sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.12


Nota da Autora: Era pra ser presente de natal infelizmente algumas pessoas não entendem a importância da escrita na minha vida (ainda bem que vocês sim!). Pediram um capítulo com sacanagem. Mas eu simplesmente não escrevo só isso, gosto de sedução, sensualidade e claro cuteness. Sendo assim, enjoy! 
Na boa? Com esse Nathan da minha fic eu casava mesmo! Hahahaha...

Atenção NC-17!!!


Cap.12

Duas semanas se passaram e eles já filmavam o episódio treze.  Faltavam apenas três dias para a véspera do dia de ação de graças quando eles iam parar e voltar apenas cinco dias depois. O clima no set já era de festa e Terri avisou que teriam um pequeno happy hour no set na terça-feira quando parariam a gravação.

Nathan e Stana já estavam contando os dias cada um a sua maneira para não levantarem suspeitas. Quando questionados, tinham uma resposta pronta. Nathan espalhava aos quatro ventos que iria para o Hawaii a fim de relaxar e fugir do clima de inverno. Stana era mais discreta e apenas quando a questionavam era que dizia estar de malas prontas para o Canada. Não tinha coisa melhor que passar esse feriado com a família porque já estava longe deles a vários meses. Assim iam passando desapercebidos para a maioria dos colegas de trabalho.

Eles começaram a gravar o episódio a apenas dois dias e Stana percebeu que Maya estava de volta o que não a agradou muito. Esperava não presenciar nada comprometedor ou não sabia como reagiria. Felizmente não tivera contato com ela ainda numa cena, torcia para que ela aparecesse somente nas gravações depois do thanksgiving.

O tempo voou e hoje já era terça estando todos em ritmo de festa. Na noite anterior, Stana arrumou tudo o que iria precisar para a viagem e deixou a mala na sala do apartamento. Conforme combinado com ele, iriam viajar em voos separados. Ela iria encontra-lo em Vancouver e dali eles partiriam juntos rumo ao Hawaii.

Por volta das quatro, as gravações terminaram e todos se reuniram no set do distrito que foi improvisado para colocar mesas com comidas, bebidas e guloseimas. Ao todo tinham cerca de trinta pessoas no set e todos se acomodaram no local esperando Terri discursar para então começarem a comer. Assim que Marlowe se juntou a ela, Terri pediu a atenção para dizer algumas palavras.

- Pedi para vocês fazerem essa pequena pausa para termos um momento a fim de celebrar as nossas conquistas e dar graças. 2013 foi um ano cheio de mudanças para nós. Sejam nos rumos da nossa série com finalmente a junção de Castle e Beckett como um casal para alegria dos fãs e shippers, certo Stana? – ela sorriu para Terri e levantou o braço fazendo “yes” – também tivemos reaparições de personagens, a festa do nosso centésimo epísódio. Estamos indo para o nosso quinto ano juntos e a família Castle apenas cresce como a vinda de Dara e Chad para a escrita e produção e especialmente em termos de popularidade. Houveram mudanças no lado pessoal para algumas pessoas, algumas diferentes outras boas – ela olhou discretamente para Nathan – no fim temos muito o que dar graças esse ano. Em nome de todos da produção, eu gostaria de desejar a vocês um ótimo dia de ação de graças aproveitem bem com seus amigos, sua família, amantes e namorados. Vejo vocês na segunda! E vamos comer!

- Não espere – Marlowe falou fazendo todos pararem de caminhar até a mesa – eu preciso falar. Muito obrigado a todos! Só isso, Terri já disse tudo mesmo. Todos cairam na risada e começaram a comilância. Nathan foi logo abrir a garrafa de champagne com segundas intenções e serviu para Stana, Terri, Dara e ele mesmo para disfarçar. Em pouco tempo, Stana já estava na segunda taça da bebida e sorrateiramente Nathan olhou para ela sussurrando para maneirar.

Novamente surgiram as conversas de como cada um iria aproveitar o Thanksgiving. Seamus disse que passaria com a familia de Juliana que já se tornava uma tradição. Jon ia visitar uns amigos com a noiva, pular de galho em galho. Os escritores iam celebrar juntos em uma ceia com suas famílias e claro que a curiosidade era para saber onde os dois misteriosos iam passar o feriado.

- E você Nathan? Grandes planos para o feriado? – Dara perguntou.

- Nem tanto, decidi passar um tempo descansando. Arranjei um pacote no Hawaii que acabou sendo uma boa maneira de fugir do frio da estação. Ficar em contato com a natureza.

- Natureza? Você não é dessas coisas... o que está escondendo Mr. Fillion? Fala logo! – Dara insistiu.

- Tudo bem, você me pegou. Culpado. Não é pela natureza, tem um campeonato de videogame na sexta até domingo. Vocês sabem o quanto sou vidrado nesses campeonatos. É isso...

