quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

[Demily] Por uma Noite Apenas....

Atenção!!! NC-17......


Por uma noite apenas...


Autora: Karen Jobim
Classificação: NC-17
Gênero: AU
Advertências: Angst,Drama,Romance – pós TCA
Capítulos: One-shot
Completa: [x ] Sim [ ] Não
Resumo: Emily estava cansada, o semblante triste. Definitivamente precisava de espaço... e alguma mudança.


Nota da autora: Essa fic nasceu através de uma história da minha friend Laís mais conhecida como @Team_Brennan – leiam sem compromisso!



Por uma noite apenas....


Fox TCA
Tapete vermelho



Emily chegou e foi logo assediada pelos fotógrafos. Sorria para as câmeras e cumprimentava a todos. Depois de muitas fotos e entrevistas, ela entrou no salão. Ainda não tinha visto ninguém. Ela viera a essa festa por respeito a Hart, sinceramente não estava nem um pouco interessada em badalações. Estava cansada.

As últimas semanas tinham sido bastante puxadas. Com o convite para dirigir um episódio da série, veio também a responsabilidade e junto com ela, o ciúme do marido. Como Boreanaz ia dirigir mais um episódio de Bones, Emily decidiu colar um pouco nele para aprender um pouco mais e pegar algumas dicas. Com isso, ela passou a última semana toda chegando tarde em casa. David, seu marido, não deixou o fato passar desapercebido.

Ele pressionou Emily e ela acabou contando que estava ficando até tarde no studio com Boreanaz. Pronto. Ao ouvir o nome do seu rival, ele explodiu. Brigaram feio, ele levantava a voz e deixou Emily triste e sem clima para enfrentar uma festa. Pela primeira vez, Emily se questionou se tomara a decisão correta ao casar. Suspirou. Não era hora de pensar nisso, para todos os efeitos ela estava bem e numa festa para promover seu trabalho.

Ao varrer o salão com os olhos, ela avistou Hart e Boreanaz numa mesa de canto. Sorriu. Quem sabe seu amigo não a animava hoje? Ela foi até eles e cumprimento aos dois com beijinhos no rosto.

- Chegou a bela do baile....

- Oh,David.

- A alegria da festa com certeza! Sente-se Emily. Quer beber alguma coisa?

- Obrigada,Hart. Acho que aceito uma taça de champagne.

- Deixa que eu vou pegar. Volto já.

David saiu apressado. Em menos de dois minutos estava de volta.

- Prontinho, aqui está Em. Vamos brindar.

- A que você quer brindar?

- A mais um ano de sucesso, Bones está fazendo história.

- Está bem.

Brindaram e logo beberam um gole do champagne.

- Hart, você acha que a série será renovada mais um ano?

Hart sorriu. David não tirava os olhos de Emily.

- Acho que a Fox irá renovar sim. O presidente dará uma entrevista hoje no TCA.

- Tomara que sim.

- Vou dar uma volta pelo salão, fazer contatos.

Assim que Hart se levantou, David virou-se para ela.

- Já estava ansioso porque você não chegava. Essas festas são chatas só com você ao meu lado eu aguento.

Emily sorriu com o canto da boca. Porém, David percebeu que ela estava meio deprimida.

- Emily, está tudo bem com você?

- Está, tudo bem sim.

- Emily eu te conheço. O que está se passando nessa cabecinha?

Ele a olhava intensamente. Emily sabia que ele repararia.

- Eu estou bem, sério. É que as vezes essas festas são meio chatas.

- Ah, mas por isso estou aqui. Para aproveitarmos os momentos chatos e transforma-los em algo legal. Os fotógrafos te assediaram muito?

- Bastante.

- A mim também. Só estou chateado por uma coisa, não tirei uma foto com você.

Emily não respondeu de imediato.

- É porque não chegamos juntos, foi questão de tempo mesmo.

O que Emily não quis dizer era que estava tentando não envolver o amigo nos seus problemas.


Uma foto dela com o amigo a essa altura só iria trazer mais problemas para ela e tudo que Emily queria evitar era que isso chegasse aos ouvidos de Boreanaz. Nem queria imaginar um encontro entre ele e seu marido para tirar satisfações.

