Nota da Autora: Ainda estamos em Roma e esse capitulo esta recheado de momentos gostosinhos de casal e um pouquinho de comedia, pois nao faz mal a ninguem. Outra coisa, tem NC kkkk... o clima esta bom e o capitulo ficou grande. Quem sabe no proximo nao vem aquele angst...estou pensando...enfim, divirtam-se!
PS.: Desculpem qualquer erro de acento ou ortografia, revisei como pude, mas o meu teclado esta limitado :(
Cap.32
Cedo pegaram a
estrada para Florence. Por volta das dez horas, eles chegaram a um local
belíssimo. Um vinhedo famoso da região. Foram recebidos com degustação de
vinhos e queijos antes de serem levados ao seu quarto para meia hora de
descanso. Logo deveriam estar no saguão para fazer um passeio pelo lugar e ter
um momento muito especial para qualquer pessoa que fosse leiga em matéria de
vinhos. Kate teria a oportunidade de fazer vinho, participaria da dança das
uvas.
Tudo era
incrível naquele lugar. Os cheiros, os campos, as parreiras. Havia um clima de
romance no ar. De mãos dadas, Castle e Beckett seguiram para o passeio pelos
hectares cobertos de uvas. Quando chegaram ao local de decantação, encontraram
um pátio com vários barris largos onde os funcionários depositavam caixas e
caixas de uvas nos tonéis para um dos mais clássicos processos da fabricação do
vinho.
Com a
orientação dos funcionários do local, eles tiraram os sapatos, lavaram os pés,
prenderam a calça de Castle para cima como se fosse uma bermuda. No passado
apenas as mulheres realizavam essa função, porém como ali era diversão, os
homens também tinham seu espaço.
O ato de pisar
nas uvas era sensacional. Ficava difícil descrever a sensação das uvas
estourando através das pontas dos seus dedos. A gargalhada de Kate ecoava no
ar. Castle ria e não resistia a companhia ao seu lado, abraçava-a pela cintura
trazendo-a aos beijos para junto de seu corpo. As pernas lambuzadas de suco de
uva e o pisar na massa gelatinosa que se formava diante de seus pés davam um
novo apelo ao momento.
- Isso é
fantástico! Castle, eu estou adorando...
- Vai amar
ainda mais quando pudermos provar os vinhos e fazer amor – ele sussurrou em seu
ouvido – sabia que pode levar o seu extrato? Fico pensando em mil coisas que
posso fazer com ele.
- Oh, Deus....
isso é tortura, Castle...
- Eu também sei
brincar – mas foi surpreendido por um aperto na calça que o fez arregalar os
olhos – ok... você provou que pode ser boa de brincadeira.
- Eu sei que
sim – ainda ficaram um bom tempo nos barris quando finalmente o guia os chamou para
se limparem e o acompanharem para o almoço especial, antes porém receberam a
garrafa com o extrato que eles haviam produzido. Depois de um cardápio bem
especial italiano regado com vinho da melhor qualidade, foram convidados para
tomar um café expresso na varanda da pousada anexa a vinícola. Ficaram conversando
por uns quinze minutos até Kate sugerir que fossem dar um passeio pelas trilhas
do lugar. Tudo obviamente era um pretexto para ficarem sozinhos e arrasta-lo
para a pequena suíte que ocupavam ali.
- Pensei que
quisesse aproveitar as trilhas... – ele disse enquanto Kate o puxava pela mão
em direção a cama jogando-o contra o colchão – já vi que sua ideia de trilha é
bem diferente – ela sentou-se sobre ele sorvendo seus lábios sensualmente. Castle
agarrou-a pela cintura sentindo as curvas do corpo dela. Quebrando o beijo,
despiu a camisa do homem para sua apreciação,
ela levava os lábios através do pescoço, ombros, peito, erguendo a
cabeça para olha-lo, respondeu.
- Essa trilha
me parece bem mais interessante...
- Pode ficar
melhor ainda...- ele disse retirando a blusa e o sutiã de Kate, virando-se para
tê-la em seus braços, presa a ele. Agora era a vez das calças. Em seguida,
pegou a garrafa do vinho que fizeram juntos, abriu. Cuidadosamente, ele despejou
o liquido sobre o colo e o meio dos seios de Kate derramando até a região do
umbigo. Os lábios começaram a explorar a pele traçando o caminho do vinho
usando a boca, a língua, todos os gestos levando a mulher abaixo de si ao
êxtase. Kate arqueava o corpo, empurrava os ombros dele ansiando que chegasse
logo ao destino desejado, sentindo o aroma das uvas misturar-se ao suor. Queria
mais, muito mais...
- Castle...
preciso de você... – ele mordiscou a pele próxima ao umbigo, as mãos
acariciavam os seios arrancando gemidos dela – agora... por favor... – ele a
puxou para sentar-se na cama tomando sua boca com paixão. Colocando-a em seu
colo, ele a penetrou de surpresa, contudo não executou sequer um movimento. Ofereceu
o gargalo da garrafa para que ela provasse o vinho. Tomou um longo gole, estava
delicioso. Castle fez o mesmo. Em seguida, ele deixou a garrafa de lado ficou
admirando-a quieta, os lábios ainda arroxeados pelo vinho, um pouco inchados
devido aos beijos. Linda.
Quando ouviu
um suspiro escapar de seus lábios, Kate não pensou duas vezes. Sorveu-lhe os
lábios movimentando seu corpo contra o dele. As unhas agarraram seus ombros
impulsionando o seu peso contra Castle. Aos poucos, sentia a pele arrepiar, o
toque de Castle funcionava como faíscas elétricas. Começava a tremer recebendo
as porções de ondas que dominavam sua mente e seu corpo. No limite do prazer,
Kate mordeu o ombro dele e jogou a cabeça para trás querendo aproveitar ao máximo
o instante em que estava prestes a tornarem-se um só.