- Ah, só você mesmo viu? Pensei que ia passar com a familia ou a namorada maravilhosa e misteriosa – provocou Dara mais uma vez.

- Passarei o natal com a família.

- E você Stana? – foi a vez de Terri questionar – vai fazer o que?

- Vou pro Canada passar o feriado com a família. Estou morrendo de saudades da comida da mamãe.

- Hum... vai apresentar o namorado para a família não? Espertinha! – brincou Seamus.

- Sim, claro. A propósito, se vir o tal namorado por aí me avise Seamus porque eu não o conheço – sacaneou Stana fazendo todos rirem.

Comeram bastante e beberam. Foram cerca de três horas muito agradáveis. Stana devorava os bolinhos de chocolate com avelã acompanhada de champagne. Conversava com Luke tentando fisgar algum detalhe sobre o suposto vestido de Beckett pois sabia que ele já estava trabalhando no modelo. A curiosidade dela e a maneira que vivia a sua personagem apenas fazia Luke gostar dessa mulher e se esmeirar para agradá-la. A fama de comilona de Stana era de conhecimento de todos e desde que iniciaram as guloseimas, ela não parara de beliscar as coisas. Aproximando-se da mesa, viu um último pedaço de torta de abóbora. Nathan estava se preparando para servir o pedaço em seu prato quando ela chegou ao seu lado e deu um tapinha rápido na mão dele e roubou a torta para seu prato. A reação dela ao colocar o primeiro pedaço da torta na boca foi tão natural que o fez rir. Percebendo o que fizera com ele, ela tirou mais um pedaço e ofereceu para ele.      

- Desculpe. Prove um pouco – e ele aceitou deixando ela oferecer o garfo à boca em um gesto íntimo. Nem se importaram se alguém vira afinal estava apenas dando um pouco de doce a ele não?

As pessoas já dispersavam e seguiam para casa. Terri e Andrew estavam em um canto conversando com David, o diretor do último episódio. Nathan checou o relógio e decidiu ir para casa. Seu vôo era por volta das dez da noite. Despediu-se de todos e para manter o disfarce, foi até ela beijou-lhe o rosto e desejou um feliz ação de graças a Stana.

Quinze minutos depois, Stana considerou estar de bom tamanho para sair sem levantar suspeitas. Ela sairia em um vôo às onze da noite. Despediu-se de Terri e Marlowe mas não escapou do comentário.

- Não pense que nos convenceu com aquela história de passar o feriado com a família. Você não engana ninguém. Não sei o que vão fazer mas espero que se divirtam muito. Vocês tem muito a agradecer esse ano não? – perguntou Terri.

- Claro que sim, afinal eu tenho o melhor emprego do mundo não? E virou-se rumo a saída enquanto Marlowe trocava olhares significativos com a esposa.

Aeroporto de Vancouver – 6 horas depois

Nathan esperava no portão do seu próximo voo em um canto. Tinha um boné na cabeça e se escondia atrás de um livro. Ela poderia chegar a qualquer hora. Para o trecho do Hawai ele comprara tickets na primeira classe e como escolhera um voo saindo na madrugada esperava não levantar suspeitas. Quinze minutos se passaram e um som de mensagem tocou. Ao olhar para o celular já sabia que era dela.

“Estou aqui. Olha para sua direita.”

Discretamente ele virou na direção apontada por ela e a viu. Vestia calça jeans, botas, um casaco cinza, um gorrinho cinza e azul para tentar disfarçar na multidão e uma pashmina também azul ao redor do pescoço. Nem assim perdia um centímetro do brilho e da beleza que possuía. Abriu um sorriso na direção dela e respondeu.

“Está linda. Queria ser essa pashmina... só espero que tenha colocado o biquíni na mala.”

No ato, ela respondeu.

“Bobo. Roubei aquele dos Hamptons da KBex.”  - ao ler a mensagem ele arregalou os olhos.

“Faz isso não, Staninha.... a viagem para o Hawai é longa.” – ele a viu rir e baixar a cabeça, adorava provoca-lo. ia mandar mais uma e continuar a brincadeira quando anunciaram o embarque do voo. Ele esperou chamarem os passageiros com plano fidelidade e se levantou fazendo sinal para ela que se aproximou dele mostrando o cartão de embarque. Passaram tranquilamente pelo portão e entraram no avião. As poltronas deles eram as últimas da primeira classe escolhidas por Nathan para chamarem o mínimo de atenção. Ele realmente esperava que fosse um voo sossegado e pudesse aproveita-lo sem serem questionados ou reconhecidos. Ele deixou Stana sentar na janela e esperaram os primeiros mimos da primeira classe.

Logo a comissária apareceu oferecendo champagne. Pelo menos não os reconheceu ou se o fez deixou que eles aproveitassem o momento de paz. Ele ergueu a taça para ela e sorrindo brindou.

- A você!

