YOLO
Autora: Karen Jobim
Classificação: NC-17
Gênero: AU/Real shipper
Advertências: Sex/Romance – aproveitando a celebração dos 100 episódios
Capítulos: One-shot
Completa: [X ] Sim [ ] Não
Resumo: Festa
de 100 episódios e esses quatro anos estão mexendo com a cabeça de Stana. O que
ela esperaria? O que gostaria de mudar? E mais poderia mudar?
Nota da
Autora: Relutei várias vezes antes de me
arriscar nesse terreno mas topei o desafio. E atendendo os pedidos das Casketters do grupo do FB - Minha primeira fic Stanathan. Quero
a opinião de vocês mas vou logo avisando que não está boa ainda. Preciso
decifrar um pouco mais as personagens e caso dê certo, quem sabe não sai uma
longfic. Essa é pelos #4yearsofCastle – enjoy!
Atenção NC-17!
You Only Live Once
Dois dias
antes da data comemorativa do centésimo episódio de Castle, Stana pegou o
script que recebera para decorar. Lendo uma cena engraçada ela riu imaginando
Nathan fazendo os trejeitos de Castle. Da mesma forma que o sorriso veio, o
suspiro o acompanhou. Quem diria que já se passaram quase quatro anos?
Conhecera
tanta gente interessante, fizera amigos, crescera como atriz. Tinha uma legião
de fãs que a admiravam. A quem dissesse que quatro anos é muito tempo para se
fazer um mesmo papel. Besteira. A cada novo episódio de Castle, ela era
desafiada com cenas fortes, cômicas, diferentes pontos de vistas, cenas de
adrenalina. Nessa quinta temporada, ela já travara muitas batalhas dramáticas,
cômicas, nenhuma porém se equiparava a batalha do relacionamento da sua
personagem e consequentemente de seu estado de espírito. Jon, Seamus, Tamala
eram uns doces, amigos mesmo. Penny era além de brincalhona, uma espécie de
mãezona pra ela. Mesmo estando a pouco tempo entre eles, Stana se afeiçoou a
ela. E por fim, Nathan. Quatro anos com Nathan.
Ela se lembrava vividamente do nervosismo que
sentira enquanto esperava naquela sala ao lado do Studio onde o teste acontecia
e com ela estavam outras seis candidatas.
Para Stana,
poderia ser mais um teste. Ela tinha feito muitos nas últimas semanas e nada de
retorno. Porém, ao ler o sumário daquele piloto, sentiu algo diferente. A
historia da detetive a cativou. Começou a imaginar como a criaria e decidiu. Ia
ser Kate Beckett. Tinha que ser. Viu cada uma das candidatas entrarem na sala e
saírem sem demonstrar qualquer reação, isso a deixou ainda mais nervosa. Lutava
contra o tremor de suas mãos quando um rapaz chamou seu nome.
- Stana Katic!
E lá erraram a
pronuncia do seu nome. Não era a primeira vez nem seria a última. Entrou na
sala.
- Boa tarde,
você é Stana Katic certo? – disse Marlowe.
- É Stana – corrigindo
a pronuncia do “a”. Se ela soubesse que aquele era simplesmente o criador da
série não teria feito isso.
- Ok, espero
que esteja preparada para o teste. Você fará a detetive Beckett nessa cena com
o corpo, a análise da cena e em seguida fará uma cena de diálogo com Castle.
Sim, nós já escolhemos o nosso ator e estamos atrás da atriz que vai ser a
companheira de cena dele. Tudo bem? Começamos?
- Claro.
A primeira
cena foi ótima. Sentiu que os que a assistiam pareciam ter gostado. Foi ai que
ela o viu. Aqueles olhos azuis, aquele jeito maroto de caminhar. Um sorriso de
menino que está sempre aprontando. Lindo. Apenas quando ouviu o nome dele foi
que percebeu porque ele lhe pareceu tão familiar. Nathan. Era o cara de Firefly.
E de repente, Stana ficou petrificada. Se ela passasse nesse teste, ele seria o
seu par, seu companheiro de cena. Sentiu o coração bater mais rápido, agora
mais que nunca ela seria a detetive.
E a química
entre os dois se tornou genuína materializando-se em forma de cena. Assim,
Stana entrou para o elenco de Castle.
Acariciando o
papel do script, ela sorria. Quatro anos, parece que fora ontem que começavam,
a mesma alegria, as piadas, brincadeiras, noites em claro exceto por... exceto
pela sua relação com Nathan. Ela sabia que tinha de certa forma culpa nisso.
Ela se deixou envolver por ele, o flerte entre os dois era escrachado nos
bastidores. O que começou como uma brincadeira entre eles, acabou por causar
reações em Stana que ela não esperava. Aos poucos, ela foi se apaixonando pelo
seu parceiro de cena. No inicio era um amor platônico, de admiração que somente
ela parecia cultivar. Ele sempre que possível, estava circulando com alguém.
Isso começou a deixa-la agitada, com um ciúme que não condizia com o seu
temperamento e ela nem podia cobra-lo por isso. Tentou se afastar, parecer
indiferente, infelizmente isso não ajudou muito a ela que via sua vontade de
ficar com ele aumentar a cada novo episódio filmado.
