Nota da Autora: A ideia desse capítulo foi escrever uma coisa leve, porém o fato de estar chateada com algumas situações no twitter quase desisti... mas resolvi usar a info para algo melhor! Espero que vcs gostem! Existem "erros" de português proposital pela linguagem infantil e para alegria de vcs, Anne vai aparecer outras vzs nessa história.
Meu NF é um bundudo fofissimo... e na minha fic ele é um principe (mas com a alma de Castle algumas vzs kkk) ! Sugiro ler com um copo com água ao lado ou não...enjoy!
Atenção...NC17!!!
Cap.17
Nathan olhava para a menina e
depois para Stana. Ela segurava o riso diante da situação bem peculiar que se
desenrolava na frente deles. Estava curiosa para ver se como o Nathan reagiria
diante da pergunta de Anne. Fato era que nem ela esperava uma pergunta tão
direta da sua sobrinha.
- Nossa! Você é uma bem direta,
linda e sua tia tem razão, muito inteligente.
- Obrigada, mas você não
respondeu a minha pergunta... - ela colocou as mãozinhas na cintura num tom
autoritario e olhava para a tia como se pedisse ajuda antes de fita-lo – quando
vai casar com a tia?
- Certo, a Beckett vai se casar
logo logo, antes desse ano terminar. Vai ser uma festa bem bonita. Tenho
certeza – a garota revirou os olhos e
bateu com a mãozinha na testa.
- Você não é burro. Não quero
saber quando a detetive com revolve vai casar. Perguntei da tia Stana.
- Wow! Tem certeza que ela não
é sua filha? – ele perguntou a Stana que sorriu ao ver a cara de pânico dele.
Ela murmurou para Nathan “Se vira!”
- Ok, pode guardar um segredo? –
ele se ajoelhou na frente dela – é bem importante.
- Sim, consigo – fez o gesto de
um zíper na boca improvisou uma chave e jogou fora – viu? Qual é o segredo? –
ela sussurrou.
- Na verdade, a sua tia só
poderá casar depois que a detetive do revolver e o namorado dela casarem e
tiverem filhos. Sabe, ela quer muito mas fez um acordo para manter segredo
comigo então ninguém pode saber. Agora além de mim e da sua tia somente você
conhece o segredo. É uma grande responsabilidade acabamos de fazer um
juramento. Posso confiar em você?
- Pode – a menina sorriu – mas
se é um juramento eu tenho que “cupi” na sua mão.
- Ela tem razão, Nathan é como
um pacto e se não pode ser de sangue nada mais justo.
- Você é bem espertinha também,
não Stana? Vocês duas! – ele virou-se para a pequena – tudo bem. Eu aceito
selar nosso segredo com o cuspe – sorrindo ela pegou a mão de Nathan na sua e
cuspiu na palma. Olhou para ele com seus lindos olhos amendoados como os de
Stana – vamos lá! Eu, Nathan Fillion declaro ter contato um segredo a Anne
Katic e não irei conta-lo para ninguém mais. Sua vez.
- Eu, Anne Katic prometo guarda
o segredo de Nathan “Filon” e não contar pra ninguém – a garota apertou a mão
dele e balançou com vontade. Stana observava a cena maravilhada com a interação
dos dois. Viu a sobrinha repetir o gesto do zíper na boca. Quem diria que
Nathan se sairia tão bem do fogo criado por Anne.
- Só mais uma coisa. Para
terminar esse segredo eu quero um beijo – a menina olhou para tia como se
pedisse permissão, Stana balançou a cabeça indicando que ela podia ir em frente
– vamos, Anne – e a criança segurou o rosto dele da mesma forma que Stana fazia
o que deixou Nathan ainda mais encantado, com as duas mãos e beijou-o na
bochecha – que beijo gostoso! Ah, e lembre-se Anne. Nathan e Stana são apenas
amigos de trabalho, certo? – piscou para ela.
- Como o amigo de escola que só
segura na mão e não pode beijar na boca?
- Isso! – ele se virou para
Stana – adorei essa menina! Ela parece uma mini versão sua. Se duvidar vou me
casar com ela. O que acha Anne quer casar comigo?
- Nãooo – ela colocou o dedo
indicador balançando quase no rosto de Nathan – Anne não pode casar com Nathan
porque é da tia. E você é velho. Anne é muito “penne” pra casar – Nathan olhou
com cara de interrogação para Stana.
- Ela quer dizer pequena.
- Ah! – Nathan voltou sua
atenção para a menina – poxa Anne assim vai partir meu coração.
- Mas Annie não pode casar.
Annie tem que ir pra escola pra ser médica.
- Wow! Médica? Por que quer ser
médica?
- Pra ajuda as crianças que tem
dodói e cai o cabelo. Aquelas que a tia ajuda.
- Você está falando do LA
Children hospital. É muito bonito da sua parte querer ajudar. Tenho certeza que
será uma médica maravilhosa. Assim posso aceitar que não se case comigo.
- Mas quando Nathan e tia Stana
tiverem bebê, Anne pode casar com ele – dessa vez foi Stana que arregalou os
olhos para Nathan.
- Hey, lembre-se do nosso
segredo.
- Tia Stana é sua amiga, já sei
disso.
- Isso! Sabe o que acho?
Devíamos sair para tomar um sorvete que tal?
- Nathan, ela ainda nem almoçou
– disse Stana.
- Melhor ainda saímos para
almoçar e depois tomamos um sorvete. A sorveteria fica logo na esquina – ele
entendeu a preocupação no olhar de Stana, por um momento ficou tão empolgado
com a garota que esqueceu que não podiam sair juntos por ai, ainda mais com uma
criança tão esperta como Anne - Posso pedir para comprar também. Acho que Dara
não se importará se atrasarmos um pouco mais as gravações. O que você quer
almoçar, Anne? Vamos comer aqui no estúdio.
