sábado, 14 de maio de 2011

[Bones Fic] Between Love & War - Cap.11

Atenção!!! NC-17......



Lu, q tal mais um presente de niver? (não está tão bom pois foi escrito em tempo record mas é de S2, tá? )


Cap.11



Dois dias depois, Brennan sai de casa com um belo plano em mente. Conforme tinha dito a Booth, hoje era sua folga e ela iria fazer uma pequena surpresa a ele para recompensá-lo pela ausência do fim de semana. A primeira parada era na Macy’s para comprar algumas coisinhas. Em seguida, Brennan ia ao supermercado e depois arrumar algo para o jantar.

Na sua mente, apenas um pensamento: qual seria a reação de Booth ao ver o que ela pretendia. Sorrindo, ela seguiu pelas ruas de NY.

Já próximo das cinco horas, ela telefonou a Angela e avisou que dormiria no apartamento de Booth. Fez uma segunda ligação antes de entrar na estação do metro. Após 3 toques, ele atendeu.

- Oi, gorgeous...

- Olá, namorado! Ainda trabalhando?

- Sim, mas saio daqui a meia hora.

- Você não esqueceu que vou para sua casa hoje certo?

- De jeito nenhum, quer que compre algo para comer?

- Não, fiz umas comprinhas para um jantar rápido. Você não se importa de comer macarrão né?

- É claro que não. Assim que eu chegar em casa, te ligo.

- Tudo bem, estou na rua mesmo.

- Um beijo.

Brrennan desligou e desceu para o metro. Ela já estava no SoHo quando o celular tocou.

- Já chegou?

- Sim, amor pode vir.

- Ok, acabei de chegar ao SoHo vou passar numa loja e já chego aí.

Brennan entrou na sua deli favorita – Dean & Delucca. Vinte minutos depois a campainha do prédio de Booth soava e a porta era aberta para ela entrar. Sorrindo, ele a recebeu e franziu o cenho ao ver tantas sacolas.

- Que isso Tempe? Comprou o supermercado inteiro para fazer uma macarronada?

- Não, as sacolas são de diversas lojas Booth.

Ela entrou e deixou a sacola do supermercado na cozinha e seguiu para o quarto com as restantes. Quando voltou deu logo o be-a-bá para ele.

- Nada de bisbilhotar minhas sacolas você vai me ajudar com o jantar. Depois, vou tomar um banho e aí nossa noite começa.

- Como você quiser amor mas antes...

Ele a puxou pelo braço e a empressou em seu próprio corpo. Colou os lábios nos dela e deixou a lingua provoca-la até ouvir o gemido de prazer saindo dos lábios dela. Ao distanciar o rosto, ele sorriu. Ela deslizou os dedos pelo rosto dele e pelo pescoço rumo ao tórax. Beijou-lhe o pescoço e manteve suas mãos na cintura dele. Também sorria.

- Quase esqueço o principal não?

- É, quase...

- Como foi o seu dia, Booth?

- Normal até agora afinal minha noite promete ser bem agradável.

Ambos riram. Ela puxou-o pela mão e foram para a cozinha cuidar do jantar. Com o trabalho em equipe e apesar das brincadeiras de Booth muitas vezes tirando a atenção de Brennan na preparação do jantar, eles conseguiram concluir. Brennan apenas ia tomar banho e colocariam a massa para cozinhar. Booth ficou encarregado de arrumar a mesa. Apesar de um banho relativamente rápido, Brennan caprichou na loção hidratante e no perfume além de vestir a lingerie nova que comprou. Colocou um pijama simples para disfarçar durante o jantar não pretendia estragar a surpresa de Booth.

- Pronto, Booth. Pode cozinhar o macarrão.

Ele obedeceu e ela se aproximou dele. O olfato dele automaticamente reagiu ao ambiente. Virou-se para ela.

- Nossa... você está muito cheirosa...

O nariz logo se alojou feliz no pescoço e seguiu para o colo dela. Gostando, ele roçava o nariz e os lábios na pele dela fazendo cócegas.

- Para Booth... faz... cócegas....

- Faz é?