As vezes, ela
tinha vontade de mata-lo por certas atitudes. Ele realmente a irritava com
algumas tiradas, com comentários de namoradas e especialmente quando ele
resolvia comentar sobre firefly. Se afastou mais dele, procurou sua
individualidade tentando minar o sentimento que persistia em seu coração. Não
estava dando certo e ao ver o script de Always, ela soube. Stana estava diante
de um momento crucial de sua carreira e de sua vida pessoal. Aquela cena final
exigiria muito mais dela do que as pessoas podiam imaginar. Ali ela soube que
controlar seus sentimentos seriam uma guerra interna que ela travaria sozinha
daqui por diante. Ter Castle e Beckett juntos fora tudo o que Stana torcera
durante o tempo que trabalhava na série. Ela era a pessoa mais shipper do set.
Até mesmo seus fãs a chamavam de shipper Queen. Nunca escondeu que queria
vê-los juntos mas tinha medo da sua reação.
Já filmara
quase a temporada inteira e quase todo episodio, eles trocavam um beijo. O
problema era que às vezes a cena não era filmada em um take e eles precisavam
repetir, por um lado não era sacrifício nenhum beijar aqueles lábios, por outro
a cada beijo ela se sentia ainda mais dependente dele. Lidar com esse
sentimento era bom e ruim, dentro do set, Stana queria ser Kate. Ao sair do
set, sozinha a caminho de casa, ela queria esquecer aquele sentimento que a
dominava o peito, a mente. Queria desapaixonar.
Por quantas
vezes ela lutara,blindara-se? Queria poder esquecer e se entregar. Deixar a
emoção e o sentimento falar mais alto mas que certeza ela tinha? Nathan a
levaria a sério? Ele gostava dela a ponto de encarar um relacionamento? Stana sabia
que ele gostava dela sim. Reparava nos olhares, nas indiretas e aquela cena de
Always tirou todas as dúvidas da mente dela com relação a química de ambos. A
curiosidade falava bem mais alto quanto ao experimentar o algo mais porém, o
medo e a droga da razão a tolhiam de seguir seus desejos e instintos.
Stana queria
se preparar para o dia da festa dos 100 episodios. Sabia que a emoção a
dominaria não apenas por fazer parte desse marco mas também por ter consciência
de que ficaria mexida com tudo o que aquilo representa, com a presença dele
quando tudo o que ela gostaria era comemorar com ele apenas.
- Nathan...
XXXXX
No dia
seguinte, entre os intervalos das filmagens, ela via o pessoal da produção se
agitando. Todos estavam cuidando dos arranjos para a celebração do dia
seguinte. Apenas de ver a movimentação, Stana sentiu um frio na barriga. Apesar
de ser atriz e se dedicar a isso, ela não gostava de estar exposta em eventos
desse porte. Muitas luzes, muitos flashes, o mundo observando. Para ela era
diferente de atuar. Durante a atuação ela era uma personagem tinha foco e falas
específicas. Não se preocupava com o ambiente ao seu redor mas durante um
evento desse onde reporteres, fotografos lhe assediavam para ela era quase uma
tortura.
E tinha outro
fator importante, era uma data especial. Conhecendo-se bem, Stana sabia que ia
ser tomada pela emoção e não havia nada pior do que chorar em público. Nessas
horas, ela gostaria de ser como Nathan. Ele era seu oposto, adorava um
holofote. Falante e brincalhão, ele não se escondia de uma camera, ao
contrario, ele corria na direção do equipamento. Tal como no episódio que
filmaram ano passado, suas reações são compativeis com seu papel na ficção.
Nathan. Um
sentimento saudosista a invadiu quando lembrou-se de momentos da primeira e
segunda temporada. Eles eram bem mais proximos, faziam muita coisa juntos
dentro do set e fora dele. Suas entrevistas eram quase sempre juntas e adorava
ficar grudada com ele. Mas então ela percebeu que tinha um problema, estar ao
lado dele apenas fazia seu sentimento aumentar. Claro que naquele tempo era uma
paixonite não era o mesmo sentimento de hoje, perigoso, dominante. Poderia ter
sido se ela não tivesse optado por afastar-se mais. No início ele estranhou,
chegou a promover uma certa DR entre eles, Stana não revelou o motivo certo
pelo qual estava diminuindo o contato entre eles mas manteve a relação de
amizade. Coincidentemente, logo que isso aconteceu, ele envolveu-se com alguém.
Stana
percebera que ve-lo com outra pessoa não a deixava mais tranquila. O fato de
que os envolvimentos de Nathan eram curtos era o que a consolava. Ela nunca
soubera o motivo da curta duração e também não perguntava para não passar uma
impressão errada a ele embora nesse caso o errado fosse exatamente o necessário
para ambos.
A cena de Jon
e Seamus terminara. Logo seria sua vez de gravar com Jon e Nathan. Voltou a
olhar rapidamente suas falas quando Terri apareceu.
- Oi, lindona!
Tudo bem?
- Hey, Terri.
- Quer tomar
um café comigo?
- Claro!
Elas se
encaminharam para a sala do café que era a mesma que sempre aparece nos
episódios. Stana preparou o café para ambas e sentaram-se na mesa uma de frente
para outra. A cara de Terri mostrava que ela queria ter uma conversa com Stana
e ela realmente não tinha ideia do assunto.
