento. E ainda envolveu Seamus no seu teatro.
Quando fizeram a pergunta sobre a relação de Beckett e Espo, Stana ao contrario
do que Jon tentou divergir para o lado sentimental, ela focou na amizade
deixando claro que é apenas isso que existe. Ela não percebeu mas isso deixou
Nathan irritado, era o ciúme falando mais alto.
Era o momento de encerrar e
Stana pediu a palavra para agradecer aos fãs afinal sem eles, sua devoção, eles
não teriam passado de duas temporadas. A mediadora achou aquilo muito bonito,
um gesto que vira poucos artistas fazerem até hoje. Assim que encerraram,
alguns dos presentes chamaram por ela que acabou distribuindo uma gama de
autógrafos e posando para fotos, isso fez com que ela fosse a última a deixar o
salão do evento. Nos bastidores, ela encontrou Seamus e Penny conversando. Nem
sinal de Nathan.
- Pensamos que tinha se
perdido.
- Estava dando autógrafos e
obrigada por me salvar em alguns momentos, Seamus. Vocês viram o Nathan?
- Pra isso servem os amigos. E
não, ele saiu antes de nós do salão mas achei ele muito tenso durante o painel,
parecia que havia algo incomodando até pensei que talvez a dor nas costas
tivessem voltado. Vocês notaram?
- Não – disse Stana para não
levantar suspeitas.
- Agora que você falou,
realmente ele estava meio calado, mais que o normal – disse Penny que resolveu
mudar de assunto espontaneamente - Sabe garota, você é uma figura. Adorei o que
falou ao fim do evento. Não é à toa que você é amada e idolatrada por tantos
fãs ao redor do mundo – disse Penny – você é especial – Stana sorriu e abraçou
Penny - Você sabia que ela tem fãs até em Hong Kong,Seamus? – Penny falava
quase como uma mãe orgulhosa.
- Você acha que essa guria que
veio da Romenia é fã de quem? Com certeza é – ele franziu o cenho tentando
lembrar – como elas se chamam mesmo?
- Stanatics – era Nathan que
surgia por trás deles – um exército deles. E aparentemente você deixou nosso
fandom louco novamente. Eles estão comentando feito malucos sobre a tal música
que você sugeriu. E a sua declaração de amor aos fãs,claro.
- Onde você estava? – ela
perguntou.
- Dando entrevistas para o
Tony. Marlowe está lá com Terri agora.
- Hey, bro. Tudo bem com você?
A dor nas costas voltou?
- Por que pergunta? – Nathan
estava perdido na conversa.
- Parecia inquieto durante as
entrevistas, imaginei que estava com dor – disse Seamus.
- É a posição daquela cadeira
incomoda um pouco – ele teve que disfarçar – já tomei um remédio mas obrigado
pela preocupação. E creio que irei encerrar a noite.
- Poxa eu ia convida-los para
tomar alguma coisa são apenas nove horas. Vamos, alguns drinques e podemos
dormir.
- Você fala isso porque não
acordou cinco da manhã – Stana respondeu e viu Juliana se aproximar – eu também
estou cansada demais.
- O que eu perdi? Seamus você
disse que íamos sair...
- Ah, você vai sair com a
Juliana e nós vamos segurar vela, legal hein? Que acha Nathan?
- Nada legal.
- Que isso gente! É para irmos
como amigos, vamos só uns drinques.
- Dois drinques e posso ir para
casa? – Stana perguntou. Ela olhou de solaslio para Nathan.
- Ok, dois drinques. Vamos
Nathan? – perguntou Seamus.
- Tudo bem, vamos.
Eles saíram juntos e
despediram-se rapidamente de Andrew e Terri, sem antes convida-los para se
juntar a eles o que os produtores recusaram educadamente. Puxaram Jon e Susan
pelo caminho. Como Stana tinha ido de limosine, ela resolveu dispensar o carro
e pegar carona com Nathan juntamente com Susan. Esperta e sábia, ao chegar no
bar em questão, ela desceu primeiro para deixar os dois a sós por uns instantes
afinal não custava nada colaborar com o destino, porque era incrível ver como
esses dois eram teimosos em questões do coração. Só um cego não via a forma
como um olhava para o outro e até no jeito de evitar, eles demonstravam que se
gostavam .
Sozinhos no carro, Nathan
fitou-a intensamente. Eles não deviam ter aceitado o convite de Seamus. Queria
ficar a sós com ela.
- O que foi? – ela perguntou.
- Não devíamos ter vindo.
- Porque você está com dor?
Quer descansar? – ela perguntou bancando a inocente mas sabendo exatamente o
que ele queria dizer com isso.