- A nós! – ela respondeu. Cruzaram as taças e beberam. Stana em seguida tirou o boné que ainda cobria-lhe a cabeça, encostou a testa na dele e logo os lábios se encontraram. O beijo foi simples e cheio de carinho. Apenas pelo fato de poder passar uns dias com ele sem ninguém por perto era uma dádiva para ela que merecia ser aproveitada e celebrada com alegria. Aconchegou-se no peito dele sentindo o braço a envolvendo e fechou os olhos mas não sem antes dizer.

- Estou muito feliz de estar aqui com você. É certamente algo para dar graças – ele acariciou os cabelos dela agora sem a toca e também fechou os olhos.

O tempo de viagem até Honolulu era de cinco horas e meia aproximadamente o qual ambos dormiram devido ao cansaço da última semana de gravações. Uma das vantagens desse voo de madrugada era poder descansar, a outra era chegar pela manhã no Hawai e já se deparar com uma outra atmosfera. O sol mal tinha despontado no horizonte quando Stana e Nathan desembarcaram em solo havaiano. Uma limusine esperava por eles, ela descobriu quando pisou no saguão do aeroporto e viu um rapaz de terno segurando uma plaquinha com os nomes “Mr. & Mrs. Rodgers”, um toque que a fez rir ainda mais do momento surpresa.

Nathan se aproximou e eles seguiram viagem de carro até o resort. No caminho, a paisagem tropical os brindava com coqueiros, praias, o brilho do sol e claro, a beleza do mar azul e suas ondas poderosas que teimavam em beijar a branca areia da praia. Ao chegarem no hotel, foram recebidos como turistas de verdade. Duas moças vestidas com roupas caracterizadas dos nativos do Hawai recepcionaram aos dois entregando colares coloridos e colocando uma flor, o hibisco amarelo, típica do local nos cabelos de Stana. Ele sugeriu que antes de subir fossem tomar café antes de se aconchegarem no quarto. O banquete por assim dizer do café da manhã era um sonho, frutas, sucos, todos os elementos bem americanos de café e tanta variedade que Stana nem sabia o que comer. Isso tudo agraciado pelo clima tropical e o colorido do local presente em todas as partes daquele lugar mágico. Eles comeram aos comentários fascinados dela e ao som de risadas. Era um tempo reservado para relaxar.

Ao conhecerem seus aposentos, ela reparou que estavam na suite presidencial. Disso ela não podia reclamar dele, seja por bom gosto ou até mesmo por um pouco de exibicionismo, Nathan sempre procurava o melhor. Aprendera a apreciar isso nele. A cama, uma king size devidamente arrumada com um edredom branco e vários travesseiros era um convite para um corpo cansado de viagem. O banheiro era outro sonho, tinha uma banheira enorme que poderia render a eles momentos bem prazerosos, pensamento que fez Stana sorrir e olhar com desejo para o homem ao seu lado que não percebera suas intenções naquele instante justamente por estar se familiarizando com o quarto. Mas o melhor certamente ficara para o final. Após a antesala de estar que servia também como apoio para refeições e momentos de descontração, uma porta de vidro abria-se para a varanda. Um espaço tão aconchegante que fez os olhos dela brilharem. Uma rede gigante e um sofá faziam parte do ambiente onde nada era mais bonito que a vista que surgira na frente deles.

A praia estava diante de seus pés e o mar brindava-os com o seu cheiro caracteristico de maresia e sua imensidão azul. O barulho das ondas quebrando à praia e o vento tornavam-se uma música encantadora aos ouvidos dela. Stana respirou fundo e sentiu os braços do amado a envolverem por trás, os lábios beijaram sua nuca e ela colocou suas mãos sobre as dele.

- Isso é perfeito, Nate.

- Sim, um pequeno pedaço de paraíso somente para nós.Temos tudo o que precisamos além de uma praia particular ao nosso dispor. Já podemos começar a festejar e darmos graça não?

- Sim, muitas graças... – ela virou-se para ele e colocou os braços ao redor do pescoço dele beijou-lhe os lábios deslizando primeiramente a lingua sobre a boca e introduzindo-a em busca da dele. Sensualmente, ela perdeu-se bebendo cada pedaço daquele pequeno oasis enquanto suas mãos passavam a deslizar pelas costas dele puxando de leve a camisa polo de dentro das calças, o gosto dos lábios dele eram uma mistura de morangos e café. Ela distanciou-se apenas para puxar a camisa sobre a cabeça dele revelando o peitoral. Voltou a concentrar-se na boca e sentiu as mãos dele apertando seu bumbum. Estava tão absorta que nem percebeu quando ele tirou sua calça.

