Nota da Autora: Wow! Uma milestone nessa fic! Capitulo 50! E ainda tenho historia para contar. Chegou a hora do tal jantar... e alguem esta com saudades... quem sabe aparece no proximo? Cap pequeno, mas fica melhor assim, ja que temos poucas novidades.... e tem um pouquinhi de NC...enjoy!
NC-17....
Cap.50
A quarta-feira começou agitada.
Nathan coordenava a arrumação da casa, Michelle providenciava o jantar conforme
orientação dele e Stana insistiu em fazer a sobremesa. Cantarolava alegremente
na cozinha enquanto fazia seu cheese cake de frutas vermelhas. A pedido do
marido, providenciou uma cobertura de chocolate meio amargo para satisfazer as
vontades de seu chocólatra favorito.
Conforme combinaram
anteriotmente, Stana não estaria presente quando os convidados chegassem. Ele
ligaria para dizer o melhor momento de chegar. Claro que jantaria com eles, mas
faria o papel da desinformada. Chegaria até a especular a saída de Nathan da
série. Na hora da sobremesa, revelariam o segredo. Ela pretendia sair de casa
para se arrumar logo depois do almoço. Iria ao cabelereiro, faria uma massagem,
daria um tempo para si.
Por volta das oito horas,
estava tudo pronto para o jantar. Nathan saboreava um dose de whisky enquanto
esperava os convidados. Escondera a aliança no bolso para não denunciar nada
precipitadamente aos olhos de Terri. Então, seu celular tocou. Não reconhecera
o número.
- Alô?
- Tio Nathan? É a Anne.
- Olá, minha princesa. Que
delicia ouvir sua voz. Tudo bem com você? Estou com saudades.
- Eu também, tio, você e a tia
estão trabalhando muito. Anne já não vê os dois um tempão! – ele podia imaginar
as feições da garota ao falar isso, apostava nas mãozinhas abertas – mas estou
ligando porque o que vou dizer é segredo, nada de contar para a tia.
- Segredo? Mesmo? O que você
anda aprontando, menina?
- Eu? Nada. Quem apronta é
você. Por isso quero saber. O que vai fazer no aniversário da tia? Vai ter
festa? Anne quer participar e comprar um presente bem lindo para a tia – Nathan
ficou calado por um instante. Não sabia o que dizer. Ele ainda não conversara
com Stana a respeito da comemoração de seu aniversário sexta-feira, diante de
tantos projetos sendo discutidos, nem sabia no que ela estava pensando – tio?
Você está ai? - Resolveu enrolar a menina.
- Ah, querida! Sei o quanto o
aniversário da sua tia é importante. Eu realmente não estou preparando nada
porque sua tia estará trabalhando no dia. Se formos comemorar será outra hora.
Ela está viajando, Anne.
- E por que ela viajou perto do
aniversário? Não pode! Tem que ter festa.
- Anne, as coisas para os
adultos são um pouco diferente. Temos obrigações que não podemos deixar de
cumprir. Prometo que conversarei com ela e faremos algo juntos.
- Não sei porque trabalham
tanto. Castle não fica nem uma hora na minha televisão! – ele riu diante da
conclusão da menina.
- Ah! Esse é o grande segredo.
Para você assistir quarenta minutos de episódio, seu tio e sua tia tem que filmar
por oito dias, inclusive à noite.
- Oito dias? Como você são
lentos! – ele gargalhou ao telefone.
- Um dia explico como funciona.
E volto a dizer, prometo que comemoraremos esse aniversario da tia.
- Promete mesmo?
- Prometo.
- Xi, a mamãe está vindo. Tenho
que desligar, tio. Um beijo bem grandão.
- Outro para você, princesa –
ele desligou o celular rindo. Claro que não esquecera da data especial, o
problema era que queria comemorar sozinho com Stana. Precisavam de um momento
somente deles antes dela partir para o outro continente por um mês. A campainha
tocou anunciando que seus convidados começavam a chegar. Eram Dara e Chad. Ele
os cumprimentou feliz em ver os amigos. Acomodou-os na sala e como bom
anfitrião serviu-lhes vinho e antepastos. Dara que ainda não se contentara com
a razão do convite, insistiu em arrancar algo mais concreto de Nathan antes que
Terri chegasse.
- Aproveitando que estamos
somente nós aqui, o que exatamente você pretende com esse jantar e cadê a
Stana?
- Como eu afirmei
anteriormente. É um jantar entre amigos para demonstrar minha gratidão aos
criadores de Castle, aos anos excelentes que trabalhei com eles. Assim como
preciso agradecer a vocês que além de ótimas histórias, nos apoiaram várias
vezes e honraram nosso segredo. Quanto a Stana, nem precisa procurar a casa.
Ela não está aqui. Tem um compromisso familiar. Foi mais uma razão por escolher
essa noite, assim não criaria nenhuma situação constrangedora para ninguém.
