domingo, 11 de março de 2012

[Demily Fic] Baby Boom


Baby Boom

Autora: Karen Jobim
Classificação: NC-17.
Gênero: Angst,Drama,Romance
Advertências: Naughty e dramático – Bastidores da Season Premiere S7. Por volta do 7x06
Capítulos: 1 – One shot
Completa: [ X ] Sim [ ] Não

Resumo: Emily está em seus ultimos dias de trabalho. Na verdade, já deveria ter entrado de licença mas concordou em filmar mais um episódio de Bones antes de sair. A pergunta é estaria o seu bebê disposto a esperar o trabalho da mãe ser concluido? Que surpresas reservam esse momento na vida de Emily?

Nota da Autora : Essa fic foi escrita para uma ocasião especial. Presente de aniversário para a minha amiga Fany (@Estebones). Decidi fazer essa Demily mesmo ela estando totalmente fora do meu projeto Demily então considerem isso ok? Fany aceito críticas. Não conseguiria escrever uma B&B mas espero que vc goste dessa.

Feliz Aniversário, Amiga! Salve, 12 de março!!!


Baby Boom


Bastidores da 7ª temporada
FOX Studios

Já passava das 10 da manhã quando Emily chegou ao set de filmagem. Nesses últimos dias de trabalho, ela tinha horário bastante flexivel devido ao seu estágio avançado de gravidez. Na verdade, ela já deveria ter entrado de licença na semana passada mas sua dedicação ao trabalho a fez concordar com mais um episódio antes de sair para ter seu bebê.

Não era nada difícil trabalhar cercada de mimos da produção e especialmente de seus amigos. David estava sendo um verdadeiro cavalheiro, zeloso ao extremo até em cuidados com ela e o bebê. O fato de sua personagem também estar grávida ajudava em muitas coisas.

É claro que Emily estava pesada e já não tinha a mesma mobilidade de antes. Ela caminhava vagarosamente em direção ao set onde David e Michaela conversavam com seus scripts em mão. Ao ve-la, ele abriu o sorriso e falou.

- Olha quem chegou! A mamãe Bones! Ou devo dizer a nossa mascote, a patinha.

E riu. Ela mostrou a lingua pra ele e Michaela deu um tapinha nele.

- Não fale assim, David! Olha o respeito com a nossa grávida! Se ela resolve rogar uma praga, você está ferrado. Já pensou se o seu brinquedinho não subir mais?

David arregalou os olhos.

- Isso não tem graça. É um assunto muito sério, Michaela.

- Gravidez também, seu bobão.

Emily estava rindo da cara de David.

- Deixa ele, Michaela. Duvido que aguentasse metade do tempo com uma barriga desse tamanho.

- Com certeza.

Ele se afastou um pouco delas para falar com o diretor.

- Então, falando sério. Como você está realmente? Devia estar repousando Em porque é tão teimosa! Já completou nove meses não?

- Semana que vem mas essa é a última, já entro de licença.

- Mesmo assim você já deveria estar em casa se preparando para o nascimento do baby.

- Falta pouco, muito pouco.

- E como está esse coração? Ansioso?

- Você nem imagina! Não vejo a hora de segurá-lo em meus braços. Fora que minhas pernas doem, minhas costas, mal consigo arranjar uma posição para dormir agora. Mas tudo isso vale a pena.

- E como o David está nisso tudo?

- Do jeito dele, ele é muito tranquilo. Não se abala com muito, eu já sou mais agoniada. – ela suspirou pensando em outra coisa que não iria falar para a amiga – deixa eu ir me trocar, tenho 3 cenas para filmar hoje.

- Almoçamos juntas?

- Claro!

E Emily se dirigiu ao camarim. Vinte minutos depois, ela já estava de volta ao set e pronta para filmar sua primeira cena do dia com Boreanaz. Realmente, ela não tinha do que se queixar, além de se preocupar com o seu conforto, ele sempre procurava agrada-la seja trazendo algo pra comer ou beber, seja acariciando sua barriga e falando besteiras para o bebê. Emily estava muito feliz por passar essa fase da sua vida no set com pessoas especiais.

Após as gravações das suas três cenas, ela estava exausta. Precisava muito sentar-se, suas pernas doíam muito. Procurando por uma cadeira e fazendo careta, ela se jogou no assento e livrou-se dos sapatos. David vendo a cara de dor, se aproximou com um copo de suco verde que era o único que ela tomava ultimamente.

- Tudo bem, Em?

Ela pegou o copo e sorriu de leve. Tomou o primeiro gole.

- Estou bem, David. Dores nas pernas apenas por ficar em pé por mais tempo, algo normal de gravidez.

Ele puxou uma outra cadeira e sentou-se ao lado dela.

- Como você consegue beber esse treco verde só de folhas?

- É saudável e não estou conseguindo tomar muitos tipos de suco ultimamente. Enjoei demais. Você devia provar, é gostoso.

Ele continua a olha-la e de repente ergue a perna dela e começa a massagear seu pé.

- O que você está fazendo?

- Massagem ora! Colocar os pés para cima e fazer massagem ativa a circulação e melhora a dor.

Ele continuou massageando os pés dela e Emily não discutiu. Encostou-se na cadeira e apreciou o momento. Era muito relaxante, David tinha mãos de fada e ela não se importava nem um pouco com a massagem dele, a fazia relaxar. O toque das mãos dele era quente e aconchegante, como uma volta para casa. Ela suspirou satisfeita quando ele acabou.

- Obrigada, David! Você é mesmo um amor.

- Sempre às ordens.

Sorrindo, ela se levantou e se despediu. Eram quase seis da tarde.

- Como você vai para casa?

- De taxi.

- Não mesmo! Vou te deixar.

