sábado, 26 de julho de 2014

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.26



Nota da Autora: Este é um capítulo especial. Considerei que está mais do que na hora de trazer seriedade a essa fic. Sabem o que é melhor? O hiatus serviu para proporcionar isso. E estava devendo uns momentos calientes também! Divirtam-se!!! 

Atenção....NC-17 Be aware!


Cap.26

Esperou alguns minutos antes de erguer o rosto dela para que pudesse fita-la. Os olhos vermelhos e o rosto inchado não disfarçavam o que sentia naquele momento. Deixara-se abater pelo significado da roupa, do acontecimento e cedera às emoções mais uma vez. Quando a visualizou realmente, Nathan prendeu a respiração por alguns segundos. Mesmo com o rosto marcado com lágrimas e borrões de alguma maquiagem, estava linda. Deslumbrante. Os olhos refletiam as lágrimas e a luz deixando-os em um tom amendoado com pequenos vislumbres do verde. Quase engasgou ao olhar para a bela noiva a sua frente. 

- Wow... Castle adoraria poder vê-la desse jeito. Um golpe cruel do destino, que falta de sorte! – acariciou a bochecha dela usando o polegar para afastar as gotas que marcaram o belo rosto – o que aconteceu, Staninha? O que se passou em sua mente dessa vez? Você deixou algumas pessoas preocupadas lá fora.

- E-eu...não foi... não queria fazer isso – passou a mão nos cabelos e sentou-se na cadeira. Nathan puxou outra para si, posicionando-se a frente dela – estava imaginando a cena que faria, elaborando pensamentos para que conseguisse transpor a emoção necessária para Kate, então de repente me vi na mesma situação que ela, perdendo você, é como se sonhasse acordada. Era t-tão real... me assustei, Nate. As lágrimas e o terror me dominaram e a expulsei daqui. Não sei se vou conseguir lidar com as emoções necessárias dessa cena, eu me descontrolei... isso não deveria ter acontecido. Não posso misturar trabalho e vida pessoal porém tem momentos que já não sei o que é real ou ficção. Como eu cheguei nesse ponto? Nem gravando eu estava!

- Hey... calma – ele tocou a mão que ela deixara sobre o joelho – sei que você pode ser pega de surpresa em alguns momentos que está se concentrando para fazer a cena, pense que isso pode ajuda-la. Por que não imaginar como se tudo fosse um pesadelo? – Nathan ergueu-se e ajoelhou-se próximo a ela pegando o rosto dela nas mãos – será um pesadelo do qual irá acordar e tudo ficará bem. Eu não vou a lugar algum, Staninha. Estarei bem aqui – beijou-lhe os lábios, depois a testa e sentiu os braços dela o envolverem num abraço forte – estamos quase acabando – afastou-se dela para verificar se estava mais calma, um pequeno sorriso aparecia no canto dos lábios – melhor agora não?

- Fiz papel de boba – ela fazia biquinho – Cindy deve estar me achando uma daquelas atrizes que dão piti... que vergonha!

- Hey, elas sabem que você não é assim, por isso ficaram preocupadas – pegou as mãos dela nas suas e a puxou para que ficasse de pé – ah, minha bobinha amada... pode ficar de pé para poder te admirar mais um pouquinho? – obedecendo, ela abriu o sorriso – meu Deus, Stana! Você está linda demais. Coitado do noivo, será que foi por isso que ele capotou o carro? Te viu assim? – ele riu.

- Nathan! – e desatou a rir com ele.

- Já vi que está mais calma. Posso chamar a moça para arrumar sua maquiagem?

- Pode – ele ia soltando a mão da dela quando Stana o puxou em sua direção novamente – Nate, obrigada – beijou-o carinhosamente nos lábios – i love you, mas você já sabe disso não babe?

- É, eu sei. Always. Break a leg, gorgeous.

Nathan saiu do quarto e ao aparecer na sala, falou para Cindy.

- Está tudo bem, ela é toda sua para a maquiagem – Cindy sorriu já se encaminhando para o corredor.

- Sabia que você daria um jeito nisso. Realmente está tudo bem com ela?

- Está, Dara. Foi uma tensão pré-gravação. Não se preocupe, ela vai arrasar.

- Nunca duvidei disso, Nathan.

Meia hora depois, Dara deu o sinal verde para começarem a gravação. Nathan estava do lado de fora um pouco afastado da ação porém, o suficiente para observa-la. Apesar dela querer seu apoio, no fundo sabia que uma vez dentro da personagem, esqueceria do mundo ao seu redor e apenas um pensamento povoaria sua mente: a perda de Rick Castle. Ao seu lado, estavam Terri e Marlowe ansiosos para ver como o final escrito seria trazido à vida para povoar o mundo da ficção.

Nathan poderia dizer que tinha uma boa ideia do que iria assistir. Veria sua parceira usar o drama, as expressões e o choro como ferramentas de uma bela interpretação de sua personagem. Sim, em seu ponto de vista haveria emoção, caso contrário não seria Stana. O que ele presenciou contudo, contrariou tudo o que idealizara. Tinha diante de si um espetáculo, uma atuação tão real demonstrada somente com gestos e sentimentos que arrebatara a todos que a presenciaram. Ela literalmente tirara seu fôlego. Quando se recuperou, percebeu que não fora o único a quase perder o equilibrio. Dara enxugava as lágrimas e o rosto de Terri estava vermelho embora tentasse disfarçar. Não aguentando o comentário que coçava em sua garganta, aproximou-se de Marlowe e disse.

- Eu realmente espero que saiba o que está fazendo... talvez você não veja outra atuação dessa em muito tempo, mesmo quando resolver celebrar o casamento.

Ao ouvir o corta, ela buscou por ar. O coração acelerado pulava insistentemente no peito. Dara se aproximou dela e entregou-lhe uma garrafa d’água e uma toalha. Após um gole, ela o buscou discretamente. Encontrou um meio sorriso e um olhar cheio de orgulho e amor. Tudo para ela. Fechou os olhos e deixou o sorriso singelo formar-se nos lábios. Sentou-se na cadeira de Rob, as pernas ainda tremiam. O diretor assistia a gravação para ver se a filmagem estava boa ou se deveriam fazer ajustes e refilmar algo. Mais que satisfeito. Ela brilhará. Um exemplo de atuação.

- Você está bem? Mais calma?

- Sim, obrigada. A cena foi muito intensa preciso ficar quieta por um momento.

- Eu sei. A boa noticia é que ficou perfeito. Acredito que seu trabalho aqui está concluido – estendeu a mão – impressionante! Adoro trabalhar com você, Stana.

- Obrigada – apertou a mão do colega diretor em meio a sorrisos. Ao vê-lo se distanciar, fechou os olhos por um momento praticando um dos exercícios respiratórios de ioga buscando a calma e a serenidade. Há alguns metros dali, Nathan a admirava vendo Marlowe se aproximar de onde ela estava certamente para agradecer pelo trabalho. Um sorriso bobo permanecia em seus lábios e sequer percebeu a chegada de Dara que estava ao seu lado. Sentiu o leve toque no ombro, a escritora sorria maliciosamente para ele.

- Ela é espetacular, não? Sua cara de bobo apaixonado não nega. E olha lá o outro besta parabenizando a maior shipper dessa série, Marlowe adora essa mulher, só não ganha de você.

- É verdade. Pena que Stana não receberá o reconhecimento por todo esse belo trabalho. Merecia um Emmy.

- Você acha que isso pode afetar o casamento de Castle e Beckett no futuro? Ela será capaz de expressar uma emoção tão profunda e real como fez a pouco? – Dara olhava séria para ele.

- É difícil dizer. Esse final de temporada foi inesperado, muita carga emocional sobre ela nessas últimas semanas. Só o tempo dirá. Competência e talento ela tem. O resto é uma questão de momento e emoção. Encerramos mesmo por aqui? Podemos festejar e comer bolo com ela?

- Daqui a meia hora. Você não vai parabeniza-la pela atuação? – perguntou Dara.

- Darei a ela mais alguns minutos. Nathan estava absorto em seus pensamentos. O olhar permanecia nela mas a mente vagava para uma data específica, o dia do aniversário dela. Talvez ele conseguisse ver parte dessa emoção dali a duas semanas. Mark se aproximou dele e puxou conversa.

- Que privilégio poder assistir a essa cena. Stana é uma excelente atriz. Na verdade, ela é completa. As fotos estão fantásticas! Uma modelo de primeira, extremamente fotogênica. Veja você mesmo – mostrou o visor da camera para Nathan – vou imprimi-las amanhã e enviar uma proposta de book na segunda a Marlowe. Mandarei algumas a ela também. Ces’t magnifique! – ele fitou Nathan – ia perguntar se você não comentaria nada mas basta olhar para sua cara, está babando. Tudo bem, Stana tem esse efeito nas pessoas de modo geral e não somente nos homens.

- Tem razão – foi tudo que ele conseguiu dizer.

- Não entendo como ela ainda está solteira... bem vou conversar com o Marlowe, preciso voltar a cidade para agilizar as coisas.

- Espere, volte conosco. Vamos fazer uma pequena surpresa para ela. Hoje é o ultimo dia e como seu aniversário está próximo terá bolo. Fique, sei que ela irá gostar.

- Oh, tudo bem.

Vendo que ela estava sozinha finalmente, Nathan decidiu ir ao seu encontro. Stana ficara de pé observando a cena montada do acidente. Lembrara da ideia sugerida por Nathan, um pesadelo ruim. Era o que ela esperava ver após o hiatus, que tudo não passara de um susto. Sabia que deveria ser bem isso mas a ideia não afastava o misto de emoções que a dominaram nessas duas semanas.  Pressentiu a presença dele mesmo estando de costas.

