Nota da Autora: Outro capitulo para vocês. Tem um pouco de tudo, para rir e se divertir...novamente, 4 Katics no mesmo capítulo. E com um ingrediente a mais...ainda tem muita confusão por vir, não se iludam com esse final.
Cap.70
Encontrou a mãe dormindo. Bom sinal. Queria
esperar pela irmã, portanto escolheu ficar na sala assistindo tv. Acabou
adormecendo. Quando Stana chegou, ela encontrou Gigi toda torta no sofá.
Desligou a televisão e acordou a irmã de leve.
- Hey, sis... vai para sua cama – ela despertou
assustada. Ao perceber que era Stana, relaxou.
- Estava esperando por você para conversar.
- Mamãe te perturbou muito?
- Até onde eu deixei. Ela está realmente
inclinada a descobrir o que escondemos e quem é seu namorado ou fazer Nathan se
tornar o cara, aliás precisava ver como ela contou a história de atender seu celular.
- Com tanta coisa acontecendo, tenho medo de
deixar escapar mais alguma coisa. Foi um lapso, ainda não sei se ela acreditou.
- Na mentira, sim. Mas está se baseando na
conversa com Nathan para dar uma de cupido. Sis, não sei se essa história vai
acabar bem. Mamãe é esperta. Ela já disse claramente que vai descobrir o que
nós duas estamos escondendo. E no meio de tudo isso, ainda tem o Jeff...
- Eu sei, Gigi. Eu sinto muito, mas eu preciso
de você – ela sorriu. Levantou-se do sofá – vamos dormir, a nossa aventura está
apenas começando.
No dia seguinte, Stana levantou cedo. Precisava
estar no set as sete da manhã. Surpreendeu-se ao encontrar a mãe na cozinha.
Achava que ia se livrar de encontrá-la tão cedo e do interrogatório. Não adiantou.
- Mãe, o que está fazendo acordada a essa hora?
- Não posso querer fazer o café da manhã para
as minhas meninas? Você levantou cedo, nem a vi chegar ontem.
- Depois de uma da manhã. E tenho que estar de
volta as sete.
- Pensei que tinha reservado um tempo para
mim...
- E reservei, só preciso terminar esses dois ou
três dias de filmagens e ficarei com mais tempo. Tive que mudar o cronograma de
quase todos no set por minha causa. Isso é o mínimo que posso fazer – a mãe
colocou as frutas cortadas e o iogurte na frente da filha, também a caneca de
café. Sentou-se de frente para ela admirando sua menina. Stana era linda,
inteligente, talentosa, seu orgulho. Por que não era capaz de arrumar alguém
para dividir seus sonhos? Por que sempre que tocava no assunto, ela se
esquivava ou ficava chateada? Para dona Rada havia apenas uma explicação.
Conhecendo o quão reservada era, Stana escondia um relacionamento a sete
chaves. Deveria ter seus motivos, mas como mãe, ela tinha o direito de saber,
não tinha? Sua vítima, contudo, seria Gigi. Ela confiava que a filha mais nova
acabaria dedando a irmã, mesmo que sem querer.
Stana terminou o café. Achou bem estranho a mãe
não lhe ter feito uma pergunta sequer. Deu de ombros. Melhor assim.
- Tenho que ir – ela se levantou e beijou a
bochecha da mãe – não me espere para jantar, vou chegar tarde.
Quando Gigi acordou, a rotina foi a mesma,
exceto pelas perguntas.
- Sua irmã saiu cedo. E não tem hora para
voltar. Trabalhar dezesseis, vinte horas por dia. Você tem que gostar muito do
que faz.
- Stana ama o que faz, dona Rada. Estar naquele
estúdio é um prazer para ela.
- E como não seria? Não é sacrifício algum
contracenar com aquele parceiro dela, beija-lo, passar horas ao seu lado – Gigi
revirou os olhos, ia começar tudo de novo – ah, qual é? Pensa que não vi o seu
gesto? Vai dizer para mim que você não acha o Nathan lindo e charmoso?
- Acho. Ele é bonito, mas eles são
profissionais. Aquilo tudo é trabalho.
- Sei que é, Gigi. Não sou burra, porém também
não sou cega. Ele gosta da sua irmã. Aposto que já tentou alguma coisa,
cortejou-a, ou melhor, aqueles beijos, quem lhe garante que não são de verdade?
Podem muito bem estar se aproveitando um do outro. Eu não me importaria...
- Mamãe, olha como a senhora fala de sua filha.
Pensa isso mesmo de nós? A Stana não tem namorado, não agarra o Nathan e gosta
de estar sozinha. Aceite isso de uma vez.
- Gigi, eu não nasci ontem. E você não me
parece uma fonte confiável. Está escondendo algo porém também não sabia do caso
do celular.
- Ótimo! Então da próxima vez que quiser saber
sobre a vida de Stana, pergunte diretamente a ela.
- Não precisa ficar nervosinha. Desculpe, eu já
entendi. Você está com ciúmes da sua irmã. Tudo bem, chega de falar dela. O que
você gostaria de comer hoje? Vou fazer um jantar especial para nós duas.
- Pode escolher. Qualquer coisa que a senhora
faz é bom.
- Ótimo! E você, está namorando? – Gigi revirou
os olhos, essa ladainha estava longe de terminar – vamos, filha, conte para
mim. Sei que você adora estar com alguém, namorar, fazer sexo. E você sempre
foi mais resolvida que sua irmã. Quem é ele?