- David você ainda tem que filmar...

- Não discuta comigo, Emily. Vamos.

Ela seguiu com ele até o estacionamento. Conversavam animados e ele acabava apressando o passo até se lembrar que ela não acompanhava o ritmo dele como antes então parava e esperava por ela. Ao chegar na frente da casa de Emily, ele acabou sondando e oferecendo mais para ajudá-la.

- Prontinho! Está entregue.

- Obrigada, David.

- É um prazer – abriu o sorriso – se quiser posso vir te pegar todos os dias para irmos ao Studio juntos...você não pode ficar andando sozinha de taxi nesse estado.

- Não é preciso, sério! Hoje foi um caso especial. David me leva ao Studio todas as manhãs e me pega no fim do dia, ele só teve um compromisso inadiável. Mas obrigada mesmo assim.

- Tudo bem, precisando...

- Boa noite, David.

E ela se inclinou e beijou a bochecha dele.

- Boa noite, Em.

Ela desceu do carro e já na porta de casa virou e acenou para ele.

Uma semana se passou e Emily continuou a trabalhar devagar cumprindo todas as cenas do episódio que estava sendo filmado. Nos dois últimos dias, ela vinha sentindo mais dores que o normal. Andar tornara-se uma missão muito difícil com todo aquele peso e a inchaço nas pernas. Porém, ela era teimosa e não deixaria de cumprir com o compromisso que assumira.

Era uma terça-feira e Emily estava no set filmando uma cena com Boreanaz. A dor e a pressão na barriga a incomodavam tremendamente mas ela se mantinha firme, escondendo o que sentia de todos. Na cena seguinte quando começou errando sua fala, percebeu que estava chegando no seu limite. Pediu desculpas e o diretor repetiu a cena, Emily estava olhando para David e falando conforme o script.

- Apenas precisamos pedir a Hodgins verificar o que mais ele pode concluir dos particulados achados no corpo da vitima e assim poderemos ter uma ideia de onde ela foi mortaaaaaaa ....

David arregalou os olhos, espantado com ela.

- OMG! Ahhhhhhh

- Emily! Tudo bem? Fala comigo!

Ela se segurou com todas as forças que lhe restavam na mesa à frente e gritou mais uma vez. Recuperando um pouco da fala, ela tentou explicar.

- David...a bolsa... ela...

Foi um técnico quem gritou e fez a ficha de todos no set cair.

- Ela vai ter o bebê! Chamem uma ambulância!

- Não.... melhor um de nós leva-la para o hospital.

David estava estático olhando para ela. Michaela chegou feito um relâmpago chamando por ele.

- David, precisamos ir.

Nada.

- David!!!

- Ahn?! Ah certo, precisamos...hospital...claro.

Michaela franziu o cenho ao olhar para ele enquanto amparava a amiga.

- Quantos filhos você já teve mesmo? Está parecendo marinheiro de primeira viagem. Vamos, me ajuda aqui. Segure ela. Cadê as chaves do carro?

Ele meteu a mão no bolso e entregou as chaves para ela. Com cuidado, ele levava Emily apoiada até o estacionamento. Ela gemia baixinho. Michaela falava com ela para mante-la focada e esquecer da dor.

- Amiga, de quanto em quanto tempo são as contrações?

- Não sei...direito acho que dois minutos.

- Respire como na lamaze, vamos. David, você cuida dela um minuto que vou pegar a bolsa e os documentos dela, vamos precisar. Cadê seu celular, Emily?

- Tá no camarim.

- Ok, volto já.

David estava apreensivo. Até um pouco pálido. Michaela foi rápida como um relâmpago e logo se uniu a eles no mesmo instante que Emily experimentava outra contração. Ela ajudou a amiga a entrar no carro. David foi para o banco do motorista. Michaela pedia para Emily respirar com ela e segurava a mão da amiga. A dor incomodava demais porém Emily tinha prometido a si mesma que iria aguentar e ter o bebê de parto normal.

- Melhorou?

- Um pouco.

- Devo ligar pro seu médico, tem o telefone aqui?

Ela tinha o celular de Emily na mão.

- Dr. Parker.

- Estamos quase chegando, Em...aguente!

David gritava definitivamente nervoso. Michaela já avisava o médico da situação e de onde estavam indo. Depois ela tentou a irmã de Emily sem sucesso. Depois de um minuto, Zooey retornou a ligação.

- Hey, sis!

- Oi, Zooey! É a Michaela. Está na hora, Emily vai ter o bebê.

- O que?! Como ela não avisa?

- Foi muito rápido, estamos chegando no hospital. St. Ambrose.

- Ah, OMG! Está realmente acontecendo?! Baby boom!!! Vou avisar a mamãe... encontro vocês lá.

- Sua Irmã é louca, fato! Baby boom, o que é isso?

- Era nossa palavra código para quando o bebê viesse.

- Sério? Michaela olhava intrigada para ela. – Então vocês duas são malucas...

David freou o carro abruptamente.

- Hey, cuidado! Tem uma mulher grávida aqui, David!

- Chegamos!

Ele saiu com pressa do carro e Michaela preparou-se para ajudar a amiga. Voltou com uma cadeira de rodas e Emily que ainda podia andar foi quem acabou se arranjando sozinha e sentando na cadeira. David parecia meio perdido, como se tudo aquilo que estava acontecendo fosse algo surreal. Michaela girou a cadeira e começou a empurrar. Ele permaneceu parado.

- Hey, David! O que está esperando? Mova esse traseiro!

Eles entraram no hospital no exato momento que Emily começava a ter outra contração e isso chamou a atenção dos funcionários que prontamente a atenderam e a levaram para a enfermaria para prepara-la para o parto.

