domingo, 5 de maio de 2013

[Stanathan] Te Quiero....



Te Quiero

Autora: Karen Jobim
Classificação: NC-17
Gênero: AU/Real shipper
Advertências: Sex/Romance – aproveitando o aniversário de Stana Katic
Capítulos: One-shot
Completa: [X ] Sim [  ] Não
Resumo: As gravações chegam ao fim às vésperas do aniversário de Stana, será que alguém ganhará um presente especial antes do hiatus?
Nota da autora: Estava devendo uma fic pelo niver da Diva. Novamente tem frases e palavras em inglês por seu significado. Mais um teste para a long fic dessa vez aproveitando o niver da Staninha. Dedicada às gurias do grupo do Facebook – Castle Fanatic BR. Enjoy!


Atenção NC-17....


Te Quiero

Último dia de gravações estava chegando ao fim e o cansaço abatia-se sobre todos eles. Exceto Stana. Apesar das inúmeras horas gravando de madrugada, ela estava ansiosa pelo fim de mais uma temporada. O episodio final sempre a deixava elétrica. Era um momento especial, ela não sabia explicar mas nesse momento sentia-se como os milhares de fãs que buscavam spoilers na internet, ansiosa por saber mais, querer resolver os mistérios que se escondiam entre os neurônios de Marlowe. E esse cara é um gênio, mestre nos cliffhangers e que a deixavam louca por saber o que ia acontecer na próxima temporada. Talvez fosse por isso que a energia dela era diferente. Ela não era apenas a atriz que faz Beckett. Ela era uma shipper fervorosa e qualquer coisa que mexesse com o casal, instigava a fangirl que existia dentro dela. Viver Kate Beckett era um prazer, especialmente essa temporada com tantos momentos a dois entre ela e Nathan. Adorava trabalhar com ele porque ele é divertido, muito palhaço e sempre cheio de invenções e nerdices. Claro que havia um lado exibicionista e idiota que atrapalhava isso, porém ao colocar tudo numa balança, as qualidades ganhavam fácil para ela também como não poderia? Ela era apaixonada por ele.

Sempre teve um sonho, acreditava que no dia que Kate e Castle ficassem juntos, ela e Nathan teriam o mesmo destino ou pelo menos tentariam algo diferente. Parece que estava errada. Claro que ela sentia o carinho dele nas cenas, a preocupação com ela mas Stana queria o algo mais. A temporada acabou e nada aconteceu. Talvez fantasiasse demais sobre isso e agora podia estar um pouco frustrada com o resultado. As vezes, se perguntava se não errara em não tomar a iniciativa. Ok, ela se entregava em beijos, inventara pelo menos dois deles, errava nas gravações para se aproveitar um pouquinho mais dele. Mesmo assim, Nathan mantinha-se firme ou pelo menos parecia estar aos olhos dela. A única pessoa que sabia de suas artimanhas era Terri e não porque ela contara, a produtora descobrira porque no fundo sempre desconfiou do jeito de Stana com Nathan.

A temporada acabara e de certa forma estava tudo bem. A chegada do aniversário e a proximidade das férias a deixava feliz. Seu destino? México. Muito sol, ritmo caliente e tequila. Havia apenas uma coisa a incomodando: o fato de passar quatro meses longe dele. Certo, eram quase três meses antes de voltarem a gravar, sentia a sua falta, acostumara-se a ele, são quatro anos lutando com o crescimento de um sentimento que envolvera primeiramente atração, transformara-se em paixão e agora sabia já era amor. Suspirou e serviu-se de café com o olhar ainda perdido. Kate se aproximara e foi logo brincando com ela.

- Sonhando acordada, Stana? A palavra México tem alguma coisa a ver com isso?

- É, um pouco – mentiu – não vejo a hora de ganhar mundo e viajar.

- Não tão rápido, garota! Amanhã é seu aniversário e vamos comemorar. Duas em uma, a festa de encerramento e a sua data especial.

- Você já está aprontando...

- Não mesmo se tivesse, você não saberia de nada.

No outro Studio, Nathan acabara de gravar uma cena com Molly. A última deles nessa SF. Bebendo um pouco d’agua, Molly perguntou a ele.

- Já comprou o presente da Stana? Amanhã tem festa. Kate não ia deixar a data passar sem comemorar.

- Ainda não. Estou na dúvida. Você quer me ajudar a decidir?

- Não, isso tem que vir de você, afinal é Stana.

- O que você quer dizer com isso? – ele percebeu o olhar de mistério de Molly.

- Só que é Stana. Tudo fica lindo nela, tudo combina com ela e sempre é fácil agrada-la porque ela é uma gracinha.

- Sério Molly? Desde quando virou defensora da Stana?

- Defesa? Ela não precisa disso. Ela é admirada pelo mundo e depois da experiência de Superman, passei a admira-la ainda mais. Portanto, escolha bem o presente. E Molly se dirigiu ao camarim não sem antes beija-lo no rosto. Nathan ficou intrigado com as palavras da menina. Ele queria dar algo descolado de presente a ela porque não gostaria de demonstrar um algo mais ao entregar o presente. As gravações ainda não terminaram e ele já se sentia nostálgico por se separar dela. Ia para o México e certamente iria se divertir muito, talvez até encontrasse um latino para... não! Essa ideia era simplesmente horrível. Não gostaria de vê-la com algum moreno bombado e de sex appeal apurado. No fundo, queria estar com ela, mas tinha dúvidas se poderia arriscar o companheirismo profissional e dar lugar ao desejo pessoal. Ela arriscaria?

Ela estava fazendo um retoque na maquiagem para então gravar aquela que seria sua última cena dela e Nathan. Deixaram essa gravação por último devido à carga emocional. Sua maquiadora aproveitava para perguntar sobre as férias.

- E então Stana, animada para as férias? Qual o destino dessa vez?

- México primeiramente, depois decidirei. Estou animada.

Mas a maquiadora pode perceber que a animação não parecia completa. Faltava algo a ela. Batidas na porta, tirou a atenção delas. Era Nathan.

- Pronta para gravar? Cinco minutos.

- Quase, estarei lá.

- Vou esperar você aqui fora. Sorriu. A maquiadora sorriu junto balançando a cabeça.

- O que foi? – Stana perguntou.

- Nada...nada mesmo. Prontinho! Pode pegar seu Castle e ser feliz – Stana franziu o cenho para ela e mordeu levemente os lábios. Olhou-se no espelho, respirou fundo. Pegou o script e fechou os olhos procurando concentração para encarar a cena que filmaria a seguir. Encontrou Nathan falando sozinho algumas das suas falas.

- Recitando falas?

- Recordando. Pronta para dizer adeus a essa temporada?

- Sim e não. Preciso descansar, recarregar as energias. Por outro lado, amo meu trabalho. Foi uma temporada tão divertida, tão cheia de mudanças. Poder deixar a seriedade um pouco de lado. A cada dia amo mais Kate Beckett e ela a Castle.

- Você é muito fangirl Stana – ele sorria – lembro que queria ver os dois juntos logo na primeira temporada, já pensou se tivéssemos feito isso? Talvez não estivéssemos aqui.

- Talvez... com certeza não teríamos Still, vai ver que por isso sou atriz seria um fracasso como escritora porque ia logo querer pegação. E admito Nathan, sou fã das grandes historias de amor.