- Como você
está?
- Estou bem.
- Stana estou
me referindo a amanhã.
- Morrendo de
medo de me emocionar e pagar mico na frente da câmera. Juro que não sei por que
ajo assim nessas situações. Fico com vergonha pois pareço não estar interagindo
ou até antipática, sei que as pessoas comentam.
- Você?
Antipática? Faça-me o favor! Você é a pessoa mais cativante desse set. Todos te
adoram e seus fãs? Eles te conhecem e te veneram. As vezes, tenho a impressão
de que você é mais bajulada do que Nathan e por mulheres o que é mais incrível.
Eles entenderão se você desabar ou chorar, é uma ocasião especial.
- Eu sei mas
só a bobona da Stana vai chorar... e não acho legal. Tenho que me controlar
amanhã.
- Se você
pensa assim, então torço pra você conseguir. Não tem outro assunto te
incomodando tem?
- Não! Está
tudo ótimo. E adorei o episodio, fiquei muito feliz que você tenha aceitado
escrever junto com Andrew. Devia fazer isso mais vezes.
- Você é igual
aos fãs de Castle, às vezes me esqueço disso - Terri tomou o último gole do
café e sorriu para ela antes de se levantar. Stana acompanhou a escritora com
os olhos, Terri virou-se e soltou algo que queria já a algum tempo – só não
seja igual a sua personagem quando o assunto é decisão e seu próprio destino,
Kate não deve tomar conta de você.
- Mas do que
você está...
- Eu acredito
que você saiba... – e saiu pela porta deixando Stana pensativa apenas por dez
segundos, tempo suficiente para Nathan aparecer na porta.
-
Stana....devia ter desconfiado que você estava aqui. Recarregando as energias
não? Ele abriu o sorriso e ela retribuiu – está pronta para gravar? É a nossa
vez.
- Estou sim.
Ele mexeu a cabeça indicando o caminho – Vamos?
E daquele
momento em diante eles ficaram gravando até às sete da noite. Quando ouviram o
último corta, Stana respirou aliviada. Esfregou os olhos revelando o cansaço. E
já sabia que deveria estar de volta ao Studio às seis da manhã pois as
gravações foram antecipadas devido a celebração dos cem episódios.
- Está com
fome? Porque cansada eu já sei que sim.
- Está tão
visível assim? Na verdade, agora que você falou estou sim.
- Que tal um
sushi? Posso pedir pro Mario entregar, comemos aqui mesmo ai você vai para casa
descansar.
- Nathan eu
acho melhor...
- Stana por
favor, que mal tem em eu te pagar um jantar? E você pode descansar melhor...
vamos – e ele fez a carinha de cachorrinho pidão que ela não resistia.
- Ok, faça o
pedido.
Ela sentou-se
à mesa e ficou à espera dele. Nathan logo sentou ao lado dela dizendo que já
tinha pedido e em trinta minutos deveriam estar comendo. Enquanto esperavam,
ele puxou alguma conversa com ela sobre amenidades, independente do assunto ele
fazia graça e ela acabava por rir das besteiras dele. Ele percebeu que o
semblante dela apresentava uma melhora.
- Agora sim,
um sorriso digno de você. Você acredita que estamos filmando o centésimo episódio?
Como isso aconteceu? O tempo voa não?
- É verdade. Acho
que atuar como Beckett é tão natural que eu nem sinto que isso seja um
trabalho. Quatro anos. Incrível.
- Você vai ter
que controlar essa emoção amanhã... – ele disse vendo as lágrimas encherem seus
olhos. Stana suspirou.
- Que droga!
Ela sacudiu a cabeça para espantar as lagrimas. Sentiu a mão dele tocar a sua e
um arrepio percorreu sua espinha.
- Tudo bem em
se emocionar e prometo que falo por nós dois amanhã. Não vou deixar alguém
forçar você a falar.
Nesse momento,
um jovem entrou no salão com a embalagem do jantar deles. Passada a sensação de
emoção, desejo e nervoso diante do toque dele, eles fizeram a refeição
tranquilamente e ao terminar despediram-se e cada um seguiu seu caminho.
Dia da
celebração
Ela quase não
tivera tempo para pensar na pequena festa que teriam mais tarde. O dia de
gravação foi bem intenso e apenas parou por meia hora para comer alguma coisa.
Percebeu que Nathan estava no canto de um dos sets de filmagem checando seu
iphone. Está no mínimo twittando, ela pensou. Por instinto, ela pegou seu ipad
e checou o que estava acontecendo mas não vira nada demais. Ia postar algo mas
nesse instante, foi chamada por uns dos câmeras, Andrew queria falar com ela.
Andrew apenas
reforçou o pedido que a esposa já tinha feito a ele. não obrigaria Stana a
falar, deixaria isso a cargo de Nathan. Também informou que ela estava
dispensada para se preparar para o happy hour e assim que acabasse ela podia ir
para casa. Apenas os técnicos ficariam trabalhando. Ela agradeceu e saiu a fim
de se preparar para a pequena celebração daqui a duas horas.