- Zé Ninguém. Não estou namorando.
- Não sabe nem disfarçar, você estava falando
ao telefone com alguém e não era trabalho. Cochichava. Por que não conta para
sua mãe?
- Tudo bem, mãe. Estou namorando, mas é segredo
para não causar problemas – ela se levantou da mesa para trabalhar - o nome
dele é Nathan Fillion.
- Gigi! Não é engraçado!
- É sim, você fez cara de espanto. Por que? Só
a Stana pode namorar com ele ou a senhora vive essa fantasia, mas não quer a
realidade de ter uma das filhas enroladas com um bonitão daqueles?
- Não... você entendeu errado. Na verdade,
qualquer uma das duas poderia namora-lo. Não me importaria, mas ele... ele
combina com a sua irmã – a confissão da mãe fez Gigi sorrir.
- Relaxa, dona Rada. Não namoro o Nathan – meu
caso é outro Fillion, pensou.
Naquela noite quando chegou em casa, Gigi
encontrou um jantar delicioso a sua espera. Stana apareceu depois da
meia-noite. No dia seguinte, ela tinha uma folga e resolveu sair com a mãe para
fazer compras. Dessa vez, ela não precisou ouvir sobre namorados e não houve
interrogatório. Foi um tempo gostoso entre mãe e filha.
No fundo, Rada suspeitou que estava fazendo as
coisas erradas. Quanto mais pressionasse as filhas, elas iam se chatear e
acabaria transformando sua viagem em algo detestável para suas meninas.
Escolheu deixar as perguntas para Nathan quando visitasse o estúdio ou se algo
realmente saltasse a seus olhos.
Diante dessa mudança de estratégia da mãe,
Stana ficou surpresa de perceber que a pressão se fora. Tanto que os dias
pareciam um passeio no parque até algo acabar com a paz de Rada. Um nome e um
telefonema.
Era sábado e as três acabavam de chegar em casa
de um almoço delicioso em um restaurante de comida grega em Venice Beach. Gigi
estirou-se no sofá enquanto a mãe foi providenciar um café. Ela estava pensando
em sumir por algumas horas para ficar com Jeff. Estava com saudades. Não o via
a cinco dias. Stana fora trocar de roupa quando recebeu um telefonema de um
amigo. Ela conversava alegremente com Kris Polaha, amigo e ator que já
trabalhara com ela em Castle.
Quando Rada entrou no quarto para fazer uma
pergunta para a filha ouviu um pedaço da conversa.
- Ah, Kris! Será sempre um prazer. Você sabe
como valorizo esses momentos. Nunca diria não a você – Stana ria ao telefone –
sim, posso fazer isso e vou pessoalmente levar. Duvido muito, Kris. Tudo bem,
segunda sem falta. Mal posso esperar! Já estou animada com isso. Um beijo e me
liga...
Rada saiu correndo do quarto de olhos
arregalados. Encontrou Gigi no sofá, ao perceber a aproximação da mãe, ela
perguntou.
- E aí, esse café sai ou não? Quero comer um
pedaço daquele bolo que a senhora... – ela só sentiu a tapa nas costas, nos
ombros – ai! Que isso, mãe! – ao encara-la viu a mãe com cara de pânico e pálida.
- Por isso você não falou nada! Está
acobertando sua irmã para ela ficar com aquele Kris de novo! Vocês não aprendem
nada?
- Do que a senhora está falando? Pare de me
bater!
- Sua irmã está de novo com aquele ogro? Por
isso o mistério todo. Ela sabia que eu não gostaria. E você, ao invés de dar
conselhos, apoia. Meu deus! De novo aquele homem na vida da minha filha, não
pode ser... – ela sentou-se no sofá. Gigi se aproximou um pouco receosa,
sentou-se ao seu lado tocando-lhe a perna devagar – não adianta mentir para
mim, eu ouvi sua irmã falando com ele no celular, toda melosa.
- Mãe, a Stana não fala mais com o Kris faz
anos. Por que isso agora?
- Pare com o teatro, eu ouvi. Ela vai encontrar
com ele na segunda – aquelas revelações da mãe mais pareciam conversa de bêbado
para Gigi. O que será que estava acontecendo e mais importante com quem Stana
falava que fez a mãe deduzir ser Kris?
- Acho que está acontecendo um grande equívoco
aqui, mãe. Stana não ama o Kris. Está muito longe disso. Ela mesma nem o
menciona. O que quer que a senhora ouviu, não está certo. Encontrar-se com ele
então? Ela não faria isso com... – ela parou antes de dizer uma besteira –
consigo mesma.
- Eu pensei que não, filha. Mas sua irmã, ela
sempre tem esse problema de insegurança e dependência emocional – nem me fale
nisso, Gigi pensou, se a mãe soubesse a última – tenho medo que ela fique com
aquele homem por imposição.
- Isso não vai acontecer. A Stana pode ser
complicada e insegura as vezes, burra ela não é. Ela deve estar chegando, disse
que ia tomar um banho e trocar de roupa. Vamos cuidar do café e depois do
jantar, sei que quer se reunir com suas filhas e amanhã, podemos sair para
passear todas juntas com Anne. Que tal?
- Obrigada por querer me animar, mas não vou
ficar bem até ter certeza que sua irmã não fez uma burrada com a vida dela. E
você, Gigi, deveria como irmã tentar colocar algum juízo na cabeça dela. Podia
dizer que ela estava atrasando a vida dela. Você convive mais que eu e como são
unidas podia dar uns toques. Mas não...fica calada, não se envolve...