- Você na HBO seria um perigo então...- ele a olhou sem conseguir disfarçar que a secava, Stana enrubesceu – então Mexico hum? Muito sol, mar...tequila você deve ter cuidado...

- Cuidado exatamente com o que Nathan?

- Ah, você sabe, a bebida, você, tequila pode ser traiçoeira e está cheio de gente ai que só pensa em se dar bem e...

- Você está preocupado comigo? Ou está achando que não sei tomar decisões com um certo nível de álcool no sangue? – agora ela estava confusa com a colocação dele.

- Estou apenas te aconselhando, me preocupo sim, você sozinha... sabe lá o que você pode encontrar.

- Você está dizendo que as coisas podem ficar kinky? Hum... tequila é de fato algo bem sugestivo, Nikki Heat que o diga.

- Tudo bem, você que sabe da sua vida.... só quis ajudar – ela percebeu que ele ficara um pouco chateado, segurou o braço dele e fitou-o nos olhos.

- Hey, tudo bem, eu estava brincando bobo. Obrigada pela preocupação.

- Vocês dois estão prontos? Eles acenaram com a cabeça para o diretor.

- Vamos encerrar com chave de ouro, Stana. E se posicionaram no set. ela fechou os olhos e suspirou.

Como inspiração,ela buscou os melhores momentos que vivera nessa temporada para entrar no papel de Kate. As luzes foram setadas e o diretor gritou ação. A cada gesto, a cada palavra, a cena de carga dramática e emocional se desenhava na frente deles. Revivendo os últimos acontecimentos dos episódios, ela se vestiu de Kate Beckett e se entregou a cena. Tudo fora tão perfeito que bastou um único take. Ao ouvir o diretor gritar e “corta!”, Terri que assistia a gravação ficou de pé e a aplaudiu. Todos os presentes no set fizeram o mesmo. A atuação dela fora simplesmente impecável .

- Ah, magnífico Stana! Lindo demais... – Terri tinha lágrimas nos olhos, Kate as deixara escapar – acho que o fandom terá a mesma opinião – ela a abraçou. Nathan estava a seu lado sorrindo. Checou o relógio. Era uma da manhã, era o dia dela – não acha Nathan?

- Se acho, estou vendo o twitter enlouquecer. Cotando Rick Castle : extraordinária.

- Obrigada, mas não exagerem – Stana falava mas todos percebiam o nível de emoção e adrenalina que tomava conta dela - Falando em Castle, acabamos mais uma não? Agora é com os magos da edição e claro a Terri malvada aqui.

- Eu? Malvada? O Andrew que é o bad Guy. Hey, olha o horário! Parabéns, garota! – e Terri a abraçou com mais vontade sussurrando ao ouvido dela – você realmente é extraordinária, Nathan tem razão. Tudo o que desejo a você é que seu desejo mais profundo se torne realidade, o mundo precisava de mais Stanas.

Ela separou-se de Terri e visivelmente emocionada tentava segurar as lágrimas. Foi a vez de Kate cumprimenta-la e dizer palavras tão doces quanto a as de Terri. Nathan observava de uma certa distancia e mexendo com o pessoal da técnica, ele puxou os parabéns. O sorriso que vira em seus lábios era de tirar o fôlego. Ela olhava diretamente para ele.

Kate falava aos quatro ventos que a festa começaria às 9 da manhã.

- Vão pra casa e estejam aqui para fechar esse ano em grande estilo.

Depois dos parabéns todos vieram abraça-la, deixando-o quieto em um canto. Terri se aproximou dele.

- Incrível não? Com tanta beleza ela poderia ser uma pessoa antipática, boçal, ter o homem que quisesse e ser uma completa perua. Mas não, ela é o oposto total. Generosa, simples, simpática e se diminui tanto, sempre acha que os outros são melhores que ela...

- Ela é uma típica canadense, Terri. Sempre pronta a ajudar, preocupada em fazer os outros se sentirem bem,divertida e muitas vezes não acredita no seu enorme potencial. Ela precisa de alguém que a entenda e a valorize, que diga a ela que é maravilhosa e capaz de transformar o mundo com um simples sorriso...

Terri olhou surpresa para Nathan que acabava de se declarar na frente dela. Ainda com o olhar arregalado, ela perguntou:

- Então me diga, o que está te segurando? – ele olhou para a mulher a seu lado percebendo o que acabara de fazer e prendeu a respiração – você sabe, não? Você não vai me fazer xinga-lo e chama-lo de cego, vai?

- Terri... – ele não sabia o que dizer para sua sorte, Kate agitava o pessoal informando que a festa de Stana seria oficialmente dali a algumas horas e que queria ver todos lá. Com o pessoal se dispersando, ele finalmente pode vê-la livre. Aproximou-se e sorrindo esticou a mão para ela, o que a deixou um pouco assustada com a reação dele, seria assim com um aperto de mão que ele ia dar os parabéns a ela? Sem querer reclamar ela ofereceu a mão. Nathan a pegou acariciando a pele com o polegar, bem semelhante ao que já fizera outras vezes em cena. Inclinou-se e beijou-lhe o rosto.

- Vou guardar o cumprimento oficial para mais tarde quando estivermos comemorando o dia do seu nome. Ele piscou para ela.

- Nathan... vou cobrar...

Vendo-o se afastar, ela prendeu a respiração. Falou que precisava se recuperar da cena e saiu apressada para o banheiro. Se demorasse um pouco mais ali poderia desabar. No banheiro, ela se escondeu atrás de uma das portas, sentou-se no vaso e suspirou lentamente. O que sentia era um misto de emoções seja pela cena, pelo seu aniversario, por Nathan. Hoje ela fazia 35 anos e se perguntava quem era Stana? Uma atriz  de sucesso, uma apoiadora das causas sociais, amante do meio-ambiente, com uma família maravilhosa, um irmão fantástico. Era capaz de mexer com os pensamentos e as emoções de seus fãs e ver a felicidade domina-los, era a recompensa de seu trabalho, de sua paixão por atuar. Mas então porque ela não conseguia mexer com a única pessoa que importava? Ela era uma sonhadora, uma romântica escondia-se por baixo da pele. Por isso ela não desistira. Quatro anos lutando contra suas emoções, especialmente nos dois últimos contra seu desejo. Acreditava no amor, aos 35 ela ainda esperava ser surpreendida por esse sentimento. Ela já se apaixonara outras vezes mas nunca com tanta intensidade e por tanto tempo como por Nathan. Vivia dizendo para si que precisava seguir em frente, mas o coração tem vontade própria. Sabia que arriscar-se seria a coisa certa a fazer para acabar de vez com essa espera, essa expectativa, essa dependência. Era complicado. Arriscar-se era perigoso. Onde se ganha o pão, não se come a carne. Sua mãe dizia isso. Era algo traiçoeiro pois como ela lidaria com a rejeição? Seu emprego, sua carreira e de tantas outras pessoas eram dependentes da sua decisão.

Ela se levantou, lavou o rosto e engoliu em seco. Uma vozinha martelava em sua mente insistentemente. E quanto a sua felicidade? Stana saiu do banheiro decidida a esquecer a todos esses pensamentos e se concentrar na sua festa de aniversário e nas férias. Agora pelo Studio apenas o pessoal da técnica permanecia no salão. Viu Kate dando algumas instruções. Nem sinal de Nathan. Ao vê-la, Kate veio ao seu encontro.

