quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

[Castle Fic] Remy´s Special




Remy´s Special

Autora: Karen Jobim
Classificação: NC-17 / Romance
Pos-6x17 – In the belly of the beast
Capítulos: oneshot

Disclaimer: Após enfrentar um encontro mortal com um dos seus inimigos, Kate ainda luta contra pesadelos relacionados aquela noite e a tortura. Preocupado, Castle tenta fazer algo para ajuda-la a se sentir melhor e menos estressada. Uma noite, um simples jantar os leva para uma noite bem interessante e prazerosa.

Nota da Autora: Nova fic oneshot, pequenina, com o simples propósito de divertir. Escolhi o episódio “In the belly of the beast” apenas para ter uma tensão, farei um pequeno resumo. A ideia é dar ao nosso casal um momento de frivolidade. Marlu começou a pedir já que a ONO está em um período angst... resolvi fazer! Enjoy! Confesso que a NC ficou um pouco pesada para o estilo que escrevo, como se não fosse eles, mas é uma fantasia, então... há um texto em inglês porque é mais poderoso, vocês irão concordar.

Atenção – NC17!!!




Remy´s Special

Kate Beckett não tinha uma clara lembrança do que acontecera depois que ela escapou daquela casa no meio do nada. O capanga de Simmons iria atirar nela, felizmente Helena livrara-se dele. Após a tortura que sofrera sabia estar muito fraca para dar o próximo passo, mas a adrenalina a guiou. Os flashes voltavam aos poucos. Iriam matá-la. Sem arma, com as mãos amarradas sua única defesa era correr, caso conseguisse escapar. Infelizmente, não lhe fora dada a chance. De joelhos, ela pediu para não atirar e assustou-se ao ver que alguém o atingiu. Helena. Beckett sabia estar completamente indefesa. Frente a frente com a assassina ela jurava que era seu fim. Fora poupada por ninguém menos que seu inimigo, senador Bracken o que viria a descobrir depois.

Mais tarde na delegacia, Castle ainda estava visivelmente abalado com tudo. Beckett tentava processar tudo o que acontecera. Machucada, com traços de sangue na testa, sinais de extremo cansaço e dores no corpo, ela tinha o olhar perdido, de alguém pensativo. Ele imaginava que ela estava em um daqueles momentos introspectivos algo que ele não gostava que acontecesse. Queria que ela falasse com ele. Mudando de posição, sentando-se de frente para ela, Castle comentou.

- Vê o que acontece quando a deixo sozinha?

- Babe, eu não estava sozinha. Quando eles estavam me interrogando – Kate omitiu a tortura – a única coisa que me fazia continuar era pensar em você, sobre o nosso futuro, o casamento. Você estava comigo o tempo todo – ela alcançou a mão dele e Castle inclinou-se para beija-la.

Terminaram os últimos detalhes com Gates e foram para casa. Após um banho, Castle encontrou-a sentada na frente do notebook dele assistindo um pronunciamento do senador. Convencendo-a a ir para a cama, de mãos dadas aconchegaram-se para dormir. Mas Kate demorou a fechar os olhos e quando finalmente cedeu ao cansaço, mergulhou no mundo dos sonhos.

Por volta das três da madrugada, Kate se debatia na cama. Ela dizia “não” várias vezes, ofegava como alguém que se afoga repetidamente. Assustado, Castle queria acorda-lá do pesadelo, antes que tentasse ela deu um grito e sentou-se na cama. Os olhos esbugalhados, o coração disparado.

- Castle... – ela sussurrou. As lágrimas desciam pela face – ele me matou...- ele se aproximou dela abraçando-a.

- Shhh... foi só um sonho, você está aqui, viva, comigo – ele segurou o queixo dela forçando-a a fita-lo – Kate, o que eles fizeram com você naquela casa? – ela engoliu em seco. Não queria contar para ele porque sabia que ele sentiria a dor por ela, ficaria triste e irritado. Por outro lado, ele era seu parceiro, seu futuro marido, devia a verdade para ele.

- Eu posso contar a verdade para você com uma condição. Não pode ficar zangado ou querer revidar, tomar satisfações nem me olhar com pena.