- Hey! A senhora acabou de me agradecer e agora
taca pedra? Mãe, eu não tenho nada a ver com a vida da Stana. Ela namora quem
ela quiser. Até onde eu saiba, não mandamos no coração. Não foi isso que a
senhora disse da sua história com o papai?
- Kristina! Não ouse falar da minha vida, nem
usa-la como exemplo. Você sempre foi assim, respondona.
- Que ótimo! Tudo sou eu, quer saber, eu vou
dar uma volta porque ninguém me dá uma folga nessa casa. O próximo ataque
terrorista é por minha conta, pode avisar o presidente. Eu, hein!
- O que está acontecendo aqui? Vocês estão
brigando? – perguntou Stana ao chegar na sala.
- Pronto, pergunte direto da fonte se não
acredita em mim. Stana, mamãe cismou que você está com o Kris, seu ex. Quer
fazer o favor de desmentir? Eu até já apanhei por causa disso.
- Não adianta disfarçar ou fazer joguinho. Eu
ouvi você falando com ele no celular. Oh, filha, você não merece esse homem.
Com tantos outros, seu co-star, você quer ficar com um ...um... eu não sei nem
como defini-lo.
- A senhora disse ogro antes... – Gigi
apimentou a discussão. Estava cansada de ser o saco de pancada da vez.
- Mãe, acalme-se. Sente aqui antes que tenha um
treco. Por que você está tão chateada? Gigi, está falando a verdade. Eu não
estou com Kris. Nossa! Nem sei quando foi a última vez que falei sobre isso. Estava
falando com um ator, meu amigo, que também se chama Kris. Ele me pediu para ajudá-lo
em um leilão que está fazendo para a fundação da água. Vou lhe mostrar a foto
dele – ela remexeu em seu twitter para mostrar a foto que tirara com Polaha.
Rada analisou o homem ao lado da filha. Começou
a ficar mais calma. Então não estava tudo perdido.
- Ele é bonito, simpático. Ah, eu lembro dele
no episódio do tribunal. Parece bem à vontade com você – então apareceu a foto
onde Kris e Nathan além dos demais atores estão, ela percebe que a filha está
com a cabeça no ombro do rapaz. Será que era ele o namorado misterioso? – tem
jeito de ser uma pessoa bacana. Você também parece bem relaxada perto dele...
- Mãe...
- Ah, não posso fazer um comentário? É o que
vejo na foto. Tudo bem que ele não é como seu co-star, mas... pelo menos não é
seu ex. Chegou a me dar dor no coração.
- Ele não é meu namorado. Somos amigos e pediu
minha ajuda para fazer uma pintura, só isso.
- Eu não falei nada... – se fazendo de
inocente.
- Mas pensou e insinuou. Agora que tal acabarmos
com essa birra e comer aquele bolo? Pulei a sobremesa no restaurante somente
por causa dele. E você, Gigi, nada de fugir. Vai ficar conosco. Vá para a
cozinha, mãe. Eu vou pegar meu material de pintura lá no escritório e já vou
ajuda-la – ela viu a mãe deixar o cômodo – e você, espertinha, vai ficar
comigo. Se eu não posso ver meu marido, você não verá seu namorado.
- A mamãe quase pira com esse lance do Kris. Não
sabia que ela tinha tanta raiva dele assim.
- Não é raiva, ela não gosta dele, diz que é
coisa de mãe. Pressentimento. Pelo menos não tem essas ideias malucas a
respeito do Nathan.
- Não mesmo. Se bem que agora ela pode dar uma
trégua. Ficou bem interessada no outro.
- Ah, sis, a última coisa que preciso é de
confusão na minha vida.
- Com Dona Rada por perto? Sem chance. Agora
aqui entre nós, você não vai me deixar escapar um pouquinho para ver Jeff? Você
pode ver o Nathan no trabalho! Por favor, sis...
- Gigi, você pode arranjar tempo nos dias de
semana quando tiver trabalhando. Você fala como se eu passasse o dia me
agarrando com Nathan no set. Ultimamente temos poucas cenas juntos. Estou na
seca, você também. Se chama solidariedade. Vamos voltar a encarar a fera.
Definitivamente vou pegar a Anne amanhã, preciso de alguém que tire o foco ou
vamos acabar loucas.
- Apoio a ideia 100%.
No dia seguinte, Stana fez exatamente o que
comentara com a irmã. Pediu para Marko trazer a filha até a casa delas para
passar o resto do fim de semana com a mãe. Fez questão de conversar com Anne
antes para que a menina mantivesse a vó ocupada de qualquer maneira. Não deu
outra. Depois de uma sessão de carinhos e conversas, Anne quase implorou para
fazer um bolo de chocolate com a vó. Queria ajuda-la e aprender. Stana ria
aliviada. Isso as deixaria ocupadas por toda a tarde.
Vendo que estava livre, ela avisou que estaria
no escritório trabalhando em seu desenho. Também ia aproveitar a escapada dos
olhos da mãe para ligar para o marido. Certificando-se de que ninguém a espiava
ao ouvir as risadas da mãe e da sobrinha ao longe. Apertou a foto no celular.
- Hey, babe.
- Staninha... como está difícil esse domingo
sem você. Está ocupada ou sente minha falta?