Ela estava de pé bebericando champagne e conversando com Lisa Edelstein quando David chegou ao seu lado e brincou com as duas. Mentiu dizendo que estava sendo chamada. Emily pediu licença a colega.

- Quem quer falar comigo?

- Eu!

- David, eu estava conversando algo interessante com Lisa!

- Estava pegando umas dicas para a nossa cena de amor, a nossa primeira noite. Ela e Hugh mandaram muito bem na cena de House e Cuddy. Tomara que a de Brennan e Booth seja parecida.

- Do jeito que as coisas andam você vai ficar com a loira mesmo.

- Ha! Duvido, Hart pode ser doido mas não tanto.

- Assim espero, quero ver nossos personagens bem de novo.

Ele se aproximou aunda mais dela. A abraçou pela cintura.

- Sabe, não gosto quando você some, quero que fique do meu lado.

Ela distanciou-se do abraço para fitá-lo, pendeu a cabeça para o lado e sorriu.

- David...

- Você é a mulher mais linda desse salão. Adoraria tirar uma foto a seu lado, abraçado a você.

- Ah,não David, por favor, sem fotos... cansei de flashes.

- Ok, você manda.

Durante o resto da noite, David brincou com ela e fez o possível para manter Emily animada mas conhecia aquela mulher muito bem e sabia que havia algo errado. Na verdade, por conhece-la tão bem, ele não pressionava-a. Sabia que se quisesse falar, ela se abriria com ele.

O humor de Emily foi melhorando durante a noite, depois de várias demonstrações de carinho de David e suas piadas exageradas, ela se sentia feliz por ter vindo a festa.


Fim de noite
Apartamento de Emily


Eram quase 3 da manhã quando Emily chegou em casa. Com cuidado para não acordar o marido, ela andou na ponta dos pés até o banheiro. Ela trocou de roupa e já de camisola puxou as cobertas e deitou-se ao lado dele. Emily não percebeu mas o marido estava acordado e checou o relógio.

Na manhã seguinte, David já estava na mesa quando Emily chegou para tomar café.

- Bom dia.

- Que horas você chegou ontem?

- Não lembro acho que uma da manhã.

- Eram quase 3! Essas festas não demoram tanto assim.

- David estava cheio, o jantar foi servido tarde somente após as entrevistas e...

- Não mente para mim, Emily. Você estava com ele, não?

- Estava mas também o resto do elenco e...

- O que foi que falei para você? Não quero ve-la perto daquele cara! Ele é safado, se aproveita de você.

- Ele é meu amigo!

- Amigo, ha! Ele quer é tirar uma casquinha como faz com várias mulheres que cruzam o caminho dele, você seria apenas mais uma!

- Não! De jeito nenhum! Ele é meu amigo, estamos juntos a 6 anos trabalhando como parceiros e ao contrário de você, ele me respeita!

- Só se respeito mudou de nome. Eu avisei você Emily, disse que não a queria perto daquele cara e na primeira oportunidade, você me desobedece!

- Você não é meu pai, não lhe devo obediência!

- Deve sim, sou seu marido.

Ele alterou a voz e bateu na mesa. Emily ficou vermelha, nunca gritaram com ela, nem mesmo o pai. Aquilo passou dos limites.

- Chega! Não vou tolerar isso. Eu sou sua mulher e exijo respeito, se isso não for possível eu paro por aqui. Não sou um brinquedinho ou uma criança para você mandar ou desmandar. Chega! Não quero saber mais de você. Acabou!

Emily saiu da cozinha e foi direto para o quarto. Pegando uma valise pequena, ela colocou algumas roupas, produtos pessoais e alguns objetos necessários. Fechou, pegou sua bolsa e as chaves do carro.

- Você tem até amanhã para sair do meu apartamento, 24 horas.

- Emily eu...

- Nem mais uma palavra, David.

Ela saiu pela porta da frente. Desceu até a garagem e entrou no carro. Ao sair do prédio, pisou no acelerador e dirigia sem rumo pela auto-estrada. A tensão e a adrenalina começaram a se dissipar e como consequencia, as lágrimas começaram a cair. Ela não sabia o que fazer, a quem recorrer.