E continuava cheirando-a e arrancando risinhos dela.

- Booth! A massa!

Ela se virou e tirou a massa. Serviu no prato e levou a mesa. Sentaram-se e Booth os serviu de vinho. Comeram tranquilamente conversando sobre o dia de cada um. Booth elogiou o molho que ela fizera descobrindo mais uma faceta da sua amada. Booth adorava descobrir aos poucos coisas sobre ela mesmo que já soubesse o seu maior segredo, as pequenas coisas eram sempre importantes para ele, desde o lado que ela gostava de dormir ao seu sorvete preferido. Tudo sobre ela era especial e importante para ele.

Terminada a refeição, Brennan recolheu os pratos e os lavou enquanto Booth guardava as comidas e limpava a mesa. Assim que acabaram, ela o puxou pela mão e sentaram-se no sofá. Brennan se acomodava junto ao corpo dele acariciando o peito e desabotoando a camisa dele. booth ergueu o queixo dela na altura de seu rosto e beijou-a. Um roçar simples de lábios, pequenos beijinhos até que ela instigou-o com a lingua para que ele abrisse a boca. A lingua dela explorava o interior buscando cada espaço, o gosto da massa misturado ao sabor do vinho era mais que perceptível. Ela intensificou os movimentos e o beijo, o corpo dela colado ao dele. Brennan sentia o calor tomar conta do seu corpo. A umidade já parecia dar sinais entre suas pernas apenas aumentando a vontade de provar cada pedaço do corpo dele.

Ela quebrou o beijo, apenas para beijar a clavícula dele enquanto se desfazia da camisa dele. Já com o peito exposto, ele apenas escorou a cabeça no sofá para dar mais acesso a ela. Brennan aproveitou a oportunidade para prová-lo com os lábios e a lingua. As mãos se revesavam com a boca. Ela mudou de posição se colocando de joelhos no chão entre as pernas dele. Ela lambia e mordiscava o mamilo dele arrancando gemidos de Booth. As mãos acariciavam os músculos e a medida que o toque na pele dele acontecia, ela percebeu o membro dele se acentuar na calça de moleton. Para atiça-lo ainda mais, ela pos uma das mãos sobre o membro e começou a acariciá-lo. O gemido de satisfação de Booth deu a ela a resposta que queria. Impaciente, Booth a segurou pela cintura e suspendeu-a para deixá-la colada ao seu corpo e de forma que o membro dele fizesse algum contato com a região pubiana dela. Segurando os cabelos dela, ele a envolveu num beijo intenso.

Brennan quebrou o beijo e pensou... não tão rápido... ela se esquivou dele e pos-se de pé. Tirou a parte superior do pijama revelando um soutian meia-taça vermelho. Depois, tirou a calça do pijama e revelou a calcinha também vermelha e bem pequena revelando o bumbum bem formado. Ela debruça-se sobre ele e devagar desliza a calça dele até o chão revelando o boxer e o membro totalmente excitado. Ela estende a mão para ele e Booth se levanta do sofá para imediatamente abraça-la por trás e admirar a lingerie que realçava as curvas do corpo dela.
Ao chegarem ao quarto dele, Brennan se separou e ordenou.

- Booth, deite-se no centro da cama....

- Hum... o que você está pretendendo hein, Tempe?

- Me redimir com você....

Ela buscou algo na sacola no canto do quarto mas Booth não conseguiu ver o que era. Brennan se aproximou dele e se colocou de joelhos na cama buscando roubar a atenção dele com um beijo sensual na boca. Booth se rendeu e intensificou o beijo. Estava tão absorto no beijo que não reparou o que ela fizera com seu braço. Quando Brennan quebrou o beijo e passou sobre ele para o outro lado da cama foi que Booth reparou que estava preso a parte superior da cama por algemas. Sorrindo maliciosa, ela tomou o outro braço dele e prendeu da mesma forma. Booth a observava intrigado. Por essa ele não esperava.

- Relaxe, Booth. Essas algemas não vão te machucar mas você precisa cooperar para a brincadeira ser prazerosa para nós dois. Apenas aproveite o momento.

- Você é....