- Hey... – ela virou-se dando de cara com um sorriso maravilhoso – você arrasou, gorgeous. Como se sente?

- Ainda anestesiada. Essa cena exigiu muito de mim. Parece que todos gostaram, não? – disse entre um meio sorriso.

- Como não poderiam? Sua dedicação à personagem e a atuação impecável deixa qualquer pessoa boquiaberta. Você usa bem as emoções, entende a dor de Kate. É claro que tudo ficaria perfeito. E sabe a parte boa disso? Encerramos mais uma jornada com chave de ouro. Teremos nossas merecidas férias.

- É a parte boa, a do descanso. Por outro lado, nos veremos menos. Só em pensar nisso me sinto estranha, como se um vazio se instalasse dentro de mim – passou as mãos pelo cabelo – meu Deus! Como estou sentimental! Não sei o que está acontecendo comigo...

- Parece meio óbvio,não? Você está perdidamente apaixonada por mim. Sabe que sou irresistivel.

- Você é muito convencido, isso sim! – erguendo a saia do vestido tornou a falar – vou trocar de roupa. São quase seis da tarde, devemos ir embora logo.

- Isso. Esperamos você aqui. E Stana? – ela encontrou o olhar dele – você é a noiva mais linda que já vi. Sorrindo, ela caminhou em direção a casa.

Bastou tê-la fora de suas vistas que Nathan correu para apressar Dara com os comes e bebes. Não preciso pressionar tanto pois o bolo já estava colocado no meio do gramado lateral da casa. Uma mesa de apoio continha sanduiches, frutas, salgadinhos e taças. Ao lado uma geleira cheia de refrigerantes, garrafas d’água e três champagnes gelavam aguardando o momento da comemoração. Havia duas caixas de presente no canto da mesa. Todos estavam reunidos conversando alegremente e esperando por ela. Ao sinal de Dara, ele caminhou na direção de Stana que vinha andando calmamente pelo terreno. Ofereceu-lhe o braço em um gesto típico de cavalheirismo já algumas vezes protagonizado pelos dois nos anos da série. De braços dados, ela sorria e brincava com o cabelo enrolado nos dedos. Definitivamente, uma parte de Stana que se tornara Beckett.

Somente ao chegar mais próximo ao local foi que ela percebeu a agitação das pessoas e claro, o bolo ao centro. Já estava acostumnada com as celebrações do encerramento das temporadas, Marlowe iria agradecer, desejar bom descanso e espera-los daqui a três meses.

- Bolo! Que bom, estou faminta.

- Finalmente, Stana! – disse Dara – você demorou a deixar de ser Kate Beckett dessa vez, não? Marlowe, vai fazer as honras?

Andrew se aproximou da mesa do bolo enquanto Nathan fez sinal a Seamus para pegar a champagne. Terri estava ao lado dele bem como Rob. Todos que trabalharam nessas últimas cenas se encontravam ao redor do bolo aguardando o chefe discursar. Virara uma espécie de tradição entre o elenco e a equipe técnica. Uma das moças da maquiagem ajudava Seamus a servir a champagne e distribuir taças para todos.

- Prometo ser breve – começou Marlowe em seu discurso – vinte e três episódios depois fechamos mais uma etapa da história de Castle e Beckett. Foi uma temporada especial por vários motivos. Tiramos Kate da sua zona de conforto ao experimenta-la em DC, tivemos ótimos artistas convidados, muitos momentos engraçados, novos escritores entrando no mundo de Castle e fazendo bonito. Evoluimos muito, especialmente Beckett. Fechamos um ciclo importante que nos acompanha desde o piloto. O caso Johanna. Por isso chegamos aqui. Num último episódio que chocou parte do elenco e certamente provocará a mesma reação nos telespectadores, não Stana? – sorriu na direção dela – precisávamos disso, de uma nova perspectiva, de um novo ciclo. A princípio, muitos acharão cruel o que fiz com Beckett mas prometo que isso apenas servirá para deixa-la mais forte e afastar de uma vez por todas a ideia de que ela não está pronta para ser a Sra. Rick Castle. Peço desculpas por ter criado uma atmosfera festiva ao longo do caminho dessa sexta temporada, mas o que é uma série sem um bom cliffhanger?

Todos riram.

- Marlowe, você prometeu ser breve – disse Rob – que tal chegar ao ponto e encerrar o discurso? – novas risadas.

- Tudo bem, fui vencido. Tenho apenas mais dois pontos. O primeiro é que para a próxima temporada, meu parceiro e braço direito em criar histórias, David, ficará a frente da temporada, escrevendo e desenvolvendo juntamente com a nossa equipe de escritores, eu ficarei na supervisão apenas dando alguma consultoria pois preciso de tempo para minha família e minha netinha talvez venha a me dedicar a um outro projeto. Por favor, não me perguntem pois não posso revelar nada. Também conto com a descrição de você pois a imprensa não foi comunicada formalmente. Dito isso, quero agradecer a uma pessoa em especial. Alguém que se entrega com tamanha devoção a sua personagem que é capaz de levar às lágrimas o mais insensível dos seres humanos. Nossa shipper queen e dona do Castelo. Sei que ainda faltam duas semanas para seu aniversário mas você não pensou que entraria de férias sem que pagasse o mico de apagar a velhinha, certo? Stana, a cada dia você apenas me confirma o que enxerguei naquela moça de riso fácil e olhar ingenuo que apareceu a quase seis anos atrás querendo ser a detetive da NYPD. Vi atuações suas nessa temporada que tiram o folego de quem as assiste. Muito obrigada por fazer de Kate Beckett uma das personagens mais amadas da atualidade. Ninguém poderia dar vida a ela senão você.

Nathan a olhava fascinado. Percebera as lágrimas se formando naqueles olhos agora tão verdes. Teria que lutar muito para não ceder ao choro já que as emoções estavam à flor da pele. Apertou levemente a mão dela em sinal de reconhecimento para então vê-la seguir até Marlowe e receber um abraço caloroso em meio a uma salva de palmas. Agradeceu e pediu.

- Só não me dê mais sustos como esse último. Qualquer dia você pode me matar – as risadas ecoaram – e quando vamos comer esse bolo?

- Calma, primeiro um brinde – as taças foram distribuidas a todos e Nathan puxou o brinde – a nossa shipper queen! Parabéns antecipado, Stana. Juntos entoaram parabéns a você e fizeram-na apagar a vela do bolo. Cortou o primeiro pedaço e entregou a Nathan.

- Ao meu parceiro de aventuras, afinal você deve estar precisando de algo doce na sua vida agora, uma experiência de quase morte não é nada fácil. Especialmente através das mãos de Marlowe e Rob, falo com propriedade. Mentalmente, ela dizia “eu te amo” com um simples olhar que ele entendeu perfeitamente piscando para ela.

- Obrigado, Stana. As coisas não estão fáceis para o meu lado... perdi meu casamento, a noiva e sabe lá se não perderei a vida?! Estou desempregado, Marlowe?

- Não seja dramático, Nathan – disse Rob – vamos comer antes que comecemos a desmaiar aqui.

- Espera! – gritou Dara – isso é pra você, Stana. Entregou as duas caixas embrulhadas a ela. A primeira, era uma das blusas do figurino que Stana adorara, a rosa matizada que usou no terceiro episodio. O segundo pacote, uma caixa de chocolates finos da godiva onde o branco, preferido dela, sobressaía.

- Ah, obrigada. Não precisava... – a partir dali, todos vieram cumprimenta-la e a diversão rolou solta. Mark a cumprimentou agradecendo pela oportunidade de vê-la em ação. Assim que teve chance, ela provou um dos chocolates e caiu de boca no bolo, delicioso por sinal. Conversou alegremente com Terri, Dara e Rob procurando se manter longe de Nathan para não sucumbir a vontade de beija-lo. Sim, estava desesperadamente querendo sentir aqueles lábios junto aos seus. Tinham poucas horas para estarem juntos antes de Nathan pegar o avião para Ohio. Dara aproveitou o distanciamento dos demais e perguntou.

- Vai sumir novamente nesse hiatus? Conta o que pretende fazer nesses três meses.

- Vou pra Sérvia, saudades das minhas primas. Mas tenho alguns assuntos a resolver em LA.

- Não foi bem isso que perguntei, vai ficar três meses distante Stana? Sério? Como você aguenta? – ela analisava a mulher a sua frente – você está escondendo o jogo. Vai aprontar.

- Por que você tem mania de achar isso? Será um hiatus como tantos outros que já passei, tenho compromissos, ele tem os dele.

- Tudo bem que você não queira me contar, mas sei que vai arranjar uma forma de ficar com ele. Torço por isso.

Depois de meia hora, eles começaram a se arrumar para pegar a condução de volta para o estúdio. Lá despediram-se de todos e Nathan foi um dos primeiros a sair deixando Stana ainda com os escritores. Ela enrolava o suficiente para dar uma folga e evitar comentários ao sair logo em seguida de Nathan. Sabendo ser seguro deixar o estúdio naquele momento, ela desejou boas férias a todos e seguiu para o metro direto para casa dele, Bastou Nathan abrir a porta para que ela se jogasse em seus braços e sorvesse seus lábios com vontade. Ele não reclamou e a envolveu em seus braços deixando as mãos passearem nas costas dela.

- Diz aí, Staninha? Tudo isso já é saudade?

- Cala a boca e faz amor comigo.

- Wow! Seu desejo é uma ordem.