- Quer algo para dor, moça?

- Não, quero ter meu filho normal. Nada de drogas...

- David, acompanha ela enquanto arrumo a papelada e ligo pro médico de novo.

Ele mordeu os lábios. Ele não devia fazer isso, devia? Cadê o marido dela? Só então caiu a ficha de que eles nem sequer lembraram dele. Michaela olhava para ele com um olhar interrogativo, de quem não entendia o porque da relutância dele.

- Você já fez isso antes, duas vezes, porque está agindo assim David? Mexa-se.

E ele o fez pensando: que se dane! Era de Emily e de seu bebê que estavam falando. Ele a acompanharia e ajudaria quer o marido dela gostasse ou não! Ele correu para alcança-la e sem dizer uma palavra, envolveu seus dedos nos dela.

Michaela resolveu a papelada e tornou a ligar para o médico, ele estava a cinco minutos do hospital. Depois tentou falar com o marido de Emily, sem sucesso. Ela esperava que David estivesse cuidando bem de sua amiga. Assim que o médico chegou, Michaela o reconheceu por ouvir que ele falara o nome de Emily. Trocou algumas palavras com ele e deixou-o trabalhar.

- Olá, Emily! Pronta para segurar seu bebê nos braços?

- Não vejo a hora doutor.

- Como estão as contrações e a dilatação? Ele perguntou para o residente que assistia a paciente.

- Está na hora, dez centímetros.

- Emily, não podemos mais esperar...

Ela olhou pro médico concordando com a cabeça e depois para David. Ele suava e estava visivelmente nervoso. Parecia marinheiro de primeira viagem. Ele segurava fortemente a mão dela. Os olhos estavam repletos de sentimento, eram um espelho de calmaria em contradição ao que mostrava o rosto dele. Ele queria que ela estivesse segura, confiante que tudo ia ficar bem.

- David, por favor...você fica comigo?

Ele viu o apelo e a lágrima que começava a se formar nos olhos dela. Não poderia deixa-la sozinha num momento desse.

- David eu... ela queria dizer algo muito importante para ele, mas não sabia como organizar suas palavras. Era um segredo que ela escondera até aquele momento.

- Eu fico Emily, segurarei sua mão durante todo o processo. Estou aqui, Em.

- Eu preciso te dizer...preciso... – as lágrimas escorriam pelo rosto – o bebê, esse bebê... e a contração a interrompeu.

- Não podemos mais esperar, vamos leva-la para a OR.

Assim que entraram na OR, a equipe tratou de preparar tudo para chegada da criança. Emily ainda queria dizer algo para David mas a coragem e dor causavam uma confusão enorme na sua mente naquele momento. David ao perceber as lagrimas procurou acalma-la. Ele abaixou-se perto dela olhando-a fixamente e segurando a mão dela, suas palavras saíram como sussurros.

- Olhe, Em vai ficar tudo bem, você vai ter esse bebê e logo vai estar sorrindo com ele nos seus braços. Sei que você está assustada, nervosa. Não fique. Esse momento é mágico. Você vai se lembrar dele por muito tempo. É uma felicidade tão plena!

Ele levou a mão dela aos lábios e a beijou. Viu que ela ainda derramava lágrimas.

- David... esse momento não podia ser o mais errado e o mais feliz para estarmos aqui. Preciso dizer, eu escondi isso por tanto tempo e se eu não colocar para fora eu não vou me perdoar.

A dor invadia seu corpo novamente mas Emily não iria fraquejar agora.

- Você me deu o melhor presente que podia desejar, David.

David parecia confuso. Ela estava delirando? Ela falava como se eu tivesse importância nisso tudo. Acho que ela quer dizer David, o marido. Sentiu ela apertar ainda mais forte a mão dele.

- David, esse é o nosso filho...

Boreanaz arregalou o olho. Ela estava delirando.

- Em, tudo bem, deve ser a dor, ele é seu filho com o Hornsby.

- Não, é seu. Ele é um Boreanaz...

- O que?

O médico interrompeu a conversa com preocupação.

- Hora de empurrar, Emily. Pronta?

- Pronta.

- No três. Um, dois..e empurre!

Ela obedeceu e gritou pela força que fizera. O médico agradeceu e elogiou pediu para irem mais uma vez. E ela empurrou.

- Já vejo a cabeça... vamos Emily falta pouco.

Ela suava. Estava vermelha e sentia seus músculos doerem até os ossos. Queria acabar logo com tudo isso, queria seu filho.

- Respira, Em, respira.

Ele imitava a respiração típica da lamase com ela sem nem por um momento desviar o olhar do seu.

- Só mais uma vez, Emily e terá o prazer de segurá-lo. Vamos lá?

- Um, dois e empurre!

Ela buscou toda a força que podia em seu ser e empurrou. Um choro forte ecoou pela sala. Seu bebê nascera. Ela se deixou cair na mesa sorrindo. A enfermeira fez a primeira limpeza da criança e enrolou-a num cobertor de lã do hospital. Aproximou-se dela e entregou a criança.

- É um lindo menino, parabéns!

Emily envolveu o filho nos braços e sorria. Os dedos acariciavam de leve o rosto do filho.

- Hi, baby. It’s mommy. Hi! Você é tão lindo… Henry…

David observava o jeito dela. Parecia ainda mais linda do que ele poderia imaginar, havia algo mágico em torno dela, um brilho especial. O bebê era muito lindo, gordinho e vermelhinho como todo o recém-nascido. A mãozinha agarrou a ponta do dedo de Emily e ela voltou a olhar para ele sem perder o sorriso dos lábios.

- Ele é lindo, Emily. Você será uma mãe maravilhosa.

