segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.14


Nota da Autora: Esse é o último post que faço antes das minhas férias! Sim, o blog vai entrar em recesso pq eu preciso descansar. Mas não poderia deixar vcs sem uma cena bacana para aproveitar até eu voltar e escrever sobre o PCA.Porém, o destino dessa fic depende desse evento. De qq forma, aproveitem e sei que vocês vão gostar. Enjoy! 

Atenção - NC17! 

Cap.14

Era o último dia de gravações no set de Castle e as coisas estavam bem agitadas. Havia pouco para se fazer era verdade pois conseguiram adiantar bastante no final de semana porém ainda tinham alguns ajustes a fazer naquela manhã e uma última cena a ser filmada com Nathan, Stana e Seamus. Jon já estava de folga. Todos chegaram cedo ao trabalho e já iniciaram as gravações. Por volta das dez, eles receberam uma visita surpresa no set.

Juliana surgiu cheia de sacolas à procura de Seamus. Viera pegar um documento da viagem deles. Ao ver os amigos não perdeu tempo e os abraçou feliz em revê-los. Depois de uma breve conversa sobre amenidades, Juliana queria saber o que eles fariam nessas pequenas férias de duas semanas.

Stana foi bem breve ao comentar que não sairia de Los Angeles, passaria as festas com a família e aproveitaria o tempo para descansar e recarregar as energias. Ela nem se lembrava da última vez que parara, sentara em uma poltrona confortável e lera um bom livro. Essa era uma das pequenas coisas que ela buscava nesse período. Juliana sorriu diante da escolha dela sabia que o ano de Stana tinha sido bastante agitado e querer um tempo para si era algo bastante razoável.

Nathan por sua vez disse que ia para o Canadá. Passaria o natal com a família e ainda estavam decidindo sobre onde passariam o ano novo. Seu irmão era quem iria decidir por eles. Foi ele quem acabou por perguntar qual o destino de Juliana e Seamus. Entusiasmada, Juliana abriu o sorriso e começou a falar.

- Ah, eu e Seamus vamos passar o natal com a família e no dia seguinte pegamos o avião para o Brasil. Vamos passar o ano novo no Rio. Não podia estar mais feliz. Estou realmente curiosa para conhecer as belezas do país, a comida e a festa. O réveillon no Rio é considerado um dos melhores do mundo. Não vejo a hora de experimentar a caipirinha. É verão agora lá e imagino a loucura nas praias. Seamus também está bastante empolgado.

- Tenho certeza que será uma ótima viagem. Tenho muita curiosidade de conhecer o Brasil. Deve ser um país muito alegre e cheio de energia – disse Stana.

- Sim, pode deixar que te conto tudo quando voltarmos.

Ao encontrar Juliana no set, Terri a cumprimentou e pediu para que ela ficasse mais um pouco e fizesse uma boquinha com eles daqui a pouco pois teriam um brunch e depois podia levar seu marido de vez para curtirem o recesso. Claro que Juliana aceitou mesmo ainda tendo muito o que preparar para a viagem. Era sempre bom passar mais um tempo perto dos amigos, ela realmente adorava a companhia deles. Aproveitando que estava por lá, assistiu a gravação da última cena de Nathan e Stana ao lado de Dara e não pode deixar de comentar como os dois se completavam. Eram a combinação perfeita em um casal. Terri e Marlowe acertaram em cheio ao escolherem os dois para interpretar Castle e Beckett, ela comentava com a escritora e ainda deixou escapar sua opinião pessoal.

- Para falar a verdade, Dara. Não sei como a Stana consegue passar tanto tempo ao lado desse homem e não agarra-lo. Ainda mais agora que tem que fazer o sacrifício de beija-lo de vez em quando – ela revirou os olhos como se estivesse falando do paraíso – ela é definitivamente uma guerreira por não se render ao Nathan. Quer dizer, eu sou casada mas não minto quando digo que ele é um homem charmoso, gentil e tem jeito de ser bem carinhoso. Fora que você já reparou naquele traseiro? Senhor! É simplesmente fantástico! – a reação de Juliana após falar isso foi por a mão na boca, não acreditava que tinha dito isso alto – desculpe Dara, não devia estar falando essas coisas. Sou uma mulher casada, o que você vai pensar de mim?

- Apenas pensarei em quanto você tem bom gosto – ela riu – não se preocupe. Você não é a primeira mulher casada que fala do traseiro do Nathan – e apontou para si mesma – é quase impossível não notar e babar - as duas caíram na gargalhada.                  

- Mas falando sério, como Stana consegue? – perguntou novamente Juliana – sei que ela é atriz mas caramba! Ela é solteira, ele solteiro até onde eu sei então porque não aproveitam? A menos que os dois realmente nos enganem com toda essa química, o que eu acho impossível. Ou pior, somos todas bobas por ficar pensando que eles não se pegam e acabam rindo da nossa cara sozinhos à noite depois de uma sessão de sexo selvagem – e gargalhou. Dessa vez, Dara virou o rosto para não denunciar o que sabia.