Erguendo-a pela cintura, ele a carregou até o sofá. Seria no improviso, o importante era estar com ela. Desabotoou a calça que ela vestia jogando-a no chão da sala. Seguiu o caminho reverso dos pés até a calcinha, acariciando e beijando a pele macia. Beijou o interior das coxas e delicadamente deixou os dedos deslizarem com a lingerie branca que ela usava até que a peça não fizesse parte do corpo a sua frente. As mãos seguiram explorando a pele, brincando com os seios dela apertando-os ouvindo os gemidos prazerosos. Stana mantinha os olhos fechados, assimilando o toque de Nathan. Sequer percebeu quando ele tirou sua roupa, apenas sentiu o calor dos lábios abocanhando o seio dela, o roçar dos dentes em seu mamilo a fez sentir a umidade entre as pernas crescer. Era incrível como o toque dele a fazia alcançar níveis de prazer tão rapidamente.

A boca deslizava pelo estomago em busca da parte que mais ansiava. Beijou primeiramente a lateral das coxas e provou-a com a ponta da lingua. Ao primeiro contato, Stana arqueou o corpo deixando a sensação do orgasmo crescer por baixo da pele. O desejo instigado pelo toque fora quase automatico e em questão de minutos, ela cedia ao turbilhão de emoções tremendo por baixo dele. Para cessar os gemidos mais altos, teve sua boca coberta com avidez pelos lábios do homem que agora estava com todo o peso sobre ela. Após recuperar um pouco do fôlego perdido, ela buscou forças para empurra-lo a fim de se colocar sentada sobre o membro dele de uma vez. Gritou ao tê-lo completamente dentro de si. Movida pelo prazer, mordiscou o lábio dele puxando-o levemente entre os dentes. As mãos perderam-se nos cabelos sedosos enquanto o corpo movia-se contra o dele embalada pelo brilho penetrante daqueles olhos azuis.

Ambos queriam mais, necessitavam se afogar no prazer saciando a vontade de estar juntos. Um novo orgasmo aconteceu e Nathan teve que segura-la firme durante a demonstração explosiva que a tomou completamente. Não parara de movimentar-se dentro dela, cada segundo era precioso e não havia imagem mais linda do que a da mulher a sua frente em meio a um orgasmo. Diminuindo o ritmo, trouxe-a levemente para o seu peito, mordiscou a garganta exposta ao mesmo instante que brincava roçando a palma de sua mão no bico do seio dela. Sentiu os braços de Stana enroscarem em seu pescoço ficando quieta por alguns segundos apenas respirando e sentindo o cheiro da pele dele, uma mistura de madeira e suor, cheiro de homem.

Sem dizer nada, ele a carregou no colo e levou-a para o seu quarto. Deitada na cama, abriu o sorriso ao fitar o corpo nu que a admirava. Quando Nathan virou fazendo menção de ir ao banheiro, ela reclamou.

- Hey, onde você pensa que vai? Trate de trazer esse traseiro lindo aqui para a cama, ainda não terminamos.

- Meu Deus! Você ainda quer mais Staninha? Tenho um avião para pegar.

- Nate... só quero ficar um pouco deitada com você, babe. Só mais um pouco... – a carinha de manhosa logo o convenceu. Deitou-se ao lado dela e puxou-a para acomoda-la em seu peito. Beijou-lhe a testa e deslizou a mão para acariciar-lhe as costas.    

- O que você vai ficar fazendo durante minha ausência?

- Tenho algumas coisas por resolver, trabalhos e preciso descansar também. Devo passar alguns dias com Anne, talvez leva-la a Disneyland.

- Poxa, taí um passeio divertido. Gostaria de estar junto com você.

- Nate, você sabe que não poderiamos – ficou pensativa por uns segundos – às vezes isso me irrita, sabe? Viver às escondidas. Em outros momentos isso é tudo que quero fazer. Sumir no mundo e ficar sozinha com você.

-  Bom que pense assim. Faremos isso no dia 26.

- O que ir a Disneyland? – perguntou de propósito pois queria muito descobrir o que ele estava aprontando.

- Não adianta se fingir de boba, é surpresa amor. Não vou contar – ela se virou buscando os lábios dele enquanto a mão deslizava sobre o peito dele – nem adianta usar a sedução porque não vai funcionar, Staninha.

- Sem graça! – mostrou a lingua para ele antes de morder-lhe o queixo – como vou ocupar meu tempo sem você? Essas proximas duas semanas serão uma especie de prova de fogo. Esse hiatus não será como os outros. Tudo mudou, nós mudamos. Promete me telefonar sempre que puder? De preferência antes de dormir para que eu possa fechar os olhos e te imaginar comigo pela sua voz ao meu ouvido?

- Claro! Sempre que puder – consultou o relógio – preciso me arrumar. Stana saiu de cima dele e puxou o edredon. Ficou observando-o caminhar displicentemente para o banheiro. Reparou que as coisas deles já estavam arrumadas. Uma mala média e uma mochila estavam próximas à porta do quarto. Fez questão de deitar sobre o travesseiro dele e inalar o cheiro deixando por Nathan ali. Quando ele saiu do banheiro enrolado numa toalha com o cabelo molhado. Pequenas gotas escorriam pelo peito nu. A imagem era suficiente para arrepiar-lhe a nuca mandando sinais e despertando a libido novamente.

Calmamente, ele jogou a toalha a fim de provocar. Vestiu o boxer, passou perfume. Em alguns minutos, estava pronto.

- Gostoso... – ele sorriu e se inclinou na cama para beija-la. Stana se enrolou no lençol e retribuiu o beijo. Saindo da cama, foi até o guarda-roupa onde tinha uma gaveta só de roupas dela. Escolhendo uma camiseta e uma calça jeans, vestiu-se rapidamente – você tem que ir realmente? – mordiscou o queixo dele.

- O avião sai daqui a duas horas. Preciso correr para chegar ao aeroporto, gorgeous.

- Eu sei – envolvendo o seu braço na cintura dele, pegou a mochila enquanto ele empurrava a mala. Nathan pegou o celular sobre a bancada da cozinha e seguiu para a garagem. Depois de tudo arrumado, encostou-a na lateral do carro e beijou-a apaixonadamente.

- Quer uma carona?

- Melhor não, vou de taxi. Não quero te atrasar. Liga quando chegar?

- Sim, assim que estiver no hotel – abriu a porta do carro e foi surpreendido com mais um beijo dela – me espere dia 25, dez horas. Love you, honey.

- Love you more, babe.

Esperou que ele entrasse no carro e saiu antes do portão da garagem se fechar. Caminhando até a esquina, levantou a mão para fazer sinal a um taxi. Em quinze minutos estava em casa. Após um banho, deitou-se na cama esperando o telefonema de Nathan. Por volta das duas da manhã, falou com ele por mais de uma hora. Assim que desligou dormiu quase que instantaneamente.

Nas duas semanas que seguiram, Stana manteve-se ocupada resolvendo assuntos de trabalho e pendências com sua agente já que o ritmo frenetico das três últimas semanas de gravação não a deixaram fazer mais nada. Finalmente teve uma reunião com o produtor do filme que estava analisando e com um dos colegas de elenco. Fechou um trabalho para o verão, além de ser uma forma de ocupar a cabeça o papel era mediano e nào exigiria muito tempo de gravação dela. Poderia ainda aproveitar a cidade da locação. Não via a hora de contar para Nathan, o que pretendia fazer pessoalmente. Falava com ele quase todos os dias, Nathan contava como fora o evento, ela perguntava dos fãs e das perguntas capciosas que apareciam durante as entrevistas. Era um alívio poder ouvir a voz dele por algumas horas ao dia. Nos dias que antecederam seu aniversário, Anne praticamente se mudou para a casa de Stana.

Como havia prometido, a tia passou cinco dias mimando a sobrinha querida. Levou-a para Disneyland voltando a ser criança novamente. Talvez tenha se divertido tanto ou até mais do que Anne. Fazia tempo que não ria tanto. A última vez fora justamente quando levara a menina para passar o final de semana na casa de Nathan. Porque estava lá, a menina teve a chance de falar um pouco com o tão adorado tio Nathan e contar as peripércias das duas durante a visita ao Mickey. Dedurou a tia falando que comera três picolés e um algodão doce como lanche. Isso porque tinha comido uma coxa de peru sozinha no almoço. Isso foi um prato cheio para Nathan pegar no pé dela dizendo que não queria encontrar sua namorada com barriga positiva. Contrariada, Stana pediu o mesmo para ele e apostava que ganharia porque sabia muito bem o que normalmente se comia e bebia em eventos como esses que estava frequentando. A conversa rendeu mas foi motivo de boas risadas. Anne sempre saía com as suas tiradas encantando aos dois.

Na antivéspera do seu aniversário, Stana levou Anne de volta para a casa do irmão. Sua cunhada sempre ralhava com a filha de maneira divertida toda vez que a menina voltada da casa da madrinha. Mimava demais, dava presentes demais. Era uma maneira de mexer com a filha porém no fundo agradecia muito todo o carinho e cuidado que Stana tinha com Anne, tratava-a como se fosse dela. Pediu para a cunhada esperar um instante e voltou com uma travessa de torta gelada de morango.
- Não sei o que você pretende fazer no seu aniversário mas de qualquer forma, fiz um agrado especial. Sei o quanto você gosta de doces com frutas vermelhas.

- Ah, não precisava mas adorei. Tenho que me controlar com relação a doces para não cometer exageros. Muito obrigada mesmo.