No banheiro,
ao retocar a maquiagem, ela novamente se pegou pensando nos acontecimentos dos
últimos dias. Talvez fosse apenas pelo momento, era afinal um marco na vida de
todos eles profissional e pessoalmente. Porém, porque precisava se enganar
quando todos pareciam ver e aceitar o que ela lutava para negar? As palavras de
Terri, a preocupação de Andrew, os seus próprios devaneios ao lembrar da
jornada que percorrera até ali. Parece que todos os caminhos levavam a Nathan. Seu
coração pedia para ela arriscar e ceder aos flertes dele, sua mente falava que
ele poderia ser apenas um caso passageiro e ela acabaria saindo machucada. Era
um dilema difícil de resolver. Ela não podia pensar nisso agora, tinha que se
concentrar para manter a pose no happy hour. E preparar a emoção e o coração
para ficar em frente aos holofotes olhando para ele.
Já estavam
todos reunidos conversando alegremente ao redor da mesa. Podia ouvir a voz dele
em destaque conversando com alguns repórteres. Ao passar por Terri, ela piscou
para Stana e falou silenciosamente “força garota”. Penny veio na direção dela
com um largo sorriso. Desde que ela entrara para o elenco da série, apesar do
papel turrão de capitã, fora da tela as duas tornaram-se ótimas amigas. Penny
estava sempre de bom humor e tirando graça com todos. A empatia com Stana foi
instantânea e além de momentos divertidos no dia a dia, elas partilhavam
experiências e Stana ouvia os conselhos dela com bastante atenção.
- Só estava faltando
você. Nathan está, como é que os jovens dizem ah! Sensualizando com os
repórteres. Ele é muito bom nisso.
- Se é! Bom
demais. Penny olhou para ela de maneira maliciosa. Somente de ver o olhar,
Stana enrubesceu.
Marlowe
começou falando algumas coisas e todos ouviram atentamente. Em seguida, ele
estourou a champagne e serviu a todos. Eles brindaram e festejaram entre
sorrisos e gritinhos de alegria. Ele fez questão de agradecer a cada um
individualmente por toda a dedicação nesses cem episódios. Após o brinde foi a
hora de Bowman falar. Ele pediu a Stana para segurar a taça dele. E foi
discursar sobre Castle.
Enquanto ele
falava, todos prestavam atenção e Stana vivia uma guerra pessoal para não ceder
as lágrimas. Apenas por olhar o bolo, ela já queria chorar. Ficara um sonho.
Para piorar, parecia que todas as luzes estavam voltadas para ela. Via seus
amigos e companheiros de trabalho baterem palmas e ela nem isso podia fazer
porque segurava as duas taças. Resolveu colocar uma delas no chão. Assim que
Rob terminou de falar, perguntou se Nathan queria dizer umas palavras. Claro
que sim, ela pensou. E o som daquela voz, as palavras pronunciadas, estavam
piorando seu autocontrole. Ele era tão natural, tão envolvente, como podia ser
tão fácil?
Terri estava
logo atrás dela e controlar a emoção estava sendo missão dificílima, não
conseguia se concentrar. No meio do discurso de Nathan, ela virou o rosto para
não demonstrar que estava quase vencida pelas lágrimas. Respirou fundo e
encarou Terri quando percebeu que ele terminava o discurso. Ela falou baixinho
entre sorrisos para Terri.
- Acho que
consegui me conter... obrigada por tudo.
- Sabia que
você podia, já conseguiu. E um pequeno sorriso se formou no canto dos lábios de
Stana.
E assim que se
dispersaram, os repórteres procuraram cada um deles, ela concedeu as
entrevistas que podia e posou para foto do corte do bolo juntamente com Andrew
e Nathan. Ficou conversando já bem mais calma com Penny e Tamala. Provou o bolo
que estava delicioso.
Logo após
terminar uma entrevista Nathan foi chamado para uma foto com o elenco e a
primeira coisa que notou foi a ausência dela. O olhar buscava por ela no
emaranhado de cabeças até avista-la dando uma entrevista do lado de fora do
salão que estavam. Somente assim ele se acalmou e posou para a foto com os
demais. Ao terminar a entrevista, ela voltou ao salão e juntou-se aos amigos
para mais algumas fotos sempre com o cuidado de não ficar ao lado dele. terminada
as fotos, ela pegou mais um pedaço de bolo e arrancou a letra C do nome Castle
e enfiou na boca, depois pegou o A.
- Stana você
já está comendo o Castle! Já não basta a Kate? – brincou Tamala e Jon desatou a
rir. Com o susto, ela quase engasgou e ficou logo vermelha. Todos cairam na
gargalhada e Seamus tratou de apimentar.
- Hey, Nathan!
Isso pode?
Mas quando ela
procurou por ele não o viu no salão, o que foi um alívio.
- Vocês são
terríveis!
- Que nada! O
Nathan nem está aqui para tirar sarro da sua cara!
- Ótimo! – ela
disse sorrindo – se meus amigos são assim o que dizer dos meus inimigos! Não se
abateu, pegou mais uma letra do nome e colocou sobre a fatia de bolo que
pegara. Com o pratinho, ela seguiu para uma outra sala do set e sentando-se na
mesa de Kate Beckett, ela passou a saborear o doce com calma.