- Você fala, se justiica e eu
somente ouço bla bla bla... se não quer me contar, tudo bem. Eu sei que tem um
propósito maior nisso tudo.
- Dara, deixa de ser curiosa.
Se o Nathan tiver algo para dividir conosco, no momento certo, ele falará –
novamente a campainha tocou. Nathan recebeu Terri e Andrew alegremente em sua
residência. Estavam sentados na sala bebendo e conversando sobre os mais
diversos tipos de assunto quando ele achou por bem avisar a esposa para se
juntar a eles. Com a desculpa de checar o jantar, ele seguiu para a cozinha a
fim de usar o celular enviando a mensagem para Stana como havia combinado
“Showtime. Venha assim que possível. Dara vai morrer de curiosidade até o fim
da noite. Só servirei o jantar com você aqui. NF”. Um minuto depois, ele
recebeu a resposta “A caminho. XS”
Quinze minutos depois, a
campainha toca anunciando a chegada de uma convidada inesperada, mesmo para
Dara. Stana sorria ao cumprimentar os presentes. Vestia uma saia longa e uma
blusa branca bem casual. Nathan cumprimentou-a como um cavalheiro e bom anfitrião.
Beijinhos no rosto e um singelo aperto de mão deixando o polegar acariciar a
pele, apesar de não estarem na frente dos demais, era preciso cautela.
Sussurrou ao seu ouvido.
- Você está linda, Staninha.
Ao vê-la surgir na sala, todos
pareciam surpresos, inclusive Dara. Nathan tratou de restabelecer a boa
atmosfera que se tinha antes da sua chegada.
- Finalmente minha última
convidada chegou. Quer beber alguma coisa, Stana? Vinho, talvez?
- Vinho está ótimo – ela
respondeu enquanto cumprimentava os amigos. Tentava se manter no controle
porque a feição de Dara era tão impactante que sua vontade de rir era enorme.
Sentou-se ao lado de Terri.
- Confesso que estou surpresa
com sua presença aqui – disse Terri – Nathan, você chamou os rapazes também?
- Não, como disse ela é minha
última convidada da noite. Vou dar uma olhada nos preparativos do jantar,
imagino que poderemos comer em poucos minutos. Com licença – assim que Nathan
saiu propositadamente para as fofocas rolarem, Dara já interrogou a amiga nem
se importando com a presença dos demais.
- Você disse que não sabia do
jantar quando perguntei a você na sexta.
- E não sabia. Recebi o
telefonema ontem de Nathan me convidando para jantar. Disse que era importante,
falou que Terri e Andrew estariam presentes e que não aceitava uma resposta
negativa. Se querem saber – ela virou-se para fitar o produtor – acho isso
muito estranho. Será que tem alguma relação com Castle? Talvez ele tenha
concluído as negociações – de repente, ela fez uma cara de preocupada – e se
ele não chegou a um acordo e nos chamou aqui para dizer que não volta para a
série?
- Não acredito que seja isso –
disse Terri – ele me pareceu bastante confiante quanto ao fechamento de seu
contrato todas as vezes que conversamos. Ele está muito alegre para dar esse
tipo de notícia.
- Deve ser mesmo um simples
jantar entre amigos. Por gratidão, como falou. Não acho estranho a participação
de Stana, afinal ela é sua companheira de cena e de todas as horas, o
sentimento se extende a ela também. Quantas noites em claro, cenas repetidas,
palavras esquecidas, não é verdade, Stana?
- É, são longas horas de
trabalho, mas Nathan faz tudo ficar mais fácil. Eu gosto demais de contracenar
com ele. O que Andrew sugeriu faz muito sentido principalmente em se tratando
dele, um perfeito cavalheiro, alguém que adora agradar os outros – Dara olhava
desconfiada para a amiga, porém nesse instante ele retornara a sala.
- Meus amigos, o jantar está
servido. Podemos nos sentar à mesa?
- Claro. Estou curiosa para
saber o menu desse jantar – disse Terri. Nathan acompanhou a todos dizendo onde
cada um deveria sentar. Não propositadamente, se colocou na cabeceira deixando
as laterais da mesa para os casais. Obviamente, Stana teve que sentar-se na
outra ponta da mesa de frente para ele. Sorriu discretamente ao poder admirar o
marido numa posição privilegiada, assim não precisaria desviar o olhar ou
fingir qualquer situação apenas para trocar um olhar com ele sem levantar
suspeitas. Ótimo para admira-lo.
Nathan sentou-se e com uma taça
na mão, ergueu-a como num brinde.
- Às belas amizades. Que sejam
duradouras muito além de sete anos. Gostaria de agradecer a todos aqui
presentes e dizer que há sete anos atrás quando estava sentado naquela cadeira
após ter sido aprovado por Marlowe diretamente para o papel de Castle, não imaginava
que minha vida iria mudar tanto. Quer dizer, eu me apegava no histórico que
tinha, talvez o trabalho rendesse dois, três anos no máximo. E olhe para nós,
quem diria. Tudo graças a vocês dois que criaram personagens cativantes,
engraçados e carismáticos aos olhos dos telespectadores. Muito obrigado, Terri
e Andrew e muito sucesso!