- Obrigada. Você já é um ótimo pai também. Henry, olha quem está aqui. Sabe quem é ele, filho? – ela olhou de volta para David e sussurrou – daddy...

David beijou-lhe a testa e acariciava o braço dela quando a enfermeira voltou a se aproximar deles.

- Mamãe, que tal me devolver o garotão por uns instantes? Precisamos fazer alguns exames, medições e arrumá-lo para sua primeira mamada.

- Claro! Mamãe vai já pegar você tá? Só um pouquinho tá meu amor?

E entregou o pequenino para a moça. O médico aproveitou a deixa para conversar com eles.

- Vamos transferi-la para um quarto onde lhe daremos uma alimentação balanceada para que você comece a amamentar seu filho. Como seu parto foi normal, amanhã você já deve ir para casa. Volto pra te ver pela manhã ok? Parabéns mamãe!

- Obrigada.

- Emily eu vou dar noticias a Michaela que já deve estar aflita e assim que você estiver no quarto, eu volto a ficar com você está bem?

- Ok, David.

Ele saiu da OR e no caminho pegou o médico.

- Doutor, posso lhe fazer uma pergunta?

- Claro.

- O senhor deu alguma medicação para dor de Emily, que possa ter efeitos colaterais?

- Não, seguimos a recomendação da paciente. Ela não queria drogas e em nenhum momento nós a desobedecemos. Por que algum problema?

- Não, nenhum eu só pensei que ela tivesse tomado algo.

- Não mas se ela se queixar de alguma coisa, alguma dor, me avise ok? Ela é uma mulher forte e decidida. Aguentou muito bem o parto normal, sei que eu e você não conseguiríamos. Com licença.

E se distanciou no momento em que David chegou à sala de espera. Michaela andava de um lado a outro apreensiva. Quando avistou Boreanaz, relaxou por ver o sorriso nos lábios dele.

- É um lindo menino!

Michaela gritou de alegria e o abraçou. Zooey que também estava lá com a mãe comemorou a noticia.

- Parabéns titia! Boreanaz brincou com ela. – A Emily está sendo transferida para um quarto, logo vão nos avisar. Cadê o David?

- Ele está em Monterey filmando parte de um documentário. Deve chegar daqui a umas 5 horas.

- Ah! E David guardou o comentário para si. Se fosse ele, vinha correndo, pegava o primeiro avião. Como ele pode ainda pensar em trabalhar ou mesmo dirigir diante de uma noticia dessa? É o filho dele que nasceu!

- Podemos vê-la? Zooey perguntou.

- Sim, a enfermeira virá chamar.

E mal ele acabara de falar, a moça apareceu. David sentou-se pela primeira vez em horas. Michaela juntou-se a ele para fazer companhia mas antes buscou um copo de café, ele devia estar precisando pensou. Enquanto a mãe e a Irmã de Emily foram visita-la, ela sentou-se e perguntou.

- Como você está? E ela? Tudo bem?

- Sim, tudo bem. Estou meio cansado, meio confuso. Foi muita informação e emoção nas últimas horas. Emily está radiante, estou orgulhoso dela. uma verdadeira guerreira e vai ser uma mãe fantástica. Vamos dar um tempo para ela curtir a família. Depois a gente vai visita-la.

- Não vejo a hora.

Ele tomou um gole de café e escorou-se no sofá. Estava tenso, ainda não compreendera o que ela queria dizer a ele com toda aquela conversa se não havia tomado nenhuma medicação. Ele teria que perguntar a ela depois. Voltou a beber o café e Michaela percebeu que ele estava cansado e ansioso mas ela queria comentar, precisava.

- David você não acha estranho essa historia do marido da Emily? Poxa, o filho deles está nascendo e o cara não pode largar o trabalho para ver a mulher, assisti-la? Você que já passou por isso, o que você acha?

- No mínimo estranho mas quem sou eu para julgar? Quando meus filhos nasceram e antes mesmo disso eu morria de preocupação com a Jamie. Tinha medo que perdesse o momento que a bolsa estourasse, o último mês sempre foi de agonia. E nada se compara ao nascimento de um filho, nada. E ele perder isso? Não quero me meter mas acho uma falta de compromisso e respeito com uma pessoa como a Emily.

- Eu também.

Zooey voltou a sala de espera.

- Ela quer te ver Michaela. E disse pra você também voltar, David.

Eles levantaram-se e foram até o quarto. Michaela foi logo abraçar e beijar a amiga fazendo mil perguntas a ela. Enquanto curtiam o momento delas, David se escorou numa das paredes do quarto observando. Nesse momento, a enfermeira trouxe Henry para sua primeira mamada. Ao ver o bebê, a vovó se emocionou. Carregou-o nos braços, acariciou-lhe a testa e sorria.

- Filha, ele é lindo!

- É sim, mãe.

- Parece com você, sis.

- Qual a cor dos olhos? Perguntou Michaela.

Emily pegou o filho nos braços e sorriu.

- Ainda não dá para saber. Temos que esperar mais uns dias para ver realmente. Acredito que serão azuis.

- O pequeno precisa comer. Quer que eu ajude mamãe?

- Sim, por favor.

Eles deram passagem a enfermeira para ajudar a Emily. Em poucos minutos, ela explicou como ela devia fazer e o pequeno Henry pegou logo o peito da mamãe, ávido por comer. A sensação era maravilhosa para ela. Algo novo e inexplicável. De repente, ela sentiu as lágrimas correrem pelo rosto. Estava tão feliz! Faltava apenas uma coisa para que ela se sentisse completamente feliz, contar a Boreanaz.

Depois de alguns minutos desligada do mundo, finalmente Henry se satisfez e adormeceu pendurado no seio da mãe. Com cuidado, Mary ajudou a filha a tira-lo do peito colocando-o para arrotar.