Na volta para casa, Stana primeiramente se dedicou a provar o doce pois a tentação era muito grande. Em seguida, resolveu dedicar sua tarde a si mesma. Um belo banho de espuma com uma taça de vinho ao lado, depois de enxugar o corpo, passou hidratante. Na frente do espelho, começou a dedicar-se aos cabelos. Ainda estavam curtos por isso demandavam pouco tempo de cuidado. Após tratar do rosto, vestiu uma camiseta deixada por Nathan do lanterna verde. De frente para o seu closet, pensava em que roupa levaria para a tal surpresa de Nathan amanhã. Não tinha ideia do que seria mas vindo dele, certamente podia esperar algo bom. Sonhando com o que poderia ser, ela acabou cochilando na cama sendo acordada pelo toque do celular.

- Hey... estava dormindo amor?

- Acabei cochilando após fazer o cabelo. Tudo bem?

- Sim, acabei de sair do evento. Daqui a duas horas pego o avião para LA. Devo chegar por volta das três da manhã. Estou morrendo de saudades. Está tudo bem com você? Tudo preparado para amanhã?

- Está, pelo menos o que você me disse que era preciso. Será que não dá pra me dizer ao menos para onde você pretende me levar? E se esquecer alguma coisa? Não quero fazer feio no meu aniversário.

- Você não fará feio, isso é algo impossível, Staninha. Roupas casuais de verão para um final de semana, um casaco caso esfrie e um vestido de noite para a comemoração de aniversário. Às dez passo aí, vamos pegar a estrada. Durma bem,amor.

- Sonhe comigo, babe.  

Sexta
25 de abril

Impreterivelmente às dez da manhã, o BWM de Nathan parou na frente do apartamento. Deu um toque no celular e esperou. Cinco minutos depois, ela apareceu na porta do prédio. De boné e óculos escuros, entrou no carro. Somente no quarteirão seguinte foi que desligou o carro parando no acostamento. Virou-se para ela e sorriu tirando os óculos escuros.

- Olá, gorgeous. Sentiu minha falta? – nem esperou para responder, puxou-o pelo pescoço e tascou um beijo intenso nos lábios – acho que essa foi uma excelente resposta. Pronta para pegar a estrada? Temos cerca de cinco horas de viagem, se dermos sorte e não pegarmos transito podemos chegar antes. Hora de esconder-se do mundo, Staninha!

- Nem adianta perguntar onde nos esconderemos mesmo... – encostou-se na cadeira e tirou o boné – melhor curtir a viagem então. Durante o tempo de estrada, eles conversaram sobre diversos assuntos. Nathan contou das situações difíceis que acabou passando sempre que um fã de Castle perguntava sobre ela fazendo Stana rir. Foi então a vez dela contar de seus dias com Anne, porém deixou a notícia do novo trabalho quando estivessem à sós curtindo seu momento a dois.

Passava de uma da tarde quando resolveram parar numa rest area para comer. Aproveitando a primeira real saída de trás do volante, Nathan puxou-a para si em um longo beijo carinhoso. Ambos de boné e óculos adentraram o lugar e ficaram feliz por perceberem que havia apenas uma familia almoçando. As opções eram poucas por isso optaram por frango frito. De repente, viu uma lanchonete e resolveu brincar com ele.

- Eu quero a sua salsicha, Nate.

- Staninha, não são nem três da tarde. Essa conversa é imprópria e se alguém escuta o que você está dizendo?

- Deixa de ter a mente poluída, Nate. Estou falando de hot dog – apontou para a placa da lanchonete e começou a rir vendo o quanto ele ficara vermelho. Recuperado da brincadeira, ele atendeu ao pedido dela comprando dois hot dogs no Nathan’s. Terminada a refeição, ela comprou um sorvete para comerem no carro e batatinhas chips com sabor de sal marinho e vinagre. Próximo das três da tarde, não tinha como Stana não saber para onde estavam indo. As placas para Napa Valley gritavam a sua frente. O sorriso no rosto dela se iluminou.

- Você não poderia ter escolhido lugar melhor, Napa Valley... ah Nate!

- Agora não tem mais como manter a surpresa, pelo menos não quanto ao lugar. Vamos a uma cidade chamada Santa Helena. 

Vinte minutos depois, ele estacionava o carro bem em frente a uma espécie de pousada. Stana já estava maravilhada apenas com o terreno, ao ver o campo dos vinhedos que se perdiam no infinito e a enorme casa principal não pode deixar escapar um “wow”. Antes de entrar na sede, ela se permitiu um momento para admirar-se e gravar a paisagem do local na memória. Assim que estavam no salão, foram muito bem recebidos por quem, ela supos, era um dos donos. Um café quentinho com biscoitos estava disponivel no hall de entrada para os hóspedes. É claro que se serviu automaticamente.

- Bem-vindos a Meadowood. Eu me chamo Hank, sou um dos donos da pousada. O senhor deve ser...

- Storm. Rick Storm. Essa é a minha namorada. Sua pousada foi muito bem recomendada. Confesso que já me surpreendi com o que vi.

- É espetacular! – exclamou Stana.

- Obrigado. Aqui fazemos o possível para tornar sua experiência em Napa Valley algo inesquecível. Dentre os serviços disponíveis, temos o tour dos vinhedos com degustação, um spa especial com tratamentos a base de vinho para a senhorita, três restaurantes espalhados nos arredores do terreno que vocês podem frequentar com o seu carro ou usando o transporte de cortesia que oferecemos. Além disso, no domingo pela manhã temos uma classe de culinária caso estejam interessados. Em Santa Helena também existem lugares muito bonitos para visitar. Vejo pela sua reserva que pediu o pacote completo além de um jantar especial. Tem alguma preferencia quanto ao local do jantar, senhor?

- Gostaria de um lugar íntimo para duas pessoas celebrarem sem interrupções. Talvez no próprio chalé. E deve ser amanhã à noite por volta das nove.

- Claro, podemos arranjar sim. Que tal dar uma olhada no chalé para ver se está a contento do que o senhor imaginou. Em caso positivo providenciarei o jantar.

- Ótimo.

Nathan e Stana seguiram com Hank até o chalé. A palavra era modesta para descrever o lugar. Uma ampla sala de estar com lareira tinha acesso a uma varanda no estilo gourmet nos fundos do chalé separadas por portas de vidro dando a oportunidade de se admirar a paisagem da vinicula a frente e ainda uma mini cozinha. O quarto enorme trazia uma cama de casal king size e uma lareira muto bem decorado. O banheiro com hidromassagem. Além disso, a frente do chalé uma especie de varanda com redes, cadeiras de balanço para observar o por do sol ou tomar um café da tarde. Satisfeito com o que viu, falou.

- Pode servir o jantar na varanda gourmet.

- Sim, senhor. Iremos providenciar. Tenha uma boa estadia e  não hesite em nos contatar se precisar de ajuda. Por favor, me dê apenas mais um minuto, já volto – Hank saiu pela porta retornando com um carrinho com um balde contendo champagne, duas taças e um buque de flores que entregou a Stana – esta é uma cortesia de boas vindas em nome da equipe do Meadowood principalmente por vir passar seu  aniversário conosco.

- Ah, obrigada – disse sorrindo enquanto o homem fazia uma referência e saia pela porta. Ela cheirou as flores caminhando pelo quarto. A vista era linda de todos os cantos do chalé. Estava realmente surpresa, Nathan caprichara apesar de saber que isso era apenas o começo. Colocando as flores numa mesa da sala, pegou a taça com champagne que ele já servira – nossa! Estou impressionada com tudo.

- Não está na hora do feliz aniversário, Staninha mas vamos brindar a essa data tão especial. Você mais do que ninguém merece ser feliz – o tintilar das taças aconteceu seguido do primeiro gole e um beijo.

- Como você conseguiu achar esse oásis? Sabia que os vinhedos eram bonitos, já estive em um deles mas toda essa estrutura, é de tirar o fôlego. Se sua intenção era me surpreender, pode ter certeza: o objetivo foi atingido.

- Foi uma indicação do meu irmão, ele é amigo de um sommelier que frequenta o lugar, conhece o dono. Falou que não iria me arrepender. Quanto a surpresa, está apenas começando amor.

- Hum... você adora me deixar curiosa não? – virando o resto da champagne deixando o copo de lado. Puxou-o pela cintura envolvendo-o em um novo beijo – como eu senti falta desses lábios! Temos alguma programação agora? O jantar é apenas amanhã.

- Às cinco iremos fazer um tour nos vinhedos com degustação de vinhos seguido de jantar. Depois a noite é uma criança...

- Cinco horas... – ela consultou o relógio – isso nos dá cerca de uma hora para testar as acomodações – empurrou-o na cama deitando-se sobre ele – afinal não viemos aqui para conversar, certo?

Devorando a boca à sua frente, ela agia rapidamente com as mãos desabotoando a camisa dele. em questão de minutos, estavam rolando na cama, pele contra pele envoltos em seu próprio mundo em busca do prazer. Mais de meia hora depois, ainda estavam deitados recuperando o fôlego de dois rounds seguidos de sexo com direito a orgasmos múltiplos. Tentando escapar da preguiça, Stana levantou-se da cama para tomar uma ducha. Caso contrário, não conseguiriam chegar aos vinhedos.

A paisagem exuberantemente verde era responsável pelo sorriso permanente em seu rosto. De mãos dadas com Nathan, caminhava por entre parreiras. Os cachos de uva eram tão fartos que faziam os galhos penderem rente ao chão. Em um salão enorme, vários tonéis estavam armazenados. Ao canto, uma mesa repleta de queijos e taças para servir aos turistas amostras de produtos do vinhedo. Nathan estava curioso para saber como ela se comportaria já conhecendo o seu histórico com certas bebidas em excesso, especialmente o vinho.