Castle também
estava no limiar, mas queria o completo prazer dela. Mordiscou a garganta,
sugou-lhe os seios sem deixar de se movimentar dentro dela. Finalmente, após
lutar contra todas as sensações que sentia, cedeu ao prazer afundando-se
completamente nela.
Minutos
depois, Castle a puxou consigo para o colchão. Ela permanecia imóvel somente
respirando com dificuldade enquanto o coração tentava se recuperar do episódio.
Ainda havia vinho na garrafa na cabeceira. Beijou o peito dele virando-se para
o outro lado para levantar da cama. Ele reclamou ao pressentir o que ela fazia.
Esticou o braço e tomou a bebida da garrafa. Sentou-se para espera-la voltar.
Kate saiu do
banheiro ainda nua com uma blusa na mão. Espreguiçou-se na frente dele e
começou a se vestir.
- Onde você
pensa que vai?
- Quero comer
e depois vou dar uma volta em Florence. Ou você acha que ia ficar somente na
cama? Pode me acompanhar se quiser – ele se levantou da cama indo para o
banheiro. A verdade era que também estava faminto e não reclamaria de um
passeio com sua amada pelas ruas da cidade.
Após passar
meia-hora tomando um café no pequeno restaurante da pousada, eles conseguiram
um carro e seguiram para as ruas de Florence. Visitaram as igrejas, um museu,
deliciaram-se com um vinho Chianti. Andaram por muitos quilômetros de mãos
dadas sentindo o clima romântico da cidade. Sim, a atmosfera lembrava romance.
Pararam em uma banquinha no meio de uma praça para saborear um belo sanduiche
de prosciutto e salame. Na volta para o vinhedo, Castle comentou sobre a ópera
sugerida por Ellen. Checando o relógio, Kate acabou escolhendo outro plano.
- São quatro
da tarde, se sairmos daqui a meia hora, chegaremos em Roma na hora do jantar.
Que tal comermos alguma massa naquele restaurante que o Giuseppe me indicou?
Depois não me incomodaria de provar o melhor tiramisu de Roma, você me
prometeu...
- Que
restaurante é esse?
- Tenho no meu
celular, ele ia me levar lá amanha.
- Tudo bem,
ligo para Ellen avisando que não iremos querer os ingressos assim ela passa
para outra pessoa – ele pegou o celular e discou o numero da amiga. Enquanto
conversavam, Kate se distraia admirando a paisagem. Assim que desligou, ele
tocou sua coxa para fazê-la olhar em sua direção – excelentes noticias. Nenhum
problema com os ingressos, mas Ellen acabou de me dizer que a programação da
editora mudou. Os executivos optaram por uma reunião somente `as oito da manha
e ficarei livre o resto do dia. Meu trabalho aqui está concluído, o que
significa que teremos mais tempo para nos divertir. Depende de você, o que
prefere fazer? A decisão é sua.
- Ok, se é
para eu escolher quero curtir um pouco mais de Roma com você. Podemos ir a um
museu, explorar o norte de Roma, caminhar sem lenço e sem documento e namorar
muito. Ah! E preciso ir a Fontana de Trevi!
- Sendo assim,
vamos voltar para a pousada comprar mais umas garrafas daquele Chianti
maravilhoso e pegamos a estrada para Roma.
- Por mim,
tudo bem.
Depois que
arrumaram tudo e pegaram as garrafas de vinho, eles contataram o motorista
indicado pela empresa de Ellen. A viagem de volta foi bem tranquila, ficando
isolados do motorista devido ao vidro protegido por película, Castle e Beckett
puderam namorar a vontade. Na frente do hotel, por volta de sete e trinta, Kate
se espreguiçou ao descer do carro. Já haviam discutido que iriam apenas trocar
de roupa para saírem novamente para jantar. Optaram por ir jantar em um outro
restaurante no centro de Roma mais próximo ao local do tiramisu. Deixariam o
norte da cidade para a segunda-feira.
O lugar onde
Castle a levara para provar o melhor tiramisu de Roma a surpreendeu. Era uma
casinha modesta, numa pequena sala a dona colocara quatro mesinhas com toalhas
vermelhas e um balcão para atender os clientes. Nas paredes, pinturas e tintas
fortes enfeitavam o local. Sentaram-se numa mesa e Kate deixou Castle tomar a
frente de tudo já que ele conhecia o melhor da casa.
Escolheu café
e havia biscoitinhos caseiros em um potinho que acompanhavam a bebida. Dez
minutos depois, a dona mesmo trouxe os pratinhos com a sobremesa mais amada dos
italianos. A cara do tiramisu estava muito bonita. Ao provar a primeira colher,
ela simplesmente fechou os olhos e suspirou.
- Meu Deus!
Castle, isso está divino! A mistura do queijo e do café... wow!
- Eu disse a
você. Não há outro melhor em Roma – ele também se deliciava com o doce. Kate
comia gemendo a cada colher, uma hora aproximou-se dele tascando um beijo nos
lábios dele. O beijo ficou ainda melhor. Ao terminar o momento bacana, Kate
pediu outro cafezinho. Quando Castle pagou a conta, optaram por sair caminhando
pelas ruas para pegar um taxi. Passava das dez da noite.
De volta ao
hotel, Castle ligou para o serviço de quarto solicitando uma garrafa de vinho.
Sentados no sofá, ele entregou a taça da bebida para ela. Depois de alguns
goles em um Shiraz delicioso, ela preferiu os lábios do amado iniciando uma
nova brincadeira que certamente terminaria na cama.