- Ainda ai? Pensei que já tinha ido. Quer uma carona?

- Aceito sim. Vou pegar minha bolsa. Te encontro no estacionamento.

E no caminho para casa, Kate conversava com ela sobre coisas tão triviais que todo aquele peso, as dúvidas e a voz se dissiparam da mente dela por um tempo. Falaram do descanso, das férias, da ideia de respirar outros ares por quase quatro meses, isso era inspirador mesmo que um pouco nostálgico. Ao descer na frente de seu apartamento, Kate disse algo que a faria voltar ao grande dilema de antes.

- Sabe Stana às vezes me pergunto se você tem ideia do poder que exerce sobre as pessoas. Não querendo ser macabra nem nada pois hoje é seu aniversario mas você já parou para pensar o que gostaria de fazer se soubesse que hoje era o último dia da sua vida? Tem algo que você realmente faria?

- Isso é uma daquelas pegadinhas do “e se?” Kate? – sentiu o coração apertar.

- Não, apenas um pensamento que me veio a mente...besteira, deixa pra lá. Descanse e te vejo as 9h. Tchau.      

- Tchau, Kate. Tarde demais, se a intenção de Kate era plantar a semente da dúvida na sua mente, conseguiu. Mas ela não cederia à masturbação psicológica. Curtiria seu dia, um passo de cada vez. Entrou em casa e encontrou o irmão esperando por ela com um buque de rosas e um sorriso.

- Espero que você não esteja bêbada o suficiente para tomar uma taça de champagne comigo sis.

- Sóbria como uma rocha! Estava trabalhando, a festa é somente daqui a algumas horas – ele a abraçou e beijou-a – ah, mano obrigada – e as lágrimas a venceram.

- Hey, hey que lagrimas são essas? – ele as limpou – nada de choro, você está de férias, missão cumprida no trabalho e hoje é seu aniversário, 35 com cara de 25. E se esse choro é por causa de quem eu penso ser, pode parar agora. Aquele pastel não merece suas lágrimas. Eu te amo, little sis.

- Também te amo big bro... cadê o champagne? – ela sentou-se à mesa da cozinha e esperou o irmão servir a taça da bebida.

Raleigh studios – 9:40 am

Todos já estavam no Studio, seja trabalhando nos últimos detalhes de edição e filmagem, seja esperando a festa de wrap up da temporada e a aniversariante do dia que ainda não aparecera. A festa estava pronta e Kate monitorava a entrada para ver quando Stana chegaria. Molly estava sentada ao lado de Susan com uma sacola vermelha nas mãos. Nathan conversava com Seamus e os demais estavam espalhados pelo Studio.

Stana perdera a hora por conta do champagne que tomara com o irmão, derrubaram a garrafa até umas quatro da manhã. Ela ainda sentia o efeito da bebida no corpo e na mente. Sorria ao entrar no Studio sabendo que já passava das dez, estava tudo bem hoje o dia era de festa e mais tarde ela ainda teria que arrumar sua mala. O México a esperava. Quem a viu chegando foi Luke. E como um bom figurinista reparou que ela se vestira de maneira clássica e simples. Calça jeans, blusa branca, uma jaqueta preta fina e os cabelos enrolados em um coque. Não usava estiletos ou qualquer salto, apenas uma sapatilha.

- Olha quem chegou! A bela do baile!

- Hey, Luke... – ela o abraçou e recebeu os cumprimentos dele – bom te ver.

Kate foi logo agitando e chamando o pessoal para a área externa reservada para a festa. Tratou de puxa-la para o local da festa. Ao ver o que Kate preparara soltou um grito. Uma mesa com bolo e salgadinhos, tacos e um trio de mariachis tocando para ela musicas na língua espanhola. Estava feliz com o que vira. O sorriso de criança não saia do rosto. Beijou a amiga e Kate puxou o parabéns juntamente com os bandoleiros. Ela parecia radiante. Mais bela do que ele podia pensar ser possível. Molly aproximou dele e cochichou.

- Adivinha quem está no trending topics? – e deu uma olhada para Stana. Deixando-o sozinho com seus pensamentos, Molly seguiu para dar parabéns a ela. A bagunça estava grande. Nathan a observava de longe. As últimas cenas que gravaram juntos foram bem emocionais e ela deu o máximo de si. Não negava, tinha uma admiração enorme por ela, seja pela atriz, seja pela mulher. Viu Luke se aproximar dela e desfazer o coque, ela balançou a cabeça espalhando os cabelos pelos ombros. Será que ela tinha ideia do que isso fazia com ele? Pegou o celular e checou o que Molly dissera. Lá estava a tag #35YearsOfStanaKatic, era surpreendente mas de certa forma previsível. Para ele, isso se chama devoção pelo ser humano que ela era. Fãs de todo o mundo deixavam mensagens para ela em vários idiomas. Uma pena que ele não podia contribuir com a tag nem mesmo desejar Happy B-Day para ela no twitter. Sabia o impacto do gesto e o que isso significaria. Iam surgir boatos, milhares de tweets e perguntas para ambos, algumas sem propósito ou educação. Não, ela não precisava disso, não merecia. Assim, ele deixaria Stana reinar e ter seu momento. Afinal, ele poderia parabeniza-la ao vivo, o que era muito melhor.

A risada deliciosa encheu o ambiente. No fundo, sentia inveja da alegria que ela emanava. Queria ser o motivo dela estar assim. Não era pretensão e nem de longe algo ruim, somente o desejo de ser parte disso. Não entendia como uma mulher tão linda podia estar sozinha por tanto tempo, podia ter o homem que quisesse. Sabia que não havia nada de errado com ela, pelo contrário, ela era uma romântica incorrigível daquelas que apostava em relacionamentos e os levava muito a sério. Tudo com ela era importante, inspirava cuidado e zelo. Nathan como você pode pensar tanta besteira junta? Você sabe o motivo de tudo isso tão bem quanto sabe o que se passa com você. Porque negar o óbvio quando tudo que gostaria era beija-la de verdade no dia do seu aniversário, mostrar a ela que se importava, que sentiria sua falta nos próximos meses. Como era difícil manter a pose, fingir ser um cara descolado para umas coisas e totalmente desligado para outras chegando a ser taxado de arrogante e egoísta. Tudo para não demonstrar seus sentimentos e dizer que a ama de uma vez por todas.

Ao ver Molly pegar o microfone, o pensamento se dissipou e voltou sua atenção a festa. Molly elogiava Stana e entregou a sacolinha com o presente. Ao abrir, Stana sorriu e tascou um beijo na bochecha da menina. Era um belo colar de contas azuis.

- Adorei, pequena.

- E Marlowe, chefe maravilhoso, será que dá por favor pra na próxima temporada você e os demais roteiristas escreverem mais cenas entre eu e Stana? Chega dessa exclusividade com o Nathan! Sem ofensa!

Ninguém aguentou e as risadas foram automáticas. Ele e Stana trocaram um rápido olhar, disfarçando de novo.

- Vou ver o que posso fazer por você Molly...

- Eu aprovo a ideia – disse Stana.

Os demais a parabenizaram e entregaram seus presentes deixando Nathan por último. Sentindo que finalmente chegara sua vez de cumprimenta-la, Nathan aproximou-se com uma caixinha quadrada e colorida. Sorriu para ela, viu-a suspirar.