- Parece bem mais que uma condição. Tudo bem, prometo apenas ouvir a história.

- Quando estava naquela casa, depois que fiquei cara a cara com Vulcan Simmons, eu sabia que estava marcada para morrer. Ele me odeia, Castle. Mas um tiro apenas era muito fácil, antes ele precisava saber como eu chegara até ele, que informações tinha – ela suspirou – ele me torturou, Castle – procurou pelas mãos dele enroscando seus dedos – a cada empurrão que eu recebia mergulhando minha cabeça na água gelada com pedras de gelo, eu pensava em você. Não revelei nada e mergulho após mergulho eu buscava forças em você. O gelo fazia minha pele arder, meus pulmões doíam. Durante a tortura, ele usou a memória da minha mãe para me desestabilizar. Eu ainda sinto o gelo queimando minha pele.

- Acabou, Kate – ele beijou-lhe a testa no lugar do ferimento e depois os lábios – você está aqui comigo e vamos superar isso como já fizemos tantas vezes – ele a puxou de volta para a cama aconchegando-a em seus braços – agora volte a dormir, não deixarei que tenha pesadelos novamente.

Naquela noite, Castle realmente conseguiu cumprir sua promessa talvez porque a conversa tenha acalmado a mente de Kate. Porém, nas noites seguintes ela voltou a ter os pesadelos algumas vezes em noites consecutivas, outras em noites intercaladas.

Duas semanas se passaram e Castle ainda procurava fazer com que Beckett seguisse em frente livre de pesadelos. Eles acabaram de fechar um outro caso e ela estava inclinada em passar mais algumas horas no distrito redigindo relatórios. Castle não ia deixar isso acontecer.

- Feche seu computador, Beckett. Você pode fazer esse relatório amanhã. Hoje, você e eu temos um encontro.

- Castle, não estou preparada para um daqueles seus encontros requintados. Muito menos no clima.

- Não se trata de nada disso. É um encontro no jeitinho que você gosta. Vamos para casa trocar de roupa – ele colocou o casaco nos ombros dela e a arrastou pelo salão da delegacia. No loft, ele explica para ela sobre o encontro quando Kate tentou convencê-lo a ficar.

- Sei o quanto você anda estressada desde aquele caso de narcóticos, então decidi que precisava relaxar. Hoje à noite, coloque uma roupa casual, jeans é totalmente aceitável e iremos aproveitar a noite.

- Castle, onde eu irei vestindo jeans? Restaurantes tem códigos de etiqueta e jeans é uma peça fora do vestuário aceitável em Manhattan.

- Não quando o lugar do nosso encontro é o Remy’s, o seu favorito – o rosto de Kate se iluminou em um sorriso.

- Por que não disse antes? Eu me arrumava em minutos – ela saiu com pressa para o quarto.

- É perder a chance de discutir e vê-la perder um argumento para mim? Nunca! – satisfeito, ele sabia que a noite seria muito agradável, nem imaginava o quanto.

Eles chegaram ao Remy's de mãos dadas. Ambos vestiam jeans, Castle usava uma camisa polo e Beckett uma blusa de botões de seda e a jaqueta de couro por cima. Sentaram-se em uma mesa no meio da lanchonete. Mesmo sabendo o cardápio de cor, ela deu ao momento a atenção que um encontro merecia. Para beber, ambos optaram por milk-shakes. Morango para ela, chocolate para ele além de uma porção de nachos.

Quando as bebidas chegaram, eles começaram a agir como um casal de namorados.

- Apesar de ter adiado a papelada para amanhã, estou feliz por ter aceito seu convite, Castle. Nada como uma noite no Remy's, com alguém que você ama para relaxar, melhor que terapia.

- Sabia que aprovaria. Você não resiste a esse milk-shake – ela apertava a mão dele sobre a mesa.

- Que bom que meu noivo me conhece bem – ela beliscava os nachos.

- Espero que isso a ajude a dormir melhor.

- Isso e você ao meu lado. Castle, você não precisava fazer isso e ainda assim eu aprecio o gesto e a dedicação em tentar fazer as coisas melhorarem. Me faz perceber o quanto eu tenho sorte de ter alguém como você na minha vida. Obrigada, Rick.