- Essa é boa Juliana! – rindo ela pensava, realmente se você soubesse a verdade...

A cena acabou e ao se dirigir ao banheiro antes de tirar as roupas de Beckett e se preparar para o pequeno brunch  que Terri prometeu a eles sentiu uma leve tontura. Tudo rodou ao seu redor e pela primeira vez ela se lembrou que não comera nada desde que acordara apenas tomara café, uns quatro copos de café. Dara que também aproveitou o término das gravações para ir ao toilete a encontrou e notou a palidez em seu rosto.

- Stana? Está tudo bem com você? Está pálida. O que aconteceu? – ela segurou a amiga pelo braço apoiando-a – venha devagar, vou te colocar sentada no banheiro. E foi o que fez. Preocupada com a fraqueza súbita que presenciara. Ela se preocupou em pegar um chumaço de papel e molha-lo para refrescar o rosto e o pescoço dela – coloque sua cabeça entre as pernas e permaneça um pouco assim. Vai fazer seu sangue circular melhor. Foi alguma tontura?

- Sim, eu acabei de perceber que – ela respirou fundo – eu não comi nada hoje. Apenas tomei café. Muito café.

- Ah, então foi isso. Você está trabalhando desde sete da manhã! O café não vai te dar forças, Stana. Devia ter comido. Está enjoada? – ela confirmou com a cabeça – pudera! Seu estomago deve estar irritado – ela começou a ver a cor voltar ao rosto de Stana – hum, acho que você já está melhorando. Como se sente? Quer tentar ficar de pé?

Foi o que ela fez. Devagar, Stana levantou-se e conseguiu ficar de pé facilmente. Sentia-se melhor.

- Obrigada, Dara. Estou bem. E morrendo de fome. Podemos ir ao brunch da Terri agora.

- Você tem certeza que já passou? – Dara ainda estava um pouco preocupada.

- Sim, tenho. Vamos? – enquanto saiam do banheiro, Stana virou-se para Dara e pediu – promete não comentar nada disso com ninguém? Especialmente com Nathan ou ele vai ficar falando um bocado na minha cabeça e vai ficar todo preocupado.

- Pode culpa-lo? É claro que vai se preocupar com você diante disso – Stana olhou para ela com uma carinha de súplica – tudo bem. Não contarei mas se você fizer isso de novo eu mesmo vou deixar você desmaiar. Vamos comer.

Quando elas chegaram na sala, todos já estavam lá. E comendo diga-se de passagem.

- Finalmente! – exclamou Terri – já estamos comendo, onde as princesas estavam?

- No banheiro – Dara respondeu.

- Estou morrendo de fome. Ah! Rabanadas! – a alegria tomou conta do rosto de Stana que avançou no prato. Nathan conversava com Seamus e Juliana enquanto ela se manteve ocupada com as guloseimas. Depois conversou com Marlowe e Rob para apenas quase no fim do encontro se juntar a Nathan e os demais para não levantar suspeitas.

Terri reparou que Stana não parara de comer desde que chegara na sala e sinceramente estava impressionada. Dara também estava de olho nela para uma eventual recaída já que não sabia o que poderia acontecer. Pelo menos ela foi sábia em não aceitar a bebida alcoólica dizendo que precisava estar bem porque ainda não fizera as compras de natal e esse era o seu plano para a tarde.
Dara riu do jeito que ela se lambrecara com a calda de açúcar e canela da rabanada. Também reparou que ela comera apenas doce, o que era bom para restabelecer a pressão. Terri resolveu mexer com ela.

- Stana você tem passado fome? Não parou de comer desde que chegou aqui. Aliás, você não saiu de perto da mesa.

- Eu estava morrendo de fome. Não comi nada pela manhã.

- E por isso acha que pode devorar tudo que vê pela frente? – ela riu mas bastaram alguns minutos e Stana sentiu uma fisgada no estomago e ao colocar mais um pedaço de rabanada e tomar um gole de eggnog, ela sentiu-se extremamante enjoada. Saiu de fininho para não levantar suspeitas e correu para o banheiro. Colocou boa parte das rabanadas para fora suando frio ao fazer isso. Passada a ânsia do enjoo, ela se sentiu bem melhor. Lavou o rosto, as mãos e bochechou para se livrar do mau halito causado pelo vômito. Ainda bem que existe esses mimos como pasta de dente e listerine nos toiletes do estúdio.

Ao voltar à sala onde o agito ainda corria solto, ela se sentia bem melhor. Aparentemente, ninguém notara sua breve ausência quer dizer quase ninguém. Ela reparou no olhar de Dara a examinando. A escritora se aproximou e perguntou.