- Aqui...é apenas uma lembrança para você curtir nas suas férias.

Stana pegou a caixinha e abriu. De dentro, retirou um copinho de tequila personalizado com a palavra saúde escrita em vários idiomas incluindo o croata e o sérvio de várias cores e a frase “Don’t mess with my shot or I’ll shoot you!” e abaixo dela “Property of Stana Katic”. No fundo do copo a data de hoje. Ela não sabia o que dizer, um gesto tão simples e tão pessoal. Um presente feito exclusivamente para ela. Acariando o auto-relevo das palavras, ela mordiscou o lábio. Finalmente o fitou com um sorriso que o fez prender a respiração.

- É lindo, Nathan! Eu não sei o que dizer.

- Apenas aproveite... eu estava na dúvida do que te dar e achei que tinha que ser algo fora do comum. Feliz Aniversário, Stana! – e abriu os braços para recebê-la. Stana se jogou nos braços dele e encostou seu rosto no dele sentindo as mãos dele acariciarem suas costas e percebeu que ele cheirara seu cabelo. Nathan beijou-lhe o rosto e ela sentia o corpo responder ao contato com ele, era bom abraça-lo assim. Sussurrando ao ouvido dela, Stana sentiu um arrepio percorrer o corpo.

“Você merece muito mais do mundo...isso é apenas simbólico.“ emocionada, ela segurou as lágrimas e sussurrou de volta “Thank you, Nathan”, a resposta dele a pegou de surpresa “Always... “ e ela congelou. Ele novamente beijou-a no rosto e por fim se separou.  Ela não resistiu e tascou mai um beijo no rosto dele mesmo com todos os impulsos pedindo para ser nos lábios.

- Ok, ok será que dá para vocês se desgrudarem e deixar eu fazer o discurso de encerramento? – disse Marlowe deixando Stana automaticamente vermelha – bem continuando, serei breve. Apenas gostaria de parabenizar a todos vocês por mais uma etapa vencida, mais um ano de trabalho. A cada episodio eu fico mais orgulhoso e satisfeito com a equipe que tenho. Nathan, Stana, eu não posso agradecê-los o suficiente por darem vida às personagens que hoje são veneradas pelo nosso fandom. É por causa de vocês que Castle e Beckett são um sucesso. Aos demais, vocês são igualmente importante em cada momento, a prova maior disso foi o sucesso de The Wild Rover onde Seamus roubou a cena. Não sei dizer qual é o meu episodio favorito dessa temporada, ela foi uma exceção. Claro que tenho um xodó especial pelo duplo, pelo After the Storm  e pelo nosso centésimo mas é difícil escolher um único episodio para representar o árduo e espetacular trabalho de vocês. Muito obrigado!

Eles levantaram os copos e brindaram novamente. Stana não perdeu a oportunidade e deu sua opinião.

- Se me perguntarem qual o meu episódio preferido é fácil. Tenho um carinho especial por After the storm mas Still é disparado o melhor. Simplesmente apaixonei.

- E falou a rainha do fandom. Stana você é muito fangirl. É pior que muitos fãs – disse Nathan.

- Verdade. Não é à toa que o fandom a venera – completou Terri.

- E vocês viram? O twitter está bombando! Você está nos trendings, Stana! Olha só... – e Molly foi para o lado dela mostrar o que acontecia. Perplexa com a manifestação a seu favor na rede social, ela resolveu pegar seu ipad mas foi impedida por Kate que exigiu que ela cortasse o bolo. Ela o fez e para não levantar suspeitas entregou a primeira fatia à Terri agradecendo pelos conselhos. Em seguida, foi pegar o ipad para conferir no detalhe o que Molly mostrara anteriormente.

Ela não sabia o que pensar. Vídeos, fotos, mensagens, ícones especiais para ela desejando feliz aniversario em várias línguas. Ficou emocionada por saber que tocava a vida de tantas pessoas. Era muita dedicação e amor. Não conseguia ler tudo que a enviaram.

Depois de umas taças de champagne, os mariachis continuavam cantando músicas mexicanas, algumas baladas. Kate a fim de agitar, inventou que precisavam dançar e empurrou Andrew e Terri pra pista, pegou Luke como par e empurrou Nathan na frente de Stana. Sem poder escapar, ele a conduziu para dançar. A canção era Perfidia, um bolero antigo mas que fazia sucesso em qualquer país latino. Ele a envolveu pela cintura e começou a dançar com ela. Stana encostou-se no corpo dele deixando sua cabeça apoiada no ombro dele.  Ele a puxou fortemente contra si e começou a murmurar a melodia da canção ao ouvido dela. Stana ficou escutando estranhando a atitude dele. “Mujer, se quieres tu com Dios hablar, preguntale se yo alguna te he dejado de adorar”

- Nathan? – ela tentava puxar conversa com ele, queria saber de onde ele conhecia aquela música mas ele estava absorto sentindo o momento. Continuava a cantarolar para ela.

-  Y tú,quien sabe por dónde andarás quien sabe qué aventura tendrás ¡Qué lejos estás de mí...!

Ela deixou-se envolver pela voz tranquila e baixa que a embalava e fechou os olhos. Para os que observavam, eles pareciam estar gravando uma cena de Castle. A química entre os dois era gritante. Era impossível não vê-los como um casal. Terri que já parara de dançar, estava de braços dados com o marido observando-os comentou.

- O que falta para esses dois se curarem desse cegueira e ficarem juntos de uma vez por todas? Olha isso, amor parecem nossos filhos. Eles são Castle e Beckett mesmo fora da tela.

A música acabou e outra começou mas os dois continuavam dançando envoltos nos braços um do outro. Nathan deixava a mão deslizar pelas costas dela de maneira cautelosa para escondido aproveitar-se do toque. A vontade de se separarem era mínima mas ambos sabiam que não podiam permanecer assim ainda mais na frente de todos ali. Ele tornou a sussurrar no ouvido dela “Acho que preciso de mais uma taça de champagne, você não?”

Ela com muito custo, distanciou-se dele e o fitou sorrindo.

- Sim, precisamos.

Eles mantiveram uma certa distância por algum tempo e Stana bebera um número suficiente de taças para já estar alta. Ria por tudo. Estava tagarela e sorria aos quatro cantos. A sensação de felicidade somente aumentara especialmente depois da dança entre os dois. Todos os pensamentos do dia anterior voltaram à sua mente ainda com mais força. Ela sentou-se em uma cadeira e puxou o celular para ver a movimentação no twitter e acabou por divagar. A vontade de se arriscar parecia domina-la. E o que importava se fosse apenas uma noite? Ou se fosse apenas um beijo? Ela era profissional, poderia continuar sendo Kate Beckett não podia? Não fingira até agora? Ela precisava achar o momento certo ainda hoje, antes de sair de férias. A decisão estava tomada, não haveria volta. Stana não precisou escolher o momento, Nathan o fez. Todos estavam dispersos quando Nathan trouxe duas taças de champagne e sentou-se ao lado dela. Percebeu que ela voltara a prender o cabelo num coque.

- Trouxe para você, o que está fazendo aqui sozinha?

- Estou olhando as homenagens que me mandaram. Hey, onde você aprendeu a cantar em espanhol? Eu não sabia dessa sua façanha.