Na
segunda-feira, ele acordou bem cedo para tomar café e seguir para a reunião.
Antes de deixar o quarto, ele se inclinou para beija-la. Castle recebeu o
carinho merecido das mãos e dos lábios de Kate. Ainda preguiçosa, ela se
esticava para puxar a camisa dele querendo trazer seu corpo de volta para a
cama.
- Amor, tenho
que ir. Minha reunião... durma mais um pouco, minha bela adormecida. Encontro
com você depois, imagino que a reunião não vai demorar tanto. Eu ligo para
você.
- Tudo bem,
vou esperar.
Quando
finalmente criou coragem, levantou-se da cama indo para o banheiro. Vestiu-se e
desceu para tomar café. Em seguida, decidiu ir para a rua. Eram quase dez horas
da manhã, Castle deveria estar terminando a reunião. Nas imediações do hotel,
Kate admirava as vitrines de marcas famosas com roupas belas a sua frente.
Enquanto analisava uma bolsa, o celular tocou. Sorriu ao ver o nome no visor.
- Hey, Kate!
- Oi, onde
você está?
- Terminei
tudo por aqui. Estou voltando para o hotel. A menos que me diga onde está,
posso ir encontrar com você.
- Estou
próximo ao hotel. Venha para cá que espero você. Um beijo.
Quinze minutos
depois, ele descia de um carro. Logo a avistou e a abraçou com carinho beijando
seus lábios.
- Pronta para
explorar o norte de Roma, Kate? Vamos de carro ate lá.
- Não vejo a
hora de explorar um museu e passear pelas ruas. Não se esqueça que iremos
almoçar no restaurante da nona.
- Claro que
não esqueci. Vamos curtir o nosso dia – entraram no carro com Castle passando
as instruções para o motorista. Segundo ele levariam apenas vinte minutos sem
transito. Pararam bem a frente do museu. Durante três horas, eles caminharam
pelos pavilhões das obras de mãos dadas admirando a beleza das obras
consagradas. Ao saírem de lá, visitaram algumas igrejas pelo caminho e
procuraram pelo endereço dado por Giuseppe. Estavam chegando ao restaurante
quando Kate recebera uma mensagem dele perguntando por onde ela andava.
Kate mostrou a
mensagem a Castle e respondeu que estava ao norte pronta para degustar o nhoque
da nona. Giuseppe ficou feliz ao saber que ela aceitara suas sugestões. Ela
também fez questão de dizer que estava com o seu namorado. Um novo alerta soou
indicando novo texto, o italiano dizia que se desse encontraria com eles no
restaurante. Castle deu de ombros, se esse cara quisesse passar dos limites com
Kate, ele sabia o que fazer. A veia do ciúme pulsava forte quando o assunto era
Kate Beckett. Ela não respondeu a mensagem de Giuseppe. Talvez ele estivesse
apenas jogando ao dizer que iria encontra-los, tentando ser um bom anfitrião.
Continuando o
passeio, escolheram uma mesa mais reservada para almoçarem com um pouco de
tranquilidade. O restaurante da nona era bastante barulhento. Estava lotado. A
tal nona foi logo identificada por Castle, ela estava no balcão gritando com os
garçons alegremente cantarolando os pedidos que ficavam prontos, um lugar bem
família e super aconchegante. Um dos garçons veio atende-los com um sorriso no
rosto e uma cesta de pão italiano, azeite e pimenta do reino. Numa rápida
conversa, ele explicou as especialidades da casa ficando simples para Kate
escolher. Ia provar o famoso nhoque. Ela pediu a quatro queijos, ele pediu ao
sugo. Para acompanhar, uma bela jarra da sangria feita com o vinho da casa.
Sozinhos novamente após a bebida ser servida, eles engajaram uma conversa.
- Então, tudo
resolvido na editora? Como foi sua reunião?
- Tudo ótimo.
O evento foi um sucesso. As vendas excelentes deixando os executivos bem
satisfeitos. Conversei sobre a possibilidade de fazer um novo evento quando
Heat Rises for lançado e talvez trazer os quadrinhos de Derrick Storm para a
editora italiana, claro que terei que convencer Gina quanto a isso.
- Isso será
fácil. Ela visa sempre o bom lucro.
- Sim, não
deixa de ser verdade. Posso concluir que a viagem foi um sucesso. Ellen
agradeceu sua paciência e queria inclusive nos levar para jantar hoje a noite,
porem imaginei que você não gostaria, para ser sincero, nem eu. Quero curtir esses
dois dias com você. Amanhã voltaremos ao Bonacceli, lembra que prometemos
certo?
- Sim, não
esqueci. Estou feliz por ter você um pouquinho mais para mim e curtir Roma –
esticou a mão para toca-lo. Castle levou a mão dela aos lábios beijando os nós
dos dedos sorrindo. O cheiro da massa invadiu suas narinas. Os pratos
fumegantes acabavam de chegar. Com as bocas cheias d’agua, eles salivavam ao
sentir o aroma do queijo derretido. Concentrados, eles se dedicaram a comer. Os
sabores se misturavam proporcionando um momento único para os dois que trocaram
garfadas, bebericaram vinho e alguns carinhos e beijinhos rolaram.
Quando o
garçom retornou a mesa deles, Castle solicitou o menu de sobremesas. Ela ainda
estava comendo os últimos nhoques do prato. Deixou a critério dele a escolha do
doce porque mais tarde queria o tiramisu. Indicando o doce desejado, ele voltou
sua atenção a namorada.
- Estou
impressionada com a massa que comi. Acho que desse jeito vou voltar uns dez
quilos mais gorda!