- Mac e cheese! E batata frita!
- Delicioso! Eu vou querer o
mesmo e você Stana? Salada?
- Sim, traz outra pra minha
cunhada. Vou falar com Dara. Vem Anne, vou te mostrar uma coisa. Quer conhecer
a delegacia onde a tia trabalha? – a menina abriu um sorriso e deu a mão para a
tia.
- Espere Anne,você não me disse
qual o seu sorvete preferido.
- Vanilla – ela gritou antes de
sumir no corredor com a tia. Stana explicou toda a historia para Dara sem
revelar o tal segredo e pediu para que ela reagendasse as gravações deles para
depois do horário que não teria problema. Claro que a produtora não iria
faze-la trabalhar demais logo após o que ocorrera com ela. Sendo assim, disse a
ela que remarcaria as cenas para amanhã. Stana sugeriu a cunhada que deixasse a
menina com ela e fosse resolver suas coisas. Depois vinha apanha-la. Claro que
ela tinha medo da garota fazer outra pergunta cabeluda e comprometer a situação
dela e Nathan. Meio relutante, a cunhada acabou concordando. Seguiu pelo
estúdio com a sobrinha até o set da delegacia. Ela mostrou a Anne a mesa de
Beckett e o quadro branco.
- Onde a tia dorme com o moço
boito? Cadê a cama?
- Ela fica em outro lugar, vem.
Eu te mostro e Anne eu não durmo com ele, é parte do nosso trabalho, eu atuo é
como fingir – ao chegarem ao set do quarto de Castle e Beckett no loft, a
menina correu esse jogou na cama. Chamou incessantemente pela tia até que a
mesma cedesse e se deitasse ao lado dela na cama. Ela abraçou e beijou a tia
varias vezes, sempre fora muito carinhosa com Stana, um grude na verdade.
- Tia, o Nathan é legal. Anne
deixa a tia casar com ele.
- Docinho, já não falamos que
somos apenas amigos?
- Ah, é o segredo – e gargalhou
– mas a tia gosta dele e ele também igual a TV. Anne não vai falar mais. Só com
a tia. É aqui que a tia beija o moço boito. Anne viu.
- Anne sua mãe deixa você
assistir Castle?
- Não, mas Anne assiste quando
a vovó assiste. Você já beijou o Nathan aqui.
- Tudo bem, você venceu. A Kate
beijou o Castle.
- Tia Stana beijou o Nathan.
- Sua danadinha – e Stana
começou a fazer cócegas nela até a menina implorar para que ela parasse. O
celular de Stana apitou. Era uma mensagem de Nathan falando que já chegara com
a comida – salva pelo Nathan. Vamos almoçar mas não pense que me cansei de
fazer você rir de tanta cócegas, me aguarde.
Chegaram na mini copa e Nathan
já arrumava a mesa para eles. O cheiro de macarrão estava convidativo. Stana
colocou a sobrinha sentada a seu lado e serviu-a. Entregou a colher para ela e
pegou sua salada. Nathan sentou na frente da garota e começou a comer o
macarrão. Por alguns instantes, eles se mantiveram calados apenas saboreando o
alimento. Então, Nathan resolveu puxar assunto com a pequena novamente.
- Sua tia mostrou o estúdio pra
você? O que achou.
- Muito boito. A tia mostrou a
cama de Castle e Beckett onde ela beija ele.
- Quem te contou isso?
- Eu vi com a vovó.
- Você gosta do Castle ou
prefere eu, o Nathan?
- Nathan é legal. Gosto muito
do Castle. Ele é boito e gosta da policial da tia. Castle é para princesas que
nem a tia Stana. Na verdade a tia é “mais linda de boita” que as princesas.
- Verdade, você acha ela mais
bonita que a Cinderela?
- A Cinderela é loira e não é
boita. A tia é “mais linda de boita” que a Bella, a princesa mais boita.
- Então, o Castle é mais bonito
que eu?
- Não, o Castle é boito, você é
“mais lindo de boito” que nem a tia Stana.
- Sabe Anne, acho que sua tia
está mais para rainha do Castelo e você sim, é a princesa mais linda que já
conheci.
- Mas rainhas são malvadas como
a da Branca de neve, tia Stana é boazinha – ela olha para a tia confusa e
depois para Nathan.
- Bom ponto. Acho que não
conheço muito bem as historias das princesas. Sendo assim, vocês duas são
princesas.
- Ótimo! Agora coma seu
macarrão e tome seu suco. Precisa terminar tudo para poder tomar o sorvete.
Isso tudo antes que sua mãe chegue. Nathan, pode me passar um pouco desse
queijo ralado? Eles continuaram saboreando a refeição e quando Anne terminou,
Stana serviu o sorvete para ela que comeu até lamber os beiços. O rosto ficou
cheio de sorvete ao redor da boca e ela esperou a menina terminar para
limpa-la. Ele levantou-se da mesa para preparar um café para os dois enquanto
ela levava a menina ao banheiro. Ao voltar, o celular de Stana tocou. Era a mãe
de Anne já de volta para busca-la.
- É sua mãe, docinho. Vou te
levar até ela – Stana a pegou no colo e inclinou-a na direção dele - Se despeça
do Nathan – a menina se aproximou dele e deu um beijo na bochecha, Nathan não
resistiu e puxou-a do colo de Stana tornado a beija-la.
- Podemos combinar uma coisa?
Diga a sua mãe que você quer passar o fim de semana com a tia Stana e então vou
buscar vocês para irem a minha casa. Que tal?
- Sua casa tem piscina?
- Anne! – repreendeu a tia.
- Claro! Você vai gostar muito.
Combinado?
