Nota da Autora: Ao terminar Dilema Mortal, fiquei muito feliz com mais um livro perfeito de JD Robb. Melhor ainda por descobrir que ela deixou uma lacuna que fico feliz em completar com uma pequena one-shot, afinal depois desse turbilhão, Eve e Roarke precisam de um bom descanso não?! Contém alguns spoilers para quem não leu Dilema... apenas um passatempo para aguardarmos visão mortal. Enjoy!
NC-17......
Just Some Time for Us...
Assim que
deixou a Central, Eve sentiu o cansaço tomar conta de seu corpo. Estava a mais
de 12 horas sem colocar nada de comida no estômago. Depois da entrevista
exclusiva que dera a Nadine, já podia imaginar a reação dos seus superiores e
dos caras da OSP quando vissem o noticiário daqui a uma hora. Quase no piloto
automático, ela se dirigiu para a frente do prédio e tomou um taxi. A sua lata
velha verde que teimava em chamar de carro estava na oficina e Eve nem sequer
imaginava quando a teria de volta. Chegando em casa, ela jogou a jaqueta no
patamar da escada, poderia estar pifando mas
sempre tinha tempo pra instigar o ranzinza do Summerset. Subiu as
escadas lentamente e nem sequer precisou consultar o dispositivo de localização
para saber que o marido encontrava-se no seu escritório tirando o atraso de
seus compromissos ocasionados quando ele passou a fazer parte da equipe de
investigação no último caso. Ao vê-lo gesticulando com um headset na cabeça,
Eve parou um minuto no corredor para admira-lo. Ele estava absorto na conversa
e não percebeu a presença dela. Melhor assim. Se Eve pretendia viajar com ele
na próxima semana, não deveria atrapalha-lo nem um pouco. Fez uma nota mental
para visita-lo no escritório do centro, assim poderia conversar com Caro.
Eve seguiu
para o quarto e livrou-se das roupas. Seguiu para o chuveiro ordenando uma
temperatura de 38 graus. Ficou um bom tempo sentindo a água massagear seus
músculos. Satisfeita, foi ao tubo secador. Terminado seu momento de
relaxamento, ela vestiu um roupão e dirigiu-se ao auto chef. Apesar do aparente
cansaço, Eve estava disposta a ter um bom jantar, um belo steak suculento seria
uma ótima pedida e resolveu sem consultar o marido pedir um para ele também.
Quando tudo estava pronto, ela escolheu um vinho e colocou sobre a mesa.
Silenciosamente, ela voltou ao escritório dele e o viu digitando algo no computador.
Os olhos azuis atentos à tela a sua frente e os dedos ágeis devoravam o
teclado. Ela encostou-se na porta e chamou por ele.
- Hey,
garotão... que tal dar uma pausa para jantar?
- Eu ouvi
direito? Você esta me chamando para jantar?
- Um
steak, um bom vinho...
- Nossa!
Isso e algo inédito como poderia recusar um convite como esse da minha linda
tenente? Vamos.
Ele travou
o computador e caminhou até ela enlaçando-a pela cintura. Ao chegarem no quarto
ele viu as taças e o vinho sobre a mesa e os pratos já prontos dentro do
autochef para não esfriarem. Eve dirigiu-se ao equipamento e retirou de lá os
steaks que cheiravam e provocavam a sensação de água na boca. Ela colocou a
carne na frente dele. E fez o mesmo com a dela. Ele serviu o vinho para eles.
- Pensei
que você ia chegar mais tarde ou que ia dormir...
- Não vou
negar que estou cansada porém pensei em comemorar o fechamento desse caso.
Achei que você ia gostar de fazer isso comigo.
- E
acertou. Está delicioso esse steak - ele ergueu a taça e ofereceu um brinde - A
nós, Eve e a todos os obstáculos que nos fazem mais fortes.
- E porque
não dizer ao amor?
- Eve você
tem certeza que está mesmo bem?
- Estou,
acho que tenho direito aos meus momentos piegas não? Mas não se acostume! Ainda
sou a tira durona capaz de chutar o seu traseiro.
- Ah,
agora sim. Bem melhor.