Aproveitou para tirar a sua blusa e Nathan livrou-se das calças, estavam agora ambos de lingerie e boxer. Stana empurrou-o na cama, sorrateiramente apoiou seus joelhos no colchão e deslizou pelo corpo dele usando os lábios, a lingua e algumas vezes os dentes. Ela gostava de mordiscar a pele dele especialmente próximo das costelas pois sabia que ele tinha cócegas. Propositalmente, ela se colocou sentada sobre a cueca boxer que ele usava espalmando o torax com as mãos até deitar-se totalmente sobre o corpo dele colando os lábios nos dele para um beijo, dessa vez, cheio de desejo. Ela remexia-se sobre ele provocando e pode sentir o membro já excitado querendo avançar para a próxima fase.

Nathan a pegou de surpresa quando segurando-a pela cintura ergueu todo o seu corpo do colchão forçando-a a se posicionar de joelhos sobre o colchão. Ele livrou-se do soutian e sorveu um dos seios dela com os lábios. Ela gemeu e fechou os olhos. Sentiu os lábios vagarem pelo seu colo e pescoço. Ele jogou a cabeça dela para trás e roçou os dentes na garganta dela. Era provocação mútua, um jogo de prazer que eles tanto apreciavam. Ela cortou o contato levantando-se da cama e sem tirar os olhos dele, desfez-se da calcinha a última peça de roupa que vestia. Com dedos ágeis, ela puxou o boxer pelo elástico para vê-lo nu a sua frente. O membro ereto chamava por ela. Voltando a mesma posição que estava anteriormente com os joelhos no colchão, ela sentou-se sobre ele. Em segundos sentiu-se plena e começou a se movimentar apoiando-se no pescoço dele por um tempo. Nathan a segurava pela cintura e movia-se com ela imprimindo um ritmo compassado que aos poucos se tornava acelerado.

Stana o empurrou gentilmente sobre o colchão e deslizou suas mãos pelo peito dele até achar um ponto de apoio onde pudesse aproveitar o máximo do prazer. Ele a observava ceder ao prazer aos poucos, viu seu colo tornar-se vermelho e puxou-a para colar o corpo dela ao seu em busca de um beijo ardente. O contato com a pele quente e suada dele a fez estremecer e os primeiros sinais do orgasmo a tomaram numa viagem longa e sem volta. A explosão se fez dentro dela e os gemidos escaparam misturados ao nome dele. O momento de êxtase foi sustentado por ele que não deixara de dar ritmo ao ato e quando ela cravou as unhas na pele dele, foi o momento que Nathan deixou-se tomar pelo prazer que o dominava.

Ele a abraçou sustentando a proximidade dos corpos unidos sentindo o coração descompassado dela sobre seu peito e a respiração ofegante na sua orelha que fora presenteada com toques de lingua e dentes roçando-lhe a mandibula. Mais calma, ela tornou a procurar os lábios e o beijou para por fim cair na cama ao lado dele.

- Uma bela maneira de começar a manhã não acha, Nate?

- Definitivamente – ela tornou a beijar o ombro dele e logo se levantou da cama – onde você vai?

- Me vestir. Vamos aproveitar a praia e o dia lindo lá fora.

- Staninha mas nem dormimos direito – ela se aproximou dele e puxou-o pelo braço – não....

- Nada disso, levanta. Deixa a preguiça de lado. Quero tomar um banho delicioso nesse mar e surfar.

- Surfar? Desde quando você surfa?

- Ah Nate.... você não sabe nada... vamos logo!

Vinte minutos depois ela já caminhava de mãos dadas com ele na praia, chutando as pequenas ondas que vinham beijar seus pés. Após o passeio, eles sentaram-se num quiosque e o garçon atencioso veio logo atende-los.

- Aloha! Posso servir-lhes uma bebida para refrescar? Aqui está nosso cardápio – Stana passou os olhos pelos drinks e se decidiu por uma pina colada havaiana. Nathan pediu uma batida com tequila,limão e umas frutas tropicais. Depois que o garçon se distanciou ele falou.

- Espero que isso não me dê dor de barriga, sabe lá o que são essas frutas tropicais.

- Deixa de ser bobo. Vamos tomar esse drink e depois quero me informar para surfar.

- Stana tira essa ideia da cabeça, hoje é thanksgiving. Não estou a fim de ver minha namorada machucada em pleno feriado especialmente quando posso ficar curtindo mais de 48 horas ao seu lado sem qualquer interrupção. Deixe o surf para depois, por favor – ela revirou os olhos.

- Tudo bem, somente porque a noite hoje é especial. Mas não pense que vai me convencer a não seguir adiante com a ideia. Falando nisso, qual a nossa programação para a comemoração de logo mais? Você nem me disse nada!

- Tinhamos duas opções: ou fariamos um jantar a dois no nosso quarto ou curtiríamos a ceia no restaurante do hotel. Como o evento me pareceu bem atrativo preferi a ceia com música ao vivo. Depois podemos ficar sozinhos e bem, a noite é uma criança não?

- Concordo.