- Você passou mal de novo?

- Não é nada. Acho que exagerei no doce – ela seguiu até a mesa de bebidas e se serviu um copo de água com gás.

- Eu reparei o que você comeu deve ter irritado seu estomago novamente já que estava vazio sabe-se lá desde quando. Não tome isso – ela tirou o copo da mão de Stana – se está com enjoo, tome ginger ale. Não tem coisa melhor. E depois, coma esse pãozinho puro para forrar seu estomago. Você ainda estava pálida sabia?

- Você parece minha mãe! – riu para a amiga.

- Acredite, estou acostumada com algumas loucuras. Sou mãe, esqueceu? Então é como se nesse momento esse seja meu papel. Quando você for mãe entenderá o que quero dizer – e um súbito pensamento ocorreu a Dara, ela franziu a testa mas tratou de afastar a ideia da mente.   

Ao terminar de beber o ginger ale, Stana se juntou aos demais. Muita conversa e risos finalmente decidiram se despedir desejando boas festas aos amigos. Nathan se despediu de Stana com um abraço e um beijo no rosto mantendo a fachada de apenas bons amigos. Deixaram o estúdio e estariam de volta dia seis de janeiro.

Mantendo sua programação, Stana foi em casa e após um banho e troca de roupa, ela foi às compras. Tinha que comprar presentes para os pais e irmãos além é claro do presente do namorado mas esse seria o mais fácil. Desde antes do dia de ação de graças, ela já sabia o que iria comprar para ele. Tinha certeza que ele adoraria. Sabendo que a procura pelo presente era grande, ela se antecipou e comprou bem antes ficando apenas de pegar na loja assim que pudesse.

O processo de compras de natal era sempre algo complicado e isso tomou a tarde inteira e varou pela noite para Stana. Ficou muito tempo na rua e felizmente conseguiu resolver tudo inclusive comprar algumas coisinhas para si que certamente iriam ser excelentes aos olhos do namorado. Naquele mesmo dia, Stana resolveu se despedir dos fãs no twitter para ajudar no disfarce que criara com Nathan. Para todos os efeitos, ela sumiria no mundo mesmo não saindo de Los Angeles.


Dois dias depois...


Por volta das nove, Stana terminava de se arrumar para ir a casa de Nathan. Decidira-se por um vestido vermelho na altura dos joelhos com um decote generoso nos seios. De salto alto, ela cobriu o traje com um casaco branco. Esperava que Nathan gostasse da surpresa para mais tarde. Segurando a sacola com o presente, saiu.

Assim que Nathan abriu a porta para recebe-la, Stana suspirou. Ele estava vestido com uma calça social, uma camisa vermelha, os cabelos meio molhados e o perfume delicioso fora um presente apenas ao vê-lo. Quando o viu de costas, pode perceber como a calça lhe caira bem, realçava o bumbum divinamente. Ela entrou na sala e deixou a sacola que trouxera debaixo da árvore de natal bastante enfeitada. Nesse ponto ele era igual a Castle. Bem exagerado nas luzes e decoração.

Só então ela tirou o casaco branco e ele pode ver o quão linda ela estava. O vermelho definitivamente lhe caia muito bem.

- Nossa! Como você consegue ficar ainda mais linda? – ele a enlaçou pela cintura e trocaram o primeiro beijo da noite – estamos vestindo a mesma cor e nem combinamos. Intuição?

- Acho que não. Vermelho é a cor do natal, Nate. Está tudo lindo – disse ela avaliando a decoração da mesa de jantar.

- O que quer beber? Vinho?

- Sim, obrigada.

- Sente-se e saborei alguns mimos de natal, tem amêndoas, castanhas, nozes.

Antes de resolverem jantar, eles ficaram um bom tempo de coversa, namorando e bebendo. Era quase meia-noite quando Nathan autorizou a servir o jantar. Eles sentaram-se um ao lado do outro e começaram a saborear o cardápio típico do natal. Entre uma mordida e outra, eles continuavam trocando caricias e beijos. Estava tudo delicioso e Stana não parava de elogiar a cada momento. A sobremesa foi uma das preferidas de Stana, cheesecake com calda de frutas vermelhas além de panetone.

Terminado o jantar, Nathan a convidou para voltarem ao sofá. Serviu-lhe um licor de amarula e um expresso. Durante algum tempo, eles provaram vários licores diferentes. A essa altura, Nathan já tinha dispensado o garcon e o cozinheiro. Queria estar sozinho com ela quando trocassem os presentes. Além de poder ficar a vontade para namorarem e passar uma noite maravilhosa. Voltou para sala com uma garrafa de vinho se ela quisesse beber.

- Todos já foram, agora somos apenas nós dois. Quer vinho?