- Claro que sinto. Fico procurando o que fazer
para despistar todo mundo para falar com você. Anne está me ajudando para
entreter a mamãe. Não está sendo fácil. Ontem ela teve uma espécie de piti com
Gigi por minha causa. Acredita que ela pensou que estava namorando o Kris?
- Nem quero ouvir falar nesse assunto.
- É sério. Tudo porque ela me ouviu falando com
Kris Polaha no telefone. Ele me pediu para ajudá-lo no leilão desenhando algo
para ser oferecido. Quando ouviu o nome, surtou e sobrou para a Gigi. Tive que
explicar, mostrar a foto com ele. Nem sei se foi melhor, porque ela começou a
insinuar que ele era bonito e isso e aquilo, coisas de dona Rada. As vezes não
sei se ela quer me jogar para qualquer um apenas para que eu esteja com alguém
ou se faz isso para testar e descobrir quem é realmente meu namorado.
- Por que não disse que o Polaha é casado?
- Porque ela não insinuou realmente que ele
seria meu namorado. Deixe ela teorizar um pouco, quando perguntar eu uso a
carta do casamento, deixemos como um trunfo. Se serve de consolo, durante os
elogios, afirmou que você ainda era melhor.
- Ah, todo mundo sabe disso, Staninha. Então,
minha cunhada está sofrendo...
- Nós duas. Ela queria sair para ver o Jeff,
não deixei. Seu eu não posso. Ela também não. Direitos iguais. Você tem ideia
do quanto eu estou com vontade de estar com você, queria deitar ao menos duas
horas ao seu lado. Será que é pedir muito?
- Só deitar, Staninha? – ele perguntou com a
voz de moleque. Ela riu.
- Você sabe que não. Tenho que dar um jeito de
expulsa-la para a casa de Marko por uns dois dias para dar uma folga para Gigi
e eu. Você estará no set na segunda, não? Estou sem o seu cronograma dessa vez.
- Sim, gravo todos os dias pelo menos uma cena
com você. Tem dias que terão mais. Nos vemos amanhã, amor. E aguente firme,
mande um abraço para Gigi e Jeff manda beijo para as duas. Ele está curtindo a
fossa comigo.
- Tá – ela riu – um beijo para ele também. Falo
para Gigi. Te amo, Nate.
- Eu também.
Ao desligar, ela se concentrou em fazer o
desenho para o leilão. Ficou umas quatro horas perdida entre papel, pinceis,
tintas. Até descobrir o que queria pintar, ela demorou. Depois se perdeu na
arte. Sabia que não tinha jeito para isso, o que importava era a causa. Foi
Anne quem veio tira-la do seu isolamento.
- Tia, o bolo está pronto. Não vai querer um pedaço?
A vó está chamando. O que está fazendo? Oh! Um desenho! Que lindo! O que é?
- Uma gota de agua. É para ser leiloado para
arrecadar dinheiro para ajudar as pessoas que não tem agua potável em casa.
- Ah... legal. Você falou com o tio? – Stana
sorriu – escondida, né? Anne sabe. Por isso a tia pediu para eu ajudar a vovó.
Tudo bem, eu gostei de fazer o bolo e o tio merece. Estou com saudades. O aniversário
dele é esse mês. Vai ter festa?
- Mesmo que não tenha, iremos fazer uma para
nós e agora que aprendeu a fazer o bolo, pode preparar um para seu tio. Ele
gosta de chocolate, você sabe, é praticamente um viciado – a menina riu
abraçando a tia.
- Vou adorar fazer um bolo para o tio – juntas,
elas seguiram para a cozinha.
Na segunda, antes de ir para o estúdio, Stana
passou na fundação e entregou seu desenho. Primeira parte do dever cumprido. No
trabalho, as coisas andavam agitadas. Ela viu Nathan combinando um novo live
tweeting em sua casa para essa noite. Molly, Seamus, Jon e Toks. Ela entortou
os lábios ao saber que novamente iria estar ausente e outras mulheres
frequentariam sua casa. Ficou meio emburrada, o gesto não passou desapercebido
para Nathan. Tentando quebrar o clima estranho entre eles, se aproximou dela
elogiando o seu último feito.
- Parabéns pela sua obra de arte. Polaha postou
no twitter agradecendo você.
- Ainda não vi. Vou ter que agradecê-lo e
colocar a notícia do leilão para os fãs. Sei que eles irão contribuir.
- Está tudo bem? Você não está preocupada com a
Toks – era evidente que sim – mas por que? Não tem nada de mais.
- Ah, realmente, nada de mais. Só uma mulher
perambulando pela minha casa na minha ausência. Perfeitamente normal.
- Stana, olha o que você está sugerindo. Não
faz nem um mês que tivemos uma briga feia sobre ciúmes bobos, vai querer
começar outra?
- Não, desculpe. Detesto essa situação. Eu
sinto falta da minha casa. Da minha cama. De você. Preciso de um tempo para
nós.
- Falou com o Marko?
- Vou falar hoje. Precisamos voltar para o set.
Nos dias que se seguiram, ela e Gigi se viraram
como podiam. Conseguira falar com Marko e organizar para a mãe ir passar uns
dois dias com o filho e a neta., infelizmente no fim de semana. Polaha fazia
muitos agradecimentos a Stana e referências ao leilão. Como sempre os fãs dela
e de Castle estavam prontos para apoiar a causa. Isso atraiu os olhares
curiosos de dona Rada e os olhares insatisfeitos de Nathan. Todo o dia tinha
pelo menos dois tweets dele falando de Stana. Quando a mãe se inteirou do que
acontecia através de Gigi, a conversa sobre namorados começou a surgir outra
vez.