Eles terminaram as bebidas que estavam realmente deliciosas e pediram mais uma rodada além de petiscos. Admirando a paisagem encomendada por Deus para aquele belo dia, eles se dedicaram a namorar e curtir o dia juntos. Com o calor, Stana deixou de lado o drink e levantou da cadeira. Nathan olhou intrigado para ver o que ela faria. Tirou a canga e sapecou o corpo com filtro solar nem de longe queria ficar muito queimada pois não conseguiria justificar a pele bronzeada. Ela andou alguns metros para longe dele e com o dedo indicador chamou-o. Ele se fez de desentendido apontando para o peito e após olhar para os lados, dizendo um silencioso “eu?”. Stana concordou com a cabeça e começou a fazer uma dancinha para ele. Quando finalmente ele se levantou empolgado com os movimentos sexys que ela fazia, Stana correu para o mar deixando-o para trás.

Ao entrar na água, sentiu o impacto da temperatura e mergulhou a fim de se refrescar. Nathan a surpreendeu puxando-a para si no momento que ela emergiu. Deu um grito.

- Nathan! Que susto! – mas não houve sequer tempo de brigar com ele. Nathan a beijou com vontade e Stana cedeu aos encantos do rapaz até o momento que o pegou desprevinido e deu-lhe um caldo. A gargalhada gostosa se perdeu no ar, levada pelo vento.

- Vai ter vingança! – e naquele momento, uma guerra de água e tentativa de caldos se deu entre os dois. Nenhum parecia querer dar tréguas ao outro. Ela tentava derrubar em vão o namorado no mar porém a única coisa que era capaz de fazer isso era uma onda bem forte à caminho da praia. Isso e um outro truque.

Stana se aproveitou de um deslize e colou seu corpo ao dele beijando o pescoço e os ombros enquanto as mãos se encarregavam de brincar com outra coisa. O gesto fez Nathan arregalar os olhos e a puxar para baixo a fim de cobrir seus corpos um pouco mais com a água. Puxando-a pela nuca, tascou um beijo intenso que quase a deixa sem fôlego. Ao se desvencilhar dele, o sorriso era imenso.

- Você quer nos meter em apuros? Isso é golpe baixo Staninha!

- Vem dizer que você não gostou? Te conheço muito bem.... – e roubou mais um beijo dele – estou morrendo de fome. Podemos almoçar? E depois dar uma volta na ilha, o que acha?

- Excelente mas pode me dar um minuto para me recuperar? Ela riu e de mãos dadas deixaram o mar.

Eles almoçaram bem em um dos restaurantes ao ar livre recomendado pelo concierge do hotel. Depois pegaram um passeio curto pela cidade e já combinaram sua ida a ilha de Oahu porque além de surfar Stana queria fazer mergulho. Nathan gostou da ideia de mergulhar mas ainda tentava faze-la esquecer de dar uma de surfista. Depois de ver o por do sol de um dos pontos mais alto da cidade, eles retornaram ao hotel para se arrumarem para a noite.

Thanksgiving Day – 9 da noite

Nathan já estava sentado no sofá pronto esperando por ela. Tinha que ter paciência afinal sabia o quanto as mulheres gostam de se arrumar. Ele ouviu o barulho dos saltos altos se aproximando e logo ela surgiu na frente dele. Deslumbrante. Stana vestia um vestido pink colado ao corpo e com um decote que deixava à amostra quase toda as suas costas. A maquiagem era simples apenas para ressaltar os olhos verdes brilhantes.

- Nossa! Já posso começar a agradecer agora?

Ela riu e pegou a mão dele que já estava estendida esperando a dela. Nathan a conduziu ao local da ceia. O restaurante estava muito bem decorado com flores e frutas tropicais mas as mesas tinham velas acesas que tornavam o clima propício para o romance e também para o momento de agradecer. Esse era o propósito da noite, por fim. Ele puxou a cadeira para ela sentar e se colocou ao seu lado. O garçon os saudou e trouxe um pequeno aperitivo que fazia parte do couvert. Ofereceu as bebidas para que Nathan escolhesse e primeiramente optou por vinho tinto mais tarde seria a hora da champagne.

A banda começou a tocar clássicos americanos, o que combinavam perfeitamente com o clima da noite. Após as duas primeiras taças de bebida, ele se levantou e a convidou para dançar. Juntos no salão ele a conduzia com leveza. Stana apoiou seu rosto no dele enroscada em seu corpo. A canção que tocava era uma de Joni Mitchell celebrada por muitos canadenses. Baixinho, ela cantava no ouvido de Nathan.          

“Oh, you are in my blood like holy wine
You taste so bitter and so sweet
Oh I could drink a case of you, darling
And I would still be on my feet
Oh I would still be on my feet.”    

Ela beijou-lhe a orelha e continuou a cantar.

“I remember that time you told me, you said
"Love is touching souls"
Surely you touched mine cause
part of you pours out of me
In these lines from time to time”

A dança continuou até que os acordes se sumissem dando lugar uma nova canção. Ambos decidiram voltar para a mesa. Após estarem sentados e já tomando uma taça de vinho, ela acabou fazendo um comentário sobre o momento.

