Cap.32
FBI HQ
Booth chegou ao FBI cedo. Estava feliz por poder voltar ao trabalho. Pelos corredores ia cumprimentando alguns colegas e conversando. Ao chegar na sua sala, ele sorriu. Era ótimo estar de volta. Ele rodeou a mesa e sentou-se na sua cadeira. Olhou a sua mesa, havia um porta-retrato com a foto de Parker ali. Um pensamento lhe veio a cabeça. Um dia poderei colocar a foto da Bones aqui. Brevemente, eu espero.
Pegou o telefone e discou o ramal da secretária do Diretor assistente. Ele já tinha chegado. Booth se dirigiu até a sala dele. Com a permissão concedida entrou.
- Agente Booth!
- Bom dia, senhor.
- Bom vê-lo de volta. Recuperado?
- Sim, 100%.
- Ótimo. Você realmente faz falta ao FBI.
- Obrigado senhor, peço desculpas por retornar um mês depois do previsto.
- Você não precisa se desculpar,Booth. Estava servindo o seu país e foi ferido. Você é um orgulho para a agência. Bem-vindo,Agente Booth!
Ele estendeu a mão para ele. Booth a apertou.
- Mais uma vez, obrigado senhor. Estou louco para trabalhar.
- Isso é bom.
Booth sorriu e deixou a sala do diretor. Enquanto voltava para sua sala, encontrou Sweets no corredor.
- Agente Booth.
- Sweets, cara!
Ele deu um tapa na costa de Sweets que fez careta na mesma hora. Ele o acompanhou até a sala.
- Como você está?
- Ótimo,Sweets.
Sweets sentou-se na cadeira de frente para Booth.
- Está tudo bem com você?
- Claro, 100%. Quero logo um caso.
- Não estou falando de cabeça afinal você veio ferido de um campo de concentração, após ver várias mortes, violência. Nós todos sabemos das síndromes de pós-guerra e...
- Quer parar Sweets?
- Mas Agente Booth eu não estou falando somente disso...
- Sweets, eu lido com gente morta todo tempo, soluciono assassinato esqueceu? Não tenho nenhuma síndrome dessas que você e sua psicologia analisam.
- Ok, mas e esse tempo com a doutora Brennan, ela ficou muito abalada quando recebeu a notícia do seu acidente. Nunca a vi tão nervosa.
- E o que você esperava? O oficial só faltou dizer que eu tinha morrido!
- É eu sei que ele não foi sutil. De qualquer forma, você não me respondeu você e a Dr.Brennan estão bem? Querem conversar? Acho que vou marcar uma sessão de terapia para vocês e...
Booth se levantou da cadeira e torceu a boca.
- Sweets, você tem um caso de assassinato para discutir? Para me oferecer? Não?
- Não mas...
Sweets se levantou e Booth pôs a mão no ombro dele e o empurrou para a porta.
- Ótimo! Não preciso de terapia tudo que preciso é de um assassinato, entendeu?
Sweets suspirou.
- Bom trabalho,Sweets.
Sem abertura, Sweets deixou a sala.
Jeffersonian
2 horas depois
2 horas depois
Booth chega ao laboratório agitando.
- Bom dia, Squints! Vamos trabalhar?
Angela é a primeira a ouvir e deixa sua sala.
- Bones? Oh, Bones cadê você? Temos trabalho a fazer!
- Alguém está bem animado hein Booth?
Angela ria. Cam saiu da sua sala para ve-lo, afinal aquela voz e a confusão eram inconfundíveis.
- Seeley!
Ela foi até o amigo e o abraçou.
- Que bom te ver,inteiro! Você deu um susto grande na gente!
- Bom te ver também, Cam. E você Angela? Está maior a cada dia!
- Cadê a Bones? Temos um caso, estou louco pra trabalhar!
Brennan vinha caminhando pelo laboratório até eles. Sorriu pra ele.
- Que barulho é esse?
- É o Booth.
- Ah, oi Booth!
- Bones temos um caso, pegue seus brinquedinhos e venha comigo.
Ela franziu a testa.
- Que pressa é essa?
- Ah, é meu primeiro caso de volta... vamos, Bones!
- É melhor você ir logo Dr. Brennan ou o Booth vai ter um chilique.
Angela riu das palavras de Cam.
- Ok, me dá cinco minutos.
Em dez minutos estavam no carro. Booth acelerou pelas ruas de Washington.