- Não, Stana. Só disse aquilo
para despistar qualquer desconfiança de Seamus. Eu estou morrendo aqui. Mal
consegui me concentrar durante aquele painel porque cada vez que alguém falava
seu nome eu apenas conseguia me lembrar da imagem de mais cedo, do fato de que
você estava sentada ali a poucos metros de mim sem calcinha. Eu me contorcia na
cadeira lutando para não passar vergonha ou para evitar que alguém percebesse
meu estado. Eu queria fugir daqui com você. Eu não sei como você pode ficar tão
calma diante disso tudo!
Ela percebeu o desespero na
voz, a forma como estava rouca e cheia de desejo. Isso apenas fez acender nela
a vontade de jogar tudo para o alto e saírem dali. Ele seria capaz de se
controlar?
- Você não vai falar nada?
Deus, mulher você está sem calcinha... – a voz rouca novamente, engoliu em seco
– não sei se posso aguentar. Podemos arriscar muito fazendo isso...
- Eu sei...- ela mordeu os
lábios tentando se controlar para não pular nele e também para tomar uma
decisão que não colocasse tudo a perder – posso falar que a dor aumentou e você
preferiu ir ao hospital tomar um injeção e eu vou dirigir para você.
- E amanhã apareço para
trabalhar como se nada tivesse acontecido? Eles vão desconfiar...
- Não se você continuar agindo
como se tivesse com dor, se recuperando. Você é um ator, Nate. Pode fazer isso
não?
- É, posso – ele passou a mão
nos cabelos dela, o polegar nos lábios dela Stana o mordeu de leve – Deus! Você
será minha ruína, gorgeous. Vá, conte essa mentira leve. E não demore.
Stana saiu do carro e foi até o
bar. Contou exatamente o que combinara adicinando seu toque de drama para que a
situação ficasse convincente e a deixassem escapar para ajuda-lo. Obviamente,
ficaram preocupados diante do que ela relatara e Seamus voltou a afirmar que já
desconfiava por conta das reações dele diante do painel. Todos pareciam ter
acreditado na historia dela, a única exceção do ponto de vista de Stana era
Susan pois desde o teatro até ali Nathan não se queixara de dor e isso poderia
ser suspeito mas Susan parecia ter entrado na mentira ou porque sacara algo ou
porque não achou conveniente fazer perguntas. Ela se despediu de todos pedindo
mil desculpas e foi ajudar o amigo. Ainda acrescentou o fato de que esperava
que ele se recuperasse para trabalhar amanhã. Quando voltou ao carro, assim que
fechou a porta, ela já foi falando.
- Tudo certo, eles compraram a
mentira. Exceto Susan que pode ter desconfiado de algo por estar conosco, mas
apoiou e até desejou melhoras a você. Disse que sabe o que uma dor nas costas
pode representar. Eu falei que esperava vê-lo recuperado para o trabalho
amanhã.
- Ainda não estou acreditando
que fizemos isso, que você fez isso. Se
eles sonharem que mentimos...
- Eles não vão saber se não
contarmos. Lembre-se da regra básica, fazemos mas não contamos – ela o fitava
com um sorriso malicioso, a mão sobre a coxa dele apenas para provocar - Para
onde vamos?
- Seu apartamento é mais
próximo.
- Sua casa é mais segura para não
corrermos riscos, Nate...
- Tudo bem... mas não pense que
vai se safar da conversa que quero ter sobre umas respostas suas nesse painel.
- Oh, Nate... se lhe sobrarem
forças podemos conversar.
- O que você quer dizer com
isso? – ela se aproximou do ouvido dele e sussurrou.
-
You know, I wanna fuck your brains out...
Continua.....
3 comentários:
Melhor presente de aniversario de todos os tempos!! E essa NC, Jesus que imaginação amiga, precisei de muita agua pra ler. Ansiosa para o proximo capitulo!!
MEU JESUS AMADO!!!!!!
QUE FOI ESSE CAP???????
LIGUEM PARA OS BOMBEIROS TÔ PEGANDO FOGO!!!!!!!
Perfeito,Maravilhoso,Mais que Demais...
Parabéns Ká,o inicio o Nate foi tão verdadeiro que por pouco ñ entro na historia e tomo ele da Stana,eu preciso ver os videos e sim vou procurar algo por baixo da saia dela e babar nas pernocas...Nathan esta passando bem.
PRECISO DO PROXIMO CAP...AGORA!!!!!
Garota, parabéns! Você conseguiu transformar toda aquela tensão do Paley em coisa boa e muito boa.
Chama os bombeiros minha gente,kkkkkk
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