- Deixe de ser
exagerada, amor. Você está ótima. Aliás, a escolha de hoje foi impecável. Tenho
que reconhecer que seu amigo Giuseppe conhece de culinária – o garçom chegou
com a sobremesa – pedi um zabaione para nós dois e por favor, poderia trazer
mais dois expressos para a gente? Obrigado – voltando sua atenção para Kate,
ele retomou a conversa – esse restaurante entrará para a minha lista de
favoritos.
- Que bom que
gostou. Ponto para o Giuseppe.
- Também não
precisa tanto. Vou pedir a conta e podemos continuar o passeio por Roma. E hoje
a noite, vamos a uma das melhores pizzerias de Napoli. Pegaremos o trem das
cinco ou seis horas a viagem e de uma hora e pouco. Jantamos e voltamos para
Roma, que tal?
- Não esperava
ir a Napoli...
- Já que
estamos aqui, porque não degustar da verdadeira pizza napolitana. O ultimo trem
sai meia-noite. Temos bastante tempo. Agora que são três da tarde! Deixamos o
tiramisu para amanhã – Castle pediu a conta para saírem. Caminhavam na rua
observando as construções antigas da cidade. Kate registrava algumas paisagens
com o celular. Depois de rodarem bastante, eles seguiram para o hotel. Trocaram
de roupa muito rápido voltando para a estação de trem.
A viagem foi
uma maravilha e o jantar nem se fala. Kate e Castle divertiram-se, riram,
namoraram e comeram muito bem. Encerraram a noite com um café expresso antes de
pegar o trem de volta a Roma. De volta ao hotel, Kate o arrastou direto para o
chuveiro. O dia havia sido cansativo e um banho seria providencial, só que não
era a primeira ideia que passava na mente de Kate naquele instante ou pelo
menos não um banho qualquer. Jogando-o no chuveiro de roupa e tudo, ela
devorava os lábios de Castle. Entrando na brincadeira, ele despiu-a
vagarosamente com a água quente massageando seus corpos. Porém, Kate estava
louca para sentir cada uma das sensações que Castle a proporcionava. Devagar
não iria funcionar para ela naquele momento. Arrancando as roupas dele, imprensou
o corpo nu de Castle contra a parede.
Os lábios
sugavam cada pedaço acessível de pele a sua frente. As mãos perdiam-se
apertando, tocando, instigando. Ao tomar o membro dele em suas mãos, em
movimentos rápidos ela foi dominando e controlando completamente aquele homem.
Porém, Castle não estava totalmente entregue aos lances de sedução de Kate. O
membro já ereto e pronto para possui-la precisava de espaço e oportunidade.
Surpreendendo-a, pegou-a pela cintura, virou-a de costas para ele apertando os
seios, beliscando e puxando os mamilos fazendo Kate gemer e perder um pouco da
dominância.
Então, ele fez
o que desejava. Apertando-a contra seu corpo pela cintura, ele a penetrou. As
bocas tornaram a se encontrar em um beijo sedutor e erótico. As línguas
dançavam no mesmo ritmo vagaroso e extremamente convidativo e sexy. Castle
passou a movimentar-se dentro dela. Os movimentos aumentando a temperatura já
elevada do chuveiro. Queria mais, precisava de mais. Kate agarrava os braços
dele com força indicando que queria mais, depois subia pelo peito, pescoço
puxando-o para um novo beijo. Suas unhas arranhando a pele dos ombros.
Sentindo as
pernas amolecerem devido o principio de tremor anunciando o orgasmo próximo,
Kate se apoiou na parede contraria simplesmente deixando Castle possui-la como
desejasse. Com algumas estocadas, ela não aguentou mais e recebeu a onda de
prazer como a sensação maravilhosa que tanto ansiava. A respiração pesada de
Castle em seu pescoço, apenas denunciava o quanto ambos estavam envolvidos no
momento de prazer e loucura. Pura libido. Virando o rosto em busca da boca de
Castle, ela se deixou dominar pela explosão que se finalizou em um beijo
igualmente louco.
Ele a puxou
escorando-a no próprio corpo. Podia sentir o coração de Castle descompassado.
Ela mesma descansou o rosto na curva do pescoço dele. Ficaram ali, sem se
mexer, por vários minutos, apenas sentindo a água corrente do chuveiro
pinicar-lhes a pele, o vapor subindo no box e as sensações ainda presentes na
pele de ambos.
Quando
finalmente se recuperaram, Kate afastou-se preguiçosamente deixando a água
atingir seu corpo por completo. Os cabelos longos perdendo a forma a medida que
a água os invadia. Escorado na parede, ele observava cada movimento de Kate
debaixo do chuveiro, era um pequeno espetáculo. Ao vê-la esfregar o sabonete
liquido no corpo, desejou ser ele quem espalhava a espuma sobre aquelas curvas.
Automaticamente, o membro despontava de novo. O efeito não passou despercebido
para ela que virou-se para encara-lo deslizando sensualmente as mãos aumentando
a espuma. Foi do colo ate o meio de suas pernas.
De repente,
ela sentiu a mão dele sobre a sua, exatamente no centro de suas pernas.
Sorrindo, ele a encurralou no chuveiro e forçou a retirada da mão de Kate
deixando o caminho livre para toca-la. Soltando uma pequena gargalhada, ela
encostou a cabeça na parede de azulejos e fechou os olhos rendendo-se aos
gestos de Castle. Usou os dedos provocando, preenchendo-a. O corpo de Kate
reagia automaticamente ao toque fazendo-a gemer. Em questão de minutos, estava
a beira de um novo orgasmo quando sentiu os lábios de Castle a provando. Dali
em diante, tudo aconteceu rapidamente. E quando finalmente relaxou, tinha um
sorriso genuíno nos lábios.