A maioria das
pessoas já tinha se retirado apenas alguns tecnicos transitavam por ali puxando
cabos e discutindo cenografia. Ela não percebeu quando Nathan sentou na cadeira
cativa de Castle e passou a observa-la. Apenas quando soou uma campainha do
iphone que indicava mensagem foi que ela percebeu a presença dele. Intrigada
franziu o cenho.
- Faz tempo
que você está ai?
- Não muito.
Ela percebeu o semblante diferente. Acontecera algo.
- Está tudo
bem?
- Acho que
meti os pés pelas mãos. Fui fazer uma brincadeira no twitter mas esqueço que
nem todas as pessoas entendem ironias como você ou melhor Beckett. De repente
criei uma revolução. Aí, teve a comemoração enfim...
- Vou ver o
que você postou – ela pegou o iphone e checou, suspirou – Nathan você sabe que
os fãs de Castle são viscerais. Eles não irão avaliar as palavras, apenas
pensarão que você não gosta de fazer parte de tudo isso. Entenda que não
podemos fazer certos comentários. Você vai ralar para reverter isso.
- É, agora
estou arrependido. Vou pensar em algo para me redimir. Pensei que você já
tivesse ido embora – ele reparou no jeito dela ao comer o bolo – você ainda
come isso? Quanto de bolo você comeu?
- Duas fatias
e três letras do nome de Castle.
- Overdose de açúcar.
Ela riu e colocou o último pedaço do bolo na boca e em seguida lambeu os dedos
num gesto instintivo sem perceber que Nathan ficara observando-a intensamente e
porque não dizer devorando-a com os olhos?
Ela se
levantou e esticou o pescoço. Devia ir embora mas vê-lo a sua frente a impedia.
Stana sentia que havia uma força maior a dominando. De repente, ela não
conseguia tirar os olhos dele e sabia o quanto isso seria prejudicial para si
depois. Ele também se ergueu e involuntariamente tocou a parte de baixo das
costas dela como se a guiasse. Stana suspirou.
Ela caminhava
pelo largo salão quando sentiu a mão do Nathan segurar seu braço puxando-a para
o set onde se filmava os interrogatórios.
- Nathan, o
que você está fazendo?
- Apenas
queria agradecer você por esses quatro anos. Foram muitas horas trabalhando
juntos, noites em claro, cafés mas especialmente durante esses últimos meses.
Você realmente viveu a sua personagem e cada vez que vejo uma cena sua como
aquela do interrogatório, fico sem palavras. Só achei que devia dizer isso.
- E falou o homem
que chorou e deu um show de interpretação em Target... – ela disse sorrindo e
revirando os olhos.
- É sério,
Stana. Sei que às vezes sou meio tosco para umas coisas e esqueço o quanto você
é importante nisso tudo, nesses quatro anos. Castle não é esse sucesso todo
somente por minha causa. Muitas vezes não sou justo o suficiente com você.
Temos nossas diferenças de opinião, é verdade, mas eu te admiro demais.
O que Nathan
estava querendo com tudo isso? Porque estava me falando essas coisas, me
elogiando? Pensou Stana, ela precisava perguntar. Ela reparou que ele não
largara a sua mão.
- Porque isso
agora Nathan? Esses elogios? – ele suspirou e se aproximou mais dela,
continuava segurando a sua mão.
- Diga Stana
não se arrepende de nada nesses quatro anos?
- Eu
...só...eu – mas ele não deixou ela completar o pensamento e seguiu
falando.
- Porque você
merece e também porque eu sou egocêntrico e não quero dar o braço a torcer. Não
gosto de estar distante de você, gosto de estar aqui ao seu lado. Sinto falta
da nossa intimidade, dos momentos descontraídos das primeiras temporadas. Estou
cansado de dar indiretas e cantadas sem você se expressar, sem ter uma volta. E
está cada vez mais difícil fazer essas cenas dessa temporada porque toda vez
que te beijo, eu quero prolongar o momento. Não deveria estar te dizendo isso
mas tudo que eu queria era... – ele a segurou pelos braços e inclinou-se para
beija-la, mesmo desejando que isso acontecesse, Stana de olhos fechados desviou
o rosto dele.
- Nathan,
não... por favor...
- Porque não?
Porque nos enganar, gostamos um do outro, sentimos atração, nossos
beijos...Stana são nossos. Então porque não se entregar? O que nos impede? Olhe
para mim e diga que você não quer, que não sente a mesma vontade...
- Nathan... é
claro que sinto! É meio obvio não? O problema é que não se trata de desejo
apenas. Trabalhamos juntos, passamos mais de 14 horas por dia lado a lado. E se
esse desejo influenciar no que temos em cena, criarmos uma atmosfera estranha
para nós e nossos amigos se ficarmos estranhos um com o outro?
- Porque
ficaríamos? Temos química, somos divertidos, nos conhecemos bem...
- Não se trata
de atração apenas, Nathan. Pelo menos não para mim. Ela passou a mão no rosto
pensando em como agir. Estava sendo muito certinha? Deveria esquecer as
possíveis consequências e se entregar?
- Ok, Nathan
digamos que ficamos, obedecemos o desejo e depois? O que virá depois? Teremos
apenas um flerte, uma noite? É isso?
- Será se
assim você quiser, depende apenas de você.