Eles
terminaram o jantar, Eve pediu café para ambos no autochef e depois de umas
trocas de beijos entre eles, Roarke voltou ao trabalho. Eve se arrastou para
cama e sentiu o gato se aninhar aos seus pés. Dormiu quase que instantaneamente
porém soube exatamente o momento que Roarke veio para a cama, bastou sentir o
calor dos braços fortes a envolvendo e sua respiração quente na nuca que a
fizeram sorrir.
Dois dias
depois...
Eve estava
sem muito trabalho na Central. Aparentemente os crimes grandes tinha dado um
tempo em Nova York. Agora também tinha sua nova parceira, Peabody estava com a
corda toda e precisava de treinamento o que para Eve era excelente. Roarke
viajava esta tarde para fora do planeta e ela aproveitou a oportunidade para
fazer uma visita a ele antes que deixasse a Terra.
Chegando
ao prédio, teve sua entrada liberada automaticamente. Seguiu pelo elevador
privativo direto para a sala de Roarke. Ao abrir das portas, Eve viu Caro
falando ao telefone e se colocou na frente dela. Caro sorriu e pediu um minuto
de Eve que não se abalou. Deixando o aparelho de lado, ela voltou-se a Eve.
- Tenente
que bom vê-la. Ele esta terminando uma videoconferência pode esperar um pouco?
- Claro.
Na verdade, é bom poder trocar umas palavras com você. Não nos falamos desde o
fim da investigação, como está Reva?
- Melhor,
ela não vai se curar tão facilmente foi um golpe muito duro para minha filha
Tenente.
- Eve, me
chame de Eve. Ela vai se recuperar disso tudo. Dará a volta por cima. Reva é
uma lutadora. Você a criou muito bem Caro. Devia se orgulhar disso.
- Me
orgulho, não tenha duvidas, todos os dias, Eve.
O telelink
tocou. Era Roarke chamando por Caro na sua sala. Ela se ergueu e fez sinal para
Eve acompanha-lá. Antes de entrarem na sala, Caro aproveitou para tecer um
pequeno comentário a Eve.
- Fico
feliz em saber que você também conseguiu superar suas dificuldades, a
tempestade que rondava vocês passou. Eu sabia que você conseguiria, nunca tive
dúvidas disso. Esse sorriso solto no rosto dele é devido exclusivamente a você
Eve. Ao amor por você.
Caro abriu
a porta e anunciou a visita. Lá estava o sorriso ao qual ela se referira antes.
Junto com a profundidade daqueles olhos azuis que muitas vezes a hipnotizaram.
- A que
devo a honra da visita Tenente? Missão oficial?
- Apenas
vim me certificar que você viajaria hoje e conseguiria voltar a tempo da nossa
festinha na ilha.
- E claro
que sim Eve. Volto na quinta. Tem certeza que não quer que Caro organize
tudo? Seria mais fácil.
- Não, eu
mesma quero fazer isso. Tenho que ir. Não posso deixar a Peabody sozinha
achando que é dona do pedaço só porque agora é detetive.
- Sua
necessidade de poder me comove, Tenente.
Ela se
aproximou dele e beijou-lhe os lábios. Não satisfeita com um único beijo, ela
segura-o pela nuca e tasca um beijo ardente nele - Essa é pra você não esquecer
de mim garotão - e sorrindo ela deixou o escritório.
Eve estava
de volta a Central e como já imaginara não havia nada critico acontecendo. Foi
ao autochef e programou uma xícara de café. Com a caneca nas mãos, ela
sentou-se de frente para seu computador e abriu o navegador para começar a
pesquisa e a marcação da viagem deles.
Eve
poderia escolher o destino que quisesse mas tudo o que ela almejava era ficar a
sós com ele em um lugar calmo e paradisíaco. Por isso, decidiu voltar à ilha. Navegou
por uns sites, viu a disponibilidade de quartos e alertou que os dois estariam
chegando na sexta de manhã. Depois disso, ela foi ao gabinete de Whitney
comunicar que precisaria de uma semana de afastamento do trabalho e que durante
a sua ausência, Peabody poderia assumir qualquer investigação em seu lugar.