- Você não adora os artistas canadenses? Joni, Diana Krall, Michael Bublé. E essa música em especial? Me lembra meus sentimentos sobre você. Posso me embriagar com você e sempre querer mais, tocar almas. Eu não sei explicar amor, apenas te amo e parece que nos completamos. Mesmo com defeitos, brigas acabamos nos ajudando, compreendendo um ao outro. Aprendendo. Sim, você me tira do sério algumas vezes e mesmo assim com um sorriso você me conquista totalmente nesses momentos – ele percebeu que ela tinha o olhar iluminado, havia lágrimas ali, emoção.

- Já estamos dizendo graças? Porque isso tudo que você me falou me lembrou outra música. In my veins. Seus versos se completam com essa música de Joni não? Você está no meu sangue, você está nas minhas veias e não consigo te tirar de mim. Nada planejado e tudo mudou. Amor, sou grato por isso. Pelo que aconteceu, por você.

Stana levou uma das mãos aos olhos limpando as lágrimas teimosas. A outra buscou pela dele e a apertou. Nathan sorria para ela. Também estava emocionado. Parece que acabaram antecipando as declarações da noite. Ele se aproximou dela e a beijou carinhosamente. Depois de separarem-se eles não conseguiam tirar os olhos um do outro. O garçon se aproximou para avisar que a ceia estava servida. Mesmo embalados pela emoção, eles aproveitaram o jantar e riam sempre procurando uma hora ou outra tocarem-se mutuamente. Nathan sugeriu levarem a sobremesa para o quarto e ela concordou. Com alguns pedaços de torta de abóbora, eles seguiram para o quarto. Antes de qualquer coisa, Stana se aproximou da varanda, juntou as mãos e fechou os olhos em sinal de oração. Hoje, ela tinha muito o que agradecer. Sua vida estava em um momento maravilhoso e ela transbordava felicidade.

Nathan respeitou o momento dela escorado na porta da varanda olhando para ela, admirando-a. Às vezes se questionava porque fora tão burro em não se render a Stana antes, ao mesmo tempo ele ainda se perguntava o que tinha feito para merece-la. Ao terminar a oração, ela se voltou para ele e deixando suas mãos deslizarem no peito dele, ela o beijou suavemente, sensualmente e de repente, o beijo tomou outras proporções e Nathan a empurrou contra a parede. Agora a tensão era outra. Mãos, bocas, linguas. Um emaranhado de pele e braços procurando tocar, experimentar e sentir. Tesão, desejos, gemidos mas sobretudo amor.

Ele deslizou o ziper do vestido e deixou-o cair de uma vez no chão. Ela apenas usava uma calcinha. Porém, Nathan não queria apressar as coisas. Hoje não tinham pressa. Ele tornou a beija-la, as mãos agora vagavam carinhosamente pela pele exposta dela, os polegares roçaram os mamilos já excitando-os para então ele tocar cada um dos seios com cuidado. Baixou o rosto e tomou um deles com a boca sugando-o levemente. Stana deixou a cabeça pender suas mãos seguravam o pescoço dele incentivando-o a não parar. O toque dos lábios em áreas tão sensíveis provocavam nela um calor sublime que lhe queimava a pele, lhe arrepiava os poros e tinha reflexo formando a umidade em seu centro. Gemeu.

Sentiu os lábios dele tracejarem sua pele do estomago chegando a tocar o pano da lingerie. Os dentes dele brincavam com o pano até afastar as pernas dela e beija-lhe o centro. Stana fechou os olhos e gemeu chamando por ele. A calcinha deslizou lentamente para os pés dela. Nathan tirou os sapatos dela e começou a fazer o caminho reverso traçando as pernas dela com beijinhos. Porém, não fez o que ela imaginara naquele momento. Das pernas, ele tornou a beijar-lhe o estomago e a subir chegando novamente ao meio dos seios. As mãos apertavam os dois e os acariciavam ao mesmo tempo que ele devorava seus ombros e pescoço. Stana não sabia em que momento poderia ser surpreendida por ele quando os lábios novamente sugaram os seus. Instintivamente, ela se apoiou nele e o envolveu com as pernas ao redor da cintura. Nathan a segurou ainda contra a parede e continuou o beijo. Mas não era isso que ele tinha em mente.