- Ah, sis, meu sobrinho é tão lindo! Estou apaixonada por ele.

E beijou o rosto da irmã. Emily tomou coragem e falou o que queria de uma forma que não magoaria ninguém.

- Mãe, você pode ir com a Zooey na minha casa? É que foi tudo tão rápido que nem trouxe roupa pra mim e para o Henry. Não estou com a minha mala que preparei justamente para esse momento. E amanhã tenho que sair do hospital e nem roupa tenho.

- Ah, filha claro que farei isso. Traremos tudo que precisa. Mas você vai ficar sozinha aqui?

- Não se preocupe. David e Michaela me fazem companhia.

- Tudo bem, se você acha que está tudo bem. Vamos Zooey?

- Voltamos logo, sis.

Quando as duas saíram, Michaela falou.

- Oh amiga, você podia ter me pedido para pegar suas coisas e deixado sua mãe aqui com você. Eu iria sem problema.

- Na verdade, isso foi um pouco proposital. Eu preciso de um tempo sem elas por perto porque preciso conversar sobre um assunto com David. Você pode nos deixar à sós, Michaela?

- Claro que sim. Vou fazer melhor. Vou em casa trocar de roupa e trago uma comida decente para gente David. Pode ser? Assim deixo vocês à vontade para conversar, tudo bem?

- Claro! Você não existe, Michaela. Que mais posso querer de uma amiga?

Ela se aproximou e pegou a mão da amiga. Deu um beijo no rosto da amiga.

- É um prazer. Vou deixar vocês conversarem.

E ela saiu. David se aproximou e sentou-se ao lado dela. Tomando sua mão na dele, ele a encarou.

- O que você precisa conversar comigo, Em?

- David, eu preciso esclarecer algo para você. Preciso contar um segredo que guardo comigo mas que a partir de hoje não posso fazer isso porque não seria justo com você. Eu agi no momento da emoção e por isso talvez não tenha sido compreendida.

Ela suspirou antes de derrubar a bomba no colo de David.

- Henry, ele é seu filho David. É um Boreanaz. Eu sei.

Ele franziu a testa e arregalou o olho não ela não poderia estar brincando com um assunto tão sério como esse, não a Emily.

- Em, eu não entendo...isso não pode ser verdade. Como...não...

- É verdade, fiz as contas e tomei a liberdade de fazer um DNA. Eu tinha dúvidas e não poderia conviver com ela. Ninguém sabe disso além de mim e do meu médico e agora você por direito. Não sabia quando de contaria mas ao ver tudo que passamos hoje, juntos, saber que você assistiu o nascimento de seu próprio filho e não saber a verdade, não era correto.

Ele ainda estava zonzo com a noticia. Precisava saber como ela desconfiara, porque.

- Como?

- Foi no inicio de janeiro. Lembra logo que voltamos a filmar? Fizemos uma entrevista para aquele repórter do Hollywood Report? Ele foi no set ver as filmagens e lembro que começou a fazer perguntas sobre a Katheryn.

- Não lembro. É talvez seja melhor você me contar tudo.

- Ok, ele pediu uma entrevista para nós e aceitamos. Estávamos sentados num canto do set e ele nos perguntava sobre o andamento da sexta temporada.


Nove meses atrás...


Emily estava sentada ao lado de Boreanaz e o repórter a frente deles. Era comum para os dois darem entrevistas logo que voltavam a filmar episódios novos no set. O repórter queria de certeza saber sobre a influência da personagem Hannah nesse resto de temporada.

- Vou começar fazendo uma pergunta a Emily. Como você se sente em ter uma nova entrante competindo com você pela atenção de Booth? Nós vemos Brennan procurando ser amiga de Hannah mas até que ponto isso é verdadeiro?

- Olha, a entrada da personagem trouxe uma nova dinâmica pro set e pessoalmente é muito estranho ver depois de seis anos alguém disputar com você o lugar principal. Não é algo natural. Nem pra mim, nem para Brennan. Do jeito dela, ela procura se ajustar porque quer a felicidade do Booth mas ela chega a um ponto onde começa a se questionar sobre essa suposta amizade, quer dizer, isso é saudável?

- Especialmente após o Doctor in the photo e da revelação de Brennan não?

- Ah, sim. Aquela cena no carro com o Booth, foi um soco no estomago. Pela primeira vez, Brennan deixou suas emoções transparecerem e isso a deixou vulnerável. Receber aquela resposta de Booth a fez questionar seu mundo, seus sentimentos e a presença de Hannah na vida dela. Eu particularmente adorei esse episódio, ele teve uma carga emocional muito grande para mim e para a personagem. Na boa? Não vejo a hora de gritar fora Hannah!

O repórter riu junto com ela. Boreanaz a olhava secamente.

- E você, David? Como está sendo ter Katheryn Winnick como parceira e namorada?

- Ótimo! Hannah é uma namorada fantástica e Katheryn uma ótima atriz e parceira de cena. Acho que o Booth estava realmente precisando de algo assim. Movimentar sua vida. Esse lance de ficar esperando um dia Brennan se decidir se quer ou não ficar com ele, acho que já deu. Estou adorando ver Booth devotar sua atenção à nova namorada.

Agora era Emily quem fazia cara de poucos amigos, não estava gostando nada do rumo da conversa.

- Quer dizer que você aprova a decisão de Hart ao contrario de todos os fans de Booth e Brennan?

- Sim, apoio. Hart acertou em cheio. Katheryn é linda, inteligente, excelente atriz e divertida. De alguma forma, ela transferiu tudo isso a sua personagem transformando Hannah na mulher perfeita para Booth.