O
Comandante Whitney achava engraçado o modo como Eve Dallas geralmente se
dirigia a ele quando queria algo. Ela já trazia as justificativas, as soluções
e qualquer resposta na ponta da língua para evitar que recebesse uma resposta
negativa. E diante do ultimo caso, ele certamente não negaria a ela um período
de descanso.
- Você já
pensou em tudo não Tenente Dallas?
- Apenas
para facilitar nossa reunião, Comandante.
- Sei, e
você acha que a Detetive Peabody esta pronta para assumir uma responsabilidade
de investigar um homicídio?
- Sim,
senhor. Ela está bem treinada.
- Tudo bem
então, mas qualquer situação que aconteça durante sua ausência será de sua
responsabilidade. Fui claro, Dallas?
-
Perfeitamente, senhor. Obrigada!
Ela voltou
da sala do comandante já gritando pelos corredores.
- Peabody!
Mexa-se! Já na minha sala.
Era a hora
da passada de bastão e a chance de Eve curtir um pouquinho com sua parceira
abusando da autoridade.
Quinta
Casa de
Roarke e Eve
Ela estava
no quarto mais precisamente no closet tentando achar uma mala e separar as
roupas necessárias para a viagem. Tirou algumas calcinhas, um biquíni e umas
blusas começou a arrumar o que separara em cima da cama. Voltou ao closet e
tentou separar as roupas de Roarke mas nem sabia por onde começar, esse homem
tinha tanta roupa que deixava ela zonza.
Eve não
percebeu quando ele entrou. Roarke a surpreendeu abraçando-a por trás.
- O que
faz aqui no closet, querida Eve?
- Já esta
de volta garotão? Estou arrumando as malas. Você não vai me dar o cano, vai?
- Claro
que não. Só não sei porque você esta preocupada com roupa.
- Como
assim? Precisamos levar roupas para a ilha.
- Porque?
Ficaria satisfeito em te ver pelada 24h por dia.
- Seu
tarado!
Ele
virou-a para si e acariciou o rosto dela - Ah, querida Eve se sou tarado a
culpa é exclusivamente sua. E sorveu os lábios dela com paixão. O clima
rapidamente esquentou entre eles e ela sabia que se continuasse naquela doce
loucura, eles não fariam mais nada. Eve o afastou levemente e conseguiu a muito
custo se livrar dos braços dele.
- Deixa eu
terminar isso aqui. Teremos uma semana pra ficar de sacanagem.
- Você
deveria deixar Summerset fazer isso...
- O que? Ta
louco? Não deixo aqueles dedos magricelas e nojentos tocarem nas minhas coisas
nem por cima do meu cadáver. Além disso, preciso tentar fazer umas coisas que
regem esse tal de casamento não?
Ele
balançou a cabeça sorrindo. Essa era sua Eve.
- Sabe
andei pensando, em vez da ilha poderíamos ir a um outro lugar igualmente calmo
e reservado tipo a Costa Amalfitana na Itália. Praias desertas, sossego,
paisagens de tirar o fôlego, o que acha?
- Dissemos
que íamos a ilha e eu já organizei tudo! Somos esperados de manha. E como saber
se podemos estar na Itália?
- Isso não
precisa se preocupar. Tenho um hotel em Positano.
- E claro
que tem... Tudo bem se a ultima palavra tem que ser sua, não me importo. Vou
tomar um banho.
Ela se
afastou dele mas Roarke foi mais rápido ao segurar-lhe o pulso puxando-a de
volta para si. Acariciou o rosto dela e brincando com o polegar na covinha do
queixo, ele a consolou.
- Querida
Eve, qualquer lugar do mundo e bom, desde que você esteja ao meu lado...
- Hum,
quem está sendo piegas agora? Tudo bem, vamos para a Itália. Eu bem que estou a
fim de uma boa massa.