Gentilmente, Nathan colocou as pernas dela ao chão e tornou a afasta-las. Ela já estava incomodada com a quantidade de roupa que ele vestia. Aproveitando-se de uma pequena pausa no contato corporal, ela arrancou a camisa dele que em questão de segundos jazia no chão. A calça fora desabotoada e ela pode ver o membro rijo despontar no boxer que ele mesmo tratou de tirar. Satisfeita por agora tocar-lhe a pele quente, Stana buscou a aproximação dos corpos que atraidos como pela força de um imã se tocavam e grudavam os lábios instantaneamente. Ele deslizou uma das mãos para o seu centro e introduziu dois dedos no local quente e úmido que esperava por ele já a algum tempo. O contato a fez arfar entre os lábios e foi tomada por uma onda quente e perigosa, uma onda de desejo. Ao sentir o toque de Nathan explorando-a e provocando sensações mais que prazerosas em si, Stana deixou-se levar. Ele trabalhava exemplarmente com os dedos dentro dela enquanto que a boca provava os seios, lambendo e mordiscando de leve a pele e o mamilo. De repente, tudo pareceu escurecer para ela e as pernas que a mantinham de pé começavam a falhar, moles como gelatina. Ela segurou-se na parede procurando firmeza mas foi acometida por um jorro de prazer intenso e o orgasmo a dominou em um grito.

Ele continuava a massagea-la e proporcionar aquelas sensações. Stana tinha os olhos fechados e falava baixinho seu nome. Sabia que o orgasmo tomava-lhe ainda o corpo e a mente sendo seu papel perdurar o momento o quanto pudesse para a mulher a sua frente. Estava completamente a mercê dele. Foi nesse instante que Stana não sentiu mais seus pés, fora arrebatada do chão por um Nathan que a carregava em seus braços rumo a cama. Deitou-a sobre o edredon carinhosamente e assim que o fez, pressionou seu corpo sobre o dela e dominou-lhe os lábios em um beijo avassalador.

Agora era ele quem lutava contra o tempo e o desejo que o dominava. Os efeitos do prazer ainda cobriam o corpo dela quando abriu os olhos e deparou-se com o rosto de Nathan. Os olhos alertas e cheios de amor. As pupilas semi dilatadas. Ela sentiu novamente o calor dominar seu corpo porém dessa vez não era apenas desejo carnal, era um sentimento de paz e plenitude. E foi movida por essa sensação que ela recebeu-o dentro de si para uma nova dança. Conectados por corpo, mente e coração, eles moviam-se como um só. A atmosfera era de amor, de entrega. Os arrepios novamente a atingiam, era uma loucura tão meiga e tão arrebatadora. Ele a beijou mordiscando de leve os lábios. Roçou os dentes na garganta dela e devorou-lhe o pescoço levando-a à loucura com seu toque dos lábios e seus murmurios. Sim, ele balbuciava palavras sexys além de seu nome que parecia doce em seus lábios. Sussurrou novamente o quanto a desejava para penetra-la mais profundamente e faze-la perder qualquer sentido ou sanidade naquele momento entregando-se totalmente a ele que também explodiu de desejo junto com ela.

Não conseguiam parar ainda por vários minutos, embriagados pelas sensações desvairadas que os tomaram a tempos atrás. Parecia que beberam a noite toda mas ao invés de champagne, eles estavam ressaqueados um do outro. Sem forças, adormeceram enroscados na cama.

Nas primeiras horas do amanhecer, ele acordou preguiçoso. Deparou-se com a figura dela de costas. A pele exposta, o corpo curvilineo perfeito, o bumbum arrebitado. Ficou algum tempo admirando a mulher deitada ao seu lado. Então, com cuidado, ele se aproximou para toca-la levemente com os dedos por toda a extensão das costas. Percebeu quando ela soltou um suspiro já reconhecendo o toque das mãos. Nathan curvou-se até ela e beijou-lhe a nuca. O gesto a estremeceu. Beijou-lhe o rosto fazendo-a virar para fita-lo. Com um sorriso preguiçoso nos lábios, ela o admirava.

- Bom dia, Nate... que horas são?

- Ainda é cedo, amor – ela esticou o corpo na cama arqueando-se e evidenciando os seios com os mamilos já rijos naquela manhã. Ela deitou-se de lado. Nathan deitou-se junto a ela que se aconchegou ao corpo dele. Depositando beijinhos no peito dele, ela tornou a encara-lo com um sorriso.

- Percebi que não nos cumprimentamos pelo dia de ontem. Acho que ainda vale não? Happy Thanksgiving, babe!

- Happy Thanksgiving, gorgeous – ele acariciou o cabelo dela – foi o melhor dia de ação de graças que tive em um bom tempo – ela se aproximou ainda mais do rosto dele e roçou seu nariz ao dele. Deixou uma bitoca na ponta do nariz dele e se concentrou nos lábios dele por vários segundos, provando e se deliciando com um beijo de bom dia. Ao se afastar, ela comentou.

- Lembre-se que será thanksgiving, natal e ano novo. Temos muito para aproveitar. Que tal levantar esse traseiro lindo da cama e irmos para a praia? Quero ir a Oahu hoje, esqueceu?

- Ah, Staninha bem que podíamos ficar o dia todo na cama hoje não? Juntinhos, sentindo calor humano. Podia passar a manhã te cobrindo de beijos não parece um programa excelente? Hum?