- Não exagere porque não sei espanhol assim e muito menos cantar. Quando eu era pequeno ainda no Canadá, tinha uma babá. Rosário. Ela era porto-riquenha, ótima pessoa fazia todas as minhas vontades e adorava cantar, dizia que as músicas eram mais apaixonadas em espanhol. Ela adorava essa canção que dançamos porque seu marido fez uma serenata para ela e cantou Perfídia.

- Parece romântico. O que ele diz na musica?

- Algo como ele não a deixou de adora-la mesmo sofrendo a traição do amor dela – a voz dele foi ficando mais baixa - que não quer beijar outros lábios somente os dela e se pergunta o que ela estará fazendo, que aventuras estará tendo se está longe dele.

Stana interpretou as palavras como dele, um arrepio percorreu a espinha. A tensão entre eles aumentava. Nathan estava próximo a ela. Precisava manter a conversa.

- Nossa...você sabe muitas palavras em espanhol?

-Muito poucas, apesar de achar bonito a língua é complicada pelo menos para mim. Já para você que fala várias deve ser brincadeira aprender mais uma. Tem uma frase que eu acho especial, não apenas pelo seu som mas também pelo significado – ele se aproximou um pouco mais dela, sentiu a mão dela na sua perna e para ele era um sinal de que estava indo no caminho certo. Viu os olhos dela fitando-o atentos, além de perceber um que de encantamento e desejo escondidos.

- Que frase, Nathan? – sentia o coração disparar. Ela não conseguiria resistir, ele estava muito perto. O próximo gesto dele a surpreendeu. Nathan tocou o rosto dela e sussurrou ao ouvido dela.

- Te quiero...

Stana prendeu a respiração e involuntariamente apertou a coxa dele. Ela sabia muito bem o que isso queria dizer, ele não podia estar provocando-a apenas, podia? Ela precisava saber. Sentiu a mão dele sobre a sua. Os olhares se encontraram. A visão que teve dele inspirava sinceridade, seu olhar uma ternura envolvente quase irresistível.

- É verdade...não é de hoje. Stana...

O som do seu nome escapando tão facilmente e tão diferente dos lábios dele despertou nela os sentimentos mais profundos, a vontade de beija-lo era imensa. Não ali. Ela pegou a mão dele e com um aperto de mão imitando o gesto de sua personagem, ela o fitou deixando escapar num suspiro.

- Nathan...não aqui...

- Mostre-me onde...

Ela virou o resto do champagne e levantou-se mas ao contrário do que ele imaginava, ela não largou a mão dele, seguiu puxando-o até o seu camarim. Abriu a porta e puxou-o. Trancou a porta e olhou concentrada para ele, como se estivesse analisando seu próximo passo. Nathan tornou a diminuir a distância entre eles, com o corpo praticamente colado ao dela esticou a mão para alcançar o coque, soltou-o e sorriu ao ver os cabelos fartos espalharem-se pelos ombros. Stana sacudiu-os um pouco para melhor arruma-los e retribuiu o sorriso. Ela o puxou pela camisa e com a boca aberta destruiu a distância incômoda entre os dois. Nathan empurrou-a pela cintura até a porta. Colando seu corpo ao dela e aceitando o beijo com prazer. As mãos dele passeavam pelo corpo dela enquanto os lábios devoravam-se em sincronia.

Ele quebrou o beijo primeiro porque precisava olhar para ela, tocar seu rosto. E assim o fez, deslizou carinhosamente seus dedos tocando a pele macia, passou o polegar pelos lábios dela e sentiu o toque dos lábios beijando-o.

- Me beije de novo, Nathan...

Ele obedeceu dessa vez porém, ele foi mais comedido começou com pequenos beijinhos que se assemelhavam a selinhos, entreabriu os lábios e já se deparou com a boca de Stana aberta, pronta para devorá-lo mas não cedeu tão facilmente. Roçou a língua no lábio inferior dela para então deixar a língua penetrar suavemente na boca que ansiava por muito mais. Era quase um balé. As línguas se encontraram e se testaram, provando-se mutuamente, ele a puxava pela nuca e intensificava o beijo. Sentiu a mão dela puxando seu rosto para si. Ele simplesmente não conseguia parar de beija-la, saborear cada pedacinho daquela boca.

Stana o empurrou até um pequeno sofá sem quebrar o beijo. Ele percebeu e sentou-se puxando-a para si. Ela sentou ao colo dele como já fizera algumas vezes. Envolveu o pescoço dele com os braços e pode sentir que ele já estava excitado, o mesmo acontecia com ela. O coração dela batia meio louco no peito e o fôlego era difícil quando ela se afastou dos lábios dele. Pode ver nos olhos azuis o brilho do desejo, as pupilas já levemente dilatadas escondendo o belo azul que ela tanto amava. Deslizou a mão pelo pescoço dele e começou a desabotoar a camisa. Sentiu a mão de Nathan contornando um dos seus seios. Deixou a mão sumir pela abertura da camisa acariciando o peito dele mas ele segurou com a outra mão o pulso dela impedindo-a ao mesmo tempo que ela gemia por sentir a carícia que ele fazia em seu seio.

- Não...Stana... – o nome dela escapou de seus lábios com dificuldade – não podemos. Ela travou olhando para ele.

- O que?

- Não podemos fazer isso...

- Você está zoando comigo? – ela não podia estar escutando isso. Já ia se levantar do colo dele mas Nathan a segurou firme.

- Não aqui. Não esperamos tanto para agirmos como dois adolescentes transando como coelhos num sofá. Quero dar a você o tratamento que você merece. Fazer amor apropriadamente, não escondido, urgente. Quero curtir cada minuto, sem pressa. Longe daqui.

Ela não estava preparada para ouvir aquelas palavras. Os olhos encheram-se de lágrimas.

- Nathan, eu...

- Não diga nada, apenas aceite que quero amá-la como deve ser. Isso não está acontecendo porque você está alta ou por ser um descontrole de hormônios. Eu quero isso porque é real, porque eu sinto. Escolha o que quiser, onde quiser somente não aqui.

- Na minha casa, na sua casa, num hotel... preciso arrumar minha mala...eu – ela estava extasiada com tudo que acontecia nesses últimos minutos.

- Calma, temos tempo. Você viaja hoje? Pro México?

- Sim, viajo mas eu ainda não fiz nada. Onde você vai estar durante o hiatus? – sua idiota porque você está pensando em mala nesse momento?

- Canadá. Tenho alguns eventos agendados. O primeiro amanhã. Stana, podemos sair daqui agora. Apenas precisamos despistar as pessoas. Isso se eles já não notaram nossa ausência. Vamos nos encontrar no Ritz-Carlton perto do Nokia Theater. Você se importa de ir a um hotel?

- Cinco estrelas? Porque me importaria?

- Eu vou na frente e mando pra você um sms com o número do quarto. Vou me registrar como Christopher meu...

- Nome do meio, eu sei. Como vai fazer isso sem documento?

- Tenho um amigo que trabalha lá, vou conseguir. Você vai até a recepção e dá o número do quarto, uma chave extra vai estar reservada para você. Não se preocupe.

Ele percebeu uma certa decepção no olhar dela, quase uma indecisão e imagino o porque. Tocou carinhosamente os cabelos dela para então elevar o rosto dela de modo a fita-la.