- Obrigada, Nathan. O mesmo
para você.
- Agora vamos comer, espero que
gostem – eles começaram a jantar. Em meio a conversas alegres, as risadas
surgiam e os diferentes tons de vozes se misturavam no ar. Alguns papos
paralelos apareciam como um entre Stana e Chad sobre seus projetos no hiatus.
Outra entre Nathan e Andrew. De repente, a curiosidade de Dara parecia ter
contaminado Terri. Voltando-se para o ator, ela perguntou.
- Nathan, está tudo
maravilhoso. Um jantar muito bem executado. Estou impressionada. Não merecemos
tanto.
- Eu gostaria de ter feito
pessoalmente a comida para vocês, mas devido aos contratempos do trabalho,
alguns problemas que precisei endereçar no meu projeto do verão, entre outras
atividades, acabei pedindo ao chef Gustave para cozinhar para nós. Fico feliz
que ele tenha agradado a vocês.
- Demais! Só tem uma coisa me
perturbando. Se esse é um jantar de agradecimento, porque não chamou seus
amigos Jon e Seamus? E quanto a Molly e Susan? Sei que elas são muiro
importante para você. Por que apenas nós e Stana?
- É Nathan, por que? – Dara
aproveitou a chance para alfinetar o amigo.
- Quanta desconfiança e
curiosidade... – falou olhando para Stana considerando se devia atiça-los ainda
mais – tudo bem, tem um outro motivo. Uma espécie de pedido pessoal meu para
vocês. Um favor que envolve todos nessa mesa – para ajuda-lo, Stana desviou ao
máximo do assunto real da conversa.
- Não me diga que nos chamou
aqui para ajuda-lo em alguma campanha em pró de uma instituição... ou, está
querendo nossa ajuda com Conman? É isso?
- Não, Stana. É um outro tipo
de favor, porém só irei revela-lo na sobremesa. Não se apressem, curtam o
jantar.
- Aposto que é algo relacionado
com Castle – disse Marlowe – algo que queira usar com a ABC. As negociações não
andam bem?
- Já disse, Andrew. Conversamos
na hora da sobremesa
- Isso está parecendo um
mistério de Castle e Beckett, por acaso estamos em um episódio especial? – disse
Terri arrancando gargalhadas de todos – sei lá, de repente Nathan resolveu
fazer igual a nós com o aniversário de Castle, inventar um cenário para nos enganar
quanto a alguma coisa.
- Especulacoes puras... – disse
Marlowe – enquanto vocês gastam seus neurônios, eu vou aproveitar para comer um
pouco mais desse suflê. Está delicioso!
Chad espertamente mudou o rumo
da conversa ao comentar sobre uma notícia que fora divulgada amplamente nas
redes sociais americanas, o que acabou engajando a todos, menos Dara que estava
atenta a cada movimento de Stana e Nathan. Observara, por exemplo, que ela já
tinha tomado umas três taças de vinho indo para a quarta. Sinal típico de
nervosismo, mas que também descartava uma ótima possibilidade que colocara em
sua mente, a de Stana grávida.
Percebendo que todos já
acabaram de comer, concentrando-se apenas em beber, decidiu que era a hora de
chama-los de volta à sala onde serviria a sobremesa e revelaria o mistério do
jantar.
- Posso pedir que voltem para a
sala? Já servirei a sobremesa, preciso somente de um tempo para retirar essas
comidas. Eu contratei o chef, porém não tenho alguém para me ajudar com a louça
e antes que se ofereçam, não precisa. Vocês são meus convidados.
- Nathan, onde fica o toalete?
– Stana perguntou de propósito para que não levantasse suspeitas ao ir para a
cozinha servir as sobremesas.
- Pelo corredor, segunda porta
à direita.
- Obrigada – ela se encaminhou
para o corredor falando – sem querer abusar, será que pode encher minha taça
novamente? Esse vinho está sensacional. Não consigo parar de beber e sei que
vou precisar de um café. Ainda bem que não vim de carro. Não poderia dirigir
depois de tanto álcool.
- É, esse vinho é muito
especial. Diretamente do Napa Valley – mantinha o olhar fixo no de Stana quando
falava sobre a bebida – alguém mais aceita uma taça de vinho antes da
sobremesa?
- Eu aceito – disse Terri.
Stana seguiu para o banheiro
mantendo o disfarce. Depois de uns minutos, ela adentrou a cozinha da casa indo
diretamente para a geladeira dar o último toque na sobremesa que preparara para
os amigos. Estranhamente, não estava nervosa e sim ansiosa. Queria que Nathan
falasse logo sobre o casamento deles a fim de acabar com a agonia de Dara, ver
a reação de Terri principalmente e o mais importante: que ela pudesse se sentir
bem dentro de sua própria casa com direito a abraçar e beijar o marido quando
lhe convir.