Na sexta,
eles saíram cedo de Nova York num dos aviões ultra rápidos de Roarke, essa era
uma das vantagens de se estar casada com um bilionario, nada de filas de check-In
em aeroportos. Em poucas horas, eles pousavam em solo italiano. O hotel de
Roarke em Positano era uma típica construção antiga dos séculos passados, um
lugar rústico e pitoresco. Foram muito bem recebidos e instalados na melhor suíte
do hotel. Mal chegaram e ele já levou-a para uma caminhada pela cidade.
Seguiram de mãos dadas por uma trilha elevada até o ponto mais alto da cidade
de onde era possível enxergar toda a costa. E realmente era uma vista
deslumbrante. Ela observava a paisagem calada. A cor do mar e sua imensidão a
lembravam apenas de uma coisa, mistério. Como os olhos de Roarke. Ele estava ao
lado dela com as mãos entrelaçadas as dela. Ela olhou para o homem ao seu lado.
Deu de ombro no dele para chamar sua atenção.
- Você
tinha razão, a vista e magnífica. E o mar azul me lembra seus olhos misteriosos
e profundo. Sombrio e algumas vezes frios.
- Você
pensa tudo isso dos meus olhos?
- Sim, é
uma das minhas coisas preferidas sobre você.
-
Engraçado, sempre achei que você preferia meu traseiro...
- Gosto
dele também mas prefiro os olhos.
Ele
tomou-lhe os lábios intensamente. As línguas se exploravam sentindo o gosto já
tão familiar do outro e ao mesmo tempo tão necessário. As mãos de Roarke
percorriam a lateral do corpo dela vindo instalar-se nos seios. Ele brincava
com eles apenas para excita-la. Mordiscava a orelha dela e sentiu o beliscão
farto dado por ela em seu bumbum.
- Que tal
tomarmos um belo banho de mar? Tiramos esse excesso de roupas que me impede de
admirar esse corpo esbelto que me deixa louco?
Ela apenas
sorriu e voltando a entrelaçar seus dedos, eles desceram novamente pela trilha.
Roarke a levou a uma praia privativa totalmente deserta. Eve vestia uma bermuda
e uma camiseta sobre o biquíni, Roarke livrou-se logo das suas roupas ficando
apenas de sunga branca. O corpo moreno e musculoso traduzia uma visão mortal de
paraíso. Sim, seu homem era gostoso demais. Um verdadeiro deus grego. Os
cabelos esvoaçavam ao vento. Ele se aproximou dela e despiu a camiseta expondo o
colo e o abdômen liso de Eve. O top era minúsculo e ele podia ver a tatuagem
feita por Trina no seio esquerdo aparecendo. Ele acariciou o local com a ponta
dos dedos. Eve sorriu. Os dedos dele seguiram ate a altura da bermuda dela e
desfez o botão. A peça de roupa deslizou até o chão e ela se livrou dela. A
parte debaixo do biquíni era ainda menor ressaltando as curvas e o bumbum bem
definido dela.
- WOW
Tenente... Não sabia que você tinha um biquíni assim tão minúsculo... Vem aqui
para que eu possa examina-la direito.
- Você
quer,garotão? Então vem buscar!
E dizendo
isso, ela saiu correndo pela praia procurando fugir dele e ao mesmo tempo
instiga-lo para uma boa preliminar. Como ela bem informou anteriormente,queria
um escravo sexual. Ele saiu correndo atrás dela. Os cabelos ao vento e as
pegadas na areia marcavam a brincadeira entre eles. Eve corria muito e estava
em ótima forma física. Apenas quando ela entrou no mar e que se deixou agarrar
por ele.
Roarke a suspendeu
pela cintura e mordiscou o pescoço dela. Virando-a para si, ele a tomou nos
braços e beijou-a. Eve cedeu ao beijo acariciando o peito dele. Aproveitando uma
onda mais forte ela o jogou na água. Ele foi surpreendido por isso enquanto ela
caia na gargalhada infelizmente não por muito tempo pois ao se recuperar ele a
puxou consigo e ambos se perderam em meio as ondas apenas para se acharem
novamente e com seus corpos unidos e molhados da água de sal, eles se perderam
intensamente em beijos e toques. Eve entrelaçou as pernas na cintura dele e
provocou-o movendo-se contra o membro dele. Ela sabia que provocar a fera
trazia ótimas recompensas para ela. Ficaram na água ainda por um bom tempo até
que ele a puxou pela mão e caminharam de volta a praia.