- Hey, não é o que você está pensando... eu apenas preciso de você o mais rápido possível. Stana, confie em mim...

- Ok, eu posso fazer isso é que parece tão louco e tão...

- Bom? Vamos, só começamos – ele a beija rapidamente nos lábios – desapareço primeiro, você enrola o pessoal e depois que eu te avisar você some. Não deve demorar nem meia hora. Pronta?

Ela aproximou-se dele, beijou-o mais uma vez, limpou o rosto dele dos restos de gloss e ajeitou o cabelo dele. Abotoou a camisa. Sorriu.

- Pronta.

Ele saiu e o corredor estava deserto. Ela esperou por mais um momento e saiu também. Tornou a amarrar o cabelo. Assim que o prendeu, encontrou Jon.

- Onde você estava? Kate está a sua procura.

- Fui ao banheiro, muito champagne.

- Você está bem?

- Estou ótima! Chamado da natureza apenas. Vou até ela, está lá fora?

- Sim.

Ela encontrou Kate e a amiga não parava de tagarelar, nem sequer perguntou do sumiço dela o que foi ótimo porque com o misto de emoções que ela sentia no momento não saberia disfarçar tanto que não parava de olhar o celular.

- O que você tanto olha esse celular?

- Muitas postagens de aniversário...

- Ah, eu vi. Seus fãs realmente te adoram. Mais uma taça de champagne?

- Sim, e um pedaço de bolo... – ela tentava conter a ansiedade. Ainda não acreditava que estava prestes a cometer a loucura de dormir com Nathan. Nem bem terminou o pedaço de bolo, recebeu um sms dele. Dizia apenas “Room 105”.  Ela colocou o prato sobre a mesa e fingiu se espantar com o horário e disse que precisava ir. Despediu-se de Kate que fez um zilhão de recomendações para ela jogar tudo pro alto e encontrar um moreno sensual para curtir as férias. Isso fez Stana rir. Falou com Marlowe e os rapazes, deu uma beijoca em Luke. Ao se despedir de Terri, novamente ouviu conselhos.

- Sabe, você podia fazer uma reflexão nessas suas férias. Pensar na sua vida mas principalmente se entregar a um amor de verão, se abrir Stana. Quem sabe você derrubando essas suas barreiras não encontra alguém capaz de fazer você suspirar? Você merece e eu já tentei entender...

- Veremos, Terri. Boa folga.

- Boa viagem, querida.

Ela saiu apressada e tomou um taxi. Em menos de dez minutos ela chegou ao hotel. Colocara os óculos escuros, o cabelo em um coque e um chapéu de sol como disfarce. Para despistar suspeitas, ela primeiramente perguntou por Christopher em Frances. Ao ver a cara de confusão do recepcionista, ela usou o sotaque francês para falar o inglês.

- Mr. Christopher, quarto 105 por favor.

- Sim, madame – e entregou o cartão a ela. Stana caminhou com uma certa rapidez para a região dos elevadores. Apertou o botão e andava de um lado a outro, ansiosa. Ao entrar no elevador, ela se pegou pensando no que estava para ocorrer a poucos minutos, não haveria volta. Estava ansiosa, tensa, cheia de desejos, tantas emoções que ela nem conseguia defini-las direito. Ansiara tanto por esse momento e estava pronta para arriscar. Apesar de ser no chamado primeiro andar, ela subia tecnicamente cinco andares devido às áreas de negócios, lazer e restaurante que o hotel oferecia. Quando as portas finalmente abriram no andar,ela suspirou. Enquanto andava no corredor, ela lembrava dos beijos, das cenas gravadas, das tantas vezes que chorara com raiva dele e dos sonhos que tivera com ele ao seu lado.

Quarto 105. Ela não pode deixar de esboçar um riso ao lembrar da coincidência do número. A página da cena de sexo de Heat wave. Soava meio poético. Inseriu o cartão. Ao abrir a porta, ela se deparou com uma suíte enorme. A cama muito bem arrumada com vários travesseiros, ao pé dela um encosto próprio para sentar-se enquanto se arrumava ou calçava sapatos. Uma ante-sala, cabeceiras e uma mesinha onde ela avistou uma garrafa de champagne. Mas onde ele estava? Ela caminhou até o centro do quarto e chamou por ele.

- Nathan? Você está ai?

Ela apenas sentiu os braços fortes a envolverem pela cintura. Os lábios na nuca dela. Um perfume suave amadeirado. Ela virou-se para ele e viu que estava com os cabelos molhados e de roupão. Beijou-o segurando o seu rosto entre as mãos.

- Você demorou...

- Desculpe, mas agora estou aqui. Temos a tarde toda só para nós dois.

- Sim, apenas para nosso prazer. Meu e seu. Como a muito eu anseio.

Ela sorriu e beijou-lhe o rosto acariciando os cabelos molhados, os lábios subiram até a orelha mordiscando-a. as mãos dele desabotoaram a calça dela apenas para enfiar suas mãos entre ela para tocar o bumbum. Ela riu e sussurrou.

- Acho que tenho roupas demais não? Tire-as.

Ele buscou os lábios dela e beijando-lhe apaixonadamente soltou os cabelos, tirou o chapéu e começou a desabotoar a blusa que ela vestia. Jogou-a no chão. Viu o soutian branco contrastando com a pele bronzeada. Beijou o centro dos seios como já o fizera uma vez e instigou-a roçando os lábios sobre o tecido do soutian fazendo-a gemer, ela esperou que ele tirasse a peça mas Nathan tinha outra ideia. Pegou-a pela cintura erguendo-a do chão e levando-a para cama. Ele a colocou deitada no meio da cama. Tirou o roupão ficando apenas de boxer. Ajoelhou-se na cama e debruçou-se um pouco na direção dela baixando o zíper da calça. Com uma das mãos puxou o jeans e Stana ergueu o corpo da cama para facilitar o que ele fazia. A peça deslizou pelo corpo dela e Nathan a puxou de vez fazendo-a cair no chão. Stana abriu as pernas instintivamente mas ele apenas se posicionou com um dos joelhos entre elas. Debruçou-se e beijou-a uma vez mais antes de pedir.

- Feche os olhos e relaxe. Apenas sinta.

Ela fez o que ele pediu. Ele a ergueu um pouco do colchão, desfez o fecho do soutian quando ainda mantinha os lábios colados ao dela. A lingerie perdeu-se em algum lugar do quarto. Nathan começou uma viagem pelo belo corpo da mulher a sua frente. Desviando dos lábios, ele arrastou os lábios pelo rosto dela, descendo pelo pescoço onde roçou a pele sobre a garganta com os dentes para continuar com beijinhos por todo o colo dela. As mãos dele primeiramente passeando nas laterais das coxas e do corpo dela se aproximavam dos seios ao mesmo tempo que a boca. O encontro do toque da língua sobre o mamilo e a mão envolvendo o seio a fez gemer. Roçando o polegar no mamilo já rijo e no seio armado, ele apertou-o instigando antes de toma-lo com a boca e sugar com prazer. Outro gemido escapou agora mais algo.

- Oh, God... please... Yes...

Ele largou o seio e partiu para o outro. Repetiu a mesma coisa. Stana sentia o seu centro úmido e vibrante, a respiração começava a pesar. Nathan agora deslizava as mãos pelas pernas dela buscando o interior das coxas. A boca descia pelo abdômen até o encontro com a calcinha. Não pediu licença, apenas livrou-se da última peça que o separava do lugar onde mais ansiava toca-la e prova-la.