- Então ele ama a Hannah?

- Sim, ama. Posso vê-lo casado com ela certamente.

- Nossa, Emily! Você tem uma grande rival não?

- É, você está certo em dizer isso. E que fique claro que Brennan ama e muito o Booth, se ele acha que Hannah é melhor para ele, o que posso dizer? A escolha é dele pena que será a errada afinal cinco anos de parceria e dedicação não podem ser jogados no limbo por uma loira com um belo par de pernas. Se for assim, Booth nunca mereceu a Brennan.

O repórter não percebeu mas Emily fuzilava Boreanaz com o olhar.

- Wow! Opiniões divergentes. Então, David acho que a pergunta que não quer calar é o Booth ainda ama a Brennan?

- Não sei. Isso quem vai dizer é Hart. Ele com certeza ama a Hannah.

- Muito interessante, obrigada aos dois. Essa entrevista vai dar o que falar.

Emily mal se despediu e saiu como um furacão. Ela estava muito irritada com as declarações de David. Ele ainda a chamou uma duas vezes mas ela não deu a mínima. Eles ainda tinham uma cena para gravar antes do repórter solicitar a entrevista e deveriam grava-la agora. Como eles se atrasaram, o diretor optou por gravar uma cena de TJ e Michaela. David conversou com ele e comentou que Emily estava um pouco indisposta e resolveram fazer a cena amanhã. Já passava das 8 da noite e agora David podia tirar a limpo aquele piti todo que ele percebera durante a entrevista.

O set estava quase vazio com exceção de alguns técnicos que ainda ajustavam algumas coisas por ali. Ele dirigiu-se ao camarim dela encontrando a porta fechada, bateu.

- Emily, você está ai? Esqueceu que ainda tínhamos uma cena para filmar. Emily!

- Vai embora David, não quero falar com você.

- Quer abrir essa porta? Eu não vou a lugar nenhum até você me explicar o que foi aquilo.

Do lado de dentro do camarim, ela enxugava as lágrimas. O rosto vermelho de raiva. Como ele se atrevia a falar daquele jeito sobre ela, sua personagem e a tal da Katheryn? Se ela abrisse aquela porta não ia prestar. Ele ia ouvir pelas besteiras que falara.

- Eu estou esperando Emily.

Ela abriu a porta e o puxou pra dentro do camarim passando a chave.

- Qual o problema, Emily?

- Problema? Ah! Além do fato de você ter me desmerecido na entrevista, de ter falado mal da minha personagem? Nenhum imagina! E que historia é essa de declarar para um repórter que quer casar com Hannah, que não ama Brennan. Em que planeta você vive?

- Hey, foi só uma entrevista. Nada demais.

- Como nada? Você chegou nesse seriado agora por acaso? Cinco anos de história e você quer Booth casado com Hannah? Ah faça-me o favor!

- Você está levando para o pessoal...

- É, e não deveria? Se está tão insatisfeito com sua parceira de cena, diga a Hart e fique com Katheryn. Posso me demitir pra facilitar as coisas para você.

- Pare com isso! O que deu em você?

- O que deu em você pra me ofender e ao meu trabalho. Em dois tempos, Katheryn ganhou toda sua atenção e tornou-se melhor que eu. Você está me descartando como atriz. Eu não gostei disso. Satisfeito? Vai ficar com sua Hannah. Eu e a Brennan somos boas demais para alguém como você.
E finalmente ele entendeu.

- Você está com ciúmes, Emily? Da Katheryn?

Ela mordeu os lábios. Droga! Agora estava perdida.

- Emily , você não deveria...

- Porque? Devo ser sempre a boazinha? A certinha? Devo ser a Brennan? Você pensa que é fácil ver todos esses beijos, saber das cenas de amor, de cama. Contracenar com ela e você é muito difícil pra mim. Não tenho sangue de barata.

- Mas isso faz parte do seu trabalho. Não pode optar em não fazer. Você é uma atriz.

- Eu sei! E por isso me mantinha quieta. Profissional. A partir do momento que você ofende meu trabalho ai a coisa muda de figura. Droga, David!

Ela virou-se de costas para ele a fim de segurar as lagrimas e não demonstrar sua vulnerabilidade. Respirava fundo. Ele a observava calado. Odiava brigar com ela, não merecia isso. Ele a adorava. Queria tanto poder não esconder o quanto gostava dela. Antes era natural demonstrar o quanto gostava dela mas agora ela era casada e traição era algo que não passava na mente dela. Ele se aproximou e acariciou os braços dela que se mantinha de costas para ele.

- Desculpe, Em. Eu não sabia disso. Não queria te magoar.

Ela virou-se para ele. Fitou-o nos olhos ainda com resquícios das lagrimas que se formaram.

- Mas magoou. E eu também estou errada. Não devia estar tendo uma crise de ciúmes, você não é meu namorado, nem meu marido. Não tenho direito a sentir ciúmes.

- Você está enganada. Sentimos ciúmes de todas as pessoas que amamos. Eu também tenho ciúmes de você, várias vezes. Todo o dia quando você vai embora para casa com o outro David que não sou eu, Em.

Ele acariciava ainda os braços dela, uma das mãos subiu pelo ombro dela e tocou-lhe o rosto. O polegar deslizava pela mandíbula e queixo, provocando.

- Não devíamos, não podemos... Deus mas eu quero tanto...