Para degustação, eram ao todo dez tipos diferentes de vinho, três deles brancos, um rose e os demais tintos. Queria provar de todos. Intercalando os tipos de vinho e uvas, provavam queijos deliciosos. Se agradasse algum deles, poderiam adquirir além de toma-lo no jantar. Depois de duas taças deliciosas de vinho branco, Stana quis provar um tinto. O sabor da uva em tom encorpado, descia pela garganta provocando uma sensação de leveza e sabor intoxicante. Brincava com a gola da camisa dele ainda saboreando a bebida.

- Se toda essa degustação era para me seduzir ou me levar para cama, podia ter poupado. Nós já podíamos pular o jantar e ir direto para o quarto, parece uma boa ideia...consigo pensar em várias coisinhas para fazer com você.

- Nossa! Esse vinho faz maravilhas. Com licença, senhor. Qual o nome desse tinto? Quero uma caixa!

- Nathan! – deu um tapinha no peito dele jogando a cabeça para trás ao som de uma risada contagiante. Enquanto Nathan falava com o rapaz, a mão dela subia e descia no peito dele.  

- Senhor, nosso limite de venda são seis garrafas – disse o rapaz não surpreso com o pedido do cliente visto que vários se deslumbravam com os vinhos oferecidos por eles.

- Então, pode separar. Quanto a sua proposta, nada feito. Temos uma programação a cumprir e se controle porque não quero ninguem de ressaca amanhã – assim que o rapaz se distanciou, Stana puxou-o pela gola da camisa e tascou um beijo sem cerimônia nos lábios. Seja pelo vinho ou pelo fato de estar sozinha com ele longe de censura ou observadores anônimos, sentia-se bem com uma liberdade a muito não experimentada. Queria desfrutar do momento ao máximo. A partir da quinta taça, perdeu a conta de quantas mais tomou. O jantar oferecido, também regado a vinho, estava magnífico. Foram deixados na porta do chalé que ocupavam. Sorrindo aos quatro ventos, declarava seu amor para Nathan. Entraram tropeçando em casa, ela perdeu o sapato alto, tirou a camiseta de seda jogando-a pela sala e foi rebolando até se jogar na cama. Calmamente, ele tirou a roupa observando o jeito dela rolando entre lençois. De repente, ela sentou-se fazendo sinal com o indicador chamando-o ao seu encontro.

- Estou muito feliz, Nate... muito mesmo. Vem cá, quero te dar um pouco da felicidade, vem babe...

- O que uma bebida não faz, hum? - apoiou o joelho na cama, acariciou o rosto dela com o polegar – adoro te ver assim – o som da risada ecoou no quarto.

- Eu te amo, babe...

- Eu sei... – então empurrou-a gentilmente contra o colchão prendendo-a entre suas pernas. Em segundos, sugava-lhe os seios fazendo a gargalhada dela repertir-se várias vezes antes de dar lugar a gemidos prazerosos.

No dia seguinte, eles acordaram por volta das nove da manhã. Após acorda-la com milhares de beijos e carinhos com direito a uma transa vagarosa matinal, Nathan comemorou o primeiro momento do aniversário dela.

- Feliz aniversário, Staninha. Quero que você tenha um dia maravilhoso.

- Ah, obrigada. Que jeito delicioso de começar o dia – puxou-o para si beijando-lhe os lábios - Mas agora faço que nem minha sobrinha, se é meu aniversário, cadê o presente? – Nathan riu do jeito dela.

- E por acaso tudo isso aqui não basta? – ao ver o bico no rosto dela, teve que rir - Não tão depressa, gorgeous. Paciência é uma virtude e o dia tem 24 horas. Vem, já pedi o café da manhã. Levantou-se da cama e depois de muita adulação, consegui arrasta-la em seus braços para fora do quarto.

Tomaram café na varanda e aproveitaram para caminhar de mãos dadas nos arredores da propriedade. Sentia a cabeça ainda mareada por conta do excesso de alcool da noite anterior, porém nada que umas boas canecas de café não curassem. Durante o passeio aproveitaram para trocar carícias e beijos, como qualquer casal apaixonado não conseguiam manter as mãos afastadas um do outro por muito tempo. Em seguida, decidiram pegar o carro para percorrer a cidade. Nathan escolheu um restaurante simples para almoçarem, uma das recomendações do dono da pousada. Após fazerem os pedidos, que não incluiam bebidas alcoolicas, passaram a conversar. Stana decidiu que era a hora de contar sobre os seus planos para o próximo mês.

- Eu tenho um novo projeto nesse verão. Um filme. É um papel pequeno mas interessante. As locações são na Italia, Florença. Um projeto com Brett Danton, você deve conhece-lo, trabalha na série da Marvel, agents of shield.

- Sim, conheço. Cara bacana. Quando começam as filmagens?

- Em junho, será feita em duas etapas. A segunda fase acontece em julho, por isso estou pensando em ir para Servia logo no inicio de maio, assim revejo a familia, descanso e intercalo as férias com o trabalho. Devo estar de volta a LA no dia dez ou onze de julho para gravar a sétima temporada de Castle. De qualquer forma, ficarei pela Europa. Dependendo do cronograma de gravação posso voltar mais cedo.

- Então, de alguma forma estamos ocupados durante nossas férias. Fico feliz que você tenha encontrado alguma diversão e projeto para passar o tempo afinal precisamos nos manter ocupados se vamos ficar longe um do outro. Mas aproveitando que segundo suas contas nos veríamos apenas na volta ao estúdio, o convite para New York ainda está de pé. Você já tem uma resposta para me dar?

- Nate, não sei se é tão seguro. New York é uma cidade movimentada, com estudios de TVs e famosos circulando o tempo todo. Não tem como permanecer anônima por lá ao seu lado. Como aproveitariamos a cidade? Acho arriscado.

- Amor não precisamos ficar expostos. Vamos para o Upper West Side e faremos passeios de pessoas comuns. Essa é a beleza de New York, não precisamos ir a restaurantes chiquerrimos para comer bem. Podemos ir ao teatro, passear nas ruas do Soho, até no Brooklin. Vamos lá, ficaremos afastados muitos dias. Se você topar, peço para Michele providenciar tudo da maneira mais discreta possivel. Não se preocupe que não irei falar que estarei acompanhado. O que me diz?

- New York... musicais, central park. Tudo bem, mas não vou te acompanhar no trabalho e ao menor sinal de paparazzi nos separamos.

- Ah, serão quatro dias perfeitos. Vou providenciar tudo, imagino que você vá se encontrar comigo lá.

Voltaram para a pousada apenas para se dirigirem até a area de Spa. Ambos aproveitaram o resto da tarde para fazer tratamento de pele, massagens e relaxamento. Retornaram ao quarto bem dispostos. Ela se colocou no banheiro para fazer o cabelo, ele se certificava de que tudo estava em ordem para logo mais. Remexendo em sua mala, tirou uma sacola pequena de dentro e colocou-a em um lugar específico do chalé de fácil acesso na hora do jantar. Estava curioso para ver a reação dela.

Quando saiu do banheiro apenas de calcinha e soutian, Nathan quase a comeu com os olhos. Deus! Aquela mulher mexia com os instintos mais íntimos dele, uma necessidade quase animal. Sentiu a dor na região da virilha já demonstrando a reação. A forma como ela caminhava pelo ambiente era displicente, alheia ao que acontecia ao seu redor ou assim ele interpretava. No fundo, Stana fazia tudo de caso pensado, usar a sedução e a provocação era uma brincadeira pessoal dela para atiçar Nathan. A maneira como conduzia demonstrava o quão bem conhecia o namorado. Toda vez apertava o botão certo e na hora que supostamente devera ceder ao desejo extrapolado pelos seus gestos, aplicava um corte deixando-o ainda mais sedento de desejo por alguma esperança de saciar e concluir o ato de possui-la. Jogos de sedução sempre a interessaram especialmente quando o sentimento que prevalecia era o amor.

Com um vidro de hidratante nas mãos, apoiou uma das pernas na cama e começou a passar o creme no corpo. Percebera que Nathan simplesmente mantivera-se estático de olhos vidrados em cada movimento dela. Bancando a inocente, virou-se para fita-lo como se nada estivesse acontecendo.

- Não vai se arrumar, babe? – a voz melosa apenas piorava o conflito interno que vivenciava naquele momento. Lutava contra a vontade de agarra-la de uma vez e a necessidade de se segurar. Fechou os olhos por alguns segundos tentando buscar um resquicio de sanidade para se recompor e se preparar para a noite.

- Um dia ainda perco completamente a cabeça com esse seu teatro e não respondo por mim, Staninha. Não hoje. Preciso muito de um banho gelado – saiu quase correndo para o banheiro mas ouviu a gargalhada dela provavelmente comemorando o fato de tê-lo deixado naquele estado.

Depois de ficar um bom tempo recebendo o jato do chuveiro na cabeça, começou a colocar as idéias em ordem. Tinha uma noite deliciosa pela frente, não somente porque é aniversário da pessoa mais importante da sua vida mas também pelo que pretendia dar de presente a ela. Quando teve a ideia, estava receoso de como Stana reagiria, qual seria sua interpretação. Com o passar do tempo ao observar a forma como havia encarado as últimas semanas de gravação, a season finale e o hiatus sabia que poderia marcar um home run.