Primeiro ele tirou um momento para admira-la. Completamente nua a sua frente. A mulher que amava. Absolutamente deslumbrante. Perfeita. Viu quando ela abriu os olhos por não estar sentindo o toque dele sobre seu corpo. Ele balançou a cabeça para ela.

- Não, volte a fechar os olhos. Confie em mim.

Ao vê-la novamente responder ao gesto dele, Nathan enfiou dois dedos lentamente no seu centro. Uma nova viagem começava para ela. Ele debruçou-se e provou-a brincando e instigando seu clitóris com a língua. Ele a beijava e sugava levando Stana a loucura, o corpo dela se contorcia ao toque dos lábios dele, um prazer tão longamente esperado a inundava e fazia tremer cada poro do seu corpo. O orgasmo a atingiu como um raio. Gritou. Nem assim ele parou o que fazia, queria dar todo o prazer que pudesse a ela. Repetidamente, ele a provou e estendeu o resultado do desejo inibido por vários minutos. Entre os gemidos, ela deixou escapar o nome dele baixinho.

- Nathan...

Ele ergueu-se da cama e tirou o boxer. Voltou a se inclinar sobre ela dessa vez deixando o peso do seu corpo sobre o dela, sentindo a pele dela contra a sua pela primeira vez. Beijou-a com paixão e Stana pode sentir o membro dele contra sua coxa. Ele a ergueu um pouco da cama, intensificando o beijo. Ela tocava o peito bem desenvolvido dele e quebrando o beijo, ela levou a boca para provar a pele com os dentes. Primeiro o ombro, depois o peito. Ela o empurrou na cama e começou a beijar a extensão do peito dele voltando para os lábios e repetindo o gesto novamente. Deixou uma das mãos deslizarem até o encontro do membro duro. Tomou-o na mão e foi a vez dele de gemer. Voltando a atenção para o peito dele, Nathan tornou a encontrar o seio dela e apertou-o, ela já estava pronta para recebê-lo. Ele sabia porém queria ouvi-la dizer. Ele a puxou novamente pela cintura e deitou-a na cama. O peso do seu corpo pressionado sobre o pequeno e delicado corpo dela. Acariciou os cabelos dela tirando-os do rosto e beijou-a com ternura. Ela precisava dele, queria-o desesperadamente como nunca quisera ninguém.

- Faça amor comigo, Nathan...apenas me possua.

Nathan beijou-a mais uma vez e deslizou o membro para dentro dela. A sensação de plenitude a inundou e ela não conseguiu conter uma lágrima que escapou do olho que se mantinha fechado. Ele começou a movimentar-se lentamente no primeiro momento, ela o acompanhava. O ritmo mudava aos poucos trazendo ainda mais o desejo à tona. A libido os tomava, aumentava a batida dos corações e a sensação de deleite se aproximava deles. Nathan aumentou o ritmo e beijou-a. Sabia que ela já estava perto de ter mais um orgasmo, precisava ver o efeito disso tudo nela.

- Olhe para mim, Stana.

Ela abriu timidamente os olhos já tomados pelo desejo.     

- Você é linda, doce... nunca mude. Nunca deixe de ser quem você é... vem comigo.

Retomou os movimentos e ela o acompanhou. Em poucos instantes, o orgasmo tomou conta de ambos e eles se deixaram levar pelo prazer de fazer amor. Mas não terminaram ali. Ele a puxou contra si, ficando sentados na cama. Foi a vez de Stana movimentar-se para senti-lo ainda mais dentro dela. As mãos dela passeavam pelos cabelos dele enquanto a boca de Nathan sugava-lhe os seios. Ela gemeu quando ele a ergueu por uns segundos e tornou a coloca-la sentada sobre o membro dele. Ela rebolava com ele e as bocas devoravam-se com urgência dessa vez. Uma loucura própria que os levara ao êxtase mais uma vez.

Stana debruçou o corpo sobre o dele ainda sentados sobre a cama. Abraçou-o com força. Ele a segurou em seus braços e devagar deitou-se com ela na cama. O corpo dela sobre o seu. O peito arfando ainda por toda a loucura que acabava de se passar entre aquelas quatro paredes. Nathan sorria acariciando os cabelos dela. Ela beijou-lhe o peito e suspirou.

- I Love you...

- O que? – ela perguntou.

- Você ouviu... I Love you, Stana.

- Desde quando? – ela apoiou o queixo no peito dele pra fita-lo.

- Desde a primeira vez que te beijei. No início achei que era apenas desejo, curiosidade. Mas depois daquele beijo na terceira temporada eu soube que não era paixonite, nem atração. A cada minuto que se passava, eu percebia que me apaixonava ainda mais por você. Eu apenas não sabia se deveria apostar nisso... você sabe, pelo trabalho mas nessa temporada foi difícil, a cada toque, a cada beijo. Eu tinha que lutar contra meu desejo e você não ajudou. Não, em nenhum momento. Seu sorriso, seu olhar, seu toque. Tudo. Não podia mais segurar.

- Que bom que você não segurou... também não me aguentaria por mais tempo. Tantas vezes eu tive raiva de você. Vê aquelas suas nerdices ou ataques de egocentrismo, queria te matar.

- Era meu mecanismo de defesa. Não sabia até que ponto eu poderia reagir a você e acabei me tornando um bobo. Desculpe.

- Tudo bem, não quero falar sobre isso – ela se aconchegou ainda mais no peito dele e agradeceu a ele antes de cair no sono – obrigada pelo meu presente. Foi o melhor aniversario que tive.

- Você nem imagina – percebeu a mudança na respiração dela e sorriu. Deixaria ela dormir um pouco, velaria o sono dela. Essa era a intenção dele mas o cansaço ainda acumulado dos últimos dias de gravação acabou o derrubando.

Duas horas depois, Stana volta a acordar. Percebeu que ele dormira também. Beijou o peito dele e ao tentar se desvencilhar dos braços dele, acabou por despertá-lo.

- Hey... dormimos demais?

- Não sei...que horas são? – ele esticou o braço para pegar o celular. Mostrou a ela – quatro da tarde, Nathan! Preciso cuidar... – ela fez menção de levantar mas ele a segurou pelo braço.

- Espera... nada de pressa. Você não está com fome?

- Um pouco... – ele se sentou na cama e a envolveu pela cintura – podia comer alguma coisa leve. Beijou-o.

- Faz assim, você vai tomar um banho refrescante de banheira, eu peço algo para comermos e depois você vai embora, que tal?

- Tudo bem – ela se levantou da cama e foi rumo ao banheiro. Nathan levantou-se e pediu um prato de frios e frutas. Checou o frigobar pois guardara uma garrafa de champagne ali para o caso de precisarem. A que estava sobre a mesa nem fora mexida porém não estava gelada o suficiente. Vestiu o roupão para atender a campainha e pegar o seu pedido. Assim que fechou a porta, ele se livrou da roupa tornando a ficar nu. Pegou o champagne e as taças com uma das mãos e na outra levava os frios. Chegando no banheiro a viu esfregando uma esponja no corpo com sabonete liquido. Ele apoiou o que trouxera numa mesinha de apoio ao lado da banheira.