- Always – ele levou a mão dela aos seus lábios beijando-a – vamos pedir nossos hambúrgueres? Os de sempre?

- Sim, os de sempre. Como da primeira vez – ela sorriu. Esperou Castle fazer o pedido, assim que o garçom foi embora comentou – Castle, acabei de perceber uma coisa. Esse é o lugar do nosso primeiro encontro. Não que pudéssemos chama-lo assim naquela época. Você estava todo exibido por ter sido eleito um dos 10 solteiros mais cobiçados de Manhattan e tinha que esfregar aquilo na minha cara.

- Eu? O jornal me considerou, eu não fiz nada. Ao contrário de você que arranjou um encontro com um cara sem graça somente para não ficar por baixo. Ou você acha que eu não sei que armou aquilo para não demonstrar que, na verdade, estava morrendo de ciúmes por eu não ter te convidado para jantar? Você já era louca por mim na época.

- Não era não!

- Era sim, tentou ficar com o Demming apenas para se convencer que gostava de mim. Então, depois de uma noite fracassada romanticamente, mas bem-sucedida no mundo do crime, viemos parar aqui.

- É, foi um fim de noite agradável.

- Sim e você não precisa se preocupar com uma pesquisa de jornal. Não estou mais solteiro e pretendo continuar envolvido e comprometido por muito tempo.

- Acho bom, afinal nem preciso dizer que carrego uma arma, Castle.

Eles conversaram sobre diferentes assuntos inclusive algumas coisas do casamento enquanto comiam os hambúrgueres. Como sobremesa, dividiram uma banana split com bastante calda de chocolate para satisfazer os desejos e o vício de Castle.

- Você reparou que estamos rodeados de adolescentes e jovens aqui. Parecemos peixes fora d’ água.

- Pode ser, mas eu não ligo desde que a minha garota esteja satisfeita. Tudo para ver esse sorriso.

- Ela está.

Ao terminarem, Castle pagou a conta e saíram do lugar abraçados. Na frente da lanchonete, Kate deu o primeiro beijo de verdade da noite, cheio de paixão. Ao se separarem, Kate tinha outra ideia em mente e não era nem de longe voltar para o loft.

- Sabe, Castle eu adorei nosso encontro e isso me lembrou quando era mais jovem, adolescente, que ao sair com o garoto geralmente íamos a um diner e ao cinema. Se a primeira parte na lanchonete fosse bem-sucedida, o garoto podia tirar à sorte grande e ganhar uns amassos no cinema. E, de repente, sei lá, me deu uma vontade de assistir um filme... – ela sorriu maliciosamente para ele, encostou sua boca no ouvido de Castle sussurrando – posso ser bem adolescente hoje ou posso ser algo mais, afinal você não é um garoto...

- Oh, Deus! – ele gemeu – são quase meia-noite, acho que conseguimos pegar uma sessão no Angelika.

- O que estamos esperando? – ela o puxou pela mão rumo à estação de metrô.

Castle estava com sorte. A última sessão era meia-noite e meia. Bonequinha de luxo, um dos filmes preferidos de Kate, o que pouco importava para Castle naquela noite, estava mais interessado em saber o que Kate tinha em mente.

Comprou os ingressos, mas a sala ainda não estava disponível. Isso não era um problema para Kate Beckett particularmente falando. Enquanto esperava pela hora de entrar no cinema, ela arrastou Castle para um dos cantos do teatro e encostando-o na parede, ela se aninhou no corpo dele começando a beijar seu pescoço enquanto a mão descia sorrateiramente para a região das calças. Afastando o casaco dele, ela brincava acariciando a região onde seu membro estava. Castle soltou um pequeno gemido.

- Não faça isso, Kate... por favor...

- Muito para você, Castle? – ela provocou mordendo o lóbulo da orelha. A outra mão acariciava o peito dele. Sua atenção voltou-se para os lábios. Sentiu Castle puxando-a firme pela cintura encaixando seus corpos. O beijo tornou-se intenso que por um instante esqueceram-se de onde estavam. Quando Kate sentiu o puxão em seu cabelo, decidiu que era hora de parar.

Afastando-se de Castle olhou-se em um dos espelhos e viu o quanto estava vermelha. Os olhos dele estavam vidrados como os seus. Desejo.