Não podia negar, estava nervoso. Uma sensação de frio na barriga. A noite terminaria com chave de ouro. Saiu do banheiro enrolado no roupão. Não a viu no quarto. Vestiu-se rapidamente para ir a varanda ver como estava o andamento do jantar. Um garçom acabara de arrumar a mesa. Estava impecável. Perguntou sobre o andamento do jantar, estava tudo sobre controle. O vinho escolhido por ele era o mesmo que fizera Stana se transformar. Toda a provocação que ela usara contra ele iria se reverter. O feitiço contra o feiticeiro, era uma questão de horas. Estava cerca de dez minutos sem ter sinais dela. Intrigado, passou a procura-la. Encontrou-a debruçada na varanda traseira com vista para os vinhedos. Vestia um longo preto com uma fenda lateral que deixava à amostra a perna longa e esguia. Era frente única com um decote enorme expondo as costas belas. Os cabelos soltos esvoaçavam ao vento enquanto ela olhava ao longe.

- Hey... o que faz aí, linda? – ao vê-la virar, abriu um sorriso diante da imagem – linda é pouco para descrever sua beleza – aproximou-se dela tocando-lhe a cintura, beijando-a suavemente.

- Estava admirando o quadro natural que temos a nossa disposição banhado pela luz da lua. Um presente de Deus.

- Como você. Uma noite desenhada caprichosamente para a mais bela e extraordinária das mulheres. Não fui eu, porém, quem encomendou esse céu, foram os anjos. Vamos para a outra varanda iniciar as comemorações? – enroscou seus dedos nos dela usando a outra mão para guia-la até o local do jantar. O garçon esperava-os mantendo a postura. Ao invés de sentar, Nathan sugeriu que continuassem a observar a beleza da noite acompanhados de vinho. Prontamente, em poucos minutos estavam com as taças nas mãos. Brindaram e namoraram sob o luar. Um tempo depois, ele sugeriu começarem a jantar.

Sinalizou para o garçon e saborearam a entrada. Um fundue de três queijos regado com bastante azeite, manjericão e orégano. Em seguida, uma massa com molho de frutos do mar. O cheiro estava fantástico.

- Conheço uma pessoa que diz massa em especial macarrão, é a pior comida para servir em um encontro. Acontece que estando em um vinhedo nada mais italiano que um jantar de massas.

- Não sabia que você prestava atenção ao que eu declarava a alguns anos...

- Como não? Você é o centro das minhas atenções!

- Menos Nate, você tinha outros interesses a alguns anos.

- Todos eram tentativas fracassadas de substituí-la na minha mente, taxa de sucesso? Zero – ela inclinando a cabeça para o lado, ergueu a sobrancelha surpresa com as palavras dele. Não esperava esse tipo de declaração assim tão espontânea.

- Nossa, você está inspirado hoje.

- Você é a minha inspiração, Staninha.

- Nathan, seu Castle está aparecendo.

- Ele não passa, em muitas fornas, de um reflexo de mim mesmo.

O jantar foi saboreado com gosto. O vinho caiu como uma luva e já estavam na segunda garrafa. A animação dela começava a despontar. Terminado o jantar, entraram na terceira e Nathan pediu licença para ir ao banheiro. Sua intenção era pegar o presente dela. Voltando para a varanda, pediu ao garçon que deixasse a sobremesa servida à mesa e após preparar um café, estaria dispensado. Cheesecake com frutas vermelhas, uma prova de que a conhecia bem. O aroma do café adentrava suavemente as narinas deles fazendo-os salivar.

Stana comeu a torta com vontade. Adorou cada garfada e não cansava de elogiar o jantar como um todo. Tomaram o café e Nathan sugeriu que fossem para a varanda. Ela era somente sorrisos, reflexo do vinho que fez questão de pedir ao garçon para deixar mais uma garrafa, o que Nathan achou excelente para finalizarem a comemoração. Fitou a lua cheia bela rodeada de estrelas. Nesse momento, usava-a como fonte de coragem e inspiração para o que pretendia dizer a seguir. Desviou os olhos à procura dos dela. Estavam com uma cor incrível, amendoados com alguns toques de verde. A pupila um pouco dilatada pelo efeito do álcool.

- Acho que chegamos ao ponto alto da noite, o momento em que devo cumprimenta-la formalmente pelo seu aniversário e como bem nos lembra a pequena Anne, hora do presente. Eu gostaria que você me escutasse sem interrupções pois tenho algumas coisas a lhe dizer. Tudo bem?

- Terei um discurso? De repente você me pareceu tão sério... estou pronta e ansiosa não vou negar.

- Não se trata de um discurso, gostaria de dizer algumas palavras a você. Fiquei em dúvida do que comprar para lhe dar de presente. Sei que sua reação provavelmente seria de que não preciso ter esse tipo de trabalho e não duvido que acrescentaria “só quero você”. Fico lisongeado mas você merece bem mais. Passei a observar algumas reações suas, comportamentos. Percebi que a nossa decisão de assumir o nosso amor foi a mais acertada até hoje. Estou em um momento da minha vida que não caibo em mim de felicidade. Por alguns anos, achei realmente que seria um solteirão, o tio do pedaço e isso me tirou o sono algum tempo até me conformar. Então, surgiu você. Por cinco anos briguei contra meus sentimentos e percebo o quanto fui bobo. Se tivesse ideia do quanto a sensação de estar feliz, de te amar me faria bem, certamente a pressionaria antes – tomou a mão dela na sua e beijou-lhe as juntas dos dedos – eu sou grato por cada dia a seu lado. Posso afirmar que todas as outras vezes que me declarei apaixonado estava errado, era paixonite, atração, sexo. Com você é tudo mais profundo. Amor verdadeiro. O que me remete a nossas duas semanas de gravação. A montanha-russa de sentimentos que experimentei ao seu lado serviu para avaliar qual o caminho que quero seguir. Stana ter você ao meu lado torna a vida deliciosa, sua gargalhada, seu olhar, o jeito de caminhar, a voz mansa, sua provocação. Cada pedacinho do seu corpo me faz sorrir. O jeito que mordisca o seu lábio, como revira os olhos quando falo qualquer besteira. Suas crises de ciúmes, tpm. Até mesmo quando briga comigo, você me muda de alguma maneira – percebeu as lágrimas formando-se nos olhos dela - É você, tudo em você. Amo cada gesto, cada toque, cada pensamento seu. Você é tudo para mim. Foi pensando em tudo isso que decidi qual o presente ideal para lhe dar.

Nathan pegou o pequeno embrulho e entregou a ela. Percebeu que as mãos tremiam receosas do que estaria escondido naquele pequeno pacote. Não conteve as lágrimas diante da declaração recebida. Cuidadosamente retirava o papel e deparou-se com uma caixa de jóia, disso não tinha dúvida. Na mesma hora, fitou-o querendo encontrar a resposta para um pensamento que vagava em sua cabeça.

- Escute, não quero que entre em pânico. Esse presente é um símbolo de fidelidade e compromisso a você. Não será nada a mais que isso até o dia que decidir ser preciso representar mais – tirou a caixa das mãos dela abrindo para mostrar o solitário. Um anel delicado e espetacular. Um diamante quadrado, com cinco brilhantes de cada lado decorando a superfície arredondada. Tomando a peça entre os dedos, colocou-a no anelar da mão direita – I love you, Stana. Always. Feliz aniversário meu amor.


Semtiu as pernas fraquejarem ao olhar para o anel em seu dedo. As lágrimas não paravam de descer pelo rosto. Precisava desesperadamente sentar-se. O corpo tremia diante dele.

- E-eu preciso... minhas p-pernas...tenho que sentar. Nathan percebeu uma certa palidez no rosto dela, ajudou-a a se colocar na cadeira intimamente pedindo para que não tivesse estragado tudo. A respiração dela estava difícil, quase ofegante. Gemtilmente colocou a cabeça entre os joelhos para que o sangue circulasse melhor. Que ela não ceda ao pavor, era tudo que pensava. Stana tentava digerir o que acabara de acontecer. A surpresa se transformou num choque, mas de uma maneira positiva. Simplesmente não esperava isso tão repentinamente. Conforme ele falara, não era uma espécie de pedido, era simbólico. Porém, vê-lo fazendo isso trazia seriedade ao relacionamento que viviam, bem mais do que ela pensara existir.

A fraqueza nas pernas já melhorara, a ficha começara a cair e ao fita-lo ali com o rosto sério denotando preocupação e o olhar amoroso enquanto segurava sua mão e a acariciava com o polegar, ela soube. A vida não era um conto de fadas contudo era possível se deparar com homens que possuíam um certo dom para príncipe encantado. E Nathan era assim, seu príncipe do mundo real, com defeitos, esquisitices e qualidades. Sobretudo era seu. O oolhar voltou-se para o anel, em seguida para a direção dos olhos dele.
 
Não se contendo após admirar a joia, agarrou-lhe o rosto com as duas mãos e beijou-o apaixonadamente. Sentiu as mãos dele percorrerem as costas nuas puxando-a contra o corpo até alcançar a nuca a fim de aprofundar o beijo. De intenso, o beijo tornou-se sensual e urgente. Sentiu o desejo despertado mais cedo percorrer suas veias fazendo o sangue circular mais rapidamente refletindo em seu membro. Agarrando-a pela cintura, suspendeu o corpo para coloca-la sentada no apoio da varanda. Stana automaticamente enroscou as pernas nele. Quebrou o contato com os lábios dedicando-se a devorar o pescoço exposto para seu bel prazer. Quando todo o ar escapara de seus pulmões, eles se renderam ao ato de respirar.

- Eu não sei o que dizer a você exceto que te amo profundamente, algumas vezes mais do que a mim mesma. Vou carregar esse anel como um símbolo. Será uma forma de senti-lo sempre perto de mim mesmo que você esteja a milhas de distância.