- Ótimo! Enfim sós – ela riu – não quero vinho mas aceito um pouco mais de licor – prontamente, ele a serviu – que tal abrirmos os presentes agora hum, Nate? Ou você não me comprou nada?

- Presentes? Eu não sou suficiente? – ele se inclinou no sofá em direção a ela e roubou-lhe um beijo apaixonadamente.

- Você é muito convencido não? – deu um tapinha no braço dele e deixou a mão encontrar outra parte do corpo dele que adorava, beliscou o bumbum – terei muito tempo para brincar com esse seu corpinho mais tarde, Nate. Quer parar de enrolar e me dar meu presente?

- Ouch! Feliz natal pra você também – ela esperou ele se levantar rindo e deu um tapinha no traseiro.

- Gostoso!

- Hum, será o vinho falando? – ele provocou – devia tomar mais um pouquinho.

- Pervertido! – gargalhou.

- Tudo bem, antes que você me ataque – ele estendeu uma caixa relativamente pequena para ela – aqui, espero que goste.

Stana agiu como uma criança, em segundos o laço se perdeu e a caixa foi aberta. Havia uma outra caixinha lá dentro que provavelmente indicava que era uma joia. Ao abrir, os olhos brilharam. Era um pingente imitando uma partitura, uma chave, e uma combinação de 1/8 e ¼ seguidas. Podia ser colocado em pulseiras ou colar até mesmo em uma tornozeleira. Havia uma mensagem nesse presente e ela certamente começava a entender.

- Nate... isso é o que imagino que seja? – ele se aproximou dela.

- São notas musicais se você olhar friamente. Mas se analisar verá que são...

- Nossas iniciais... – os dois falaram ao mesmo tempo – um S ao contrario e um N bem disfarçado.

- Na verdade, o S pode ser usando ao contrario também para significar a letra do seu nome, todas podem ser separadas. Veja – e Nathan mostrou para ela como fazer. Pegou a pulseira de ouro que ela usava e arrumou os pingentes da maneira que lembravam as iniciais dos nomes deles. Ao ver o resultado em seu braço, o sorriso foi ainda maior. Ela agarrou o rosto dele e beijou-o intensamente.

- Adorei...

- Que bom.

- Agora é sua vez – ela foi até a árvore de natal e tirou o embrulho de dentro da sacola que trouxera. Ao contrario do presente dele, o dela tinha uma embalagem bem maior. Entregou a ele. Foi a vez de Nathan agir com alegria de menino. Ao se livrar do papel enfeitado com papais noeis, ele parecia surpreso. Olhou para a caixa e tornou a olhar para ela. Havia algo de enigmático no olhar dele que Stana não conseguia decifrar. Então sua ficha caiu.

- Ah não, por favor não me diga que você já tem... ah Nate, não.... – ela começou a ficar nervosa e sem graça. Será que dera uma mancada? Não podia.

- Stana...eu não... nossa! Eu não esperava esse presente. Estou surpreso! Um PS4? Wow – ele se levantou e a abraçou rodopiando pela sala e beijou-a apaixonadamente – não tenho e adorei... você acertou em cheio.

- Doido! Você me assustou, pensei que você já tinha comprado.

- Eu tentei mas com toda essa confusão das gravações esqueci de reservar e quando fui atrás não tinha disponível. A gurizada está louca atrás. Vem aqui, deixa eu abrir.

Ele se sentou no sofá e Stana ficou ao lado dele. Como um menino que acabava de ser presenteado pelo papai Noel, Nathan desfazia a caixa apreciando cada momento que contemplava seu novo brinquedinho. Stana apenas sorria observando o jeito dele. Como estava feliz. Na verdade, os dois estavam muito felizes. Apesar do último momento tenso no relacionamento deles algumas semanas atrás, eles estavam bem. Tinham que aproveitar o pouco tempo que tinham juntos antes de se separarem para as festas.

Pacientemente, ela esperou Nathan instalar o console e com a TV ligada jogar um pouco sentindo o presente que certamente o faria lembrar dela sempre que estivesse jogando. Umas três partidas depois, ele a convidou para experimentar. Ela se rendeu a ele e jogaram mais duas vezes quando finalmente Stana decidiu por si só que estava na hora de parar e levar a brincadeira para um outro nível. Estrategicamente, disse que ia ao banheiro.

Quando voltou, Stana já tinha deixado o vestido para trás. Ela reapareceu na sala com uma lingerie sensual com direiro a cinta-liga e um gorrinho de papai Noel. Chamou por ele que parecia vidrado na tela da TV.

- Hey, Nathan.... que tal jogar algo mais quente?

- O que? – ele nem piscava na tela. Ela insistiu.

- Quer brincar comigo, Nate? – a voz sensual bem sussurrada chamou a atenção dele que ao fita-la, ficou boquiaberto. Sem ação por alguns momentos, ele apenas ouviu o videogame disparar um “you lose” e largou o controle.