Elas estavam sentadas a mesa jantando. Graças a
mexidas no cronograma que Stana conseguira com Alexi, ela se dava ao luxo de
sair do estúdio as seis horas todos esses dias. Claro que a dona Rada não sabia
disso, pois Stana precisava de uma carta na manga para ter seu momento escapada
que infelizmente não contava com Nathan, pois ele permanecia trabalhando até
mais tarde.
- Filha, como está o lance do seu desenho, já
foi a leilão?
- Mãe, eu mostrei hoje que sim no twitter...
pergunte logo o que quer da Stana.
- Quem disse que quero perguntar algo? Você tem
cada ideia, Gigi – Stana segurava o riso, também imaginava o que a mãe queria
insinuar, logicamente não se conteve – só acho que ele parece fazer muitos
elogios para você, repetiu várias vezes agradecimentos a você é... qual foi a
palavra mesmo, Gigi? Ah! Você colocou seu coração. Bonito isso, não?
- É por uma boa causa, mãe. Se posso ajudar,
vou.
- Ele também falou que você tem fãs
maravilhosos.
- Disse? Não vi. Tenho que concordar.
- Só estou dizendo... ele gosta de você.
- Óbvio, né. Somos amigos – Gigi observava a
conversa das duas sem dar opinião. Parece que a irmã estava curtindo enrolar a
mãe. Isso era bom, pelo menos esquecia um pouco de Nathan. Falando nisso, ela
precisava cobrar a promessa que fizera para darem uma fugidinha com seus
respectivos.
- Stana, eu preciso ir ao cabelereiro. Quero
dar um corte no meu cabelo. Estava pensando em sábado. Podíamos ir juntas. Não
gosto de ir naquele lugar sozinha e não vou chamar a mamãe porque não é justo
com ela passar horas no salão.
- Horas? Mas você não vai somente cortar o
cabelo, Gigi? – Rada perguntou.
- Mãe, no salão é assim: nós vamos cortar o
cabelo, fazer hidratação, escova, manicure... nunca é só uma coisa. Leva a
tarde e entra pela noite dependendo do movimento no local. Acredite em mim, é
muito cansativo.
- Não sei como vocês aguentam. Eu faço tudo em
casa. Podia fazer para vocês – a cara de Gigi respondeu por ela – eu sei, você
quer os produtos, a técnica. Pelo menos é um bom dia. Sua irmã deve estar de
folga e eu estarei com minha neta. Marko me ligou hoje para ficar o fim de
semana com eles. Só estou preocupada quando irei ao set. Você já verificou a
data, Stana?
- Vou fazer isso hoje. E Gigi, vai ser bom ir
ao salão com você no sábado. Preciso mesmo de um tratamento VIP.
- E eu, sis. Você não imagina quanto – claro
que as duas não estavam se referindo a hidratação capilar. Estavam contando os
dias, na verdade - Ainda bem que amanhã é sexta.
Na sexta-feira, Stana acabara de gravar uma
cena com Nathan e estranhou o fato de que ele saiu rapidamente do set. Normalmente
perambulava por lá conversando com os rapazes da técnica ou com ela. Será que
estava com algum problema? Resolveu ir atrás dele, ainda não contara a boa notícia
sobre sábado. Encontrou-o tomando café. Estava sério. Ela não resistiu e tocou
o seu ombro, fazendo-o virar para fita-la.
- Hey... está tudo bem? – ela tombou a cabeça
de lado para admira-lo, um pequeno sorriso nos lábios.
- Por que não estaria? Normal – ela ergueu a
sobrancelha. A resposta fora seca – se você acha natural o fato da minha esposa
conversar mais com um amigo pelo twitter do que comigo, está tudo ótimo.
- Nathan...
- O que? Já não basta eu estar longe de você
ainda tenho que ver isso? – ela estava rindo – não é engraçado. Não estou
aguentando essa situação. Pare de rir, Stana.
- Desculpe. É que não posso evitar. Se mamãe o
visse falando assim com ciúmes de Kris, ia me azucrinar o resto da vida. Ela
continua perguntando sobre o possível namorado. Quer uma notícia boa? Sábado.
Vou fazer uma visita a Studio City... – a expressão do rosto mudou
completamente – ah... meu Nate estava aí em algum lugar. Finalmente! Para sua
informação, eu gostei da cara marrenta de ciúmes.
- Acho que vou ter que agradecer a Marko. Eu
disse que posso sentir ciúmes, mas não gosto.
- Não precisa, quanto a Marko talvez só
precisemos fazer algo pela pequena. Ela já comentou sobre seu aniversário.
- Não vou esquecer. A que horas posso espera-la
amanhã? Cedo?
- É o que espero. E não se preocupe, Gigi já
deve ter dado a boa notícia a Jeff também. Não quero ninguém para nos
atrapalhar em casa.
- Seu desejo é uma ordem. Deus! Queria tanto
poder beija-la agora...quem diria a nossa vida realmente imita a nossa arte. Estamos
aqui, loucos por um beijo igual Castle e Beckett – ele fez o sinal do nariz,
ela sorriu.