Suspirando,
ela abriu os olhos por fim. Encontrou Castle ainda ofegante com a cabeça
debaixo da água. Ela o puxou contra si e beijou-o intensamente. Em cinco
minutos, ele estava novamente dentro dela, num ato rápido, eles se entregaram e
se amaram. Duas horas depois, conseguiram sair do chuveiro. Ele se vestiu mais
rápido que Kate seguindo para o quarto primeiro que ela. Após secar um pouco o
cabelo, passar hidratante e vestir o pijama, Kate encontrou-o sentado na
pequena sala com uma taça de vinho nas mãos. Havia outra na mesinha. Também
reparou que tinha um prato de frios ao lado dela.
- Com fome? –
perguntou sentando-se no braço do sofá ao lado dele e recebendo a bebida.
- Essa
brincadeira toda despertou meu apetite. Quer salame, detetive?
- Haha, não o
seu – ela beliscou a orelha dele de leve implicando – engraçadinho.
- Você e seus
pensamentos maldosos. Estava apenas oferecendo um pouco do delicioso salame
italiano. Tem mortadela também – ela decidiu sentar-se no colo dele para ter
melhor acesso aos frios. Provando o salame, ela riu escorando-se no peito dele.
- Muito
gostoso. Eu realmente me diverti muito hoje, Castle. Como não fazia a um bom
tempo. A viagem a Napoli foi incrível além de totalmente fora do programado. E
nem preciso falar de Florence. Amei aquele lugar! Que bom que não desisti de
vir com você para Roma. Foi uma experiência incrível.
- Foi não,
está sendo. Amanhã tem mais, ainda devo a segunda dose do melhor tiramisu a
você.
- E devemos
outra visita ao Pepe. Se a lasanha dele for tão maravilhosa quanto o carbonara
nem sei o que pensar. Almoçaremos no restaurante dele, certo?
- Como eu
prometi – ele beijou-lhe rapidamente – que tal irmos para a cama? Já passa da
uma da manhã.
- Você vai
para cama, eu vou arrumar as malas. Esqueceu que voltamos para Nova York de
noite? Se quiser aproveitar o dia, melhor deixar tudo pronto.
- Se você
prefere, tudo bem. Não se preocupe com o horário. Paguei uma diária extra a fim
de não esquentarmos a cabeça. Nosso voo saira as onze da noite. Podemos estar
no aeroporto por volta das dez, somos clientes Vips.
- Sabe Castle,
até que ser sua namorada tem suas vantagens. Melhores hotéis, viajar de
primeira classe...
- Não se
esqueça que parte disso e devido a você. Se a série Heat não fosse um sucesso
nem estaríamos aqui.
- Concordo –
ela respondeu enquanto se levantava do colo dele não sem antes dar um beijo
carinhoso nos lábios dele. Voltou do banheiro com parte de suas coisas e acabou
se entretendo arrumando tudo enquanto Castle estava deitado na cama brincando
com o controle remoto zapeando entre canais com sotaque italiano. Quando ela
terminou, encontrou-o repetindo as palavras em italiano do repórter. Ela se
aconchegou ao peito dele perguntando.
- O que você
está fazendo ai, babe? Treinando seu italiano?
- O sotaque
deles é bem engraçado.
- Não, é
romântico. Melodioso, cativante...
- Menos, amor.
Assim vou achar que me trocara por um italiano em um instante.
- Deixa de ser
bobo! Desliga isso e vamos dormir. Tem muita Roma para amanha cedo e são quase
três da madrugada – tirando o controle das mãos dele, ela apagou a televisão e
aconchegou-se ao peito dele fechando os olhos. O cansaço bateu e adormeceram
rapidamente.
A manhã de
quinta-feira começou cedo. Antes das oito, ela já estava pronta e se dedicava a
arrumar os últimos detalhes das malas. Castle estava resmungando no banheiro
por ter sido acordado tão cedo. Nada que uns beijinhos não resolvessem pensou
Kate. Desceram para o café, saborearam uma ótima refeição e as nove eles
deixaram o hotel. Haviam deixado um passeio especifico para aquela manhã. A
Fontanna de Trevi. Caminhando de mãos dadas, eles se deliciavam pelo caminho.
Ao se depararem com um pequeno carrinho de raspadinha, não resistiram e Castle
comprou a bebida para degustarem. Visitaram varias lojinhas ao redor da atração
turística.
Após tirarem
bastante fotos na área, Kate retirou da sua bolsa uma moeda de um euro.
Virando-se para encara-lo, falou.
- Você não vai
pegar a sua? É tradição para todos que venham até aqui jogar uma moeda e fazer
um pedido. Superstição ou não, eu quero fazer. E você como meu companheiro de
viagem deve fazer o mesmo.
- Só um
desejo? Ou se jogar três moedas posso pedir três coisas?
- Menos,
Castle. Não desenvolva teorias malucas. Apenas cumpra a tradição. É tão difícil
assim? Pegue logo sua moeda, vamos! – obedecendo o pedido dela, Castle achou
engraçado a tão metida a cética estar se rendendo a um gesto de puro engano
próprio para iludir turistas. Não perderia a oportunidade de implicar com ela.
- Quem
diria... a cética detetive que não acredita em sobrenatural, ETs, monstros, se
rendendo a uma tradição de desejos. Tai algo que não imaginava ver de Kate
Beckett.