- Melhor nos comportarmos...

- Concordo, contenha-se mulher. Você é uma autoridade, mas pelo menos se eu infringir a lei estou com uma policial. Eu tenho a ficha suja, já você... Dez minutos para o filme. Vamos entrar.

- Ok – seguiram de mãos dadas até a sala. Escolheram duas poltronas próximas a última fileira de canto. Kate queria privacidade, o que seria fácil. O cinema não estava cheio, na verdade, além deles apenas mais quatro pessoas. Um casal certamente gay e duas mulheres.

Fingindo o tipo comportados, eles ficaram quietos sentados em suas cadeiras esperando as luzes se apagarem e o filme começar.

Finalmente, o som da abertura com o logo do estúdio apareceu. Quem olhasse para eles pensaria que estavam bastante interessados no filme, era apenas mais um encontro romântico. Não desmerecendo Audrey Hepburn, atriz que ambos admiravam, porém ela não era o foco daquela noite.

Quinze minutos de filme havia se passado quando Kate resolveu dar continuidade ao que tinha em mente. Devagar, ela deslizou sua mão para a área das calças de Castle. Abriu o zíper para ter melhor acesso. Sentiu o membro em sua mão. Calmamente começou a massageia-lo. Virou seu rosto para encontrar os olhos de Castle. Ela inclinou-se para beija-lo. A intensidade do beijo fez Castle entender o que ela pretendia. Era um misto de paixão e luxúria. Quando percebeu ela já estava sentada em seu colo. As intenções de Kate eram excita-lo e prepara-lo para uma pequena sessão de prazer mútuo. Ela já estava sentindo a umidade se formando em seu centro.

Percebendo que o membro dele já estava começando a se animar, voltou ao seu assento e concentrou-se em usar apenas as mãos, por enquanto, para masturba-lo.

Castle se remexia na cadeira. Mordia os lábios para evitar que os gemidos de prazer escapassem. Ela estava levando-o à loucura. Ao olhar para o lado, reparou que ela também tinha uma das mãos em suas partes íntimas e como seus mamilos despontavam na blusa fina. Kate começava a se contorcer de prazer. Tentado, Castle esticou a mão até o meio das pernas dela e começou a massagear-la. Kate desabotoa a calça deixando o caminho livre para que ele a tocasse, ultrapassasse a calcinha, ansiava por isso e ele o fez. Castle usou os dedos para penetra-la. Estava tão úmida! Ela deixou escapar um gemido. Sorrindo, ele continuou o que fazia alternando entre estar dentro dela e usar os dedos para estimular seu clitoris.

Kate tentava manter o ritmo ainda segurando o membro dele com a mão enquanto lutava para não sucumbir ao prazer de imediato, o que se tornara uma missão já quase impossível. Castle era bom demais com os dedos!

Buscando forças não sabia de onde, ela fez menção de se levantar para sentar no colo dele. Surpreendendo-o ao baixar parte de sua calça e calcinha deixando o membro dele deslizar no ambiente úmido e quente. Castle na mesma hora segurou-a pela cintura aumentando o contato. Ele movimentava-se com ela, causando o máximo de fricção possível para fazê-la gozar. Não queria sucumbir primeiro, infelizmente Kate o excitara demais e não conseguiu evitar. Ele gozou enfiando o rosto entre os cabelos de Kate para não gritar ou gemer e atrair as atenções para os dois.

Kate sorriu ao sentir os dentes dele em suas costas, era isso que queria quando sugerira o cinema. Sentiu as mãos dele sobre seus seios, apertando-os. Devagar, ela deslizou para sua cadeira. Castle tentou se recompor em alguns minutos. Sabia que ela tivera um princípio de orgasmo, mas não era suficiente.

Com a intenção de usar seus dedos agora para abrir sua blusa, Castle surpreendeu-se novamente ao ver que ela já fizera parte disso. Desabotoara os botões para deixar a amostra o sutiã. Sorrindo, ele inclinou-se sobre os seios dela usando a boca para prova-los. Afastou o tecido do sutiã e sorveu um a um com seus lábios.