- Não, definitivamente eu ganhei... Staninha você quer ficar sem namorado? Vai acabar me dando um infarto de presente qualquer dia desses! – ele se levantou e ficou de frente para ela. Stana segurava um outro gorro na mão e colocou sobre a cabeça dele sorrindo. Nathan a enlaçou pela cintura e ela colocou seus braços ao redor dele também, acariciava os músculos do braço e sorrindo disse.

- Merry XMas, Nate...

- A very merry merry Xmas, Staninha.

Mesmo com todo o tesão que estava sentindo, ele foi carinhoso ao beija-la novamente. Ela saboreava os lábios dele de maneira gentil e sensual provando e instigando. Pode sentir as mãos dele vagando pelo seu corpo e percebeu que ele quebrara o beijo apenas para continuar beijando outro lugar, seu colo exposto pela lingerie. Apertou os seios dela e a fez gemer.

Ambos foram pacientes o bastante para chegarem ao quarto dele e então o fogo e a paixão os dominou de vez. Ele a suspendeu do chão jogando-a na cama. Livrou-se das roupas que vestia ficando apenas de boxer. Aproximando-se da cama, ele quis aproveitar o momento e desfrutar das pernas belas da mulher em sua cama ainda melhor com aquela cinta-liga. Nathan começou a fazer uma trilha de beijinhos nas pernas dela. Primeiro os pés, a batata da perna, a coxa e seu interior. Puxou com os dentes o elástico que envolvia a coxa dela para provocar e ouviu o riso de Stana. Ela estava gostando do jogo de provocação. Afastou as pernas dela e se debruçou para beija-la em seu centro sobre o tecido da lingerie e o gemido dela ecoou pelo quarto. Mas ele estava longe de provoca-la.

Nathan esfregava seus lábios sobre a lingerie até chegar à altura dos seios. Antes de se desfazer da roupa que parecia atrapalha-los ao desfrutar do momento, ele mordiscou a renda sobre um seio como se o abocanhasse pata então puxar o tecido e suga-lo apropriadamente. A língua brincava com o mamilo instigando-o e deixando-o alerta e apontando graciosamente. Nathan voltou a suga-lo e ela arqueou o corpo gemendo em reação ao toque dele.

Não, quando se tratava do toque de Nathan, Stana não conseguia evitar o poder que ele exercia sobre seu corpo e sua mente, ela tornava-se completamente indefesa e entregue. Ele repetiu o gesto com o outro seio e a resposta de Stana o fez sorrir.

- Tire-o Nate...livre-se de tudo... sinta tudo....

E ele fez o que ela pediu. Percebeu que ela estava muito excitada ao brincar novamente tocando o seu centro enquanto fazia o caminho reverso para desfazer o elástico. Após retira-los, Nathan voltou a procurar os lábios dela perdendo-se em um beijo urgente. O peso do corpo dele sobre ela causava uma sensação extremamente prazerosa. Não tinha percebido que ele abrira os fechos frontais da peça colada ao corpo dela até que o viu puxar a alça do seu ombro expondo o corpo à sua frente. Ele a libertou da peça erguendo-a do colchão e nesse momento, ela estava nua exceto pela calcinha minima que ainda vestia.

Stana empurrou-o e ficou por cima dele. devorando seu pescoço, ela seguiu pelo corpo beijando, lambendo e sugando a pele dele. Ela mordeu um dos mamilos dele e o fez gemer. Livrou-se do boxer e da propria calcinha que vestia e sorriu ao ver que assim como ela, Nathan estava no limite da excitação. Ela massageou o membro dele com as mãos o que o levou à beira da loucura. Ela estava testando até onde ele aguentaria. Não demorou muito para descobrir.

Juntando o resto das forças que tinha para manter o controle e não sucumbir ao prazer, ele ergueu-se da cama e sentada sobre o seu membro. Segurando o pescoço dela, ele introduzia nela bem fundo fazendo-a gritar. Ele a debruçou um pouco para trás deixando espaço para que pudesse bolina-lhe os seios novamente. Cravara os dentes na pele dela e sugava um dos seios ouvindo o som initeligivel dos gemidos dela. Nathan movia-se dentro dela com um ritmo compassado, uma vez ou outra fazendo um movimento mais profundo dentro dela.

Extasiada pelo prazer que começava a dominar seu corpo por inteiro, ela se surpreendeu ao vê-lo deita-la de volta no colchão deixando sua cabeça para fora da cama. Ele aumentou o ritmo e imprimia toda a sua força dentro dela. A sensação era inebriante. A fricção de seus corpos, pele contra pele, aumentava ainda mais o desejo crescente que ela sentia. Não podemos mais segurar, ela foi tomada pelo orgasmo. Ele entrelaçou as mãos com as dela e continuou movendo-se. Passado os primeiros efeitos, ela rolou com ele e apoiando-se no peito dele começou a instiga-lo.