- Haha! Por
que não se conforma em apenas entrar no clima, no ambiente. Isso é uma parte da
viagem, Castle. Pare de enrolar e venha até aqui logo – ela já se encontrava de
costas para a fonte com a moeda na mão esperando por ele. Rendendo-se a
ansiedade de Kate, ele ficou na mesma posição e esperou a contagem até três da
namorada para juntos jogarem as moedas na fonte. Assim que ouviram o barulho na
água, Castle a fitou morrendo de curiosidade.
- Então, o que
você pediu?
- Outro fato
interessante sobre essa tradição – ela disse remexendo na gola da camisa – você
não pode revelar o que pediu, caso contrario seu desejo não se realiza.
Portanto, quando acontecer prometo que te conto.
- Ah, Kate!
Você só pode estar brincando! – ela ria do desespero dele em querer saber o que
pediu. Continuaram caminhando pelas ruas de Roma ate o momento que o estomago
dela começou a reclamar de fome. Entrando no metro, eles seguiram para o
restaurante de Pepe. Assim que chegaram, Kate reparou que mesmo na hora do
almoço, o lugar estava cheio de gente engajada em conversas e risadas.
Castle logo
avistou o amigo no balcão da parte de trás do salão. Acenando para ele, Pepe
bateu palmas feliz por vê-los outra vez. Após um forte abraço no escritor e um
beijo em Kate, os guiou até uma mesa pessoalmente escolhida para que pudesse
servi-los e conversar.
- Ainda bem
que não me enganou, Rick! Vieram provar a minha lasagna?
- Claro, eu
prometi. Tem vinho nesse restaurante?
- Você está
pensando que está na casa de algum italiano mão de vaca? Miguel! Trás vino e
pane para Rick! E uma porção de fosca! – Kate sorria com o jeitão italiano
dele. Logo havia bebida e aperitivos na mesa. E o serviço não parou por ai –
bebe questo vino e aspetta perche la lasagna será magnífica. Volto já.
Pepe os deixou
na mesa comendo o aperitivo para abrir o apetite. O vinho era forte e
delicioso. A fosca saborosa e aproveitaram para namorar um pouquinho enquanto a
lasagna não chegava. Queria estender sua estada em Roma, ia ficar com saudades
da boa vida e do tempo tranquilo que desfrutara ao lado de Castle.
Infelizmente, o dever precisava ser cumprido. Montgomery já fora generoso
demais com ela concedendo esses dias de folga. Estava com o olhar perdido
segurando o copo de vinho quando Castle a chamou.
- Hey, no que
estava pensando? Está bem longe. Desligada.
- Ah,
desculpe. De repente, me peguei pensando na vida em Nova York e que toda essa
folga está prestes a acabar.
- Se pudesse,
adoraria esticar nossa estadia aqui.
- Mas não
podemos, portanto contente-se com as ultimas horas.
- Posso contar
um segredo? Eu disse a Alexis que chegava somente na sexta, isso significa que
teremos mais uma noite juntos. Dormirei no seu apartamento? Pés
- Mesmo? E
você decidiu isso assim, sem ao menos consultar a dona do apartamento?
- É que a dona
não resiste a mim, além de fã é apaixonada por esse bonitão – ele piscou para
Kate.
- Você é um
folgado mesmo! – Pepe chegou bem nessa hora com o prato fumegando de lasanha já
se intrometendo na conversa.
- O Rick? É o
cara mais folgado que eu conheço. Fique alerta porque ele te enrola – apoiou o
prato sobre a mesa e começou a servi-los. O cheiro estava envolvente. Kate
sentiu a boca salivar – pelo menos você é policial. Não vai se deixar levar por
certas historias furadas dele.
- Acho que é
tarde demais para isso. Ela já caiu nas minhas historias, todas elas – Pepe
terminou de colocar o pedaço da lasanha no prato de Castle e em seguida tacou o
pano de prato no ombro dele como se fosse um chicote.
- Pare de se
gabar! Allora, manjare tutti! – Kate gargalhava ao ver o olhar espantado de
Castle claramente pego de surpresa por Pepe – andiamo! Quero saber o que
acharam – ela provou um pedacinho com cuidado, pois estava muito quente. Assim
que colocou a massa na boca, ela sentiu a explosão de sabores. A massa leve, o
queijo derretido de primeira, o suave molho de tomate. Simplesmente
maravilhoso.
- Pepe, isso
está delicioso! Muito suave, gostoso demais.
- Ela tem
razão. Você se superou nessa lasagna. Quer me dar a receita?
- Ma che?!
Para você não, para a signorina talvez – ele pensou por um instante – va benne!
O segredo está nos ingredientes, especialmente o queijo e o molho e de tomate
fresco, nada de enlatado. Você pode tentar fazer, mas não fica igual por causa
da massa.
- Mesmo assim,
já é uma excelente dica.
- Vou
deixa-los comer em paz. Vou pedir para minha filha preparar uma sobremesa
especial para depois – ele se afastou e os dois continuavam a saborear a bela
massa sem querer saber de conversa. Apenas quando se sentiram satisfeitos, eles
arriaram o talher no prato. Kate suspirava. A travessa de lasagna estava quase vazia.
Ela bebericou um pouco do vinho e se encostou na cadeira para curtir o momento
de total preguiça.
- Precisaremos
andar bastante essa tarde para compensar o exagero desse almoço.
- Nem me fale
e ainda tem a sobremesa. Nem pense em dizer não a Pepe, vai magoa-lo – nem bem
terminou de falar, um garçom apareceu trazendo mais vinho e perguntando se eles
já estavam prontos para a sobremesa. Foi o jeito concordar. Cinco minutos
depois, Kate foi interrompida em sua conversa com Castle por uma mensagem de Giuseppe.