Porque saíra de seu apartamento? Porque não expulsara ele? Não tinha para onde ir. Não queria ficar sozinha, precisava desabafar com alguém toda a angústia que sentia. Mas quem? Zooey não estava em LA e não podia conversar com sua mãe, não estava pronta para falar disso com ela. Emily respirou fundo. Só havia uma pessoa que poderia contar, alguém capaz de ouvi-la sem julgar. Com o carro parado no acostamento, pegou o celular e apertou a tecla de emergência.


Três toques depois, ele atendeu.

- OI, Emily!

- David...

A voz embargada a denunciara.

- O que houve Emily?

- David por favor, sem perguntas.... preciso de um favor, preciso de você agora.

- Claro! O que você quiser! Onde você está?

- Eu...eu estou na rua, você podeia me encontrar naquele hotel da Wilshire Avenue, Continental?

- Sim, mas porque...

Ela o cortou.

- Sem perguntas,David.

- OK. Procuro por você mesmo?

- Não, pergunte por Mary Jo.

- Ok, te encontro em vinte minutos.

Ela desligou. Não sabia o que faria realmente, se essa teria sido a melhor idéia. Talvez estivesse arriscando demais porém agora precisava ser um pouco egoísta e pensar nela pelo menos essa vez. Suspirando, ela voltou o carro para a estrada.


Continental Hotel


Emily chegou a recepção e fez o check-in para uma noite no nome da mãe. Avisou que alguém viria lhe procurar. Em seguida, tomou o elevador até o quinto andar. Ao entrar no quarto, jogou a valise na poltrona, tirou os sapatos e jogou-se na cama. A coluna e o pescoço estalaram devido a tensão. A cabeça latejava.

Dez minutos depois, ela ouviu as batidas leves na porta. Levantou-se devagarinho e abriu a porta. Ele estava parado apoiado pelo cotovelo. Usava uma camiseta preta e calça jeans. O semblante demonstrava preocupação.

- Hey, Emily...

Tão logo ela fechou a porta, ela fixou o olhar com o dele e o abraçou liberando o choro que vinha contendo até então. Instintivamente, ele a envolveu em seus braços de maneira protetora.

- Shhh, tudo bem, vai ficar tudo bem....

Ela quebrou o abraço e pela mão o conduziu até a cama. Fez com que ele sentasse a seu lado.


Emily manteve a mão entrelaçada na dele e tornou a chorar. David permanecia calado. Tinha que dar tempo a ela, faze-la sentir-se à vontade para falar. Ele não tinha pressa, não era sacrifício algum estar ao lado dela, na verdade, poderia passar uma eternidade assim.

Emily finalmente controlou a respiração e o choro e começou a falar.

- Desculpe David, sei que não devia ter te chamado aqui e você não tem obrigação de aguentar minhas lamúrias ou crises. Eu, eu só te chamei porque depois da minha irmã você é a única pessoa que confio para falar sobre isso, a única pessoa que entenderia o que estou passando. Não sei bem o que pensar, hoje eu perdi a cabeça.

- Pode falar Emily, estou aqui para você.

- Tive uma briga feia com o David.

- Ah, é sua primeira briga depois de casada... acontece!

- Não, foi a primeira e última briga feia. Sabe aquela história de que o copo encheu e transbordou? Não aceito o motivo da briga e não admito qualquer insinuação que ele faça. Eu me casei não me escravizei.

- Nossa! O que aconteceu? Você precisa esfriar a cabeça ainda está no afã da discussão. Qual foi o motivo da briga?

- Você!

- Eu?

- Ele me questionou pela hora que cheguei ontem do TCA, falou que as festas não terminam tarde assim e insinuou que eu estava mentindo... que estava com você. E essa não foi a primeira vez! Ele sempre fala mal de você e diz que eu dou abertura a você, de certa forma mostra que não acredita no que eu falo. Ele não confia em você, não confia em mim perto de você. Discutimos e tomei minha decisão. Acabou!

David olhou espantado para ela.

- Emily, olha eu sou seu amigo e me sinto na obrigação de dizer a você que não tome nenhuma decisão num momento de raiva ou estresse, você pode se arrepender depois.