- Combinado – Nathan a colocou
no chão e Stana a puxou pela mão rumo a entrada do estúdio. Despediu-se com um
beijo e um abraço apertado e prometeu vê-la em breve. Ao voltar para o set,
Stana já encontrou Nathan repassando o texto para a próxima cena indicada por
David. Eles filmariam uma cena no distrito com os rapazes. Assim que
terminaram, os dois foram chamados para gravar uma cena sozinhos e um
interrogatório. Quando o diretor disse “corta” e os liberou, Stana foi direto
para seu camarim se livrar das madeixas. Nathan ainda ficou zanzando por lá
conversando com os técnicos e fazendo um monte de perguntas para os câmeras. Viu-a
deixar o camarim e seguir para a sala dos escritores. Ele entendeu ser essa sua
deixa para sair do estúdio. Enviou uma mensagem a ela para encontra-lo em sua
casa. Dara estava ainda na sala escrevendo em seu notebook, olhava
constantemente o quadro com várias palavras a sua frente.
- Dara, está muito ocupada?
- Hey, Stana. Claro que não.
Entra ai. Preciso mesmo de uma parada. Meus olhos ardem.
- Eu apenas gostaria de pedir
desculpas pela bagunça que acabei causando aqui hoje ao trazer minha sobrinha
para o estúdio. Atrapalhei o cronograma de gravação e quero que saiba, estou à
disposição para filmar até tarde para recuperar o tempo perdido. Eu precisava
fazer isso por ela, ficou impressionada com um sonho que teve comigo, havia
muito sangue e pensou que eu tinha morrido.
- Crianças são sensitivas mais
do que imaginamos. Não se preocupe. Vamos recuperar e agora com as novas datas
acertadas com a ABC temos um pouco mais de tempo. Essa semana terminamos o 616
e ja começamos o próximo que exigirá muito de você especialmente nas cenas de
ação. Agora está bom de ir para casa. Hoje é a exibição de Dressed to kill e
estou muito curiosa para saber a reação dos nossos fãs.
- Eu também, acho que vão
adorar. Tchau, Dara. Boa noite.
- Boa noite, Stana.
Ela saiu do estúdio direto para
a casa dele. Havia deixado algumas roupas suas lá e não via problema em dormir
lá. Mandou uma mensagem avisando que estava chegando e assim que tocou a
campainha, a porta se abriu. Ela entrou e foi recebida com um beijo apaixonado.
- Nossa, alguma explicação
especial para essa recepção?
- Hoje depois de todo aquele
momento com a sua sobrinha tudo o que eu queria era te beijar. Me senti tão bem
ao estar aquelas poucas horas conversando com ela. Anne me encantou.
- Parece que Anne ganhou outro
fã e eu competição – ela riu.
- Não é nada disso, Staninha.
Por alguns minutos quando estávamos almoçando ao olhar para aquela cena eu não
pude me conter e imaginei se nossa familia daqui a algum tempo seria assim. Ela
me lembra muito você, fisica e mentalmente. Parece uma mini Stana.
- Pensou mesmo? Consegue nos
ver assim, como uma família? – ele confirmou com a cabeça e beijou a mão dela -
Se disser isso a ela, Anne vai te adorar. Minha cunhada diz que ela é fascinada
por mim e que às vezes tem a impressão que a menina gosta mais de mim do que
dela. Claro que isso é bobagem, ninguem substitui a mãe de ninguém.
- Não, concordo com você mas
isso não a impede de ter a tia como role model. O que quer jantar? Vou preparar
algo para comermos e depois assistimos o episódio acompanhando as reações do
nosso louco fandom.
- Você decide, vou tomar um
banho – ela segurou o rosto dele com as duas mãos e sorrindo o beijou na boca e
depois a bochecha se afastando rumo ao quarto antes de sumir, virou-se para ele
– Nathan, você não está fazendo tudo isso, me mimando por causa do que
aconteceu, está?
- Não, estou fazendo porque
quero e tudo o que disse é o que imagino de verdade. Agora vá tomar seu banho e
me deixe cozinhar.
- Hey, Nate.... – ele olhou
para ela no meio da escada – i love you. Ele sorriu e jogou um beijo para ela
que fingiu pega-lo no ar.
Eles ja haviam jantado e
esperavam o fim do episódio de The Bachelor deitados na cama. Nathan aproveitou
enquanto acariciava os cabelos dela deitada em seu peito para falar de Anne
novamente.
- Eu me diverti muito hoje com
a sua sobrinha. Não pensei que um dia encontraria alguém tão fascinada por você
quanto a pequena Anne. Reparei no jeito que ela olhava para você. Era um
momento de admiração, quase adoração. Ela fala a verdade, sei que a maioria das
crianças faz isso mas ela é bem mais esperta que as demais. Em nenhum momento,
ela me confundiu com o Castle e aquela pergunta me deixou meio sem ação. Eu
tentei engana-la mas não funcionou. Talvez por isso tenha ficado encantado com
ela.
- Confessa que você ficou é metido
por causa dos elogios. Conheço seu ego muito bem, Nate. Você compete direto com
Narciso. Ter alguém te bajulando é seu sonho de consumo.
- Nem é tudo isso – ele fez o
biquinho tradicional de quando se fazia de vítima, ela virou-se para ele
mordiscou-lhe o queixo e sorriu.
- Tadinho do Nate... você fica
muito lindinho quando se faz de vítima.
- Não estava brincando quando
disse que ela podia vir a minha casa. Pode marcar. Vou adorar passar um dia
todo com ela.
- Tem certeza? E se ela fizer
outras perguntas capciosas, como vai se virar?
- Acho que não teremos
problemas afinal já contamos a verdade a ela.
- Não é porque você combinou um
segredo com ela que vamos ficar nos beijando ou abraçando na frente dela.
- Qual é o problema? – ela
começou a se esfregar no corpo dele e dar vários beijinhos, sentiu os braços
dele a envolvendo como uma prisioneira.
- Me solta Nate... – ele a
apertava um pouco mais – por favor... – ela miava manhosa.
- Só depois de um beijo bem
gostoso.
- E se eu não quiser te beijar?