Ela estava provando a calda de
frutas vermelhas quando Nathan chegou à cozinha. Sorrindo para ele, ela não
resistiu em toca-lo, acariciando os bíceps.
- Dara está uma pilha. Do que
acha que ela tem medo? Será que desconfia que vamos contar da nossa relação?
- Eu não sei. A curiosidade
está demais. É melhor você não enrolar muito. Eu pessoalmente não vejo a hora
de acabar com esse clima de segredo e poder agir como a anfitriã da casa, a
senhora Nathan Fillion – sorriu percebendo que ele parecia um pouco nervoso – o
que foi? Está receoso de continuar?
- Não! De jeito nenhum. Eu
estou ansioso, quer dizer, dá um frio na barriga. Essas pessoas, a sua maneira,
ajudaram-nos a chegar onde estamos, através de suas palavras nos cativaram com
as personagens que acabaram por nos aproximar para que percebêssemos o quanto
deveríamos estar juntos. Você trouxe sua aliança?
- Sim, está no meu bolso. Posso
coloca-la agora, que tal?
- Dara certamente irá notar.
- Talvez não se for mais rápida
que o olhar dela. Se quer saber a minha opinião sobre o que eles irão achar, eu
diria que vão adorar a notícia. No fundo, eles sempre torceram para a nossa união.
Assim como Castle e Beckett, enxergavam as semelhanças entre nós – ela derramou
a calda no último prato da torta – pronto. Sobremesas servidas. Vamos
surpreender nossos amigos? – Stana segurou a bandeja com as duas mãos. Nathan
trazia a torta em outra bandeja com as duas compotas de cobertura.
Assim que entraram na sala, ele
tratou de explicar a sua companhia inesperada ao servir a sobremesa.
- Nathan estava se enrolando para
trazer tudo isso.
- Ainda bem que Stana apareceu
no corredor para me ajudar.
- Nossa! Está linda essa torta.
Você não deveria ter servido, podíamos fazer isso aqui – disse Terri.
- Eu servi todos com a
cobertura de frutas vermelhas que é a tradicional, mas se quiserem experimentar
com chocolate fiquem a vontade. A calda é à base de nutella.
- Foi você quem fez? –
perguntou Dara desconfiada.
- Não, eu não tenho essa
facilidade com doces. Gosto mesmo de preparar massas – antes que ela insistisse
em quem havia feito a torta, Nathan se antecipou para que todos já estivessem
comendo a sobremesa. Após os primeiros elogios dos amigos, ele trocou um olhar
com Stana que meneou a cabeça dando-lhe um pouco mais de confiança para que
começasse a revelar o real motivo do jantar.
- Então, enquanto vocês
saboreiam a sobremesa, quero aproveitar para comentar o porque desse jantar.
Mais cedo comentei que precisava da ajuda de todos para uma situação
especifica. Não é segredo para nenhum de vocês a importância de Castle na minha
vida. A ideia da série parecia excelente para uns três anos, quatro no máximo.
E aqui estamos nós, sete anos e cabe mais. Ao assumir o papel de Rick Castle
não imaginei que minha vida mudaria tanto. Vocês sabem que meu contrato com a
ABC era de sete anos. Um tempo considerado por mim suficiente para viver a
personagem e talvez fazer outros trabalhos para a emissora. E o destino agiu
mostrando para mim que havia um outro motivo para eu fazer Castle – ele colocou
a mão no bolso retirando a aliança. Buscou a mão de Stana.
A troca de olhares entre os
dois bastou para Terri deduzir tudo.
- Vocês estão juntos? Oh, Deus!
Essa aliança... você vai pedir a mão de Stana em casamento?
- Quase isso. Na verdade, eu e
Stana já estamos juntos há um tempo. O nosso relacionamento foi o presente que
recebemos através de vocês, se não fosse pelas personagens e pela história
criada pelos dois, talvez essa união não acontecessse. Não foi tão fácil,
demoramos para admitir que podíamos nos entregar e fazer funcionar.
- Agora faz sentido toda aquela
preocupação com Stana no episódio final... ela já havia conversado com você
sobre as emoções.
- Sim, isso é apenas uma parte
da história. Ela não me contou, eu a conheço o suficiente para saber que
ficaria emotiva. Justamente porque estão nos deixando, achamos justo contar a
verdade a vocês, estamos juntos com a ajuda de vocês.
- E desde quando isso
aconteceu? Deve ter sido há pouco tempo... – Marlowe deduziu – o que você acha,
Dara?
- Acho que alguém comeu a
língua dela – disse Stana olhando para a amiga – surpresa?
- Caramba! Não sabia que vocês
iam fazer isso dessa maneira. É lógico que estou surpresa!