- Sim, excelente de verdade – ela já se soltara do abraço dele e estava de pé no quarto - Mas isso você pode fazer qualquer dia no meu apartamento. Estamos no Hawaii, Nate! Vamos curtir o lugar. Levanta! – deu um tapinha na coxa dele. Nathan sentou-se na cama e ergueu o braço para toca-la, acariciando-lhe a pele.

- De onde vem tanta energia? E beijou o estomago dela. Stana aproveitou para acariciar-lhe os cabelos. Ele agora tinha os braços ao redor da cintura dela e a fitava apoiando o queixo no estomago nu dela, sorria.

- Estou feliz e satisfeita. Isso me dá energia. Vamos, Nate – ele a olhou com um sorriso malicioso.

- Vou com uma condição. De entrarmos naquela banheira e você me dar a chance de te possuir de novo.

- Wow! Nathan! – ela mordeu os lábios – diante desse fogo todo quem sou eu para recusar? Mas nem pense que irá escapar do surf com essa desculpa.

- Depois desse banho, podemos fazer o que você quiser – eles seguiram para o banheiro trocando carícias empolgados. A perdição encontraria aos dois em um belo banho de espuma.
XXXXXX

O passeio a Oahu mostrou-se mais proveitoso do que Nathan imaginava. Apesar dos momentos de implicância com ela, Nathan mostrou levar jeito para o surf até o momento que sofreu o caldo de uma onda gigante. Isso levou Stana às lágrimas de tanto rir deixando Nathan emburrado e sua cara somente melhorou depois que ela o pegou de jeito e deu uns amassos nele. Mergulharam e se deliciaram com a culinária do local. De volta ao hotel, eles trocaram pela primeira vez o mar pela piscina e ficaram de molho bebendo no bar e namorando. Experimentaram tudo que puderam de coquetéis e Stana começava a ficar bem empolgadinha por conta da bebida. Nathan sabia que quando isso acontecia a coisa tendia a ser muito boa, por precaução, ele convenceu-a a voltar para o quarto. Não deu outra, mal chegara na suite deles, Stana foi tirando a roupa sem cerimônia e agarrando o homem a sua frente sem pensar duas vezes. Passaram outra noite maravilhosa.

Os dias no Hawaii foram deliciosos em todos os sentidos. Stana não podia estar mais feliz. Infelizmente, eles precisavam voltar à realidade. Ela havia se desconectado do mundo por esses dias e valera cada segundo. Assim, durante a espera no portão de embarque, ela ligou para a mãe e conversou um pouco com ela para dizer que estava bem. Entraram no avião para voltar a Los Angeles e logo que se acomodaram novamente na primeira classe para o voo até Vancouver, ela resolveu dar uma espiada na internet. Nathan estava ao seu lado observando o jeito dela.

Como era de costume checava suas replies e ria das declarações de amor dos fãs. Muitas vezes ela não entendia o motivo de tanto carinho e amor por ela, era lindo e as vezes sufocante.

- O que você tanto ri nesse iphone? Devem ser bem fotos de Castle e Beckett que te mandam não?

- Isso e também as declarações de fãs em muitas linguas. Adoro ler e decifrar o que estão me dizendo. Sabia que me mandam conselhos para lidar com você? Aliás se você também prestasse atenção aos seus replies encontraria vários conselhos de como me conquistar...

- Acho que vou começar a dar importância à tradução dos seus twitters... alguma ameaça de morte? – ela apenas negou com a cabeça e riu.

Em seguida, ela foi ao perfil de Nathan. Era quase uma rotina fazer isso sempre que entrava no twitter. Foi assim que ela viu o post de dias atrás, exatamente no dia de ação de graças.

“You are the best. I'm thankful for you.”

Stana suspirou e abriu um sorriso lindo.                 

- Você fez isso? – mostrou a tela do celular para ele.

- Fiz. E confirmo cada palavra. De verdade – ela beijou-o apaixonadamente.

- Obrigada.

- Não precisa. Você é tudo isso e muito mais – ela se aconchegou no peito dele e desligou o celular – de volta à realidade?


- De volta à realidade, Nate.

Continua.... 

2 comentários:

Unknown disse...

SOCORROOOOOOO Karen que cap perfeeeeeeeeeito aaaaaaaaaaah tô extasiada <33333333333

Esse Nathan existe? Ele é real? kkkkkkkkkkkkkk já quero Stanathan assim pfvr!!!!

Unknown disse...

QUERO O NATE POR FAVOR!!!!!
Stana fía bora dividir o pão com as irmães ai babe....Cap. perfeito serio,Dara aaaaaaaah Dara quero ela pra mim,Stanlinda"Pasaar o feriado comendo a comida da mamãe",sei,sei...vanos falar mais sobre isso kkkkkkkkkkkkkkk
Eles tomam o que mesmo???Ah ta ñ precisam os 2 em si já são um estimulo he he he