- Eu também – respondeu, olhando para os lados
certificando-se de que não tinha ninguém por perto, ela beliscou o traseiro
dele antes de deixar a sala. Nathan suspirou. Algumas horas mais. Continuaram
as filmagens até umas seis e meia naquela sexta. Ele sabia que Stana filmara
sua última cena com Seamus há uns cinco minutos. O estúdio já estava quase
vazio. Sinal de sexta. Ele dirigiu-se para o seu trailer quando um impulso o
fez mudar de ideia.
Caminhando na direção oposta, encontrou
Lisbeth.
- Hey, Lisa... pronta para curtir o fim de
semana?
- E como! Pensei que eu e Stana éramos as
últimas aqui.
- Stana ainda está aqui? Ótimo! Tenho um recado
para ela, no trailer?
- Sim, estava se arrumando para sair. Aproveite
seu final de semana, Nathan.
- Oh, eu irei! – ele seguiu andando em direção
ao trailer dela. Não podia resistir a isso, era mais forte que ele. Tentou
abrir a porta sem bater. Sucesso. Ao entrar, ouviu um barulho no fundo. Ela
estava agachada pegando algo no chão. Quando se ergueu, levou um susto ao ver a
imagem dele refletida no espelho.
- Nathan... o que faz aqui?
- Não aguento mais. Preciso de um beijo – ele a
puxou pela cintura contra seu corpo sorvendo-lhe os lábios com urgência. Ela
agarrou-se nos ombros dele retribuindo o gesto. Como sentira falta daqueles
lábios. Ele a empurrava contra a pequena bancada de maquiagem. Ao ergue-la para
coloca-la sentada ali, derrubou um vidro de base que se partiu sujando o chão.
Não se importou. O beijo continuou dando espaço para toques e carícias. As mãos
começaram a abrir a camisa dele, queria mais. Stana já estava com metade dos
botões da camisa de Nathan desfeitos, deslizou as mãos para tocar a pele,
quebrou o beijo para beijar-lhe o peito. Ele sorria. Ela mordeu o mamilo dele
fazendo-o gemer. Nathan ergueu seu rosto para que o fitasse.
Desejo era tudo o que ela conseguia ver.
Não queria parar, contudo sabia que era
arriscado. Eles não tinham controle depois de um certo momento.
- Nate... sei o quanto queremos isso... mas
precisamos parar. Aqui não.
- Por que? – ele mordiscava o lóbulo da orelha
dela, roçava os dentes no pescoço.
- Porque... estúdio... pare...não, por favor...
- Quer que eu pare? – ele sussurrava no ouvido
dela – ou quer sentir minha mão em sua blusa? – ele apertou um dos seios, Stana
gemeu. Era mais forte que ela, ainda assim, estava dividida. Ele não tornava a
escolha fácil. O celular de Stana começou a tocar. Uma, duas, três vezes, ela
fez menção de pegar – não atenda... – ela olhou o visor. Gigi – não... – ela
atendeu.
- Espero que esteja... me ligando por um bom
motivo – ao perceber a voz ofegante da irmã, ela juntou dois mais dois.
- Sua traidora! Cadê você? Mamãe está te
esperando para jantar. E você aí...comendo... – Nathan se afastou rindo para
dar espaço a esposa, mas falou.
- Minha culpa, Gigi. Eu invadi o trailer dela. E
não estamos comendo...
- Quer fazer o favor de vir para casa? E você
pare com isso! Sei que vocês dois são impossíveis.
- Já estou indo, sis. Quarenta minutos.
- Sei que leva vinte daí para cá. Não me
enrole. Estou contado – desligou. Ambos caíram na gargalhada. Nathan ajeitava a
camisa semi-aberta. Stana arrumava os cabelos, limpava o batom borrado. Pegou o
vidro de base quebrado jogando-o no lixo. Juntou o excesso do chão jogando no
lixo. Com a bolsa no ombro, ela estava pronta para sair.
- Ela vai falar um monte por causa disso.
- Logo esquece – ele se aproximou dela
ajeitando uma mecha de cabelo para trás da orelha. Acariciando a bochecha dela,
beijou-a outra vez – te vejo amanhã.
- Mal posso esperar... – ela o viu deixar seu
trailer. Esperou uns cinco minutos e saiu também.
Ao chegar em casa, Gigi estava de cara
amarrada. Stana sorrindo.
- O que temos para jantar? Estou faminta.
- Hum... chegou de bom humor. Ainda bem, sua
irmã estava ótima, foi falar ao telefone, fechou a cara. Estava com o seu
amigo?
- Que amigo, mãe? – antes que dona Rada pudesse
responder o que Stana já imaginava ser sobre Kris, Gigi atrapalhou.
- Não, mãe.
Ela estava trabalhando... – o tom irônico na voz de Gigi fez a irmã sorri, foi
ao seu encontro, abraçou e beijou-a sussurrando “I love you” no ouvido dela.
Gigi queria empurra-la, mas Stana começou a fazer cocegas nela e a risada
apareceu.
- Pronto, mãe. Ela está de volta – Rada
observava as duas. Ficava feliz de ver como as irmãs se davam bem. Para ela, um
orgulho de sua criação – e não estava com o meu “amigo” que a senhora insiste
em dizer que ele é meu namorado. Kris é casado, então pare de imaginar coisas.
- Casado? Poxa... está vendo, Stana? Todos os
bons já foram pegos. Logo, logo seu costar também vai, isso se já não
aconteceu. Descobrirei em breve – Stana apenas revirou os olhos. Não tinha o
que discutir.