- Shhhh – ela colocou o dedo nos lábios dele – relaxe....

Ela sentou-se nas pernas dele e começou a acaricia-lhe o peito. Brennan beijava cada pedacinho da pele dele, sua lingua desliza calmamente pelo tórax, rumo ao estômago e voltando para lamber os mamilos. Booth gemia e tentava se mexer. Ele sentia a fisgada na virilha quando ela mordiscou um dos seus mamilos. Devagar, uma das mãos deslizou pelo abdomen dele em busca da região mais ansiada. Ela segurou sobre o boxer o membro dele e o toque arrancou outro gemido dele. Ela acariciava-o com a ponta dos dedos e roçando as unhas nos músculos dele. com ambas as mãos, ela puxou o boxer deixando-o caido ao chão. O membro ereto mostrou-se imponente. Brennan posiciona-se na frente dele e tira o soutian jogando-o para o lado. Sentiu o gemido de frustração de Booth por estar preso e não poder acariciar os seios fartos dela com os mamilos rijos. Ela sabendo da vontade dele, começou a toca-los de frente para ele movimentando e pressionando o seu centro sobre o membro dele. Ao sentir o frisson, ela mesmo gemeu.

- Tempe...por favor…isso é tortura!

Ela sorriu e aproximou os seios dos lábios dele e Booth pode prová-los. Ao sentir a lingua dele roçar em seu mamilo, ela própria gemeu e colou seu corpo ao dele o que deu a Booth a oportunidade de sugar o mamilo com os lábios e dar pequenas mordidinhas nele arrancado um gritinho prazeroso dela. Brennan tornou a se afastar dele sentindo o prazer se intensificar em seu centro. Ela se posicionou no abdomen dele e tomou-lhe o membro nas duas mãos. Começando com pequenas carícias, ela pressionava levemente a palma da mão na cabecinha do pênis dele enquanto a outra mão deslizava subindo e descendo em toda a extensão do membro ereto.

Ela provou a cabecinha com a lingua e em seguida com os lábios. O grito de prazer de Booth ecoou pelo quarto. Sem esperar mais, ela provou-o de uma vez. Enquanto chupava o membro, ela também acariciava as bolas e Booth ia à loucura. Ela aumentou o ritmo procurando dar a ele todo o prazer que podia. Brennan podia sentir o que tudo isso estava fazendo a ele. Os olhos de Booth estavam cheios de desejo, pupilas dilatadas, o suor escorria pelo corpo dele. A pele vermelha. Ela continuou sua tarefa até perceber que ele já estava no limite. Ao sentir que ela retirou o membro da boca, ele gemeu frustrado. Tentou se soltar sem sucesso. Mas ela continuava acariciando o pênis dele e agora resolvera bater uma punheta pra ele. Booth não aguentaria mais muito tempo e ela sabia. Deixando o membro em ponto de bala, ela finalmente voltou-se para ele e o beijou calorosamente. Ele mordiscou os lábios dela sem pena tamanho era o prazer que estava o dominando.

Brennan abriu as algemas uma a uma e antes que pudesse sequer olhá-lo novamente, sentiu os braços fortes na sua cintura e os lábios sugando sem demora os seus seios. Booth rapidamente se pos sobre ela e arrancou a calcinha em um puxão. Ele a penetrou de uma vez arrancando um grito dela ao receber o membro rijo contra as paredes umidas do seu centro. Eles se movimentavam ritmadamente, de maneira rápida. O tesão era maior do que ela imaginara e a brincadeira acabou transformando o homem a sua frente em uma máquina de prazer. A cada estocada, ela gemia e com alguns minutos apenas ela sentiu o orgasmo tomar conta do seu corpo. Dessa vez ela subestimou o seu parceiro.

Mal se recuperou do orgasmo, sentiu Booth levanta-la e mudá-la de posição. Ele a segurava pela cintura e ambos estavam de joelhos na cama. Ele beijava e mordiscava a nuca dela. O braço ora alternava na cintura ora nos seios apertando-os e arrancando gritinhos de Brennan. De repente, um vazio. Quando ia protestar sentiu o membro invadi-la mais uma vez. Isso bastou para leva-la ao prazer novamente mas dessa vez não foi sozinha. Ele a acompanhou e depois de uns segundos, ambos caíram sobre a cama abraçados.