Roarke tirou
da sacola uma toalha grande e estendeu sobre a areia. Eve sentou-se e ficou
olhando para ele abrir uma garrafa de champagne, os músculos flexionados
deixavam o corpo esbelto e bem desenhado ainda mais apetitoso. Ela pegou a taça
que ele a oferecia e bebeu um pouco. Por alguns instantes, permaneceram
sentados saboreando a bebida e admirando a vista daquele mar azul esverdeado
que parecia hipnotizar quem o olhava. Depois de tomar mais um gole da bebida,
Eve virou-se para ele e perguntou.
-
Hey...quando é que você vai cumprir com suas obrigações?
- Obrigações?
Disse ele se fazendo de rogado.
- Sim, ou você
esqueceu que o objetivo principal dessa viagem é me proporcionar prazeres
sexuais? Já avisei bem antes que precisava de um escravo.
Ele riu. Deixou
a taça de lado e aproximou-se um pouco mais dela. Sentou-se com as pernas
abertas nas costas dela e deslizou as mãos pelo abdômen. O toque quente era
sempre bem-vindo. Os lábios dele exploravam o pescoço e mordiscavam o lóbulo da
orelha até que ela virasse o rosto e eles se perdessem novamente num beijo. Sorrateiramente,
as mãos de Roarke continuavam a acaricia-la chegando a afastar o top do biquíni
expondo o seio esquerdo encanto ele circulava os dedos sobre a tatuagem que
Trina fizera. Ela ainda estava lá e deixava sua tenente ainda mais sexy. Ele apertou
o seio com a mão e o mamilo enrijeceu. Ele puxava o mamilo dela instigando e
fazendo-a gemer. A outra mão descia pelo estomago e agora se encontrava sobre o
centro dela. Habilidosamente, ele afastou o biquíni e começou a massagear o clitóris
dela. Eve apenas gemeu e deixou ele possuí-la de qualquer forma, ela era dele
simples e plenamente.
Os dedos ágeis
de Roarke arrancavam suspiros dela e debruçou seu corpo totalmente sobre o
dele. Ele continuou a provocar e ela já começava a sentir os efeitos do orgasmo
se aproximando. Roarke percebeu e aumentou os movimentos. O peito dela arfava e
a pele estava quente, os pelos eriçaram e ela sucumbiu ao orgasmo nas mãos dele.
Assim que o efeito passou, ela se esfregou e espreguiçou-se no corpo dele
buscando a boca que tanto amava beijar. Virou-se para ele e sorriu. Foi a vez
dela empurra-lo sobre a toalha e posicionar-se sobre a cintura dele. Beijava-lhe
o peito e cravava os dentes no queixo dele. Roarke acariciava os seios dela e
inclinava-se na direção dela para beija-la.
Ela arrastou
o calção dele e devagar ela se deixou deslizar sobre o membro dele ereto e
pronto para recebê-la. Sentindo-se completamente tomada por ele, Eve começou a
mover-se com a ajuda dele que segurava sua cintura e acompanhava o movimento. Ela
mantinha um ritmo forte e rápido, louca por sentir o desejo tomar conta dela
novamente. E assim aconteceu, em meio aos carinhos e toques, ele bombeava
contra ela na busca do prazer. Roarke sentou-se e seus lábios encontraram os
seios dela. Sorveu-os delicadamente e tomou um dos mamilos nos dentes fazendo-a
gritar. Ele beijou a tattoo e sorriu aumentando o ritmo dos movimentos entre
eles até que ela não aguentasse mais segurar e juntos eles se deixaram levar
pelas ondas de prazer.
Eve estava
deitada sobre o corpo dele. Ainda ofegava. Ele acariciava os cabelos dela e
murmurava baixinho Minha...minha... ela sorria. Apoiando-se nos braços ela o
fitou. Adorava a profundidade do azul vivo dos olhos dele. A praia era deserta
e por isso o fato de ambos estarem nus não os incomodava. O sol começava a se
arrumar para se por e Roarke segurando-a com carinho ergueu a ambos mantendo-a
em seu colo. Um espetáculo estava prestes a começar.