– ela provocou.
- Vai ficar presa e não verá o
episódio que vai já começar.
- Ah, não! – ela fez uma cara
como se fosse um suplício ter que beija-lo, revirou até os olhos e seus lábios
encontraram os dele. Se tinha algo que Stana adorava era provocar. Roçava os
dentes nos lábios dele até forçar a abertura dos lábios com a língua.
Finalmente dando a ele o que queria. Ao ouvir o inicio do episódio, ela quebrou
o beijo e Nathan a soltou. Ela voltou a se aconchegar no peito dele para olhar a
televisão.
Logo na primeira cena deles,
Stana comentou que Martha estava atrapalhando. Ela queria ter demorado um pouco
mais no beijo. Ele apenas sorriu. Eles assistiam ao programa calados,
comentando vez ou outra uma cena. Num dos intervalos, ele se levantou e voltou
com um tigela cheia de pipoca e duas cervejas. Stana adorou a iniciativa.
Sentados na cama, comiam e continuavam a ver a série. Quando a cena do vestido
de noiva apareceu, ela ficou quieta por uns instantes. Ele percebeu que a
respiração dela mudara. Ela engolia em seco. Instintivamente, Nathan acariciou
as costas dela. Assim que o comercial entrou, ela se virou para fita-lo.
- Essa cena mexeu com você não?
O que você sentiu?
- Acho que a emoção de se ver
diante do espelho em um vestido de noiva mexe com qualquer mulher. É um momento
especial mas não foi só a minha reação, foi a história da Beckett. Ela já
passou por tantos problemas, teve sua vida por um fio incontáveis vezes e mesmo
assim está prestes a se casar. Porém, para ela existe uma peculiaridade. Esse é
o momento que a filha espera a vida toda para compartilhar com a mãe. E no caso
dela, isso não será possível. Johanna não estará ali para vê-la vestida de
noiva, ou entrar na igreja ou ajuda-la a se arrumar no dia do casamento. Foi
por isso que se tornou tão especial. Porque me imaginei passando pelo mesmo sem
a minha mãe.
- Então a vontade da Stana
ajudou a compor a emoção de Beckett...
- Sim, sem esquecer da história.
Sabe, diante de tanta emoção eu não sei como vou me comportar no casamento
Caskett, se o vestido já me deixou assim, nem quero pensar no possível rio de
lágrimas que posso derramar – num impulso ele a beijou intensamente – o que
foi?
- Nada – ela recostou-se no
corpo dele sorrindo de orelha a orelha. Tinha certeza que não era nada, ele
pensara em algo. Quando a cena final, passou eles se olharam novamente.
- Eu não consigo me controlar
quando você me olha desse jeito. Tão intensamente – sem perceber Stana deixou
escapar - Esses dois são tão perfeitos...
- Você está falando de nós
Staninha...
- Será mesmo? Acho que Castle e
Beckett ultrapassam o nivel de relacionamento, é química, é amor, é cósmico
quase mágico. Eles são o que buscamos ser.
- Acho que mais uma vez seu
lado shipper falou mais alto e devo dizer que tem razão. Mesmo com todos as
dificuldades, os defeitos, eles se completam. Um vínculo indestrutivel.
- Nessa última cena? Não foi o
Castle que enxerguei ali, eu vi você Nate. A sua emoção, sentimento e seu olhar
podia ser até atuação mas para mim soou real.
- Mais um momento onde nos
misturamos as nossas personagens – ele pegou o celular e checou o twitter –
parece que nós agradamos. Estão surtando, veja – ele mostrou a conta para ela
que pegou o seu celular para ver o que as Stanatics falavam e não se
surpreendeu ao ler que choraram, elogiavam sua atuação e a dele na última cena
e comentavam sobre o vestido que parecia não ter agradado muito.
- Missão cumprida. Vamos
dormir? O dia será puxado amanhã.
Nathan desligou a tv, levou as
garrafas e a tigela para a cozinha e depois da higiene deitou-se ao lado dela
apagando os abajures ao lado da cama e o lustre do teto com palmas.
O ritmo das gravações começaram
a exigir bem mais deles. Foram dois dias decorando e repassando texto, filmando
quase sem intervalos e fazendo externas até altas horas da madrugada. Estavam
exaustos. Dara liberou-os para chegar no estúdio no dia seguinte por volta das
dez mas já avisou que iriam manter o mesmo ritmo. Stana avisou que tinha um
evento no sábado e não podiam contar com o trabalho dela. Durante a sexta,
entre um intervalo e outro de filmagem, ela viu uma entrevista dele a uma
revista francesa falando de Castle e seu relacionamento com ela.
Ela lia e relia as palavras
dele sobre ela : “você espera por uma coisa: que uma atriz apareça e roube a
cena. No final, eu não participei da decisão. Mas quando descobri que Stana foi
escolhida, senti uma espécie de alívio. Pensei 'oba'! Uma canadense! Incrível!
Você sabe que há uma espécie de solidariedade entre os canadenses. Estamos
trabalhando juntos por 6 anos e essa dinâmica, essa química, ainda existe.”
Também se divertiu com o fato
dele assumir que se parece com Castle. Algo que ela já sabia a muito tempo e um
dos motivos de ter se apaixonado por ele. Vendo que chegara a seu lado com duas
canecas de café, entregou uma a ela.
- O que há de tão interessante
nesse celular?
- Estava lendo sua entrevista
para a revista francesa. Gostei de você assumir que parece com Castle. E sobre
a quimica, está mais forte que nunca – ela virou a caneca nos lábios e sentiu o
olhar dele a devorando como se tivesse despindo-a completamente com aquelas
duas butucas azuis. Um arrepio percorreu sua pele – Nathan, não faz isso... por
favor.
- Não estou fazendo nada!