Passou um certo tempo até que eles tornassem a se mexer. Os corpos suados, os lençóis amassados e o chão repleto de peças de roupa. Booth se aconchegou melhor na cama deixando espaço para ela se mover e respirar. Brennan, porém, apenas ajeitou o corpo junto ao dele, virou a cabeça e o beijou suavemente.

- Você definitivamente é louca...

- Eu disse que iria recompensá-lo não disse? Então, você gostou?

- Se gostei? Mulher você quase me matou de tanto tesão... você sabe o que significa não tocar seu

corpo para mim? Ainda mais com essa lingerie vermelha?

- Que por sinal está inutilizada....

- Por culpa sua, Tempe!

- Ok, eu admito. O importante é que você tenha gostado.

- E como, essas suas surpresas me tiram do sério... e-eu queria pedir desculpas inclusive por meu comportamento, acho que passei da conta em alguns momentos.

- Tudo bem, não precisa pedir desculpas, eu provoquei e sei que você apenas agiu como um macho-alfa, instinto animal faz parte da nossa essência Booth. Além do mais, sei o quanto você gosta de mim e eu aceito com prazer seus carinhos ou seus deslizes.

- Tempe, eu não gosto de você, eu amo você.

- O que eu posso dizer? É difícil eu pensar em algo sem antes lembrar de você. Acho que estou ficando viciada em Booth....

- E isso é ruim?

- Pelo contrário, é maravilhoso!

Ele a beijou novamente e desfrutaram de alguns momentos de calmaria antes de dormir. Na manhã seguinte, eles tomaram café juntos saboreando alguns doces que Brennan tinha comprado na noite anterior antes de vir ao apartamento dele.


Um mês depois....


Angela estava tomando café calmamente na cozinha. Eram pouco mais de 8 da manhã quando viu um furacão passar pela sala.

- Bren?

Ela estava vestida toda de branco e com um jaleco rosa nas mãos.

- Ah, oi Angela...

- Tudo bem?

- É, está sim... eu só, bem perdi a hora. Deveria estar no hospital as 6 da manhã. Tinha uma cirurgia a meia hora atrás!

- Amiga, está tudo bem mesmo?

Ela suspirou.

- Sim, tudo bem. Só estou com sono, muito sono... acho que é o resultado des noites que passo na casa de Booth, não dormimos quase nada....

- Posso imaginar.

- Tchau Angie.

Ela saiu deixando a amiga rindo.

A jornada no hospital foi pesada. Depois de duas cirurgias, ela estava exausta. Brennan dirigiu-se ao conforto médico e dormiu por duas horas. Ao fim do plantão, ela voltou para casa e apenas mandou uma mensagem no celular para Booth dizendo que precisava descansar.

No dia seguinte, ela combinou de encontrar Booth na livraria para depois jantarem. Ela estava absorta nos livros de medicina quando Booth chegou por trás dela e a abraçou beijando-lhe a nuca.

- Hey, gorgeous…

- Como você me achou aqui?

- Você é médica então não é difícil deduzir que esse é um setor bastante visitado por você numa livraria.

Ela deu um selinho rápido nele.

- Adoro quando você usa a lógica comigo.

Ela entrelaçou os dedos dele aos dela e o puxou para outra sessão da loja.

- Na verdade, vim procurar livros de ficção. Gosto de best-sellers policiais Booth. Você não?

- Ah,sim gosto.

- Quero ver se o novo livro da Kathy Reichs ou da Tess Gerritsen já chegou.

- Quem são essas?

- São profissionais, uma médica e uma antropóloga forense especializda em ossos que escrevem aventuras baseadas em casos de suas vidas reais.

- Antropóloga ?

- Qual o problema?

- Profissão estranha não?

- Mais do que militar que treina soldados para lutar na guerra? Pois eu quase fui antropóloga... será que se eu não fosse médica você estaria namorando comigo?