- Como está a água? – serviu champagne para ela e estendeu a taça. Fez o mesmo para si e antes que ela respondesse, ele entrou na banheira.

- Ficará melhor agora... – ela bateu a taça na dele e piscou – a nós. Beberam. Nathan pegou um pedaço de queijo e deu a ela na boca. Fez o mesmo com um salaminho. Ela encostou o corpo no dele por um tempo antes de pedir para ele esfregar-lhe as costas. Enquanto ele fazia isso era a vez dela dar comida na boca e revezar os beijos com os frios. Quando ele terminou de esfregar as costas dela, ela voltou a se encostar nele.

Nathan pegou um morango e ofereceu a ela. Stana sorriu e provou a fruta sensualmente mexendo com ele. Tornou a encher as taças para saborearem a bebida com morangos e mudando de posição ela se colocou de frente para ele. As pernas enroscadas. Trocavam beijos apaixonados. Ele devorava o pescoço dela com beijos. Ela o puxou para o canto da banheira e envolveu suas pernas na cintura dele. De costas para ela, ele observava o movimento das mãos ágeis dela acariciando seu peito.

- Que horas é seu voo?

- 9pm. Não posso me demorar muito mais.

- Eu sei – e virou o rosto para beija-la novamente.

Meia hora depois, Stana estava pronta para sair. Uma sensação de vazio começava a se apossar dela. Teria que dizer adeus por meses. A despedida era inevitável. Ele percebeu que ela estava relutante, não queria vê-la triste.

- Hey, sei que precisa ir. Não quero que fique assim. Curta suas férias, sonhe comigo.

- É um pouco mais difícil depois de tudo o que aconteceu.

- Pense em mim quando tiver tomando as tequilas. Eu sei que você não me sairá do pensamento. Já sinto a sua falta.

Ela acariciou o rosto dele e sorriu.

- I Love you...

- I Love you too – ele a beijou mais uma vez, as mãos entrelaçadas. Levou-a até a porta – Promete me ligar ou mandar um sms do seu paradeiro? Endereço do hotel, alguma coisa.

- Prometo. Tchau Nathan – e as mãos foram se soltando vagarosamente – tenha um bom hiatus.

- Você também, boa viagem meu amor.

E ao ouvir a palavra amor, ela seguiu pelo corredor com um sorriso no rosto. Ela chegou em casa, arrumou as malas em pouco tempo e rumou para o aeroporto. A ansiedade pela viagem desaparecera. Fora substituída por um sentimento de vazio. Pegou o celular dentro do avião antes que as portas fossem fechadas e passou um sms para ele com o endereço do hotel e avisando que estava embarcando. Alguns segundos depois veio a resposta “Safe trip. ILY. Miss u already.” Ela suspirou.

No dia seguinte, Nathan estava no Canadá. Atendia a comic con e durante a entrevista alguém mencionou Stana e sua química com ele. Não pode deixar de fazer uma cara de safado e naquele momento a saudade apertou. Terminada a sua participação, ele foi assinar fotos para os fãs. Dentre dez assinaturas pelo menos sete eram em fotos dos dois. Assim que terminou, passou um sms para ela.

“Você não me sai do pensamento e nem do olhar. Você estava em várias fotos que autografei hoje. Um beijo”

Ela respondeu. “Que bom... sonhei com você. México é bom mas sinto falta do heat...X S”

XXXXXX

Stana estava a três dias no México e já visitara metade dos pontos turísticos. A beleza exótica do lugar era impressionante. A comida deliciosa e muita pimenta para dar um toque especial em tudo. Ela tinha acabado de voltar de um passeio a uma praia distante. Ia subir para seu quarto, tomar um banho e descer para rodar na cidade, fazer umas compras. Precisava manter a mente ocupada. Queria poder dividir esse momento com ele. O que será que estava fazendo agora? Em mais um evento de ficção cientifica? Ela fez uma nota mental para mandar uma mensagem para ele após sair do banho.

Entrou no quarto, jogou a bolsa sobre uma cadeira de descanso e foi desabotoando a blusa que usava. Tirando-a, ela virou-se para coloca-la no armário, livrou-se do short ficando de lingerie apenas. Ao virar-se para ir ao banheiro, ouviu um suspiro. Ela gritou. Nathan estava escorado na parede que dava acesso ao banheiro, os braços cruzados sobre o peito. Sorria.

- Você... o que... você me assustou! Como entrou aqui?

Ele se aproximou dela ainda sorrindo. Ao pegar a mão dela na sua percebeu que tremia. Levou-a até os lábios e beijou a palma vagarosamente.

- Eu contei uma historia de amor.... e usei alguns dólares. A camareira é uma romântica pra minha sorte.

- O que faz aqui? Não tinha eventos no Canadá?

- Tinha. Cancelei – ele a envolveu em seus braços – percebi que eventos sci-fi tem todo o ano. A chance de experimentar o México ao seu lado, não. Além disso, eu seria muito burro de trocar você por nerds.

- Nossa, e eu achando que você era um apaixonado por sci-fi, nerd incorrigível... estou impressionada.

- Ah, não se engane. Eu sou tudo isso. Mas Stana você é única – ele não a deixou falar e selou os lábios com um beijo apaixonado. Minutos depois, ele se afastou e a viu sorrindo – eu senti falta desse sorriso. O que você ia fazer antes de me ver, quer dizer, além de um strip tease?

Rindo, ela deu um tapinha nele. Beijou-o novamente. Não podia contar o tamanho de sua felicidade diante da surpresa e das palavras dele.

- Ia tomar um banho e depois sair para fazer compras. Quer se refrescar, Nathan?

- Hum, tenho boas lembranças da última vez que estive numa banheira com você... parece uma boa ideia.

- Dessa vez acho que nós podíamos... – ela puxava-o pela mão e com uma cara marota completou o pensamento – não sei, esquentar as coisas um pouco.... pronto para o sabor caliente de México?

- Pensei que não fosse perguntar.... o calor do México agora e a doçura canadense depois... é um bom plano.

- Doçura canadense? Como assim? – ela perguntou de frente para ele enquanto tirara as peças de roupa dele.

- Ah, nada demais... apenas uns sacos de gummie bear – ele sabia o quanto ela amava as balas.

- Oh...Nathan, eu já disse que te amo hoje?

- Não, mas pode repetir o quanto quiser. Adoro o som da sua voz quando me diz isso.

Ela o encheu de beijinhos e repetiu vários “eu te amo” no meio deles. Agora sim sentia-se completa. Para Stana as férias começavam exatamente naquele momento. Tinham meses pela frente e decidira apenas viver. Tinha 35 anos, o amor da sua vida a seu lado e gummie bears. A vida era extremamente deliciosa.

The End     

   

5 comentários:

Unknown disse...

Muitoooooo, muitooooo, muitooooo boa!!! Como sempre vc arrasa!!! Pra mim suas fics, são as melhores da série!!

Unknown disse...

Amei

Marlene Brandão disse...

Passei o dia todo imaginando o que Stana estaria fazendo neste dia,minha mente é podre.Então me deparo com esta fic digna de Stanathan,Parabéns!
Ameiiiiiiiiiiiiii

larynhapaulista disse...

Amei mais essa fic Stanathan. Um capítulo digno desses dois otimos atores.
Parabéns!!!!

rita disse...

O que dizer: MARAVILHOSO!!! Feliz 2015!!! Abraços.