- Apenas para esclarecer, Dara
e Chad sabiam do nosso relacionamento. Ele é segredo – disse Stana –
respondendo a pergunta de Marlowe, em julho fará dois anos.
- Dois anos? Vocês estão juntos
desde a sexta temporada? Como conseguiram esconder isso por tanto tempo? –
agora Terri estava realmente surpresa.
- Muitos malabarismos,
disfarces. Viagens e amor. A história não acabou. Vê essa aliança? – Nathan
mostrava orgulhoso o anel no dedo – percebe algo que conhece? – Terri pegou a
mão dele, numa rápida análise matou a charada.
- É a aliança de Castle e
Beckett. Eu a vi na sexta em seu dedo, disse que tinha esquecido de tirar...
não esqueceu, estou certa?
- Está. Quando Castle e Beckett
se casaram na ficção, eu e Stana nos casamos na vida real. Com a ajuda de Dara,
eu encomendei nosso par a imagem e semelhança para que pudéssemos usa-las sem
levantar suspeitas, funcionou. Conheçam a senhora Fillion.
- Nossa! Eu estou perplexa –
disse Terri com a mão na boca – casados... wow! Stana como você conseguiu
manter esse segredo a sete chaves por tanto tempo, logo você! Eu cheguei a
desconfiar de algumas atitudes, observava alguns olhares a mais, as reclamações
por mais cenas Casketts, achava que era coisa da minha cabeça ou somente o lado
shipper de Stana falando mais alto. Juntos... e caladinhos!
- O pedido foi meu e Nathan
acatou. Sabemos o frisson da noticia para a empresa e para a nossa base de fãs.
A grande maioria sonha com isso. Basta olhar a repercussão de uma cena de
beijo, uma foto, palavras. Se revelássemos que estamos juntos não teríamos mais
sossego. Dara e Chad estão ajudando a manter esse segredo.
- E quem mais sabe? A família
de vocês, claro – disse Marlowe. Pelo olhar trocado, também era parte do
mistério.
- Somente a irmã de Stana, Gigi
e sua sobrinha Anne.
- Ah, eu não aguento mais. Vem
cá me dar um abraço, Stana! – Terri apertou a atriz beijando-a – estou tão
feliz com a noticia! Vem cá, você também. Ah, Nathan! Eu sempre torci para
vocês ficarem juntos e olha só, casados! – a escritora não conseguia parar de
rir e as lágrimas escapavam pelos olhos. Marlowe se levantou para
cumprimenta-los também. Dara ria vendo o alívio nos olhos de Stana.
- Acredito que de todos os
momentos que escrevemos, essa descoberta tem o mesmo peso da cena final de
Always e do casamento, não Terri?
- Talvez seja o melhor presente
de despedida que recebemos. Toda aquela emoção no casamento era real...
- Sim, porque logo em seguida
seria o nosso casamento de verdade – disse Stana – as pegacoes eram reais e
amávamos quando Dara e Chad nos davam a oportunidade de estravasar um pouquinho
como nossas personagens. Dara é nossa fada madrinha. E minha sobrinha Anne a maior
incentivadora e guardiã do segredo. Além de ser louca pelo tio – nesse
instante, ela se inclinou abraçando o marido e beijando-o com carinho.
- Precisamos brindar a isso!
Cadê o vinho, Nathan? – perguntou Chad.
- Tem uma garrafa de champagne
na geladeira. Vai combinar perfeitamente com a sobremesa que a Staninha fez
especialmente para vocês.
- Essa torta foi você que fez?
– Terri olhava para a mulher sorridente a sua frente – está deliciosa! Eu já ia
comer outro pedaço, agora então! E quero experimentar essa cobertura de
chocolate.
- Especialmente feita para o
maridão aqui – disse Nathan todo orgulhoso. Chad chegou trazendo a garrafa de
champagne. Ele abriu deixando a rolha voar longe e derramar um pouco da espuma
pelo chão. Gritaram felizes enchendo as taças. Brindaram ao casal e sentaram-se
novamente para a segunda rodada da sobremesa. Stana fez questão de servir a
todos caprichando nos pedaços de torta e na cobertura especialmente a de
Nathan. Agora ela estava bem mais à vontade com a revelação sentava do lado
dele abraçando-o e beijando-o sempre que tinha vontade.
A conversa concentrou-se a
partir daí nas peripércias que os dois aprontaram em estúdio e fora dele para
viver a relação sem ser percebidos pelas pessoas ao seu redor. Nenhum dos
colegas de elenco desconfiava que estavam juntos, muito menos casados. As
risadas durante as histórias incentivavam ao casal a contar mais.
- Pode preparar um café para
nós, babe? – o pedido foi tão espontâneo que ela pode ouvir o gemido de
satisfação que escapou dos lábios de Terri. Nathan foi atender o desejo da
esposa, sabia o quanto ela adorava o café feito por ele. Seria ótimo para
encerrar a noite. Meia hora depois, quando a segunda rodada do café terminou,
Stana decidiu falar sobre os próximos acontecimentos na vida deles.