- Tempe! Não seja boba. Eu namoro a mulher Temperance Brennan, não a médica que salva bebês.

Ela sorriu e colocou os braços ao redor do pescoço dele. Beijou-o carinhosamente sem se importar por estarem no meio da livraria. Depois de um bom tempo, ela largou dos lábios dele e voltou a procurar os livros. Depois de meia hora, ela pagou e satisfeita deixaram a livraria.

- Onde você quer comer?

- Hummm... sabe me deu vontade de comer? Aquele hotdog do Central Park...

- Mas achei que você queria jantar...

- Ai mas estou com vontade de comer o hotdog com um milkshake de morango.

- Que combinação...

- Ah, por favor Booth...

- Pode ser de outro lugar o sanduíche? Na esquina da 43th tem um carrinho...

- Podemos passar lá mas se eu não gostar vamos ao central park.

- Hum, já entendi. Central Park lá vamos nós.

Eles pegaram o metro e assim que saltaram na 72nd, Booth procurou o primeiro carrinho de hotdog. Comprou 2 para ela e entrou no Time Warner para comprar um sanduíche de filé para ele e o tão sonhado milkshake dela. Sentaram-se nos bancos do Columbus Circle e Brennan devorou a refeição. Booth a olhou surpreso. Ao terminar ela lambeu os dedos sujos de ketchup e mostarda. Em seguida, tomou o milkshake. Lambeu os beiços. Booth tomava a sua cerveja e a observava sorrindo.

- Estava delicioso....

- Ou você estava com muita fome...

Ela riu. Booth virou o resto da cerveja e de mãos dadas, eles desceram a Broadway de volta para casa.

Três dias depois, Brennan estava de plantão de dia e saíria às cinco. Combinara com o Dr.Bray para que ele a cobrisse no plantão noturno um pouco mais cedo para que ela pudesse sair e não deixar seus pacientes desamparados e sem assistência. Ela combinara com o Booth de ir ao teatro. Por insistência dele, acabou aceitando que ele fosse buscá-la na saída do trabalho.

As vezes, ela não entendia como conseguia ceder tão facilmente aos pedidos de Booth. Ele a telefonara como sempre fazia na noite anterior e a convidou para assistir um musical na Broadway. Ela não gostava de musicais, pelo menos não dos filmes e por esse motivo, nunca assistira nenhum show da Broadway o que não deixou Booth surpreso mas foi suficiente para que ele reforçasse seu convite usando isso como argumento. Reavaliando a situação enquanto suturava um bebê de 9 meses, ela até chegou a pensar que a forma como cedia a Booth poderia estar ligado ao tal sentimento do amor. Simplesmente não conseguia dizer não a ele.

Vindo dela, esse pensamento não era nada racional o que ela achava bastante interessante. Booth a estava mudando a cada dia. O melhor disso? Ela estava gostando de vivenciar esse outro lado da vida.

As cinco, ela passou todas as recomendações de seus pacientes ao Dr. Bray. Despediu-se de Patricia e dirigiu-se ao piso térreo do hospital. Assim que passou pela porta de vidro, ela avistou Mark sentado em um dos bancos fumando. Resolveu se dirirgir ao banco do lado oposto. A última coisa que queria era aguentar as chatices de Mark nesse momento. Apesar do dia relativamente calmo, ela estava com uma sensação de cansaço e um gosto estranho na boca. Não sabia o motivo disso, não tinha comido nada diferente.

Ela viu quando Mark levantou-se e veio sentar-se ao lado dela. Brennan suspirou.

- Olá, Brennan.

- Mark.

- Tudo bem com você? Parece meio desanimada… problemas com o namorado?

- Estou cansada e um pouco enjoada, um gosto estranho na boca.

- Gosto estranho na boca? Seu namorado tem mau hálito?

- Mark, qual o seu problema? Será que pode me deixar em paz? E eu nunca dei liberdade para você ficar criticando meu namorado. Esse assunto não é da sua conta!