- Não, David, não tem volta. Está tudo errado. Não admito que levantem falso testemunho das pessoas que eu gosto, dos meus amigos e de mim! Como posso aceitar que ele fale mal de você e tudo fique bem? De jeito nenhum. Ele não te conhece, eu sim.

- Emily, hey, você não precisa ficar me defendendo para seu marido, deixe ele pensar o que quiser. A opinião dele não importa, somente a sua.

Ela respirou fundo. Ainda não acreditava que ia falar isso.

- Na verdade, nem devia ter acontecido. Está tudo errado. Sempre soube e aprendi que através do meus pais que um casamento, um relacionamento para dar certo se baseia em duas coisas principais : amor e confiança. Sem eles, não existe cumplicidade, amizade, compreensão. Nada sem confiança vai adiante, David não confia em mim e acredito que enquanto eu estiver trabalhando com você, nunca vai confiar. E quando não há confiança entre duas pessoas, não há amor que dure, relacionamento que sobreviva.

Ela tomou fôlego e continuou tentando controlar o choro que ainda estava preso em sua garganta.

- Meu marido na primeira oportunidade que teve me colocou sob regras como se estivéssemos no século 18. No início cedi, porque também aprendi que em algum momento do relacionamento você deve fazer concessões pelo outro, mas então com o pouco tempo juntos eu pude perceber que não era questão apenas de ciúmes, era uma obcessão talvez causada pelo medo ou por irracionalidade. Nunca dei motivos para nada! Só diante dessas situações foi que percebi o erro que cometi. Eu não devia ter me casado, queria poder voltar atrás. Você sabe quanto tempo durou? 4 meses!

- Quase 4 meses você quer dizer, ainda não completou.

- E pensar que a crise de qualquer casamento ocorre aos sete anos.

Ela olhou para ele. Viu o semblante preocupado mas pronto para dar apoio a ela. David sempre lhe deu abertura, sempre quis ajudá-la. Ele sim a compreendia, ela podia confiar tudo a ele, podia confiar-lhe a sua vida. David poderia estar cuidando da vida dele nesse momento porém, ali estava ouvindo-a contar do fracasso da sua própria. Do seu maior erro e também da maior verdade da sua vida : Emily não podia mais negar o sentimento que guardava a sete chaves dentro de seu próprio coração. Ela sabia que era errado, que pensar nele não mais como um amigo e sim como sua metade, ir contra os seus princípios morais.

Sua consciência era clara quanto a isso, amar seu amigo, seu parceiro de trabalho, amar David Boreanaz era contra sua natureza como pessoa e ainda assim impossível de ignorar o sentimento dentro do peito. Ela o amava e sabia que qualquer ação teria consequencias, um passo, um gesto e Emily poderia colocar tudo a perder.

Ele a olhava com carinho. Não pensava sequer em falar algo. Ela estava machucada. Ele odiava ve-la sofrer. Emily era uma pessoa muito especial, nunca conhecera uma mulher como ela. Calada, ela era ainda mais cativante e misteriosa. Ela sempre o surpreendia com algumas facetas da sua personalidade e isso o impressionava e o fazia admirá-la ainda mais.

- Um diamante pelos seus pensamentos...

- Diamante? Sempre achei que era um centavo...

- Não para você, Emily.

Sempre galanteador. Foi exatamente assim que ele me conquistou. Um única vez, ela precisava dele uma única vez, não queria errar ou se arrepender novamente. Não mais.

Emily olhou fixamente para ele. Suspirou e passou a lingua pelos lábios. Esqueça o medo e escute seu coração. E com esse pensamento, ela inclinou-se na direção dele e beijou-o suavemente nos lábios.

David assustou-se no início. Abriu a boca para falar algo mas Emily o deteve pousando o indicador nos lábios dele. Novamente, ela repetiu o ato, dessa vez David não contestou. Respondeu ao pedido dela prontamente sorvendo os lábios junto aos seus. Era loucura. Não podiam fazer isso, não podiam ultrapassar a linha tênue da amizade. Sentiu os dedos dela passeando pelo seu tórax. Ele sonhara tanto com aquele momento...

Os dedos de Emily desciam do peito para o estômago e roçavam finalmente a região da calça jeans procurando pelos botões. Ele segurou as mãos dela e olhou-a fixamente. Com olhar ele a perguntava se era isso mesmo que ela queria, que estavam prestes a realizar um sonho de anos. Ela sorriu para ele e passou a ponta dos dedos no rosto dele para então beijá-lo mais uma vez.