Movimentavam-se muito rapido e intensamente. Nathan praticamente a empurrava contra si ao colocar as mãos na cintura dela. Stana sentia o corpo amolescer a cada estocada e arrepio. O coração já estava descompassado. Desejava os lábios dele. Muito. Então pediu.

- Me beija, Nate... me beija...

Ele ergueu o corpo da cama ainda segurando-a pela cintura e Stana agarrou o rosto dele trazendo os lábios para junto dos seus. Ela o dominou por completo com um beijo sedutor e tão intenso que quase o fez perder o foco e os sentidos. Ao quebrar o beijo, ela envolveu-o num abraço e deixou todo o seu corpo experimentar a sensação de orgasmo. As mãos de Nathan percorriam as costas dela até encontrar os ombros e se entregou ao prazer colocando a cabeça entre os seios dela.

Mais calmos, eles se deitaram sobre o colchão. Ela podia senti-lo dentro de si. Os espasmos do orgasmo ainda percorriam seu corpo. Ela estava deitada sobre ele completamente satisfeita por sentir-se plena. O coração dele voltava a se acalmar, podia ouvi-lo bater em um ritmo de desaceleração. Beijando o peito dele, ela se esfregou manhosa até ter seu rosto na altura do dele. Beijou-lhe o queijo, os lábios e sorriu.

- Babe, estou com uma vontade de beber eggnog... pega pra mim? Por favor...

- Agora? Tem certeza?

- Por favor, Nate... estou desejando um copo bem gelado – ela mordiscou a orelha dele – por favor – susssurrava ao pé do ouvido – babe... – apoiando-se no peito dele ela tomou-lhe os lábios beijando e mordiscando em seguida – babe....

- Você venceu.... vou pegar o eggnog pra você senão é capaz de mais um babe e eu não vou querer fazer outra coisa além de te possuir de novo – ele a colocou gentilmente no colchão ao lado dele e levantou. .

- Depois do eggnog você faz o que quiser, babe.... – e deu um tapinha no bumbum dele.

- Por Deus, Staninha não faz isso não.... – ele virou-se para ela mostrando a reação que tivera – viu só? – ela sorriu mordiscando o próprio lábio com cara de levada ao ver a ereção tomar forma de novo. Ele vestiu o roupão e saiu do quarto deixando uma Stana esparramada na cama rindo para as paredes, adorava deixa-lo louco por sua causa. Funcionava todas as vezes.

Dez minutos depois, ele retornou ao quarto com uma bandeja. Além da garrafa de eggnog e dois copos, ele trouxera um pedaço de cheesecake e umas blueberries. Colocou a bandeja sobre a cama e sentou-se ao lado dela após servir a bebida e entregar-lhe o copo. Ela saboreou o liquido vagarosamente sentindo cada ingrediente. Depois de beber metade do copo, ela olhou com um olhar divertido para ele.

- Por que você trouxe essas outras coisas?

- Se bem conheço você, formiguinha, não vai se satisfazer apenas com a bebida. Por via das dúvidas, trouxe a torta que você adorou e umas frutas. Nunca se sabe o que teríamos que interromper daqui para frente – ela riu e deu um soquinho no braço dele mas logo em seguida, se apoderou do pedaço do cheesecake sem cerimônia. Quando já estava em menos da metade do doce, ela se lembrou de oferecer a ele.

- Você quer, Nate?

- Agora que você pergunta? No final? – ele viu o jeito dela envergonhada, segurando o queixo dela ele a beijou – prefiro assim direto da fonte. Ela largou o cheesecake na bandeja e sentou no colo dele, começava mais uma rodada de prazer entre eles terminada com goles de eggnog para matar a sede e os dois exaustos no colchão. Estavam deitados de conchinha. Nathan beijava o ombro de Stana e após um cheiro no cangote que a fez encolher por conta de cocegas, ele falou.

- Estou muito feliz por termos passado esse dia juntos, nosso natal. Especialmente porque adorei meu presente...

- Homens! Quanta felicidade por uns joguinhos...

- Esse foi o complemento, Staninha... meu presente foi você naquela lingerie sexy... – ela vira para ele e roça o nariz ao dele.

- Foi o melhor natal de muitos anos, Nate. Eu te amo sabia?

- Jura? De verdade? Me ama mesmo?

- É claro seu bobo, mesmo quando faz besteira... – ela suspirou – estou cansada... posso dormir?

- Sim, vamos dormir.