Ela se levantou do banco procurando se distanciar dele. Mark se levantou e se colocou na frente dela. Ele a agarrou pela cintura colando seu corpo ao dela, Brennan tentou se disvencilhar dele e conseguiu mas o cara insistente, tornou a segurá-la e tentou beijá-la. Nesse momento, Booth chega e presencia a cena onde ela o empurra mas se mantém presa pelo braço a Mark.

- O que está acontecendo aqui? Temperance precisa de ajuda?

- Hey, cara não te mete! O assunto aqui é entre a doutora e eu. Você não tem nada a ver com isso.

- Pelo contrário, eu sou o namorado dela e tudo o que diz respeito a Temperance, diz respeito a mim.

Mark soltou um risinho sarcástico.

- Pois saiba que antes dela te conhecer, era comigo que ela ficava. Namorado, sei.... logo, logo ela enjoa de você e parte para outra ou quem sabe volta para mim... afinal é assim que a doutora aqui vive. Sem compromisso.

Ao ouvir aquilo, Booth ficou vermelho. Não esperou um segundo a mais. Foi em direção a Mark e com a mão direita, socou o rosto dele. Mark cobriu o local porém com muita raiva, girou o corpo com o punho fechado para acertá-lo.Booth já ia se desviar do golpe no entanto, Brennan se desesperou e puxou o namorado.

- Não, Booth....

Infelizmente, na ânsia de ajudar ela fez Booth perder o foco e Mark o acertou no queixo. O anel abriu um pequeno corte no canto da boca de Booth.

- Parem! Sai daqui Mark!

- Você é patético! Quando ela te largar você vai lembrar do que eu te falei. Babaca!

- Você é um grosso! Devia ter mais respeito pelas mulheres. Principalmente com a minha namorada.

- Não, Booth por favor.... chega.

Mark entrou no hospital massageando o rosto. Booth sentou-se no banco. A respiração pesada. Ele a encarou e viu a preocupação nos olhos dela.

- Me desculpe, Tempe... não devia ter batido nele.

- Você está sangrando.... vamos limpar isso no hospital.

- Não, ali eu não entro. Não com esse idiota ai...

- Tudo bem. Fique aqui. Volto em uns minutos.

Ela correu para o hospital. Em dez minutos estava de volta com um kit de primeiros-socorros na mão. Sentou-se no banco ao lado dele. Com cuidado, calçou as luvas e pegou um chumaço de algodão. Limpou a região do corte que felizmente fora pequeno porém deixou o canto direito da boca avermelhado e um pouco inchado. As mãos gentis roçavam cautelosamente o rosto dele, certa de que já terminara, ela tirou as luvas e tocou o lugar com a ponta dos dedos.

- Dói?

- Um pouco, nada que me tire o sono. Você me perdoa?

- Não há o que perdoar ou desculpar só que agradecer por me defender.

- Odeio esse tipo de cara que acha que as mulheres estarão sempre disponíveis para eles e que as desrespeitam.

- Mark é um idiota, Booth mas ele falou a verdade. Nós estivemos juntos por algum tempo sem compromisso, nossa relação era baseada em sexo, na satisfação de uma necessidade básica do ser humano. Sem uma palavra doce ou sentimento. Essa era eu antes de conhecer você e ver um outro lado das coisas, aprender o que é um relacionamento de verdade. Se tem alguém aqui que precisa pedir desculpas, sou eu Booth.

- Não, nada de desculpas... é um prazer estar a seu lado e te ensinar algo. Chega a ser meio surreal. Eu querendo ensinar um gênio.

- Posso ser um gênio para a ciência mas o expert em amor é você,

Ela beijou-o de leve nos lábios.

- Machucou?

- Nah, esse é o melhor remédio.

Booth sorriu e checou o relógio. Quase 7h, teriam que cancelar o programa.

- Acho que o nosso teatro já era.

- É, mas podemos ir outro dia.

Dizendo isso, ela se levantou e no mesmo instante sentiu tudo rodar. Ela tintubeou e tentou se apoiar no banco. Booth a segurou. Ele estava de frente para ela segurando-a pelos braços.

- Tudo bem Tempe?

- Sim, acho que me levantei rápido demais.

- Tem certeza? O que sentiu?