Sábado
O dia em Los Angeles estava lindo. O sol
brilhava e o céu azul estavam convidativos para uma corrida na praia, um
passeio de bicicleta, um banho de mar ou mesmo saborear uma ótima taça de
sorvete curtindo a atmosfera.
Eram pequenas coisas que Stana Katic curtia
fazer naquela cidade. Não hoje.
Hoje Stana queria quatro paredes. Apenas ela e
o homem que amava. Era tudo o que importava.
Ela entrou na casa em Studio City na ponta dos
pés. Torcia para que ele ainda estivesse dormindo. Subiu as escadas segurando
dois cafés quentes que comprara na Starbucks mais próxima. A porta do quarto
estava escancarada. Nathan dormia de bruços somente de boxer. O traseiro
empinado era um show à parte. Era difícil não esquecer tudo e apenas morder
aquele pedaço de mal caminho bem a sua frente. Sorriu.
Stana reparou que ele segurava algo nas mãos,
olhando mais de perto, percebeu que era uma camisa sua, estava bem perto do
nariz. Deixou os cafés sobre a cabeceira do seu lado da cama. Tirou a calça,
ficando somente de camiseta. Deitou-se ao lado dele com cuidado.
Não resistindo a mão deslizou até o bumbum.
Deixou-a ali. Ficou admirando-o por um tempo, com pena de acorda-lo. Era mais
forte que ela. Aproximou-se dele cheirando o pescoço. Nathan abriu os olhos.
- Bom dia...
- Eu sabia que era você... vanilla... – disse
sem abrir os olhos, sentiu o beliscão no bumbum, ela se afastou um pouco já ia
se levantar quando ele a impediu segurando o braço – não vá, fique deitada
comigo.
- Eu só vou pegar o café que trouxe. Não
podemos deixar esfriar... – ela sentou-se na cama, pegou os copos e entregou um
ao marido – estava dormindo com minha blusa? – ele tomou um gole da bebida. Não
respondeu. Ela se concentrou em tomar o café enquanto olhava para o homem a sua
frente. Com o copo pela metade, deixou-o sobre a cabeceira novamente. Fez o mesmo
com o dele. De joelhos na cama, ajeitou os cabelos emaranhados com a mão. Ela
segurou o rosto dele com as duas mãos beijando-o apaixonadamente. Sentiu as
mãos dele em sua cintura.
Nathan a puxou para si, sentindo o calor do
corpo. Queria mais. Quebrou o beijo sorrindo.
- Bom dia, Staninha. Acho que foi um ótimo início
de manhã. Mas, pode ser melhorado. Eu preciso de um incentivo. O que você acha?
– ela tirou a blusa que usava ficando apenas de calcinha e sutiã.
- Não é o que estou vendo – ela olhava para o
membro despontando contra o tecido fino do boxer – o que posso dizer? É
engraçado como homens podem acordar mais rápido com a cabeça de baixo...
- Hum...é algo instintivo e natural – ele abriu
o sutiã jogando-o longe - acho que já é bom o suficiente, Staninha – Nathan
colocou-a deitada na cama. Com o peso do seu corpo, ele acariciava o rosto dela
– é bom tê-la de volta nessa cama, amor – bastou um beijo para acender a chama
da paixão que ansiava por uma dose de prazer.
Eles se entregaram e como Stana mesmo previra,
não houve necessidade de sair do quarto por umas boas horas. Se amaram,
dormiram. Quem se importava com o sol lá fora quando se pode dormir nos braços
de quem se ama?
Abrindo os olhos devagar, tentava se ambientar.
Perdera noção do tempo que dirá de quantas vezes fizeram amor. Estava deitada
sobre o peito dele, uma das coisas que mais sentira falta naqueles dias.
Pequenas coisas. Pequenos gestos. Cheiros e sentidos. Tudo isso. E amor. O que
mais podia querer? Hum... talvez uma coisinha.
Ela beijou o peito dele apoiando a cabeça para
fita-lo.
- Nate... está dormindo?
- Hum... o que foi?
- Preciso de um banho.
- Esqueceu o caminho do banheiro? – ele olhou
em sua direção. Stana abre o sorriso – oh, você precisa de um banho... entendi.
Por que você não levanta e esquenta a agua, vou me encontrar com você em um
minuto – Stana levantou-se não sem apalpar o membro dele antes. Abriu a
torneira, Nathan devia estar pensando que ela queria um banho de banheira. Não,
a ação seria no chuveiro. A agua em temperatura morna, nada de escaldante.
- Nate... vem!
Quando ele chegou no banheiro, encontrou-a nua
debaixo do chuveiro.
- Eu pensei...
- Eu sei o que pensou... vem cá – ele nem bem
entrou debaixo d´água já foi atacado pela ávida esposa, mas não por muito
tempo. Ele rapidamente se recuperou. As costas de Stana contra a parede de
azulejos molhada. A boca deslizava pela pele, sugava-lhe os seios, sentia as
mãos dela em seus cabelos guiando para onde queria ser tocada. Afastou as
pernas dela, tomando-lhe com a língua e os lábios arrancando um grito de
prazer. Ele a provou e degustou apreciando o momento até vê-la fechar os olhos
e receber o orgasmo. Ele ergueu-se fitando-a. A reação de puro prazer presente
naqueles olhos amendoados era suficiente para leva-lo a loucura.