- Que agonia, Booth! Cuidado ou vai bater o carro.
- Porque você demorou tanto?
- O que deu em você?
Ele encostou o carro.
- Isso.
Ele a puxou para si e a beijou. Um longo beijo. Ao separarem-se, Brennan ria.
- Você é doido mesmo...
- Por você.
- Booth, temos que ter muito cuidado quando estivermos trabalhando. Além da Angela, ninguém mais pode saber que estamos juntos. Pelo menos por enquanto.
- Eu sei mas agora que eu já ultrapassei a linha imaginária que existia entre a gente, fica difícil resistir a tentação.
- Mas resista! Seja racional, você aguentou por mais de cinco anos, pode segurar alguns meses mais.
- Lá vem a cientista de novo...
- Hey, estou sendo correta, não podemos arriscar nossa parceria, além do mais temos as noites a nosso favor. Quando não tivermos trabalhando claro!
- Você não perde essa mania de analisar tudo não?
- Não, fa parte de mim e você sabia disso. Tenho razão no que falo.
- Ok, você venceu.
Eles chegaram na cena do crime e começaram a trabalhar.
Três semanas depois...
As coisas voltaram a normalidade de mais de um ano atrás. Desde a volta de Booth ao trabalho, eles trabalharam juntos em dois casos pesados e tiveram sucesso em pegar o assassino rapidamente. Já estavam com um novo caso nas mãos e Brennan se concentrava em analisar o esqueleto da vítima. Apesar da ajuda de Clark, o crânio estava muito deteriorado e ela acabou decidindo montá-lo ela mesma.
Já passava das 8 da noite quando Cam despediu-se dela. Brennan continuava concentrada na montagem de seu pequeno quebra-cabeça quando o celular tocou. Ela já sabia quem era.
- Oi, Booth.
- Onde você está?
- No laboratório porque?
- Vim direto para sua casa...
- Porque não ligou antes de deixar o FBI?
- Você ainda está trabalhando?
- Sim, estou montando o crânio da vítima.
- Hum, estou com fome. Vou passar aí pra te pegar pra jantar ok?
- Tá, espero você.
Vinte minutos depois, Brennan sente um movimento por trás dela, quando começa a se virar, sente os braços fortes na cintura e o beijo estalado na nuca.
- Oi...
- Booth! Que susto!
- Um susto bom,claro!
Ela riu.
- Já terminou com seus ossinhos?
- Ainda não,falta um pequeno pedaço e preciso terminar hoje.
- Ah,não... deixa esse resto pro Clark, ele é seu assistente.
- Só mais um pouquinho, tem uns 8 pedaços.
Ele suspirou. Sentou ao lado dela.
- Enquanto isso, porque não decide onde vamos comer?
- Tá a fim de que?
- Não sei... acho que me contento com um sanduiche simples mesmo. E você?
- Ah já que você sugeriu um sanduiche podemos ir a um BK mesmo. Eu adoraria comer um whopper e uma porção gigante de fritas. Você come seu hamburguer verde mesmo.
- Nossa! Tudo isso é fome?
Ele sorriu. ela encaixou a última parte dos ossos.
- Pronto! Terminei. Agora é só o Clark avaliar amanhã.
- Ótimo! Enfim livres.
Ele a puxou para si e tascou um beijo nela. Brennan não resistiu e cedeu ao toque dos lábios dele.
Ele a pressionou contra a mesa na plataforma de análise. O corpo dele colado ao dela. Booth deslizou a mão e apalpou os seios dela. Brennan gemeu. Quando ele quebrou o beijo e passou a beijar-lhe o pescoço, ela tentou se desvencilhar dele. Sussurrou.
- Booth... vamos embora...não podemos...
Ele mordiscou o lóbulo da orelha dela.
- O que... não podemos....
- Fazer ...isso aqui...
Ele voltou a beijar-la rapidamente. Ela se desvencilhou dos lábios dele.
- Por favor...
Mas ela já sentia o membro dele excitado junto ao corpo dela. O seu próprio centro estava úmido. Mas não podiam, não deviam.
- Onde, diz... onde?
Loucura. Foi o pensamento que veio a cabeça dela naquele momento quando respondeu.
- Na sala de análise...
Ele a puxou e sairam correndo. Ele já tinha uma idéia do que ela tinha em mente. Ao chegarem na tal sala, ela sorriu para ele.