- Sonso! – ela saiu de perto
dele levando o café para fugir da tentação. Deixaram o estúdio depois da
meia-noite. Stana tinha um prêmio no sábado e Nathan, uma festa. Combinaram de
se ver no domingo.
WGA – à noite
Stana causou frizzon ao chegar
na premiação. Foi considerada uma das mais bem vestidas da noite. Após
apresentar o prêmio e falar de seu chefe e da sua admiração pelo escritor, ela
foi se sentar na mesa onde Sasha estava. A amiga elogiou o vestido dela e
adorou poder passar um tempo atualizando as novidades. Falaram de assuntos
diversos, de trabalho, férias e Sasha chegou ao assunto inevitável.
- E a vida amorosa? Você já
agarrou aquele bonitão do Nathan?
- Sasha! Para com isso, nós
somos colegas de profissão e amigos, apenas isso.
- Vai enganar outra. Com toda
aquela química na tela, aquela tensão... ah! Não tem como resistir e você ainda
tem que beija-lo. Oh, sacrifício! Só digo uma coisa, se você ainda não tirou
pedaço é uma tonta! Stana revirou os olhos procurando disfarçar com todas as
suas forças. Para sua sorte, um fotografo se aproximou das duas e pediu para
tirar um foto delas juntas. Isso tirou a concentração de Sasha e ela esqueceu o
assunto. A noite ao lado dela foi muito divertida, elas beberam, dançaram e
riram bastante. Mas Stana estava cansada e decidiu ir para casa mesmo sob todos
os protestos de Sasha. Exausta, tirou o vestido e o sapato, lavou o rosto e se
atirou na cama.
No domingo, ela combinou de
almoçar com Nathan. Ele disse que faria uma comidinha rápida para eles a fim de
curtirem a tarde juntos. Usando um grill, ele preparou salsichas, legumes na
grelha, costelas de porco e carne suculentas. Sapecou o molho barbecue. Stana
comeu tanto que chegou a lamber os dedos. Nathan intimou-a a não mexer nas
louças. Carregou-a para dentro de casa e foram direto para o quarto. Em questão
de minutos estavam nus sobre a cama e se entregaram ao prazer. Passaram a tarde
toda repetindo a dose.
Ao fim da noite, quando se
despedia dele, Nathan voltou a tocar no assunto da visita de Anne. Insistiu para
Stana traze-la no próximo fim de semana. Ela estava receosa em fazer isso mas ele
não desistiria até conseguir. Ela sabia muito bem disso. Então resolveu
agrada-lo e ligar para sua cunhada combinando para Anne passar o próximo fim de
semana na casa dela.
Na segunda, eles trabalharam
até tarde novamente. Por volta das onze da noite, somente Nathan e Stana
continuavam no estúdio para filmar. Com eles, apenas o diretor e uma equipe de
câmera e iluminação. Ele estava sentado a um canto decorando o texto para a
próxima cena enquanto arrumavam o próximo cenário. Ela ficou de frente para ele
e estendeu o celular.
- Pode me explicar o que
significa isso? – ela mostrava o tweet dele em resposta a Ochoa – então,
explique.
- É só uma brincadeira entre
amigos, Stana. Nada de mais.
- Ah, claro! Uma brincadeira
entre amigos. Por acaso você leu as respostas das pessoas para você, Nathan?
Aposto que não.
- Você está chateada, tudo por
causa da Ochoa de novo? É isso? – Stana resmungou irritada. Sentou-se ao lado
dele e começou a falar sussurrando.
- Não! Antes que você insinue
isso, faça-me o favor! Ciúmes dela? Olhe para mim. Esse não é o ponto. O que
estou recriminando é sua atitude. Da última vez que você se pronunciou em algo
pra ajudar sua amiga, você deu uma lição de moral. Adivinha? Se não pode manter
o que prega melhor ficar de boca calada ou melhor com os dedos quietos.
- Do que você está falando,
Stana?
- Quer saber? Aqui não é a hora
para conversar sobre isso muito menos o momento. Vamos gravar daqui a pouco –
nem bem terminou de falar, o assistente de cenário chegou até eles alertando
que o diretor estava chamando para gravarem a última cena da noite.
- Precisamos de dois minutinhos
para combinar a cena. Estaremos logo lá – assim que o rapaz se afastou, ela
voltou sua atenção para Nathan – olha, conversamos sobre isso mais tarde. Você
vai entender a que eu me refiro. Vamos, quero terminar logo por hoje.
A cena foi mais rápida do que
imaginara. Era simples e como estavam com o texto na ponta da lingua, eles a
terminaram em vinte minutos. Era incrível como muitas vezes eles se
desconectavam de qualquer coisa, qualquer problema e entravam na pele das
personagens. Ao final da gravação, o diretor agradeceu e os dispensou. Stana
informou que ia para casa, não o chamou. No fundo, o convite estava a critério
dele se quisesse esclarecer a discussão de meia hora atrás.
Não deu outra. Ela estava a
apenas quinze minutos em casa quando a campainha tocou. Não precisava
certificar-se pelo olho mágico, sabia que era ele. Abriu a porta dando-lhe
passagem. Tivera apenas tempo de tirar o casaco e os sapatos. Estava com uma
taça de vinho na mão. Ele sentou-se no sofá. Olhava intensamente para ela.
- Então Stana, vai me explicar
qual é o problema que criei ou melhor qual foi a lição de moral que
aparentemente descumpri?
- Nathan você realmente não lê
as respostas que as pessoas te mandam. Quando você defendeu sua amiga dos fãs
que não aceitaram a provocação que ela fez com aquela postagem de natal, você
mesmo declarou que ameaças de morte eram crimes sujeitos a pena de lei.
- Sim, e daí?
- “I’ll kill him” parece que
você provou do seu próprio veneno. Noventa por cento das respostas que você
recebeu citam o que você disse aos fãs para não fazer.
- Eu estava curtindo com ela!
Não era nada demais.