- Olhe para mim, Stana... – ela abriu os olhos
devagar. A agua do chuveiro escorregando pelo peito dele já a deixava quase sem
respirar, a imagem era de tirar o folego, aqueles olhos azuis comendo-a de cima
a baixo, então ela sentiu. Ele a penetrava devagar, achando o caminho,
trazendo-a para junto do corpo. Ela sentiu a pele dele gelada. Nathan havia
mexido na temperatura. Não importava, ela estava queimando. Ele começou a se
movimentar dentro dela, Stana agarrou-se em suas costas cravando as unhas em
busca de apoio. Ele erguera apenas uma perna enroscando-a em sua cintura.
Estocava. Os lábios quentes devoravam-lhe o pescoço, sugando, as vezes
mordendo, tudo dependia da excitação e do ritmo impresso durante o ato de
prazer.
Segurava-lhe os dois pulsos contra a parede,
usava-os de apoio para afundar-se dentro dela, mais e mais, os sons que
escapavam dos lábios dela, misturavam-se aos seus próprios gemidos enquanto
imprimia a tensão e força sobre ela. Era uma viagem sem volta, ela percebeu.
Estava entregue, vítima dele.
Perder-se era fácil. E foi o que fez, perdeu-se
com ele, unicamente.
Essencialmente, por amor e prazer.
Continua...
9 comentários:
aiiiiiii queria tanto que não demorasse o próximo capítulo, fico aguada pelo próximo :( Ahh queria saber se a Stana ainda está tomando as injeções de hormônio ou se já acabaram? essa era minha pergunta pq não foi mais mencionado! Agora sobre o achomêtro do dia kkkkk acho que Dona Rada vai pegar no flagra e vai descobrir tuudo hehehe das duas filhas
EXCELENTE!! De tirar o fôlego de qualquer um. Abraços.
OOOOOW QUE ISSO MINHA GENTE???!!!!
Fácil demais... muito fácil,dona Rada tá preparando a munição eu sinto isso,meu estômago tbm e ele nunca se engana.
Gigi sou eu na vida,pressão e mais pressão. Coitada,não é fácil:Ficar sem o namorado e ser alvo de perguntas não só sobre a própria vida como da irmã. Miga sua loka,não deixe a peteca cair.
A coisa tá tão tensa que pediram até reforço da Little Annie,como sempre ajudando a tia. Tem como não amar esse ser? O que dizer do mini ataque de ciúmes do Nate?! Isso senhor,mostre que aqui não é bagunça não!
Quero logo a continuação desse tiro!
Deixa uma marquinha nela, vai Nathan. Somente, para D. Rada implicar com ela.
Ai meu coração!!!!
Dona Rada não perde tempo em saber da situação amorosa da filha!!!
Anne me abraça!!!!Quem têm uma Anne tá preparado pra guerra,Kkkkkk!
Nate com ciúmes(q lindo,mostrando quem manda na casa)!!!Se têm um coisa que q esse povo têm bastante,essa coisa é ciúmes(AMO).Não esquecendo do Fogo!
E minhas meninas precisando de um tratamento Vip,o que falar disso?Meninos mostrem o porque de sua vinda ao mundo!
Que visitinha mara sr.Fillion...!Querendo se pegarem daquele jeito que nois sabe e ama,mas não foi permitido,pq vocês 2 não conseguem se comportar,sabe como é,quando o fogo começa não têm bombeiros no MUNDO q apague.
Staninha querendo!
Karen cê ama mermo acabar com meu psicológico??Têm nada não eu espero!
Próximo tiro não demore muito!
Karen depois de todo o acontecimento vc não vai abandonar a fic né?
Espero de coração que vc continue a escrever nos trazendo alegrias, mesmo que Casckett esteja prestes a acabar tudo o que mais queria e que vc desse continuidade nesse trabalho tão lindo escrevendo o que nós fãs sempre sonhamos em ver e infelizmente agora não vai acontecer...
Mas como a fic é sua e tenho certeza que vc sonha com momentos maravilhosos vc irá saber expressar e imaginar novas aventuras...contamos com a sua disposição para continuar nesse show de fantasia tão maravilhoso. Bj
Karen depois de todo o acontecimento vc não vai abandonar a fic né?
Espero de coração que vc continue a escrever nos trazendo alegrias, mesmo que Casckett esteja prestes a acabar tudo o que mais queria e que vc desse continuidade nesse trabalho tão lindo escrevendo o que nós fãs sempre sonhamos em ver e infelizmente agora não vai acontecer...
Mas como a fic é sua e tenho certeza que vc sonha com momentos maravilhosos vc irá saber expressar e imaginar novas aventuras...contamos com a sua disposição para continuar nesse show de fantasia tão maravilhoso. Bj
Karen você não vai abandonar a fic certo?Por favor não faz isso!
Eu sei que a realidade não está das mais favoráveis,mas é através da sua fic que nós(fãs) nos desligamos do mundo "real"!
Por favor pensa e com carinho sobre isso!Não importa qual édecisão vc vai tomar eu vou acatar,até porque a fic é sua!!E caso você não continue mais(o que vai cortar meu coração),eu te agradeço por todos os capítulos,sorrisos arrancados,cenas picantes,ciúmes bobos,demonstrações de afeto e amor,alegria só por saber que um tinha o outro e por nos fazer mega feliz com essa fic foda!
Beijos!
E muito obrigada(Espero que não seja um adeus!)
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