- Promete me deixar realizar uma fantasia?
- Prometo. O que você quer?
- Lembra daquele caso na época de natal? Que você virou evidência?
- Claro que lembro, quase infartei naquele dia por sua causa.
- Quero fazer isso de novo...
- Me despir?
- Humhum, exatamente daquele jeito só que agora você não precisa pensar em santos.
- Você realmente é surpreendente,Bones.
- Me chame de Dr.Brennan hoje, afinal você é uma evidência...
Ele sorriu.
- Perfeitamente, tudo que você quiser Dr.Brennan, estou a sua disposição.
E ela repetiu os passos da última vez. Tirou cuidadosamente o paletó, a gravata, desabotoou calmamente a camisa. Porém, quando o peito de Booth estava exposto dessa vez, ela deslizou as mãos por ele roçando as unhas de leve na pele. Booth gemeu. Ainda continuando sua análise, ela falou.
- Preciso verificar a temperatura da sua pele.
Booth sentiu então os lábios dela tocarem o peito nu. Ela deslizava os lábios sugando a pele, provando. Beijava e arranhava o peito dele com os dentes. Lambeu um mamilo e Booth gemeu, sentiu a dor na virilha aumentar. Satisfeita, ela seguiu com a análise.
- Dr. Brennan, já acabamos?
- Não existem evidências no seu cinto e nas calças, Booth.
Ela tirou o cinto com os dedos ágeis. Ao sentir os dedos dela roçando na pele para livrar-se da calça, ele mordeu os lábios e gemeu. Brennan abaixou-se e desceu a calça dele bem devagar a exemplo de como fizera da primeira vez. Ela pode ver o quanto ele já estava excitado. Sorriu maliciosa. Deixou seus dedos roçarem no elástico do boxer, provocando. Mais um gemido escapou.
Ela se pos de pé e tirou o jaleco.
Então ela ajoelhou e com os dedos no elástico do boxer, ela puxava devagar o boxer pela perna dele. A ereção pulou imponente na frente dela e ele gemeu.
- Bones...
- Qual o problema Booth?
- Você está me matando com essa tensão toda... estou a perigo!
Ela riu. Com as mãos acariciou a ereção dele e masageava apenas a cabeça do membro. Não resistindo, ela lambeu a cabecinha e colocou-a na boca apenas para ouvir o grito de prazer dele. Chupou uma vez de leve. Satisfeita pela reação dele, ela chupou mais uma vez. Ele segurou a cabeça dela incentivando-a a continuar. Ela provou-o pelo menos mais umas vezes e da última massageou as bolas. Booth foi à loucura. Ela sabia que ele estava no limite. Levantou-se e deixou as mãos vagarem pelo corpo dele parando no peito. Ela voltou a fitá-lo. Booth desabotoou a blusa dela e a puxou contra si.
- Você tem muita roupa...
E com um movimento livrou-se da saia. Brennan ajudou-o tirando o soutian e ele a suspendeu colocando-a na mesa de exame. Brennan virou o rosto dele para beijá-lo. Os seus lábios estavam sedentos pelos dele. O beijo era intenso, rápido. Booth acariciava o seio dela e os gemidos escapavam entre os lábios. Booth puxou a calcinha dela que foi ao chão. Brennan debruçou-se sobre ele sentando sobre Booth entre suas pernas. Ela voltou a beijá-lo.
Ela tinha os braços ao redor do pescoço dele, os seios colados no peito de Booth. Ela adorava se perder naquela boca. Mordiscava os lábios dele e tornava a beijá-lo. Podia fazer isso sem parar por várias horas. Booth soltou os cabelos dela. Brennan quebrou o beijou e olhou para ele intrigada.
- O que foi?
- Adoro o seu cabelo, o cheiro, a cor... adoro te beijar assim.
Dizendo isso, ele acariciou o cabelo dela, enfiou o nariz entre os fios e inalou o cheiro de lavanda. Com a mão na sua nuca, ele a puxou num beijo cheio de desejo. Brennan sentiu o tesão domina-la. Estava úmida e louca para te-lo dentro de si. Ele sabia disso.