Língua e dentes eram seus instrumentos para deixá-la vulnerável, ele sabia que isso a excitava. Algumas vezes, ele roubava um beijo dela. Podiam ver que os olhos amendoados estavam brilhando possuídos pelo prazer.

Castle deixou seus lábios deslizarem pelo corpo dela até rente ao ventre. Era apenas provocação, voltou sua atenção aos seios e com uma das mãos dedicou-se a massagear seu clitoris. Dessa vez, ela não resistiu.

O beijo de Castle calou os gemidos de prazer que Kate emitia enquanto seu corpo tremia sob o efeito do orgasmo. Ele continuou excitando-a até estar satisfeito com a resposta dela. Então, ele se encostou na cadeira, pois vê-la assim já o deixava excitado novamente.

Respirou fundo tentando se acalmar pensou em prestar atenção ao filme que estava próximo do fim. Isso o ajudou. Recuperada, Kate ajeitou sua roupa e sentou-se ereta na cadeira. Ao olhar para o lado, viu que ele ainda lutava para se acalmar. Mesmo com a calça abotoada, ela podia ver que a sua ereção ainda persistia em partes. Ela se aproximou, sussurrando ao seu ouvido.

- Nada mal para dois adolescentes cheios de hormônios. Acho que conseguimos manter a fantasia. Mas...

- Mas?

- Será que podemos ir para casa antes do filme acabar e sermos somente nós dois? Castle e Beckett? Rick e Kate?

- Nem precisa pedir duas vezes.

Eles se levantaram andando entre as fileiras até alcançarem a porta. No saguão do cinema, ela começou a rir, o riso transformou-se em gargalhada e num impulso, ela o puxou pela gola da camisa e tascou um beijaço nele. Após se afastar, ela comentou.

- Eu nunca me senti tão viva! Isso foi muito bom, Castle.

- Ainda bem que é você quem está dizendo isso porque se eu for acusado de atentado ao pudor, posso culpar a policial. Desculpe, seu guarda, ela me atacou.

- Cala a boca e vamos para casa, Castle. Você me deve o segundo tempo.

- Oh, meu Deus!  Você vai me matar, mulher! – e saiu sorrindo saltitante ao lado dela.

Quando chegaram ao loft, foram direto para o quarto. Em questão de segundos, perderam todas as peças de roupa e jogaram-se na cama. Novamente fizeram amor e tiveram novos orgasmos poderosos como o sentimento que os unia. Deitados lado a lado, Kate fitava o teto recordando-se dos momentos difíceis que vivenciara há algumas semanas e na noite que acabara de desfrutar. Ao se virar de lado procurando por Castle, ela o encontrou deitado de lado com a cabeça apoiada na mão para observá-la. Na opinião dele, admira-la. Kate sorriu e beijou-o rapidamente.

Deitados um de frente para o outro, Kate acariciou o rosto dele.

- Que noite essa nossa, não? Acho que ela merece um nome particularmente original que sempre nos fará recordar. O que acha de Remy’s Special?

- Eu gosto. Ele estará sempre disponível no menu?

- Não, como o nome diz, é especial. Não pode cair na rotina. Temos que ter uma excelente razão para utilizá-lo outra vez.

- Você me deixa sem palavras às vezes, Kate. Você realmente fazia isso com os garotos no colégio?

- Não, só uns amassos. O que me lembra que devo riscar esse item da minha Bucket list. Essa foi a minha primeira vez no cinema – enrubesceu o que deixou Castle ainda mais bobo diante da revelação.

- Verdade? Eu fui seu primeiro? Isso é uma honra, detetive Beckett – trocaram um novo beijo.

- As vezes acho que você não entende o quanto é importante para mim, Castle – ela calou-se por um instante, fechou os olhos. Precisava dizer a ele – quando eu estava prisioneira, eu não sabia se viveria, eu ia lutar o quanto pudesse, porém eu não tinha como prever se sairia dessa.

- Kate, por que está falando disso agora? Todo o propósito dessa noite, desse encontro foi para que você relaxasse, esquecesse tudo aquilo e...

- Castle, deixe-me terminar. É importante. Você vai entender porque. Eu prometi a mim mesma.

- Tudo bem, desculpe.