- Uma tontura leve, perdi meu centro de equilíbrio como se minhas funções motoras fossem afetadas por poucos segundos.

- Sensação de desmaio, certo? Só isso?

- É, creio que sim. Estou meio enjoada, um gosto estranho na boca.

Ela virou-se para uma lata de lixo próxima. Provocou. Depois tornou a olhar para ele.

- Acho que toda essa confusão de abalou um pouco, vem, vou te levar para casa. Saímos outro dia.

- Amanhã, sairemos amanhã.

- Como você quiser.

- Eu preciso ir ao banheiro.

Ela entrou no hospital e já no banheiro vomitou mais uma vez. Após uma higiene pessoal, ela se sentia melhor e de certa forma envergonhada por ter passado mal na frente de Booth. Ela retornou e de imediato entrelaçou seus dedos nos dele.

- Desculpa pela cena, normalmente não faço isso.

Ele apenas sacodiu a cabeça indicando que não importava e beijou o rosto dela.

- Booth, por favor, me leva pra casa.

- Claro, gorgeous.

Quando chegaram ao apartamento de Brennan, encontraram Angela na sala vendo tv. Pelo rosto pálido da amiga, ela percebeu que algo estava errado.

- O que aconteceu?

- Angie, não me sinto bem....

- Ela teve tonteira e vomitou. Ainda não comemos. Aconteceu algo desagradável na frente do hospital.

- Mark…

- Oh! Ah, esqueçam isso! Vem cá, Bren. Sente-se aqui. Booth se você não se importar, pode ficar aqui. Vou fazer uma sopa para ela jantar mas se quiser pode pedir algo para comer.

- Eu tomo a sopa.

- Booth, tenho certeza que não é nada. Só uma indisposição causada pela adrenalina secretada, pode ir pra casa descansar...

- Não, fico até você se alimentar e dormir. Depois vou para casa.

Ela se aconchegou sorrindo nele e Booth acariciava a sua pele beijando o topo da cabeça e as vezes o rosto dela. Angela serviu a sopa meia hora depois e Brennan comeu apenas metade do seu prato. Depois, Booth levou-a para o quarto e a ajudou a se arrumar para dormir, em quinze minutos depois de deitarem juntos, ela adormeceu. Booth ficou velando o sono dela por mais uma hora. Vendo que ela dormia tranquila, ele deixou o quarto.

- Dormiu?

- Sim... você acha que ela vai ficar bem?

- Vai sim, não se preocupe. Vá pra casa, Booth.

- Você me liga se ela precisar?

- Claro, Booth mas foi só uma indisposição.

- Tks, Angie.

Ela levou-o até a porta e assim que Booth saiu. Ela encostou-se na porta. Suspirou. Um pensamento rondava sua mente mas Angela não ia trazer a possibilidade à tona, pelo menos não agora. Cansada, se recolheu para dormir.

No dia seguinte ao acordar, Bren sentia-se melhor. Tomou um banho e foi para a cozinha procurar algo para comer. Assim que preparou um sanduíche e café, Angela surgiu na sala.

- Já de pé ? Como você se sente?

- Estou melhor. Quer café?

- Nem precisa perguntar, dormi demais hoje. Sorte que sou a dona da galeria.

Brennan serviu a amiga de café e Angela bebeu um pouco e pegou umas torradas para comer. Percebeu que Brennan comia um sanduiche com frios e parecia com fome.

- Que horas o Booth saiu ontem?

- Mais ou menos umas dez, você já tinha dormido. Ele velou seu sono. Você tirou a sorte grande,amiga. Um homem como Booth não se encontra em qualquer esquina.

- Eu sei, principalmente depois de ontem com aquela cena do Mark. Mas ainda bem, que já passou e hoje vou arrastá-lo ao teatro de qualquer jeito.

- Está de folga hoje?

- Estou.

- Que ótimo! Então descanse bem e à noite aproveite seu gato!