Booth a levantou e posicionou-se para recebe-la. Brennan deslizou devagar sobre o membro ereto. A sensação era incrível. Ela gemeu. Devagar, Booth começou a se movimentar sob ela. Brennan apoiou-se nos ombros dele e movia-se em sincronia com ele. O ritmo só aumentava e os gemidos eram inevitáveis. O prazer começava a aflorar pelos poros. Brennan jogou a cabeça para trás e sentiu a boca de Booth distribuir beijinhos ao longo do pescoço dela. Com mais um movimento forte, ela sentiu o corpo estremecer e a explosão a dominar. Booth a segurou e continuou movimentando-se com ela. Brennan deixou-se cair sobre o corpo dele e mordeu o ombro dele ao sentir o gozo dele a atingir. O prazer de ambos era intenso demais.
Exausta, ela ofegava e abraçava-o. Booth a apoiou com o corpo e assim que recuperou as forças, colocou-a sentada ao lado dele. Os dedos entrelaçados aos dela, mantinham-se ainda em silêncio. Ela deixou a cabeça pender no ombro dele. Suspirou fundo.
- Acho que nós temos um problema sério com sexo.
- Sexo não é problema,Booth. É saudável.
- Que mania que temos de não segurar a onda e fazermos amor a qualquer hora!
- Não podemos contar isso a Sweets...
- Tá louca? Nem pensar...
Ela riu.
- Você é insaciável.
- Olha quem fala, você não nega fogo...
Ele virou o rosto para ela e Brennan lhe deu um selinho.
- Acho melhor irmos para casa, estou com fome.
- Ainda?
- Fome de comida,Booth.... de comida... pelo menos por agora.
- Ha! Só você mesmo. Vamos arrumar isso aqui.
Eles desceram da mesa de exame e vestiram-se. Brennan avaliou o lugar e viu Booth com um livro de álcool na mão. Rapidamente limpou o lugar e apagaram a luz. Brennan pegou sua bolsa e eles deixaram o Jeffersonian finalmente. Se depender deles e dos ossos ali presentes, ninguém saberia daquele momento de loucura.
Dois dias depois, eles concluíram mais um caso e foram ao dinner para um happy hour. Angela ficava irritada com isso porque ela só podia beber sucos ou água.
- Não vejo a hora dessa menina sair! Como sinto falta de uma taça de vinho, de uma vodka...
- Calma, Angela! Falta pouco tempo daqui a duas semanas você já completa nove meses.
- Eu sei Cam. Não vejo a hora de ter minha filha em meus braços.
- Aliás, acho que você não deveria trabalhar a partir da semana que vem.
- Ah Cam estou ótima!
- Gravidez não é doença e se Angela está se sentindo bem, melhor para ela pois assim pode aproveitar a licença para ficar mais tempo cuidando da filha, ela terá que amamentar o máximo que puder. O leite materno é uma das melhores fontes de vitaminas e proteção para a criança. Cria imunidade, aumenta o elo com a mãe e...
- Nossa, Dr.Brennan você andou pesquisando sobre maternidade? Quer dizer está sabendo tanto! Não é você que não tem planos para ter filhos?
- Exceto aquela vez que ela comunicou a todos que teria uma produção independente do Booth.
- Bem lembrado Hodgins! Sua fase de maternidade passou ou existe ainda uma esperança para você engravidar,Bren?
- Ih, vamos mudar o rumo da conversa....
- Porque Booth? Tá com medo que ela peça seu esperma de novo?
Todos riram. Booth entortou a boca e fingiu achar engraçado.
- Ha ha ha! Acabou a sessão piada?
- Não, a Dr.Brennan não respondeu. Tem algum pretendente a doador em mente?
- Não Hodgins, eu apenas fiz algumas pesquisas para ajudar a Angela, afinal temos que tirar o melhor proveito da ciência.
- É só isso mesmo? Booth pode ficar tranquilo por não ter que fazer depósito no copinho?
- Até você Cam!
Eles gargalharam.
- Não se preocupe Cam, não vou pedir licença para você tão cedo. Já chega. Quero trabalho.
- Ok, então um brinde a liberdade dos "meninos" de Booth e a Angela, a mãe mais linda do mundo.
- É isso aí Hodgins!
Eles brindaram e Brennan sorriu disfarçadamente para Booth. Angela sorriu com eles. O segredo permanecia intacto.
Continua........
Um comentário:
De onde tira tanta criatividade?
Está de parabéns!!!
Mais que fantasias são essas de Bren '-' OMG!! HAHAHAH
e adorei a conversa deles no final, super animada. Continue *-*
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