- Agora que nosso
relacionamento não é mais segredo para vocês, chegou a hora do favor. Nathan
estava falando sério quando mencionou que precisaria da ajuda de todos. Nosso
relacionamento vem sobrevivendo bem ao mundo turbulento do showbiz e queremos
que continue assim. Portanto, vocês não podem comentar sobre nós com ninguém.
Nem dentro do set, nem fora dele. O anonimato é primordial para nossa vida. Eu
e Nate precisamos dele para continuar fazendo tudo funcionar. Podemos contar
com sua discrição?
- Nem precisaria pedir, Stana –
disse Andrew.
- Nate... – Terri sorria – ela
o chamou de Nate, Andrew... – o olhar dela estava maravilhado – é como ver
Castle e Beckett interagir novamente.
- You have no idea – Nathan
piscou para ela.
- Posso imaginar. E como vocês
gerenciam as distâncias, morar longe e o hiatus? Não deve ser fácil.
- O problema concentra-se mais
no hiatus. Eu moro aqui com Nate a um bom tempo. E acabamos conciliando as
coisas para nos encontrarmos. Sempre nos falamos por telefone, comemoramos
todas as datas importantes, enfim não posso reclamar em nada do nosso relacionamento.
É perfeito.
- Temos uma ajudinha de vez em
quando, certo Dara? – disse Nathan sorrindo. A amiga riu, porém ele percebeu
algo diferente no olhar, talvez uma preocupação? O que quer que fosse, ali não
era hora nem lugar de discutirem sobre qualquer problema. O ambiente era de
felicidade e comemoração. O resto da noite foi tranquila, por volta de uma da
manhã, Terri finalmente conseguiu convencer Andrew a ir embora. Dara e Chad
aproveitaram para acompanha-los. Despediram-se dos amigos com um novo abraço
caloroso no casal, agradecendo a confiança por lhes contar seu maior segredo.
Terri sussurrou ao ouvido de Stana.
- Não demoro muito para me
contar quando tiver um bebê, viu? Não vejo a hora de ver você e Beckett como
mãe –o comentário deixou Stana vermelha – vou cobrar!
Quando fecharam os portões e
jogaram-se no sofá, ambos tinham um sorriso aliviasdo no rosto. Nathan
beijou-lhe apaixonadamente.
- Deu tudo certo, Staninha.
- Sim, tudo como gostaríamos.
Inclusive minha cheesecake que está deliciosa. Vou comer mais um pedaço.
- Será o terceiro da noite,
formiguinha.
- Mas o primeiro com calda de
chocolate – ela se serviu do doce e acabou dividindo-o com Nathan oferecendo
algumas colheradas a ele.
- Você tinha razão quanto à
reação deles. Adoraram a novidade.
- E acho que podemos começar
nossa própria comemoração – Stana enfiou a mão por baixo da camisa dele
sentindo o calor da pele no toque macio de suas mãos. Os lábios buscaram os
dele. Nathan sorveu a boca com vontade deixando sua língua invadir o espaço
dela, provando-a, sentindo o gosto doce dos lábios com chocolate e vinho.
Rapidamente, ela perdeu a blusa. Ele a empurrou lentamente contra o sofá
colocando seu próprio corpo sobre o dela. O peso era bem-vindo. As mãos dele
passeavam pelo seu corpo livrando-se da saia e da calcinha. Logo estava nua a
mercê dele.
Nathan não tinha pressa em
desfrutar do belo corpo a sua frente. Como um escultor trabalha pacientemente
nas curvas de sua obra, ele explorava cada pedacinho da pele alva e deliciosa.
Os lábios provavam, cheiravam a pele. Queria ficar perdido por toda a
eternidade naquelas curvas. Os dentes roçavam timidamente nos seios até
toma-los de uma única vez levando Stana à beira da loucura. Ao ver o corpo dela
se contorcer sob o seu, queria mais, sempre mais.
Ele a provocou o máximo que
pode, até o limite que podia aguentar antes de invadi-la sem avisar. Adorava
ver o corpo dela arquear clamando por mais. Em poucos minutos, sentia Stana
estremecer ao receber a onda do orgasmo poderoso. Observa-la entregar-se tão
intensamente em seus braços, fez Nathan atingir seu próprio clímax
entregando-se junto com ela nesse momento de prazer.
Recuperados, eles não se
incomodaram de desfilar pela casa completamente nus. Colocaram o pequeno pedaço
restante da torta na geladeira e subiram para o quarto. Ao deitar-la na cama,
Stana rapidamente virou-se ficando sobre o corpo dele.
- Pronto para uma nova rodada?