- Esse não é o ponto. Palavras
tem poder e nesse caso estão registradas. Olhe você mesmo! – ela mostrou o
celular para ele que finalmente lia sobre o que Stana tentava explicar –
atitudes podem te fazer querido e ser aclamado ou podem te criar problemas
Nathan. Você não quer ver as pessoas com raiva de você. Mas parece que você tem
esse dom. Qual é a necessidade de se auto-afirmar tanto assim? Eu detesto isso!
– ela começou a andar de um lado para outro – essa sua mania de querer aparecer
demais, ser o gostosão, estar nas festas e ser lembrado. Será que você não
percebe que não precisa de nada disso? Não precisa desfilar com ninguém por ai,
nem se mostrar porque você já chama atenção onde chega. Você é admirado por fãs,
será que não percebe que elas e outros te usam para aparecer? É tão difícil
enxergar isso? Droga de ego gigante!
Ela estava chateada pela
atitude dele e por ter que jogar essas verdades na cara dele. Não gostava de
fazer isso mas alguém precisa fazer o trabalho sujo não? Percebera que ele
estava calado. Passava a mão no cabelo. Stana queria amenizar as coisas mas
ainda estava irritada com tudo.
- Quando você vai aprender a
separar as coisas? Brincar, fazer piadas tudo bem. Mas se contradizer? E pior, pela
mesma pessoa. Será que ela não aprendeu a se defender? Tadinha tão indefesa.
- Não se trata de lição de
moral, o problema aqui é que você está irritada porque eu bajulei a Ochoa. Está
usando o nome dos fãs para despistar o que está sentindo. No fundo, tem raiva
por eu fazer isso. Confessa!
- Você não desiste? Não
entende? Você se torna chato às vezes por essa constante mania de viver de
passado, Nathan! Esquece isso, pense no presente. A vida é feita de momentos
importantes mas nem por isso precisamos ficar presos a eles. É irritante sim
ver a atenção que você dá a ela em uma rede social. Irritante, isso não quer
dizer que estou com ciúmes. As vezes me dá vontade de te dar um murro! – ela se
afastou dele, sentia a raiva correndo em suas veias. Precisava ficar longe dele
para não ser acometida de violência e voar no pescoço dele ou mesmo expulsá-lo
dalo a pontapés.
Ela não reparou no momento que
ele se levantou do sofá. Somente percebeu que foi acometida por um furacão. Ele
a agarrou com força e tascou um beijo quente, brusco. Apertou-a contra o balcão
da cozinha americana. Ela sentiu que ele estava excitado. Stana o empurrou
tentando desvencilha-lo do seu corpo.
- Nathan, o que você está
fazendo?
Ele a olhou intensamente. Podia
ver o desejo em faiscas no intenso azul que a cercava.
- Eu sou um idiota. Sinto
muito.
- É, você é um imbecil mesmo.
Sempre fazendo tudo errado. Droga, Nathan! Porque você insiste em me fazer
raiva? Em irritar seus fãs, nossos fãs por besteira? – ele a puxou de novo apertando-a
contra seu corpo – não... eu não vou ceder... estou com raiva de você, da sua
atitude.
- Eu disse que sinto muito... –
e engoliu os lábios dela com os seus. Stana rendeu-se sem defesas. Era
impossível. Não conseguia resistir a ele especialmente quando a pegava de
jeito. Ele arrancou as calças dela com um único puxão e a suspendeu no balcão
da cozinha. Abriu as pernas dela mas antes de saborea-la como queria, ele a
beijava incansavelmente. Os botões da blusa que usava espalharam-se pelo chão
da cozinha. A boca deixou-se deslizar pelo pescoço chupando a pele já vermelha
e seguiu até o meio dos seios. Desabotoou o fecho frontal do soutian e
apertou-lhe os seios com vontade. Ela jogou a cabeça para trás e fincou as
pernas na cintura dele tentando se segurar.
Nathan lambia um dos mamilos
fazendo-o enrijecer. Ela cravou as unhas nas costas dele e começou a puxar a
camisa polo que ele usava. Vendo sua angustia por se livrar da peça, ele se
afastou e deixou que ela tirasse a roupa dele. Aproveitou e desfez as calças
levando o boxer junto. Ela viu a excitação dele pulsando. Stana mordiscou o
ombro dele e voltou a beijar-lhe os lábios. Agora era ela quem atiçava e
provocava mas Nathan logo a empurrou e se colocou no papel de dono da situação.
Seus lábios sugavam os mamilos dela enquanto a penetrou com os dedos. Ela
gritou. O desejo já consumia cada poro de sua pele não ia demorar para ser
acometida por um orgasmo mas ele queria provoca-la ainda mais. Massageava o
clitóris dela e mordiscava agora o pescoço dela. O carinho era ardente e
rispido. Sabia que deixaria marcas porém a desejava mais que tudo. Ela era a
mulher perfeita para ele, aquela que o atiçava, o dominava, o fazia cometer
loucuras. No momento que roubou-lhe um beijo, a explosão aconteceu dentro dela.
Gemia entre seus lábios e sussurrava pedindo mais.
Ele a puxou contra seu corpo e
a tirou do balcão. Stana tinha as pernas bambas ainda reflexo do primeiro
orgasmo que percorria seu corpo. Ele nào deu tempo a ela de se recuperar
erguendo-a com a mão no bumbum dela, ele a penetrou forçando-se dentro dela e
pressionando-a contra a parede. As bocas tornaram a se encontrar. Os corações
descompassados lutavam contra a reação de prazer que dominava o corpo de ambos.
Ele investia-se dentro dela e Stana remexia-se recebendo-o em busca do momento
que se sentiria plena. Ela agarrava-se ao pescoço dele e devorava-lhe os lábios
e o lóbulo da orelha. As unhas penetravam a carne das costas a cada estocada.