Ela não podia
dizer a ele que estava apaixonada porque conhecia a volatilidade do Nathan. Que
garantia ela teria depois de uma noite com
ele? Teriam um relacionamento? Stana
passou as mãos nos cabelos, ato que a exemplo da sua personagem era seu para
expressar nervosismo. Lembrou de algo que disse a pouco tempo, suspirou. E a
única pergunta que ficou na sua mente foi porque não?
Ela estava de
costas para ele. Uma sensação de adrenalina correu em suas veias. Quando
virou-se para encara-lo, percebeu que ele a olhava de maneira intensa mas ainda
terna. Nathan percebia a dúvida no olhar
de Stana embora esse não fosse o único sentimento que ele via. Forçara demais?
Assustara a pessoa que queria tanto abraçar? Ele estava prestes a desistir,
pediria desculpas.
- Olha, Stana
eu não queria...
Mas Stana não deixou-o
terminar, empurrou-o contra a parede de vidro e sugou-lhe os lábios. Ele foi
pego de surpresa porém ao sentir a língua dela pressionada contra seus lábios
pedindo para entrar, ele correspondeu. Nathan deixou as mãos percorrerem o
corpo dela como de fato tinha vontade. Nada de abraços simples ou mãos
entrelaçadas. Ele queria sentir cada curva do corpo dela. Stana sentiu as mãos
dele passarem da sua cintura para o seu bumbum e retornando para a lateral em
busca dos seios dela. Gemeu entre os lábios dele.
Ela também não
se fez de inocente. Sem deixar de explorar aqueles lábios que ela já conhecia
de certa forma, Stana deixou as mãos adentrarem o cabelo dele, acariciando. Uma
das mãos, escorregou pelo pescoço dele e enveredou pela camisa já desfazendo o
primeiro botão mas Nathan a surpreendeu com um movimento rápido agora
colocando-a contra o vidro e nem esperou pela reação dela. Ele deslizou os lábios
em busca do pescoço dela. Sentir o gosto da pele perfumada e muito mais. A mão
tocou-lhe o seio e os dentes roçavam no pescoço. Stana abraçava-o e sentia as
mãos fortes a envolvendo por baixo da blusa, era uma espécie de deja vu. Ela
tomou-o pela nuca e voltou a beija-lo intensamente até ambos ficarem sem
fôlego.
Stana o
empurrou buscando por ar. Estava ofegante. Nathan se apoiava no espelho
tentando recuperar a respiração também. Ela sentia as pernas tremerem devido ao
misto de emoção e desejo. O coração ainda estava fora de ritmo mas ela se
apoiou no corpo dele buscando sustentação. Ele beijou-lhe o rosto. Ajeitou os
cabelos dela e sussurrou ao pé do ouvido.
- Vamos sair
daqui.
Ela olhou para
ele e sorriu. Arrumou a camisa dele e entrelaçou seus dedos aos dele puxando-o
para a saída. No estacionamento do Studio, ela virou-se para ele e perguntou
para onde iriam. Ele apenas disse para ela entrar no carro. Na metade do
caminho, ela tornou a perguntar afinal imaginara que a ideia dele seria para
arranjar um quarto de hotel, ela mesma confessava que até o carro servia
tamanho era o seu desejo.
- Sério
Nathan, para onde estamos indo?
- Relaxe,
gorgeous. Estamos chegando.
E ela procurou
relaxar como ele dissera, tarefa difícil por conta da ansiedade que a dominava.
Nathan percebera e colocou sua mão sobre a coxa dela acariciando apenas para
reafirmar que nada havia mudado. Quando o carro parou foi que ela identificou
onde estavam e isso a deixou surpresa. Desceram do carro e Nathan abriu a porta
da casa. Assim que a porta fechou atrás deles, Nathan em um rápido gesto a
coloca contra a parede da sala e sorve os lábios dela sem dar tempo a Stana de
raciocinar. Ela se entrega por alguns segundos, tempo suficiente para trazer de
volta todas as sensações anteriores. O desejo já se mostrava presente no olhar,
no corpo e nas atitudes dela. Sente os dedos de Nathan passearem sobre sua pele
por baixo da blusa. Um toque quente e ligeiro da mão dele sobre o corpo dela.
Com o impulso
movido pelo desejo, Stana desabotoou a camisa dele e deixou suas mãos
percorrerem o peito dele. Mesmo tendo contracenado com ele já sem camisa, o toque
de pele contra pele fora algo que mal acontecera entre os dois. Ela desviou os
lábios do beijo e passou a sugar o pescoço de Nathan quando ele a afastou. Ela
percebeu o olhar de desejo quando ele entrelaçou suas mãos novamente e abriu um
sorriso.
- Vem
comigo...
Ele a puxou
pela sala chegando a escada que levava ao segundo andar. Ele a estava levando-a
para o quarto dele. Na porta do quarto, ela olhava para ele com um olhar
intrigado e um que de surpresa. Eles entraram e Nathan deixou as luzes parcialmente
acessas.
- O que foi?
- Essa é a sua
casa, seu quarto.
- Algum
problema?
- Não é que
eu... – Nathan não deixou ela continuar.