Queria saber se ela ainda estava em Roma e se poderia encontra-lo. Para evitar
conclusão errada por parte de Castle, decidiu mostrar a mensagem. Ele leu
entortando a boca – você acaba de dizer que quer aproveitar as horas em Roma na
minha companhia por que deveríamos encontrar com esse cara? Além do mais, me
parece bem estranho o súbito interesse dele em querer encontra-la.
- Não acredito
ser nada demais. Acho que poderíamos marcar com ele no lugar do tal tiramisu.
Ele foi tão gentil comigo nos primeiros dias, nos deu dicas ótimas e estarei
com você. Qualquer intenção diferente que ele tenha, será minada pela sua
presença apesar que não imagino que ele tenha esse tipo de interesse em mim.
- Você esta
falando isso somente para me acalmar. Uma mulher linda como você e do jeito que
esses italianos são enxeridos, claro que tem segundas intenções.
- Não, os
italianos tem esse perfil, mas nem todos.
- Você é uma
detetive, Kate. Não seja tão ingênua.
- Não se trata
de ingenuidade, ele não gosta da fruta. Portanto, quem deveria estar preocupada
sou eu.
- Ele é gay?
Você percebeu ou ele falou?
- Percebi.
Afinal, observar pessoas e parte da minha ocupação como detetive. Posso
responder para ele? Qual o endereço do tiramisu? – pegando o celular dela em
suas mãos, ele escreveu o local e disse que se encontrariam por volta das
quatro e meia da tarde. Gigio se aproximou da mesa onde eles estavam, Pepe veio
logo atrás trazendo a sobremesa. Como bons italianos, puxaram a cadeira e
sentaram-se sem cerimônia a mesa com os dois.
- Hoje a
sobremesa é leve. Um gelatto de pistacchio e macadâmia. O outro sappore e
chocolate com avelã porque o grande Rick aqui não dispensa o chocolate. Ecco!
- No domingo,
aproveitei para ler o novo livro para o papai. E mama mia! Que historia! Aquela
cena da tequila – Gigio se voltou para Kate – isso foi antes ou depois de você se
tornar namorada dele porque vou dizer se tudo foi imaginação de Castle, o
garoto estava inspirado e louco por você. Uma fantasia e tanto! – Kate ficou
automaticamente vermelha. Castle sorriu e segurando a mão dela para passar um
pouco de calma, replicou o comentário do amigo.
- Somente
marmanjos como você não resolvidos e cheios de tesão pensam assim. Não se trata
de fantasia. Minha imaginação é fértil e preciso dar um apelo a mais para a
historia. Quanto a Kate, ela tem o papel de musa, isso explica muita coisa. E
parem de implicar, ela fica logo envergonhada.
- Ok, scusami
Kate. Mas é bom! Papa gostou bastante.
- Ecco! Pelo
menos compensou por ter matado o Storm. Nikki é encantadora. É uma detetive
muito sensual e inteligente. Como você, Kate.
- Obrigada,
Pepe. E a sobremesa? Deliciosa! Sua filha está de parabéns.
- Grazie,
grazie – eles ficaram conversando por um bom tempo e gargalhando com as
besteiras que Castle e os italianos diziam. Finalmente, ele aceitou que Castle
pagasse a conta. Despedindo-se dos amigos com a promessa de voltar a Roma daqui
a algum tempo talvez para um novo lançamento da série Heat, eles deixaram o
restaurante não sem antes Castle mostrar a Kate que a foto deles já estava
pendurada na parede próximo ao balcão das bebidas.
Eles
caminharam para fazer a digestão e se livrarem do peso do almoço. Pegando um
novo metro, eles saltaram a um quarteirão da lanchonete onde vendia o tiramisu
especial. Na outra esquina havia um café. Ela adulou o namorado para comprar
café para ela, ainda nem dera quatro horas, portanto seu organismo era capaz de
beber e depois comer o doce. Enquanto ele fazia sua vontade, ela se entretera
com as vitrines. Encontrou algumas peças de roupas bem bonitas e interessantes
além de uma jaqueta de couro marrom que a conquistou de cara. Ao entrar na loja
com os copos de café, Castle assobiou ao vê-la com a jaqueta.
- Adorei.
Combina perfeitamente com a detetive da NYPD que, por acaso, estou saindo. Ela
vai gostar desse tom. Clássico. Alias, devo acrescentar que essa peça ficaria
perfeita para um certo striptease que ela está me devendo – ele se aproximou
abraçando-a pela cintura, beijando-lhe os lábios – pode levar o que quiser,
amor. Tudo fica perfeito em você.
- Castle! Não
quero que fique pagando por tudo que eu compro. Não é justo.
- Somente
pensei em lhe dar um presente, algo para lembrar de Roma. Vamos, amor. Aceite!
– ele via em seu rosto a luta travada pela detetive, não sabia se deveria
aceitar o presente. O gesto de mordiscar o canto dos lábios a deixava ainda
mais linda.
- Tudo bem.
Mas nem pense que por isso vai ganhar seu strip. Não pode me comprar, escritor!
- Não preciso
disso. Você perdeu uma aposta. Tem que pagar. Simples assim.
- Sei, sei –
envolveu o pescoço dele com os braços e agradeceu o presente tomando os lábios
nos seus. Castle pagou a conta e Kate saira da loja com duas sacolas cheias de
roupas. Entraram na lanchonete procurando por um lugar bom para sentar. Tão
logo encontraram uma mesa boa, Kate avistou Giuseppe chegando, fez sinal para
ele. Percebeu que não estava sozinho. A desconfiança dela tinha fundamento. O
italiano que o acompanhava não parecia nem de longe um amigo, apostava em
namorado ou quem sabe marido.
Giuseppe se
aproximou de onde estavam. Com um sorriso no rosto e um belo rapaz ao seu lado,
ele avançou beijando-lhe o rosto. Ao olhar para o lado, ele se deparou com
Castle.