Na manhã seguinte, ela acordou primeiro que ele. Meio grogue ainda. Não devia ter bebido tanto vinho e eggnog. Ao olhar para o lado, ela o vê dormindo de bruços. O lençol cobria-o da cintura para baixo. Stana podia admirar os musculos das costas. Sim, Nathan tinha um peitoral muito bonito mas o que chamara sua atenção fora o volume embaixo do lençol. Sua parte preferida do corpo dele depois dos olhos. Ela morria por aquele bumbum. Levantou a coberta e contemplou a abundância em sua frente. Então, ela passou os dedos levemente pela curvatura e abaixou-se para mordiscar de leve.

Uma, duas, três vezes e gradualmente aumentando o nivel da mordida. Ouviu os gemidos dele, sabia que o acordara. Então seguiu roçando os dentes e os lábios por toda a extensão das costas até chegar a nuca. Nesse momento, já estava totalmente deitada sobre ele. Beijou-lhe o pescoço e o rosto e esticou os braços para cobrir os dele e encontrar as mãos. Sussurrou ao ouvido.

- Bom dia... ainda é natal, babe?

- Bom dia... agora certamente é. Ele virou um pouco mais o rosto para tocar-lhe rapidamente os lábios. Ela voltou a deslizar uma das mãos pela lateral do corpo de Nathan até chegar a altura do bumbum novamente e o beliscou – que fixação é essa por traseiro, gorgeous? É algum tipo de fetiche?

- Não é qualquer traseiro, apenas o seu – beijou-lhe o ombro – Nate... você vai fazer café para mim?

- Sabia que havia algum interesse escondido aí... – ela bateu de leve na cabeça dele – ouch!

- Chato! Sou sua convidada ou você esqueceu? – ela saiu de cima dele e Nathan virou-se para fita-la.

- Não esqueci não, Staninha... o que você quer para o café?

- Panquecas.

- Tudo bem – ele se sentou na cama – será que o papai noel trouxe algum outro presente para mim ou quem sabe para você? – ele olhou sorrindo e enigmatico para ela.

- Nate... o que você aprontou?

- Veja do seu lado da cama, aparentemente o meu está vazio. Vou ao banheiro e fazer seu café madame.

Stana virou-se intrigada para o seu lado da cama quando pisou em algo. Era uma caixa maior que a do videogame que dera para ele. Uma caixa vermelha com uma fita dourada. Havia um pequeno cartão pendurado com seu nome. Ela pegou a caixa e checou o cartão curiosa.

“Thx for being a naughty girl. W/love. N”  

Ela abriu a caixa e prendeu a respiração ao se deparar com um lindo casaco bege e preto que vira na vitrine da Burberry quando filmavam as externas de Under Fire. O casaco aliás era bem parecido com o que Beckett usara porém mais no estilo sobretudo. Ela ficara namorando aquela peça nos intervalos de gravações e comentando com Juliana quais as combinações que poderia fazer com ele. Stana pretendia compra-lo mas as gravações eram sempre a noite quando a loja já estava fechada e ela acabou por conta da correria no estúdio não retornando para compra-lo. Como ele podia ter acertado tão em cheio nesse presente? Ela estava tão absorta com o presente que nem reparou que ele já não estava no quarto.

Ela vestiu o casaco e correu para vê-lo no espelho do banheiro. Simplesmente perfeito. Ela correu para encontra-lo na cozinha e o encontrou a beira do fogão fazendo as panquecas que pedira. O cheiro de café era delicioso. Não se importou com o provavel cheiro da gordura foi até ele e o abraçou por trás, beijou-lhe as costas.

- Hey... obrigada! Adorei, Nate... – ele virou-se para encara-la.

- Stana, vai encher o casaco de gordura... tire por favor.

- Tudo bem, vou tirar – ela começou a despi-lo – como você adivinhou?

- Eu te observo, Staninha. Vi você namorando o casaco na vitrine com Juliana naquele sábado. Achei que seria um bom presente e além do mais ficaria lindo em você – ele colocou as panquecas no prato sobre o balcão. Ela não se conteve e o abraçou segurando depois seu rosto entre as mãos e não resistindo ao dizer o óbvio.

- I love you, Nate... e o beijou foi um momento íntimo e carinhoso entre eles. Ao quebra-lo, ele pegou a comida e foram à mesa. Tomaram café e sentaram-se preguiçosamente no sofá. Nathan não resistiu e decidiu jogar o seu PS4. Ela ficou observando-o por um tempo e depois decidiu desafia-lo em uma corrida. O sorriso no rosto dele não podia ser maior, isso até ela derrota-lo e cobri-lo de beijos para compensar a perda. Então, ela teve uma ideia.

- Que tal a gente mexer com os nossos fãs? Os meus últimos tweets ainda estão dando o que falar.

- Pensei que você havia se despedido das redes sociais, o que pretende?