- Pensou que
eu te levaria para um quarto de hotel para evitar uma intimidade entre nós. Que
iria devagar por ser a primeira vez que estamos fazendo isso? Stana, eu jamais
levaria ou trataria o que está prestes a acontecer com descaso. Você não é uma
desconhecida, não é uma distração. Eu a conheço a quatro anos. Você não
mereceria nada menos que estar aqui, na minha casa, no meu quarto. Não se trata
apenas de sexo, estamos falando de companheirismo, intimidade e respeito. Eu a
conheço bem o bastante para oferecer o meu melhor. Aceite e viva o momento.
Ela abriu um
sorriso. Aproximou-se dele e segurando o rosto dele com as duas mãos e sorveu
os lábios dele. Em seguida, ela afastou a camisa dele com as duas mãos
deixando-a cair no chão do quarto. Foi a vez dele tirar o casaco e erguer a
blusa que ela vestia ficando Stana apenas de soutian. Ele a segurou pela
cintura e aproximou-a da cama maravilhosamente arrumada com vários
travesseiros. Antes de deita-la porém, Nathan a distraiu com um beijo longo e
ritmado apenas para desabotoar as calças dela. Além do movimento, Stana
percebeu a excitação dele contra sua perna. Somente então ele a colocou deitada
na cama. Tirou a própria calça ficando apenas de boxer. Ela tornava a ver como
ele já estava excitado pelo momento.
Nathan
inclinou-se na cama vagarosamente sobre o corpo dela e buscou os lábios agora
beijando-a carinhosamente. Sorvendo os lábios dela e deslizou a língua para
explorar aquela boca tão linda e desejada. Sentia o toque dos dedos dela
vagarem pela pele das costas e as pernas longas envolverem-se em torno dele
diminuindo qualquer distancia que pudesse haver entre eles. Ele quebrou o beijo
e fitou-a, acariciou o rosto delicado.
- Você é linda
demais. Eu poderia ficar assim aqui com você por um bom tempo. Mas tenho uma
outra ideia... – ele sorriu maroto.
Deslizou os
lábios pelo pescoço dela, avançando pelo colo e chegando aos seios. Com as
mãos, ele acariciou-os primeiro roçando os polegares sobre o tecido do soutian.
Em seguida, usou os lábios para senti-los, suga-los primeiro com o tecido e
depois afastando o soutian, ele abocanhou um deles entre os lábios. Stana ofegou
um gemido e arqueou o corpo na direção dele, aproveitando-se do movimento, ele
desprendeu o soutian e finalmente despiu ficando os pequenos e belos seios a
amostra. Ainda mais desejando prova-los, ele passou a língua no mamilo,
provocando, instigando e ouvindo os gemidos dela em retribuição. Com uma das
mãos, Nathan tocou o centro entre suas pernas, bastou pressiona-la a primeira
vez para saber que fazia o certo. Esfregava a palma da mão e intercalava os
dedos proporcionando o máximo possível de prazer a ela nessas preliminares.
Roçou os dentes em um dos mamilos e o mordiscou. Ela gritou de satisfação e ele
pode perceber o quanto ela estava úmida para ele.
Voltando a
deslizar pelo corpo dela, beijava-lhe a pele do estomago e chegara próximo à
região mais ansiada e sensível. Retirou a última peça de lingerie e sem demora,
enfiou dois dedos nela fazendo-a erguer-se da cama e gemer alto. Nathan
trabalhava os dedos com agilidade voltando a
beijar-lhe os seios e reparando nas reações dela que mantinha os olhos
fechados. Stana encontrava-se em um momento de puro prazer. O toque dele a
deixava ligada, arrepiada e sentia o corpo começar a tremer com a proximidade
do orgasmo. Ele se inclinou e roubou-lhe mais um beijo para aumentar ainda mais
o desejo dela. A explosão chegou. Ela sentiu cada célula de sua pele arder de
prazer. Vendo-a se entregar ao orgasmo, Nathan não parou o seu movimento,
fazendo-a sentir cada segundo a mais possível.
Quando passou
a sensação do orgasmo, ela abriu os olhos procurando por ele. Erguendo seu
corpo da cama, ela puxou-o para si e beijou-o intensamente. Rapidamente
trocaram de posição, era a vez dela explorar o momento a seu modo. Os dedos
deslizavam pelo peito dele para em seguida dar lugar aos lábios. Ela mordiscava
a pele dele, sugou um dos mamilos e tornou a buscar os lábios dele mordendo o
queixo, a boca de Nathan e arrastando seus dentes na garganta dele em
provocação. Começava a esfregar seu corpo ao dele apenas para deixa-lo ainda
mais excitado. Com uma mão ela afagou o membro dele sob o boxer arrancado seu
nome em meio a gemidos de Nathan.
- Stana....
Ela saiu de
cima dele apenas para livrar-se da peça de roupa. O membro rijo estava a ponto
de explodir e ela sorriu. Voltou a
envolver suas pernas ao redor da cintura dele e posicionou-se de maneira a
recebê-lo de vez dentro de si. Gemeu de satisfação.
O que sentiu
foi surreal. Ao tê-lo inteiramente dentro dela, a emoção foi tanta que sentiu
os olhos arderem. Completa. Sim, era desejo e prazer mas para ela esse momento
tinha um algo mais. Finalmente, ela começou a mover-se. Nathan segurou-a pela
cintura e adotou o mesmo ritmo que ela. Ambos concentraram-se a partir daí na
dança em busca do prazer. A cadência dos corpos, da respiração, dos toques
fazia-a pensar que eram feitos um para o outro, era como se fizessem isso a
muito tempo. Não demorou muito para Stana ser envolvida por outro orgasmo.