– ela o instigou tomando seu membro na mão que já despontava querendo excitar-se
novamente. Massageava com um jeito todo especial olhando maliciosamente para o
marido. Sentando-se sobre suas pernas, ela inclinou o corpo para beijar-lhe o
peito, mordiscando de leve os mamilos. Não demorou quase nada para Nathan estar
pronto, puxando-a pela cintura em um beijo forte e intenso. Apenas o contato de
pele contra pele já transformava por completo o corpo dela, como se tivesse em
brasa. Fogo, paixão, amor. Deslizando o corpo sobre o membro dele, Stana tornou
a ama-lo naquela noite. Corpo, alma e coração.
Pela manhã, Stana acordou
sentindo o toque dele nas suas costas, vários beijinhos em seu pescoço e as
mãos roçavam-lhe os seios em meio a um abraço.
- Bom dia...
- Hey, dorminhoca. Já passa das
dez. Quer sua dose matinal de café?
- Quero, mas primeiro meu beijo
de bom dia – ele obedeceu beijando-a carinhosamente. Preguiçosa, ela
correspondia virando-se para ficar por baixo dele. Satisfeita, ela acariciou
seu rosto. Nathan a puxou pelos braços forçando-a a levantar. Vestiu um roupão
e desceram para a cozinha. Ela colocou pães na torradeira para fazer torradas
francesas. Tirou da geladeira a manteiga e o mel enquanto Nathan cuidava do
café. Colocou dois ovos no microondas para fazê-los pouche. Em dez minutos,
estavam sentados saboreando o desjejum.
- Amor, ontem recebi um
telefonema interessante. Anne.
- Anne? Ligou para você? Por
que? O que ela queria?
- O que mais? Saber do seu
aniversário. Quando ia ser a festa e do seu presente. Tive que inventar uma
pequena mentira para nossa princesa. Disse que não comemoraríamos a data no dia
porque você estava viajando a trabalho. Confesso que fui um pouco egoísta, pois
quero passar seu dia sozinho com você. Tenho que aproveitar antes que você
viaje realmente. Mas prometi a Anne que conversaria com você e acharíamos uma
forma de nos reunirmos.
- Ela não esquece. Menina
danada.
- Não, nem eu. Só que dessa vez
não pensei em nada porque quero fazer a vontade da aniversariante. O que você
quer de presente, Staninha?
- Nate, não quero nada. Não se
preocupe com presentes. Tudo que quero é estar ao seu lado. O maior presente
que poderia receber seria a resposta da ABC ao meu contrato, aceito e pronto
para meu retorno. Isso faria toda a diferença.
- Oh, amor... você sabe que
isso não posso te dar.
- Hey... tudo bem – ela
aproximou-se dele acariciando seus cabelos, dando um selinho em seus lábios –
eu sei. Foi somente um desabafo. Não preciso de joias, de presentes para
comemorar essa data. Quero apenas você, seu cheiro, seu corpo, seu toque, seus
beijos. Fazer amor com você até nossos corpos não aguentarem mais, por horas e
horas, sem interrupções. Sozinhos aproveitando cada segundo do tempo. Nossa
própria versão do paraíso.
- A ideia me agrada bastante.
Passar horas a fio com você. Se isso é o que deseja, será o que terá. Tem
certeza que está satisfeita em ficar aqui em casa?
- Talvez possamos incrementar
um pouco essa ideia... – ela beijou-o carinhosamente.
- Sou todo ouvidos.
- Eu realmente adorei aquele
vinhedo em Napa Valley. Um lugar tranquilo, aconchegante, com vinhos e
paisagens deslumbrantes. Isolados de tudo e de todos. Lá podemos fazer tudo o
que listei e muito mais...
- Ah, certamente tornaria a
experiência bem acolhedora e interessante. Já consigo visualizar nós dois
naquela banheira com espuma e água quente, acompanhado de garrafas do mais
saboroso vinho tinto. Na primavera, aposto que o céu fica coberto de estrelas.
Está decidido então. Um fim de semana no vinhedo dedicado a você e ao amor. Vou
providenciar a nossa reserva agora mesmo.
- E quanto a Anne?
- Pensaremos em alguma coisa –
ele disse se afastando com o celular ao ouvido. Stana se serviu novamente de
café sem tirar os olhos do homem que falava alegremente ao telefone.
Na sexta-feira, eles acordaram
cedinho levando duas malas pequenas na traseira do carro. Decidiram tomar café
na estrada. Ela fora acordada da melhor maneira possível. Com uma trilha de
beijos pela pele e um beijo apaixonado que durou vários minutos. Receber carícias
no abraço de Nathan era uma de suas coisas preferidas no relacionamento.
Levariam cerca de duas horas para chegar ao vinhedo. Em meia hora, pararam numa
área a beira da estrada tomando o desjejum em uma Starbucks. Quando estavam
próximos ao destino final, ela implorou para que Nathan parasse para usar o
banheiro. Mesmo estando a apenas vinte minutos da chegada, ele acatou.