- Querida
Eve, aprecie esse por do sol, é um dos mais belos que já vi.
Ela aninhou-se
nos braços dele, e ali sentados eles permaneceram calados vendo mais uma
obra-prima da natureza. Assim que terminou, eles se arrumaram e percorreram o
caminho de volta ao hotel. No meio do caminho, Roarke parou numa gelateria e
comprou sorvete para ambos. De braços dados, eles caminhavam pelas ruelas de Positano.
Qualquer pessoa que os visse, saberia dizer que eram um casal de apaixonados,
ali eram quase desconhecidos, apenas dois amantes curtindo um momento a dois,
como verdadeiros adolescentes.
Mais tarde,
Roarke pediu que ela se arrumasse para irem jantar em uma cantina típica italiana.
Eve vestia um tubinho preto que emoldurava divinamente suas curvas. Roarke
trajava uma calça preta e uma camisa polo também preta para não perder o
costume.
O jantar
ocorreu no melhor estilo italiano com vinho, alegria e muita música. Comida de
primeira e várias demonstrações de carinho completavam a noite que corria a mil
maravilhas. De volta ao hotel, Eve tirou os sapatos e foi admirar a paisagem da
varanda. Ele a observou por um instante e depois juntou-se a ela. A lua estava magnífica
no céu que continha algumas estrelas cintilando na noite escura.
- É lindo
aqui não?
- Sim, eu
lhe disse. Foi uma excelente escolha vir a Itália não?
- Foi sim.
Principalmente depois do que passamos. Precisávamos disso não? Uma espécie de
recarga para afastar os maus presságios.
- É,
concordo com você. É bom um pouco de calmaria nessa vida atribulada não Tenente?
- Eu não estava
falando bem disso, Roarke. Estava me referindo a nós. Tivemos o que se chama no
casamento de primeira crise. Espero que tenha sido a ultima. Não gosto dessas mudanças
abruptas e que nos fazem ficar sem chão. Perdi o meu norte. Pensei que não fosse
conseguir me livrar daquele abismo que havia entre nós.
- Eu sei,
Eve. Não foi fácil para nenhum dos dois. Mas isso já passou. Esse é um novo recomeço.
Para nós.
Ela o abraçou
pela cintura e beijou-lhe o peito. Inspirou o cheiro dele, um cheiro de casa. Sua
casa, seu santuário, seu mundo.
- Faça
amor comigo, Roarke.
E ele
obedeceu. Carregou-a nos braços até a cama e com carinho e sem pressa, ele começou
as suas carícias. O tempo para eles parara, apenas o amor importava, ama-la
lenta e incondicionalmente. Para Eve, não havia nada melhor do que perder-se em
seus braços.
Vestido,
calcinha e suas próprias roupas foram largadas pelo chão do quarto. Roarke iniciou
a dança de sedução que sabia fazer como ninguém. Ao acariciar seus seios, ele
beijou a tatuagem e sorriu para ela.
- Devia
torna-la permanente, Tenente. Combina com você, é sexy.
Ela riu
apenas por um segundo pois o gemido escapava da sua boca ao sentir os lábios
dele sorverem um dos seus seios com vontade. As mãos de ambos vagavam por todos
as partes do corpo, peles se tocavam, calor os dominava e assim como a
temperatura, eles eram dois corpos ardentes entregues ao prazer. Roarke a
penetrou de uma única vez, rápido e urgente. Ela gritou e voltou a arquear o
corpo para recebê-lo por completo. Em pouco tempo, ambos sucumbiram ao desejo
primitivo e gozaram sem amarras, sem pudor. Apenas as sensações importavam. Repetiram
a dose pelo menos três vezes. Exaustos jogaram seus corpos cansados sobre o colchão.
Silêncio. Apenas
as batidas de dois corações descompassados e da quebra das ondas na praia próxima.