- Esse era o objetivo e Stana, faça um favor a nós dois: não racionalize demais o futuro. É o presente que devemos viver – sorria limpando as lágrimas que marcavam o rosto dela.

- Quando você realmente soube que podia me dar esse presente?

- Depois de ver sua reação ao que Marlowe fez com sua personagem. Até ali era uma ideia, após a nossa conversa virou uma certeza.

- Falando em presente.... quero festejar meu aniversario. Quero me entregar a você, completamente.

Ele a ergueu da varanda e tomou-a em um novo beijo. Juntos foram para a cama. Nathan livrou-se do vestido como em um passe de mágica ficando surpreendentemente feliz ao ver que ela não usava mais nada por baixo da roupa. por sua vez, Stana se alongou retirando as peças de roupa que ele vestia retomando o jogo que começara no momento que deixara o banheiro. Vagarosamente, a camisa dele chegou ao chão enquanto os lábios quentes percorria a pele mordiscando, beijando e provando o sabor masculino. Os dedos ágeis tornaram-se preguiçosos sobre o tecido da calça acariciando o membro já bastante excitado. Ao senti-la abocanhar um de seus mamilos, gemeu com a forma que ela cravou os dentes nele. Finalmente, a calça deslizara para os seus calcanhares fazendo-o recuperar parte do tempo gasto na sedução. Tinha urgencia por possuí-la. Empurrando-o na cama, colocou-se sobre o corpo procurando a boca com sabor de pecado que tanto adorava. As mãos de Nathan percorriam suas costas até a altura do bumbum acariciando-o e apertando-o. Como uma gata, ela se esfregava no corpo dele para instiga-lo. Sentada sobre as pernas, puxou o elastico do boxer com as duas mãos liberando o membro rijo à sua frente. Tomou-o nas mãos começando a acaricia-lo. Os gestos levavam Nathan ao delirio, seu grito quase pareceu um lamento quando tomou-o na boca. Não foi preciso muito esforço para deixa-lo à beira da loucura. Quando se preparava para te-lo dentro de si, foi surpreendida com a mudança de posição rápida provocada por ele.

Nathan se colocou sobre ela mantendo as mãos presas sobre a cabeça. Em seu olhar, Stana pode ver o desejo selvagem que o dominava. Beijou-a urgentemente forçando seu peso sobre o dela sem se preocupaar em ser gentil. Tomou-lhe completamente ao penetra-la arrancando um grito que foi sufocado pelo calor dos lábios dele. Ainda segurava os braços dela quando sugou-lhe os seios um a um, ação que fez Stana arquear o corpo e contorcer-se totalmente embaixo dele. o ritmo das estocadas era rápido e certeiro. Mais e mais, ele se forçava contra ela que não suportava segurar as sensações de prazer que percorriam seu corpo dos pés a cabeça. Cedeu ao orgasmo e somente assim, Nathan soltou-lhe os braços. Livre, automaticamente agarrou-lhe os cabelos buscando a boca. Entre o toque das linguas e o mordiscar de lábios, ela já cravava as unhas nas costas dele movida pelo turbilhão de prazer que ainda aflorava do seu corpo. Ele estava prestes a atingir seu limite quando ela forçou-se a mudar de posição.

Agora por cima, ela impos o ritmo do seu jeito. Fazia os movimentos que o tiravam do sério, pressionando e apertando seu membro criando ainda mais prazer. Os corações acelerados estavam próximos de arrebentar o peito. As mãos dela fincaram no peito fortemente para dar-lhe o impulso necessário a fim de enlouquece-lo rumo ao orgasmo poderoso que o atingiu no momento que ela ergueu o corpo apenas para afundar-se de vez sobre o membro ereto. Gemidos e pequenos gritos eram os sons presentes no quarto, ele apertou-lhe os mamilos fazendo-a gritar seu nome e um novo orgasmo a atingiu. Em meio a sons de desejo, suor e tremores, deixou-se cair sobre o corpo dele ofegante. Somente depois de alguns minutos, ela o ouviu dizer seu nome numa especie de canto. Virou-se para fita-la e não havia outras palavras a serem ditas além de seu nome. O olhar falava por si só.

- Stana....Stana...

- Eu sei, babe. Permaneceram abraçados por mais um tempo até que ela sugeriu que ele pegasse a última garrafa de vinho e mais um pouco da torta do jantar. Ainda preguiçoso, ele se levantou da cama para satisfazer a vontade da amada. Também precisava de uma bebida. Ao voltar ao quarto com o balde cheio de gelo, as taças e o prato da torta, pegou-a brincando com o anel no dedo. Sorria admirando a joia. Serviu a taça de vinho para ambos e entregou-lhe, o prato de doce estava sobre a cama na frente deles.

- Admirando seu presente?

- Sim, é lindo demais. Não é só o anel e sim tudo o que ele significa. Gostaria de poder exibi-lo normalmente sem levantar suspeitas mas isso não será possivel. Vou coloca-lo no cordão como Kate faz, irá ficar próximo ao meu coração – virou a taça na boca, Nathan acariciou a bochecha dela antes de beija-la – acho que esse é o melhor aniversário que tive em anos.

- Fico feliz por saber disso – disse ele abrindo a boca para comer o pedaço da torta oferecido por ela.

- Na verdade, ele ainda não terminou. Temos meia garrafa de vinho e muitos pensamentos deliciosos povoando minha mente babe.

- Mesmo? Como o que?

- Deliciosos como chantilly – manhosa, se esfregou no corpo dele beijando-lhe a mandibula até que os lábios alcançassem o ouvido sussurrando – consiga chantilly.

- Como? Sabe que horas são?  Já passa das duas da manhã...

- E qual o problema? Somos hóspedes e queremos chantilly. Sei que eles tem isso fácil. Nào vejo a hora de devorar seu corpo completamente, lambendo com chantilly até não suportar mais... você precisa disso, babe.

- Meu Deus! – ele ligou para a recepção e pediu a substância, teve que inventar uma série de desculpas, porém ao fim de quinze minutos, confirmaram a entrega de uma lata do tal chantilly – pronto. Preciso do meu roupão para atender à porta. E você nem ouse sair dessa cama e do quarto.

- Nem pretendo... não há outro lugar em que gostaria de estar – passou a mão na bunda dele beliscando-a em seguida – gostoso!

Quando Nathan voltou ao quarto com a lata de chantilly, ela estava sentada tomando mais uma taça de vinho. A bebida a deixava leve e solta com inclinação a fugir do seu comportamento normal e experimentar outras coisas. Tomou o frasco da mão dele e ordenou que se deitasse. De joelhos na cama, Stana começou a sua brincadeira pessoal. Espirrou chantilly ao longo do peito dele sem pensar se exagerava ou não. Deixando a lata de lado, passou a provar o creme com os lábios, sugando a pele com o doce. Por algumas vezes, a lingua agia mais diretamente como nos mamilos. As mãos não tocavam o creme mas estavam ocupadas acariciando o membro dele. limpou todo o creme e repetiu a dose concentrando-se agora nos lábios dele. Sentada sobre ele espirrou o creme em seus seios.

- Prove... – ávido por toca-la, cravou os lábios nos seios sorvendo com a ponta da lingua todo o chantilly. Estavam sentados na cama encaixados um ao outro enquanto ele devorava a pele doce pelo excesso de creme. Stana jogou a cabeça para trás possibilitando a chance dele mesmo entrar na brincadeira. Despejando chantilly na garganta dela, chupava-lhe o pescoço roçando os dentes fazendo com que ela risse devido ao toque. Colocando o creme nas mãos, ela cobriu os lábios dele para beija-lo. Usou o resto do creme para envolveu o dedo indicador de Nathan e tomou-o sensualmente na boca.

Abruptamente se distanciou dele com a lata na mão. Rindo, maliciosamente despejou mais uma porção do creme na mão e lambuzou a cabeça do membro dele. Nathan foi ao delírio quando sentiu os lábios provando-o voltando sua atenção apenas quando ele já alcançara o limite. Puxando-a pela cintura, ele a penetrou novamente e em menos de um minuto a explosão tornou a acontecer. Foram pelo menos três vezes entre troca de posições, orgarmos e entrega ao prazer. Os corpos rolavam em meio aos lençóis salpicados de chantilly, tocando-se, explorando-se com urgencia e paixão.

Quase atingiram a exaustão. Largados cada um para um lado da cama king size, respiravam com dificuldades. Foi necessário um bom tempo para que o coração de ambos retomassem o ritmo normal. Devagar, Stana se aproximou aconchegando-se no peito dele, falando.

- Obrigada, babe. Love you. E adormeceu quase instantaneamente.

Os raios de sol do domingo invadiam o quarto através da porta de vidro da varanda. Espreguiçando o corpo ainda ressaqueado da madrugada agitada, Stana vira-se para o lado a fim de checar o celular sobre a cabeceira. Era um pouco mais de nove horas. Após sentar-se, notou que estava com fome. Além disso, pela primeira vez observou a bagunça da noite anterior. Roupas no chão, taças ao redor da cama, a garrafa vazia no balde em meio a agua que horas atrás era gelo, a tampa da lata de chantilly em meio aos travesseiros sem contar os lençóis emaranhados e melados com o creme. Seu corpo estava grudento pelo doce que colocar sobre a pele. Em meio a tudo isso, Nathan dormia tranquilamente esparramado em mais da metade da cama com apenas um pedaço de lençol sobre as pernas. Sorriu admirando como pequenos prazeres podem ser responsáveis por recordações para uma vida inteira. Era assim que guardaria essa noite. Dentre alguns momentos mais que especiais da sua vida. Ela se debruçou sobre o corpo ao seu lado percebendo que tinha o mesmo grude na pele. Com o nariz, acariciava-lhe o rosto para acorda-lo sem pressa. Viu o sorriso formando-se no canto dos lábios até abrir os olhos refletindo um azul cor de mar.