Não aguentaria muito mais. Ele a invadiu uma última vez e ambos sentiram o gozo
se perder em seus corpos. Nathan beijou a garganta dela e Stana gemeu seu nome.
O sangue pulsava nas veias. Ela
se apoiava no corpo dele e beijava levemente o pescoço dele. Ela deslizou as
pernas tocando o chão, tentando achar o equilibrio para se desvencilhar do
corpo dele. Meio torpe, ela se pos a caminhar rumo ao seu quarto. Virou-se para
ele fazendo sinal para segui-la. Nathan obedeceu um pouco ofegante ainda.
No quarto, ela se aproximou e
acariciou o peito dele com as mãos como num balé de movimentos que o fazia
suspirar pelo prazer do toque macio. Seus olhos amendoados fitaram os lábios
dele com desejo mas ao invés de um beijo feroz, ela deixou uma das mãos se
perder nos cabelos dele e o beijou carinhosamente. A mão encontrou o bumbum de
Nathan, beliscou umas duas vezes sorrindo entre os lábios. Ela o empurrou
contra a cama e subiu no colchão até se colocar sobre ele desfrutando de cada
pedacinho do corpo a sua disposição. Sentou-se sobre o membro dele já animado e
começou uma nova dança somente sua. De olhos fechados, ela rebolava para Nathan
e deixava as sensações invadirem seu corpo. Ele segurava a cintura dela até o
momento que ela deitou-se em seu peito e buscou os lábios sedenta. Nathan mudou
de posição ficando por cima dela e esticou os braços de Stana sobre a cabeça
mantendo as mãos dela presas entre as suas. O beijo foi quebrado para que ele
mordiscasse seu queixo, seu pescoço. Presa ele a dominava bombando dentro dela.
O peso do corpo a deixava sem ar e isso apenas aumentava seu desejo. Mais
algumas estocadas e ela não resistiu.
O orgasmo atingiu-a novamente.
Dessa vez mais forte do que a primeira vez. Ele ainda não estava satisfeito e
tornou a beijar-lhe a pele, sugando os seios fazendo Stana arquear o corpo e
gritar seu nome como se quase lhe roubasse os sentidos. Seguiu beijando o
ventre e o umbigo, mordiscando deixando as marcas dos dentes sobre a pele alva.
Voltou-se para ficar ao nivel dos olhos dela e após alguns selinhos, ele
sussurrou em seu ouvido.
- Você é minha, Staninha...
vem, se entregue mais uma vez...
Ele movimentou-se novamente
dentro dela, gemendo Stana enlaçou o corpo dele com suas pernas. Em minutos,
eles atingiram o ápice do prazer. Foi preciso um bom tempo para os dois se
recuperarem da loucura que acabaram de fazer.
- Isso foi...
- O que? – ele perguntou.
- Estou procurando a
palavra....
- Louco?
- Inconsequente... excitante... porque o sexo depois de uma discussão é tão
mais gostoso? – ela riu.
- Mistérios... talvez seja a
adrenalina, a raiva, não tenho explicação. Ela se aninhou no peito dele e
entrelaçou os dedos aos dele – você já pediu para Anne passar o fim de semana
conosco? Estou falando sério, amor.
- Prometo que vou falar. Por
que você me atacou? Era para me calar?
- Não, porque você me irrita
por ter sempre razão e só me faz ficar mais louco por você.
- Bom saber que pensa assim.
Vou me lembrar disso.
Pela manhã como ela suspeitara, havia marcas em seu pescoço e colo, presentes da noite inconsequente que passara com ele. Sorrindo, ela usou a maquiagem para esconder e uma echarpe para não levantar suspeitas. Felizmente, a correria no set contribuiu para que o fato passasse desapercebido.
A semana foi muito agitada.
Estavam filmando o 617 que era um episódio centrado em Beckett. Haviam muitas
cenas envolvendo sua personagem. Cenas de ação e com bastante emoção. Elas
exigiam muito de si. A única coisa que os mantinham no pique e sem a ceder
totalmente a exaustão, era a alegria, a brincadeira constante no set e o café,
claro. Sempre surgia uma piada, um susto no colega, uma gozação. E naquele dia
não foi diferente.
Seamus percebeu que o ipad de
Nathan estava dando sopa sobre a mesa de Beckett, sorrateiramente ele escondeu
e sumiu por um tempo. Quando Nathan percebeu, já havia uma foto no twitter
anunciando a venda. Agoniado, ele correu para pedir o eletrônico ao amigo mas
já virara a piada da internet, os fãs brincavam com ele e Seamus enquanto Jon
apenas observava a forma como o amigo driblava o dono. Foi a vez dele sacanear
alertando que havia comprado o objeto. Até aí a brincadeira ia bem porém,
alguém estava à beira de um surto.
Ela correu para a copa e mandou
uma mensagem para Nathan encontra-la lá. Assim que ele apareceu, ela já foi
sussurrando puxando-o para o canto.
- Nathan que história é essa de
seu ipad estar com os rapazes? Quase morri do coração quando vi. Quer fazer o
favor de pegar esse negócio o mais rápido possível?
- Calma, Stana. Os meninos não
querem ficar com o aparelho, só estão brincando.
- Nathan, tem fotos nossas
lá.... aquelas fotos – ela tinha os olhos arregalados de pavor, ele não se
conteve e riu do jeito dela – não é engraçado! São coisas íntimas...
- Sim, bem intimas – e ria
novamente – super intimas eu diria – ela deu um murro no ombro dele – ouch!
Relaxa, Stana. É protegido por senha. Não tem como eles verem o conteúdo.
- Tem certeza que eles nunca
repararam quando você digitava essa senha? – isso chamou a atenção dele.
- Não, eles não fariam isso? Ou
fariam? – ela revirou os olhos.
- Nathan Fillion se você não
reaver esse ipad agora e se por acaso eu sonhar que Jon ou Seamus viram essas
fotos eu te mato! Não melhor, faço greve!