- Eu também, Em... – ele a puxou pela nuca e beijou-a com vontade. Algo que queria fazer novamente em muito tempo, para ser exato desde que ela avisou que ia se casar. A língua dele circulava pelo interior da boca explorando cada pedacinho. Ela o puxou para mais perto, colando seu corpo ao dele. Num misto de movimentos rápidos, David a colocou sobre uma bancada do camarim. As calças dele já estavam no joelho e o membro de fora já começava a enrijecer. Ele suspendeu o vestido que ela usava e arrancou-o pela cabeça dela. Carregando-a, a colocou sentada em seu colo no sofá. Emily desfez a camisa dele e jogou no chão. As mãos dela passeavam pelo peito dele enquanto ele se livrava do soutian dela.

Ele segurou os seios dela entre suas mãos e com a língua provou um e depois o outro para finalmente abocanhar um deles e a fazer gemer e jogar o corpo para trás. Ela sentiu a umidade aumentar entre as suas pernas. Ela o desejava, ansiava por tê-lo dentro dela.

- David por favor...

Ele entendeu e em um rápido movimento a penetrou. Emily adorou a sensação de estar completa. Eles se moviam em sincronia como se tudo aquilo fosse algo natural para os dois. Era como estar em casa. Vez por hora, trocavam beijos e caricias sem deixar de perder o ritmo. Sentiram os corpos esquentarem e Emily sentiu o tremor percorrer o corpo anunciando a chegada do prazer. Ele continuava a mover-se dentro dela acelerando ao máximo apenas para vê-la sucumbir ao orgasmo. Para não gritar, ela enterrou a cabeça no pescoço dele mordendo-lhe o ombro. Em poucos segundos, ele também gozou. Ficaram abraçados por vários minutos naquele sofá até resolverem se levantar. A ultima coisa que Emily se lembrava era de um beijo apaixonado e de que quando saíram não havia mais ninguém no Studio.

- E foi assim que Henry foi concebido.

- Deus, num ato impensado e louco.

- Num momento de loucura e paixão, David.

Ele sorriu.

- Como você desconfiou?

- Numa consulta entre o sexto e sétimo mês. O médico insistia para que eu soubesse do sexo e eu relutava. Então observando o ultrasom, ele comentou que eu era corajosa e que o bebê deveria nascer entre o dia 18 e 26 de setembro. Fiz as contas na minha cabeça e sabia que tinha algo errado. Meu bebê deveria ser do fim de agosto, começo de setembro. Ele mostrou para mim a provável data da concepção e foi ai que desconfiei. Aconteceu no inicio de janeiro, David. Fiz o DNA e constatei que era seu filho.

- Isso é tão... intenso!

- Desculpe.

- Desculpar de que? Você me deu uma lembrança linda e um filho. Um símbolo do nosso amor, Emily.

- Ou da nossa traição...

- Não, nem pense assim.

- Eu estou tão feliz por ele ser seu filho, isso me faz uma má pessoa?

- Não, te faz uma pessoa romântica e que acredita no amor.

Ele parou de falar, beijou a mão dela e deixou escapar.

- Tenho um filho... um menino meu e seu Emily. Isso é tão surreal e maravilhoso.

- É sim. Você me perdoa por esconder isso de você?

- Claro que sim. Não deve ter sido fácil.

- Quando vi a sua preocupação, o jeito como tentou me ajudar, assistindo ao nascimento do seu próprio filho, eu simplesmente não podia esconder a verdade de você.

Ele sorriu, inclinou-se e a beijou nos lábios. Um beijo carinhoso, de agradecimento.

- E agora? O que fazemos?

- Continuamos com as nossas vidas como elas são por enquanto. É muita mudança de uma vez só para mim, David. Sou mãe de primeira viagem, minha vida vai mudar, o trabalho. Preciso me adaptar. Não sei o que o futuro nos reserva mas prometo que de alguma forma você fará parte da vida de Henry. Eu farei o que puder para que isso aconteça.

David olhou para o bebê dormindo pacificamnte no bercinho ao lado dela. Um sorriso lindo se formou no rosto dele. Devagar, ele pegou o menino em seus braços e sentiu a emoção o dominar.

- Eu sou pai, Em. Esse é o nosso bebê.

Ela sorriu de volta para ele. David cheirou a cabecinha do menino. Aquele cheirinho inconfundível de bebê. Delicioso. Cheiro de amor e pureza.

- Obrigada, Em. Foi o melhor presente que você poderia me dar.

- Eu que agradeço, e te amo mais ainda por isso.

- Também te amo, como você bem sabe, mesmo com todas as adversidades das nossas vidas.

Ele inclinou-se ainda com o bebê nos braços e a beijou-a apaixonadamente. Ao quebrar o beijo, ele viu a lágrima no rosto dela.

- Olha, Henry mamãe tá chorando feito boba. Sabe porque? Porque papai te ama e também ama a mamãe.

Henry começou a choramingar e David sorriu.

- Parece que o mocinho está com fome novamente.

Ele estendeu o filho para ela e Emily o ajeitou no seio para mamar, uma mão apoiava o filho e a outra buscou pela dele. Ficaram calados observando aquele momento mágico em família que certamente se repetiria nas suas vidas mudando-as de forma inesperada, obrigando-os a se adaptar a adversidade e ainda assim viver momentos de felicidade.


THE END

5 comentários:

Este disse...

NÃO TENHO PALAVRAS SUFICIENTES PARA AGRADECER ESSE PRESENTE TÃO CARINHO DA MINHA AMIGA KAREN. Vou tentar descrever aqui o senti lendo esse presente.

Eu já comecei amando a homenagem. Comecei a chorar já no início. heheh Fico muito feliz de Bones ter me trazido uma amiga tão especial, e com um grande dom da escrita. Tenho muita sorte.

Vamos pra parte da Fic. A Karen escreveu sobre um dos "casais" que mais amo. Não poderia ter escolhido melhor. Karen não se preocupe em não ter sido B&B, pois sei como vc se senti em relação aos dois neste momento.