À noite, eles foram ao teatro assistir O fantasma da ópera. Simplesmente deslumbrante. Brennan emocionou-se e chorou. Booth a levou para jantar depois e foram para o apartamento dela. Apesar de Brennan dizer mais de uma vez que estava bem, ele não quis arriscar. Namoraram por mais uma hora antes dele deixar o apartamento dela. Brennan o levou até a porta e beijou-o carinhosamente por longos segundos. Despediram-se e mais tarde ainda falaram ao telefone. Brennan adorava dormir depois de ouvir a voz dele.

No dia seguinte, ela acordou e foi direto para o banheiro. Teve mais uma indisposição matinal. Depois de um banho e já recuperada, ela foi tomar café. Angela lia o jornal com um copo de suco de laranja na mão.

- Já de pé a essa hora de um sábado? Achei que ia dormir com Booth... espera ele não está aí certo?

- Não, preferi dormir em casa, quer dizer o Booth me obrigou.

- Certo. Café ?

Nem bem tomou o primeiro gole, ela sentiu o gosto amargo na boca. Ao se levantar da cadeira para ir ao banheiro sentiu tudo rodar a sua frente. Pálida, ela se segurou no balcão, Angela veio ao seu encontro para ajudá-la.

- Hey, tudo bem?

- A-acho que sim.

- Sente-se.

Angela foi buscar um copo d’água para ela.

- Acho que peguei a virose do hospital. Estava auxiliando na pediatria e várias crianças estavam doentes.

- Tome a água. Depois coma essas torradas e o suco de laranja, esqueça o café.

Brennan obedeceu a amiga e assim que acabou de comer, Angela viu a cor se esvair do rosto dela. Sabia que ela iria vomitar. Correu com um balde e colocou próximo dela. Brennan colocou para fora tudo o que comera. Enjôo matinal. Era isso, Angela sabia que não podia mais esperar. Pegando a amiga pela mão, levou-a ao sofá. Sentou-se ao lado dela.

- Como se sente?

- Um pouco enjoada...

- Respire fundo.

Ela própria respirou e tomando coragem falou.

- Bren, eu sei o que está acontecendo com você.

- É uma virose, Angie.... preciso apenas me medicar.

- Não, isso não é virose. Bren, nós precisamos ter uma conversa muito séria.




Continua.........

3 comentários:

Mayana Nascimento disse...

Ain meu Deus.. vou ter um treco...
não acredito.. parabéns..
vc consegue prender minha atenção na sua fic e depois, ainda consegue me fazer ficar extremamente ansiosa..
Please.. não demora pra postar o próximo capítulo não.. se não, vou morrer de ansiedade antes de poder ler.. rsrs...
Parabéns.. sua fic é muito boa mesmo.. estou adorando! =)

Eliane Lucélia disse...

Karen, em primeiro lugar amei meu presente kkkkk muitoooo tenso, amiga quase tive um infarte junto com o Booth, coitado a Brennan judiou dele demais, se bem que ele gostou, foi uma malvadeza boaaaaaa, mas e aquele idiota do Mark? minha mão estava com a do Booth na hora do soco, pelo amor de Deus aquilo não pode nem ser chamado de nanimal que será uma ofensa aos bichos!!!! Tow gostando tanto da virose da Brennan, não quero me apressar vai que a escritora está pensando outra coisa, mas acho que o Booth vai ficar MUITO feliz com essa virose, estou torcendo muito que a "doença" tenha dois braços, duas pernas, duas orelhas, que chore muito a noite, enfim!!! vc está completamente errada ao dizer que não ficou boa, é tão razão não ficou boa, ficou ÓTEMOOOO esse capítulo, adorei, já estou na espera e muito ansiosa para o próximo capítulo (sem pressão, sei o quanto está atarefada no trampo)Bjosbjosbjos, até a próxima!!

Estefane disse...

Karen adorei o jeito malvado da Brennan com o Booth. kkkkkkkkkkkk
Ah Mark que surra vc levou. Me senti junto com o Booth batendo nele; Muito fofo o Booth defendendo sua amada do canalha.
Se vc quiser pode fazer o Booth bater mais no Mark e Brennan com seus encantos malvados com o Booth.kkkkkk
Estou torcendo muito que essa 'visrose'da Brennan seja aqquela de nove meses. rssssssssss

Esperando ansiosamente pelo próxzimo cap.