quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher – uma abordagem do mundo da ficção




Esse post não é para relembrarmos o porque desse dia especial, vale ressaltar, apenas para mulheres. Sim, essa é a conclusão que cheguei hoje ao ver os comentários e desabafos de várias mulheres nas redes sociais e amigas da vida real.


Então, o propósito desse post é fazer uma viagem no mundo das séries e da literatura para elencar algumas mulheres que são inspirações para nós, pessoas de carne e osso que lutam todos os dias para mostrar nosso valor.


Das séries:


Temperance Brennan (Bones) – referência na área da ciência, ela é a melhor antropóloga forense dos Estados Unidos e uma das melhores do mundo. Além disso, uma escritora de best-sellers. Qual o segredo de Brennan? O mesmo de tantas como nós : dedicação e muito estudo. Adversidades enfrentou até hoje mas foi focando na educação que ela conquistou tudo o que tem hoje. Com pensamentos que chegam a ser ingênuos para determinados assuntos e muito avançados para outros, ela superou a ausência da família e agora já estabelecida está a beira de pela primeira vez construir sua verdadeira família e realizar o sonho da maternidade.

Kate Beckett (Castle) – uma detetive exemplar e talentosa que iniciou sua vida na polícia por um ato do destino. Kate nasceu em família de classe média de Nova York, bonita, bem educada poderia ter seguido qualquer carreira de ascensão mas o assassinato de sua mãe mudou seu destino. O caso foi arquivado sem solução. A partir do seu sofrimento, Beckett decidiu que ia ser policial apenas para trazer conforto aqueles que perderam alguém. A pior coisa que existe é não saber. A decisão e a obcessão quase a destruiu. Mas a guerreira ergueu-se e tornou uma das melhores detetives da NYPD. O diferencial de Beckett? Ela se importa com os mortos, para ela todos os casos devem ser solucionados. Ela luta por isso todos os dias. Fera numa sala de interrogatório, ela mantém a sensibilidade e a femilinidade correndo atrás de assassinos em cima dos seus saltos agulha.

Dana Scully (XFiles) – médica especializada em medicina forense, tornou-se agente do FBI ao invés de passar a vida em hospitais. Nos primeiros anos de Bureau, ela provou seu valor e foi designada para trabalhar com alguém considerado o mais odiado do FBI. A função dela nos Arquivos X era desacreditar o trabalho do paranormal com sua ciência para que posteriormente a divisão fosse fechada. Apesar de não acreditar em ET’s, paranormalidade, fenômenos inexplicaveis, ela se viu inserida numa teia de intrigas e perguntas sem respostas que a fazia questionar sua própria ciência. Por meio do trabalho, sofreu, esteve a beira da morte e recuperou-se. Nunca se deixou abater e lutou pelo que acreditava e para manter seu valor.


Dos livros:


Elizabeth Bennet (Orgulho e Preconceito) – saida de um romance de Jane Austen do século 18, Lizzie era uma moça diferente de todas na sua época. Enquanto as suas irmãs preocupavam-se com bailes e casamento, ela concentrava-se nos livros. Não gostava de se imaginar uma pessoa sem assunto que só pensa em dançar. Gostava de discutir assuntos polêmicos muitas vezes não pertinentes naquele tempo as mulheres. Não sequer pensava em casar-se apenas para receber um dote e ter futuro, ela teria que aprovar o pretendente. Por sua inteligência, lingua sagaz e sua reluta ao se concentrar em casamento, Lizzie acaba conquistando a atenção e o afeto do famoso Mr.Darcy. No fim, consegue exatamente o que queria, apaixonar-se por alguém digno sem perder sua referência e seus princípios. Um exemplo da mulher moderna nos tempos antigos.



Eve Dallas (Série Mortal) – o ano é 2058. Um futuro aparentemente distante. Ela é uma das melhores tenentes de homicídios de Nova York. Como policial, Eve teve que sobreviver e se reinventar desde os nove anos de idade quando entrou no sistema por ser orfã. Vítima de abusos, ela passou a lutar por justiça no seu dia-a-dia. Eve não é uma mulher de conversa fiada, nem poderia ser baseada no seu passado. Obrigada a mostrar seu trabalho a cada dia num universo por essência masculino, ela venceu e tornou-se referência na polícia. Sua garra e seu método metódico de trabalhar seguindo as regras faz dessa uma profissional exemplo do seu meio. Como que por brincadeira do destino, ela se apaixona por um milionário de passado obscuro fazendo-a desafiar todos os dias sua ética e suas regras. Workaholic, não há limites para solucionar casos e dar descanso aos mortos.




Minha mensagem aqui é simples: o que nós temos em comum com todas essas mulheres? Lutamos todos os dias para provar nosso valor. A maioria em ambientes corporativos e machistas. Vemos injustiças serem cometidas, discriminação e continuamos. Em meio a toda essa batalha, não perdemos a sensibilidade e o lado emotivo de ser mulher. Queremos amar, nos divertir, curtir a vida, casar, criar família e fazemos tudo isso sem perder a elegância.


Sexo frágil? Acho que a sociedade precisa rever seus conceitos!


Ser Mulher é uma arte!


MULHERES MARAVILHOSAS, VOCÊS SÃO AS MELHORES SEMPRE!


FELIZ DIA DAS MULHERES....



2 comentários:

Marlene Brandão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marlene Brandão disse...

oi Ká!!!!!!!!!!
achei lindo o que vc escreveu isto mesmo cada uma delas tem seu valor e batalhou demais pra estar aonde realmente merece estar amei a abordagem...
...E cá entre nós ainda temos homens que pensa que mulher é sexo frágil e que é obrigada a cuidar da casa e mais nada.
Eu por ex: meu irmão acha que é minha obrigação fazer comida e lavar a roupa dele diz que tenho que parar de trabalhar e ficar em casa que é o certo a fazer odeio isto!!!!!!!
Mas estou provando a ele que está errado que por mais dificil que seja meu trabalho não vou abandona-lo só por que um TAPADO acha que devo ficar a disposição dele.

Bjs!!!!!!!!!!