Enquanto Stana usava o
banheiro, ele se distraia olhando as opções de guloseimas disponíveis. Pegou um
saco de batatas assadas, duas garrafas de água mineral, um pacote de cookies,
quadradinhos de chocolate branco e uma barra de chocolate amargo da Hersheys.
Acrescentou a sua compra dois cafés latte que ela certamente não iria recusar.
Quando a viu caminhando em sua
direção, sorveu um pouco da bebida quente. O brilho no olhar apareceu na mesma
hora acompanhado de um sorriso. Ela já sabia que um copo também a esperava. De
frente para ele, Nathan entregou sua bebida.
- Um copo de café e um sorriso.
Isso não é exclusividade de Castle e Beckett – disse Stana tomando o primeiro
gole para em seguida beijar-lhe os lábios – o que você andou comprando ai?
- Alguns mimos para nossa
viagem.
- Mas você disse que faltavam
apenas vinte minutos para chegarmos, Nate.
- Sim, é verdade. Não significa
que não podemos comer durante esse tempo ou guardar para outro momento – ela
inspecionou a sacola vendo o pacote de cookies. Não esperou, puxou e abriu o
pacote saboreando um biscoito quando o celular dele tocou. - Michelle. Olá, Michelle!
O que posso fazer por você? – ele escutava atento o que sua assistente pessoal
dizia. O sorriso despontou no rosto. Depois de alguns minutos, ele finalmente
desligou o celular.
- Boas noticias?
- As melhores! Michelle disse
que ligaram da ABC, minha proposta de contrato foi aprovada. Querem que eu vá
segunda-feira para assinar o contrato de um ano.
- Isso é... ótimo, amor – porém
o semblante de Stana pareceu-lhe triste.
- Hey, amor. Isso é uma boa
coisa. Se aprovaram meu contrato é porque estão pensando em renovar Castle para
a oitava temporada, consequentemente seu contrato deve sair em breve. Eles não
deixariam a série sem a sua protagonista e musa. Anime-se, Staninha. Nosso
futuro tão sonhado está próximo. Você vai ver – ela baixou a cabeça na frente
dele, Nathan segurou seu queixo erguendo-a para que olhasse diretamente em seus
olhos – Staninha, coloca um sorriso no rosto. Hoje é um dia especial, seu
aniversário. Queremos somente coisas boas e acredito que esse é o primeiro
sinal de que teremos mudanças em breve. Por favor...
- Bobagem minha, não? Temos mais
é que comemorar. Nada de estragar nosso fim de semana – envolvendo seus braços
na cintura dele, beijou-o vagarosamente. Tirou outro cookie do pacote, mordeu e
ofereceu o mesmo biscoito para que Nathan provasse. De mãos dadas, eles
seguiram para o carro. Não viam a hora de aproveitar o vinhedo com tudo que
tinham direito.
O chalé era exatamente como ela
se lembrava da primeira vez. A vista revelava uma imensidão verde a perder-se
no horizonte. A banheira de Nathan também estava lá, pronta para recebê-los
quando tivessem vontade. Foram informados que estava na época da colheita e
podiam participar de uma festa tradicional da confecção do vinho, ajudando a
prepara-lo. A cama perfeitamente arrumada em lençóis bege, cheia de
travesseiros e almofadas.
Stana fitava o horizonte da
varanda. Talvez Nathan tenha razão. A assinatura de seu contrato era o primeiro
sinal para que as coisas se arrumassem como eles gostariam. As possibilidades
de um excelente fim de semana despontavam a sua frente. Isso a fez sorrir.
Sentiu os braços do marido a envolver pela cintura, o nariz roçando na nuca
cheirando o perfume com essência de vanilla.
- Está pensado no que? Parece
estar sonhando acordada...
- De certa maneira, sim. Estava
pensando nas várias formas de aproveitar o nosso final de semana. Não podemos
desperdiçar um minuto sequer. É por isso que... – ela virou-se de frente para
ele, puxou seu rosto com as duas mãos em um beijo envolvente. Empurrou-o
gradativamente em direção à cama. Ele caiu de costas para o colchão em meio aos
travesseiros. Obrigando-se a tirar qualquer pensamento negativo, qualquer
resquício de racionalidade, Stana se jogou de cabeça no seu momento a dois. Mordiscando
o lábio inferior, ela sorriu satisfeita sentindo o corpo reagir aos gemidos de
prazer que escapavam da boca de Nathan.
Continua.....
Um comentário:
A reação da Ter e tio Andrew foi demais,senti pena da Dara toda curiosa e os dois ainda ficavam de zueira,uma palmadas seria bom no momento. Estava com saudades da Annie essa lindinha,ela sempre aparece com suas pérolas ao citar que o tempo que passa Castle na TV HAHAHAHA
Esses dois sempre adoram coisa... inocentes HAHAHAHAHHAA
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