David puxou-a para si, os corpos colados agora se concentravam em sentir. As mãos dele livraram-se do casaco que ela trazia colado a pele. Emily ficou apenas de camiseta. Ele pode perceber que ela não usava soutian. Os dedos de Emily roçavam sua pele por baixo da camiseta dele. A pele quente começou a reagir aos toques dela. A pressão na calça aumentou. Ela tirou a camiseta dele revelando o peito bem definido. Ele estava mais musculoso agora, voltara a bela forma de antes. A ultima vez que o vira sem camisa durante o episódio de natal e estava mais magro. Os lábios dela foram direto ao peito dele, beijando, sentindo com a lingua, cheirando o perfume masculino que emanava da pele. David desabotoou o fecho da saia dela e viu o pedaço de roupa cair no chão. Ele a debruçou sobre a cama e passou a mão pelas pernas dela.

Deitou-se sobre ela, a sensação do peso dele sobre si era incrível. Ele acariciava os cabelos e o rosto dela com os dedos e beijou-a novamente. Dessa vez, era diferente. Um beijo urgente e cheio de paixão e desejo. Depois de deixá-la quase sem fôlego, ele levantou-se e se livrou de sua calça e boxer. O membro ereto despontou imponente. Ela tirou a camiseta deixando a amostra os belos seios. David sorriu.

Apoiado na beira da cama ele tirou a calcinha dela devagarinho admirando a beleza da mulher a sua frente. Uma vez a roupa intima no chão, ele voltou sua atenção para as pernas dela. Majestosamente, ele beijava toda a extensão até a parte interna das coxas. Inclinando-se sobre ela, David beijava cada centímetro do corpo dela. Chegando aos seios, ele os tomou um a um na boca e sugou-os. Emily gemeu arqueando o corpo contra ele. David deslizava a lingua pelos mamilos dela e reperindo gestos circulares ele chegou ao lugar mais desejado. Sorriu e beijou o centro dela. Com a resposta dela, ele a provou. Queria sentir o gosto dela. Não se enganara, era maravilhoso. David trabalhava com maestria provando-a. Emily gemia e já estava prestes a delirar de prazer. Um prazer absoluto a dominava, ela não sabia a quanto tempo não sentia prazer. O orgasmo a consumiu em minutos.

David provou-a e posicionou-se para penetrá-la. Tão logo Emily sentiu o membro dele preenche-la, gritou. Ele introduziu por inteiro. Com o rosto na altura do dela, ele a beijou novamente e começou a se movimentar sobre ela. O ritmo era compassado, firme. David tinha apenas uma meta, satisfaze-la, queria ve-la feliz.

Como um balé, eles moviam-se juntos. O suor, o calor, o tesão, tornaram-se únicos e com um grito mais alto dela, ele finalmente cedeu ao prazer. Emily estava tremendo por efeito das ondas de prazer que sentia,ofegante. David estava sobre ela. Devagar, ele deitou ao lado dela.

O silêncio entre eles era reconfortante. Ali, entre aquelas quatro paredes eles satisfizeram não só um desejo, uma curiosidade, ali eles realizaram um sonho. Não havia espaço para palavras, não eram necessárias. A linguagem corporal e as ações falavam por eles.

David se colocou de lado. Apoiado no cotovelo, ele a admirava. Com a ponta dos dedos, ele a acariciava o colo, os braços,o ventre, sempre sorrindo. Ele inclinou-se sobre ela e roubou mais um beijo. Não satisfeita, ela o puxou para si e saboreou os lábios dele mais uma vez.

Empurrando-o novamente na cama, Emily aconchegou-se ao peito dele. Ela não sabia o que aconteceria agora. Não tinha idéia do futuro. Nesse momento,porém, pouco importava. Pela primeira vez em meses, ela voltava a sorrir, voltava a pensar que a felicidade é possível.


Nem que fosse por uma única vez.



FIM


Taí.... curtinha! Espero que gostem!!!

Um comentário:

Francieli. disse...

aaaaaaaaaaah que linda :')