Eve virou-se vagarosamente para ele e aninhou-se sobre o peito dele. Roarke deixou
os braços dele a envolverem. Um longo suspiro escapou dos lábios dela e com ele
uma declaração que era música para os ouvidos daquele homem tão poderoso.
- Eu amo você,
garotão. Você é a minha vida, Roarke.
Sorrindo,
ele beijou a cabeça dela.
- Ah,
minha querida Eve...
Porém, ela
não o ouviu. Acabara de entrar num sono profundo onde apenas a calmaria tinha
vez e os pesadelos eram uma lembrança distante.
-
Minha....eternamente minha querida Eve...
The End
5 comentários:
PQP, gêmea, AMEI, AMEI, AMEI, vc me entende perfeitamente, às vezes me pergunto como isso é possível, sério, a cena que imaginei vc escreveu, eles brincando na praia, é uma cena clássica, todo mundo usa, menos NR, acrescentar algo mais, não ficar preso apenas às cenas de sexo como os únicos momentos de prazer do casal, sim sexo é a marca registrada deles, mas poxa, um pouco mais de poesia não estraga nada. Eu sabia que vc iria arrebentar, conheço sua escrita, sua linguagem, "conheço" vc, sabia exatamente o que vc não faria, não escreveria nada super meloso, isso na faz parte da sua escrita, mesmo que combinasse com o casal, não sei nem o que dizer mais kkkkk só sei que eu piro quando vc escreve o maravilhoso "Querida Eve" não me pergunte o pq, amo isso de paixão no livro, mas quando vc coloca nas fics, eu grito, pulo, rio, tá sou doida mesmo, ainda bem que hoje estou sozinha, pq o que eu vibrei com essa fic, vc não tem noção kkkk. Não falo essa expressão, minhas barreiras linguísticas não permitem, mas hoje irei pedir licença pras barreiras, TU É PHODA GÊMEA, #prontofalei com ph para ficar menos feio kkkk enfim, ADOREI e vou salvar pra mim. Bjossss
Meu Deus do céu que coisa mais perfeita que você escreveu, sei que você escreve coisas maravilhosas, mas nessa você se superou. Consegue escrever coisas de Eve e Roarke mantendo exatamente a essencia dos dois eu adoreii.
Você já pensou em escrever seu próprio livro e publicar??
Beijoss
Não li este livro ainda, mas quando se trata de Eve e Roarke estou dentro. Ainda mais vc escrevendo uma cena adicional deles, super hot.uhuh
Muito lindo cada cena e palavras deles.
Vc já é NR Brasileira(\o/), descreveu muito bem os personagens. Adoro o jeitinho da Eve falar com Roarke, todo durona, mas cheia de sentimentos pelo marido.
A frase que mais gosto vc colocou muito bem na fic, " Querida Eve" me derreto lendo quando ele diz isso, homem maravilho de bom. kkkkkkkkkk
Não poderia ter cenário melhor para eles que a Itália né Ká. hehe
Eve como muita sorte de ter um lindo e poderoso escravo sexual, ainda mais num lugar tão romântico. kkkkkkkkkkk
Eve e Roarke são fascinantes, um casal com um amor lindo e cheio de tensão. Muito perfeito esses personagens.
Ficou 10 a fic Ká. Sempre me divirto lendo suas fics, ainda mais quando o casal é tão quente assim. kkkkkkkkk
Ei!!!!!!!!!
Ainda não li este livro,mas já estou ansiosa para chegar nele.Eu surto quando o relacionamento deste casal passa por crise só que também vejo o lado positivo disto tudo(sim!pode me chamar de louca) tenho meus argumentos.Primeiro: isto prova que o amor verddeiro deles pode vencer barreiras.
Segundo: a Eve esta dando o melhor de si para que o casamento deles dê certo.
Agora férias na Itália é meu sonho de consumo,acho lindo quando Eve chama Roarke de "Garotão" e ele a chama de "minha querida Eve".
A saga toda é linda,mas as vezes para na melhor parte.Que bom ter uma escritora como vc para nos fazer feliz.
mal pela demora(ká perdão pelos erros,mas to na lan e ela acabou de ser assaltada e to nervosinha)
bjs!!!!!!!!!!
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