Gostei muito do Título original e atrativo.
Parte que me deixou revoltada com o David, ficar falando da Hannah e da atriz que faz ela, compartilho da dor e ciúmes com a Emily. kkkkkkkkk

Mas foi uma boa forma de fazer ela liberar o que sentia, como aconteceu com a Brennan no ep. 609. Todos temos um certa indignação nesse ep. Difícil de engolir. Sorte da Emily que o David é um homem que não desiste fácil, procurou ela e resolveram na melhor forma que poderiam, se entregando ao amor, tanto em palavras como física.
O David no momento que a Emily estava sentido dores parecia o Hodgins perdido, pedido a chave do carro, bom que a Michaela estava ali pra colocar as coisas no rumo certo. Assim fez o David se orientar que a amiga estava precisando de ajuda e apoio dos dois nesse hora tão importante. Estava até separando David sentar no carona, pq do jeito que estava nem dirigir poderia. kkkkkkk
Graças a deus o mala e outras qualidades magnificas do marido da David H( com sobrenome de comida sem tempero como disse a Lú )kkk Estava bem longe de tudo e nem apareceu na hora Não precisa dele nesse momento, pq o pai verdadeiro fez muito bem op papel dele. Acompanhou a mamãe Emily em todo o processo sem sair um minuto do seu lado. Mesmo achando de a coitada da Emily estava confusa por causa do remédios, pensando que o David B era o pai ele por instinto se portou com um verdadeiro companheiro, ajudando ela na momento mais esperado pra ela, que depois acabou se tornando pra ele o melhor, sabendo que tem agora um vinculo forte do amor que eles compartilham. Fiquei imaginando a cena, do David com o baby no colo e com aquele sorriso bobo ao saber que o Baby era dele. Também a carinha da Emily de nervosa e o sorriso forçado quando está nervosa ao contar tudo, e ficar pensando o que o David acharia da noticia. E não tem como pensar uma cena mega fofa dos dois no quarto como baby e os sorrisos passando a felicidade que estão sentindo. Só falta expulsar os mala( Jaime e David H) da vida desse casal que nasceu pra ficar junto.
Não tem nada mais prazeroso que ler algo que vc consegui sentir e imaginar cada deltahe e cena dos personagens. Me senti assim em cada cena dessa fic.

MUITO OBRIGADA PELO PRESENTE KAREN. ACHO QUE NUNCA VOU CONSEGUIR RETRIBUIR O CARINHO. POIS ESSE PRESENTE É FEITO POR VC E ISSO SIGNIFICA QUE FOI FEITO COM CARINHO POR VC E lÚ E NINA QUE TE AJUDARAM.ESPERO UM DIA CONSEGUIR CHEGAR AOS PÉS DO SEU PRESENTE. HEHHE

mika disse...

Nossa karen eu chorei q fic linda, perfeita, ameeei, parabéns vc é uma escritora incrivel e eu amooo Demily, suas fics são perfeitas.bjs

Eliane Lucélia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eliane Lucélia disse...

Wow, em primeiro lugar deixa eu dizer uma coisa, eu amo vc guria, que fic linda, caramba, isso pq vc estava sem inspiração, imagina se estivesse inspirada então? belo presente, olha, confesso que chorei com essa história, por dois sentimentos opostos, raiva e alegria, poucas ou se eu não me engano, nunca tive tanta raiva do David como tive nessa fic, o que ele falou na entrevista foi uó, parecia que ele tava com raiva do mundo e queria descontar na Emily, ele sabia o que estava falando, não foi algo inconsciente, falar que não sabia se o Booth ainda amava a Brennan, mas tinha certeza que ele amava a Hannan, triste fato, doeu em mim as palavras dele por saber que de uma certa forma é o que aconteceu e desandou a maionese, vc foi incrível na colocação deste fato que sei que a incomoda tanto quanto a mim, ele elogiar aquela atriz com cara de atriz pornô foi pra acabar, provocação total, idiotaaaaa. Mas eu amei ele cuidando da Em. nossa quando ela conta que ele é o pai foi mesmo surreal, mas lindo, a alegria dele em saber disso, ah não aguentei, chorei, ainda bem que o sem tempero tava fora da cidade e bem que poderia continuar por lá mesmo, não fez a menor falta. enfim, mais uma história linda criada por uma mente brilhante a partir de uma série maravilhosa, que nos faz sorrir, chorar, ter raiva, querer matar, um epi nos leva ao céu, o outro ao desespero, mesmo com todas as controvérsias, não deixamos de amar. Bjosss, Amei muito essa fic, a fany teve um belo presente, ela merece muito, e vc o nosso obrigada por nos proporcionar esses momentos maravilhosos de leitura

Marlene Brandão disse...

Venho por meio desta mensagem te pedir mil desculpas!!!!!!!!!
To mega atrasada no coments nem vou tentar argumentar nada por que não vai adiantar né? Posso não vim aqui com frequência mas acesso pelo celular e leio e releio as fics inclusive tenho as B&B salvas meu vicio (Risos).
Amei a fic Demily e como fã tenho sonho que seje verdade o Henry tenha o sangue Boreanaz que mágico seria ai sim todas morreriamos eu não vou com a cara do DH acho ele um macarrão sem molho(é até uma ofença ao macarrão disculpa ai tá?) bem a cada linha eu imagino a cena e Emys é sempre fodastica e juro que acho a Mich incrivél cara se eu tivesse uma amiga como ela estava feita na vida e o Deve preocupado com ele foi tão cute enfim...
... Eu AMEI como sempre (:
Ps: Não importa a demora sempre darei um jeito de vim aqui te pertubar um pouco. Espero realmente que vc me perdoe pela demora, Bjones!!!!!!!!!!!