- De fome?
- Não, de sexo mesmo. Foi a vez
dele arregalar os olhos e perceber apenas pelo olhar que ela falava muito
sério.
- Você não faria isso,
Staninha. Não depois daquela última vez e – ele não completou a frase, Stana
apertou a orelha dele como já fizera muitas vezes nas primeiras temporadas de
Castle bem no momento que Dara entrava na copa – ai!!! Machuca! – não se
importando se ele sentia dor, ela se demorou mais uns segundos quando viu a
produtora observando a cena.
- Nossa! O que está acontecendo
aqui?
- Nada, Dara. Apenas uma
experiência com o Nathan. Achava divertido malinar dele, será que o Marlowe
topa filmarmos uma cena dessas no futuro? Eu ia adorar – finalmente soltou-o e
antes de sair para a gravação lançou um olhar a la Kate Beckett na direção dele
– incrível, como não pensei nisso antes! Até depois, vou gravar.
Assim que ela saiu, Dara olhou
para ele com os olhos arregalados.
- O que você fez?
- Com licença...preciso... vou
recuperar... eu... volto já! E saiu apressado em busca do ipad que estava com
Jon. Felizmente para a sorte de Nathan, os rapazes queriam apenas zoar e seus
segredos mais íntimos estavam seguros assim como sua saúde mental e física. A
última coisa que precisava era ficar sem sexo e ser alvo das provocações de
Stana.
Eles voltaram a se encontrar no
set onde gravariam a próxima cena. Ela lançou um olhar ameaçador para ele.
Nathan fez um sinal de ok na direção dela. Não satisfeita, ela chegou perto
dele e falou pelo canto da boca.
- Conseguiu?
- Claro, está são e salvo no
meu camarim.
- Tem certeza? Ninguém viu
nada?
- Não, tudo sob controle.
Você...não vai levar adiante aquela ideia louca, vai? Por favor, Staninha tenha
dó...
- Dessa vez não mas... abra o
olho, babe – piscou para ele e viu Nathan morder os lábios ainda receoso do que
podia acontecer.
Na sexta, Stana ligou para a
cunhada confirmando o pedido para Anne passar a tarde de sábado e o domingo com
ela. A cunhada relutou um pouco mas acabou cedendo pois conhecia bem a sua
pequena e sabia que ela adoraria passar um tempo com a tia. O ritmo daquele dia
foi extremo. Eles atravessaram a madrugada gravando e entraram pela manhã de
sábado. Às sete ela ouviu o último corta e se jogou na calçada, exausta.
Um pouco recuperada, ela se
levantou e foi se juntar aos demais para celebrar entre amigos. Uma forma de
apoio a Jay. Apesar do momento triste, as risadas existiam além dos beijos e
abraços. Uma hora depois, ela despediu-se de todos e foi para casa. Precisava
dormir pois Anne estaria em sua casa às cinco da tarde. Ela mandou uma mensagem
para Nathan.
“Anne estará em casa às 5h. Se
vira! Eu preciso de um babysitter. XS”
Dois minutos depois, ela
recebeu a resposta.
“Sério! Vou preparar a festa!
Você irá sofrer Staninha. NF”
Continua.....
5 comentários:
Anne *_____*
O Nate se livrou bem da pergunta ali, hein, muito esperto haha
Também não gostei nem um pouco das coisas que o Nate andou postando no tt (acho q nenhum fã gostou anyway).. Pelo menos a Stana tem falado coisas legais a respeito da série, e, como sempre, provocado os fãs
Quem é Jay? Acho q me perdi e não entendi mto bem quem ele era :p
Capítulo lindo e hot. Estou apaixonada pela Annie.
Nicole, respondendo sua pergunta, o Jay é o eletricista de Castle que luta contra o câncer.
Amei o capítulo. A Anne é mais fofa do que eu pensava *_______* e foi tão fofa a interação dela com o Nathan. E nem vou comentar a parte hot... kkk. Adorei tudo, ansiosa para ver como vai ser final de semana dos três juntos. :)
Nossa comos os capítulos vão ficando cada vez melhor , fico ansiosa aguardando o próximo capítulo, parece ser uma linha tão pequena entre a ficção e a realidade , parabéns!
SOCORRONEEEEEEY!!!!!
QUE CAP. FOI ESSE?????
ESQUENTOU TUDOOOOO,OLHA QUE O FRIO QUE ESTA FAZENDO AQUI TA FACIL
NÃO!!!!
AAAAAAAH QUERO A ANNE PRA MIM,COMO CONSIGO UMA?????
Vamos lá...
...A lindinha sambou colocou o Nate em uma saia justa tem meus respeito Forever gatinha U.u
vale lembrar que ele sabe contornar a situação APPLAUSE!!!!
Stana perdi a amizade mais não a piada,uma mini Staninha???Estou começando a sentir pena dele pq se uma é fogo na roupa...2 a coisa vai ficar feia de vez,mas tô amando a Anne da licença coisa mais bonita da tia Mah(olha o nivel de loucura),ela vai a casa do tio Nate????Inveja até a medula!
E o Mr.Fillion causando no twitter,corre fío que a radio patroa tá querendo teu figado pro jantar.E Stana bote ordem na casa muié vai lá....Tô logo atras de ti ¬¬
Ai vem a parte em que...A COISA FICA HOOOOOOOOOOOOOT,NATE ME PEGA ASSIM FÍO QUE EU NEM LIGO DA STANA ME MATAR DEPOIS!!!!!
Voltando...ela tentando ñ ceder sei,sei..dificil sua vida né Katic?????A coisa foi tão boa que MEU JEZUISSSSS AMADUUUUU!!!!!
sobre o"- porque o sexo depois de uma discussão é tão mais gostoso? "
Não sei Stana e dessa vez,não posso perguntar a minha mãe bjsss...
PRECISO DO PROXIMO CAP.!!!!!
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