- Quando eu estava trancada no quarto esperando o momento que os capangas de Vulcan Simmons viessem me buscar, eu decidi deixar algo para trás. Uma carta. Eu me lembro com exatidão todas as palavras. Naquele momento, eu prometi a mim mesma que se conseguisse escapar, eu diria aquelas palavras pessoalmente. Para fazer isso, eu preciso primeiro escrevê-las novamente em um pedaço de papel. Você espera?

- Claro, estou curioso – Kate se levantou da cama indo até o escritório. Voltou com um bloco de anotações amarelo de Castle e uma caneta. Sentada na cama, ela começou a escrever fervorosamente. Ao terminar, suspirou. Castle sentou-se na cama atento aos movimentos dela. Fitando-o longamente com os olhos ternos, ela recitou as palavras.

- Dear Rick, I don't know how much time I have, even to write this letter. What I do know now is that I'm in this, and the only way I'm gonna make it out alive is to see this through. I'm sure everyone is looking for me, and if they figure out I was here, CSU's gonna search this house. They're gonna look for blood, and they will find it, which will lead them to this letter. Babe, it's your letter, and I hope you never have to read this... that I can tell you all of these things in person, but if something happens and I don't make it, I need you to know that our partnership, our relationship is the greatest thing that has ever happened to me. You're an amazing man, and I love you with all of my heart. Always.

Kate calou-se, os olhos amendoados envoltos em lágrimas. Estava emocionada por estar ali, viva dizendo aquelas palavras para o homem que amava.

Castle permaneceu calado digerindo a declaração que acabara de ouvir. A única resposta que poderia dar era aquela que vinha direito do seu coração.

- Always, Kate – ele avançou até ela beijando-a apaixonadamente. Kate envolveu seus braços ao redor do pescoço dele, entregando-se aos beijos e aos carinhos. Finalmente, eles se separaram e Castle sorria – I love you so much... eu não sei o que faria se você saísse da minha vida.

- Nem eu. Somos dois, então. Vamos prometer que essa possibilidade será evitada a todos os custos. Mesmo sendo difícil já que sou uma policial.

- Prometo. E que, de vez em quando, traremos um pouco de diversão para as nossas vidas escolhendo o Remy's special – ela riu.

- Ah, não sei. Acho que já temos muita diversão em nossas vidas. Você me faz rir todos os dias com suas ideias sem noção. Além do mais, você só quer fazer isso de novo porque disse que foi o meu primeiro.

- Sinal de que tenho exclusividade – ela deu um soco no peito dele.

- Bobo!

- Adolescente apaixonada!

- Tarado! – ela exclamou ao tocar no membro dele e constatar que já estava animado novamente.

- Hora da sobremesa? – jogou-a no colchão ouvindo-a gritar de susto, pressionando o corpo dele sobre o dela, devorou o seu pescoço em meio às gargalhadas gostosas de Kate. Não haveria uma noite de sono para Castle e Beckett.



THE END 

5 comentários:

MarluLeles disse...

OMG! Consegui ler.... E o q posso dizer devido a minha estrutura no momento??? QUASE INFARTO MULHER! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ainda bem que nesses dias tenho estado defronte ao ar, o que aliviou um pouco o calor aqui kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Valeu Karen, sei que a Sofrência em Ono faz parte da trama, e sei tbm que vc me entende. Essa One me deu um pequeno conforto e num futuro vc pode usa-la na Ono, pois esta perfeita e se encaixa com certeza. :* ;)

bjokas MarluLeles

rita disse...

LI E RELI E VOU LER MUITAS VEZES. ESPETACULAR!! EXCELENTE!! Só tomando muita água gelada em frente ao Ar Condicionado!! Parabéns e beijos querida.

Rosy disse...

Perfeito karen!

Rosy disse...

Perfeito karen!

Unknown disse...

OMG!! Que fic foi essa?
Fic para descongelar icebergs.
Kate tendo "ideias" no cinema. Castle, todo pervertido, nao percebeu que ela é tão ou pior que ele? HUEUHUAH
Inocentinho que iria ficar só nos amassos.
Mas amei a forma como o Rick a fez tentar esquecer de tudo com amor e carinho. Homem ideal, realmente um príncipe encantado contemporâneo.