- Bom dia...

- Bom dia, amor. Cadê meu beijo? – os lábios dela cobriram vagarosamente os dele em um beijo cheio de amor e carinho – melhorou... acho que preciso comer. Estou faminto. Como você está? Ressaca?

- Não da bebida, estou ótima. Meu corpo está um pouco doido das confusões de ontem à noite mas não me arrependo. Também tenho fome mas sinceramente necessito de um banho e você também. Sabe lá onde temos restos de chantilly...

- Façamos assim: você prepara o nosso banho, eu providencio o café. Podemos toma-lo na banheira mesmo ou antes.

- Tomaremos antes, esse chalé já está uma bagunça não precisamos de mais.

- A culpa é sua com essas idéias malucas, Staninha.

- Até parece que você não gostou – dando uma tapinha no traseiro dele – ande logo, preciso do meu café, Nate.

Quinze minutos depois, ela já devorava torradas francesas, uns pedaços de melão e uma caneca de café. Servindo-se de mais uma dose do liquido preto, saiu puxando Nathan até o banheiro para aproveitarem um banho de espuma. Ficaram de molho relaxando o corpo ainda cansado da noite anterior. Os pés dele acariciavam a perna dela e rapidamente o objetivo maior, o banho, ficou em segundo plano. Stana sentou-se no colo dele buscando um beijo. Dali, os próximos movimentos evoluíram para mais uma rodada de prazer e fizeram amor ali mesmo. Satisfeitos, renderam-se ao  chuveiro.

Após o banho, por insistência de Stana, foram para a aula de culinária onde Nathan fez sucesso não somente por seus dotes culinários mas sobretudo em relação às piadas e ao charme bem característico que deixava todas as mulheres suspirando. Era engraçado entender o quanto o lado palhaço pesava para esconder a timidez visível agora para Stana. Também não deixou por menos, reinou e implicou o quanto pode com o namorado e a chef ficou admirada ao ver um casal tão sincronizado, seus movimentos se completavam e a maneira que sorriam um para o outro demonstravam a cumplicidade do casal. Almoçaram o prato que prepararam na aula regado a um bom vinho. Nathan optou por suco de uva pois estaria dirigindo daqui a poucas horas. Para finalizar o dia antes de arrumarem suas coisas para voltar a LA, resolveram ficar um pouco na piscina. Na verdade, ela teve que se contentar em colocar de molho as pernas já que a menor peça de roupa que tinha era um shortinho. Nathan usou uma bermuda para ficar dentro d’água.

Nem se lembrava a última vez que namorara a beira de uma piscina distante de tudo e de todos, passando como alguém totalmente anônima para as pessoas ao seu redor. Em cada um desses momentos, ela tornava a expressar seu amor e agradecer pelo fim de semana. Cada abraço, carícia e beijo era importante, palavras repetidas enchiam os ouvidos de Nathan e o faziam sorrir diante da alegria que presenciava no rosto da mulher amada. Tudo isso, mostrava que tomara a decisão certa ao traze-la para aquele lugar. Tinha que agradecer ao irmão pela dica. Se depender dele, New York também seria um deleite.

Por volta das cinco da tarde, estavam devidamente prontos para partir. Agradeceram a oportunidade e a hospitalidade de toda a equipe da pousada. Foram convidados para voltar. Na estrada, ela tomou conta da trilha sonora. Ouviram jazz, blues e muitas canções retro e não tão populares. Música latinas e italianas completaram a seleção. Não era segredo para ninguém o gosto peculiar dela por música mas Nathan aprovou as escolhas. No meio da viagem, logo após uma parada em uma rest area, ao retornar do banheiro, ele a pegou contemplando o anel perdida certamente em pensamentos exclusivamente seus. A expressão no rosto dizia o quanto aquele fim de semana fizera bem aos dois. Stana estava completamente relaxada, feliz.

- Adimirando seu presente, amor?

- Estava aqui pensando em como será difícil tira-lo do dedo. É uma jóia tão delicada.

- Como a dona – completou sorrindo para ela.

- Melhor eu tirar logo para não tornar o ato mais difícil – ele segurou a mão dela impedindo-a.

- Não tem pressa... tire quando chegar em casa – concordou entrando novamente no carro. Deveriam chegar na cidade por volta das onze da noite. O avião dele saia às sete da manhã rumo a mais um evento. Conversavam sobre vários assuntos na intenção de mante-lo acordado na estrada. Por volta de onze e quinze, estacionou na frente do prédio dela. Nem precisou insistir para que ele subisse por alguns minutos.

Nathan já havia reparado que ela estava usando o colar que dera de presente com o pingente no formato das iniciais. Isso o deixou feliz. Viu quando Stana desabotoou o colar e cuidadosamente colocou-o sobre a mesa. Tirou o anel do dedo e enfiou-o no cordão retornando-o para seu pescoço. Ele ajudou-a a fechar. Carinhosamente, ela segurou a joia entre os dedos, algo chamou sua atenção. Havia algo escrito no interior. Arregalou os olhos mediante a surpresa. Aproximando um pouco mais do rosto, ela entendeu.

- Always... você mandou gravar no anel...

- Quantas vezes já não dissemos que nossa relação se entremeia com a de nossos personagens?

- Eu amei, Nate. Por isso que você falou e tudo o mais que a palavra representa. Eu nem sei o que dizer então... – ela o puxou pelo pescoço e beijou-o profundamente colando o corpo ao dele. Ficaram vários minutos perdidos entre beijos e carícias. Ao se afastarem, ele reagiu .

- Nossa! Isso que foi uma despedida. Adoraria ficar um pouco mais em sua companhia mas tenho um avião me esperando às sete e sequer arrumei minha mala. Vou morrer de saudades, gorgeous. Promete me ligar?

- Claro!

- Ainda não sei se volto para LA ou já irei direto para New York. Se vier por aqui te aviso, quem sabe não fazemos um programinha com a Anne? Se não, te mando todas as informações de dias, hotel e vôos da “big Apple” mas não se preocupe, tudo por minha conta.

- Nate...vou sentir sua falta – beijou-o novamente, encostou a testa na dele – obrigada pelo aniversário maravilhoso.

- Apenas retribui todo o seu carinho. Você merece, Staninha. Durma bem e sonhe comigo.

Ela ficou parada vendo-o sair pela porta, inconscientemente brincava com o solitário entre os dedos.

- Always... – disse beijando o anel rumo ao seu quarto.



Continua....

6 comentários:

Unknown disse...

Nossa que capítulo foi esse ... maravilhoso, sem palavras para descreve-lo ... Parabéns ...

Unknown disse...

Só uma palavra pra descrever esse capítulo: PERFEITO *_____________*

TITÍ disse...

Ao ler esta história consigo imaginar o N e a S, você escreve muito bem, ao estilo Nora Roberts que também adoro...

Unknown disse...

Coisa mais fofa esse Nathan,foi lá ajudar ela a ter força na peruca,realmente Stana sambou de salto agulha na cara do recalque...Se fosse na vida real,eu teria colocado veneno no pedaço de bolo da Mark,mas até que vc o fez suportavel nessa fic.Dara sempre divando,dá vontade de aperta-la.
Stana curtiu a sobrinha,coisa mais cutie!
Ele organizou algo tão lindo,maravilhoso,perfeito,divino,espetacular e etc..para ela,morrendo de inveja branca,preta,azul,verde de todas as cores da Stana.Vinho+Stana=Vai que é tua Nathan!!!!!
Essa mulher é ligada no 220 kkkkkkkkkkkkk ...Vamos para o grande dia,apartir daqui ñ respondo pelo que escreverei OK.?OK!
ELE FEZ A DECLARAÇÃO MAIS LINDA DO MUNDO,ELE DISSE COISAS TÃO INCRIVEIS QUE ME DEIXOU COM AS PENAS COISADAS...AI VEM O ANEL,CARAMBA!
OOOOOOH ANEL DE COMPROMISSO E FIDELIDADE,ME DIGA VC REALMENTE KAREN REALMENTE QUER ME TER COMO LEITORA ATÉ O FIM DA FIC E PARA AS PROXIMAS????POIS BEM,SE VC CONTINUAR COM ISSO NÃO TERAS!
VOLTANDO...EU PENSEI PQP,ELA VAI SURTAR,VAI ESTRAGAR TUDO,SINTO ISSO...RESPEIRA STANA,RESPIRA E ACEITA O QUE ELE QUER TE OFERECER...ME RESPEITA E Ñ VAI PIRAR AGORA SE NÃO DOU UNS TAPAS NESSA TUA CARA FALO SERIO!
AI ELA SE "ACALMOU" E FOI LINDO DE SE LER O QUE OCORREU DEPOIS,SEI QUE ESSA DANADA QUER FAZER NIVER TODO DIA DEPOIS DESSE.ATÉ EU MINHA QUERIDA...
Agora hiatus e cada um vai se ocupar da forma que acha melhor,para driblar a saudade...
Ps1:Tatí realmente tem razão...minha Nora Roberts do mundo das fics.

Ps2:Desculpa escrever demais e preciso do proximo cap.

cleotavares disse...

UI, UI,UI!Que capítulo mais "delícia". Muito fofos. Parabéns! Arrasando como sempre.

lady bug disse...

tô complemente apaixonada por essa fic, esse capítulo foi PERFEITO