Nathan se aproveitou do momento e trocou novamente de posição com ela.
Sem deixa-la
respirar, sorveu seus lábios e continuou se movimentando dentro dela. Não
queria que o momento acabasse, queria prolongar o orgasmo e o prazer para ela
mas estava quase sendo traído por seu próprio corpo, quase incapaz de controlar
seu próprio orgasmo que estava muito perto de acontecer. Ele moveu-se mais
rapidamente e então cedeu ao prazer, aproveitando-o junto com ela. Sentiu as
unhas cravando em suas costas e não quis parar de senti-la tremendo embaixo
dele. Aos poucos, o dançar de corpos foi diminuindo dando lugar a respiração
ofegante.
Nathan se
deixou cair sobre ela mas apenas por uns segundos. Dando um último selinho
nela, ele rolou para o lado. Stana tentava restabelecer o ritmo de sua própria
respiração. Ela tateou pelo colchão em busca de algo, ele entendeu que era sua
mão. Ele a estendeu a ela. Por alguns minutos, ela não falou nada, apenas ficou
contemplando os detalhes da mão dele. Levou-a aos lábios e beijou-lhe os dedos.
Ele voltou a olhar para ela.
- Isso foi...
muito intenso...foi...
- Bom? – ela
perguntou.
-
Maravilhoso – ele disse. Ela sorriu.
- Então você
gostou?
- Hum...deja
vu, você já me fez essa pergunta antes. Ela riu e deu um tapinha nele.
Aconchegou-se no peito dele e Nathan a envolveu em seus braços. Os dedos de
Stana deslizavam para cima e para baixo acariciando o peito dele. Tudo tinha
sido perfeito, era exatamente como ela imaginara e algumas coisas a mais. Porém
o que aconteceria agora? A dúvida ainda pairava em sua mente.
- Nathan, tudo
isso que aconteceu aqui hoje, não te soa estranho? Quer dizer trabalhamos
juntos a quatro anos e agora isso...
- Se estranho
para você é o fato de nunca termos levado adiante o que nossos desejos pediam,
concordo mas se você está se referindo ao momento, o porque de agora, acho que
você tem que se perguntar se não foi contaminada por sua personagem.
- Estou
falando sério.
- Eu também.
Acho que o medo de algo ruim acontecer, ou de brigarmos e isso afetar a série,
tudo contribuiu para adiarmos esse momento. E Stana, se você quer saber sobre o
futuro, se isso foi apenas um meio de saciar um desejo, matar uma curiosidade,
pergunte a si mesma. Dependerá apenas de você.
Stana olhou
sério para ele. Viu que era sincero.
- Porque eu
tenho que decidir?
- Olha, não é
uma questão de decidir e sim de aceitar e conviver. Talvez nesse momento você
esteja pensando em como isso afetará nossa relação no trabalho, ou como
seguiremos, sei que assusta, parece errado, você poderia dizer até que tudo
fora um engano mas será mesmo? Porque não aproveitamos? A vida é curta, vamos
deixar acontecer. Já se passaram quatro anos, Stana. Dê uma chance a nós, a
você.
- You only
live once, é o que dizem – ela falou fitando-o.
- Sim, então
que tal vivermos um pouco? Não racionalize ou pense nas consequências, vamos
fazer desse momento algo somente nosso. Meu e seu.
- Acho que a
próxima pergunta seria porque estamos falando quando temos quatro anos para
recuperar?
Ele riu dela.
- Sempre soube
que você era de certa forma insaciável.
E ele a puxou
para sorver aqueles deliciosos lábios novamente. Stana decidira por seguir a
receita dele e desligar a razão por agora. O tempo se encarregaria do resto e
perdeu o raciocínio lógico quando ele tirou seu fôlego intensificando o beijo.
The End.
Espero comments...........
7 comentários:
Amei, parabéns!
Ameiiiiiiiiiii!!!!!! Preciso de um balde de água fria..kkkkkkkkkk.. tão bom se a vida imitasse a arte na relação desses dois!!!
Karen colaborando para a insanidade dos Stanathan rsrs. Fiquei sem folego.
Woah! Eu não curto ler história de gente real (ou em português porque parece que tô vendo a série dublada - eu sou muito chata, eu sei *blushes*), como falei no Face, mas a sua história estava tão bem escreita que eu li toda! Você escreve muito bem! Adorei que você pegou coisinhas que a gente sabe que aconteceu e colocou na história (fiquei até esperando spoiler do episódio 100 oh. :'D).
Se não a parte Stanathan, queria que o resto fosse de verdade.
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh
Stanathan vem ni mim!!!!!!!!!!!!!!!
Amei a fic,depois de esta triste com os acontecimentos,nada como ser feliz com uma historia tão linda!
Quero outra,em meus pensamentos aconteceu exatamente isso entre eles.
bjs
Karen adorei a fic Stanathan. Amei as dúvidas delas, as conversas e o momento NC-17. Ficou show mesmo.
Beijos.
Amoooooo fic Stanathan! Escreva muitas mais, pls!
O unico problema das suas fics é que elas acabam!
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