- Você deve
ser o namorado de Kate. O escritor. Prazer em conhecê-lo. Kate fala muito de
você. Giuseppe.
- Mesmo? – ele
olhou sorrindo faceiro para ela – Rick Castle. Prazer.
- Esse é meu
namorado, Antonny. Kate e Castle, bem você sabe melhor do que eu quem ele é. Acredita
que estava comentando sobre você e descobri que Tonny adora os livros de
Castle? Já entendeu porque ele veio comigo.
- Claro! –
Castle já se empolgou – sentem-se. Podemos pedir alguma coisa para beber e o
tiramisu daqui que é divino – eles sentaram-se e ao contrario do que o escritor
esperava, Antonny fez questão de sentar ao lado de Kate. Talvez fosse um pouco
de nervosismo da parte dele, como era normal de fãs. Não era esse o caso. O
italiano queria mesmo era o autografo de Kate Beckett, a musa que deu vida a
Nikki Heat.
- Parece que
eu me enganei com o interesse de Antonny – disse Giuseppe – sendo assim,
concordo com você. Vamos pedir o tiramisu.
- Excelente –
chamou o garçom e logo depois iniciaram uma conversa bem interessante sobre os
locais de Roma, a arquitetura e obviamente, Giuseppe quis matar a curiosidade
sobre a vida de escritor. Vendo que o assunto chegou a livros, isso atraiu a
atenção dos dois. Antonny começou a perguntar para Castle sobre processos, como
montava a cena e seus truques para prender o público. Empolgado, Castle começou
a se falar de sua genialidade, mas bastou um olhar de Kate para ele acrescentar
a experiência da NYPD e a inspiração tirada de casos que investigaram juntos.
Quando os
doces chegaram, Kate comprovou novamente porque Castle entitulara-o como melhor
tiramisu de Roma. Não somente terminou o seu como pediu mais um. Castle riu da
maneira como ela reagira ao doce. O segundo ela comeu mais devagar. Saboreando
realmente como deveria ser. Enquanto ela se perdia no doce, Antonny pediu para
que ele autografasse seus livros de Nikki Heat.
- Quando vira
o próximo? Já estou ansioso para saber o que acontecera com Rook e Nikki, obvio
que ele gosta dela e a recíproca é verdadeira – disse Antonny.
- Claro que
sim. Você não entendeu? Eles são espelho dos dois – disse Giuseppe. Castle e
Kate trocaram um olhar e sorriram – viu?! Esta na cara deles!
- Wow! Eu nem
me toquei disso. Você pode assinar também, Kate? Estou tão empolgado por ter
conhecido a verdadeira Nikki – Kate riu achando engraçado o fato de pessoas a
considerarem uma espécie de celebridade tanto quanto Castle. Pegou o livro e a
caneta assinando com carinho para Antonny – muito obrigado! Nem sei como me
sinto! Duas celebridades, famosos aqui na Itália.
- Não é para
tanto. Não somos famosos – disse Kate.
- Fale por
você, eu sou – todos riram do comentário de Castle. Após algumas conversas a
mais, pediram a conta e deixaram a lanchonete.
Do lado de fora,
cumprimentaram-se novamente e Giuseppe comentou.
- Você é um
homem de sorte. Uma mulher linda como Kate não é tão fácil de encontrar. Cuide
bem dela. Se não fosse gay, certamente seria meu tipo de mulher.
- Obrigado,
Giuseppe. E eu sei o quanto sou sortudo – de mãos dadas, eles seguiram em
caminhos opostos. Castle e Kate voltaram para o hotel. Após um pequeno momento
relax quando adormeceram por quase três horas, eles optaram por fazer uma
refeição leve no quarto. Enquanto esperava, Kate arrumava os últimos detalhes
da bagagem. Duas horas depois, estavam no aeroporto de Roma.
Ao embarcarem,
Kate encostou a cabeça no ombro dele, após um longo suspiro, ela deixou sua mão
deslizar pelo peito dele. Estava bastante relaxada. Queria muito pensar que
tinha muito tempo para ficar exatamente assim, parada no abraço de Castle. Por
mais que houvesse longas horas de viagens, não era suficiente para suprir o que
estava precisando. Estava acostumada com a companhia dele. Esses dias em Roma
serviram para isso.
- Uma pena que
está acabando. Será que vou me acostumar a dormir sozinha?
- Se essa é
uma preocupação, você tem ainda uma noite de saldo.
- De volta a
realidade. Logo estaremos investigando assassinatos.
- Não se preocupe,
Kate. Vou pensar em várias teorias mirabolantes para entretê-la se os casos
forem tediosos.
- Aposto que
sim, Castle – ela inclinou a cabeça para beija-lo. Satisfeita, dormiu em seus
braços. Sim, estaria de volta a vida real. Talvez enfrentasse uma fase ótima ou
talvez ela se deparasse com surpresas nada agradáveis a frente. Somente o tempo
dirá.
Continua....
3 comentários:
Oh! Meus amores tão felizes. Pena que podem deparar com "surpresas nada agradáveis pela frente".
já seguia a sua historia em fanfiction, quando descobri o seu blog fiquei encantada, pois a historia no outo site está parada. estou a adorar
Minha nossa das leitoras extremamente satisfeitas com os capítulos 😍🎉👌🏽 Só sei pensar "P***a que capítulo maravilhosO!
Cara o que foi aquela demonstração de orgasmos múltiplos no banheiro 😏 3 vezes meu povo 😌👌🏽 que fogo gente!!!!Como NÃOOOO amar essas partes picantes 😂😂😏👌🏽
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