- É você quem vai postar. Que tal uma foto com o seu PS4? Eu tiro para deixa-los curiosos sobre quem estava com você e quem melhor que Nathan Fillion para despertar a curiosidade do fandom? Sei inclusive como você deveria tirar essa foto. Vem comigo – puxou-o pela mão assim que Nathan pegou o console do videogame. E assim surgiu a foto do twitter onde a frase escrita por ele foi totalmente subjetiva. Ele se referia a noite que passara com ela, claro mas ninguém precisava saber.

O dia passava preguiçoso e Stana agradecia por isso. Não queria se separar dele tão cedo. Depois do almoço enquanto saboreava uma dose de licor, ela sentiu falta de algo. Estava deitada no colo dele e Nathan acariciava os cabelos dela enquanto viam um filme antigo de natal.

- Nate, sabe o que está faltando para o nosso natal ser completo? Músicas de natal. Adoro as canções... você tem algumas por ai, senão posso pegar meu iphone e – ele a interrompeu.

- Tenho algo melhor – ele se levantou e foi até o piano esquecido no canto da sala. Sentou-se no banco e abriu a tampa. Stana o seguiu curiosa se debruçando no instrumento. Ele primeiro testou a afinação e alguns tons. Depois, olhou para ela e com o dedo indicador pediu sua atenção e claro – cante comigo, Staninha – ela reconheceu os acordes imediatamente e Nathan cantou o primeiro verso.

“I really can’t stay...

- Baby it’s cold outside – ela completou

-I’ve got to get away…

- Baby it’s cold outside – ela repetiu

E eles seguiram cantando. Stana sentou-se ao lado dele no piano e já para o final era apenas ela quem cantava a música. No último verso, ele tornou a cantar com ela. Ao terminar, ela o beijou.

- Você é cheio de surpresas Nathan Fillion....

- Você que é linda cantando.

O resto da tarde passou e entraram pela noite. Stana sabia que precisava ir. Difícil era saber que ficaria mais de dez dias longe dele. Ela já se arrumara, pegara os presentes. O pingente já estava na pulseira que usava. De frente para ele, ela acariciava seu rosto.

- Que horas é seu voo?

- Daqui a três horas. Mais meia hora e preciso ir para o aeroporto.

- Devia ir, mas já sinto tanta saudade. Não desapareça, babe. Mande uma mensagem ou ligue. Darei um jeito de te atender sem ninguém suspeitar.

- Passará rápido e logo estaremos filmando novamente – ele a beijou demoradamente – feliz ano novo, Staninha.

- Feliz ano novo, Nate. E ela o beijou de novo e de novo, foram vários beijos até se largarem por fim. Finalmente, a porta se fechou detrás dela fazendo-a desaparecer da sua vista. Resignado mas feliz, Nathan foi se arrumar para pegar seu voo.


Ao chegar em casa, Stana jogou-se no sofá e ficou por um longo tempo fitando a pulseira com as notas musicais enigmaticas. O sorriso não deixava seu rosto. Pegou o telefone e digitou uma mensagem “miss u already, have a safe flight. X S”. Suspirou. Seriam talvez os quinze dias mais longos da sua vida. 

Continua.......

3 comentários:

cleotavares disse...

Amei.Os presentinhos muitos lindos. Quero lê o próximo com o prêmio da Stana no PCA.

Nicole disse...

Continuo achando que a Stana tá grávida.. *torcendo*
Tou louca tb pra saber o q é q vai acontecer nesse PCA.. quero mto que a Stana ganhe o prêmio
Adorei os presentes de Natal.. aquela foto do PS4 do Nate fez total sentido pra mim agora :p haha mto criativa, tua explicação, tá de parabéns ;)

Unknown disse...

AAAAAAAAAH STANINHA E CASTLE LEVARAM O PCA!!!!!!!
SOOOOOO HAPPYYYYYY!!!!!!
.......
Vamos a fic...Ah minha Juuuu muito fofa e disse que viria pra cá bons momentos um trecho que me fez lembrar de algo.muuuuuito.especial
"- Tenho certeza que será uma ótima viagem. Tenho muita curiosidade de conhecer o Brasil. Deve ser um país muito alegre e cheio de energia"Da licença deixa me sentir pq EU CONVIDEI ELA,agora é esperar o TEMPO LIVRE =)
Continuando,Stana anda passando mal sei,sei então né?!Falei a minha mãe que teve o mesmo pensamento que a querida Dara,vamos ver o que acontece nos proximos caps.E comemorar o Natal do estilo Stanathan...Pufavor!Vou me conportar bem esse ano por que no fim não aceitarei um presente menos que o deles U.u
Juro pra vc que eu virei o celular para ver o enigma do presente do Natepra ela kkkkkkkkkkkkk e cá entre nois,Xtana sabe pegar ele pelo vicio.Outra coisa...Ñ é só Stana que vai sofrer com esse momento longe dele.
Aguardando sua volta Ká =)
Enquanto isso ler novamente toda a fic =p